Itajaí Comex Summit é o maior simpósio de Comércio Exterior do Sul do Brasil
O Itajaí Comex Summit é o maior simpósio de Comércio Exterior do Sul do Brasil e é realizado pelo Núcleo de Comércio Exterior da Associação Empresarial de Itajaí.
Em sua segunda edição, o ICS continua com a missão de promover crescimento e oportunidades no Comércio Exterior, Logística e Supply Chain, debatendo ideias, aprofundando e atualizando conceitos e conhecimento estratégico e fortalecendo a colaboração entre empresas da cadeia do Comércio Exterior, em âmbito regional e nacional.
O evento é um ponto de encontro para expandir negócios e transformar ideias em ações, contribuindo para um futuro mais próspero do comércio exterior brasileiro.
O Itajaí Comex Summit é direcionado para pessoas ligadas às áreas de Comércio Exterior, Logística e Supply Chain, as quais se incluem empresários, gestores, profissionais, estudantes e pesquisadores. O evento oferece oportunidades para aprimorar habilidades, adquirir conhecimento, expandir redes de contatos e de ficar atualizado sobre as tendências do setor, atraindo aqueles que buscam contribuir para o crescimento do comércio exterior brasileiro.
O evento acontecerá durante 3 dias, em um total de 28h de muito conteúdo e troca de conhecimento.
O Futuro do Comércio Exterior é hoje!
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Inscrições:
ITAJAÍ COMEX SUMMIT 2024 – Meu Ingresso
Mais de R$ 100 milhões em equipamentos começam a chegar no Porto de Itajaí
Mais de R$ 100 milhões em equipamentos começam a chegar no Porto de Itajaí
A expectativa da empresa que deve administrar o porto é de que as atividades sejam retomadas no mês de maio
A empresa que deve administrar o Porto de Itajaí, Mada Araújo, começou a receber, nesta terça-feira (15), equipamentos que vão ser utilizados nas operações assim que as movimentações voltarem a fazer parte da rotina do porto.
Ao todo, chegaram ao terminal portuário duas das 12 empilhadeiras com capacidade para movimentar 45 toneladas de contêineres. Além disso, estão a caminho de Itajaí tratores, dois MHC (equipamento semelhante a um guindaste) e 24 caminhões para logística.
Os equipamentos são resultado de um investimento de cerca de R$ 110 milhões. Depois de um ano e meio sem movimentações, a empresa tem expectativa de que, em maio, os equipamentos já sejam utilizados.
“Estamos esperando agora a Receita Federal, ela já está analisando a nossa documentação de alfandegamento e a gente acredita que tão logo eles concluam, a gente estará apto a funcionar”, diz o CEO da Mada Araújo, Marcos Antônio.
Próximos passos para retorno das movimentações
A Mada Araújo já recebeu as licenças ambientais e agora aguarda a autorização emitida pela Receita Federal, o alfandegamento, para iniciar de fato a operação do terminal.
“São duas etapas muito claras: primeiro, o protocolo que nós fizemos no dia 21 do mês passado, onde são analisadas todas as documentações. Após essa etapa, a vistoria na prática do porto funcionando, com todos os utensílios de segurança, eles vão ver se está tudo ‘ok’ para dar o alfandegamento”, explicou o CEO da empresa.
A Mada Araújo também desembolsou cerca de R$ 35 milhões para fazer os reparos na infraestrutura portuária, como a colocação de novas cabeças e defensas, equipamentos necessários para a atracação de navios, reforma no piso do pátio e parte elétrica da área onde ficam armazenados os contêineres.
A empresa venceu o processo seletivo de arrendamento provisório no fim do ano passado com a promessa de movimentar cerca de 44 mil unidades de contêineres ao mês, deixando assim as mais de 400 pessoas envolvidas direta e indiretamente nas atividades do porto com esperança novamente.
*Com informações do repórter da NDTV, Pedro Mariano
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Iniciam as obras de macrodrenagem da Rua do Porto
Iniciam as obras de macrodrenagem da Rua do Porto
Há trechos com bloqueios totais e parciais no cruzamento da rua Silva com a avenida Marcos Konder
Itajaí, 17 de abril de 2024
Superintendência do Porto de Itajaí – SPI
Secretaria Geral de Comunicação Social – SECOM
*COM O APOIO DE SECOM/PMI:
Iniciam as obras de macrodrenagem da Rua do Porto
Há trechos com bloqueios totais e parciais no cruzamento da rua Silva com a avenida Marcos Konder
Começou na manhã desta quarta-feira (17) as intervenções para a realização da macrodrenagem da Rua do Porto. Os profissionais iniciaram as obras no cruzamento entre a rua Silva e a avenida Marcos Konder, no sentido Centro para o Porto. A previsão é que esta primeira etapa seja concluída até o início da próxima semana.
Depois desta etapa, será feito o bloqueio total apenas neste trecho da avenida Marcos Konder, no sentido Porto para o Centro. A orientação é que os motoristas fiquem atentos ao transitar por essas vias e busquem rotas alternativas. Após essa travessia não haverá mais interrupções no trânsito. Os trabalhos serão concentrados na construção da nova rua e o fluxo de veículos seguirá normalmente.
Sobre a Rua do Porto
A nova via terá aproximadamente um quilômetro de extensão por 30 metros de largura. Neste trajeto serão realizadas obras de macrodrenagem, iluminação pública, arborização, ciclovias e três faixas para cada sentido, sendo uma delas um corredor exclusivo para os ônibus.
Além disso, com a ligação entre as avenidas Marcos Konder, no Centro de Itajaí, e Irineu Bornhausen (Caninana), no São João, a obra vai melhorar a mobilidade urbana, bem como proporcionar mais segurança para a população.
A Rua do Porto será uma nova via para entrada e saída do Centro da cidade em direção à BR-101 e também aos bairros Barra do Rio, Cordeiros, Salseiros e Espinheiros. Além disso, a área do Porto poderá ser duplicada e, consequentemente, a área de armazenagem retroportuária poderá ter a sua capacidade triplicada. Ao todo, serão investidos R$ 22.316.368,98 com recursos do financiamento com o Banco Fonplata.
- Abaixo link oficial da matéria
https://itajai.sc.gov.br/banco-imagens?id_noticia=31961
Mais informações:
Pela Prefeitura:
Rafael da Silveira Santos Albuquerque – Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (47) 3341-6071
Pela SPI:
Fábio da Veiga – Superintendente do Porto de Itajaí
Texto e Fotos: SECOM/PMI – (47) 3341-8067.
CLIENTES DE TRANSPORTE MARÍTIMO ESTÃO DIPOSTOS A PAGAR 4% A MAIS POR DESCARBONIZAÇÃO
Clientes do transporte marítimo estão dispostos a pagar 4% mais caro por descarbonização, diz BCG
Embora estudo do Boston Consulting Group demonstre engajamento de 80% dos clientes, setor ainda enfrenta diversos empecilhos para zerar emissões e é considerado um dos mais difíceis de descarbonizar
Com a crescente demanda por medidas efetivas para promover a descarbonização nos negócios, setores que anteriormente não eram abarcados pelo Acordo de Paris, como a indústria marítima , por exemplo, estão se movimentando para se adequar. Visando acelerar esse processo, 80% dos clientes do transporte marítimo estão dispostos a pagar, em média, 4% a mais para ter acesso ao transporte verde nos mares, segundo dados do Boston Consulting Group (BCG) obtidos com exclusividade pelo Estadão.
A terceira edição do estudo, que visa mapear os avanços do setor, aponta que seria necessário pagar um valor de 10% a 15% a mais para alcançar a completa descarbonização do setor marítimo até 2050. A mobilização precisaria ser ainda maior no curto prazo, de 30% a 40% a mais antes que a produção de combustíveis alternativos possa ser escalada efetivamente. Atualmente, no entanto, apenas um grupo seleto de empresas está disposto a pagar um prêmio superior a 10%.
Os dados, apurados com 125 tomadores de decisão em 2023, representam um aumento de 33% em relação a 2022 e o dobro da taxa de 2021, que era de 2%. Embora haja um crescimento, as taxas projetadas ainda ficam aquém dos níveis necessários para uma descarbonização significativa. “Está longe de transformar a realidade do setor no curto prazo. Apenas 35% dos participantes da pesquisa afirmam ter recebido, em algum momento, alguma oferta de transporte verde”, explica o diretor geral e sócio do BCG, Leandro Paez, apontando que além de as empresas estarem dispostas a pagar a mais, é necessário também que os responsáveis por essas embarcações comecem a se adaptar para posteriormente ampliarem a oferta de um transporte marítimo menos poluente.
Além disso, o executivo aponta que outro empecilho é o custo efetivamente. Embora as fontes ouvidas afirmem estar dispostas a pagar, em média, 4% mais caro por um transporte limpo, o custo deveria ser de 10% a 15% para impulsionar uma mudança efetiva. “Este prêmio a mais a ser pago para transportes verdes é porque para ele ser concretizado a gente precisa viabilizar a utilização de combustíveis mais sustentáveis, que hoje são mais escassos e caros de se produzir, e que hoje vão exigir adaptações na própria propulsão e motores. Essa mudança vai exigir mudanças de infraestrutura nos portos também”, explica, apontando que todos esses pontos devem levar a uma mudança mais macro, elevando o custo e a operacionalização para que isso aconteça.
O setor é considerado um ponto-chave para a descarbonização, considerando que os grandes cargueiros que transportam cerca de 90% da frota atual dependem do uso de combustíveis fósseis para o seu funcionamento, além de serem responsáveis por cerca de 3% das emissões globais de CO2. “Se nenhuma ação fosse tomada no setor, ele facilmente poderia representar mais de 10% das emissões globais nas próximas décadas”.
No entanto, a descarbonização do setor é considerada uma das mais difíceis, já que grandes navios não podem ser movidos a eletricidade, visto que o peso das embarcações e a duração das baterias tornam inviável esse tipo de solução. Justamente por ter características transnacionais, o setor ficou de fora das determinações do Acordo de Paris. Após este fato, a indústria anunciou o aumento das ambições de suas metas climáticas em 2023, chegando ao net zero, o equilíbrio entre a quantidade de gases de efeito estufa emitida e a quantidade removida da atmosfera, em 2050.
Diante de todos estes pontos e de uma meta ambiciosa para a descarbonização completa do setor, é preciso começar a implementar medidas de eficiência desde já. “Os especialistas acreditam que cerca de 20% a 30% da redução virá através de alavancas de eficiência, então eu posso adicionar um motor mais eficiente, um casco com fluidez melhor que tem um menor arrasto no oceano e consome menos combustível.”
Ainda de acordo com Paez, os outros 70% devem ser obtidos pelo uso de combustíveis mais verdes, o que, embora deixe claro quais são as medidas que devem ser adotadas para impulsionar uma economia de baixo carbono, traz desafios específicos por ser uma nova tecnologia. “As empresas ficam receosas de investir muito em uma direção, sendo que, daqui a cinco anos, seis anos, talvez outra alternativa se mostre ainda mais viável do que o que a gente tem agora.”
Com novas tecnologias para os navios e o uso de combustíveis verdes – dois tópicos com o custo ainda elevado atualmente -, a alternativa usada pelo setor para promover a descarbonização desde já é o uso de combustíveis flexíveis, uma tendência que já é seguida na descarbonização das frotas de carros. “A tendência tem sido o uso do gás natural liquefeito, que vem ganhando espaço nos novos pedidos de navio, assim como o etanol e a amônia. A lógica tem sido fazer adaptações para que os motores sejam flexíveis, operando com óleo diesel, que são os combustíveis fósseis, mas também com gás natural liquefeito.”
Esse é um cenário bem similar ao dos carros, segundo o executivo, mas com desafios maiores. No setor automotivo, o consumo é um pouco menor e é mais fácil de adaptar, enquanto o transporte marítimo é internacional, dependendo da criação de uma infraestrutura em que o abastecimento seja o mesmo para o combustível aqui no Brasil, no Panamá, na Europa e na Ásia. “É uma articulação muito grande”, explica Paez.
Setor registra avanços
“O IMO acelerou bastante essa agenda e está empurrando a agenda de descarbonização da indústria marítima ao orquestrar a definição de metas bastante aceleradas de redução de emissões, assim como o próprio crescimento da agenda de sustentabilidade, em que as empresas passaram a ficar mais preocupadas com essa área. Isso traz uma pressão para o setor, porque agora o seu cliente está preocupado com o quanto você emite”, explica o executivo.
Paez aponta que o que trará avanços ainda mais consideráveis para o setor é, além da busca por combustíveis mais limpos, como o setor já vem fazendo, também avançar na discussão sobre o compartilhamento de custos. “Os projetos iniciais de transporte marítimo verde provavelmente serão mais caros até que as economias de escala e as curvas de aprendizado reduzam os gastos necessários.”
Segundo o especialista, estes custos devem ser compartilhados tanto com os clientes quanto os próprios produtores de combustível, o que facilitará que os transportadores se comprometam com iniciativas verdes. Atualmente, existem alguns exemplos sendo conduzidos, como a parceria entre Amazon, Inditex e Maersk, que utiliza o serviço de logística oceânica ECO Delivery da Maersk, mas é preciso mais celeridade e cooperação entre todos os atores envolvidos.
“Essa será uma conta que precisa ser rateada entre os diversos atores. Vai ser parte pelas próprias empresas de transporte, parte pelo aumento de preço para os clientes deles, que eventualmente vão repassar parte desse aumento de custos para o consumidor final. Se uma montadora aceita pagar quatro, cinco, dez a mais pelo transporte marítimo daquele carro que está chegando no Brasil, por exemplo, o consumidor brasileiro talvez tenha que aceitar pagar um pouquinho mais. O preço acaba aumentando em cascata para todo mundo, pelo menos em um primeiro momento”
Matéria ESTADÃO
Clientes do transporte marítimo estão dispostos a pagar 4% mais caro por descarbonização, diz BCG – Estadão (estadao.com.br)
DESPACHANTE ADUANEIRO ESSE SEU MÊS
No dia 25 de abril é uma das datas mais importantes para o Comércio Exterior, já que é o dia em que se comemora a profissão de Despachante Aduaneiro. A classe tem uma participação valiosa na balança comercial brasileira, sendo responsável pelas operações de desembaraço alfandegário do comércio internacional. Essa data passou a ser comemorada a partir do ano de 2006, após uma resolução da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros no dia 06 de maio, oficializando assim a data.
A profissão aqui no Brasil não vem de hoje não, os despachantes atuam desde 1850 que foi quando o imperador Pedro II promulgou o Primeiro Código Comercial, no documento, ele mencionou os caixeiros que na época eram os responsáveis pelo despacho das mercadorias. Dez anos mais tarde, foi publicado o Regulamento das Alfândegas e Mesas de Rendas, introduzindo a atuação do despachante aduaneiro além do caixeiro. Dando um salto para 1932, pelo Decreto 22.104/17-11-1932, tornou-se necessário ser nomeado pelo Presidente da República para atuar como despachante.
Desde o início, a profissão de despachante aduaneiro passou por diferentes regulações, até chegar a seu momento atual. Nesses quase 170 anos de história, eles exerceram papel importante para o mercado de importação e exportação de mercadorias.
A profissão já passou por diferentes regulações e, atualmente, faz parte do Regulamento Aduaneiro, mencionada em uma subseção de capítulo do documento, o que legitima ainda mais a importância desse profissional para a economia do país.
O Despachante Aduaneiro atua como intermediário entre empresas importadoras e exportadoras perante a Aduana e os órgãos intervenientes do Comércio Exterior, sendo um profissional fundamental no trâmite de importação e exportação de mercadorias.
O Despachante é um profissional fundamental e indispensável no trâmite de importação e exportação.
Quais as funções do despachante aduaneiro?
Entenda o que faz um Despachante Aduaneiro e como ele pode te ajudar na Exportação e / ou Importação de mercadorias:
- Preparação, entrada e acompanhamento da tramitação e apresentação de documentos relativos ao despacho aduaneiro
- Subscrição de documentos relativos ao despacho aduaneiro, inclusive termos de responsabilidade
- Ciência e recebimento de intimações, notificações, autos de infração, despachos, decisões e outros atos e termos processuais relacionados com o procedimento de despacho aduaneiro
- Acompanhamento da verificação da mercadoria na conferência aduaneira, inclusive da retirada de amostras para assistência técnica e perícia
- Recebimento de mercadorias desembaraçadas
- Solicitação e acompanhamento de vistoria aduaneira
- entre outras…
Fonte: IN RFB Nº 1209, de 07/11/2011
Portanto a importância do despachante dentro do Comércio Exterior, vai além da liberação de cargas. Com os despachantes aduaneiros, empresários têm mais segurança na hora de se lançar no mercado internacional.
Temos um CONVITE a fazer para você despachante ADUANEIRO!
Neste dia 25 de Abril estaremos fazendo um COQUETEL de Homenagem aos Despachantes Aduaneiros de Santa Catarina no ABSOLUTE BUSINESS, a partir das 17h onde estaremos apresentando novas parcerias e principalmente vamos estar JUNTOS para comemorarmos essa data tão especial.
Te aguardamos:
Dia: 25/04
A partir das 17:00h
Local: SALA DE EVENTOS ABSOLUTE BUSINESS
Evento: GRATUITO
Evento dedicado a todos despachantes com apoio SDA – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros.
Segue Link para INSCRIÇÃO.
À espera de concessão, Porto de Itajaí vive crise
O Porto de Itajaí (SC), que deverá ser alvo de uma concessão bilionária do governo federal, enfrenta uma grave crise, que se arrasta há mais de um ano. Nos últimos dias, um novo episódio deixou o setor ainda mais preocupado: a ameaça de interrupção do serviço de dragagem, por falta de pagamento da autoridade portuária à empresa responsável. A dragagem é essencial para garantir a profundidade do canal de acesso e a passagem dos navios.
A administração municipal, que hoje deve cerca de R$ 17 milhões à Van Oord, prestadora do serviço, tenta buscar recursos federais para quitar a conta passada e as futuras. A empresa já avisou o porto que, caso não haja pagamento até maio, a atividade deverá ser interrompida.
A situação preocupa as empresas importadoras e exportadoras que utilizam o porto e os operadores de terminais. A crise afetaria inclusive o Portonave, terminal privado de contêineres em Navegantes, que está fora da área pública do porto, mas que compartilha o canal de acesso.
“Estamos bastante preocupados. A foz do rio Itajaí é uma região em que há assoreamento e necessidade de dragagem permanente. Portanto, se houver paralisação, vai se perder calado, isso reduz a capacidade operacional”, afirma Osmari Castilho, diretor superintendente da Portonave. Para além do receio de interrupção do serviço agora, o executivo diz que é necessário garantir sua continuidade a partir de janeiro de 2025, quando o contrato com a Van Oord se encerra.
A superintendência do Porto de Itajaí destaca que a dragagem está em operação neste momento e diz que está em busca de ajuda do governo federal para garantir o pagamento. Foi pedido um aporte federal de até R$ 50 milhões, mas ainda não há definição sobre o apoio. Questionado, o Ministério de Portos e Aeroportos afirmou que “recebeu o pedido e o documento está sob análise”. Pessoas a par do tema dizem que o repasse federal deverá vir em valor menor, e que a prefeitura terá que colocar parte dos recursos.
O episódio da dragagem é apenas mais uma turbulência, entre as diversas acumuladas desde o fim de 2022. Em dezembro daquele ano, chegou ao fim o contrato da APM Terminals, da Maersk, que controlava o terminal de contêineres do porto – principal operação de Itajaí.
A APM chegou a buscar uma renovação com antecedência, mas a autoridade portuária preferiu abrir uma licitação simplificada para escolher o operador temporário. A vencedora foi a CTIL Logística. A empresa, porém, não assumiu devido a questionamentos da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) sobre a capacidade da operadora. Meses depois, os donos da empresa foram alvo de uma operação da Polícia Federal, por suspeita de tráfico internacional de drogas. A reportagem não conseguiu contato com a companhia.
A solução provisória foi a prorrogação do contrato com a própria APM por seis meses. Porém, em junho de 2023, o grupo decidiu não renovar e deixou o terminal, que desde então está parado.
Segundo a administração do porto, essa paralisação é a principal causa da atual crise com a dragagem, visto que as receitas obtidas com o terminal de contêineres deixaram de entrar.
No fim de 2023, a Antaq fez uma nova licitação de um contrato temporário de dois anos para o terminal, que novamente teve turbulências: a primeira colocada foi desclassificada e, após questionamentos, saiu vencedora do processo a segunda melhor classificada, a Mada Araújo.
A empresa, que não é conhecida no setor, firmou o contrato em janeiro deste ano e recebeu um prazo de 180 dias para iniciar a movimentação de carga. Porém, no mercado há dúvidas sobre a capacidade da companhia de viabilizar a operação. Procurado, o grupo não respondeu às questões enviadas pela reportagem.
Para Lito Guimarães, diretor da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, é necessário garantir um “plano B” para a retomada imediata da movimentação de contêineres em Itajaí, caso haja problemas com a nova empresa. “Não dá para esperar mais licitações [para um contrato temporário], que têm maturação demorada”, diz.
Desde a paralisação de Itajaí, ele diz que os terminais de contêineres de Santa Catarina operam no seu limite. “Os portos estão colapsados por falta de espaço, em um mercado que representa a segunda maior movimentação de contêineres do país e que hoje vive uma situação grave.”
A solução definitiva, porém, virá apenas com a nova concessão do porto, que deverá incluir a operação do terminal de contêineres e o canal de acesso – incluindo a dragagem.
O projeto está em consulta pública até maio, e o governo espera fazer o leilão no primeiro trimestre de 2025. A estimativa é que a concessão gere investimentos de cerca de R$ 2,9 bilhões.
A expectativa no mercado é que a licitação atraia interesse. Para Ivam Jardim, sócio da Agência Porto Consultoria, unir a operação do terminal e a gestão do canal em um só contrato traz desafios, porém, caso fosse feita a separação, haveria um atraso ainda maior, porque os projetos teriam que passar novamente pelo Tribunal de Contas da União. “Acredito que haverá interessados, tanto empresas ligadas a armadores quando operadores como a DP World, que já manifestou interesse. Mas, por enquanto, temos a primeira versão do edital, todos irão analisar melhor.” Rafael Schwind, do Justen, Pereira, Oliveira e Talamini Advogados, avalia que haverá disputa no leilão. “É um porto bem localizado, tende a haver concorrência
Reportagem COMPLETA – Valor Econômico (Globo.com)
À espera de concessão, Porto de Itajaí vive crise | Empresas | Valor Econômico (globo.com)
DUIMP – Confirmado, inicio de sua migração em OUTUBRO/2024
Diante dos recorrentes questionamentos recebidos em relação aos rumores acerca do desligamento pleno do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) Importação, previsto para outubro de 2024, vimos por meio desta prestar os devidos esclarecimentos baseados nas informações mais recentes divulgadas pela Receita Federal do Brasil (RFB) e demais autoridades competentes.
Conforme detalhado pela Receita Federal durante o Seminário OEA 2024, organizado pela Procomex, com a participação destacada da Dra. Cláudia Leão, Subsecretária de Administração Aduaneira, e do Sr. Alexandre Zambrano, Gerente do Programa Portal Único de Comercio Exterior, está previsto um desligamento faseado do Siscomex Importação. Este processo se estenderá de outubro de 2024 até dezembro, com a promessa de máxima transparência nas comunicações e etapas envolvidas.
O cronograma específico para este desligamento foi ainda mais exposto, com detalhes, no evento “Novo Processo de Importação”, realizado pela Comissão de Direito Aduaneiro da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio de Janeiro (CDAD – OAB/RJ). Neste evento, inclusive, foi explicado que o início do desligamento, em outubro de 2024, afetará as operações no modal marítimo. Subsequentemente, o primeiro semestre de 2025 marcará o início do desligamento para o modal aéreo, seguido pelo modal rodoviário e pelas operações na Zona Franca de Manaus (ZFM) no segundo semestre.
Importante ressaltar que, até a presente data, não houve liberação de uma comunicação oficial por meio de uma Notícia Siscomex esclarecendo o processo. A garantia é de que, assim que publicada, essa informação será disseminada com a devida urgência a todos os nossos associados.
Permaneçam atentos às comunicações oficiais da Receita Federal do Brasil e demais entidades envolvidas, de modo a assegurar uma transição adequada e preparada para as mudanças que o desligamento do Siscomex Importação acarretará.
Mediante as informações acima, fica a pergunta:
1) As importadoras e tradings estão se ATUALIZANDO com Catalogo de Produtos e processo de DUIMP, para iniciar os testes para esse processo que vai ocorrer logo ali, em Outubro/2024?
2) E os terminais, já estão adequados para receber processos seguindo os parâmetros da DUIMP?
Fica esse questionamento, para evitarmos grandes perdas e atrasos como tivemos no CCT Aéreo, que foi um caos, que se perdura até os dias de hj. A movimentação portuária precisa de agilidade.
Aproveito para convida-los, a participar da essa segunda edição da Itajaí Comex Summit, pois estaremos com os orgãos anuentes e principais players do mercado, falando sobre temas de grande relevância para o cenário nacional, promovendo crescimento e oportunidades, debatendo ideias, aprofundando e atualizando conceitos e fortalecendo estratégias de colaboração entre empresas da cadeia.
Teremos painéis de grande importância com temas como: Portal Único, Compliance, Reforma Tributária, Inteligência Artificial, entre outros.
Venha Participar!
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ITAJAÍ COMEX SUMMIT 2024 – Meu Ingresso
Site Oficial:
Itajaí Comex Summit 2024 – Simpósio de Operações de Comercio Exterior de Itajaí (itajaicomexsummit.com.br)
Porto de Santos recebe estudo de viabilidade para implantação de Zona de Processamento de Exportação
ZPE deverá ser implantada na área continental de Santos, margem esquerda do Porto
A Autoridade Portuária de Santos (APS) recebeu, nesta segunda-feira (01/04) o presidente da Infra SA, Jorge Bastos, a secretária executiva do Ministério de Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori, e o secretário de Assuntos Portuários e Emprego do município de Santos, Bruno Orlandi, para a entrega do estudo de viabilidade da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) da cidade. Os três foram recepcionados pelo presidente da APS, Anderson Pomini.
O presidente da APS ressaltou a importância deste estudo: “os principais portos do mundo contam com suas ZPEs, e isso impulsiona o seu próprio desenvolvimento e de seus países, e o mesmo precisa acontecer em Santos”, disse Pomini, que parabenizou a Infra SA pelo estudo apresentado.
Representando o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a secretária Mariana Pescatori também destacou a importância internacional de uma ZPE: “A China e outros países desenvolveram suas zonas de exportação e vem colhendo os benefícios, e Santos que é o mais importante porto da América Latina não poderia deixar de também contar com sua ZPE”, afirmou a secretária.
O presidente da Infra SA, Jorge Bastos, parabenizou Santos pela disposição de implantar uma ZPE e a participação da empresa que preside nesta iniciativa: “O presidente Lula é um incentivador do desenvolvimento dos portos e a Infra SA está orgulhosa de poder entregar este estudo de viabilidade, demonstrando a força do Porto de Santos para o Brasil”.
Por fim, representando o prefeito de Santos, Rogério Santos, Bruno Orlandi lembrou que é mais um passo que o munícipio dá para levar o progresso também para a área continental da cidade: “a Prefeitura já vem atuando para trazer esse complexo empresarial para Santos e este estudo que hoje recebemos vem demonstrar que é possível garantir mais investimentos e empregos para a região, disse Orlandi.
O estudo de viabilidade da ZPE entregue nesta segunda-feira para o município de Santos foi feito pela Infra SA após entendimentos entre a APS, a Prefeitura de Santos e o Ministério de Portos e Aeroportos.
Segue Link completa:
Porto de Santos
Em maio, vão a leilão seis terminais portuários: quatro no Porto de Recife (PE), um no Porto do Rio de Janeiro (RJ) e um no Porto do Rio Grande (RS)
A ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) publicou o aviso de licitação, no Diário Oficial da União (DOU), do primeiro bloco de terminais portuários a serem arrendados em 2024, nesta terça-feira (2). O leilão foi marcado para o dia 23 de maio.
Ao todo o primeiro bloco vai abranger seis áreas. Quatro estão localizadas no Porto de Recife (PE), essas são a REC04, a REC08, a REC09 e a REC10. Outro terminal fica no Porto do Rio de Janeiro (RJ), o RDJ06, e o sexto terminal está no Porto do Rio Grande (RS), o RIG10.
De acordo com os estudos, o valor total a ser investido nessas áreas chega a R$ 89,7 milhões. Todos esses terminais serão arrendados no modelo simplificado com prazo de no máximo 10 anos sem possibilidade de prorrogação.
O REC04 é destinado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos e carga geral e tem previsão de investimentos diretos na casa dos R$ 3,6 milhões. Para o REC08, que é dedicado à movimentação de granéis sólidos vegetais, a expectativa é de investimentos na casa dos R$ 50,9 milhões.
O terminal REC09 tem como foco a movimentação e armazenagem de granel sólido e carga geral, especialmente arroz, e a estimativa de investimento é de R$ 2,2 milhões. A área REC10 vai receber quase R$ 3 milhões em investimentos para movimentar e armazenar granéis sólidos e cargas gerais.
Por sua vez, o RDJ06, que armazena e movimenta carga geral líquida, prevê R$ 22,2 milhões em investimentos. Para o RIG10 a expectativa é de investimentos de R$ 7,8 milhões, o terminal movimenta e armazena carga geral.
Mais informações sobre o leilão, edital e requisitos para participação no processo licitatório estarão disponíveis em breve no site da ANTAQ.
Aviso de licitação
- O aviso de licitação referente ao terminal REC04 está disponível neste link;
- O aviso de licitação referente ao terminal REC08 está disponível neste link;
- O aviso de licitação referente ao terminal REC09 está disponível neste link;
- O aviso de licitação referente ao terminal REC10 está disponível neste link;
- O aviso de licitação referente ao terminal RDJ06 está disponível neste link;
- O aviso de licitação referente ao terminal RIG10 está disponível neste link.
Assessoria de Comunicação Social\
Em maio, vão a leilão seis terminais portuários: quatro no Porto de Recife (PE), um no Porto do Rio de Janeiro (RJ) e um no Porto do Rio Grande (RS) — Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) (www.gov.br)
Carros estão causando um caos marítimo. Você não leu errado. Parece estranho, mas o crescimento vertiginoso no número de carros exportados pela China está gerando um colapso na frota marítima do país.
Tanto é verdade que a BYD, maior montadora de veículos elétricos do mundo, construiu sua própria frota para não atrasar as entregas ao redor do globo, enquanto continua seu processo de expansão fabril.
A frota naval para transporte de carros dos chineses é relativamente pequena, são 33 navios. Quem tem mais é o Japão, com 284 embarcações, seguido da Noruega, com 102 e da Coréia do Sul, com 72 navios.
A China, aliás, superou o Japão como maior exportadora de veículos. Só a BYD exportou 240 mil carros no ano passado. A expectativa para este ano é que o número suba para 400 mil veículos exportados.
Isso tudo fez com que os chineses encomendassem mais 47 novos navios. Isso representa 1/4 de todas as embarcações deste tipo sendo produzidas hoje, no mundo. A aposta por lá é realmente grande.
Este navio da imagem pertence à BYD, que também deu início à sua própria frota, para agilizar a travessia dos mares e dar conta da demanda crescente por seus veículos elétricos, a nível global.Veja reportagem COMPLETA, em CNN BRASIL
BYD recebe primeiro navio próprio para exportar carros elétricos | CNN Brasil