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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios, Portos

Porto de Itajaí: 100 dias de federalização

Entre os resultados obtidos entre janeiro e abril estão o aumento do faturamento, da arrecadação e estabilidade para trabalhadores

O Porto de Itajaí completou nesta semana os primeiros 100 dias sob gestão do Governo Federal, após o processo de federalização. De acordo com o superintendente João Paulo Tavares Bastos, os resultados iniciais superaram as expectativas, com destaque para o crescimento expressivo no faturamento, o retorno da arrecadação de impostos ao município e a valorização dos trabalhadores portuários.

Vinculado atualmente à Autoridade Portuária de Santos, que é ligada ao Ministério dos Portos e Aeroportos, o Porto de Itajaí registrou um faturamento de R$ 50 milhões no período, com um aumento de 125% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.

“Hoje o Porto de Itajaí está forte e ‘bombando’ com navios de carga chegando a todo momento. Isso significa melhora na economia da cidade. Além disso, tivemos a melhor temporada de cruzeiros da história. Está claro que a federalização foi positiva, diferente do que diziam as fake news”, afirmou o superintendente.

Outro impacto direto foi o retorno da arrecadação do ISS (Imposto Sobre Serviços) ao município, totalizando R$ 900 mil pagos em 100 dias. O valor representa um reforço importante ao orçamento da prefeitura, que pode investir em áreas como saúde, educação e infraestrutura.

Estabilidade e valorização dos trabalhadores

A federalização também garantiu a manutenção dos empregos e salários de 74 servidores efetivos, que antes estavam sob responsabilidade da prefeitura. Agora, a folha mensal de R$ 2 milhões é custeada pela União, por meio da Autoridade Portuária de Santos.

Além disso, após 29 anos, foi anunciado um novo processo seletivo para contratação de 122 trabalhadores portuários avulsos, em parceria com o Órgão de Gestão de Mão de Obra (OGMO). O edital deve ser lançado em maio.

“Retomamos a relação com os trabalhadores, com reuniões semanais para ouvir suas demandas. Essa escuta ativa é essencial para uma gestão mais humana e eficiente”, destaca João Paulo.

A nova gestão também se responsabilizou pela quitação da dívida de R$ 48 milhões da dragagem, bem como pela manutenção do calado, fundamental para a operação do complexo portuário. A obra da dragagem de manutenção do canal de acesso também está em andamento, com previsão de publicação do edital de concessão ainda este ano.

Entre os projetos futuros está a construção de um píer turístico ao lado da Marejada, com recursos garantidos do Governo Federal. A proposta é melhorar a estrutura de recepção aos cruzeiros e ampliar o fluxo de turistas.

Outro avanço foi a criação de uma comissão nacional para acelerar a tramitação do projeto de lei que cria a Docas de Itajaí, além de uma portaria específica para acompanhar o processo de remoção do casco do navio Pallas, que está soçobrado no pontal da barra há mais de 120 anos. O projeto, avaliado em R$ 400 mil, é considerado essencial para a chegada de navios de maior porte, tornando o porto mais competitivo.

Com o pagamento de impostos ao município retomado, parte do valor poderá ser revertida para projetos culturais através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), organizada pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais.

Fonte: SC Todo Dia

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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Portos

Exportações da China disparam antes das tarifas

As duas maiores economias do mundo se dirigem a um divórcio que deverá se desenrolar ao longo de 2025 e mais além, depois de um mês em que as exportações da China deram um salto enorme e seu superávit comercial total chegou a quase US$ 103 bilhões.

Esse fluxo comercial cada vez mais desequilibrado é um dos problemas que o presidente dos EUA, Donald Trump, diz estar tentando resolver com suas tarifas sobre a China, que provocaram as medidas de retaliação cada vez maiores agora se transformando em uma guerra comercial.

Embora Trump tenha isentado – pelo menos por agora – muitos bens eletrônicos de consumo populares de suas tarifas de 125% sobre produtos fabricados na China, Pequim descreveu isso como um “pequeno passo” e conclamou os EUA a darem um“grande passo” para aliviar as tensões comerciais. O impasse entre ambos já vem remodelando o comércio mundial. As remessas da China para o Sudeste Asiático, por exemplo, alcançaram em março patamares próximos aos maiores da história.

A antecipação de envios antes dos grandes aumentos de tarifas impostos por Trump contra a China em abril também contribuiu para o que provavelmente foi o último boom no comércio com os EUA. Em março, o superávit comercial da China com os EUA representou mais 25% de seu total.

As exportações totais em março, em dólar, superaram as previsões e cresceram 12,4% na comparação anual, informou a agência alfandegária da China ontem, revertendo uma queda de 3% em fevereiro.

China e EUA passaram as últimas semanas presos em uma guerra comercial cad avez maior, com ambos os lados adicionando mais tarifas e barreiras ao comércio.Cada país aguarda que o outro tome a iniciativa: Trump disse estar “esperando” por uma ligação de Pequim, enquanto autoridades chinesas dizem repetidamente estar abertas a negociar, mas que não serão intimidadas a conversar.

“Para que se rompa o impasse, podem ser necessários alguns contatos intermediários privados”, disse Song Hong, vice-diretor do Institute of Economics at the Chinese Academy of Social Sciences, um importante centro de estudos governamental. “É impossível que a China venha a se submeter à intimidação dos EUA como alguns parceiros comerciais menores. Práticas irracionais, como as tarifas adicionais impostas, precisam ser eliminadas ou reduzidas para que se volte ao caminho do diálogo racional.”

As consequências do rompimento econômico dos EUA com a China provavelmente começarão a se materializar a partir de abril, com poucos sinais de que qualquer um dos lados esteja disposto a recuar e reduzir suas tarifas. Na semana passada, o Ministério do Comércio da China considerou o uso pelo governo Trump das altas tarifas – em níveis economicamente sem sentido – como uma “piada”.

Embora a perspectiva de um degelo pareça distante, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse no domingo no programa “This Week” da rede de TV americana ABC que já houve “abordagens amenas” dos dois lados, por meio de intermediários. “Todos esperamos que o presidente dos EUA e o presidente Xi da China resolvam isso”, disse.

O comentário de Lutnick estava entre os assuntos mais comentados na plataforma de relacionamento social on-line Weibo, que é parecida ao X, ontem à tarde, tendo atraído mais de 40 milhões de visualizações. Enquanto alguns usuários diziam que os EUA estão procurando uma saída, outros caçoavam das constantes mudanças deTrump em relação à China.

Mas para as empresas o tempo é curto demais para correr riscos.

Em março, muitas empresas provavelmente anteciparam pedidos para se adiantar às tarifas. Além disso, os dados mais recentes indicam que as empresas reorientaram as remessas para países do Sudeste Asiático. As exportações da China para a região atingiram o segundo maior nível já registrado.

Confira abaixo os principais produtos importados da China pelo Brasil em 2025. Os dados são do DataLiner:

Principais produtos importados da China | 2025 |  TEUs

Nesta semana, o presidente Xi Jinping faz sua primeira viagem internacional do ano, visitando países do Sudeste Asiático, como o Vietnã. Em março, as exportações para o Vietnã e a Tailândia atingiram quantias recorde e as para os EUA superaram os US$ 40 bilhões, um aumento de 9% na comparação anual, depois de terem caído em fevereiro.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios, Portos

Megaterminal em Santos avança para sair do papel e deve gerar mais de mil empregos

Mais um passo foi dado no sentido de ver instalado, na Área Continental de Santos, um mega terminal multipropósito, em um complexo porto-ferroviário que pretende criar 1.500 empregos e movimentar até 20 milhões de toneladas por ano. Na semana passada, a Justiça confirmou a validade da Licença Prévia nº 399/2011 concedida ao Terminal Portuário Brites (TPB), consolidando a regularidade ambiental  do empreendimento, um projeto da  Triunfo Participações e Investimentos.

O terminal contará com integração ferroviária e rodoviária, visando eficiência logística e redução do tráfego de caminhões nas estradas. O TPB está localizado na área conhecida como Largo de Santa Rita, entre as ilhas Barnabé e Bagres, na margem esquerda do estuário do Porto de Santos.

A infraestrutura do terminal incluirá quatro berços de atracação, sendo um para cada perfil de carga (celulose, fertilizantes, líquidos e grãos), com um dos berços projetado para receber navios com até 18 metros de calado.

Dorival Pagani Júnior, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Triunfo, pontua que a localização atende à demanda futura de carga, sendo afastada dos centros urbanos, mitigando gargalos logísticos. Além disso, diz, com operação ferroviária, o impacto nas estradas fica minimizado.

Cronograma
Os acessos rodoviários ao novo terminal serão pela Ilha de Barnabé, pela Rodovia Cônego Domênico Rangoni e Rio-Santos. Já o aquaviário será pelo canal de navegação do Porto, área nas bacias de evolução e giro e área de manobra e atracação.

O acesso ferroviário é via ramal operado pela MRS, contando ainda com ramais internos e um túnel. Além disso, será construída uma pera ferroviária, cruzando oito linhas ferroviárias que receberá trens com até 80 vagões.

Carlo Bottarelli estima que agora, com a manutenção da licença prévia (LP) e já com a ação tendo tramitado em definitivo, a empresa poderá avançar no detalhamento das providências para obtenção da licença de instalação (LI), etapa que antecede a licença de operação. “Tudo caminhando conforme previmos, devemos dar início às obras no final de 2026 e, como são ao menos três anos de obras, a previsão é de entrar em operação em 2029”.

Fonte: A Tribuna

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Comércio, Comércio Exterior, Economia, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Portos

Porto de Imbituba recebe licença ambiental para obras de ampliação do Cais 1

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e a presidente do Instituto do Meio Ambiente do estado, Sheila Meirelles, entregaram na última quinta-feira (10) a Licença Ambiental de Instalação (LAI) para a obra de derrocagem (retirada de rochas submersas) e dragagem do início do Cais 1 do Porto de Imbituba.

O investimento de R$ 10,4 milhões será totalmente custeado pela SCPAR Porto de Imbituba, Autoridade Portuária, e está previsto para ser entregue até o fim deste ano. O objetivo é ampliar a área de acostagem e qualificar o local para alcançar 15 metros de profundidade, permitindo o recebimento de navios maiores. Em conjunto com a construção do dolfim de amarração na ponta do Berço 2, obra prevista para iniciar em breve, a Autoridade Portuária irá aumentar a linha de atracação entre os Cais 1 e 2, dos atuais 660 metros para 710 metros, permitindo o recebimento de até três navios simultâneos com maior frequência.

Para o diretor-presidente do Porto, Christiano Lopes, a ampliação do Cais 1 é parte fundamental do pacote de investimentos projetado para o aumento da competitividade e eficiência do Complexo Portuário de Imbituba nos próximos anos. “Nossos esforços atuais envolvem ações simultâneas em áreas como infraestrutura, acessos, otimização de espaços, automatização de processos e gestão comercial, visando expandir a capacidade operacional do Porto de forma estratégica e sustentável”, afirma o gestor.

A entrega da Licença Ambiental para a SCPAR ocorreu durante a 2ª edição do Programa Santa Catarina Levada a Sério, realizada na cidade de Tubarão. O evento contou com a apresentação do balanço de ações e investimentos do Estado de SC para as 18 cidades que compõem a região da Amurel (Associação dos Municípios da Região de Laguna). A LAI da obra de ampliação do Cais 1 foi recebida em mãos pelo presidente do Porto, em ato prestigiado pelo secretário estadual de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, e pelo prefeito de Imbituba, Michell Peninha, além da presença de demais autoridades.

Foto: Eduardo Valente/GovSC

Fonte: Portal AHora

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Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado, Portos

Chancay, o porto com projeto auspicioso, mas com início de operação cheio de desafios

Inaugurado em novembro de 2024 pelo líder chinês Xi Jinping sob os auspícios do programa Nova Rota da Seda, o complexo portuário de Chancay, 60 quilômetros ao norte de Lima (Peru), foi saudado com entusiasmo por setores do empresariado nacional por encurtar o trajeto marítimo pelo Oceano Pacífico em direção à Ásia em dez dias, se comparado às saídas dos portos brasileiros pelo Oceano Atlântico. Mas, passado o frisson inicial, o impacto tanto do porto de Chancay como dos demais portos do Pacífico é nulo tanto na entrada como na saída de mercadorias brasileiras (commodities e bens industrializados) em razão dos altos fretes, dos trâmites aduaneiros e, principalmente, das dificuldades e da falta de estrutura rodoviária e ferroviária para transpor a Cordilheira dos Andes.

Fruto de um investimento de US$ 3,5 bilhões da estatal chinesa Cosco Shipping, Chancay ocupa uma área de 280 hectares e, quando finalizado, terá quatro berços para cargas a granel, carga geral e carga rolante, 11 berços para contêineres e seis quilômetros de cais. É o único porto do continente com capacidade para receber cargueiros de 18 mil a 24 mil contêineres (TEUs, medida padrão de um contêiner) em plena carga. Um navio partindo de Chancay alcança o porto de Xangai entre 20 e 30 dias; pelo porto de Santos, o mesmo trajeto, dobrando o cabo da Boa Esperança, pode demorar até 45 dias, conforme as condições climáticas.

Mesmo tendo a China como principal cliente, o agro não se mostra animado. “Não há nenhuma movimentação de soja pelos portos do Chile e do Peru. A soja é um produto de baixo valor agregado. Teria de haver uma ferrovia até Chancay. Nossas carretas de nove eixos transportam até 55 toneladas, enquanto o limite nas cordilheiras é de 27 toneladas por veículo”, diz Luiz Pedro Bier, presidente da Aprosoja-MT. “Há ainda o gargalo aduaneiro. É preciso uma integração para desburocratizar as aduanas nos países vizinhos e no Chile.”

Com objetivo de integrar as economias do continente, o governo federal lançou, em 2023, o programa Rotas de Integração Sul-Americana, que estabelece cinco rotas prioritárias em conjunto com os governos de todos os países do continente, em um investimento previsto de US$ 10 bilhões. Em um primeiro momento, as rotas com mais afinidade ao acesso pelo Pacífico via região Norte são as rotas 2 (Amazônica) e 3 (Quadrante Rondon). Na Rota 2, já estão em andamento as obras de dragagem do rio Solimões até a fronteira com o Peru e a modernização da aduana alfandegária em Tabatinga (AM), na Tríplice Fronteira (BR-PE-COL). Pela Rota 3, o programa prevê obras nas rodovias BR-264 e BR-317, que seriam canais de acesso pelo Acre ao Peru. “O objetivo é potencializar a Zona Franca de Manaus no comércio com países vizinhos, e não necessariamente que os produtos sigam direto até Chancay. Em um primeiro momento, as obras vão favorecer a bioeconomia”, afirma João Villaverde, secretário de Articulação Institucional do Ministério do Planejamento e Orçamento.

Para Augusto Cesar Barreto Rocha, diretor da comissão de logística do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), o programa de rotas é positivo quando se fala em integração, mas insuficiente para atender às necessidades da Zona Franca de Manaus. “A dragagem do Solimões é para a fluidez do fluxo de barcaças. Tanto no lado brasileiro como no peruano, é um rio muito sinuoso, e depois haveria necessidade de transbordo para chegar aos portos do Pacífico, o que compromete a segurança das cargas.” Rocha põe ainda em dúvida as vantagens competitivas de Chancay. “O tempo que se ganha no trajeto marítimo seria compensado pelos transbordos, armazenamento, fiscalização policial, documentação aduaneira, intempéries climáticas e condição precária da infraestrutura.” O ideal, segundo ele, seria o asfaltamento da BR-319 (Manaus-Porto Velho), hoje praticamente intransitável em um trecho de 400 quilômetros.

“Há anos se buscam soluções modais para o acesso ao Pacífico, mas os fretes inviabilizam”, afirma Olivier Girard, CEO da consultoria Macroinfra. Nos últimos anos, houve o esboço de dois projetos ligando por modal ferroviário o Brasil e o Peru. O primeiro seria a Ferrovia Transoceânica, conectando os portos de Açu (RJ) e Callao (Peru), em um trajeto de quase 17 mil quilômetros. O projeto nunca saiu do papel. “Tanto na região de Pucalpa (Peru) como no lado brasileiro, no Acre, há reservas ambientais intocáveis”, diz Girard. No governo Bolsonaro, houve a proposta de uma ferrovia ligando os portos de Santos e Ilo (Peru), passando pela Bolívia. A ideia foi descartada pelo governo Lula e substituída pelo programa de integração de rotas.

Fonte: Valor Econômico

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Comércio Exterior, Economia, Inovação, Internacional, Notícias, Portos

TCP celebra 27 anos com recordes operacionais, investimentos e impacto social

Em 13 de abril de 2025, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, celebra seus 27 anos de operações com um histórico de conquistas que reforça sua importância estratégica para o comércio exterior brasileiro. Às vésperas do aniversário, em março deste ano, o Terminal teve o melhor desempenho mensal de 2025, superando quatro recordes operacionais, com destaque para a movimentação de contêineres refrigerados 38% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado (13.890 TEUs), além de uma movimentação total de 401.131 TEUs no trimestre, alta de 7%. Com investimentos em tecnologia, serviços, sustentabilidade e pessoas, a TCP tem pavimentado o caminho para ampliar seu protagonismo como um hub portuário global.

Os recordes operacionais são reflexo dos constantes investimentos realizados pela TCP. Em 2024, a empresa concluiu a expansão de seu pátio de contêineres refrigerados, aumentando em 45% o número de tomadas, que passou de 3.624 para 5.268 — a maior capacidade da América do Sul. A medida foi estratégica para consolidar o terminal como o principal corredor de exportação de carnes do país, com 266.246 TEUs movimentados apenas em contêineres reefer no último ano. No três primeiros meses de 2025, as exportações de carne de frango bateram recorde para o primeiro trimestre, com 610 mil toneladas, o equivalente a 44% do market share nacional no segmento.

“Já ocupávamos o posto de maior corredor de exportação de carne de frango congelada do mundo. Com a expansão do nosso pátio reefer, além de mantermos sempre a estratégia no atendimento com a maior qualidade de serviço do mercado, flexibilidade, e satisfação de nossos clientes que atuam na avicultura, aumentamos nossa capacidade para ampliar e atender também outros mercados, como o de carne bovina, que cresce expressivamente no Terminal. Só nos três primeiros meses deste ano, foram embarcadas 217 mil toneladas de carne bovina — alta de 53% em relação ao mesmo período de 2024, bem acima da média nacional”, comenta Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento da TCP.

A estrutura logística da TCP também impulsionou o salto nas exportações de madeira (1,4 milhão de toneladas, alta de 47%) e papel e celulose (974 mil toneladas, aumento de 54%), no ano de 2024. Do lado das importações, os segmentos químico/petroquímico e automotivo lideraram, com 648 mil e 562 mil toneladas, respectivamente.

Outro marco foi o aumento do calado operacional, de 12,10 metros para 12,80 metros a maré zero, permitindo operações mais ágeis e o recebimento de navios de maior porte, como de porta-contêineres com até 368 metros de comprimento e 52 metros de largura. No ano passado, foram 992 atracações e um volume histórico de 1.558.453 TEUs movimentados, crescimento de 24% em relação a 2023.

Segundo Carolina Brown, gerente de armadores da TCP, a gama de serviços marítimos oferecidos aos clientes é outro grande diferencial do terminal, que hoje conta com 24 escalas semanais regulares. “Estamos sempre em busca de novas rotas e parcerias com armadores que possibilitem maior flexibilidade e garantias aos exportadores e importadores que optam pela TCP para movimentar seus produtos. O aumento de calado é essencial para mantermos nossa posição de liderança assim como para otimizar a utilização dos navios em nosso porto”, diz Brown.

Impacto social e geração de empregos

Com mais de 1.700 colaboradores e previsão de ultrapassar os 1.800 em 2025, a TCP é a maior empregadora privada do litoral do Paraná. “Com investimentos contínuos em infraestrutura, equipamento e pessoal, o Terminal de Contêineres de Paranaguá vem se expandindo ano após ano, e isso também vai se refletir no aumento de empregabilidade na companhia”, afirma Washington Renan Bohnn, gerente de recursos humanos e qualidade da empresa.

Além de fomentar o desenvolvimento econômico, a TCP também investe em responsabilidade social e, desde 2007, o Terminal já apoiou mais de 130 projetos por meio de leis de incentivo fiscal. Para 2025, serão realizadas quatro novas rodadas de aportes realizadas até o fim do ano em projetos na áreas de saúde, cultura, esporte e inclusão que contemplem as populações de Paranaguá e Curitiba.

Além dos aportes, a empresa possui mais de 30 ações socioambientais em andamento, as quais visam beneficiar a comunidade parnanguara e o meio ambiente em sua região de influência, na Baía de Paranaguá. Um dos projetos é a Troca Solidária, que completa 10 anos em 2025 e proporciona aos moradores a troca de materiais recicláveis por produtos da cesta básica e higiene pessoal. Desde 2015, o projeto já coletou mais de 500 toneladas de resíduos recicláveis e beneficiou mais de 700 famílias.

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Economia, Portos

Movimentação de cargas cresce 6,3% nos Portos do Paraná

As operações de cargas nos portos paranaenses estão alcançando marcas expressivas em 2025. No primeiro trimestre, houve crescimento na movimentação de cargas, que totalizou 17.420.779 toneladas — número 6,3% maior que o registrado em 2024, quando foram movimentadas 16.384.054 toneladas.

Esse desempenho tem gerado bons frutos para o Paraná. De janeiro a março deste ano, os portos paranaenses já conquistaram quatro marcos nunca antes registrados na história da empresa, em comparação ao mesmo período.

“A soja e os fertilizantes foram os maiores volumes que movimentamos no primeiro trimestre, uma tendência que deve se manter nos próximos meses, devido à grande safra”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

A exportação de grãos de soja alcançou a marca de 4.177.143 toneladas — 13% a mais que no ano passado, quando foram exportadas 3.694.168 toneladas. Já os fertilizantes lideraram as importações, com 2.739.120 toneladas neste ano, ante 2.653.354 toneladas nos três primeiros meses de 2024.

“Os fertilizantes são nossa principal commodity de importação, e temos investido em inteligência estratégica para operá-los com cada vez mais eficiência”, destacou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

Março

O maior salto na movimentação de cargas ocorreu em março, impulsionado principalmente pela soja em grãos, que totalizou 2.073.092 toneladas exportadas. Outro destaque foi o terminal de contêineres, com 804.939 toneladas embarcadas. Já o carregamento de navios com farelo de soja alcançou 769.619 toneladas.

Nas importações, os destaques foram os fertilizantes (899.073 toneladas), os contêineres (580.469 toneladas) e os derivados de petróleo (403.863 toneladas).

Moegão

Para atender ao crescente volume comercial, a empresa pública segue com as obras do Moegão — um investimento de R$ 600 milhões que centralizará as linhas férreas que chegam ao Porto de Paranaguá. A nova estrutura aumentará em mais de 60% a capacidade de recepção de granéis sólidos vegetais vindos do interior do Paraná e de outros estados.

“Com 35% das obras concluídas, a previsão de entrega é para o final deste ano. O Moegão visa atender às demandas atuais e futuras, especialmente após a implantação da nova Ferroeste”, afirmou Garcia.

Leilões

Outro caminho para suprir o aumento da movimentação são as áreas arrendadas. No próximo dia 30, mais três áreas estarão em disputa na B3. Em 2019, a Portos do Paraná foi a primeira do país a receber delegação do governo federal para conduzir licitações de áreas portuárias e, até o momento, cinco já foram arrematadas.

Com isso, Paranaguá será o primeiro porto brasileiro com 100% dos espaços de arrendamentos regularizados, somando R$ 3,8 bilhões em investimentos.

Fonte: Portos do Paraná

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Internacional, Oportunidade de Mercado, Portos, Sustentabilidade

Vietnã e Brasil miram comércio bilateral de US$ 10 bilhões nos próximos dois anos

Empresas brasileiras interessadas em expandir para o mercado vietnamita se reuniram em um seminário empresarial organizado pelo Escritório Comercial do Vietnã em São Paulo, no dia 9 de abril, realizado em conjunto com a sexta edição da Feira de Alimentos e Bebidas ANUGA.

O embaixador vietnamita no Brasil, Bui Van Nghi, abriu o evento destacando o progresso constante nas relações bilaterais desde o estabelecimento dos laços diplomáticos em 1989. Ele ressaltou a importância da elevação da parceria estratégica em 17 de novembro de 2024, que marcou o Brasil como o primeiro parceiro estratégico do Vietnã na América do Sul — e o Vietnã como o primeiro parceiro estratégico do Brasil no Sudeste Asiático.

O diplomata vietnamita também recordou os resultados da visita oficial do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ao Vietnã no final de março, ocasião em que ambos os países emitiram uma declaração conjunta lançando um programa de ação para o período de 2025–2030, com o objetivo de aprofundar a cooperação em setores-chave.

Durante o seminário, os participantes discutiram ativamente oportunidades, desafios e estratégias para impulsionar os laços econômicos bilaterais.

Victor Key, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Vietnã, descreveu o Vietnã como um parceiro comercial vital na Ásia. Ele expressou otimismo de que o comércio bilateral possa atingir US$ 10 bilhões nos próximos dois anos.

Bruno Romano, diretor comercial da GreenLife Solution, destacou o potencial do mercado vietnamita para exportações brasileiras como carne bovina, frango e grãos. Ele também afirmou que o Vietnã é um fornecedor confiável de matérias-primas, incluindo frutas congeladas, resinas plásticas, ferro, aço e alumínio para as indústrias brasileiras.

Pham Hong Trang, chefe do Escritório Comercial do Vietnã no Brasil, enfatizou a complementaridade econômica entre os dois países. “O Brasil, maior economia da América Latina, é forte em agricultura, energia e manufatura — setores que se alinham bem com a estratégia do Vietnã de diversificar seus mercados de exportação em meio a realinhamentos no comércio global”, disse ela.

Durante a feira, realizada de 8 a 10 de abril, empresas vietnamitas apresentaram uma variedade de produtos alimentícios e bebidas típicas, como pho desidratado, macarrão instantâneo, enlatados, frutas secas cobertas com chocolate, chá, café e grãos saudáveis. Elas participaram de sessões de networking com redes de supermercados e distribuidores brasileiros, com o objetivo de acessar o mercado consumidor do país, com 230 milhões de habitantes.

A edição deste ano da feira atraiu mais de 500 empresas de 23 países e recebeu mais de 16 mil visitantes de 33 nações.

Fonte: Voice of Vietnam

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Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Porto de Santos: tratativas para reparo do píer danificado em acidente avançam com sinergia entre atores públicos e privados

A Autoridade Portuária de Santos (APS) promoveu, na manhã da última sexta-feira (11), uma reunião com a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) e representantes do setor privado para discutir o andamento dos trabalhos de recuperação do píer danificado pela colisão do navio Olavo Bilac, ocorrida no dia 12 de março.

A inspeção subaquática detalhada no local do sinistro foi concluída na última quinta-feira (10) e a perspectiva é de que a empresa responsável finalize, em cerca de 30 dias, o projeto de recuperação estrutural das avarias.

“Há uma grande disposição de todos os envolvidos; da Autoridade Portuária, da Marinha e das empresas envolvidas para buscar soluções e mitigar eventuais prejuízos à operação portuária”, relata Beto Mendes, diretor de Operações da APS.

“Finalizamos a fase diagnóstica dos danos causados, e todos estão empenhados para avançarmos para as próximas etapas e solucionar o problema da forma mais rápida possível, sempre prezando pela segurança das instalações e dos usuários”, assegura Orlando Razões, diretor de Infraestrutura da APS.

Encaminhamentos

Para avaliação da estrutura e elaboração de projeto de recuperação, foi contratada a Exe Engenharia, empresa responsável pelo projeto do cais, ponto avaliado como positivo pelos presentes na reunião.

O comandante da Capitania dos Portos, capitão de Mar e Guerra Marcus André de Souza e Silva, informou que a Marinha acompanha de perto os trabalhos e ressaltou que a instituição está comprometida com uma resolução ágil do incidente.

Representantes de empresas que operam celulose nos berços de atracação próximos ao local do abalroamento também participaram. A Autoridade Portuária de Santos mantém diálogo estreito com os terminais para assegurar que a programação das operações portuárias não seja afetada pela interdição parcial do cais.

Pela APS, também estiveram presentes o gerente de Fiscalização Ricardo Moreira, o superintendente de Operações Portuárias Márcio Kanashiro, e a assessora Cristina Rodrigues, da Diretoria de Infraestrutura.

Fonte: APS

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Medidas para enfrentar o caos logístico no setor portuário

A revisão da Lei dos Portos (Lei nº 12.815/2013) e uma oferta recorde de novos arrendamentos podem contribuir para pôr fim ao caos logístico evidenciado em 2024 no setor portuário. Além de oito terminais licitados no ano passado, a previsão é que sejam leiloados mais 42 empreendimentos, somando R$ 22,86 bilhões de investimentos. Serão 16 arrendamentos e cinco concessões em 2025 (R$ 19,75 bilhões) e 20 arrendamentos e uma concessão em 2026 (R$ 3,1 bilhões).

“Tivemos um ano excepcional, com movimentação portuária atingindo 1,32 bilhão de toneladas, a maior da história, com alta de 1,18%. Estamos acelerando a carteira, em que 33% dos leilões são para atender ao agronegócio com grande parcela nos portos do Arco Norte, que já respondem por 25% das exportações. De terminais de contêineres, serão quatro arredamentos em vários portos e um grande TUP [terminal de uso privado] em Santos”, destaca Silvio Serafim Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos (MPor).

O mais aguardado é o Tecon Santos 10, quarto e maior terminal de contêineres do porto de Santos e da América do Sul, com capacidade de até 3,5 milhões de TEUs e investimentos de R$ 5,64 bilhões. A minuta de edital já passou por consulta e audiência públicas e, após incorporar as contribuições pertinentes, será encaminhada ao Tribunal de Contas da União (TCU). “A previsão é publicar o edital em 10 de setembro e realizar o leilão em 10 de dezembro. Será o maior leilão portuário do Brasil, que passará da 46ª para a 15ª posição em movimentação de contêineres”, diz Alex Ávila, secretário nacional de Portos.

Já a revisão da Lei nº 12.815/2013 visa destravar investimentos. A principal proposta é o PL nº 733/2025, que resultou de trabalhos de comissão de juristas. “O PL aproxima-se de conceitos da lei anterior de 1993 (Lei n° 8.630/1993), que modernizou o setor, com maior flexibilidade nos licenciamentos e nas relações laborais”, diz Mário Povia, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Infraestrutura (IBI).

Em 2024, a movimentação de contêineres cresceu 20%, somando 13,9 milhões de TEUs, e ficou claro que a infraestrutura portuária não está preparada para uma forte expansão econômica, como a alta de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB). A paralisação do porto de Itajaí e o fechamento de berços da Portonave, em Navegantes (SC), e da BTP, em Santos (SP), contribuíram para esgotar a capacidade de diversos terminais.

Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que, dos 5.663 embarques de contêineres programados em 2024, 3.219 tiveram atraso e 1.167 foram cancelados. Wagner Cardoso, superintendente de Infraestrutura da CNI, diz que, com a deficiência de infraestrutura e aumento da participação dos armadores nos terminais, as empresas usuárias têm sofrido com falta de espaço nos portos, omissão de embarque (cancelamento), rolagem de carga (transferência para outro navio em data diferente), supressão de escala (salto de um porto), sobre-estadias e cobranças indevidas.

Eduardo Heron Santos, diretor técnico do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), explica que o navio atrasa por problemas nos terminais ou fatores externos, como a estiagem no Canal do Panamá e os ataques dos rebeldes houthis na Ásia. Os pátios dos terminais ficam cheios, e o exportador tem de colocar a carga numa retroárea. “Em 2024, a exportação de café cresceu 28%, para 50,5 milhões de sacas, mas ficou para trás 1,8 milhão de sacas em 5,3 mil contêineres parados, aguardando embarque. Pagamos R$ 51 milhões só em taxas adicionais de armazenagem”, lamenta Santos.

Roberto Teller, diretor de operações da Movecta, diz que os operadores logísticos dos portos secos tiveram alta extraordinária na demanda por armazenagem. Isso ocorreu devido ao esgotamento de terminais, como o da Santos Brasil, responsável por 15% do total movimentado em contêineres.

“O ano de 2024 foi desafiador na costa leste do continente, com as paralisações. Crescemos 27%, investimos R$ 700 milhões, ampliando a capacidade para 2,3 milhões de TEUs, mas usamos tudo, pois absorvemos cargas de Itajaí, BTP e Navegantes. Neste ano vamos investir mais R$ 700 milhões para atingir 2,6 milhões de TEUs e antecipamos para 2026 o aumento para 3 milhões de TEUs”, informa Antonio Carlos Sepúlveda, diretor-presidente da Santos Brasil.

Segundo a CNI, Paranaguá (PR) liderou o ranking de problemas, com 538 atrasos, 133 omissões e 46 cancelamentos de embarque. “O porto é prejudicado quando há alterações nas escalas”, justifica Gabriel Vieira, diretor de operações do Porto de Paranaguá.

Claudio Loureiro, diretor-executivo do Centronave, assegura que não há embate entre armadores e usuários, pois ambos entendem que são afetados pela deficiência de infraestrutura: faltam terminais e profundidade dos portos para receber navios maiores. “Os armadores têm uma perda anual de carga potencial de 500 mil TEUs, ou US$ 1 bilhão. Para o comércio exterior brasileiro, as perdas são de US$ 6,4 bilhões nas exportações e US$ 14,2 bilhões em importações”, alerta Loureiro.

Não falta apetite dos investidores, especialmente armadores. A APM Terminals, braço de terminais da Maersk, tem investido no Brasil em terminais de contêineres greenfield (novos) – Suape (PE), Itapoá (SC), BTP –, embora não descarte aquisições. “Investimos em aumento de capacidade, e a maior oportunidade é o Tecon Santos 10. Sem investimentos, o Brasil perde a oportunidade de atrair até 4 milhões de TEUs a mais de cargas do continente para portos concentradores no país”, diz Leonardo Levy, diretor de investimento da empresa para as Américas.

Para Patrício Jr, diretor de investimentos da Terminal Investment Limited (TIL) – braço de terminais da MSC –, os problemas são consequência da falta de planejamento. “O Tecon Santos 10 vai resolver os problemas atuais, mas só daqui a seis anos. Já deveríamos estar pensando no próximo terminal”, diz. Anderson Pomini, diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos, destaca que, além do Tecon Santos 10 e da ampliação dos acessos – Túnel Santos-Guarujá e dois viadutos –, com R$ 20 bilhões de investimentos, a APS já desenvolve uma nova poligonal com mais 13 milhões de metros quadrados. “Hoje temos 7,8 milhões de metros quadrados. Em abril, será publicada a nova poligonal, totalizando 20 milhões de metros quadrados. Com o crescimento de 20% ao ano, o Tecon Santos 10 e os novos acessos já chegam com atraso.”

Fonte: Valor Econômico

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