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Governo do Estado lança Plano Aeroviário de Santa Catarina, na sede da FACISC

O Plano Aeroviário de Santa Catarina (PAESC) foi entregue oficialmente pela Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) ao governador Jorginho Mello, nesta segunda-feira (4/11), na sede da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC).

O documento define metas de desenvolvimento e planejamento da Rede Estadual de Aeroportos para curto, médio e longo prazos (até o ano de 2044). Neste período a estimativa é de que o Governo de Santa Catarina tenha que investir mais de R$ 254 milhões para realizar obras e serviços recomendados para os aeroportos da rede estadual.

“Santa Catarina vai voar ainda mais alto com um planejamento pros próximos 20 anos. Vamos reforçar nossa aviação comercial, nosso turismo, os voos regionais e fortalecer ainda mais a nossa economia, que já é uma das mais sólidas e competitivas do País”, projeta o governador Jorginho Mello.

“O Paesc é um documento fundamental que indica metas de desenvolvimento e orientará os investimentos a serem feitos nos aeroportos. É um planejamento de 20 anos que demonstra que o governador Jorginho Mello trata o assunto como um tema de política de estado e não apenas como um projeto de governo”, comenta o senador e ex-secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Beto Martins.

“Além desse planejamento, precisamos lembrar também que este estudo deverá ser revisado a cada cinco anos, trazendo atualizações e garantindo que o Estado fique alinhado com as necessidades e mudanças do mercado aeroviário”, afirma o atual secretário da SPAF, Ivan Amaral.

O presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Elson Otto, explica que a entidade mobilizou as lideranças da federação para participarem deste processo, já que a infraestrutura aeroviária é uma demanda recorrente em várias regiões do estado. “Este é um diagnóstico que mapeia e nos ajuda a entender, também, qual é a distância entre o que os empresários almejam e o que é possível de ser realizado”, destacou. O presidente também elogiou o trabalho realizado pelo governo, em parceria com a universidade. “A SPAF ouviu os players do mercado, assim como, todas as lideranças do estado para poder validar o Paesc. Foi um trabalho importante de mobilização, o que resultou em um estudo que reúne estrutura e potencialidades regionais para a viabilização de rotas aéreas domésticas e de carga no estado”, explicou.

O último Plano aeroviário de Santa Catarina foi desenvolvido no ano de 1989 com definição de horizontes para 20 (vinte) anos, ou seja, até o ano de 2009. O novo PAESC (versão 2024) reavaliou a estrutura e a classificação das unidades que compõem o sistema de aeródromos do Estado, observando-se as legislações aeroportuária e ambiental aplicáveis e em vigor. O trabalho foi realizado pelo LabTrans, da UFSC, mesmo órgão que desenvolveu o Plano Aeroviário Nacional.

Considerando as características das aeronaves previstas para operação nos aeródromos da rede estadual, o PAESC objetiva a orientação e a definição do seu desenvolvimento, apresentando propostas de adequação, de ampliação ou de implementação de infraestrutura conforme a demanda de tráfego prevista para a aviação comercial, regular, não regular e geral. Com estes indicadores, o governo do estado poderá planejar os investimentos necessários para os aeroportos, conforme as informações apresentadas no Paesc.

Critérios – Fazem parte do Paesc, 19 aeroportos públicos, que foram classificados como Regional, Regional (pequeno porte), Metropolitano auxiliar, Turístico, Local e Complementar. As análises levaram em conta informações sobre as possibilidades de expansão de infraestrutura, análise socioeconômica e o potencial de geração de viagens dos municípios, as áreas de influência, análise do transporte aéreo, com histórico de movimentação e previsões de demandas de passageiros, de cargas, de aeronaves de aviação geral e comercial e de ligações aéreas potenciais.

Os Aeroportos de Caçador e Correia Pinto foram classificados como Regionais. Os aeroportos de Joaçaba e São Miguel do Oeste receberam a classificação de Regionais de pequeno porte. O Aeroporto de Dionísio Cerqueira foi classificado como Complementar e o de São Joaquim como Turístico. Foram classificados como Locais os aeroportos de Blumenau, Concórdia, Curitibanos, Forquilhinha, Itapiranga, Lages, Lontras/Rio do Sul, Pinhalzinho, São Francisco do Sul, Rio Negrinho, Três Barras, Videira e Xanxerê.

O Aeroporto de Jaguaruna, que está em processo de privatização, e os aeroportos de Chapecó, Florianópolis, Joinville e Navegantes não fazem parte do Paesc porque já foram concedidos à iniciativa privada e tem seus respectivos planos de investimento e expansão.

Para a elaboração do Paesc, o governo de Santa Catarina investiu, por meio da SPAF, R$ 1,6 milhões.

FONTE: FACISC
Governo do Estado lança Plano Aeroviário de Santa Catarina, na sede da FACISC – FACISC – Federação das associações empresariais de SC

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Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Notícias

QUEM GANHA A ELEIÇÃO NOS EUA ESTA SEMANA? KAMALA OU TRUMP? UMA COISA É CERTA…

A onda protecionista nos EUA continuará forte. E o Brasil está nesta lista com vários produtos, independente de quem ganhar a eleição.

Os EUA abriram seis investigações contra três produtos brasileiros recentemente, numa sinalização de que o apetite para frear importações e proteger a indústria americana tende a continuar forte em Washington.

Os EUA já aplicam atualmente contra o Brasil 13 medidas antidumping ou antisubsídio, ou seja, taxação adicional, focando vários produtos siderúrgicos, papel não revestido, mel natural e suco de limão.

Os EUA registram com o Brasil um dos poucos superavits em sua balança comercial. Havia expectativa do lado brasileiro de enfim alcançar superavit neste ano, mas entre janeiro e setembro amargou mais uma vez deficit, agora menor, de US$ 1,2 bilhão.tas.

As investigações mostram que o Brasil segue na mira do governo dos EUA, que busca estratégias para frear a competição internacional, de acordo com O Valor Econômico.

FONTE: Valor Econômico
EUA abrem mais investigações para sobretaxar produtos brasileiros | Assis Moreira | Valor Econômico

 

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Navegação, Notícias

Barragem na China altera a rotação da Terra?

A Barragem das Três Gargantas, localizada na província de Hubei, China, tem gerado um debate curioso na comunidade científica devido à sua potencial influência na rotação da Terra.

Projetada para controlar enchentes, facilitar o transporte fluvial e gerar energia, essa estrutura impressionante se estende por mais de dois quilômetros e atinge 180 metros de altura.

Inaugurada em 2014, a barragem é reconhecida como a maior do mundo, tanto em tamanho quanto em capacidade de contenção. O enorme volume de água retido nesta megaobra levou pesquisadores a investigar seus efeitos na distribuição da massa terrestre, uma mudança que pode impactar, ainda que de forma sutil, o movimento rotacional do planeta.

Um relatório da IFLScience destaca que o deslocamento de um volume tão significativo de água altera o momento de inércia da Terra, o que, por sua vez, influencia sua rotação.

De acordo com o Huffington Post, “o deslocamento alterou a distribuição da massa da Terra, impactando seu momento de inércia e, consequentemente, sua rotação”. Essas preocupações começaram com um estudo da Nasa, realizado em 2005, que analisou os efeitos do terremoto e tsunami do Oceano Índico de 2004 na rotação da Terra.

Nesse contexto, o movimento das placas tectônicas reconfigurou a massa do planeta, resultando em uma redução na duração de um dia em 2,68 microssegundos. Isso sugere que eventos que provocam deslocamentos massivos de água ou terra podem ter um efeito sutil na rotação da Terra.
O geofísico da Nasa Benjamin Fong Chao já havia indicado em 2005 que a Barragem das Três Gargantas, capaz de reter 40 km³ de água, poderia aumentar a duração de um dia em aproximadamente 0,06 microssegundos. Além disso, ele sugeriu que a construção da barragem poderia deslocar a posição do polo terrestre em cerca de 2 centímetros. Embora essas variações sejam imperceptíveis no cotidiano, elas são significativas do ponto de vista geofísico, pois refletem alterações causadas por uma estrutura criada pelo homem.
A atividade humana, como as mudanças climáticas, também tem gerado alterações no planeta que impactam sua rotação. Esse fenômeno muda a distribuição da massa terrestre e, por isso, alguns cientistas consideram que, se esses impactos persistirem, ajustes nos sistemas de medição de tempo de alta precisão, como os relógios atômicos, poderão ser necessários no futuro para acomodar o que é conhecido como “segundo bissexto negativo”.

FONTE: diario do brasil noticias

Barragem na China altera a rotação da Terra?

 

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ANVISA, Comércio Exterior, Exportação, Informação, Logística, Tributação

Webinar orienta importadores sobre pagamento integrado da taxa da Anvisa ao Siscomex

Encontro será no dia 4 de novembro, às 10h. Participe!

 

A Anvisa irá realizar um webinar para orientar os importadores a integração do pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária (TFVS) e o protocolo de processos de importação (LI/LPCO) ao módulo Pagamento Centralizado de Comércio Exterior (PCCE) do Portal Único de Comércio Exterior (Siscomex).

O encontro será na próxima segunda-feira (4/11), às 10h. Para participar, basta clicar no link abaixo, no dia e horário agendados. Não é preciso fazer cadastro prévio.

Dia 4/11, às 10h – Webinar – Integração LPCO e Taxa Anvisa – Novos modelos de LPCO

Webinar

É um seminário virtual que tem como objetivo fortalecer as iniciativas de transparência da Anvisa, levando conteúdo e conhecimento atualizado ao público. A transmissão é via web e a interação com os usuários é feita em tempo real, por um chat realizado durante o evento.

FONTE: Govbr Anvisa

Webinar orienta importadores sobre pagamento integrado da taxa da Anvisa ao Siscomex — Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa

 

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Exportação, Informação, Notícias, Portos, Tecnologia

Novo recorde: exportações de produtos de defesa atingem R$ 9,53 bilhões em outubro

O setor de defesa alcançou um novo recorde nas autorizações de exportações de produtos e serviços. No mês de outubro, o Brasil atingiu a marca de R$ 9,53 bilhões (US$1,65 bilhão), o que representa o melhor índice nos últimos 11 anos, ultrapassando a marca anterior de US$1.62 bilhão em comercializações para o exterior registrada em 2021.

Atualmente, a indústria de defesa nacional comercializa para cerca de 100 países, sendo que 40% das exportações são de aeronaves. Entre os itens mais exportados estão aeronaves de asa fixa e rotativa, armamentos leves, munições, armamentos não letais e serviços de engenharia em produtos de Defesa.

A evolução no índice deve-se a fatores como a busca crescente de novas oportunidades comerciais, o potencial competitivo e a capilaridade da Base Industrial de Defesa (BID), que representa 3,58% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos no país. Um levantamento do Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que para cada emprego aberto no setor de defesa, outros três são abertos em outros setores.

O Secretário de Produtos de Defesa, Heraldo Luiz Rodrigues, ressalta que o resultado é fruto de um trabalho constante que vem sendo realizado pelo Ministério da Defesa há muito tempo. “Buscamos facilitar, junto às empresas, a produção e a exportação. Enfim, oferecemos as condições necessárias para que as empresas possam, efetivamente, vender um produto, produzi-lo com segurança no país e transportá-lo até o seu destino final com toda a garantia envolvida nesse processo”, disse.

O Ministério da Defesa, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), também participa de eventos, feiras, visitas e encontros empresariais, realizando a promoção comercial dos produtos e serviços de defesa nacionais. Outro trabalho desempenhado é o acompanhamento a nível mundial dos nichos e dos países potenciais compradores.

Soberania e desenvolvimento nacional – A BID é composta por empresas estatais ou privadas que participam de etapas de pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de produtos estratégicos de defesa (bens e serviços) que contribuam para os objetivos relacionados à segurança ou à defesa do país.

A BID possui 252 empresas cadastradas no MD. O portfólio brasileiro é composto por cerca de 1.700 produtos, como aeronaves, embarcações, soluções cibernéticas para proteção de dados, radares, sistemas seguros de comunicação e armamentos, entre outros itens de alta tecnologia.

DIVULGAÇÃO: Ministério da Defesa

Fonte: Poder Aereo

Novo recorde: exportações de produtos de defesa atingem R$ 9,53 bilhões em outubro – Poder Aéreo – Aviação, Forças Aéreas, Indústria Aeroespacial e de Defesa

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Portos brasileiros não suportam metade da capacidade de novos porta-contêineres

Representantes do setor apontam que o calado ideal para que portos recebam novos navios deveria ser de pelo menos 16 metros com a maré baixa.

Quase metade da capacidade dos grandes navios porta-contêineres que chegam ao mercado até 2026 não pode ser aproveitada no Brasil devido à defasagem dos calados (profundidade) e berços (área de atracação) dos terminais brasileiros. É o que aponta um estudo feito pelo Centronave (Centro de Navegação Transatlântico).

A entidade, que tem empresas como MSC e Maersk entre suas associadas, analisou números da plataforma Alphaliner, que reúne dados sobre o setor.

Segundo o levantamento, o mercado vai receber até 2026 aproximadamente 4,5 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) em nova capacidade relacionada a navios que carregam mais de 10 mil TEUs -os maiores e mais novos do setor. No entanto, somente 47% desse montante é suportado nos terminais brasileiros, de acordo com o Centronave.

Representantes do setor apontam que o calado ideal para que portos recebam novos navios deveria ser de pelo menos 16 metros com a maré baixa, número acima do que é registrado nos terminais brasileiros.
Para driblar o entrave, as empresas vem diminuindo a capacidade dos navios -ou seja, a operação não é feita em capacidade plena. Se as companhias transportassem mais contêineres, o peso do navio inviabilizaria a saída.

Como solução ao problema, o setor cobra o governo para que sejam realizadas mais obras de dragagens nos terminais. No porto de São Francisco do Sul (SC), por exemplo, a autoridade portuária pretende publicar ainda neste ano o edital para contratar a empresa que fará o alargamento e o aprofundamento do acesso à Baía de Babitonga, onde estão localizados o terminal e o porto de Itapoá.

Com a dragagem, a profundidade do canal por onde os navios trafegam para chegar aos dois portos chegará a 16 metros, segundo a autoridade portuária do terminal.

De acordo com o Centronave, o maior porta-contêiner operado no Brasil hoje é o 366M, utilizado pela MSC, com capacidade para 15 mil TEUs. A entidade afirma que, dos 17 portos com operação de contêiner no país, apenas seis estão homologados para receber o navio, entre eles Santos, Paranaguá e Sepetiba (Itajaí, no Rio). Ainda assim, as restrições de infraestrutura atrapalham a operação em plena capacidade nesses terminais, diz a associação.

O Centronave estima uma perda de receita anual para o país de US$ 20,6 bilhões (mais de R$ 116,5 bilhões) em importações e exportações devido às restrições. O número leva em consideração rotas que partem de Santos para Europa, Ásia e Mediterrâneo.

Outro entrave na operação é a elevada ocupação dos berços, área do porto onde os navios atracam, abastecem e carregam ou descarregam as cargas. De acordo com o Centronave, nos três terminais de contêineres em Santos (BTP, DPW e Santos Brasil), o patamar observado durante o primeiro trimestre de 2024 está acima dos 65% recomendados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Nesta semana, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que pretende enviar em novembro para análise do TCU (Tribunal de Contas da União) o projeto para o leilão do terminal STS10, que promete desafogar a falta de espaço para contêineres no porto de Santos. O certame está previsto pelo governo para 2025.

Segundo Claudio Loureiro, diretor executivo do Centronave, há uma demanda de alguns segmentos que exige elevação na quantidade de carga transportada pelos porta-contêineres ou aumento na frequência de navios. Por causa das restrições de calado e do gargalo nos berços, nenhuma das duas medidas pode ser implementada pelos armadores (transportadoras).

“É dramático. Eu tenho navio grande que não posso usar na sua plenitude. E os terminais que poderiam operar a plenitude não operam porque o navio não chega. Precisaria de dragagem de aprofundamento, dragagem de manutenção e mais área”, afirma Loureiro.

Leandro Carelli Barreto, sócio da Solve Shipping, afirma que as obras para aprofundamento dos canais de acesso aos portos precisam contemplar, sobretudo, os maiores terminais. Segundo ele, os portos operam no limite, o que pode gerar um efeito dominó.

“Os navios podem começar a atrasar porque o terminal de Singapura está colapsado, por exemplo. E, se o porto está operando acima do limite, não tem margem para receber um navio atrasado. Começa a gerar uma bola de neve”, diz.

FONTE: Jornal de Brasilia

Portos brasileiros não suportam metade da capacidade de novos porta-contêineres | Jornal de Brasília

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Receita Federal realizará o seu “II Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro”

Evento ocorrerá nos dias 7 e 8 de novembro, no auditório do Conselho da Justiça Federal em Brasília.

Receita Federal realizará nos próximos dias 7 e 8 de novembro em Brasília o II Congresso de Direito Tributário e Aduaneiro, com o tema “Eficácia, Legitimidade e Inovação na Administração Tributária“.

O evento visa promover o debate teórico do Direito Tributário e Aduaneiro, com a participação de representantes da academia, magistratura, Receita Federal, organizações nacionais, internacionais e, especialmente, na sociedade brasileira.

O Congresso tem como objetivo explorar novas perspectivas e abordagens no campo do direito tributário e aduaneiro, as mudanças legislativas, regulatórias e econômicas recentes; permitir a troca de conhecimento e incentivar a disseminação de boas práticas, experiências e pesquisas relevantes; identificar desafios atuais e emergentes no campo de atuação da Receita Federal do Brasil e buscar soluções inovadoras para enfrentá-los.

Ao promover a colaboração entre setores público e o privado, acadêmico e profissional, com vistas a aprimorar o desenvolvimento contínuo do direito tributário e aduaneiro, e propiciar um ambiente de aprendizado e colaboração, a Receita Federal amplia seus horizontes e protagoniza ações dialógicas relevantes, renovando e modernizando a gestão pública na tributação.

Entre outros temas, serão abordadas no evento questões relacionadas à propriedade industrial; aos novos princípios constitucionais inseridos pela Emenda Constitucional nº 132, de 2023 e suas consequências na administração tributária; prevenção de conflitos; Reforma Tributária; novas tecnologias aplicadas, além das inovações que norteiam as administrações tributárias de forma global.

O Congresso será transmitido pelo Canal da Receita Federal no Youtube, portanto, guardem as datas.

Dia 07/11
Dia 08/11
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Empresas de comércio exterior alertam para situação do Aeroporto de Guarulhos em relação à carga aérea

Em publicações feitas nos últimos dias na rede Linkedin, empresas e profissionais do segmento de comércio exterior e transporte internacional estão fazendo um alerta sobre a situação do transporte aéreo de cargas através do mais movimentado terminal aéreo do país, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP).

De acordo com a empresa Ocean Express, a super lotação do terminal de cargas do aeroporto de Guarulhos se agravou nos últimos dias, gerando uma situação muito crítica para os importadores e exportadores que têm embarques de exportação e importação através desse aeroporto.

“Os prazos para entrega e retirada de cargas estão muito maiores que o normal, dificultando as operações de carga aérea nesse aeroporto. Com a migração de algumas cargas para Campinas (VCP), as operações nesse outro aeroporto também foram afetadas”, afirma a Ocean Express.

Um profissional do segmento de transportes internacionais também deixou seu alerta sobre o que ele denomina como colapso das operações. Ele diz o seguinte:

“GRU colapsou!

O comunicado emitido pela GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo é simplesmente um atestado de incompetência.

Existe uma crise operacional no maior aeroporto do país e precisamos falar disso…

Já faz bastante tempo que o Aeroporto Intl. de Guarulhos, gerido pela GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, tem enfrentado vários problemas operacionais.

A situação agora é de colapso completo, uma desorganização que afeta diretamente a eficiência logística, gera altos custos extras e impacta a economia do país.

No dia a dia dos agentes de cargas, despachantes aduaneiros, importadores e exportadores, os principais problemas tem sido:

-Ausência de atracação das mercadorias causando um acúmulo desordenado.

-Utilização das áreas de conferência para armazenamento irregular de carga, atrasando a conferência física das mercadorias.

-Puxe de carga realizada pelo fiscal mas sem a disponibilização para a conferência física.

-Total falta de comunicação e grande descaso, não há nenhuma resposta aos e-mails enviados para os setores de suporte CCO e CAC e nenhum atendimento telefônico.

-Travamento de janelas do sistema de agendamento das coletas, impossibilitando que as transportadoras coletem e escoam as cargas.

-Indisponibilidades no sistema, sistemas fora do ar e sem previsão de retorno, atrasando os processos.

-Ausência de organização, gerando imensas filas de veículos desordenados aguardando as coletas de cargas e sem previsões.

-Inconsistências sistêmicas gerando atrações incompletas e sem justificativas fundamentadas, ou previsão de solução.

E por aí vai…

Esses problemas estão resultando em enormes atrasos, tanto para as exportações que enfrentam dificuldades de janelas para depositar as cargas, como na importação levando vários dias para se gerar a presença de carga, autorizar uma DTA e até para um simples serviço de reetiquetagem.

Os prejuízos são enormes, a economia brasileira sofre com uma ineficiência logística geral, que impacta diretamente na competitividade das empresas em seus mercados.

Atrasos nos processos resultam em perdas financeiras, contratos rompidos e uma imagem negativa do Brasil como parceiro comercial.

É urgente que a gestão do Aeroporto de Guarulhos (GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo) tome medidas imediatas para restabelecer a eficiência operacional.

Se escorar na desculpa do aumento do volume de cargas, ou de peak season, é inaceitável. Da mesma forma que a culpa pelo blackout que ocorreu em SP recentemente foi culpa das árvores que caíram…

A comunidade de importadores e exportadores brasileiros depende de um sistema logístico minimamente funcional.”

Diante das críticas, o AEROIN entrou em contato com as concessionárias de ambos os aeroportos citados, solicitando mais informações sobre a situação.

A Aeroportos Brasil Viracopos (ABV), administradora do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), informou que suas operações seguem dentro dos padrões:

“A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos identificou crescimento do volume de importações e exportações nos últimos dias pelo Terminal de Carga, mas não pode ainda estabelecer uma conexão desta alta com situações envolvendo outros aeroportos. No entanto, esta alta ocorrida não impactou a operação de cargas em Viracopos, que segue normalmente dentro dos padrões de eficiência, agilidade e segurança, privilegiando a atenção e a dedicação total aos clientes, e com capacidade disponível para absorver mais voos internacionais”, reportou a ABV.

Por sua vez, a GRU Airport, administradora do Aeroporto de Guarulhos, confirmou que está lidando com um volume muito elevado e que busca normalizar a situação:

“O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registra um aumento extraordinário no volume de cargas importadas e exportadas nos últimos meses. A concessionária está trabalhando em conjunto com os clientes para normalizar o fluxo o mais rápido possível.”

FONTE: aeroin.net

Empresas de comércio exterior alertam para situação do Aeroporto de Guarulhos em relação à carga aérea

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Participação do Brics nas exportações brasileiras passa de 8% para 42% em 20 anos

Em 2000, os 19 países que devem fazer parte dos Brics, considerando membros plenos e parceiros, importaram apenas 4 bilhões de dólares do Brasil, o que correspondia a 8% das exportações nacionais.

Em 2024, os mesmos países compraram 144 bilhões de dólares em produtos brasileiros, ou 42% de tudo que exportamos nos 9 primeiros meses do ano. Em 10 anos, as exportações brasileiras para os Brics cresceram 100%, ao passo que as vendas para os não-Brics subiram somente 22%. Quando olharmos para outra divisão geopolítica, separando o mundo entre Sul e Norte Global, a mudança é ainda mais impressionante.

Em 2000, o Sul Global, que também se pode chamar de Maioria Global, porque compreende a maior parte do planeta, era o destino de 49% das exportações brasileiras. O Norte Global, que engloba EUA, Europa, Japão e todos os países chamado “desenvolvidos”, respondia em 2000 por 51% das exportações brasileiras. Hoje isso mudou completamente. O Sul Global hoje é destino de 73% das exportações brasileiras, e o Norte, por somente 27%.

Confira os gráficos.

FONTE: O cafezinho

Exclusivo! Participação do Brics nas exportações brasileiras passa de 8% para 42% em 20 anos – O Cafezinho

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EUA abrem mais investigações para sobretaxar produtos brasileiros

Os Estados Unidos (EUA) abriram seis investigações contra três produtos brasileiros recentemente, numa sinalização de que o apetite para frear importações e proteger a indústria americana tende a continuar forte em Washington, seja quem for o próximo presidente a ocupar a Casa Branca.

Na semana passada, no auge da campanha eleitoral para a presidência, o US International Trade Commision (USITC) deflagrou duas investigações (dumping e subsídio) contra cápsula dura vazia exportada pelo Brasil sob alegação de causar prejuizos a produtores americanos.

No dia 18 deste mês, o órgão votou a favor de continuar duas investigações para sobretaxar produtos de aço resistentes à corroção originários do Brasil, igualmente sob a alegação de que seriam ‘vendidos abaixo do valor de mercado e subsidiados’ pelo governo brasileiro.

No fim de junho, Washington aprovara as investigações (dumping e subsídio) finais para sobretaxar a entrada de ferro silicio do Brasil e alguns outros países.

Essas são as novas investigações, com o potencial de afetar rapidamente as vendas, pelas incertezas que deflagram entre os operadores.

Os EUA já aplicam atualmente contra o Brasil 13 medidas antidumping ou antisubsídio, ou seja, taxação adicional, focando vários produtos siderúrgicos, papel não revestido, mel natural e suco de limão.

Aluisio Campos, professor de comércio na American University, em Washington, vê uma ‘curva ascendente’’ de defesa comercial americana em geral, seja quem for o próximo presidente dos EUA. Para ele, ‘com a situação econômica apertando, as empresas começam a olhar mais de perto os preços do produto estrangeiro que fica muito mais barato, e isso aumenta os casos”.

Os EUA registram com o Brasil um dos poucos superavits em sua balança comercial. Havia expectativa do lado brasileiro de enfim alcançar superavit neste ano, mas entre janeiro e setembro amargou mais uma vez deficit, agora menor, de US$ 1,2 bilhão num volume de comércio (exportações e importações) de US$ 60,1 bilhões no período.

O gráfico abaixo revela os produtos mais exportados em contêineres marítimos do Brasil para os Estados Unidos entre janeiro e agosto de 2024. Os dados, extraídos da plataforma DataLiner da Datamar, compreendem apenas embarques marítimos de longo curso.

Principais exportações em contêineres para os EUA | 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

De maneira geral, as políticas e as ferramentas comerciais estão sendo usadas não apenas para tratar de problemas relacionados ao comércio, mas também para tentar resolver preocupações geopolíticas e de segurança.

Donald Trump não cessa de ameaçar com imposição de tarifas elevadas a todos os países, as mais punitivas reservadas para a China, para aumentar o custo dos produtos estrangeiros e tentar reordenar as cadeias de suprimentos globais.

Segundo o jornal New York Times, as tarifas previstas pela equipe de Trump atingiriam quase todas as importações dos EUA, mais de US$ 3 trilhões em mercadorias.

A onda protecionista está se ampliando perigosamente, conforme dados da Organização Mundial do Comércio (OMC): mais de 130 novas medidas de restrição ao comércio foram registradas pela entidade desde o início deste ano.

Isso representa um aumento de 8% no estoque de mais de 1.600 medidas restritivas introduzidas entre 2009 e 2023, que, no ano passado, já estavam afetando mais de 10% do comércio mundial de mercadorias.

Além disso, os membros da OMC iniciaram 210 investigações de medidas de defesa comercial ou ‘ corretivas comerciais’ no primeiro semestre deste ano – quase o mesmo número de investigações de todo o ano de 2023. Embora nem todas culminem na imposição de tarifas, as investigações têm um efeito inibidor bem documentado sobre o comércio.

Isso tudo é sem falar da onda de subsídios bilionários praticada por vários países, incluindo os EUA e a China, que distorcem as trocas comerciais.

Na medida em que as medidas unilaterais ou suas ameaças se tornam cada vez mais generalizadas, a política comercial fica mais restritiva. Os atritos estão se manifestando como disputas comerciais.

Seis das oito disputas da OMC iniciadas este ano tratam de tecnologias verdes, especialmente veículos elétricos. Nos últimos meses, os EUA, a União Europeia, a Turquia e o Canadá introduziram novas tarifas e direitos compensatórios sobre os veículos elétricos chineses e outros produtos, inclusive o aço. A China contra-atacou com disputas na OMC e medidas contra produtos da UE, como laticínios, carne suína e conhaque.

A diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, constata resignada que ‘estamos vivendo em tempos conturbados’. Na verdade, no que diz respeito ao comércio, ‘os tempos não são apenas conturbados, são tensos’, disse ela recentemente em palestra no FMI, segundo participantes.

Para Ngoki, ‘às vezes, o comércio é responsabilizado e apontado como bode expiatório por resultados ruins que, na verdade, derivam de políticas macroeconômicas, tecnológicas ou sociais pelas quais o comércio não é responsável’.

Ela disse esperar que ‘não estejamos em um caminho que nos leve de volta ao tipo de desordem econômica que existia antes de Bretton Woods, desordem que foi seguida por extremismo político e guerra’.

Lembrou que foi justamente para evitar a repetição dessa situação que as instituições econômicas multilaterais foram criadas. E sua preocupação hoje é que o mundo tenha esquecido essa lição.

‘Abandonar o legado de Bretton Woods, inclusive o sistema de comércio, diminuiria a capacidade do mundo, coletivamente e em nível nacional, de responder aos problemas que afetam a vida e as oportunidades das pessoas’, completou ela, segundo um participante.

EUA abrem mais investigações para sobretaxar produtos brasileiros – DatamarNews
FONTE: https://valor.globo.com/opiniao/assis-moreira/coluna/eua-abre-mais-investigacoes-para-sobretaxar-produtos-brasileiros.ghtml

 

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