Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Logística, Notícias, Portos

João Paulo, ex-pré candidato do PT, vai comandar a federalização do Porto de Itajaí

Advogado foi indicado pelo governo federal

O governo federal anunciou o advogado João Paulo Tavares Bastos Gama como o intermediador que representa o governo Lula durante o processo de federalização do Porto de Itajaí. O advogado pode, inclusive, assumir o cargo de administrador do terminal peixeiro.

A indicação de João Paulo foi definida após uma reunião com o presidente do Sebrae, Décio Lima. Nesta semana, uma equipe que representa o Porto de Santos chegou a Itajaí para dar andamento ao processo de transferência da autoridade portuária.

Na terça-feira, João Paulo deve ir a Brasília para uma reunião no Palácio do Planalto com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Filiado ao PT, João Paulo chegou a lançar sua pré-candidatura a prefeito de Itajaí, mas desistiu.

O advogado já ocupou os cargos de secretário de Administração, procurador-geral e diretor-presidente do Instituto de Previdência de Itajaí.

FONTE: Diarinho.Net
https://diarinho.net/materia/658232/Joao-Paulo–ex-pre-candidato-do-PT–vai-comandar-a-federalizacao-do-Porto-de-Itajai?fbclid=IwY2xjawHMYndleHRuA2FlbQIxMQABHV3_1ePdFSHDKEwHgBtWBuThrwNdzB_zHKdWLC6kh6UjPBJU98DL66OgDA_aem_SlxfCLL4AqOOtc2KjjvX4g

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Governo Federal define nome para comandar federalização do Porto de Itajaí

Manifestações antecedem o anuncio oficial do parte do Palácio do Planalto

Governo Federal indicou o advogado João Paulo Tavares Bastos Gama para representar o processo de federalização do Porto de Itajaí. O governo também confirma que ele assumirá a superintendência do Porto após a federalização. Atualmente administrado pela Prefeitura, o terminal de Itajaí deverá retornar à gestão da companhia Docas de Santos, que operava o Porto antes da municipalização em 1995.

O presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, e João Paulo selaram o anúncio e a definição do nome durante uma reunião. Na próxima terça-feira (18), representantes do Governo Federal e o Ministro dos Portos, Silvio Costa Filho, realizarão uma reunião no Palácio do Planalto para definir os próximos passos do processo de federalização.

O Governo Federal já havia sinalizado a intenção de retirar a administração do Porto de Itajaí da Prefeitura. Diante disso, setores econômicos da cidade lançaram manifestos contra a medida. Recentemente, o deputado federal Zé Trovão protocolou um pedido de audiência pública para discutir a situação e defender a permanência da administração local do terminal.

Manifestações

Na última sexta-feira, o Secretário Nacional dos Portos, Alex Sandro de Ávila, visitou o Porto de Itajaí para iniciar as tratativas sobre a federalização. Além disso, a reunião contou com representantes da Companhia Docas de Santos, os gestores atuais do Porto e o prefeito eleito, Róbison Coelho, que já declarou oposição à decisão.

Durante o encontro, um grupo de trabalhadores interrompeu a reunião para manifestar descontentamento com a federalização. O Secretário Nacional suspendeu o encontro para atender um representante da categoria.

No domingo (15), uma nova manifestação ocorreu em frente ao Porto. Políticos, trabalhadores, entidades, bem como a comunidade em geral protestaram de forma pacífica em defesa da permanência da autoridade municipal do terminal.

O evento buscou alertar o Governo Federal sobre a insatisfação da sociedade itajaiense com a federalização. O prefeito eleito, Róbison Coelho, e ainda assim, outras autoridades locais participaram da manifestação.

FONTE: Guararema.News
https://guararemanews.com.br/politica/governo-federal-define-nome-para-comandar-federalizacao-do-porto-de-itajai/

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Guerra praticamente perdida para Itajaí; advogado itajaiense é indicado para federalização do porto.

Tudo indica que não há mais volta. O governo federal já indicou inclusive que o advogado itajaiense João Paulo Tavares foi nomeado para liderar as negociações sobre a federalização do Porto de Itajaí.

Ele se reunirá com o Ministério dos Portos nesta terça-feira (17), para discutir soluções urgentes e investimentos necessários para “modernizar” o terminal, que enfrenta crescentes demandas operacionais.

Tavares, ex-presidente da OAB de Itajaí e candidato pelo PT, destacou a importância de manter o porto funcionando em plena capacidade, assegurando segurança jurídica e econômica com a federalização. Ele acredita que essa mudança pode trazer mais investimentos e gerar empregos tanto para Itajaí quanto para o Brasil.

Ele se reunirá com o Ministério dos Portos nesta terça-feira (17), para discutir soluções urgentes e investimentos necessários para “modernizar” o terminal, que enfrenta crescentes demandas operacionais.

Tavares, ex-presidente da OAB de Itajaí e candidato pelo PT, destacou a importância de manter o porto funcionando em plena capacidade, assegurando segurança jurídica e econômica com a federalização. Ele acredita que essa mudança pode trazer mais investimentos e gerar empregos tanto para Itajaí quanto para o Brasil.

FONTE: Jornal da Band FM
https://www.instagram.com/banditajai/p/DDnmvIvRv86/O

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Estaleiros da região vão construir navios híbridos pra Petrobras em contratos bilionários

Projeto prevê 12 embarcações de apoio às plataformas de petróleo.

A Petrobras assinou contratos de R$ 16,5 bilhões com os estaleiros Bram/Navship, de Navegantes e Starnav/Detroit, de Itajaí, para a construção e afretamento de 12 navios do tipo PSV (Platform Supply Vessel), que presta apoio no transporte de suprimentos pra plataformas de petróleo e gás em alto mar.

A contratação visa garantir o suporte logístico para as operações de exploração e produção da Petrobras até 2028. Os navios serão construídos nos estaleiros próprios em Itajaí e Navegantes das empresas vencedoras da licitação para o projeto, a Bram Offshore e Starnav Serviços Marítimos. Cada empresa construirá seis embarcações.

Os contratos foram anunciados pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, em Brasília (DF), na quinta-feira, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Segundo a chefe da estatal, os novos navios terão o que há de mais moderno em tecnologia.

As embarcações terão um sistema híbrido, com motores elétricos e baterias com geradores a diesel e biodiesel. A modernização está alinhada à meta da Petrobras em reduzir as emissões de gases do efeito estufa. “São projetos que atendem aos mais elevados padrões ambientais, sociais e de governança, essenciais para um futuro sustentável, além de gerar cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos”, destacou Magda.

O cronograma prevê até quatro anos de mobilização pra construção das embarcações e 12 anos de operação para a Petrobras. Os contratos também exigem 40% de conteúdo local na fase de construção dos navios. O projeto pra fabricação e afretamento (espécie de aluguel) dos navios integra o Plano Estratégico da Petrobras para o período 2025-2029.

FONTE: Diarinho.net
https://diarinho.net/materia/658220/?utm_source=whatsapp

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Notícias

Liberdade total Empresas das ZPEs podem vender toda a sua produção no mercado interno

Empresas localizadas em zonas de processamento de exportação (ZPEs) podem vender toda a sua produção no mercado interno, de acordo com o entendimento estabelecido de maneira unânime pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal em julgamento virtual.

Criadas em 1988 com o intuito de diminuir desequilíbrios regionais, as ZPEs são áreas de livre comércio destinadas à instalação de empresas que produzam bens para exportação. Essas empresas têm tratamento tributário, cambial e administrativo diferenciados. Os benefícios fiscais estão relacionados à importação ou à compra no mercado interno de máquinas, equipamentos, matérias-primas, materiais de embalagem, produtos intermediários e serviços.

Em 2021, o Congresso aprovou o novo Marco Legal das ZPEs, que alterou o original, de 2007. A nova lei teve origem em uma medida provisória que autorizou empresas das ZPEs a vender oxigênio medicinal no mercado interno durante a crise de Covid-19.

O Legislativo ampliou o escopo da MP e passou a permitir a venda de toda a produção de qualquer empresa das ZPEs no mercado interno (não só de oxigênio). Até então, a lei exigia que ao menos 80% da produção fosse destinada à exportação.

No ano seguinte, o partido Republicanos acionou o STF e contestou a validade da nova lei. Segundo a legenda, o tema não passou pelas discussões necessárias e a conversão da MP em uma lei com conteúdo diferente violou o devido processo legal.

O partido ainda argumentou que o fim da regra sobre exportação viola a isonomia tributária e a livre concorrência. Para o Republicanos, a mudança trouxe vantagens competitivas às empresas localizadas em ZPEs. Outro ponto contestado é a nova regra que autorizou entes privados a propor ao Executivo a criação de ZPEs.

Voto do relator

O ministro Kassio Nunes Marques, relator do caso, votou contra os pedidos do Republicanos e declarou a validade das regras questionadas, tendo sido seguido por todos os demais integrantes da corte. O relator constatou “pertinência” entre o conteúdo da MP original e a lei aprovada pelo Congresso: “Ambas as proposições abrangeram o mesmo objeto, qual seja, o complexo normativo das ZPEs”.

Para Nunes Marques, a antiga regra dos 80% “restringia, consideravelmente, a destinação ao mercado interno dos bens produzidos por tais empresas” e “engessava uma atividade empresarial tipicamente caracterizada pela dinamicidade da sua atuação”.

Na sua visão, a regra anterior desconsiderava as oscilações do mercado e as peculiaridades do comércio exterior. Até por isso, poucas empresas se interessaram em participar dos projetos de ZPEs. Assim, a mudança buscou modernizar esse mecanismo, adequá-lo aos parâmetros internacionais e torná-lo mais atrativo a investimentos.

O magistrado lembrou que a criação de ZPEs é restrita a “regiões menos favorecidas” — ou seja, busca reduzir desequilíbrios regionais e não gera privilégios às empresas. Na verdade, a localização das ZPEs em áreas de menor desenvolvimento causa, por si só, dificuldades de logística às empresas. E, apesar dos benefícios garantidos pela lei, elas “se submetem à sistemática de controle de suas atividades e operações”, o que restringe sua autonomia e, às vezes, gera despesas adicionais.

A instalação de uma empresa em uma ZPE depende, por exemplo, da entrega do projeto ao poder público, conforme parâmetros estabelecidos em regulamento. Plantas industriais já instaladas no país não podem ser transferidas. Há ainda restrições quanto aos bens que podem ser produzidos e à constituição de filiais.

O ministro também destacou que, conforme dados do governo federal, após a sanção do novo Marco Legal, “continuou preponderante o perfil exportador dos projetos desenvolvidos” nas ZPEs: em média, 77,7% das vendas anuais foram destinadas ao mercado externo.

Com relação à permissão para entes privados sugerirem ao Executivo a criação de ZPEs, Nunes Marques não viu problemas e explicou que a aprovação dos projetos ainda depende de análise do poder público.

FONTE: CONSULTOR JURIDICO

Empresas das ZPEs podem vender toda a sua produção no mercado interno, decide STF

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Comércio Exterior, Exportação, Industria, Informação, Negócios

Montadoras vão apresentar ao governo pacote de pedidos para incentivo à exportação

Pela primeira vez em uma década, os emplacamentos de importados superaram as exportações no setor nacional: 463 mil contra 403 mil

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prepara um pacote de pedidos ao governo para incentivar suas exportações. Presidente da entidade, Márcio de Lima Leite externou preocupações com a queda das vendas do setor ao exterior em entrevista à CNN.

Segundo o representante, o pacote é composto por medidas regulatórias, que reduzam o Custo Brasil e apoiem acordos bilaterais com países que são destinos para as exportações brasileiras.

“O Brasil precisa avançar na harmonização regulatória. Acordos bilaterais com os destinos das nossas exportações são essenciais. Precisamos de atenção, porque a indústria brasileira tem perdido espaço nestes mercados”, disse à CNN.

Em balanço de 2024 apresentado em São Paulo, a Anfavea destacou que pela primeira vez desde 2014 os emplacamentos de importados superaram as exportações: 463 mil contra 403 mil.

Em queda, as exportações brasileiras estão cada vez mais concentradas na Argentina (39%) – em um sinal considerado preocupante pela indústria. As exportações chegaram a atingir 766 mil em 2017.

Neste momento é confeccionado um estudo e são mapeadas possíveis medidas para incentivar as vendas.

FONTE: CNN Brasil

Montadoras vão apresentar ao governo pacote de pedidos para incentivo à exportação

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação

Exportações de arroz caíram 20% em novembro e 26% no ano

Em relação às importações, houve queda de 22,5% em volume na comparação anual

O Brasil exportou 111,8 mil toneladas de arroz (base casca) em novembro, com receita de US$ 51,3 milhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior. O volume caiu 20% na comparação com o mesmo período de 2023. Também houve queda na receita, de 9,4%.

Em relação às importações, o Brasil comprou, no mês passado, 75,7 mil toneladas de arroz (base casca), com queda de 22,5% em volume na comparação anual. Houve desembolso de US$ 34,9 milhões, 18,1% menos que em novembro de 2023.

Arroz beneficiado

Do total de exportações no mês, 80,9 mil toneladas foram de arroz beneficiado, com receita correspondente a US$ 36,7 milhões. Em volume, o recuo foi de 12,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior; já em receita, houve aumento de 2,2%.

Os principais destinos das exportações de arroz beneficiado em novembro foram Gâmbia, México, Peru, Estados Unidos, Arábia Saudita, Cabo Verde, Uruguai, Cuba, Israel e Bolívia. Em termos de valor, destaque para o México, para onde foram embarcadas cerca de 16 mil toneladas do cereal, ao preço de US$ 12 mil.

O país está entre os oito mercados prioritários elencados pelo Brazilian Rice — projeto de exportação da Abiarroz em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

“Desde 2020, o Brasil não fazia uma exportação tão relevante para o mercado mexicano de arroz beneficiado. Acreditamos que agora, devido à inflação, devido à nossa qualidade e devido a essa oportunidade, teremos condições de realmente mantermos e solidificarmos esse mercado tão importante para a exportação brasileira de arroz beneficiado”, avalia em nota o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, Gustavo Trevisan.

Em outubro deste ano, representantes da Abiarroz estiveram na capital mexicana, participando do Fórum Empresarial México-Brasil, junto à comitiva do presidente Lula. A missão teve por objetivo estreitar as relações entre os países às vésperas da posse da presidente Claudia Sheinbaum.

Na ocasião, a associação que representa a indústria orizícola no Brasil, por meio de uma empresa associada, fez a defesa da manutenção do Paquete Contra la Inflación y la Carestia (Pacic), que prevê isenção de imposto de importação para itens da cesta básica, incluindo o arroz brasileiro, fazendo com que o cereal chegue até 16% mais barato ao México. O pacote ainda está em vigor e a expectativa é que venha a ser renovado.

Acumulado do ano

Em 2024, as exportações de arroz (base casca) caíram 25,7% e atingiram 1,26 milhão de toneladas. A receita com essas vendas chegou a US$ 508,7 milhões e baixa de 15,2%. Já as importações aumentaram 6,9% e chegaram a 1,45 milhão de toneladas, com dispêndio de US$ 659,22 milhões e baixa de 34,1%.

FONTE: Globo Rural
https://globorural.globo.com/agricultura/arroz/noticia/2024/12/governo-institui-programa-para-estimular-producao-de-arroz.ghtml

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Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Portos

Prefeito reclama de decisões “goela abaixo” sobre o porto de Itajaí

Já Décio Lima não dá retorno sobre pedido de reunião

O prefeito eleito de Itajaí, Robison Coelho (PL), reclama que as decisões do governo federal estão vindo “goela abaixo”, sem ouvir especialmente os trabalhadores portuários e a cidade em geral. Robison destacou a união de entre entidades, como Fiesc, Facisc, Fecomércio, Conselho de Entidades de Itajaí e Fórum Parlamentar Catarinense, além de sindicatos e do governo do estado, contra a federalização. 

“Existe praticamente um consenso dentro da cidade. A gente quer ser ouvido”, diz citando os riscos para uma mudança complexa no momento, às vésperas do vencimento do convênio de delegação municipal. Nas reuniões e conversas sobre o porto, Robison disse que toda decisão relacionada ao porto de Itajaí passa pelo ex-deputado Décio Lima, que atuaria como “representante do governo federal”.

 “Então, nós queremos debater junto com o Décio, que é de Itajaí. Que ele ouça Itajaí e possa participar dessas reuniões, já que todos colocam que as decisões relacionadas ao Porto de Itajaí passam pela pessoa dele”, comenta. Por meio da assessoria, Décio já negou anteriormente envolvimento com a federalização do porto, dizendo que não cabe a ele opinar no assunto e que a decisão está nas mãos do ministro dos Portos. O DIARINHO não conseguiu retorno do presidente nacional do sebrae sobre o tema.

FONTE: Diarinho.net
https://diarinho.net/materia/658197/?utm_source=whatsapp

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Câmara de Mineração da Argentina diz que exportações aumentaram ligeiramente este ano e devem se manter estáveis em 2025

As exportações de mineração da Argentina devem crescer quase 6% este ano, impulsionadas pelas vendas de lítio, além da alta nos preços do ouro e da prata, disse o presidente da principal associação de mineração do país, na quarta-feira, 11 de dezembro.

O setor de mineração da Argentina gerou US$ 4,06 bilhões em exportações no ano passado, com destaque para o lítio, metal utilizado em baterias, e os metais preciosos ouro e prata. As exportações deste ano devem chegar a cerca de US$ 4,3 bilhões, afirmou Roberto Cacciola, presidente da associação de mineração CAEM.

Os dois tipos de metais apresentaram cenários contrastantes, observou ele. Os preços do ouro e da prata subiram neste ano, ajudando a Argentina a compensar a queda na produção das minas mais antigas. Já os preços do lítio despencaram devido à demanda mais fraca, mas o país conseguiu aumentar o volume produzido desse metal branco, utilizado nas baterias de carros elétricos.

“Em ouro e prata, teremos uma quantidade menor de produto vendido, mas teremos mais receita devido à substancial melhora dos preços”, disse Cacciola em entrevista. “No caso do lítio, a situação é o oposto.”

As exportações provavelmente seguirão um padrão semelhante em 2025, afirmou ele, dependendo de quão rapidamente as novas minas de lítio puderem começar a operar em maior escala.

“Não há grandes expectativas para as exportações em 2025, que não estejam atreladas à questão dos preços”, disse Cacciola.

O governo argentino está incentivando o investimento estrangeiro em mineração como parte de seus esforços para estabilizar a economia do país, que enfrenta dificuldades há muito tempo. O novo Regime de Incentivo para Grandes Investimentos (RIGI) tem sido elogiado pelos mineradores que estão desenvolvendo projetos de cobre.

Esses projetos, dos quais seis estão em estágios avançados, exigem um investimento total de US$ 25 bilhões. Cacciola afirmou que espera que alguns projetos anunciem seus planos de investimento no próximo ano.

Ele observou que as minas — os únicos projetos de cobre na Argentina desde o fechamento da última mina desse tipo em 2018 — só podem ser construídas com a mesma rapidez com que os sistemas de água, energia e transporte necessários para sustentá-las sejam desenvolvidos.

Cacciola elogiou o esquema de incentivos RIGI, liderado pelo presidente libertário Javier Milei, mas disse que os esforços para atrair investimentos ainda não apresentaram resultados concretos.

“Todos que pretendem investir na Argentina percebem uma forte mudança cultural”, afirmou. “A questão é saber se isso será consolidado ou não.”

Fonte: Mining Weekly
https://www.miningweekly.com/article/argentina-mining-chamber-says-exports-up-slightly-this-year-likely-flat-in-2025-2024-12-12

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Navio da Maersk atacado em comboio por Houthis duas vezes em 10 dias

Mais um navio que ostentava a bandeira dos Estados Unidos operado pela Maersk Line foi alvo dos Houthis.

O Maersk Saratoga, um porta-contêineres de 2.500 TEUs construído em 2004, estava sendo escoltado por navios de guerra dos EUA para fora de Djibouti quando foi atacado, apenas 10 dias após outro incidente semelhante na região.

O porta-voz dos Houthis, Yahya Saree, revelou que dois destróieres e três navios de suprimentos “americanos” foram alvos no Golfo de Áden.

Dados de rastreamento de embarcações da S&P Global identificaram os navios mercantes envolvidos como o Maersk Saratoga, o petroleiro de produtos Stena Impeccable e o graneleiro Liberty Grace. O Maersk Saratoga operava em uma rota entre Djibouti e o porto de Salalah, em Omã.

O Comando Central dos EUA (CENTCOM) informou, em 10 de dezembro, que os destróieres da Marinha dos EUA USS Stockdale (DDG 106) e USS O’Kane (DDG 77) neutralizaram uma série de disparos lançados pelos Houthis enquanto transitavam pelo Golfo de Áden entre os dias 9 e 10 de dezembro.

O CENTCOM declarou: “Os destróieres estavam escoltando três navios mercantes de propriedade, operação e bandeira dos EUA. Os ataques imprudentes não resultaram em feridos nem em danos a qualquer embarcação, civis ou forças navais americanas.

“Os destróieres engajaram e derrotaram com sucesso múltiplos sistemas aéreos não tripulados de ataque unidirecional (OWA UAS) e um míssil de cruzeiro anti-navio (ASCM), garantindo a segurança das embarcações e suas tripulações, bem como de navios civis e seus tripulantes.”

O CENTCOM também revelou que, entre 30 de novembro e 1º de dezembro, os mesmos navios de guerra repeliram outro ataque Houthi contra essas embarcações. Em ambas as tentativas, os navios não sofreram danos, e suas tripulações saíram ilesas.

Considerando o ataque de 1º de dezembro, o Maersk Saratoga já é o quinto navio da Maersk a ser alvo dos Houthis. Em julho, o Maersk Sentosa escapou de mísseis disparados pelo grupo rebelde apoiado pelo Irã. Outro navio, o Maersk Yorktown, também saiu ileso após ser atacado duas vezes em abril.

Fonte: Container-News

Maersk vessel in convoy attacked by Houthis twice in 10 days

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