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Mais uma etapa: Assinatura do Contrato de adesão da união com Porto Meridional em Arroio do Sal finalizada

MAIS UMA ETAPA: ASSINATURA DO CONTRATO DE ADESÃO DA UNIÃO COM PORTO MERIDIONAL EM ARROIO DO SAL FINALIZADA

E É SÓ NOTÍCIA BOA: O Porto Meridional, que será construído em Arroio do Sal, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, deu mais um passo importante com a assinatura do contrato de adesão na última sexta-feira (18). A cerimônia contou com a presença do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que participou de uma reunião-almoço promovida pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O evento, organizado a convite do presidente da Fiergs, Claudio Bier, também contou com a participação do Ministro da Comunicação, Paulo Pimenta, que aproveitou a ocasião para anunciar medidas do governo federal destinadas a facilitar a construção do porto.

Apesar de ser um empreendimento privado, o novo terminal portuário dependia de concessões federais, que incluíam a liberação da área pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a emissão de licenças ambientais, um processo complexo e demorado. A expectativa de Bier era que o governo federal contribuísse com parte dos investimentos em infraestrutura logística, fundamentais para garantir o acesso ao porto e estimular sua viabilidade econômica.

Entre as principais demandas do setor empresarial e político da região esta a duplicação da Rota do Sol, uma rodovia estadual de extrema importância para o escoamento de cargas. Com a geografia desafiadora da Serra do Mar e a necessidade de preservação ambiental, o custo da obra é elevado, e o governo estadual não dispunha de recursos para realizá-la. Claudio Bier acredita que, com o aumento da movimentação de cargas previsto com o porto, o setor privado poderiá se interessar pela concessão da rodovia, mediante a cobrança de pedágio. Este projeto de acesso rodoviário também está sob o radar e monitoramento da mobilização por Caxias, a qual está focada em implementar projetos de redução dos custos logísticos e melhoria da infraestrutura regional. Conforme entrevista do diretor-executivo do MobiCaxias Rogério Rodrigues.  Apartir do minuto 1:54

ALCKMIN ACONSELHOU EMPRESÁRIOS GAÚCHOS EM BRASÍLIA

Durante uma viagem a Brasília, Claudio Bier também se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que ocupava o cargo de Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Em um encontro marcado por descontração e conselhos, Alckmin, que é médico com especialização em anestesiologia e acupuntura, sugeriu ao presidente da Fiergs que começasse os dias de forma mais calma, sem olhar o celular ao acordar. “Ao levantar, abra a janela, respire o ar fresco e acostume os olhos à luz do dia”, recomendou o vice-presidente, destacando a importância de cuidar da saúde mental em tempos de desafios econômicos.

Durante a conversa, Alckmin citou um ditado conhecido no Rio Grande do Sul para motivar os empresários locais: “Não tá morto quem peleia, presidente Bier!” O líder da Fiergs respondeu à altura com outro provérbio gaúcho: “Nós, empresários gaúchos, lutamos nem que seja somente com a ponta da adaga.”

Os dois discutiram os desafios enfrentados pelo setor industrial gaúcho, especialmente após as enchentes que atingiram a região, e reforçaram o compromisso de trabalhar juntos na busca por soluções para a recuperação e o crescimento da economia do estado.

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Portos do Brasil terão greve geral na próxima terça; entenda

Cerca de 60 mil trabalhadores portuários do Brasil vão paralisar suas atividades por 12 horas, das 7 às 19 horas, na próxima terça-feira (22). Somente em Santos, no litoral de São Paulo, serão cerca de 20 mil profissionais em greve.

A paralisação é um alerta ao Governo Federal e a decisão foi anunciada nesta quinta-feira (17/10). Portuários vinculados e avulsos ligados as três federações nacionais deram o aval para ação.

O motivo da greve é a apresentação de um projeto de lei que retira direitos trabalhistas dos avulsos e dos portuários, em geral, e extingue o cais público em Santos. A proposta será apresentada formalmente na Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (23/10).

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O texto também extingue os sindicatos que representam quatro categorias do Porto de Santos: conferentes de carga, consertadores, trabalhadores de bloco e vigias portuários.

Assim, se o projeto for adiante, restarão apenas duas categorias de avulso: os estivadores, que movimentam as cargas nos navios, e a capatazia, que faz o trabalho em terra.

No início deste mês, a Alesp aprovou PPP para construção de túnel que liga Santos ao Guarujá, também no litoral de São Paulo. Outra iniciativa na região será a rodovia que ligará cidades do litoral em apenas 18 minutos.

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A proposta autoriza ainda que os terminais portuários terceirizem a contratação dos chamados trabalhadores avulsos, o que esvazia as funções do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO).

O projeto de lei tem as digitais do presidente da Câmara, deputado federal Artur Lira (PP/AL), e foi formulado ao longo dos últimos 24 meses por uma comissão de 15 pessoas. O grupo não tinha trabalhadores nem promoveu reuniões amplas com os sindicatos.

“Não houve espaço para nossa participação nas discussões. Não somos contra a modernidade nem contra novos investimentos no Porto, mas temos que garantir os direitos dos trabalhadores”, resume Miro Machado, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários de Santos (Sintraport).

“É uma aberração atrás da outra. Essa mudança retira completamente a responsabilidade dos terminais com os trabalhadores e vai aviltar os salários. Vai ser um caos para a cidade se isso acontecer”, completa o sindicalista.

O anteprojeto foi vazado para três federações nacionais de trabalhadores portuários, que se reuniram e deliberaram pela paralisação de alerta. Em Santos, uma assembleia conjunta reuniu trabalhadores de seis sindicatos na quarta (16/10), no Sindicato dos Trabalhadores da Administração Portuária.

“Parece que os caras querem acabar com nosso trabalho. Os trabalhadores estão indignados, com medo de perder direitos conquistados há muitos anos”, completa Bruno José dos Santos, presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos.

Desemprego
Sindicalistas representantes de sete categorias se reuniram na Prefeitura de Santos, no final da tarde desta quinta (17), com o presidente da Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini.

O encontro teve a participação do deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e do deputado estadual Caio França (PSB). O prefeito Rogério Santos (Republicanos) não participou por motivo de luto na família.

“Viemos mostrar nossa indignação e foi uma conversa bem dura. Demos um recado ao Governo Federal e estamos dispostos a endurecer ainda mais caso eles (Congresso Nacional) mexam com a legislação ou terminem com o cais público em Santos”, salienta o presidente do Sindicato dos Estivadores.

“Todos estamos preocupados com decisões que afetam os trabalhos do Porto de Santos. Hoje especificamente sobre a importância de ter cais público para os operadores portuários que não tem arrendamentos. Eles geram emprego e renda para a região, são daqui e contratam os avulsos. Não podem ficar sem uma segurança para operar”, avalia o deputado estadual Caio França.

Portos do Brasil terão greve geral na próxima terça; entenda – Gazeta de São Paulo (gazetasp.com.br)

 

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Conselho da UE busca adiar a Lei Anti-desmatamento

Os membros do Conselho da União Europeia, o principal órgão decisório do bloco, chegaram a um consenso na quarta-feira para solicitar um adiamento na implementação da Lei Anti-desmatamento, originalmente prevista para 30 de dezembro.

O conselho agora informará o Parlamento Europeu sobre a recomendação para que o órgão possa decidir se acatará o pedido e adiar o início efetivo das novas regulamentações.

O Conselho da UE seguiu uma proposta previamente sugerida pela Comissão Europeia em setembro, após enfrentar intensa pressão de vários Estados-membros e exportadores de produtos agrícolas, como Brasil e Malásia. Composto por representantes em nível ministerial dos 27 países do bloco, o Conselho é um órgão legislativo que compartilha responsabilidades com o Parlamento Europeu. Em alguns momentos, ambos os órgãos têm peso igual, enquanto em outras situações, o Parlamento detém autoridade suprema.

No caso da Lei Anti-desmatamento, qualquer possível adiamento na sua implementação dependerá da decisão dos 720 legisladores do Parlamento Europeu em sua sede em Bruxelas. O Parlamento realiza sessões deliberativas todas as quintas-feiras, mas a agenda da semana não menciona explicitamente a Lei Anti-desmatamento.

Até agora, essas posições serviram como elementos de pressão política e econômica, mas não garantem que o Parlamento concordará necessariamente com o adiamento. “O adiamento permitirá que países terceiros, Estados-membros, operadores e comerciantes estejam totalmente preparados em suas obrigações de due diligence”, afirmou uma declaração do Conselho da UE.

Due diligence envolve garantir que produtos provenientes de áreas desmatadas não entrem no território europeu. Cacau, café, carne bovina, borracha, madeira, soja e óleo de palma e seus derivados estão entre as commodities agrícolas incluídas nesta lista.

O pacto antidesmatamento da UE deve impactar severamente o ambiente de comércio internacional. Veja abaixo as principais commodities mais exportadas do Brasil para a Europa em termos de volume, de acordo com dados do DataLiner.

Principais cargas exportadas para a Europa | Jan-Ago 2024 | WTMT

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Se os legisladores do Parlamento Europeu concordarem com o adiamento proposto, a implementação da nova lei começará em 30 de dezembro de 2025 para grandes operadores e comerciantes, e em 30 de junho de 2026 para micro e pequenas empresas.

Fonte: Valor Internacional

Clique aqui para ler o texto original: https://valorinternational.globo.com/agribusiness/news/2024/10/17/eu-council-seeks-to-delay-anti-deforestation-act.ghtml

Fonte: Conselho da UE busca adiar a Lei Anti-desmatamento – DatamarNews

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Governo prorroga investigação sobre venda de fibras de poliéster ao Brasil

Prazo foi estendido por 18 meses porque “preliminarmente” foi verificada a existência de dumping nas exportações para o Brasil.

O governo federal prorrogou, por 18 meses, investigação sobre prática de dumping nas exportações de fibras de poliéster realizadas pela China, da Índia, do Vietnã, da Malásia e da Tailândia para o Brasil e os danos causados à indústria doméstica.

A decisão consta de circular da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Serviços publicada nesta quarta-feira (16) no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo a circular, o prazo para investigação foi estendido porque “preliminarmente” foi verificada a existência de dumping nas exportações para o Brasil de fibras de poliéster.

Governo prorroga investigação sobre venda de fibras de poliéster ao Brasil | Brasil | Valor Econômico (globo.com)

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Wilson Sons registra crescimento recorde nos nove primeiros meses do ano no Tecon Rio Grande

A Wilson Sons registrou crescimento, no Tecon Rio Grande, referente aos nove primeiros meses do ano de 2024. Ao longo do período, foram movimentados, no terminal, 616.581 TEUs e 351.983 contêineres, o que representa um aumento de 29% em relação ao mesmo período do ano de 2023.

Ao longo dos nove meses, em exportações, houve alta de 10%, com destaque para o transporte de madeira, celulose e utensílios domésticos. A importação também cresceu 17%, em função do aumento nos desembarques de resinas, partes e peças e plásticos. O transbordo cresceu 335% no acumulado do ano. O destaque do período foi o início das operações das linhas FIL (Far East-India-Latin America Service) do armador Hyundai Merchant Marine (HMM); e RBM (Rio Grande-Buenos Aires-Montevidéu) do armador Bengal Tiger Line (BTL), responsáveis pela concentração de cargas na região do Prata, favorecendo a tendência de elevação nos volumes de transbordo de/para esta região.

Setembro foi o melhor mês da história do terminal, com 79.997 TEUs e 45.140 contêineres movimentados, representando um crescimento de 45% comparado ao mesmo período de 2023. Além disso, os transbordos registraram um aumento expressivo de 498%, e as importações cresceram 32%.

Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande, comemora os resultados atingidos.

“É importante analisarmos os movimentos de mercado e como as empresas estão atuando. Desta forma, apresentamos soluções não convencionais e oferecemos o melhor e mais completo serviço, fato este que nos possibilitou atingir importantes marcas no período”, afirma. “Entre as novidades implementadas nos primeiros nove meses do ano, realizamos um robusto projeto de concentração de cargas para o qual firmamos importante parceria com a companhia marítima sul-coreana, HMM, e a operadora de feeder cingapuriana, BTL. Buscamos aprimorar a eficiência dos serviços prestados aos embarcadores do sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, estabelecendo um marco histórico para a logística marítima do Cone Sul”, completa Bertinetti.

Wilson Sons registra crescimento recorde nos nove primeiros meses do ano no Tecon Rio Grande – DatamarNews

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Leilão de terminal no Porto de Santos é visto como solução para aumento de capacidade

A confirmação do leilão do STS10 para 2025, anunciada na última terça-feira pelo Governo Federal, foi bem recebida por parte do setor privado, que aponta o terminal de contêineres como solução urgente para o aumento da capacidade no Porto de Santos. O ativo será instalado no cais do Saboó, ao lado do Parque Valongo, e poderá movimentar até 3 milhões de TEU ao ano.

O modelo atualizado foi aprovado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e pela Casa Civil. O projeto estabelece quatro berços de atracação de navios, um a mais do que a proposta inicial, o que ampliará em 50% a capacidade de contêineres no complexo portuário santista, de 6 milhões para 9 milhões de TEU.

De acordo com a ideia original, a área a ser destinada ao STS10 é de 601 mil metros quadrados (m²). A Reportagem questionou o MPor se a área de concessão será expandida para receber o quarto berço, mas não obteve resposta.

Originalmente, o contrato de concessão previa investimento aproximado de R$ 3,3 bilhões e vigência de 25 anos. O critério do certame seria por maior outorga.

O presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), Murillo Barbosa, afirmou que aumentar a capacidade “é urgente porque os terminais existentes (em Santos) estão chegando ao seu limite”, salientando que é preciso planejar “os acessos terrestres”, para evitar “transtornos à cidade”, pois o terminal “irá gerar maior fluxo de caminhões, trens etc”.

O presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Jesualdo Silva, vê com bastante otimismo” o arrendamento do STS10 como solução para a expansão das operações de contêineres em Santos, mas ressalta que “aguardará pela conclusão da modelagem para avaliar mais detalhadamente” o empreendimento.

Perguntado se é possível exigir, no contrato, que a empresa concessionária invista em infraestrutura de acesso para mitigar impactos no trânsito local, Jesualdo disse que sim. “Temos práticas em leilões de outros modais em que há o que nós chamamos de investimento cruzado, com destinação de parte da outorga a outro fim, que, neste caso, poderia ser um pátio para caminhões”.

O diretor-executivo da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra), Angelino Caputo, disse que o STS10 é necessário. “A capacidade para atender a demanda, já considerando as expansões em andamento nos demais terminais, deve se encerrar por volta de 2030. Isso deve coincidir com o tempo necessário de obras para o novo terminal entrar em operação”.

Sobre os acessos, Caputo afirmou que as obras do STS10 e a infraestrutura rodoviária da Margem Direita do Porto podem ser feitos concomitantemente. “Além disso, outras medidas de inteligência podem orquestrar melhor a chegada dos caminhões, mitigando os impactos. Se nada for feito os gargalos piorarão”.

Prefeitura

A Reportagem questionou a Prefeitura de Santos se existe um projeto viário para mitigar impactos na zona urbana. Em nota, o Executivo informou que “não foi comunicado oficialmente acerca da nova proposta (STS10) e reivindica a garantia do espaço planejado para a transferênciado terminal de passageiros no Valongo”.

Em junho de 2023, a Prefeitura informou para A Tribuna sobre a cessão de terrenos no Valongo para o receptivo aos turistas de cruzeiros, que foi acordada em reunião com a Autoridade Portuária de Santos (APS).

A Administração reiterou que o projeto “contemple a manutenção do cais público”, garantindo empregos “aos trabalhadores portuários”, ressaltando que “as propostas de expansão e ocupação precisam estar alinhadas com os diferentes interesses, como o planejamento municipal para a revitalização do Centro Histórico, com destaque o avanço do Parque Valongo”.

Concais

O MPor mantém a intenção de transferir o Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini de Outeirinhos para o Valongo, afirmando que a atividade não irá interferir na operação de contêineres, mesmo com a circulação de 1 milhão de cruzeiristas na temporada.

Procurada, a arrendatária Concais informou que “o projeto do novo terminal está protocolado junto à APS, segue em constante diálogo e alinhamento com o órgão responsável, e reforça o seu compromisso com o turismo marítimo e na busca de fomentar a economia da região que atua.”

O Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini pode mais que dobrar de tamanho se for transferido da região de Outeirinhos para a área entre o Valongo e o Saboó, em Santos, no STS10, conforme planejado e divulgado. Atualmente, o terminal administrado pelo Concais está em um espaço de 41.895 metros quadrados (m²), contra 85 mil m² do novo local.

Com a mudança, o investimento previsto é de R$ 1,410 bilhão para a implantação de prédios e infraestrutura de acesso para receber os cruzeiros. Esse montante seria dividido entre o Concais (R$ 662 milhões) e a Autoridade Portuária de Santos (APS, R$ 748 milhões).

Ecoporto

O Ecoporto Santos, cujo terminal ocupa 85 mil m² do STS10 e o contrato provisório termina em dezembro, foi procurado e não se manifestou até o fechamento desta edição.

Leilão de terminal no Porto de Santos é visto como solução para aumento de capacidade (atribuna.com.br)

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Porto Itapoá anuncia a quarta fase de sua expansão, com custo de R$ 500 milhões

O Porto Itapoá está iniciando a quarta fase de sua expansão, que deve custar um total de R$ 500 milhões nos próximos 12 meses. Este projeto representa a próxima etapa no crescimento contínuo deste Terminal, que já se consolidou entre os Quatro Maiores do Brasil e que deve torná-lo o mais eficiente da América do Sul até 2033.

Porto Itapoá está localizado na Baía de Babitonga, no estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. Possui uma área de pátio de 455 mil metros quadrados e capacidade para armazenar 31 mil TEUs e transportar até 1,8 milhão de TEUs por ano. Felipe Fioravanti Kaufmann, Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Experiência do Cliente do Porto Itapoá, explicou que a infraestrutura será ampliada ainda mais nesta próxima fase, a fim de atender à crescente demanda, tanto nacional quanto internacional. “Essa expansão acrescentará mais 120.000 m² ao pátio. Também estamos planejando a compra de equipamentos de alta tecnologia que esperamos melhorar a eficiência e a sustentabilidade do terminal”, disse ele.

Abaixo está um gráfico interativo sobre as exportações e importações de contêineres registradas no Porto de Itapoá entre janeiro de 2021 e agosto de 2024, de acordo com dados do DataLiner da Datamar.

Exportações e Importações de Contêineres no Porto de Itapoá | Jan 2021 – Ago 2022 | TEUs


Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O investimento mais significativo entre esses novos projetos é a compra de um guindaste de contêiner adicional, que é essencial para o transporte de contêineres em grandes navios. Este será o oitavo em Itapoá. “Em agosto deste ano, nosso sétimo guindaste de contêiner entrou em operação plena e já observamos um aumento de 15% na produtividade como resultado”, afirmou o Sr. Kaufmann.

O plano também inclui a extensão do cais em breve em mais 400 metros, somando-se ao comprimento atual de 800 metros. Isso permitirá que três grandes embarcações atraquem ao mesmo tempo. Felipe Kaufmann também explicou que essa expansão já foi aprovada pelo IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – e que as obras precisarão seguir um cronograma estratégico.

Os planos de modernização também incluem a compra de doze RTGs (guindastes pórticos sobre pneus) controlados remotamente. O Porto Itapoá já possui dez RTGs controlados remotamente e é o primeiro terminal portuário na América do Sul a ter essa tecnologia. “Esses são guindastes híbridos, que não apenas reduzem nosso consumo de combustível, mas também nossas emissões de carbono”, acrescentou Kaufmann. O Terminal também conta com mais 17 RTGs convencionais.

Há também planos para a compra de nove tratores de terminal (TTs), caminhões que transportam contêineres pelo pátio e pelo cais. O Terminal atualmente possui 49 TTs, dos quais 20 são elétricos. É a maior frota de TTs elétricos do Brasil. “Esses TTs são movidos apenas por energia renovável, em conformidade com a política de sustentabilidade do Porto Itapoá”, ressaltou Kaufmann.

A expansão também inclui mais 1.080 tomadas para contêineres refrigerados, o que dá ao terminal um total de 4.038 pontos. Isso estabelece firmemente Itapoá como o terminal com o maior número de pontos de reefer em Santa Catarina e o segundo maior número no Brasil.

Outra aquisição importante anunciada é um novo scanner de última geração. O Porto Itapoá já possui dois scanners, que são essenciais para garantir que a carga seja transportada com segurança.

Conclusão da Fase Três

No dia 25 de abril, o Porto Itapoá inaugurou oficialmente a Fase Três de sua expansão, na presença de Jorginho Mello, Governador do Estado de Santa Catarina, Beto Martins, então Secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, e autoridades de diversos departamentos, agências, reguladores, organizações, além de clientes, funcionários e a imprensa. A Fase Três acrescentou 200 mil m² ao pátio, incluindo 8 mil m² de armazém, completando um investimento de R$ 815 milhões.

O Porto Itapoá agora possui um dos maiores pátios de contêineres do Brasil (455 mil m²), graças a essa expansão. Este investimento também incluiu a compra de alguns equipamentos de grande porte.

Canal de acesso à Baía de Babitonga

Em setembro, o IBAMA concedeu uma Licença de Instalação para a dragagem do canal de acesso hídrico à Baía de Babitonga.

O projeto de dragagem aumentará a profundidade do canal externo de 14 metros para 16 metros, permitindo que embarcações de até 366 metros de comprimento naveguem pela baía. Isso estabelecerá o terminal como uma opção de hub, onde a carga para esses navios maiores pode ser consolidada.

Agora que a licença foi concedida (esta semana), o Porto de São Francisco do Sul pode iniciar o processo de licitação para selecionar uma empresa que realize os trabalhos, que estão estimados em R$ 300 milhões

Porto Itapoá anuncia a quarta fase de sua expansão, com custo de R$ 500 milhões – DatamarNews

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Portonave bate recorde e recebe 3,3 mil caminhões em um único dia

As entradas e saídas dos contêineres são realizadas no Gate do Terminal Portuário. De janeiro a setembro, foram registrados mais de 480 mil acessos

A Portonave, terminal portuário privado localizado em Navegantes, no Litoral Norte catarinense, registrou novo recorde no recebimento de caminhões em um único dia. Foram realizados 3.308 acessos, entre 1.552 entradas e 1.756 saídas de contêineres, na quarta-feira (16). O recorde anterior foi em dezembro do ano passado, com o recebimento de 3.139 caminhões em um dia. Além desse desempenho, de janeiro a setembro, a Companhia registrou bons resultados nas movimentações, enquanto se mantém como o terminal mais eficiente na produtividade de navio no país, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

No mês passado, o Gate, local de entrada e saída de caminhões, teve o segundo melhor setembro da história do Terminal, com média de 2 mil caminhões por dia, o que resultou em 51.404 acessos totais. De janeiro a setembro, a Portonave registrou 489.416 entradas e saídas no Gate. Durante esse período, o tempo de permanência médio dos motoristas foi de 30 minutos. Entre os dias 1 e 16 de outubro, já foram registrados 30.778 acessos no Gate, entre entradas e saídas.

De janeiro a setembro, 370 escalas de navios atracaram no Terminal e a movimentação total foi de 948.650 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Somente no mês passado, foram movimentados 103.440 TEUs. Desde o início do ano, a Companhia mantém a liderança na produtividade de navio entre os portos do país, segundo a Antaq. De janeiro a agosto, registrou média de 119 Movimentos por Hora (MPH) durante a Obra do Cais, um investimento privado de R$ 1 bilhão para receber navios maiores, de até 400m de comprimento. Esse indicador monitora os movimentos realizados pelos Ship-to-Shore (STS) Cranes, guindastes para a movimentação de contêineres do pátio aos navios.

Crescimento de 11% nas cargas armazenadas na câmara frigorífica

A Iceport, câmara frigorífica da Portonave, recebeu 190 mil toneladas de produtos de janeiro a setembro deste ano, um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total movimentado, 65% correspondem às aves e suínos, 26% aos vegetais e 9% às carnes bovinas. Os meses de julho, agosto e setembro representam o melhor trimestre do ano, com 80 mil toneladas movimentadas.

Sobre a Portonave

A empresa iniciou as operações no dia 21 de outubro de 2007, como primeiro terminal portuário privado de contêineres do país. Para agilidade e eficiência nas movimentações, a Portonave possui 6 Ship-to-Shore (STS) Cranes, 18 Rubber Tyred Gantry (RTG), 6 Reach Stackers (RS), 5 Empilhadeiras de Vazios (EV) e 44 Terminal Tractors (TT). Além dos equipamentos, a dedicação e comprometimento da equipe da Portonave, composta por 1.244 profissionais diretos, são essenciais para o desempenho da Companhia.

 

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Impulso das Exportações: Brasil registra três trimestres seguidos de recordes comerciais em 2024

Confira a nova edição da publicação, que traz os dados mais atualizados do comércio exterior brasileiro e ainda análises rápidas e precisas, com destaque para a atração de investimentos estrangeiros em transição energética 

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lança a nova edição do Impulso das Exportações, com os resultados dos três primeiros trimestres de 2024.

O Brasil exportou mais de US$ 255 bilhões até setembro desse ano. O volume exportado cresceu 4,3%, o que mais que compensou a queda dos preços dos produtos. Entre os produtos apoiados pela Agência, tiveram ótimo desempenho as vendas de máquinas de energia elétrica (+47,3%), café não torrado (+53%), cacau em pó (+117%).

Os principais destinos das exportações brasileiras foram China (-1,2%), União Europeia (+4,9%), Estados Unidos (+10,3%) e Argentina (-29,2%), enquanto as regiões em que o Brasil mais ampliou sua presença em comparação com o mesmo período do ano passado foram Oriente Médio (+23,5%) e África (22,9%).

No Impulso das Exportações, você ainda tem acesso aos resultados das exportações por setor econômico, mais detalhes sobre destinos e fica sabendo sobre as oportunidades comerciais para a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

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Impulso das Exportações: Brasil registra três trimestres seguidos de recordes comerciais em 2024 (apexbrasil.com.br)

 

Investimentos: sustentabilidade em foco 

Em 2023, o Brasil ocupou o 6o lugar no ranking mundial de investimentos em transição energética. No Impulso das Exportações, você confere esses dados e os principais anúncios de investimentos realizados no Brasil, fica por dentro das ações da ApexBrasil para promoção da biossoeconomia e das políticas públicas que o Governo Federal deu início para  acelerar o desenvolvimento sustentável.

Impulso das Exportações: Brasil registra três trimestres seguidos de recordes comerciais em 2024 (apexbrasil.com.br)

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PIB da China no 3º trimestre tem ritmo mais fraco de crescimento desde o início de 2023

A economia da China cresceu no terceiro trimestre no ritmo mais lento desde o início de 2023 e, embora os números do consumo e da produção industrial tenham superado as previsões no mês passado, o setor imobiliário em queda continua sendo um grande desafio para Pequim, que corre para revitalizar o crescimento.

As autoridades aumentaram acentuadamente as medidas de estímulo desde o final de setembro, mas os mercados estão aguardando mais detalhes sobre o tamanho do pacote e um roteiro mais claro para colocar a economia de volta em uma base sólida no longo prazo.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,6% entre julho e setembro na comparação anual, segundo dados oficiais, um pouco acima da previsão de 4,5% em uma pesquisa da Reuters, mas abaixo do ritmo de 4,7% no segundo trimestre.

“O desempenho está alinhado com as expectativas do mercado, dada a fraqueza da demanda doméstica, um mercado imobiliário ainda em dificuldades e a desaceleração do crescimento das exportações”, disse Bruce Pang, economista-chefe da JLL. “O pacote de estímulo anunciado no final de setembro levará tempo e paciência para impulsionar o crescimento nos próximos trimestres”, acrescentou.

As autoridades que participaram de uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira após os dados expressaram confiança de que a economia pode atingir a meta de crescimento do governo para o ano todo, de cerca de 5%, sustentada por mais medidas de apoio e outro corte no valor que os bancos devem manter em reserva.

“Com base em nossa avaliação abrangente, espera-se que a economia no quarto trimestre continue a tendência de estabilização e recuperação que ocorreu em setembro. Estamos totalmente confiantes em atingir a meta para o ano inteiro”, disse Sheng Laiyun, vice-diretor do departamento de estatísticas da China, aos repórteres.

As autoridades se sentir confortáveis com os dados de produção industrial e vendas no varejo de setembro, que superaram as previsões, mas o setor imobiliário continuou a mostrar fraqueza acentuada e a enfatizar os pedidos dos mercados por mais medidas de apoio.

“Desvalorizamos a importância dos principais indicadores econômicos melhores do que o esperado em setembro, uma vez que a fraqueza estrutural nos setores imobiliário e doméstico continua, em grande parte, sem solução”, disse Betty Wang, economista da Oxford Economics.

“As medidas de estímulo anunciadas recentemente poderiam amortecer os riscos de queda no crescimento do próximo ano, mas é improvável que revertam a desaceleração estrutural.”

Uma pesquisa da Reuters mostrou que a economia da China provavelmente expandirá 4,8% em 2024, ficando abaixo da meta de Pequim, e o crescimento poderá esfriar ainda mais para 4,5% em 2025.

Setor imobiliário

Em termos trimestrais, a economia cresceu 0,9% no terceiro trimestre, em comparação com o crescimento revisado de 0,5% entre abril e junho, e abaixo da previsão de 1,0%.

Com 70% da riqueza das famílias chinesas mantida em imóveis, um setor que, em seu auge, representava um quarto da economia, os consumidores mantiveram suas carteiras fechadas.

De forma preocupante, houve poucos sinais de uma retomada do mercado imobiliário, apesar de várias rodadas de medidas de apoio ao longo do último ano, com dados separados nesta sexta-feira mostrando que os preços das novas casas na China caíram no ritmo mais rápido desde maio de 2015.

No final de setembro, o banco central anunciou as medidas de apoio monetário mais agressivas desde a pandemia da Covid-19 para sustentar os mercados imobiliário e de ações.

No entanto, as várias medidas ainda deixaram os investidores aguardando detalhes sobre o tamanho geral do pacote de estímulo e um plano claro para reacender um crescimento mais amplo.

Os observadores da China também destacaram repetidamente a necessidade de as autoridades abordarem os desafios estruturais de longo prazo, como o excesso de capacidade, os altos níveis de endividamento e o envelhecimento da população.

“A China começou a implementar uma enxurrada de medidas de estímulo desde o mês passado. Não tenho certeza se essas medidas são suficientes ou não”, disse Toru Nishihama, economista-chefe do Dai-Ichi Life Research Institute em Tóquio.

“O que posso dizer é que as autoridades chinesas estão errando o alvo – elas não estão fazendo o que deveria ser feito, deixando os problemas estruturais sem atenção.”

PIB da China no 3º trimestre tem ritmo mais fraco de crescimento desde o início de 2023 – ISTOÉ DINHEIRO (istoedinheiro.com.br)

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