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O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia mundial deve crescer 2,8% neste ano, projeção 0,5 ponto porcentual menor que a anterior, divulgada em janeiro. Para o próximo ano, a expectativa também foi revista – de 3,3% para 3%.
Da mesma forma, o Fundo cortou suas projeções para o crescimento do Brasil neste e no próximo ano. O organismo espera que o PIB brasileiro avance 2,0% em 2025, e não mais 2,2%, como havia previsto em janeiro. Trata-se de uma desaceleração ainda mais intensa em relação a 2024, quando o País cresceu 3,4%.
O FMI também está menos otimista com a expectativa de crescimento do Brasil em 2026. O organismo espera que a atividade doméstica mantenha o ritmo de expansão de 2% no próximo ano, ante 2,2% pela estimativa inicial.
Segundo o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, a razão está nos impactos do tarifaço adotado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a economia global. “Embora muitos dos aumentos tarifários programados estejam suspensos por enquanto, a combinação de medidas e contramedidas elevou as taxas tarifárias americanas e globais a níveis recordes”, diz ele, no relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês) do FMI, publicado ontem.
Pelas estimativas do Fundo, o Brasil deve crescer bem abaixo dos seus pares emergentes e em desenvolvimento, que tendem a avançar 3,7% neste ano. No entanto, o País pode superar economias avançadas, cuja projeção é de alta de 1,4% em 2025, e ficar em linha com a América Latina e o Caribe, cuja estimativa é de avanço 2%.
O Brasil ficou no grupo dos países menos afetados pelo tarifaço de Trump, com uma alíquota de 10%. No entanto, economistas têm alertado para os efeitos de um mundo mais adverso no PIB local.
Por sua vez, a inflação no Brasil deve se agravar. O FMI espera que o índice de preços ao consumidor (IPCA) alcance 5,3% neste ano, ante 4,4% em 2024. Já para 2025, o Fundo vê o indicador retrocedendo a 4,3%.
Em um cenário de menor crescimento e maior inflação, o desemprego no Brasil deve aumentar, alerta o organismo. O FMI vê o indicador em 7,2%, neste ano, e em 7,3% no próximo. Em 2024, o índice de desemprego no Brasil ficou em 6,9%.
Mercados também analisaram falas de Powell sobre impacto de tarifas na economia dos EUA
As bolsas de Nova York fecharam a quarta-feira (16) em queda, em meio à pressão renovada do governo norte-americano em sua guerra comercial contra a China, o que turva o cenário para a política monetária, como evidenciou o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, na parte da tarde.
O destaque negativo do dia foram as ações de tecnologia, que despencaram após a Nvidia anunciar que agora será necessário obter uma licença para exportar suas unidades de processamento gráfico (GPUs) para a China.
O Dow Jones caiu 1,73%, aos 39.669,33; o S&P 500 recuou 2,24%, aos 5.275,70; e o Nasdaq despencou 3,07%, aos 16.307,16 pontos.
O apetite por risco no mercado de ações também foi prejudicado por falas de Powell, que reconheceu que as tarifas podem provocar inflação e desaceleração da economia dos EUA.
Mais cedo, as vendas no varejo americano em março surpreenderam positivamente, com analistas identificando compras antecipadas de alguns produtos diante do risco de tarifas.
A Nvidia caiu 6,87%, atenuando baixa que chegou a ser de 10%, após revelar que as vendas de seus chips H20 para a China exigirão uma licença “por tempo indeterminado” do Departamento de Comércio americano. A informação foi confirmada pelo governo americano.
A Nvidia também afirmou que registrará encargos de até US$ 5,5 bilhões em seu primeiro trimestre fiscal, relacionados ao estoque dos chips H20 e vendas canceladas.
Outras fabricantes de chips também registraram quedas. A Broadcom e a Micron Technology recuaram 2,4% e a Advanced Micro Devices (AMD) teve declino de 7,3%.
O governo dos EUA também exigirá licença para a exportação dos chips de IA MI308 da AMD. A companhia disse que uma avaliação inicial indica que a exigência poderá resultar em encargos de até US$ 800 milhões.
Na contramão do mercado, as ações da Hertz saltaram 56,4% depois que a Pershing Square, do gestor de fundos hedge Bill Ackman, revelou ter assumido uma participação significativa na locadora de veículos.
Decisões de Trump sobre tarifas e resposta chinesa geram volatilidade nas bolsas; setores de tecnologia e automobilístico são mais afetados
A guerra comercial entre Estados Unidos e China continua a influenciar significativamente os mercados financeiros globais, com recentes desenvolvimentos gerando tanto otimismo quanto preocupação entre investidores.
No início da semana, os Estados Unidos anunciaram uma isenção temporária de taxas para produtos de tecnologia importados da China, incluindo smartphones e chips.
Esta medida foi vista como um sinal positivo, potencialmente reduzindo as tarifas médias americanas, aliviando assim pressões inflacionárias sobre empresas e consumidores.
Setor automobilístico em foco
O setor automobilístico também entrou no radar dos investidores após Trump sinalizar possíveis isenções temporárias. Ações de montadoras como General Motors, Ford e Stellantis (controladora da Chrysler) registraram altas significativas.
Entretanto, a China não demorou a retaliar. Notícias de que o país asiático estaria vetando a compra de novos aviões da Boeing por empresas chinesas causaram queda nas ações da fabricante americana. Por outro lado, a concorrente Embraer se beneficiou.
Negociações e expectativas
A China indicou estar aberta a negociações com os Estados Unidos, desde que a administração Trump adote uma postura mais “respeitosa e coerente”. Jamie Dimon, presidente do JP Morgan, sugeriu que o secretário do Tesouro, Scott Bassett, poderia ser o “adulto na sala” para resolver a situação.
Para os investidores, a volatilidade resultante dessa disputa comercial apresenta tanto riscos quanto oportunidades. A atenção do mercado permanece focada em cada declaração de Trump e nas respostas da China, na esperança de que um acordo possa ser alcançado para reduzir as tensões globais.
*O TradersClub (TC), maior rede social de investidores e traders da América Latina, é parceiro do CNN Money
Tensões comerciais entre China e EUA têm se intensificado desde que Trump anunciou tarifas recíprocas em 2 de abril, o que levou a taxas retaliatórias sobre os produtos de ambos os países
Bancos globais estão reduzindo suas projeções para o crescimento econômico da China neste ano, uma vez que as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, devem afetar a segunda maior economia do mundo.
Alguns dos bancos haviam melhorado suas previsões para a China há apenas um mês, incentivados por sinais de melhora na economia nos dois primeiros meses do ano.
As tensões comerciais entre China e EUA têm se intensificado desde que Trump anunciou tarifas recíprocas em 2 de abril, o que levou a taxas retaliatórias sobre os produtos de ambos os países.
Em 11 de abril, a China estava praticamente sob um embargo comercial dos EUA, já que as tarifas norte-americanas sobre o país subiram para 145%.
Prevê-se que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China atinja 4,5% em 2025, ante a expansão de 5,0% do ano passado, de acordo com uma pesquisa da Reuters, ficando aquém da meta oficial de cerca de 5,0%.
O PIB do primeiro trimestre da China superou as expectativas, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira, com um crescimento anual de 5,4%. Os analistas esperavam uma alta de 5,1%.
Aqui está um resumo de algumas previsões para o PIB da China:
UBS
“De acordo com nossas novas premissas básicas atuais, estimamos que os aumentos de tarifas neste ano representem um arrasto de mais de dois pontos percentuais no crescimento do PIB da China. Esperamos que as exportações da China para os EUA caiam em 2/3 nos próximos trimestres e que suas exportações totais caiam em 10% em termos de dólares em 2025.”
CITI
“Vemos pouco espaço para um acordo entre os EUA e a China após as recentes escaladas.”
“As políticas domésticas poderiam se concentrar mais na expansão da demanda. Esperamos um financiamento adicional de 1 a 1,5 trilhão de iuanes (US$ 205 bilhões) enquanto a implementação de políticas se acelera.”
GOLDMAN SACHS
“Eventos recentes ressaltaram a velocidade com que o presidente Trump pode alterar as taxas tarifárias, ao mesmo tempo em que destacam a probabilidade de que as altas tarifas sobre os produtos chineses persistam.”
“Estimamos que de 10 a 20 milhões de trabalhadores na China podem estar expostos às exportações dos EUA. Espera-se que a combinação de tarifas extremamente altas dos EUA, exportações em declínio acentuado para os EUA e uma economia global em desaceleração gere pressões substanciais sobre a economia e o mercado de trabalho chineses.”
MORGAN STANLEY
“É provável que as autoridades antecipem o pacote de estímulo de 2 trilhões de iuanes anunciado no Congresso Nacional do Povo no segundo trimestre. As possíveis medidas incluem um modesto afrouxamento monetário, emissão antecipada e implantação de títulos de construção locais, aumento do programa de troca de bens de consumo, lançamento de subsídios nacionais à fertilidade e digestão mais rápida do estoque de moradias.”
Pequim impõe restrições à exportação de minerais essenciais para tecnologia avançada, afetando indústrias americanas em meio a tensões comerciais crescentes
Menos de um ano após o início da primeira guerra comercial de Donald Trump com a China, o líder chinês Xi Jinping fez uma visita de alto perfil a uma modesta fábrica em Ganzhou, uma cidade industrial aninhada entre montanhas no sudeste do país.
Durante a visita à sala de exposições em 2019, Xi examinou fileiras de blocos metálicos cinzentos aparentemente comuns e declarou à sua comitiva de oficiais do Partido Comunista: “As terras raras são um recurso estratégico vital”.
Quase seis anos depois, o domínio da China na cadeia de suprimentos de terras raras emergiu como uma de suas ferramentas mais potentes em uma renovada guerra comercial com os Estados Unidos.
Os minerais – usados para alimentar desde iPhones até veículos elétricos – são componentes vitais para os tipos de tecnologia avançada que definirão o futuro.
Terras raras são um grupo de 17 elementos mais abundantes que o ouro e podem ser encontrados em muitos países, incluindo os Estados Unidos. Mas são difíceis de processar de forma econômica e segura.
Por décadas, os EUA e outros países têm dependido do fornecimento de Pequim desses metais processados. A China responde por 61% da produção global de terras raras mineradas, mas seu controle sobre o estágio de processamento é de 92% da produção global, segundo a Agência Internacional de Energia.
Em 4 de abril, após anos de advertências veladas, o governo chinês impôs restrições à exportação de sete tipos de minerais de terras raras, como parte de sua retaliação contra as tarifas “recíprocas” iniciais de 34% de Trump sobre produtos chineses.
As novas regras exigem que todas as empresas obtenham permissão governamental para exportar os sete minerais e produtos associados, como ímãs.
Ímãs feitos de terras raras permitem motores e geradores menores e mais eficientes usados em smartphones, motores de carros e aviões, e máquinas de ressonância magnética. Eles também são componentes essenciais em uma série de armamentos de alto custo, desde caças furtivos F-35 até submarinos de ataque movidos a energia nuclear.
“É a China mostrando que pode exercer um poder econômico incrível sendo estratégica e cirúrgica, atingindo a indústria americana exatamente onde dói”, disse Justin Wolfers, professor de economia e políticas públicas da Universidade de Michigan.
Desde a primeira administração Trump, os EUA têm tentado recuperar o atraso e construir sua própria cadeia de suprimentos doméstica de terras raras.
Três empresas americanas do setor disseram à CNN que estão em processo de expansão das capacidades de produção e buscando materiais de aliados e parceiros dos EUA. Mas esses esforços levarão anos para atender à enorme demanda das principais indústrias americanas.
Por enquanto, o impacto dos controles de exportação de Pequim está sendo rapidamente sentido no terreno. John Ormerod, fundador da consultoria de ímãs de terras raras JOC, disse à CNN que remessas de ímãs de terras raras pertencentes a pelo menos cinco empresas americanas e europeias foram interrompidas na China desde a imposição da ordem.
“Eles foram pegos de surpresa, então há muita confusão do lado deles e precisavam de esclarecimentos das autoridades sobre o que é necessário (para obter as licenças de exportação necessárias)”, disse ele.
Joshua Ballard, CEO da USA Rare Earth, disse que os controles de exportação focam em terras raras “pesadas”, que são 98% controladas pela China. (Terras raras pesadas são menos comuns, mais difíceis de processar e mais valiosas).
Isso significa que as empresas agora devem buscar a aprovação de Pequim para entregar esses materiais críticos às principais indústrias americanas, acrescentou.
“Neste momento, literalmente essas exportações estão sendo suspensas”, disse Ballard. “Não mantemos muito estoque de reserva disso em inventário aqui nos EUA. Esta é a melhor jogada da China. Eles não têm muita influência quando se trata de tarifas sobre nós, mas certamente têm influência aqui”.
Os controles de exportação não visam apenas materiais únicos, mas também ligas e produtos onde os elementos estão contidos mesmo em quantidades mínimas, disse Thomas Kruemmer, diretor da empresa de cadeia de suprimentos de minerais e metais Ginger International Trade and Investment, com sede em Cingapura.
“Muitas exportações agora caem sob este sistema de licenciamento”, acrescentou, observando que alguns atrasos são esperados enquanto os exportadores navegam pelo novo sistema.
A China teve um início precoce na extração de terras raras, começando na década de 1950, segundo a mídia estatal, mas a indústria só começou realmente a se desenvolver no final dos anos 1970.
Durante esse período, a China combinou seus baixos custos de mão de obra com a adoção de tecnologias estrangeiras, de acordo com Stan Trout, fundador da consultoria de materiais magnéticos e terras raras Spontaneous Materials.
“Grande parte da tecnologia que eles trouxeram foi desenvolvida aqui nos EUA, no Japão ou na Europa”, disse ele. “E com o tempo, tenho certeza que fizeram melhorias nela.”
À medida que a produção de terras raras do país aumentava, Pequim gradualmente compreendeu a importância estratégica desses minerais.
“Houve um reconhecimento de que esta poderia ser uma tecnologia muito importante para eles dominarem”, acrescentou Trout.
Em 1992, durante uma visita a um dos principais centros de produção de terras raras do país na Mongólia Interior, Deng Xiaoping, o ex-líder chinês que liderou as reformas econômicas do país, disse famosamente: “Enquanto há petróleo no Oriente Médio, a China tem terras raras.”
Hoje, a China cumpriu a visão de Deng ao dominar toda a cadeia de suprimentos desses materiais. Embora os custos trabalhistas sejam agora mais altos, o controle da China sobre a indústria foi consolidado devido à “disposição de investir em tecnologia, P&D e automação” em uma indústria altamente intensiva em capital, disse Ormerod.
Já existiram empresas americanas fabricando esses ímãs de terras raras. Mas Ormerod observou que elas gradualmente saíram do negócio conforme alternativas chinesas de menor custo surgiram.
“Perdemos o know-how, perdemos a capacidade de recursos humanos e é uma operação muito intensiva em capital”, disse ele.
Agora, é difícil competir com o “preço chinês”, devido às maiores economias de escala do país, bem como aos incentivos governamentais que lhes deram uma vantagem adicional, acrescentou Ormerod.
Entre 2020 e 2023, os EUA dependeram da China para 70% de suas importações de todos os compostos e metais de terras raras, segundo relatório do Serviço Geológico dos EUA deste ano.
Os últimos controles de exportação não são a primeira vez que Pequim aproveitou sua dominância na indústria. Em 2010, a China interrompeu as remessas de terras raras para o Japão por quase dois meses devido a uma disputa territorial. No final de 2023, Pequim impôs uma proibição sobre tecnologias de extração e separação de terras raras.
Pequim também restringiu as exportações de outros minerais críticos, uma categoria mais ampla de recursos minerais que também são vitais para a economia e as cadeias de suprimentos globais.
Especialistas e profissionais do setor disseram que os controles de exportação da China deixaram o resto do mundo com alternativas muito limitadas.
Mas os EUA estão trabalhando para preencher essa lacuna. Desde 2020, o Departamento de Defesa dos EUA concedeu mais de US$ 439 milhões para estabelecer cadeias de suprimentos domésticas de elementos de terras raras.
E estabeleceu uma meta para desenvolver uma cadeia de suprimentos sustentável, da mina ao ímã, capaz de atender a todos os requisitos de defesa dos EUA até 2027.
Algumas empresas americanas veem os controles de exportação da China como uma oportunidade para acelerar a produção doméstica e pressionar por uma cadeia de suprimentos mais forte fora da China.
Nicholas Myers, CEO da Phoenix Tailings, uma startup de processamento de terras raras com sede em Massachusetts, disse que sua empresa desenvolveu tecnologia para refinar minerais de terras raras com “zero resíduos, zero emissões” em metais e ligas metálicas, obtendo os materiais de minérios domésticos, bem como do Canadá e Austrália.
Sua empresa atualmente produz 40 toneladas métricas de metais e ligas de terras raras por ano e pretende aumentar para 400 toneladas com uma nova instalação em New Hampshire.
“Os Estados Unidos têm absolutamente as capacidades para produzir os metais de terras raras nos prazos que realmente precisamos. Só precisamos garantir que todos os clientes e formuladores de políticas estejam focados em apoiar a indústria para realmente expandir”, acrescentou Myers.
A USA Rare Earth está construindo uma fábrica de ímãs no Texas, com o objetivo de produzir 5.000 toneladas de ímãs de terras raras anualmente; também possui um depósito rico em terras raras pesadas no oeste do Texas, incluindo todos os minerais na última lista de controle de exportação da China, segundo seu CEO Ballard. (O depósito também é rico em gálio, um material crítico proibido pela China para exportação aos EUA em dezembro.)
Mas a empresa ainda está trabalhando na tecnologia de processamento para extrair minerais das rochas, disse Ballard.
“A questão é como fazemos isso mais rápido? Como desbloqueamos esses ativos que temos nos EUA, por menos que sejam? Precisamos desbloquear o que temos e construir o mais rápido possível”, disse ele.
Após anos de discussão, as empresas americanas podem finalmente ter o impulso necessário para realizar o difícil trabalho de reestabelecer a indústria de extração e processamento de matérias-primas, fundamental para vencer a corrida tecnológica com a China.
Em novo capítulo da escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, divulgou documento que fala em tarifas de até 245% sobre os produtos importados do país asiático, em função das “ações retaliatórias” de Pequim.
A informação não está acompanhada por uma explicação sobre a eventual nova tarifa nem há dados a respeito do cálculo usado pelos EUA para definir a taxa.
Até então, ao menos publicamente, as tarifas aplicadas pelos EUA sobre a China eram de 145%. Em resposta, o governo chinês anunciou taxas retaliatórias de 125% sobre os produtos norte-americanos.No documento publicado no site da Casa Branca, o governo norte-americano faz um balanço sobre as principais medidas tomadas por Trump na economia desde que assumiu o mandato, em janeiro deste ano.
O documento é intitulado “O presidente Donald J. Trump garante a segurança nacional e a resiliência econômica por meio de ações da Seção 232 sobre minerais essenciais processados e produtos derivados”.
Segundo a mensagem do governo dos EUA, o tarifaço é uma forma de “nivelar o campo de atuação e proteger a segurança nacional dos EUA”.
Em 2 de abril, naquele que Trump chamou de “Dia da Libertação”, os EUA anunciaram a imposição de uma tarifa de 10% sobre produtos importados de mais de 180 países.
Além disso, a Casa Branca decidiu individualizar tarifas recíprocas para países com os quais os EUA têm seus maiores déficits comerciais. Essas taxas chegaram a 50%.
Uma semana depois, em 9 de abril, Trump anunciou uma pausa no tarifaço, mantendo apenas as taxas mínimas de 10% sobre todos os países por um período de 90 dias. Apenas as tarifas sobre a China foram aumentadas.
Nesta quarta-feira (16/4), ao ser questionado sobre o documento publicado no site da Casa Branca, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, desconversou. “Podem perguntar ao lado americano o valor específico das tarifas”, pontuou.
O Brasil, como importador líquido de mercadorias dos Estados Unidos, exemplifica a maneira como alguns países podem tirar proveito da guerra tarifária
Dias após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas que chocaram vários parceiros comerciais e os mercados globais, alguns países estão surgindo como possíveis vencedores, embora o risco de uma recessão induzida limite os ganhos.
Com aliados de longa data e parceiros comerciais próximos dos EUA, incluindo a União Europeia, o Japão e a Coreia do Sul, entre os mais atingidos – com tarifas de 20% ou mais – rivais que vão do Brasil à Índia e da Turquia ao Quênia veem uma luz no fim do túnel.
O Brasil está entre as economias que escaparam com a menor tarifa “recíproca” dos EUA, de 10%. Além disso, o país pode se beneficiar das tarifas retaliatórias da China, que provavelmente atingirão os exportadores agrícolas dos EUA.
As mais recentes tarifas dos EUA entrarão em vigor em 9 de abril.
O Brasil, como importador líquido de mercadorias dos Estados Unidos, exemplifica a maneira como alguns países podem tirar proveito da guerra comercial que Trump está travando principalmente contra a China e outros grandes exportadores que têm superávits comerciais com os EUA.
Marrocos, Egito, Turquia e Singapura
Marrocos, Egito, Turquia e Singapura, todos com déficits comerciais com os EUA, podem encontrar uma oportunidade nas dificuldades de países como Bangladesh e Vietnã, que têm grandes superávits e foram duramente atingidos por Trump.
Enquanto os dois últimos estão enfrentando tarifas esperadas de 37% e 46%, respectivamente, os outros, como o Brasil e a maioria de seus vizinhos, terão tarifas de 10% cada – mais como um tapinha na mão na nova ordem mundial de Trump.
“Os EUA não impuseram tarifas apenas ao Egito”, disse Magdy Tolba, presidente da joint venture egípcio-turca T&C Garments. “Eles impuseram tarifas muito mais altas a outros países. Isso dá ao Egito uma excelente oportunidade de crescimento.”
Tolba listou a China, Bangladesh e Vietnã como principais concorrentes do Egito no setor têxtil.
“A oportunidade está à vista de todos”, disse ele. “Nós só precisamos agarrá-la”.
A Turquia, cujas exportações de ferro, aço e alumínio foram afetadas pelas tarifas anteriores dos EUA, agora deve se beneficiar à medida que outros comerciantes globais enfrentam taxas ainda mais altas.
O ministro do Comércio, Omer Bolat, chamou as tarifas sobre a Turquia de “as melhores das piores”, considerando as taxas impostas a muitos outros países.
Da mesma forma, o Marrocos, que tem um acordo de livre comércio com os EUA, poderia emergir como um beneficiário relativo do sofrimento tanto da UE quanto das antigas potências asiáticas.
“A tarifa é uma oportunidade para o Marrocos atrair investimentos de investidores estrangeiros dispostos a exportar para os EUA, dada a tarifa comparativamente baixa de 10%”, disse um ex-funcionário do governo, falando sob condição de anonimato.
Ainda assim, o funcionário e outros observaram que os riscos se aproximam, com o perigo de que grandes investimentos chineses recentes, incluindo US$6,5 bilhões da Gotion High Tech para o que seria a primeira gigafábrica da África, possam atrair atenção negativa de Trump.
Rachid Aourraz, economista do Instituto Marroquino de Análise de Políticas (MIPA), um think tank independente em Rabat, observou que os setores aeroespacial e de fertilizantes do país ainda podem ser afetados.
“Embora o impacto direto pareça limitado, já que os EUA não são um mercado importante para as exportações do Marrocos, as ondas de choque criadas pelas tarifas e o espectro da recessão podem afetar o crescimento econômico marroquino”, disse ele.
O Quênia, país com o qual os EUA têm um superávit comercial, também pode ter efeitos mistos de um golpe tarifário relativamente leve. Os produtores de têxteis, em particular, expressaram a expectativa de que poderiam obter uma vantagem comparativa em relação aos concorrentes dos países mais afetados pelas tarifas.
Preocupações
Preocupações semelhantes estão ocorrendo em Cingapura, onde o índice de referência Straits Times caiu 7,5% na segunda-feira, a maior queda desde 2008, e ampliou as perdas nesta terça-feira.
Embora a cidade-Estado possa se beneficiar de alguns fluxos de investimento à medida que os fabricantes buscam diversificar, eles ainda estariam sujeitos a regras substanciais de fabricação e conteúdo local, disse Selena Ling, economista do OCBC.
“A história absoluta é que não há ‘vencedores’ se a economia dos EUA e/ou global sofrer uma parada brusca ou uma recessão”, disse ela. “É tudo relativo.”
Chua Hak Bin, economista do Maybank, acrescentou: “Cingapura não pode vencer em uma guerra comercial global, dada a forte dependência do comércio.”
A Índia, apesar de uma tarifa de 26%, ainda está procurando oportunidades nas dores de seus rivais asiáticos.
De acordo com uma avaliação interna do governo compartilhada com a Reuters, os setores em que a Índia pode ganhar participação de mercado nos embarques para os EUA incluem têxteis, vestuário e calçados. Logo após o anúncio da tarifa, o Ministério do Comércio indiano disse que estava “estudando as oportunidades que podem surgir devido a esse novo acontecimento na política comercial dos EUA”.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta terça-feira, 8, que chegou a um acordo “de nível técnico” com a Argentina, presidida por Javier Milei, para uma linha de crédito estendida de 48 meses no valor total de US$ 20 bilhões.
O acerto preliminar precisa ser aprovado pelo Conselho Executivo do FMI, que deve analisar a proposta nos próximos dias.
Em nota, o órgão informa que se baseou no “impressionante progresso inicial das autoridades argentinas na estabilização da economia”. O comunicado cita ainda uma forte âncora fiscal, que está proporcionando “rápida desinflação e recuperação na atividade e indicadores sociais”.
“O programa apoia a próxima fase da agenda de estabilização e reforma doméstica da Argentina, com o objetivo de consolidar a estabilidade macroeconômica, fortalecer a sustentabilidade externa e desbloquear um crescimento forte e mais sustentável, ao mesmo tempo em que gerencia o cenário global mais desafiador”, completa o texto do FMI.
Milei diz que mudará legislação para adequar a Argentina às tarifas de Trump
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Para o acordo com o fundo, o governo Milei ganhou sinal verde do Congresso argentino em 19 de março. O aval ao presidente foi dado no mesmo dia em que milhares saíram às ruas de Buenos Aires para apoiar os aposentados afetados pelo rígido ajuste fiscal do governo e repudiar o acordo com o organismo internacional.
Com 129 votos a favor, 108 contra e 6 abstenções, a Câmara dos Deputados endossou um decreto de necessidade e urgência (DNU) para avançar com o novo acordo com o FMI, que inclui novos dólares para pagar dívidas no âmbito do empréstimo recorde que o país sul-americano obteve em 2018. O valor do novo empréstimo se somará aos US$ 44 bilhões (R$ 249 bilhões) já devidos ao fundo.
Fórmulas complexas, taxas de imposto empilhadas e como as empresas calculam o que pagar
Asnovas tarifas recíprocasdo presidente Trump entraram em vigor às 12h01. Quarta-feira – então, quem realmente paga as taxas e como eles descobrem o que devem?
As tarifas sobre mercadorias importadas são normalmente pagas depois que as remessas chegam aos EUA. Em vez disso, os importadores devem calcular e pagar os direitos eletronicamente ou por cheque após o fato.
‘As tarifas precisam ser usadas como um bisturi’, diz o governador de Michigan, Whitmer
Para acertar, muitas empresas empregam despachantes aduaneiros licenciados, da mesma forma que contratam contadores para lidar com seus impostos.
Aqui está uma visão passo a passo de como as tarifas são cobradas.
Quem paga?
As empresas que importam mercadorias de azeite e camisetas a carros e iPhones para os EUA podem dever impostos com base no valor dos itens, onde foram feitos e quais materiais incluem.
Novas tarifas entram em vigor em 9 de abril para países como a Colômbia, queexporta cafépara os EUA, o Vietnã, ondemuitos varejistas compram camisas e sapatos, e a China, que fabrica itens de móveis de pátio a brinquedos infantis.
Essas taxas, em alguns casos, se somam a tarifas anteriores, como taxas adicionais sobre produtos da China que Trump acumulou, bem como tarifas baseadas em produtos que estão em vigor há anos.
Quando e como eles pagam?
Antes de os itens serem enviados para os EUA por via marítima, aérea, ferroviária ou rodoviária, os importadores arquivam a papelada eletronicamente na Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA com detalhes sobre a carga.
Assim que a remessa chega, os inspetores alfandegários revisam a papelada antes de liberar as mercadorias para liberação, observando a hora em que a carga atingiu o solo dos EUA. Os agentes realizam verificações pontuais e inspeções aleatórias para garantir que a remessa contenha o que deveria.
Quando liberada para liberação, a carga geralmente é transferida para um depósito para armazenamento. O importador tem então 10 ou 30 dias para pagar sua conta tarifária. O importador pode pagar a alfândega diretamente eletronicamente ou por cheque, oupagar seu despachante aduaneiroque, por sua vez, pagará à alfândega.
Os funcionários da alfândega verificam os pagamentos e podem auditar algumas transações para garantir que os impostos adequados sejam pagos.
Como as tarifas são calculadas?
As tarifas são normalmente calculadas usando um software programado para contabilizar taxas de imposto variáveis com base em onde o item foi feito, quais materiais ele inclui e seu valor. Os cálculos exigem que os importadores saibam, por exemplo, o valor exato do aço e do alumínio usados dentro de um conjunto de móveis de pátio.
Jay Gerard, chefe de alfândega da corretora de frete Nuvocargo, disse que o processo se tornou muito mais complicado à medida que Trump lançou rapidamente novas tarifas – e, às vezes, as reverteu.
“Agora, esses despachantes aduaneiros são especialistas em informática e matemáticos descobrindo essas fórmulas complexas para determinar a taxa de imposto”, disse Gerard.
Ele disse que uma empresa que anteriormente tinha que calcular apenas uma taxa de imposto agora pode ter que descobrir três ou mais taxas, dependendo de onde as mercadorias foram feitas, se os itens contêm aço ou alumínio e se a remessa está em conformidade com o pacto comercial conhecido como Acordo EUA-México-Canadá.
A data de envio é importante?
As remessas podem estar sujeitas a taxas de imposto diferentescom base na data em que foram carregadasem um navio porta-contêineres.
A ordem executiva de Trump impondo tarifas recíprocas a países ao redor do mundo especificou que as remessas já em trânsito para os EUA a partir das 12h01. 9 de abril não estão sujeitos às tarifas. Isso significa que, desde que as remessas saiam antes da meia-noite, elas estão isentas dessas taxas específicas, mesmo que cheguem aos EUA dias ou semanas depois.
Onde estão os pontos de discórdia?
Os importadores que anteriormente não estavam sujeitos às tarifas dos EUA geralmente não têm a infraestrutura configurada para fazer os pagamentos de impostos. Se uma empresa não tiver uma conta bancária nos EUA, por exemplo, ela deve pagar a alfândega por cheque ou por meio de seu despachante aduaneiro, de acordo com Gerard.
Muitas empresas não estavam financeiramente preparadas para absorver o custo adicional das tarifas.
“Ninguém em dezembro sabia que haveria tarifas nesse grau quatro meses depois”, disse Cindy Allen, presidente-executiva da empresa de consultoria em comércio internacional e alfândega Trade Force Multiplier. “Muitas empresas são extremamente desafiadas a pagar altas taxas de impostos que foram imprevistas e não estão em seu plano de negócios.”
Allen disse que algumas empresas atrasaram os embarques para esperar e ver se as tarifas foram revogadas antes de trazer mercadorias.
Quem paga em última análise?
Os custos mais altos das tarifas provavelmente chegarão aos consumidores de várias maneiras, de acordo com economistas.
Alguns varejistas disseram que planejam repassar os custos aumentando os preços dos produtos, desde produtosaté móveis. Outrospediram a seus fornecedores no exteriorque absorvessem parte do impacto.
E os fabricantes dos EUA não estão imunes. Muitas empresas, como montadoras, adquirem componentes de todo o mundo e agora estão enfrentando custos crescentes de insumos que podemrepassar aos consumidores.
O governo Trump implementou tarifas contra inimigos e amigos, mas a Macquarie acredita que o resultado final das tarifas provavelmente verá os EUA, a Europa e aliados se unindo para isolar a China em uma nova guerra fria.
“Em nossa visão, isolar a China em vez de auto-isolar os EUA provavelmente tem sido a estratégia do governo Trump desde o início”, escreveram analistas da Macquarie em uma nota recente.
Os analistas identificaram vários cenários de guerra fria, incluindo uma guerra comercial global total onde todos os países elevam barreiras comerciais; Europa, Ásia e outros se unindo contra os EUA; ou os EUA, Europa e aliados asiáticos unindo forças para isolar a China.
Os EUA, Europa e aliados asiáticos unindo forças contra a China em um cenário de guerra fria é o “resultado mais provável, mas levará tempo para se concretizar, especialmente considerando a miríade de discussões bilaterais necessárias para chegarmos lá”, disseram os analistas.
A abordagem do governo Trump de impor tarifas tanto a aliados quanto a rivais é vista como uma jogada estratégica para eventualmente alinhar aliados ocidentais e asiáticos contra a China.
Embora a China tenha buscado fortalecer seus laços com blocos econômicos importantes, incluindo Europa, Canadá e México, esses países “ainda dependem fortemente do comércio com os EUA”, afirmou a Macquarie.
“Isso significa que esses países não podem ou não se alinhariam facilmente com a China em detrimento dos EUA, se uma escolha precisasse ser feita”, disseram os analistas.
Resta saber se “a ’cenoura’ da diplomacia e o ’bastão’ das tarifas levarão os EUA ao seu cenário preferido de guerra fria”, acrescentaram.
Ainda assim, a possibilidade de a China superar os EUA e induzir o mundo a isolar os EUA não pode ser descartada. No entanto, isso é improvável, já que “a maioria dos americanos seria extremamente avessa a perder a aliança com a Europa ou permitir que a China substitua os EUA”, disse a Macquarie.
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