­
comércio Archives - Página 15 de 25 - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Comércio, Internacional, Notícias, Portos

América do Sul tem 5 planos de integração regional


Rotas reduzem custos e conectam América do Sul ao Pacífico, ampliando o comércio com a Ásia por meio de portos em Chile, Peru e Equador

Em visita oficial ao Brasil, o presidente do Chile, Gabriel Boric (Frente Ampla), tem entre as prioridades a Rota Bioceânica de Capricórnio, que conectará o sul do Brasil ao norte chileno por meio de uma estrada de mais de 2.400 km. A iniciativa, que também atravessará o Paraguai e a Argentina, deve reduzir custos logísticos, ampliar o comércio regional e aproximar a América do Sul da Ásia. O projeto deve ser concluído em 2026.

Além desse trecho (Rota 4), os países do continente planejam mais outros 4 trajetos que visam a integrar o continente.

ROTA 1 – ILHA DAS GUIANAS

A Rota 1 tem como objetivo destravar a comercialização de alimentos e bens de consumo final produzidos no Brasil para os países do norte do continente e do Caribe. No sentido da importação, o trajeto servirá para o escoamento da compra de petróleo da Margem Equatorial e de energia elétrica da Venezuela.

ROTA 2 – AMAZÔNICA

A Rota 2 vai conectar a região amazônica aos países do oeste do continente com saída ao Oceano Pacífico. A expectativa é que o traçado fortaleça a venda de produtos da Zona Franca de Manaus para essas localidades.

O trecho também vai ligar a região Norte ao Porto de Chancay, no Peru. O terminal é o maior investimento chinês na América do Sul e deve intensificar as rotas comerciais do continente com o país asiático pelo Pacífico. O porto foi inaugurado em novembro de 2024.

ROTA 3 – QUADRANTE RONDON

Assim como a Rota Amazônica, a Quadrante Rondon também mira a saída pelo Pacífico através do Porto de Chancay, no Peru. Dessa vez, o escoamento para a costa oeste será da produção agrícola da região Centro-Oeste.

Destaque também para a intensificação do comércio com a Bolívia, em especial para compra de fertilizantes.

ROTA 4 – ROTA BIOCEÂNICA DE CAPRICÓRNIO

A Rota 4 também deve beneficiar a exportação da produção agrícola aos países vizinhos, além de máquinas e equipamentos. Assim como a Rota 3, a Bioceânica também mira o fortalecimento da demanda brasileira por fertilizantes.

A expectativa é que o corredor reduza em até 10 dias o tempo de transporte de cargas entre regiões do interior do Brasil e países como China, Coreia do Sul e Japão.

ROTA 5 – ROTA BIOCEÂNICA SUL

 A Rota 5 é o traçado mais ao sul e o único que integra o Uruguai. Destaque para a exportação e importação de insumos, alimentos, máquinas e equipamentos e bens de consumo final para Argentina, Uruguai e Chile, além do mercado asiático.

O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estima 190 obras para os corredores de integração, entre:

  • 40 hidrovias;
  • 35 aeroportos;
  • 21 portos;
  • 65 rodovias;
  • 15 infovias;
  • 9 ferrovias; e
  • 5 linhões de energia.

Segundo o governo federal, serão destinados US$ 10 bilhões para o projeto de integração, sendo

  • US$ 3 bilhões pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para uso exclusivo em obras no Brasil; e
  • US$ 7 bilhões por BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e Fonplata (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata) para financiar projetos em todos os países envolvidos.

As obras já estão em andamento. A Rota 2 (Amazônica) será a 1ª a ser inaugurada, com previsão de ser entregue durante a COP30, em novembro. Todas as demais devem estar estruturadas até 2028.

Fonte: Poder 360

Ler Mais
Economia, Internacional, Notícias, Tecnologia

Google retoma ferramenta de cotação do dólar 4 meses após erros e suspensão

O Google reativou nesta quinta-feira (24) sua ferramenta de cotação do dólar e outras moedas. O recurso havia sido suspenso em dezembro, após casos em que a plataforma mostrou o valor errado de negociação da moeda norte-americana.

Em nota, o Google afirmou que o recurso “está voltando a ficar disponível” depois de “ajustes significativos e salvaguardas adicionais, incluindo o bloqueio de atualizações de dados de conversão aos finais de semana e feriados e a exibição da fonte dos dados.”

“O Google está comprometido em oferecer informações precisas e confiáveis. Em dezembro do ano passado, removemos da Busca o nosso painel de conversão de moedas para o Real por conta de dificuldades com nosso provedor de dados terceirizado”, acrescentou a empresa.

Relembre o caso

A companhia suspendeu sua ferramenta de cotação do dólar no dia 26 de dezembro, após a plataforma apresentar, um dia antes, o valor errado da moeda.

O recurso do Google informou que o valor de negociação da moeda norte-americana estava em R$ 6,36 no dia 25 de dezembro, data em que os mercados ficaram fechados para negociação por conta do feriado do Natal.

Porém, a moeda havia encerrado a R$ 6,18 no último dia de negociações antes do feriado. Com isso, a ferramenta apresentou uma cotação R$ 0,18 mais alta em relação ao dado correto.

O erro levou a Advocacia-Geral da União (AGU) a pedir informações ao Banco Central do Brasil (BC) para que pudesse basear a apuração sobre as informações erradas.

Outros erros

Esse não tinha sido o primeiro registro de equívoco na plataforma. No início de novembro, o Google já havia mostrado o valor errado da moeda norte-americana em relação ao real, indicando que a divisa estaria em R$ 6,17 — quando, na verdade, havia encerrado em R$ 5,67.

À época, o Google afirmou ao g1 que os recursos de busca, como o de câmbio, são baseados em dados de terceiros. “Em caso de imprecisões, nós removemos as informações da busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível”, disse.

Os erros ocorreram em um momento em que o dólar disparou e atingiu valores recordes.

O movimento foi consequência, principalmente, da insatisfação do mercado financeiro com o pacote de cortes de gastos detalhado em novembro pelo governo federal, além do anúncio da proposta do governo de isenção do Imposto de Renda (IR).

Diante da preocupação dos investidores com o quadro fiscal brasileiro, a moeda disparou e chegou a R$ 6,26 em 18 de dezembro, dias depois de alcançar pela primeira vez a marca de R$ 6.

Fonte: Diário do Brasil


Ler Mais
Comércio, Comércio Exterior, Economia, Internacional, Notícias

China retira sobretaxa de 125% sobre determinados produtos dos EUA

A China isentou algumas mercadorias dos Estados Unidos da sobretaxa de importação de 125%. A informação é da agência de notícias Reuters, que cita fontes do meio empresarial chinês. Segundo a Reuters, Pequim não anunciou oficialmente a lista de itens isentos, mas notificou individualmente a decisão a diversas empresas. O governo também solicitou que encaminhem uma relação dos produtos importados mais estratégicos para suas operações, a fim de avaliar a ampliação das isenções. As sugestões serão avaliadas por uma força-tarefa criada pelo ministério do Comércio.

Ainda de acordo com a agência de notícias, entre os artigos contemplados com a retirada das sobretaxas, estão medicamentos e peças e equipamentos para a indústria aérea. A Reuters lembra, ainda, que a medida se alinha a um comunicado emitido pelo governo chinês na sexta-feira 18 de que estava comprometido em manter a estabilidade econômica e apoiar as empresas e os trabalhadores mais afetados pela guerra tarifária travada com os Estados Unidos.

Trata-se do gesto mais claro até o momento de que Pequim pretende reduzir as tensões com Washington, após o tarifaço lançado pelo presidente Donald Trump no início do mês. A escalada protecionista culminou na imposição de uma tarifa mínima de 145% contra as importações de produtos chineses. Em alguns casos, contudo, a alíquota chega a 245%. A reação do presidente chinês, Xi Jinping, foi sobretaxar os americanos em 125%.

Em público, as duas maiores economias do mundo mantêm também uma guerra de versões com o objetivo de demonstrar força. Na quarta-feira 23, Trump afirmou a jornalistas que os Estados Unidos estão negociando “ativamente” com a China uma solução que encerre a questão. “Todos querem participar do que estamos fazendo”, declarou.

O governo chinês, no entanto, negou que mantenha qualquer negociação. Segundo He Yadong, porta-voz do ministério de Relações Exteriores, “quaisquer alegações sobre o progressos nas negociações econômicas e comerciais entre China e Estados Unidos são rumores infundados e sem evidências factuais”.

Outro representante da chancelaria chinesa, Guo Jiakun, foi ainda mais contundente ao afirmar que os americanos devem “parar de extorquir” a China, se quiserem algum avanço. “Se os Estados Unidos realmente desejam resolver as questões tarifárias por meio de negociações, devem parar de extorquir e conduzir o diálogo com base em benefícios recíprocos.”

Fonte: Diário do Brasil


Ler Mais
Comércio, Economia, Importação, Notícias

Importações de aço devem continuar em alta em abril, diz Inda

Os registros de importação de aço plano devem continuar em alta no Brasil em abril, após um mês de março recorde, previu nesta quinta-feira o presidente da associação nacional de distribuidores do material, citando que há mais de meio milhão de toneladas da liga à espera de nacionalização apenas em um dos portos do país.

“Tem meio mês de consumo (de aço) só em São Francisco do Sul (SC) para entrar”, disse Carlos Loureiro, em entrevista a jornalistas sobre os resultados do setor no primeiro trimestre. “Se o governo (federal) não tomar uma medida um pouco mais forte contra a China, as usinas vão ter muitos problemas e nós da rede vamos ter que ficar lutando para conseguir sobreviver”, acrescentou.

Segundo Loureiro, na semana passada havia mais de 440 mil toneladas de aço plano em navios à espera de liberação de espaço de armazenagem em São Francisco do Sul, que estava com os armazéns lotados.

O porto de São Francisco do Sul tem sido a principal porta de entrada de aço plano importado no Brasil, mas em março o porto de Manaus quase empatou em volume de importação do material com o porto catarinense, o que marca as distorções geradas por incentivos tributários concedidos à Zona Franca, distante milhares de quilômetros dos principais centros consumidores de aço do país, segundo o presidente do Inda.

Enquanto São Francisco do Sul recebeu um volume de importações de 135,6 mil toneladas de aços planos em março, elevando o saldo do trimestre para 395 mil toneladas, o de Manaus registrou 126,2 mil toneladas no mês passado, quase todo o volume do trimestre, de 174,2 mil toneladas.

“Não é produtivo para o país ter um esquema que permite que material viaje de Manaus para São Paulo e que esse custo logístico seja bancado por incentivos fiscais que todos nós pagamos”, disse Loureiro, classificando a situação de “balbúrdia tributária”.

No trimestre, segundo os dados do Inda, o porto de Manaus ficou em segundo lugar nas importações de aço pelo Brasil, com participação subindo a 20,8% ante fatia de 5,5% no mesmo período do ano passado. Enquanto isso, a parcela de São Francisco do Sul, passou de 45% para 47,2%.

No total, as importações de aços planos pelo Brasil em março somaram 343,6 mil toneladas, alta de 38% sobre um ano antes, quando o regime de cotas e tarifas adotado pelo governo federal para alguns produtos siderúrgicos ainda não estava implementado. No trimestre, a alta foi de 36% pelos dados do Inda, para cerca 796,3 mil toneladas.

O Aço Brasil, que representa siderúrgicas instaladas no Brasil como Gerdau, Usiminas e ArcelorMittal, afirmou na semana passada que as importações de totais de aço pelo país, incluindo os longos, somaram 663 mil toneladas em março, o maior volume importado em um único mês da história.

MERCADO

Em março, os distribuidores de aços planos do Brasil elevaram as vendas em 7,1% sobre o mesmo mês do ano passado, para 331,7 mil toneladas.

A expectativa da entidade é que em abril, as vendas recuem 4%, para 318,4 mil toneladas.

O setor terminou março com estoques de 1,06 milhão de toneladas, um crescimento de 17,2% sobre um ano antes e equivalente a 3,2 meses de comercialização, nível considerado elevado pela entidade.

Sobre o cenário de preços, Loureiro afirmou que as usinas retiraram aumentos realizados no início do ano, diante da pressão dos importados, e que parte do crescimento de 2,8% das vendas no trimestre foi puxada por antecipação de compras.

Isso teria ocorrido por estratégia das usinas de melhorar seus resultados ao final do trimestre, procurando vender mais em volume, oferecendo mais vantagens aos compradores, disse Loureiro.

“Os preços estão muito difíceis e as margens estão muito apertadas”, afirmou o presidente do Inda.

Fonte: MSN


Ler Mais
Comércio, Economia, Notícias

“Prévia da inflação”: IPCA-15 desacelera a 0,43% em abril, diz IBGE

Expectativa de mercado era de 0,44%; alta havia sido de 0,64% em março; alimentos voltam a puxar índice

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) desacelerou a 0,43% em abril, após ter avançado 0,64% em março, informou nesta sexta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Agentes de mercado esperava avanço em torno de 0,44%. Nos 12 meses até abril, a “prévia da inflação” passou a subir 5,49%, de 5,26% no mês anterior.

Oito dos nove grupos consultados subiram na prévia de abril:

  • Índice Geral: 0,43%
  • Alimentação e bebidas: 1,14%
  • Habitação: 0,09%
  • Artigos de residência: 0,37%
  • Vestuário: 0,76%
  • Transportes: -0,44%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,96%
  • Despesas pessoais: 0,53%
  • Educação: 0,06%
  • Comunicação: 0,52%

O resultado do mês foi puxado pelos grupos de Alimentação e bebidas (1,14%) e Saúde e cuidados pessoais (0,96%), informou o IBGE. Juntos, as categorias reponderam por 88% do índice do mês.

A alimentação no domicílio acelerou de 1,25% em março para 1,29% em abril. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (32,67%), do café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%).

Já a alimentação fora do domicílio (0,77%) acelerou em relação ao mês de março (0,66%) em virtude da alta do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%).

O grupo de Transportes foi o único com resultado negativo na prévia de abril, com recuo de 0,44%. A principal influência veio da passagem aérea, que caiu 14,38%.

Também contribuíram para o resultado os combustíveis (-0,38%), com variação negativa nos preços do etanol (0,95%), do gás veicular (0,71%), do óleo diesel (0,64%) e da gasolina (0,29%).

Fora da meta

Nesta semana, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, reforçou incômodo com a inflação fora da meta.

“Mas estamos falando de um patamar de inflação muito inferior ao que vivíamos no período (pré-Plano Real) e, ao mesmo tempo, mais próximo das taxas observadas em economias avançadas e emergentes”, destacou.

O IPCA de março — último dado cheio — desacelerou para 0,56%, também pressionado por alimentos. Nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,48%, acima dos 5,06% dos 12 meses imediatamente anteriores.

O BC persegue meta de 3%, com tolerância de 1,5 ponto para cima (4,5%) ou para baixo (1,5%).

Em 2024, a inflação estourou o teto da meta, encerrando com avanço de 4,83%.

Analistas consultados pelo Banco Central reduziram sua projeção para a inflação neste ano, segundo Boletim Focus divulgado na terça-feira (22).

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA é de alta de 5,57% ao fim deste ano, abaixo da previsão de avanço de 5,65% na pesquisa anterior.

Para 2026, a projeção para a inflação brasileira se manteve em 4,50%.

Fonte: CNN Brasil


Ler Mais
Comércio, Logística, Notícias, Tecnologia

GWM vai produzir picape Poer a diesel no Brasil

Modelo será produzido em Iracemápolis, em São Paulo, e irá receber motorização híbrida

As picapes serão montadas na fábrica da GWM em Iracemápolis, em São Paulo. Duas opções de motorizações serão produzidas: uma a diesel, provavelmente com o novo motor 2.4 turbo da companhia, e outra híbrida plug-in com motor a combustão movido a gasolina.

Apesar de ambas as motorizações já estarem confirmadas, ainda não há confirmação de que chegarão ao mesmo tempo no mercado nacional. Há a possibilidade; segundo a empresa, de que apenas uma opção seja lançada neste ano.

“Somos líderes na China vendendo picapes a diesel. Isso já está no nosso DNA. Sempre tivemos o diesel no radar para o Brasil [.] Não queremos um produto de nicho. Queremos cobrir o mercado.”, disse Ricardo Bastos, diretor para assuntos institucionais da GWM Brasil.

Será a primeira experiência da GWM no país vendendo carros com motores puramente a combustão. A marca chegou com o status de ‘autotech’, apenas com opções híbridas e totalmente elétricas no catálogo.

Perguntado se o lançamento de um modelo a diesel era um passo atrás para a companhia, o diretor institucional diz: “acho que é um passo para frente. Ao invés de insistir com uma coisa que eu acho que talvez vá bater na parede [não ter sucesso], vou com o veículo certo. Hoje, sabemos que o mercado de diesel, para trabalho, é o mais relevante”.

A escolha de trazer a motorização a diesel acontece depois das baixas vendas da picape Shark, da BYD, uma das principais concorrentes da GWM no mercado nacional.

A chegada da concorrente foi citada pela GWM como um dos fatores que influenciaram na decisão de vender a picape a diesel no país.

A BYD Shark foi lançada com motorização híbrida, preço de R$ 379.800. Em fevereiro deste ano, a picape recebeu um desconto de R$ 40 mil para impulsionar as vendas.

A fábrica da GWM deve ser inaugurada na metade deste ano.

Entre os meses de junho e julho, três modelos serão fabricados localmente: o Haval h6 (em todas as versões), que hoje é importado pela companhia, as novas picapes da linha Poer e também, no futuro, um novo SUV (da linha Haval ou Tank), que será feito com a base das picapes e vai usar a mesma motorização (2.4 turbo diesel ou híbrido plug-in a gasolina).

A data para a chegada no novo SUV não foi confirmada.

Fonte: CNN Brasil


Ler Mais
Comércio Exterior, Internacional, Logística, Mercado Internacional

Trump diz que Brasil “ficou rico” cobrando tarifas dos EUA

Em entrevista à Time, presidente americano classificou a estratégia econômica dos EUA como um “tremendo sucesso”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Brasil e outros países “ficaram ricos” cobrando tarifas de importação sobre produtos americanos.

Em entrevista à revista Time, Trump foi questionado sobre as tarifas aplicadas pelo governo americano. O presidente afirmou que, caso as altas tarifas de importação permaneçam em vigor daqui a um ano, considerará isso uma vitória.

“Veja, foi isso que a China fez conosco. Eles nos cobram 100%. Se você olhar para a Índia, ela cobra entre 100% e 150%. Se você olhar para o Brasil, se olhar para muitos, muitos países, eles cobram – é assim que sobrevivem. É assim que ficaram ricos”, disse Trump.

O presidente americano classificou a estratégia econômica protecionista como “um tremendo sucesso”, afirmando que a produção industrial dos EUA está aumentando.

“Lembre-se disso: não há tarifas se eles fabricarem os produtos aqui. Isso é um sucesso tremendo. Você ainda não percebeu, mas o que está acontecendo é um enorme sucesso. Estamos arrecadando bilhões e bilhões de dólares — dinheiro que nunca tínhamos arrecadado antes”, disse Trump.

À Time, Trump também afirmou que diversos acordos comerciais já foram fechados após a imposição das tarifas e devem ser anunciados nas próximas semanas.

Questionado sobre quando os acordos seriam divulgados, o presidente evitou dar uma data específica, mas garantiu que os Estados Unidos estão “se dando bem” com todos.

“Fechei 200 acordos. Você precisa entender, estou lidando com todas as empresas, com países muito amigáveis. Estamos nos reunindo com a China. Estamos indo bem com todos. Mas, no fim das contas, fui eu quem fechou todos os acordos”, afirmou.

Fonte: CNN Brasil


Ler Mais
Comércio, Logística, Notícias

Greve: Auditores intensificarão operação-padrão nas unidades de fronteira

Auditores-Fiscais que atuam nos pontos de fronteira de norte a sul do país vão intensificar a operação-padrão no despacho aduaneiro. A ação, organizada pelo Comando Nacional de Mobilização, por iniciativa dos Comandos Regionais da 1ª, 2ª, 9ª e 10ª Regiões Fiscais, ocorrerá por dois dias, em cada semana, nas próximas duas semanas. O objetivo é pressionar ainda mais o governo, diante da intransigência para concessão do reajuste do vencimento básico da categoria.  

Os Auditores farão verificação de 100% das mercadorias, o que impactará na retenção de veículos e cargas. “Nosso movimento é até a vitória. Nossa luta não é apenas por remuneração, mas pela dignidade do nosso cargo. Não abriremos mão de respeito. É por isso que estamos lutando”, destacou o diretor do Sindifisco Nacional e representante da 10º Região Fiscal no Comando , Auditor-Fiscal Diogo Loureiro. 

Em complemento, o representante da 1ª Região Fiscal no Comando Nacional de Mobilização, Auditor-Fiscal Waltoedson Arruda, reforça a importância de a categoria aumentar ainda mais a adesão ao movimento. “Não vamos retroceder, queremos que o governo cumpra com o acordado. Conclamamos a participação de todos os Auditores que trabalham nas fronteiras e demais setores da Receita Federal a se unirem aos colegas que estão em greve e em operação-padrão na Aduana.”  

Reuniões setoriais 

Para propor novas ações e avaliar a greve da categoria, o Comando Nacional de Mobilização, a Direção Nacional e a Mesa do Conselho de Delegados Sindicais retomaram esta semana as reuniões com Auditores-Fiscais de diversos setores da Receita Federal. Ao todo, foram realizados cinco encontros entre Auditores da Malha Fiscal, da Fiscalização, delegados e adjuntos, chefes de equipe e coordenadores da Fiscalização.

Na reunião desta quinta (24) com as chefias da Fiscalização, foram debatidas estratégias para o movimento. Os participantes chegaram à conclusão de que o momento é decisivo, sendo fundamental pressionar ainda mais o governo por uma proposta que contemple os pleitos da categoria, sendo o principal a recomposição das perdas inflacionárias com o reajuste do vencimento básico.

Nesta sexta (25), a reunião setorial ocorrerá, pela segunda vez na semana, com os delegados da Receita Federal e seus adjuntos, às 10h. À tarde, os representantes do CNM farão uma reunião de avaliação dos encontros e das estratégias discutidas com a categoria. 

Fonte: Sindifisco Nacional


Ler Mais
Economia, Finanças, Logística, Negócios, Notícias

BC deve atuar com cautela em cenário de incerteza econômica global, diz Megale, da XP

Economista-chefe da XP deu declarações após evento com Diogo Guillen, diretor de política monetária da XP, em Washington

A cautela deve seguir como a tônica do Banco Central brasileiro diante de um cenário de alta incerteza na política econômica global, aponta Caio Megale, economista-chefe da XP.

O economista esteve nesta quinta-feira (24) em painel com o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, em evento promovido pela XP em Washington, EUA, à margem da reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI), e trouxe ao InfoMoney as principais impressões sobre o evento.

“A mensagem principal do diretor foi a mesma que outros formuladores de política econômica têm dado aqui em Washington: uma mensagem de cautela diante da alta incerteza na política econômica global, da alta incerteza com relação ao processo das tarifas de Donald Trump e do impacto disso sobre a economia global”, aponta Megale. No dia 2 de abril de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um conjunto de tarifas comerciais contra mais de 180 nações. Trump voltou parcialmente atrás no dia 9, suspendendo por 90 dias as chamadas tarifas recíprocas, com o objetivo de abrir espaço para negociações bilaterais. Ele ainda mencionou posteriormente a chance de um “acordo especial” com Pequim, o que tem levado a um ambiente de alta volatilidade nos mercados.

A parcimônia, desta forma, também se estende para a reação de política econômica aos desdobramentos da guerra comercial. Porém, no caso do Brasil, avalia Megale, isso não significa que o processo de alta de juros pelo Copom (Comitê de Política Monetária) tenha se encerrado, uma vez que ainda há uma inflação resistente e longe da meta, com expectativas desancoradas, além de uma atividade econômica que ainda está forte.

“Não parece ser um final do ciclo de alta de juros. A minha avaliação é que ainda são necessárias altas adicionais da Selic, mas sem dúvida com muito mais cautela, talvez um passo mais gradual”, aponta o especialista. O cenário-base da XP é de que a taxa básica suba até 15,5%, encerrando o ano neste patamar. Já para 2026, a expectativa é de que a Selic feche o ano a 12,5%.

Megale vê sinais de desaceleração da economia doméstica, o que é consenso de mercado. Contudo, aponta que a intensidade da desaceleração é ainda muito incerta, em sinalização em linha com a apresentada com Guillen. Durante o evento, o diretor do BC avaliou que há sinais incipientes de moderação no crescimento da economia brasileira, mas ainda não há evidências concretas de desaceleração ampla e consolidada. Assim, há dificuldades para cravar sobre o grau de desaceleração da economia.

Neste cenário, Megale ressalta também uma incerteza sobre o impacto global na inflação no Brasil: altas tarifas poderiam causar desaceleração do mundo e, consequentemente, enfraquecer a economia brasileira. Os reflexos a serem sentidos, seja na importação de produtos mais baratos ou na taxa de câmbio, são essenciais para entender a tendência inflacionária. “A taxa de câmbio tem sido particularmente volátil nesse último mês – chegou a R$ 5,60, chegou a bater R$ 6,10, voltou agora para R$ 5,70. Guillen não mencionou isso, mas isso certamente faz parte desse processo de incerteza”, aponta o economista.


Outro fator levado em conta por Megale é o impacto dos novos empréstimos consignados para trabalhadores do setor privado para o PIB. Em meados do mês, a XP destacou que esses empréstimos devem adicionar cerca de 0,6 ponto percentual ao crescimento do PIB em termos anualizados.

Guillen, por sua vez, ressaltou que o BC ainda não incorpora consignado CLT na projeção do PIB. “Há muita incerteza sobre o timing e a magnitude da medida”, disse Guillen. Segundo ele, a autoridade monetária acompanha os dados em tempo real, mas ainda é difícil isolar o impacto direto do programa, dado que já existe uma oferta consolidada de consignado no país.

“Temos mais incerteza e temos que agir de forma cautelosa – isso é uma tendência da política econômica global – e seguir de olho ao longo do tempo como será o impacto do tarifaço no mundo, especialmente se esse processo global vai intensificar a desaceleração da economia brasileira”, aponta Megale.

Fonte: InfoMoney

Ler Mais
Comércio, Logística, Notícias

IPCA-15: Prévia da inflação fica em 0,43% em abril, com alta nos alimentos e saúde

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,43% em abril, após ter avançado 0,64% em março, informou nesta sexta-feira, 25, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o IPCA-15 registrou um aumento de 2,43% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 5,49%, ante taxa de 5,26% até março.

O resultado ficou praticamente igual à mediana das previsões de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, de 0,42%. O intervalo das previsões ia de 0,38% a 0,52%.

Os preços de Alimentação e bebidas aumentaram 1,14% em abril, após alta de 1,09% em março. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,25 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,43% no mês.

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve alta de 1,29% em abril, após ter avançado 1,25% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,77%, ante alta de 0,66% em março.

Estadão/Broadcast calcula o impacto de cada grupo no IPCA-15 com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.

Os gastos das famílias brasileiras com Saúde e cuidados pessoais passaram de uma elevação de 0,35% em março para um aumento de 0,96% em abril, uma contribuição de 0,13 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês.

Houve pressão dos aumentos nos itens de higiene pessoal (1,51%), nos produtos farmacêuticos (1,04%, após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos a partir de 31 de março) e no plano de saúde (0,57%).

Já os preços de Transportes caíram 0,44% em abril, após alta de 0,92% em março. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,09 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,43% no mês.

Os preços de combustíveis tiveram queda de 0,38% em abril, após avanço de 1,88% no mês anterior. A gasolina caiu 0,29%, após ter registrado alta de 1,83% em março, enquanto o etanol recuou 0,95% nesta leitura, após alta de 2,17% na última.

Fonte: MSN

Ler Mais