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Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Internacional

2025 será um grande ano para o setor portuário e aeroportuário, diz Silvio Costa Filho

O ministro Sílvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, apresentou as principais ações da pasta previstas para os próximos dois anos, durante reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e destacou os projetos que resultarão em ampliação da capacidade econômica do país e geração de emprego e renda.

Na área de Portos, o MPor planeja leiloar 20 unidades portuárias em 2025, entre elas o Terminal de Conteineres (Tecon) Santos 10, cujo valor de investimentos deverá ser o maior da história do país: R$ 3,51 bilhões. Ainda em Santos, há previsão também para este ano do leilão para construção do túnel Santos/Guarujá, com investimentos de R$ 6 bilhões, compartilhado entre o Governo Federal e o governo do estado de São Paulo.

Além disso, está prevista a concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá (R$ 1 bilhão). “São medidas que garantem mais eficiência na atividade portuária, o que tornará cada vez mais nossos produtos mais competitivos no mercado internacional”, disse o ministro, lembrando que pelos portos passam 95% do comércio internacional do país.

Na área de Hidrovias, o ministro apresentou o projeto de concessão da Hidrovia do Rio Paraguai, que deve ser leiloado até o final do ano, e destacou medidas para desburocratizar a cabotagem e a navegação interior. Destacou ainda que em 2024 o ministério concluiu a licitação para garantir dragagem permanente por cinco anos em trechos dos rios Amazonas e Solimões, áreas afetadas nos últimos anos por forte estiagem.

“Como disse o presidente Lula, temos uma causa em comum, que é recuperar o país e promover o desenvolvimento econômico. Porque com isso a gente melhora a vida da população, cria emprego e renda. Nossa atuação no MPor tem este propósito: capacitar o país para este crescimento e possibilitar o desenvolvimento econômico e social”, afirmou o ministro.


FONTE: DatamarNews
2025 será um grande ano para o setor portuário e aeroportuário, diz Silvio Costa Filho – DatamarNews

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Mesmo sem China no mercado, ritmo das vendas de soja supera o de 2024

A antecipação de compras de soja dos Estados Unidos pela China, no fim de 2024, devido à apreensão sobre a política comercial no segundo mandato de Donald Trump, reduziu as aquisições do grão brasileiro neste início de ano.

Apesar disso, o ritmo de comercialização no Brasil é superior ao do mesmo período de 2024, impulsionado pelo câmbio favorável. Segundo a Safras & Mercado, as negociações de soja da safra 2024/25 chegaram a 35% da produção esperada, o equivalente a 60,83 milhões de toneladas. No mesmo período do ano passado, a comercialização antecipada era de 29,1%. Entretanto, o percentual atual ainda está abaixo da média dos últimos cinco anos, de 39%.

A China, maior comprador da soja brasileira, está temporariamente fora do mercado. Em 2024, o país asiático importou um volume recorde do grão, antecipando possíveis tarifas prometidas por Trump. Segundo Rafael Silveira, analista da Safras & Mercado, com o volume de colheita ainda pequeno no Brasil, a comercialização deve se intensificar a partir de fevereiro. “Os chineses são pragmáticos e vão esperar o momento certo para direcionar a demanda para o Brasil. Em fevereiro, teremos o pico da comercialização. O câmbio, no patamar atual, também deve favorecer a procura por soja brasileira”, explica.

Impacto do dólar e expectativas de mercado

A alta do dólar tem sido o principal fator para a valorização dos preços da soja no Brasil. Anderson Galvão, CEO da Céleres, estima que cada dez centavos de valorização do dólar aumentam, em média, R$ 5 por saca. “O câmbio continuará sustentando os preços no início da colheita”, afirma.

As projeções da Safras & Mercado indicam que as exportações brasileiras de soja devem alcançar 107 milhões de toneladas na safra 2024/25. Entre 80 milhões e 81 milhões de toneladas terão como destino a China, superando as 77,5 milhões de toneladas exportadas no ciclo anterior. A maior safra prevista no Brasil é a principal razão para esse crescimento.

Plínio Nastari, presidente da Datagro, reforça que a China não pode prescindir da soja brasileira e deve retomar as compras à medida que a colheita avance. “Mesmo com a antecipação de compras nos EUA, será inevitável que a China volte ao Brasil para adquirir soja”, avalia. Em 2024, 73,4% da soja brasileira exportada teve como destino o mercado chinês, uma redução de 2,6% em relação a 2023.

Produtores cautelosos diante do cenário geopolítico

Apesar do câmbio favorável, as incertezas quanto à política comercial do novo governo Trump estão freando as negociações no Brasil. Leandro Guerra, da LC Guerra Corretora de Cereais, observa que muitos produtores estão apreensivos com a possibilidade de novas tarifas sobre a China pelos EUA. “Se não houvesse esse fator geopolítico, as vendas antecipadas estariam acima de 40%”, aponta.

A lembrança da guerra comercial de 2018, no primeiro mandato de Trump, também influencia as decisões. “Naquela época, vimos uma demanda muito agressiva pela soja brasileira, com prêmios nos portos subindo até 200 pontos. Foi uma mudança de mercado muito rápida, e os produtores estão atentos a um cenário semelhante”, afirma Guerra.

Tiago Medeiros, diretor da Czarnikow, compartilha da mesma visão e afirma que “todo mundo trabalha com a hipótese de retorno das sanções do primeiro governo Trump”. Ele ressalta, no entanto, que as especulações sobre uma nova guerra comercial ainda não impactam diretamente a venda de soja brasileira no momento. “O reflexo será sentido no próximo ciclo”, projeta.

Segundo levantamento da Czarnikow, as vendas da safra atual estão atrasadas, com 35% comercializados, enquanto no mesmo período do ano passado, o percentual era de 40%.

Com a proximidade do pico da colheita e as incertezas globais, o mercado de soja brasileiro segue dividido entre o impacto imediato do câmbio e as expectativas geopolíticas.

Fonte: Globo Rural
Mesmo sem China no mercado, ritmo das vendas de soja supera o de 2024

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Brasil Espera Aumento nas Exportações de Carne para as Filipinas

Brasil Espera Aumento nas Exportações de Carne para as Filipinas

As Filipinas, um dos mercados que mais cresceram na importação de carne brasileira em 2024, estão prestes a ampliar sua parceria com o Brasil. De acordo com o Ministério da Agricultura, o governo filipino deve formalizar nas próximas semanas a aprovação de instalações comerciais de armazenamento brasileiras para a exportação de carne de frango, suína e bovina.

“Todos os armazéns comerciais inspecionados pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF) estarão aptos a armazenar produtos destinados às Filipinas, desde que a carne seja proveniente de plantas processadoras já aprovadas para aquele mercado”, afirmou Luís Rua, Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. A medida deve aumentar a capacidade de produção e agilizar os processos de exportação para empresas brasileiras.

Rua destacou que os frigoríficos frequentemente enfrentam limitações de armazenamento, o que restringe sua capacidade de ampliar a produção e as exportações. A aprovação dos armazéns comerciais deverá reduzir esses gargalos, permitindo um aumento nos embarques para as Filipinas. Apesar de as autoridades filipinas já terem tomado a decisão, a publicação formal ainda está pendente.

Os armazéns refrigerados, normalmente localizados perto de zonas alfandegárias, portos ou grandes polos de produção e distribuição, necessitam de autorizações específicas para exportar os produtos armazenados. No Brasil, cerca de 140 dessas instalações estão em operação, mas atualmente são proibidas de exportar, criando o que Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), descreveu como um “importante gargalo logístico”.

“Atualmente, os embarques para compradores importantes como as Filipinas são feitos diretamente das unidades de produção, o que limita a capacidade, eleva os custos e reduz a competitividade”, destacou Santin. “A autorização desses armazéns aumentaria a capacidade de armazenamento das empresas e sua flexibilidade comercial, além de reduzir os custos logísticos – especialmente em momentos de desafios como a escassez de contêineres, que vivenciamos durante a pandemia.”

O gráfico abaixo mostra o padrão de embarques brasileiros de carne em contêineres para as Filipinas entre janeiro de 2021 e novembro de 2024. Esses dados foram derivados do DataLiner.

Exportações de carne para as Filipinas | Jan 2021 – Nov 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Padrões de Inspeção

Em 2024, as Filipinas aprovaram um sistema de pré-listagem para unidades exportadoras do Brasil, reconhecendo a equivalência dos padrões de inspeção sanitária brasileiros. Sob esse sistema, frigoríficos e armazéns auditados e aprovados pelo Ministério da Agricultura do Brasil são automaticamente aceitos pelas autoridades filipinas.

Se esse modelo de pré-listagem for estendido aos armazéns comerciais, todas as instalações inspecionadas pelo SIF poderão negociar com importadores filipinos. “Seja por meio das regras do SIF ou da pré-listagem, essa autorização seria um passo significativo para fortalecer os laços comerciais entre os exportadores brasileiros e os compradores filipinos”, afirmou Santin.

A esperada aprovação dos armazéns brasileiros deve fortalecer a posição do Brasil no mercado de carne das Filipinas, melhorar a eficiência logística e abrir novas oportunidades de crescimento em uma das economias mais dinâmicas da Ásia.

Fonte: Valor International
Brazil anticipates boost in meat exports to the Philippines | Economy | valorinternational

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Energia granulada e concentrada

Produção de pellets de madeira cresceu em Santa Catarina por causa da demanda europeia e o apelo ambiental. Indústrias agora buscam desenvolver mais o mercado interno.

Uma nova fonte energética aqueceu o mercado europeu nos últimos anos. Utilizados na indústria para geração de energia térmica ou elétrica, em substituição ao carvão, lenha e combustíveis fósseis, e também em lareiras ou fogões nas residências, os pellets de madeira ganharam a simpatia do Velho Mundo por suas qualidades ambientais e custo mais baixo que outras fontes energéticas. Feitos com biomassa vegetal seca, triturada e compactada, possuem aspecto granulado, assemelhando-se à ração animal, mas alimentam mesmo é o fogo, com bastante eficiência.

Por terem baixa umidade, possuem o dobro da densidade energética da madeira bruta. Emitem menos gases de efeito estufa na combustão, na comparação com combustíveis fósseis, e ainda podem ser considerados neutros em carbono, porque os gases emitidos na queima são capturados durante o crescimento das árvores. Devido a essas qualidades os pellets se tornaram uma commodity energética que pode ser transportada por longas distâncias, uma vez que a quantidade de combustíveis fósseis necessários para o transporte é bem inferior ao seu próprio conteúdo energético.

Na Europa, o consumo duplicou nos últimos anos, chegando a um ápice de 35 milhões de toneladas em 2021, de acordo com a organização Bioenergy Europe. Como a produção no continente não consegue suprir a demanda, indústrias do setor de madeira de Santa Catarina vislumbraram uma excelente oportunidade de negócios. Não apenas pelo novo mercado, mas pelo aproveitamento de resíduos do processo produtivo. “O pellet é uma forma inteligente de uso de subprodutos florestais”, diz Mauro Murara Júnior, diretor executivo da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR). “Porém, sua produção só se viabiliza onde há concentração de indústrias que geram resíduos como serragem e pedaços de madeira de pequenas dimensões”, afirma.

É o caso de Santa Catarina, onde se concentra um terço da área plantada com árvores de pinus no Brasil, que por sua vez alimentam grande número de indústrias dedicadas à fabricação de móveis, portas e molduras de madeira, entre outros produtos. Antes, os resíduos eram utilizados nas próprias fábricas, nas caldeiras, para geração de energia térmica. Mas passou a ser mais interessante secar e compactar o material na forma de pellets, caminho tomado pelas principais indústrias do setor de Santa Catarina. Em todo o Brasil, entre 2012 e 2021 a produção saltou de 57 mil para 700 mil toneladas, de acordo com o Anuário ACR 2022. Os estados da Região Sul concentram a maior parte da produção e também das exportações.

As vendas para países europeus cresceram a uma média de 76% ao ano, atingindo seu auge em 2021, o que coincidiu com a invasão da Ucrânia pela Rússia. Algumas das consequências da guerra foram a interrupção do fornecimento de gás natural da Rússia para a Europa e o aumento generalizado dos preços da energia. O cenário fez disparar a procura por pellets de madeira, levando o preço para os exportadores brasileiros ser multiplicado ao longo do ano. A alta demanda fez surgir novos empreendimentos pelo Brasil, elevando a oferta da mercadoria.

Desde então, entretanto, o que se viu foi uma queda consistente no consumo de pellets na Europa, devido a uma combinação de fatores que incluiu temperaturas mais altas, mudança de hábitos dos consumidores, que reduziram o consumo de energia, e o maior uso de combustíveis fósseis pela indústria. Entre 2021 e 2023 o consumo de pellets foi reduzido em cerca de 15%, para 30 milhões de toneladas, interrompendo um movimento de crescimento ininterrupto de duas décadas. “O mercado aprecia a sigla ESG e o marketing relacionado à sustentabilidade dos combustíveis renováveis, mas, na prática, não está disposto a pagar mais por isso. A sensibilidade aos preços ainda se sobrepõe ao apelo ambiental dos pellets de madeira”, explica Henrique Klaumann, diretor da Koala Energy, de Rio Negrinho.

Klaumann: sensibilidade aos preços se sobrepõe a apelo ambiental dos pellets – Foto: Divulgação

Granjas | A Koala Energy, que an­teriormente produzia molduras de madeira para o mercado norte-ame­ricano, iniciou a fabricação de pellets em 2005. Desde então, sua dedicação aos pellets como carro-che­fe dos negócios, em vez de tratá-los como um mero subproduto, se destacou. Atualmente possui capacidade para produzir 100 mil toneladas anuais. Para enfrentar as flutuações do mercado internacional, a Koala busca desenvolver novas soluções para o mercado interno, que consome atualmente 30% do volume produzido.

No Brasil, uma das aplicações mais comuns dos pellets de madeira é nas granjas vinculadas às agroindústrias, onde são utilizados para aquecer aviários, substituindo a lenha. Esta alternativa gera economia e proporciona conforto e eficiência aos produtores, uma vez que a lenha não mantém temperaturas constantes, exigindo atenção integral. Para atender a este e a outros mercados, como indústrias, hotéis, hospitais e clubes, a Koala passou a oferecer sistemas completos de aquecimento, incluindo a fabricação própria de trocadores de calor e lareiras, além do desenvolvimento de projetos personalizados para os clientes.

Sistema de aquecimento da Koala: soluções customizadas para mercado interno – Foto: Divulgação

“No mercado interno, raramente fornecemos apenas os pellets. Quase todo o nosso volume é garantido por soluções customizadas que desenvolvemos ao longo dos anos”, afirma Klaumann. Um exemplo é o projeto criado para o Oceanic Aquarium, em Balneário Camboriú, que abriga mais de 100 espécies de animais marinhos em 25 recintos diferentes. A água precisa ser aquecida à temperatura exata em cada ambiente. Além de garantir uma maior precisão térmica, a solução da Koala resultou em uma economia de energia de cerca de 30% em comparação ao sistema anteriormente utilizado, segundo o empresário.

Combustão mais limpa

Principais características dos pellets de madeira

Alta densidade energética | liberam grande quantidade de energia por unidade de massa quando queimados, sendo eficientes para geração de calor e energia elétrica.

Baixo teor de umidade | resulta em combustão mais limpa e eficiente, com pouca produção de fumaça e cinzas.

Baixo teor de enxofre | emissões de óxidos de enxofre reduzidas, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar.

Homogeneidade | possuem tamanho e forma padronizados, resultando em combustão uniforme e eficiente.

Sustentabilidade | utilizam resíduos da indústria madeireira e podem ser considerados neutros em carbono, que é capturado com o crescimento das árvores.

Logística | são compactos e podem ser facilmente armazenados e transportados em grandes quantidades.

FONTE:  FIESC
Energia granulada e concentrada | FIESC

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Simplifique a importação e exportação de alimentos

O Governo Nacional aprovou o Decreto 35/2025, que modifica o Código Alimentar Argentino (CAA) para reduzir a burocracia no comércio de alimentos.

A regulamentação, publicada no Diário Oficial da União, busca agilizar os processos de importação e exportação; redução de custos para o setor privado.

Produtos de países como Estados Unidos, União Europeia, Canadá e Japão estarão isentos de procedimentos adicionais; se tiverem certificações sanitárias equivalentes ou superiores às da Argentina. Os importadores só terão que apresentar uma declaração juramentada com detalhes do produto e sua origem.

Para outros países, os produtos devem cumprir os requisitos da CAA, incluindo verificações analíticas e certificados oficiais. Além disso, o regulamento introduz flexibilidade no registo de produtos; reduzir os tempos de espera, especialmente em benefício das pequenas e médias empresas.

Exportações sem obstáculos adicionais

O decreto também remove restrições desnecessárias aos produtos destinados à exportação. Os produtores devem cumprir apenas as exigências do país de destino; e as certificações necessárias serão emitidas sem procedimentos adicionais.

Países como Austrália, Suíça, Israel, Nova Zelândia e Reino Unido, incluídos no Anexo III da CAA, são parceiros confiáveis de saúde. Seus produtos serão aceitos sem ajustes adicionais na estrutura regulatória argentina.

Impacto na competitividade

Estas medidas melhoram a competitividade do sector alimentar, promovendo a fluidez das trocas comerciais e a redução dos custos. A desburocratização poderia incentivar o investimento, impulsionar a criação de empregos e fortalecer a posição da Argentina nos mercados internacionais.

FONTE: Todo Logistica News
Importação e exportação de alimentos simplificada – TodoLOGISTICA NEWS

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Movimentação no Porto de Itajaí registra queda em 2024

O Porto de Itajaí encerrou 2024 com uma movimentação total de cargas de 14,17 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 5% em relação ao volume registrado no ano anterior, de 14,97 milhões de toneladas.

A movimentação de contêineres também apresentou recuo, totalizando 1,279 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), uma redução de 1% em comparação com os 1,296 milhão de TEUs movimentados em 2023.

As operações de contêineres foram retomadas no Porto de Itajaí somente no segundo semestre de 2024. Confira as operações de exportação de contêineres no Porto de Itajaí de janeiro a novembro, a partir de 2021.

Exportação de Contêineres | Porto de Itajaí | Jan-Nov 2021 a Jan-Nov 2024 | TEUs

Sob a gestão da Autoridade Portuária de Santos (APS), o Porto de Itajaí inicia uma nova fase, considerada promissora pela administração federal. Segundo Anderson Pomini, presidente da APS, o foco está em “impor uma visão estratégica voltada para a elevação da governança, modernização da infraestrutura portuária e ampliação da movimentação de cargas no Porto de Itajaí”. O superintendente interino, André Bonini, reforça que “a expectativa para 2025 é implementar melhorias estruturais que aumentem a competitividade do porto, promovendo maior eficiência operacional e atração de novos negócios”.

Apesar da retração registrada em 2024, o Porto de Itajaí mantém sua relevância como um dos principais complexos portuários do Brasil. Os números refletem sua importância para a economia regional e nacional, enquanto a administração aposta em novos investimentos e parcerias para estimular a recuperação e impulsionar o crescimento nos próximos anos.

Fonte: Porto de Itajaí 
Movimentação no Porto de Itajaí registra queda em 2024

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Crescimento econômico do Brasil deve desacelerar para 2,2%

Segundo o Banco Mundial, o crescimento econômico do Brasil deve desacelerar de 3,2% em 2024 para 2,2% em 2025, principalmente devido a uma política monetária ainda restritiva. A inflação deverá permanecer próxima ao limite superior da meta do Banco Central em 2025.

O Banco Mundial destaca que o consumo privado e um mercado de trabalho forte continuarão sendo os principais motores do crescimento brasileiro. No entanto, de acordo com o recém-divulgado relatório Global Economic Prospects, a política fiscal provavelmente terá uma capacidade limitada de estimular a atividade econômica, já que o governo prioriza a resolução de questões urgentes de sustentabilidade fiscal.

O relatório também alerta para potenciais ameaças ao crescimento do Brasil, incluindo instabilidade fiscal, inflação persistente, políticas monetárias restritivas e os impactos das mudanças climáticas, como secas causadas pelo fenômeno La Niña. No cenário externo, o crescimento econômico lento da China gera preocupações sobre sua capacidade de reduzir a demanda global por commodities, afetando o setor exportador brasileiro.

Para a América Latina e o Caribe, o Banco Mundial prevê taxas de crescimento modestas de 2,2% em 2024 e 2,5% em 2025, uma redução de 0,2 ponto percentual em relação ao relatório de junho, devido ao declínio nos níveis de consumo.

“A América Latina e o Caribe devem se recuperar em 2025 e 2026, apoiadas pela queda da inflação e por políticas monetárias mais acomodativas. Fatores internos e externos, incluindo os preços das commodities e o aumento da demanda global, terão um papel significativo”, afirma o relatório.

Fonte: Valor International
Brazil’s economic growth projected to decelerate to 2.2% | Economy | valorinternational

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Rondônia atinge recorde histórico na exportação de carne bovina

Em 2024, Rondônia registrou um marco inédito na exportação de carne bovina, alcançando R$ 6,96 bilhões em vendas para o mercado internacional.

O valor representa um crescimento de 20% em relação a 2023, quando o estado faturou R$ 5,76 bilhões. Esse avanço está diretamente ligado ao aumento no número de abates, que somaram 3,1 milhões de cabeças, quase mil a mais que no ano anterior.

Desde que Rondônia foi reconhecida como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em 2021, a pecuária do estado tem alcançado novos patamares. A parceria entre o governo estadual, produtores rurais e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) tem sido essencial para impulsionar a produção e consolidar o estado como um dos principais polos pecuários do Brasil.

Investimentos e políticas públicas
O governador em exercício, Sérgio Gonçalves, destacou o impacto positivo das políticas públicas voltadas ao setor. “Desde 2019, investimos mais de R$ 480 milhões na Idaron e em ações de defesa sanitária e desenvolvimento da pecuária. Hoje, colhemos os frutos desse trabalho com o fortalecimento do setor produtivo e o aumento expressivo das exportações”, afirmou.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, reforçou a importância do reconhecimento sanitário internacional. “Essa conquista abriu portas para novos mercados e elevou as exportações de R$ 4,67 bilhões em 2021 para R$ 6,96 bilhões em 2024. Essa evolução só foi possível graças ao rigor na defesa sanitária e ao apoio contínuo ao setor produtivo”, explicou.

Mudança no perfil do abate
Outro dado que chama atenção é o aumento no abate de fêmeas, que passou de 649 mil em 2021 para 1,52 milhão em 2024, praticamente igualando o número de machos abatidos, 1,56 milhão. Segundo Fabiano Alexandre dos Santos, gerente de defesa sanitária animal da Idaron, a valorização da arroba do boi foi um dos fatores que influenciou essa mudança no mercado.

Com investimentos estratégicos, um ambiente sanitário de excelência e acesso a novos mercados, Rondônia consolida sua posição como destaque nacional e internacional na pecuária. O crescimento do setor não apenas fortalece a economia local, mas também gera oportunidades e eleva o estado ao protagonismo no agronegócio brasileiro.

Fonte: FA Noticias
Rondônia bate recorde na exportação de carne bovina

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Puxadas pela celulose, exportações cresceram 25% em MS

As exportações da indústria de transformação de Mato Grosso do Sul cresceram 25% de janeiro a novembro de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023, totalizando um aumento de US$ 4,74 bilhões para US$ 5,93 bilhões em valor e de 7,66 milhões de toneladas para 8,54 milhões de toneladas em volume.

Os principais produtos exportados incluem celulose, carne bovina, farelos de soja e açúcares.

Em novembro de 2024, houve um aumento de 21,34% no valor total exportado, apesar de uma queda de 3,2% na produção industrial em relação ao mesmo mês do ano anterior. O setor de transformação, responsável por grande parte da movimentação econômica do estado, registrou um crescimento acumulado de 7,4% no ano, enquanto as indústrias extrativas enfrentaram uma retração significativa.

Entre os destaques, a fabricação de celulose, papel e produtos de papel apresentou alta de 5,8% no acumulado do ano. Já o segmento de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis registrou crescimento de 4,8% no acumulado anual e 5,4% nos últimos 12 meses.

Os dados são da Carta de Conjuntura da Indústria de janeiro de 2025, divulgada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), com base na PIM-PF (Pesquisa Industrial Mensal) do IBGE.

O bom desempenho está alinhado à liderança de produtos como celulose, carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, farelos de soja, açúcares e melaços, e gorduras e óleos vegetais.

Somente em novembro de 2024, a indústria sul-mato-grossense, na totalização de seus setores, registrou alta de 21,34% no valor total exportado, saindo de US$ 5,09 bilhões para US$ 6,17 bilhões. Já a produção industrial no período teve queda de 3,2% em comparação ao mesmo mês de 2023.

O setor de transformação é responsável por boa parte da movimentação econômica de Mato Grosso do Sul e registrou crescimento de 7,4% no acumulado do ano.

As indústrias extrativas tiveram retração de 23% no acumulado do ano e de 22,6% nos últimos 12 meses.

Fonte: Aconteceu MS
Puxadas pela celulose, exportações cresceram 25% em MS — AconteceuMS

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Planos da Argentina para expandir sua principal rota de navegação enfrentam turbulências

A hidrovia formada pelos rios Paraguai e Paraná é um dos corredores fluviais mais longos e biologicamente diversos do mundo, estendendo-se por mais de 3.400 quilômetros desde sua nascente no sul do Brasil, passando pelo Paraguai e pela Argentina até o estuário do Rio da Prata.

Para a Argentina, essa rota é vital, pois por ela escoa a maior parte do comércio exterior do país. A seção argentina desse canal natural – conhecida como Hidrovia, nome da empresa que detinha a concessão para dragagem e sinalização de meados dos anos 1990 até 2021 – permite que cerca de 80% das exportações, principalmente de origem agroindustrial, cheguem ao restante do mundo.

Atualmente, porém, a hidrovia está no centro de um processo polêmico de privatização de sua gestão e de implementação de obras ao longo de sua rota, lançado pelo governo do presidente Javier Milei. Em novembro, foi aberto um edital para a concessão de um contrato de 30 anos para “modernização, ampliação, operação e manutenção” da hidrovia, com prazo para inscrições até o final de fevereiro. Empresas europeias e chinesas já demonstraram interesse.

No entanto, o edital gerou forte oposição de diversas entidades empresariais, que acusam o governo de favorecer uma única empresa: a belga Jan De Nul, que, como parceira da Hidrovia, detinha a concessão até 2021, quando a gestão voltou para o controle estatal.

Além disso, alguns aspectos do edital, como obras para alargar e aprofundar os canais do Paraná, foram criticados por organizações ambientais, que alertam para os possíveis impactos ecológicos dessas intervenções. Segundo elas, a dragagem adicional pode prejudicar os ecossistemas de áreas úmidas ao redor, que fornecem benefícios como purificação da água e mitigação das mudanças climáticas, além de agravar o déficit hídrico inédito registrado nos últimos cinco anos.

Mais obras, mais profundidade

Desde o final de 2021, o trecho mais navegável do Paraná está sem concessionária. Com o atual edital, o governo busca um operador que forneça obras e tecnologia para ampliar a capacidade operacional da navegação na hidrovia e impulsionar a competitividade da economia argentina.

Para isso, os documentos do edital exigem que a empresa vencedora “modernize” a hidrovia, não apenas aumentando sua profundidade, mas também instalando radares e sistemas de satélite para monitoramento de embarcações, novos equipamentos de sinalização e medidas mais rigorosas para combater o tráfico de drogas, que cresceu dramaticamente na rota na última década.

Há anos, entidades do setor de exportação agrícola – portos e exportadores de grãos – vêm insistindo na necessidade de dragagem para aprofundar a hidrovia, permitindo a passagem de navios maiores, melhorando a logística das linhas de transporte de grãos e aumentando o fluxo de exportações de matéria-prima.

Gustavo Idígoras, presidente da Associação Argentina de Óleo Comestível e do Centro de Exportadores de Grãos (CIARA/CEC), destacou que a rota “é a única via de conexão com o mundo, não apenas para exportações – mais de 85% das vendas passam pela hidrovia – mas também para importações, das quais 90% entram pelo Rio da Prata.”

Idígoras compara o estado atual da hidrovia a “uma rodovia de mão única, enquanto o resto do mundo evoluiu para rodovias de cinco ou seis faixas.” Ele explica que os navios cargueiros modernos possuem calado de pelo menos 44 pés, enquanto o canal de navegação não ultrapassa 34 ou 36 pés em seus pontos mais profundos, o que “gera muitas ineficiências” e faz com que a Argentina perca negócios de carga para o Brasil.

Em 2020, um grupo de entidades privadas argentinas elaborou um estudo de viabilidade que detalha as obras necessárias para ampliar a capacidade operacional do canal. O estudo sugere manter a profundidade atual de 27 pés na seção mais ao norte, próxima à confluência dos rios Paraguai e Paraná, mas aumentar de 36 pés para 42 pés na parte inferior do Paraná, próxima ao Rio da Prata, onde estão localizados os maiores portos e as maiores demandas de capacidade.

Um processo disputado

O edital envolve grandes obras de infraestrutura e um contrato significativo. “Estamos falando do maior projeto do planeta: mais de 1.000 quilômetros, da Confluência até o oceano, com um faturamento estimado entre USD 10-12 bilhões ao longo de 30 anos”, disse Alfredo Sesé, secretário técnico da Comissão de Transporte e Infraestrutura da Bolsa de Comércio de Rosário (BCR).

As condições do edital geraram críticas de grandes operadores do setor, que enxergam um suposto favorecimento à antiga concessionária Jan De Nul. Duas gigantes globais de dragagem, a belga Dredging International (DEME) e a dinamarquesa Rohde Nielsen, apresentaram apelações administrativas pedindo a suspensão do edital, alegando que ele está “ilegitimamente direcionado.”

A DEME afirma que o edital “concede vantagens competitivas inigualáveis à atual dragadora, desencorajando ou até inviabilizando novas propostas de outros operadores.”

Além disso, o governo estipulou que empresas “controladas direta ou indiretamente por estados soberanos ou órgãos estatais” não podem participar, o que exclui a chinesa Shanghai Dredging Co., interessada no projeto.

Impactos socioambientais

Em meio às tensões políticas, organizações ambientais alertam para os efeitos que a dragagem e o aumento do tráfego fluvial podem causar. A Fundación Humedales solicitou estudos de impacto ambiental e avaliações de custo do projeto ao longo dos últimos 30 anos. “É urgente projetar quais seriam os impactos no âmbito de uma nova concessão que aumentará a profundidade do canal”, disse Nadia Boscarol, coordenadora nacional do programa Corredor Azul da ONG.

Segundo especialistas, o Paraná está enfrentando uma crise hídrica sem precedentes. Rafael Colombo, da Associação Argentina de Advogados Ambientais, afirma que há pouca informação sobre os impactos socioambientais de obras dessa magnitude, destacando erosão de margens, alterações na composição da água e aumento da mortalidade de ovos e larvas de peixes.

Apesar das controvérsias, o governo argentino planeja divulgar as propostas recebidas em 12 de fevereiro, com a intenção de confirmar o novo concessionário até abril.

FONTE: DatamarNews
Planos da Argentina para expandir sua principal rota de navegação enfrentam turbulências – DatamarNews

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