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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Finanças, Importação, Informação, Tributação

Ano começa bem para o aço, mas importações e EUA preocupam

O ano de 2025 começou com um cenário mais favorável para a indústria brasileira do aço, beneficiada principalmente pelo aumento do consumo interno, uma tendência recorrente nesse período.

No entanto, há novas incertezas no horizonte: além do avanço das importações, que já representam 25% da demanda nacional de produtos siderúrgicos, a guerra tarifária intensificada pelo governo de Donald Trump compromete as perspectivas de exportação e pode levar a um redirecionamento ainda maior do excedente asiático para o Brasil.

O sistema híbrido de cotas e tarifa implementado em junho pelo governo para conter a “invasão” do aço importado, que chega sobretudo da China, e proteger as siderúrgicas locais não surtiu o efeito esperado. E valerá apenas até maio, o que impõe um clima de cautela e apreensão para o segundo semestre – quando, segundo as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB), deve haver desaceleração da economia doméstica.

Neste momento, a demanda interna mostra reação, puxada pelos setores de construção civil e automotivo, que voltaram a apresentar sinais de retomada após um período de estagnação. Isso pode trazer algum alívio às siderúrgicas, já que o quarto trimestre, sazonalmente mais fraco para as vendas de aço, foi marcado por margens pressionadas, com exceção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Analista do Itaú BBA, Daniel Sasson nota uma dinâmica um pouco melhor para aços planos, já que os produtores foram capazes de implementar aumentos de preço no começo do ano e a renegociação de contratos com o setor automotivo foi concluída com reajustes na casa de 2% a 3%, o que deve trazer melhora de margem no primeiro trimestre e, potencialmente, no segundo trimestre.

“No segundo semestre, vale dizer que o nível de visibilidade está menor, porque há expectativa de PIB mais fraco, com desaceleração econômica, comparado ao começo do ano”, diz. “Cautela é a melhor palavra para pensar em termos de volumes, de possibilidade de aumento de preço (na segunda metade do ano)”.

A decisão dos Estados Unidos de sobretaxar em 25% o aço importado pode levar a uma queda de 11,27% nas exportações brasileiras de metais ferrosos e perda equivalente a US$ 1,5 bilhão em 2025, segundo projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O setor siderúrgico americano, apesar de ser o 4º maior do mundo, é deficitário na oferta de placas às laminadoras independentes. O Instituto Aço Brasil avalia que o desafio do país, agora, é mostrar que o aço brasileiro desempenha um papel complementar na indústria americana, fornecendo as placas que faltam no mercado local.

Com desvalorização de 40,76% acumulada em 2024 na B3, segundo informações do Valor Data, a CSN surpreendeu com um balanço robusto no quarto trimestre, e o mercado reconheceu que os resultados superaram as expectativas devido ao desempenho operacional mais forte em todas as unidades de negócio. Em 2025, até 14 de março, suas ações exibem alta de 10,53%. Por outro lado, a empresa continua pressionada pelo endividamento elevado, com queima de caixa em decorrência de despesas financeiras e desembolsos feitos para diversificar seus negócios.

Os papéis da Gerdau, por sua vez, tiveram recuo de 4,58% em 2024 e seguem em tendência de baixa em 2025. Mas a companhia já observa sinais de melhora em suas operações nos Estados Unidos após o decreto do presidente Donald Trump, impondo tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio importados pelo país. Com 30% de capacidade ociosa nos EUA, a siderúrgica brasileira vê espaço para ampliar a produção sem necessidade de novos investimentos.

Por outro lado, a Gerdau pode ser surpreendida com a taxação do governo Trump aos produtos do Canadá e México, onde tem operações. A analistas e investidores, o diretor-presidente Gustavo Werneck disse que a companhia, que havia iniciado estudos para instalar uma nova fábrica no México, está reavaliando os planos. A decisão final deve ser tomada até julho. Nessa mesma linha, Werneck disse que se o governo brasileiro não implementar novas medidas de proteção, a empresa pode reavaliar futuros investimentos no país.

O impacto do “tarifaço” americano será mais sentido na ArcelorMittal, que produz e exporta placas de aço do Brasil para os EUA. A empresa informou, em comunicado, que considera ser cedo para avaliar os impactos da decisão, já que medida semelhante foi anunciada em 2018 e ajustada para o regime de ‘hard quota’ após negociação com o governo brasileiro.

Na Usiminas, a queda das ações chegou a 50,09% em 2024, principalmente por causa da pressão sobre os preços do aço, avanço das importações e desvalorização do real, que reduziram margens de lucro.

Para analistas ouvidos pelo Valor, a importação de aço chinês assusta mais do que as tarifas americanas. Com a falta de medidas antidumping e o fim do sistema de cotas em maio, o setor teme uma entrada maior do produto asiático. Sem economizar no português, o diretor executivo da CSN, Luis Fernando Martinez, disse que o Brasil funciona como “quintal do mundo” para a siderurgia da China mandar seus produtos, prejudicando a competitividade do setor.

O governo brasileiro reconhece o impacto das importações sobre a indústria nacional, mas ainda não indicou se vai endurecer as regras ou adotar tarifas antidumping, em processos de investigação já solicitados pelas usinas locais. O sócio-diretor da A&M Infra, Filipe Bonaldo, alerta para a urgência de medidas que protejam o setor siderúrgico. Ele se diz preocupado com os próximos dois anos, já que as empresas tendem a reduzir custos e adiar investimentos enquanto avaliamos efeitos das novas barreiras comerciais em formação.

Fonte: Valor Econômico
Ano começa bem para o aço, mas importações e EUA preocupam | Empresas | Valor Econômico

 

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Argélia triplica importação de carne do Brasil

A Argélia já ocupa a quarta posição entre os maiores destinos da carne bovina brasileira exportada, de acordo com dados do primeiro bimestre deste ano divulgados nesta segunda-feira (17) pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) e compilados junto da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), atrelada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O país é o mais bem posicionado entre os árabes como importador do produto no período. Os argelinos compraram 15,9 mil toneladas de carne do Brasil em janeiro e fevereiro, o que significou receita de US$ 85,4 milhões. O aumento sobre iguais meses de 2024 foi de 199% em quantidade e de 254% em valores.

Segundo as estatísticas publicadas no site da Abrafrigo, a Argélia vem ganhando terreno como importadora da carne bovina nacional. No ano passado, o país figurava como 12º destino, já com um crescimento representativo sobre 2023, quando estava em 40º lugar no ranking. Neste ano, em janeiro individualmente os argelinos eram o quarto destino, posição em que se mantêm no bimestre.

Os outros grandes destinos das exportações brasileiras de carne bovina no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano foram a China, a maior compradora com cerca de 40% do total que o Brasil vende no exterior, seguida por Estados Unidos e pelo Chile. A Abrafrigo destaca o crescimento no período das vendas nacionais para outros dois países, a Itália e a Líbia, este último uma nação árabe da África.

Exportação geral
No geral, as exportações de carne bovina do Brasil no primeiro bimestre somaram 456,1 mil toneladas, com queda de 2% no volume sobre iguais meses de 2024, mas aumento de 12% na receita, que foi para US$ 2,066 bilhões. Em fevereiro individualmente, as vendas internacionais do setor, que incluem carnes in natura somadas às carnes processadas e subprodutos, caíram 6% no volume para 217,1 mil toneladas. Já a receita cresceu 12,6% no mês de fevereiro, passando para US$ 1,038 bilhão.

Fonte: ANBA
 Argélia triplica importação de carne do Brasil

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Egito é o maior fornecedor de laranjas para Brasil

O Brasil é conhecido como o maior produtor de laranjas do mundo, e o maior exportador de suco concentrado de laranja, com 75% do mercado mundial.

Para complementar o consumo interno, no entanto, nosso País sempre importou essa fruta, em especial da Espanha, uma especialista em produção de citrus. Nos últimos anos, outro fornecedor vem brigando pela posição de maior vendedor de laranjas para o mercado brasileiro: o Egito. Em 2024, foi o país que mais exportou para o Brasil, com vendas no valor de US$ 16,1 milhão, alta de 113% em relação a 2023

As importações de laranja têm crescido, em especial nos últimos dois anos. Em 2024, praticamente dobraram de tamanho, saindo de 26,9 mil toneladas em 2023 para 51,2 mil toneladas no ano seguinte, um aumento expressivo de 90,3%. A principal razão é a queda na produção nacional, o que faz aumentar a demanda do produto internacionalmente. Para se ter uma ideia, a estimativa da produção da safra 2024/2025 é de 228 milhões de caixas. Na safra anterior, foi 307 milhões de caixas.

A queda na produção, por sua vez, tem duas explicações: o avanço do greening, doença causada por uma bactéria, nas plantações – em especial do estado de São Paulo -, e os fatores climáticos, principalmente o calor extremo.

“Hoje, nosso principal problema é muito mais o calor extremo que o greening”, diz Guilherme Rodriguez, engenheiro-agrônomo e supervisor de Projetos do Fundecitrus, Fundo de Defesa da Citricultura, entidade privada criada em 1977 para promover a produção do parque citrícola do Estado de São Paulo – hoje o chamado “cinturão citrícola” inclui também algumas cidades do sul de Minas Gerais. Guilherme explica: “O greening afeta nossas plantações desde 2004 e causa diversos prejuízos, como a seca de ramos e a queda de frutos. Para combatê-lo, utilizamos diferentes estratégias ao longo dos anos. Já o calor extremo impacta principalmente a fixação dos frutos, reduzindo sua quantidade. Enquanto o greening compromete a saúde da planta, o calor afeta diretamente a produção.”

O próprio Fundecitrus atua há duas décadas no combate ao greening. Também conhecido como huanglongbing e HLB, ele ataca todos os tipos de citros e não há cura para as plantas doentes. Para reforçar o trabalho, em fevereiro o fundo lançou a campanha de conscientização “Para a incidência ser zero, o controle precisa ser dez”, lembrando, entre outras coisas, que a principal arma contra ele é a prevenção, e de forma coletiva. “Hoje, 44% das plantações paulistas têm greening, sendo Limeira a cidade com o maior índice, 78%”, explica Guilherme. “E se um fazendeiro cuida, mas o vizinho não, todos podem ser afetados. O combate só dá certo com o manejo regional”.

Na prática, o que acontece é que as árvores novas afetadas não chegam a produzir e as adultas em produção sofrem uma grande queda prematura de frutos e definham ao longo do tempo. Bactéria originária do Sudoeste Asiático, o greening praticamente dizimou a fruticultura da Flórida, nos Estados Unidos. Mas se a bactéria é um inimigo já conhecido e que vem sendo combatido, o calor extremo é uma novidade dos últimos anos. Uma das estratégias para lidar com ele, no momento, é o aumento da irrigação.

Do outro lado, oportunidade para o importador

Como em toda balança comercial, o que é problema para uns se torna oportunidade para outros. O Brasil importa laranjas do Egito desde 2019, quando foram aprovados os protocolos fitossanitários, mas desde 2017 já existia um acordo de livre comércio do país árabe com o Mercosul, o que elimina um imposto de importação que os países da Europa pagam. Conforme os egípcios foram aprimorando o produto, foram também adentrando no mercado brasileiro, movimento sentido mais nos últimos anos.

A trading 52W, de São Paulo, começou a trazer laranjas egípcias ao Brasil em dezembro de 2024. Fundada há três anos, importando inicialmente maçãs portuguesas e maçãs e peras argentinas, a empresa detectou a oportunidade das laranjas do Egito de forma curiosa. “Fomos passar uma temporada na Espanha para aprender sobre laranja, tangerina e limão. Quando estávamos lá, aconteceu uma greve geral dos produtores espanhóis de laranja contra os produtos de outros países, que estavam chegando com a mesma qualidade e mais baratos, em especial do Egito. Foi quando deu o estalo”, conta Gustavo Fávero, um dos sócios da 52W.

Mostafa Adel é parceiro da 52W no Egito

Ele e os sócios perceberam o tamanho do potencial quando viram que tinha fornecedor que não estava conseguindo entrar no mercado brasileiro. Logo encontraram um parceiro comercial no Cairo, a Dream International e, juntos, começaram a operação para trazer laranjas de mesa dos tipos Navel (aqui vendida como Bahia) e Valência. “Não é uma operação fácil, tudo é avaliado, cor, calibre, nível de acidez e doçura e o parceiro logístico tem que ser de qualidade porque tudo tem que acontecer em 30 dias e o transporte a quatro graus de temperatura”, explica o importador, que se prepara para fazer a mão contrária e exportar produtos brasileiros para o país árabe.

Para Gustavo, a presença maior do produto egípcio se deve mais à substituição do espanhol, com mesma qualidade e melhor preço, que pelas questões da produção brasileira. “O Brasil é um excelente produtor de citrus, mas é normal com toda fruta que ela seja complementada na chamada entressafra por importadas, para que tenha oferta o ano inteiro para o consumidor”. O que torna o Brasil, com ou sem problemas de produção, um ótimo mercado consumidor em qualquer momento.

Cadeia da laranja

Mesmo com todas as adversidades, a cadeia da laranja no Brasil é de suma importância. Além de ainda ser o maior produtor mundial e responder por 75% das vendas globais de suco da fruta, toda a cadeia gera cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos, somando U$ 189 milhões em impostos. Nesse cenário, São Paulo ainda se destaca, com 90% do volume exportado pelo País. Apenas em São Paulo, foram geradas 45.112 vagas na safra 2023/2024, uma alta de 10% em comparação com a safra anterior, de acordo com dados da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).

Para a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, apesar do greening e do clima nada favorável, ainda há muitos motivos para se comemorar o avanço do setor. Além da geração de empregos, a laranja paulista foi responsável por 8,2% de tudo que foi exportado por São Paulo, em um montante de US$ 1,15 bilhão na balança do Estado no ano passado. É um dos cinco principais produtos do agro paulista na balança comercial, segundo levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), órgão vinculado à secretaria.

Fonte: ANBA
Egito é o maior fornecedor de laranjas para Brasil

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Portos gaúchos registram aumento das movimentações no primeiro bimestre de 2025

O complexo portuário do Rio Grande do Sul encerrou o primeiro bimestre de 2025 com uma movimentação de 6.895.687 toneladas, um aumento de 19,11%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Em paralelo a isso, o Porto do Rio Grande e seu distrito industrial registraram 6.735.155 toneladas, a melhor movimentação dos últimos dez anos nos primeiros 60 dias do novo ano. Os granéis sólidos respondem por grande parte desse quantitativo, alcançando 57,1%. As cargas gerais são a segunda categoria mais movimentada e representam 35,1%. Já os granéis líquidos somam 7,1%. O número de navios e barcaças que circularam pelas três unidades também aumentou: Rio Grande recebeu no período 515 embarcações, Pelotas 65 e Porto Alegre outras 14.

No Porto do Rio Grande, o aumento de 24,32% nas movimentações foi puxado pela alta de cargas como milho (32.718,04%), sulfatos (715,91%), carnes (63,43%), fosfatos (50,93%), soja em grão (36,57%) e celulose (16,97%). Quanto à movimentação de contêineres, a variação positiva foi de 38,54%, passando de 111.501 TEUs, em 2024, para 154.479 TEUs, em 2025.

O gráfico abaixo revela quais foram as principais cargas de exportação e importação do Porto do Rio Grande nos doze meses de 2024, de acordo com dados do DataLiner. Clique no link abaixo para solicitar uma demonstração.

Principais Cargas em Contêineres do Porto do Rio Grande | 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Em relação à origem das importações, a China é o país que lidera o ranking no período entre janeiro e fevereiro, com 339.240 toneladas. Na sequência aparecem a Argentina (307.207t), os Estados Unidos (71.760t), o Marrocos (71.001t) e o Uruguai (67.204t), nesta ordem. Já as exportações tiveram como destino o Vietnã (642.316t), a China (559.512t), a Indonésia (341.636t), a Arábia Saudita (335.906t) e os Estados Unidos (167.342t), respectivamente.

No Porto de Pelotas, a movimentação total do período foi de 123.130 toneladas. As toras de madeira seguem respondendo pela maioria das operações, alcançando 112.113 toneladas. Já o clínquer, que é o cimento em sua fase bruta de fabricação, registrou 11.017 toneladas.

No Porto de Porto Alegre, as movimentações somaram 37.402 toneladas. Os insumos para a produção de fertilizantes são as principais cargas da unidade e somaram no período 21.352 toneladas. Na sequência aparece o trigo (10.743t), o sal (5.302t) e o clínquer (5t).

FONTE: Datamar News
Portos gaúchos registram aumento das movimentações no primeiro bimestre de 2025 – DatamarNews

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DP World e Maersk fazem acordo para operação no Porto de Santos

A DP World Brasil firmou acordo com a Maersk, empresa de transporte marítimo e logística, para operação no terminal de Santos.

Pela parceria comercial, a DP World expandirá a capacidade e volumes, enquanto a Maersk assegura atendimento no longo prazo, com nível de serviço mínimo acordado. O acordo de longo prazo estabelece a implementação de seis serviços e oito escalas semanais ao longo de 2025, com previsão de crescer para sete serviços e dez escalas semanais a partir do segundo ano, após a primeira fase de expansão de capacidade a ser realizada pela DP World, quando o terminal atingirá o volume de 1,7 milhão de TEU.

O gráfico a seguir coloca em perspectiva as exportações e importações de contêineres entre janeiro de 2022 e janeiro de 2024 no Porto de Santos. Essas informações vêm do DataLiner, um produto de inteligência da Datamar.

Exportações e Importações de Contêineres | Porto de Santos | Jan 2022 – Jan 2024 | TEUs

“É mais um passo estratégico da DP World, reforçando nossa presença no terminal de Santos e abrindo caminhos para novas oportunidades de expansão no Brasil. Esse acordo com a Maersk não só nos permite ampliar nossa capacidade operacional para movimentação de contêineres, como também assegura um serviço robusto e sustentável de longo prazo”, afirma Márcio Medina, vice-presidente comercial da DP World Brasil.

Paulo Ruy, head regional de Terminais e Aquisições Portuárias para a América Latina da Maersk, afirmou que o acordo garante capacidade de serviço para a Maersk em Santos. “Está alinhado com nossa estratégia de assegurar operações confiáveis e eficientes para nossos clientes na região”.

Fonte: A tribuna
DP World e Maersk fazem acordo para operação no Porto de Santos

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Disputa comercial China-EUA eleva prêmios de soja em portos brasileiros

Preço de exportação chega a 75 centavos de dólar por bushel no porto de Santos

As tensões comerciais em curso entre os Estados Unidos e a China aumentaram a demanda chinesa por soja brasileira, elevando os prêmios de exportação nos portos do país. Os analistas acreditam que essa tendência provavelmente continuará nos próximos meses.

Atualmente, os prêmios de soja no Porto de Santos (SP) estão em 65 centavos de dólar por bushel para os embarques de abril e 75 centavos para os embarques de maio. Isso reflete a necessidade da China de garantir suprimentos, de acordo com Ronaldo Fernandes, analista da Royal Rural.

“A China anunciou mudanças em suas políticas alfandegárias, mas está pagando um preço por essa decisão. Anteriormente, levava de sete a dez dias para a soja chegar às plantas de processamento; agora leva até 20 dias”, disse Fernandes. “O mercado local é subabastecido, com baixos estoques de farelo de soja, e o Brasil é o único fornecedor capaz de atender a essa demanda.”

De acordo com Fernandes, a Sinograin, empresa estatal de armazenamento de grãos da China, ainda mantém reservas relativamente confortáveis. No entanto, a nova política alfandegária pode desencadear uma corrida pela soja entre os compradores chineses, levando a reduções significativas nos estoques locais.

O prêmio de exportação de soja é a diferença entre o preço físico da commodity em um determinado local e seu preço na Chicago Board of Trade (CBOT). Vários fatores influenciam esse prêmio, incluindo oferta e demanda doméstica, taxas de câmbio e condições logísticas e portuárias. As flutuações nesses elementos determinam se o prêmio é positivo (indicando um aumento de preço) ou negativo (indicando um desconto).

O prêmio de exportação é adicionado ou deduzido do preço do contrato futuro antes de converter o valor de dólares por bushel para reais por saca. Quando a demanda por soja brasileira aumenta devido a fatores externos – como disputas comerciais entre a China e os EUA – os prêmios nos portos tendem a aumentar. O mercado acompanha de perto essas flutuações, já que o prêmio é um componente-chave na estrutura de preços da soja no Brasil.

João Birkhan, presidente da Sin Consult, observou que os prêmios da soja brasileira já eram positivos antes da atual guerra comercial. No entanto, depois que a China impôs uma tarifa de 10% sobre a soja dos EUA em resposta às tarifas dos EUA sobre produtos chineses, a tendência ganhou mais impulso.

“Os chineses agora precisam comprar do Brasil para substituir o suprimento que teriam recebido dos EUA. Vamos vender mais soja e os prêmios devem permanecer entre 65 e 75 centavos pelo restante desta temporada”, projetou Birkhan.

Daniele Siqueira, analista da AgRural, disse que, em circunstâncias normais, os prêmios de exportação brasileiros cairiam nesta época do ano, principalmente com uma safra recorde esperada. “Com a tarifa chinesa sobre a soja dos EUA e a pressão sobre os preços da CBOT, a tendência é que os prêmios permaneçam fortes, apesar da safra em curso no Brasil. No entanto, não esperamos que os prêmios aumentem tão acentuadamente quanto em 2018 durante a primeira guerra comercial”, disse ela.

Naquele ano, a forte demanda da China pela soja brasileira elevou o prêmio de exportação para 200 pontos sem precedentes, um recorde na época.

FONTE: Valor Internacional
Disputa comercial entre China e EUA eleva prêmios de soja nos portos brasileiros | Agronegócio | valorinternational

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Setor de madeira deve crescer 5,44% em 2025, acima da média de SC

Novos mercados para exportações e ciclo da construção civil puxam desempenho; recuo na demanda doméstica por móveis é desafio para o segmento

Em 2025, o segmento de madeira deverá crescer 5,44% em Santa Catarina, de acordo com estudo da Federação das Indústrias de SC (FIESC). O desempenho é bem superior ao esperado para o crescimento da indústria geral no estado, estimado em 1,74% para o período. Para o economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, o crescimento dos mercados de exportação, aliado à resiliência da construção civil no Brasil, sustenta a projeção de alta. “O principal desafio para 2025 será a desaceleração da demanda interna por móveis, enquanto, no mercado externo, as mudanças tarifárias dos EUA podem criar novas oportunidades, com os mercados emergentes expandindo seu potencial de consumo e abrindo novas fronteiras para o setor em Santa Catarina”, afirma.

Oportunidades
As tarifas de reciprocidade anunciadas pelo governo norte-americano podem abrir novas frentes comerciais para os produtores catarinenses no mercado dos EUA. Isso porque, mesmo que o Brasil enfrente reciprocidade, as exportações de SC permanecerão competitivas, com tarifas médias de cerca de 9% – abaixo das praticadas por grandes concorrentes. De acordo com o vice-presidente da FIESC para a região do Planalto Norte, Arnaldo Huebl, taxas menores do que as aplicadas à China seriam decisivas à abertura de novos mercados aos catarinenses. O Planalto Norte é um dos polos internacionais do setor de móveis de SC.

Bittencourt destaca, no entanto, que os efeitos das tarifas sobre a inflação nos Estados Unidos podem também limitar o consumo por lá. Essa preocupação é corroborada por Leonir Tesser, vice-presidente da FIESC para a região Centro-Oeste, polo madeireiro. “O temor dos consumidores americanos em relação à inflação já tem reduzido o consumo de móveis, gerando preocupações para o curto prazo”, explica o industrial.

O primeiro vice-presidente da Federação, Gilberto Seleme, que atua no setor,  lembra, contudo, que o setor de móveis seria o mais impactado pela reciprocidade, já que a tarifa brasileira para o produto norte-americano é de 18%. “A taxação, especialmente de produtos com maior grau de manufatura, como portas, por exemplo, impactaria os custos da construção civil dos Estados Unidos, que poderia entrar em recessão. Por isso não acredito que este tipo de produto seja fortemente taxado”, diz Seleme.

Desempenho em 2024
O estudo da Federação aponta ainda que, em 2024, a produção madeireira de Santa Catarina teve um crescimento de 9,22%, acima da média nacional, de 8,46%. No ano passado, o impulso veio das exportações, que avançaram 17%, ampliando a presença do setor no mercado externo. A média de crescimento das vendas externas do ramo no Brasil foi de 14,7% em 2024.

No ano passado, observou-se aumento das exportações a mercados emergentes como México (14,9%), China (6,9%), Vietnã (8,8%), Emirados Árabes (18%) e Índia (61,4%). “A Índia desponta como mercado altamente promissor, considerando o crescimento constante do PIB, em torno de 7% ao ano, e intensa urbanização, favorecendo o mercado imobiliário local”, explica Bittencourt.

No cenário doméstico, dois fatores contribuíram para o resultado, segundo o economista: juros menores e o alto nível de consumo das famílias, que cresceu 7%. “A construção civil, que foi responsável por cerca de 17% da demanda nacional por produtos de madeira, foi beneficiada por essas duas variáveis, que também contribuíram para elevar a demanda nacional por móveis”.

FONTE: FIESC
Setor de madeira deve crescer 5,44% em 2025, acima da média de SC | FIESC

 

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Brasil bate recorde na exportação de veículos, mas enfrenta ameaça inesperada

As exportações de veículos brasileiros registraram um crescimento expressivo no início de 2025, impulsionadas principalmente pela demanda de países da América Latina.

Segundo a Anfavea, associação que representa as fabricantes de automóveis no Brasil, foram exportadas 76,7 mil unidades nos dois primeiros meses do ano, um aumento de 54,9% em relação ao mesmo período de 2024.

O destaque ficou para fevereiro de 2025, que registrou 48 mil veículos exportados, tornando-se o melhor mês para o setor desde agosto de 2018. Esse avanço reflete a recuperação do mercado internacional e o fortalecimento das relações comerciais com os principais parceiros do Brasil.

Quais países lideram a compra de veículos brasileiros?

A Argentina continua sendo o maior mercado para os veículos produzidos no Brasil, apresentando um crescimento impressionante de 172% nas importações. Outros países também impulsionaram o aumento das exportações:

  • Colômbia: crescimento de 52%
  • Uruguai: crescimento de 17%
  • Chile: crescimento de 12%

Além da Argentina, México, Uruguai e Chile aparecem entre os principais destinos dos veículos brasileiros, com participações de 14%, 8% e 4%, respectivamente. A diversificação de mercados tem sido uma estratégia fundamental para manter o crescimento do setor.

Brasil enfrenta concorrência acirrada dos veículos chineses

Apesar do avanço nas exportações, o Brasil enfrenta um desafio crescente no mercado internacional, especialmente devido à forte presença dos fabricantes chineses na América Latina. Em 2024, os veículos chineses representaram 27,9% das vendas na região, enquanto os brasileiros ficaram com 13,9%.

A ascensão dos automóveis chineses está ligada aos investimentos em tecnologia, eletrificação e preços competitivos, tornando-os uma opção cada vez mais atrativa para os consumidores da América Latina. Para manter a competitividade, a indústria brasileira precisará se adaptar rapidamente às novas tendências do mercado automotivo.

Imagem de carro no asfalto – Créditos: depositphotos.com / carloscastilla

Importações de veículos aumentam e preocupam setor automotivo

O crescimento das exportações veio acompanhado de um aumento expressivo nas importações de veículos para o Brasil. Nos dois primeiros meses de 2025, foram importados 75 mil veículos, um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Grande parte dos veículos importados vem da China, com destaque para os modelos eletrificados, um segmento no qual a indústria nacional ainda enfrenta dificuldades para se consolidar. A Anfavea alerta que um em cada cinco carros vendidos no Brasil é importado, o que pode representar um desafio para a produção local no futuro.

O futuro da indústria automotiva brasileira e os investimentos em eletrificação

A produção de veículos híbridos e elétricos ainda é limitada no Brasil, mas algumas montadoras já começaram a investir nesse setor para reduzir a dependência de importações. A Toyota, por exemplo, produz no país modelos híbridos como o Corolla e o Corolla Cross.

Além disso, fabricantes chinesas como BYD e GWM estão finalizando seus projetos para inaugurar fábricas no Brasil, focadas exclusivamente em veículos híbridos plug-in e elétricos. Com essas iniciativas, a expectativa é que a indústria nacional ganhe mais competitividade e consiga acompanhar as mudanças do setor automotivo global nos próximos anos.

FONTE: Em.foco
Brasil bate recorde na exportação de veículos, mas enfrenta ameaça inesperada – Estado de Minas – Em foco

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Safra de soja: Brasil dispara e Argentina revisa para baixo; saiba os detalhes

Além das novas projeções para a soja, o mercado acompanha de perto o impacto do clima na produção, as exportações chinesas e os estoques globais

A semana foi de poucas novidades para o mercado de soja, tanto no Brasil quanto no exterior. O relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) teve pouco impacto no mercado. No Brasil, a colheita avança e a safra recorde se consolida. Já na Argentina, as entidades revisam para baixo a projeção de produção. O USDA indicou que a safra norte-americana de soja deve alcançar 4,366 bilhões de bushels em 2024/25, o equivalente a 118,82 milhões de toneladas. A produtividade foi estimada em 50,7 bushels por acre, mantendo os números de fevereiro.

Os estoques finais estão projetados em 380 milhões de bushels (10,34 milhões de toneladas), ligeiramente abaixo da expectativa do mercado de 381 milhões de bushels (10,37 milhões de toneladas). A previsão de esmagamento foi mantida em 2,410 bilhões de bushels, assim como as exportações, que permanecem em 1,825 bilhões de bushels.

Cenário global

No cenário global, a safra mundial de soja em 2024/25 foi estimada em 420,76 milhões de toneladas, repetindo o número de fevereiro. Para 2023/24, a previsão segue em 394,97 milhões de toneladas.

Os estoques finais globais para 2024/25 foram projetados em 121,41 milhões de toneladas, abaixo da estimativa do mercado de 124,2 milhões de toneladas e da previsão anterior de 124,3 milhões. Para a temporada 2023/24, os estoques finais devem ficar em 112,5 milhões de toneladas.

Brasil e Argentina

Para o Brasil, o USDA manteve as projeções em 153 milhões de toneladas para 2023/24 e em 169 milhões para 2024/25, enquanto o mercado esperava um ajuste para 169,3 milhões de toneladas nesta última previsão. Já para a Argentina, a estimativa de produção para 2023/24 permaneceu em 48,21 milhões de toneladas, enquanto a projeção para 2024/25 ficou em 49 milhões de toneladas, um número acima da expectativa do mercado de 48,6 milhões. As importações chinesas de soja para 2023/24 foram mantidas em 112 milhões de toneladas. Para a temporada seguinte, a previsão segue em 109 milhões de toneladas.

Conab eleva estimativa para o Brasil

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima a projeção da safra brasileira de soja para 167,37 milhões de toneladas em 2024/25, um aumento de 13,3% em relação à temporada anterior, que registrou 147,72 milhões de toneladas. A estimativa faz parte do 6º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos Em fevereiro, a Conab havia estimado a safra em 166 milhões de toneladas. A área plantada no Brasil foi estimada em 47,45 milhões de hectares, um crescimento de 2,8% em comparação com os 46,15 milhões de hectares cultivados na temporada passada. A produtividade foi calculada em 3.527 quilos por hectare, contra 3.201 quilos por hectare em 2023/24, representando um avanço de 10,2%.

A soja na Argentina

Na Argentina, a Bolsa de Comércio de Rosário reduziu a expectativa de safra para 46,5 milhões de toneladas, abaixo da projeção anterior de 47,5 milhões de toneladas. A revisão foi motivada pelas condições climáticas desfavoráveis, principalmente a falta de chuvas em importantes regiões produtoras.

Com esses números, o mercado segue atento à evolução das colheitas e às próximas projeções, que poderão influenciar os preços e a dinâmica do comércio global de soja.

FONTE: Canal Rural
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Recusa do governo em negociar com a categoria causa prejuízos ao país

A greve dos Auditores-Fiscais completa 108 dias nesta sexta-feira (14) com impactos em todas as áreas da Receita Federal.

Em vídeo gravado nesta tarde, o presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real, fala sobre a atuação da Direção Nacional em todas as instâncias do Executivo e do Legislativo e afirma que é inaceitável que o Ministério da Fazenda não esteja decisivamente à frente deste processo, defendendo o pleito dos Auditores-Fiscais junto ao governo federal. Igualmente, é inconcebível que o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) se mantenha intransigente e inadimplente com a categoria, que está desde 2016 sem recomposição inflacionária do vencimento básico.

O presidente do sindicato afirma que os Auditores-Fiscais são uma categoria imprescindível à estrutura do Estado, à implementação das políticas públicas e ao atingimento das metas fiscais e que a recusa do governo em atender às reivindicações da categoria está causando prejuízos ao país. Por isso, os efeitos da greve dos Auditores são evidentes e não é possível minimizá-los. “Todo mundo sabe, o governo, a imprensa, a sociedade. A Receita não está funcionando.”

FONTE: Sindifisco Nacional
Recusa do governo em negociar com a categoria causa prejuízos ao país – Sindifisco Nacional

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