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Novembro Termina com Números Recordes de Exportação de Carne Bovina, Segundo Dados do Paraguai

As exportações de carne bovina do Paraguai neste ano alcançaram 319,2 milhões de quilos até o final de novembro, gerando receitas superiores a US$ 1,589 bilhão.

De acordo com dados do Serviço Nacional de Saúde Animal e Qualidade (Senacsa), esses números representam o maior recorde desde 2016.

Quanto aos mercados de exportação, o Chile permaneceu como o principal destino, representando 36% das exportações, seguido por Taiwan com 11%, Brasil com 9%, e os Estados Unidos e Israel com 8% cada. A Rússia recebeu 5% das remessas, enquanto a União Europeia respondeu por 4% das exportações de carne bovina paraguaia.

Até o final de novembro, o Paraguai exportou mais de 11 milhões de quilos de carne suína em outras categorias, gerando mais de US$ 31 milhões em receita para o setor. Taiwan foi o principal mercado, adquirindo 87% das exportações de carne suína, seguido pelo Uruguai com 12%.

Quanto à carne de frango, mais de 6 milhões de quilos foram exportados até o final de novembro, gerando receitas superiores a US$ 10 milhões.

FONTE: Datamar News

Novembro Termina com Números Recordes de Exportação de Carne Bovina, Segundo Dados do Paraguai

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China Expande sua Influência Marítima na América Latina

A China está aumentando sua dominância no setor marítimo da América Latina, inundando a região com exportações de guindastes e investindo pesadamente em infraestrutura portuária.

Essas ações estão ligadas à Iniciativa do Cinturão e Rota de Pequim e desafiam a influência dos Estados Unidos à medida que as tensões comerciais aumentam.

Aumento nas Exportações de Guindastes da China

As exportações de guindastes da China para a América Latina dispararam, refletindo a crescente presença de Pequim nos projetos de infraestrutura da região. De acordo com dados da alfândega chinesa, as exportações de guindastes para a América Latina aumentaram 47% no acumulado de 2024 até os primeiros 10 meses, em comparação com o ano anterior.

O Peru e o México estão entre os maiores receptores desse aumento. No Peru, as exportações de guindastes cresceram quase 132% apenas em outubro, contribuindo para um valor total de embarques de US$ 143 milhões no ano. No México, o aumento foi ainda mais dramático, com as exportações crescendo 193% em comparação com o ano anterior, e um salto de 1.202% em agosto.

Um dos exemplos mais notáveis é o investimento monumental da China no mega porto de contêineres de Chancay, no Peru, inaugurado durante a visita do presidente Xi Jinping no início deste mês. Este porto, uma parte fundamental da Iniciativa do Cinturão e Rota da China, é um testemunho das grandes ambições da China na América Latina. Com o potencial de reduzir o tempo de envio entre Xangai e o Peru em até 12 dias e diminuir os custos logísticos em 20%, este projeto sublinha a determinação da China em se tornar uma força dominante nas redes comerciais da região.

Investimentos Portuários de Pequim Transformam a Região

A Shanghai Zhenhua Heavy Industries, uma empresa estatal da China, lidera no mercado de guindastes de navio para terra, controlando 70% do mercado. Isso é significativo. Na América Latina, a empresa desempenha um papel importante, que destaca os objetivos maiores da Iniciativa do Cinturão e Rota, que busca melhorar a conectividade global por meio de projetos de infraestrutura.

No Panamá, lar do mundialmente famoso Canal do Panamá, as exportações de guindastes da China dispararam 1.150% no acumulado de 2024 até os primeiros 10 meses. Apenas em junho, houve um aumento impressionante de 5.497%, impulsionado pela expansão na construção de portos. Nos últimos três meses, a Shanghai Zhenhua enviou 18 guindastes para o Panamá, melhorando sua infraestrutura de transporte marítimo. Essa ação fortalece a posição estratégica da China na região. Esses eventos não são isolados. Relatórios indicam que a China investiu em projetos portuários em 16 dos 20 principais países com conexões marítimas. Mais de um quarto do comércio global de contêineres em 2023 passou por terminais parcialmente propriedade ou controlados por empresas chinesas.

Tensões Crescentes com os Estados Unidos

A crescente influência da China no setor marítimo da América Latina ocorre em meio ao aumento das tensões com os Estados Unidos. Washington está preocupado com a presença de sistemas de vigilância nos guindastes chineses. Como resultado, uma tarifa punitiva de 25% agora afeta os guindastes de navio para terra da China que entram nos EUA.

A tarifa entrou em vigor em setembro e já reduziu as exportações chinesas para os EUA, que caíram cerca de 66% em relação ao ano passado. O novo presidente dos EUA, Donald Trump, deve intensificar essas medidas, propondo até uma tarifa de 25% sobre as importações do México, o que poderia atingir as exportações chinesas que passam pelos portos mexicanos para evitar tarifas diretas.

Analistas alertam que as políticas dos EUA podem prejudicar ainda mais as relações com a América Latina. Na região, os investimentos da China são vistos como muito benéficos para a infraestrutura e o comércio. Há também especulações de que os EUA possam tentar bloquear produtos de portos investidos pela China, como Chancay, criando novas barreiras comerciais.

O Futuro dos Portos Latino-Americanos

Os investimentos estratégicos da China nos portos da América Latina estão remodelando a dinâmica do comércio global. Ao financiar e construir infraestrutura importante, Pequim garante rotas comerciais e fortalece sua influência ao redor do mundo.

Essa rápida expansão traz riscos e recompensas significativas. À medida que Pequim aprofunda seus laços com a América Latina, enfrenta desafios dos EUA e de outras nações poderosas. O risco de tarifas mais altas, restrições comerciais ou repercussões políticas é real, especialmente com a administração Trump focada em limitar a influência da China. No entanto, o potencial de crescimento econômico e melhoria das capacidades comerciais também é considerável, tornando as decisões dos países latino-americanos pesadas e significativas.

Para os países latino-americanos, os investimentos chineses apresentam oportunidades e problemas. A melhoria da infraestrutura promete crescimento econômico e melhores condições de comércio. No entanto, há preocupações sobre a dependência de longo prazo do dinheiro e da tecnologia chinesa.

A presença da China na América Latina mostra um plano audacioso para expandir seu poder em uma região tradicionalmente influenciada pelos EUA. Pequim está investindo em guindastes, dinheiro e construção em portos latino-americanos, reformulando o comércio da região.

No entanto, a rivalidade entre os EUA e a China levanta incertezas significativas sobre o futuro do comércio global e o equilíbrio de poder na América Latina. O rumo dessa mudança é incerto. Pode haver crescimento ou aumento das tensões. O impacto das ações da China já é evidente, mas o futuro permanece incerto, adicionando complexidade e intriga à situação.

Fonte: Latin America Post

China Expands Maritime Influence Across Latin America

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Porto de Imbituba comemora retomada da conexão com a Ásia

O Porto de Imbituba celebra um importante marco neste sábado, 30 de novembro, com a retomada da conexão direta com o continente asiático.

A chegada do navio MSC SIYA B é o primeiro de uma série de embarcações que integrarão a Linha Marítima Carioca, operada pela MSC (Mediterranean Shipping Company). Este evento marca o início da operação da linha no Porto de Imbituba, conectando novamente o Porto aos mercados asiáticos.

Com isso, o porto fortalece sua presença no mercado global, ampliando suas conexões e consolidando-se como um ponto estratégico para o comércio internacional.

Com o retorno da Linha Carioca, o Complexo Portuário de Imbituba agora conta com quatro linhas regulares de contêineres:

Brasex – Conexão Brasil – América do Norte

Atlas – Conexão Brasil – Mar Del Plata, Argentina

ALCT2 – Cabotagem

Carioca – Conexão Brasil – Ásia

Para Urbano Lopes de Sousa Netto, diretor-presidente da Autoridade Portuária de Imbituba, o porto se posiciona cada vez mais como um ponto-chave no fluxo de importações e exportações, criando novas oportunidades para investimentos e negócios. A retomada da linha Carioca reafirma a relevância do Porto de Imbituba, ampliando sua importância na logística global e no comércio internacional.

O gráfico abaixo compara o volume das exportações e importações no Porto de Imbituba entre janeiro de 2021 e outubro de 2024. Os dados são derivados do DataLiner, um produto de inteligência alimentado pelo Datamar.

Porto de Imbituba | Exportações e Importações | Jan 2021 – Out 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Fonte: Datamar News

Porto de Imbituba comemora retomada da conexão com a Ásia

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A montanha-russa dos fretes marítimos

Oscilações muito fortes nos preços e instabilidades nos prazos de entrega de mercadorias prejudicam operações internacionais da indústria.

Covid-19, mudanças climáticas, conflitos no Oriente Médio, greves na América do Norte. Trabalhar com o mercado de frete marítimo exige um olhar abrangente sobre geopolítica e tendências globais. Com características de commodity, sujeita de forma bastante sensível a nuances de oferta e demanda, o serviço que movimenta trilhões de dólares dentro de contêineres que correm o mundo e fazem a economia global girar tem passado por momentos desafiadores, principalmente desde a pandemia.

Os preços médios chegaram a US$ 10 mil por contêiner de 40 pés (TEUs) em 2021, ficaram entre US$ 1.500 e US$ 2 mil no ano passado, mas neste ano dispararam novamente, chegando perto de US$ 6 mil em agosto. As oscilações seguem ocorrendo graças a uma complexa série de fatores conjunturais, estruturais e econômicos, fazendo com que empresas exportadoras e importadoras tenham de gerenciar com cuidado as estratégias para manter a competitividade em um cenário tão dinâmico quanto incerto.

Fretes marítimos são feitos por armadores, como são denominadas as empresas responsáveis pelo gerenciamento das operações de carga, traslado e descarga de navios em todo o mundo. MSC, Maersk, Cosco, Evergreen e Hapag-Lloyd são algumas das gigantes do ramo. As embarcações de cada uma dessas companhias fazem viagens que podem chegar a 45 dias de duração, em linhas que conectam portos entre todos os continentes. Para garantir um fluxo contínuo de envios para seus clientes, os navios precisam circular pelos oceanos como um carrossel, como explica Leandro Carelli Barreto, sócio-consultor da Solve Shipping, empresa de São Paulo que tem como objetivo traduzir a “cabeça dos armadores” para empresas que precisam dos serviços prestados por eles.


Barreto: novos navios baixaram frete, mas conflitos reverteram expectativa – Foto: Divulgação

“Um navio demora 91 dias para viajar de ida e volta da Ásia para o Brasil. Uma grande empresa exportadora não pode ficar esperando todo esse tempo para fazer novos envios. Então, um armador que opera essa linha precisa ter vários navios rodando pelos oceanos, garantindo a vazão das exportações”, explica o especialista. “É um negócio que impacta demais os resultados das empresas, embora muitos não percebam a necessidade de entender melhor como este setor opera”, salienta Barreto.

O problema é que a maioria das rotas raramente navega em céu de brigadeiro. Somente nos últimos dois anos, a instabilidade no Oriente Médio – desde os ataques dos rebeldes houthis a embarcações mercantes no Mar Vermelho, onde se localiza o Canal de Suez, a partir de novembro de 2023, até a mais recente escalada de conflitos na região –, a duradoura guerra entre Rússia e Ucrânia, a seca que atingiu, até o começo deste ano, o Canal do Panamá, e um início de greve de portuários da Costa Leste e Costa do Golfo dos Estados Unidos em outubro, que felizmente acabou rápido, revelam a complexidade e a delicadeza da trama que conecta a logística e a economia global.

Houthis | Cada um desses acontecimentos traz consequências imediatas para o serviço realizado pelos armadores. O resultado, em todos eles, é o aumento no preço do frete: projeções feitas no final de setembro indicavam, caso se estendesse a greve nos Estados Unidos, a possibilidade de o preço por contêiner chegar a US$ 8 mil. “Somente na questão dos houthis, com os navios deixando de usar o Canal de Suez para conectar a Ásia à Europa e usando o Cabo Horn, no Sul da África, para preservar a integridade das embarcações e da tripulação, você tem um acréscimo de duas semanas ao tempo de viagem. Este aumento nos percursos drenou a capacidade de carga da frota global, que havia recebido um lote considerável de novos navios em 2023, baixando os preços dos fretes. Com os novos desdobramentos geopolíticos, o frete voltou a subir”, analisa Barreto.

Uma das maiores indústrias têxteis do Brasil, a Círculo, de Gaspar, no Vale do Itajaí, vem investindo nos últimos anos na internacionalização dos negócios, e hoje exporta para todos os continentes, além de possuir uma distribuição exclusiva no mercado norte-americano através de um escritório que faz parte do Grupo Lince, formado pelas empresas Lince, Círculo e Plasvale. Mesmo com o aumento no custo dos fretes devido à explosão de compras on-line, a pandemia foi um momento de grande crescimento para a empresa: com as pessoas presas dentro de casa, seus produtos – fios e linhas que podem ser usados em trabalhos manuais – tiveram as vendas catapultadas no período, em escala global. Desde 2023, no entanto, o cenário de oscilações nos preços dos fretes tem gerado novos desafios. “Essas variações impactam diretamente em nossa competitividade, pois tanto para importação como exportação o impacto da logística internacional é diretamente aplicado no preço final dos produtos”, afirma Maryah Castro, gerente de Exportação da Círculo.


Maryah Castro, gerente de Exportação da Círculo – Foto: Divulgação
Combustível | Para lidar com esses obstáculos, a empresa busca minimizar o impacto para o consumidor fazendo uso de fretes spot – modalidade de transporte que consiste em contratar uma transportadora de forma pontual para atender a demandas urgentes – em plataformas on-line, negociando com parceiros de logística e buscando diferenciais de mercado, como qualidade, tecnologia, suporte ao artesão e presença virtual. O frete aéreo também é acionado em muitas situações, lembra Castro. “A elevação dos custos reduz nossas margens de lucro e, em alguns casos, inibe negócios que seriam viáveis em um cenário de preços mais estáveis”, avalia a gestora.

Além dos fa­tores geopolíti­cos, há ainda questões relacionadas à legislação ambiental, o custo do combustível usado nas embarcações e gargalos na infraestrutura portuária, como restrições de calado para navios maiores, falta de berços de atracação e pátios e o consequente congestionamento nos portos: só este último consome 7% da capacidade global de transportes de navios contêineres do mundo. Isso está longe de ser problema exclusivo do Brasil, onde os portos operam no limite. Singapura, o segundo maior porto do mundo, tem atualmente uma fila de espera de sete dias, segundo relatório elaborado pela Solve Shipping em parceria com a plataforma especializada em logística global Logcomex.

“Isso tem um efeito cascata no mundo todo, impactando não somente na alta dos fretes, mas também na queda do nível de serviço. O navio já vem atrasado. Se ele encontra um porto congestionado, pode optar em pular a escala, e isso acontece muito em Santa Catarina. Aí o importador não consegue retirar o contêiner do terminal, o exportador fica sem conseguir despachar carga, gerando caos e prejuízos imensos”, comenta Barreto, reiterando que é preciso investir na infraestrutura brasileira. “Nossos portos trabalham com tolerância zero a intercorrências, e intercorrências é o que mais tem acontecido nos últimos anos.”

A Círculo sentiu isso recentemente, quando um contêiner que deveria sair de Navegantes para os Estados Unidos no dia 19 de julho só embarcou de fato mais de dois meses depois, em 21 de setembro. “Esse tipo de problema afeta toda a cadeia de suprimentos, aumenta o transit time e pode levar ao desabastecimento de produtos no destino final, além da insatisfação do cliente e dificuldade de atender pedidos localmente”, enumera a gerente de Exportação da empresa. Em outra situação, a companhia perdeu a temporada de vendas da Grécia devido ao atraso no envio de produtos. “O cliente recebe o produto mas não pode vender a tempo, então guarda para o próximo ano e nós perderemos uma nova venda”, resume Castro.

Desafios para a navegação

Alguns dos principais gargalos que forçaram os preços dos fretes para cima.

1 – Canal do Panamá | Sob influência das mudanças climáticas e do El Niño, o nível do Lago Gatún, que faz parte da travessia, atingiu um ponto crítico no segundo semestre de 2023, o segundo ano mais seco desde a criação do canal, em 1914, limitando o número de navios que poderiam fazer a travessia. O problema foi “resolvido”, por hora, graças às chuvas neste ano.

2 – Canal de Suez | Conectando o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho dentro de território egípcio, o canal de quase 200 quilômetros recebia 20 mil navios por ano antes do grupo rebelde houthis, do Iêmen, passar a atacar navios mercantes como forma de retaliação a Israel pelos ataques ao Hamas. A rota alternativa, pelo Sul da África, aumenta o tempo das viagens em até duas semanas.

3 – Singapura | Impulsionado pelas compras da Rússia, que sofre embargo da Europa Ocidental devido à guerra contra a Ucrânia, o segundo maior porto do mundo tem filas de até sete dias para embarque e desembarque de carga. O efeito dominó é sentido em todo o mundo.

4 – Manaus | A seca histórica na Amazônia também causa atrasos e congestionamentos no importante Porto de Manaus, gerando um efeito cascata na navegação e no sistema portuário de todo o País.

Fonte: Solve Shipping, Logcomex e FIESC
https://fiesc.com.br/imprensa/montanha-russa-dos-fretes-maritimos?utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_03122024&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Maioria do STF autoriza empresas de ZPEs a vender toda a produção no mercado interno

Empresas localizadas em zonas de processamento de exportação (ZPEs) podem vender toda a sua produção no mercado interno.

Esse foi o entendimento alcançado pela maioria do Plenário do Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (29/11), em julgamento que discute uma lei com tal previsão. A sessão virtual se encerrará oficialmente às 23h59.

Criadas em 1988 com o intuito de diminuir desequilíbrios regionais, as ZPEs são áreas de livre comércio destinadas à instalação de empresas que produzam bens para exportação.

Essas empresas têm tratamento tributário, cambial e administrativo diferenciados. Os benefícios fiscais estão relacionados à importação ou à compra no mercado interno de máquinas, equipamentos, matérias-primas, materiais de embalagem, produtos intermediários e serviços.

Em 2021, o Congresso aprovou o novo Marco Legal das ZPEs, que alterou o original, de 2007. A nova lei teve origem em uma medida provisória que autorizou empresas das ZPEs a vender oxigênio medicinal no mercado interno durante a crise de Covid-19.

O Legislativo ampliou o escopo da MP e passou a permitir a venda de toda a produção de qualquer empresa das ZPEs no mercado interno (não só de oxigênio). Até então, a lei exigia que ao menos 80% da produção fosse destinada à exportação.

No ano seguinte, o partido Republicanos acionou o STF e contestou a validade da nova lei. Segundo a legenda, o tema não passou pelas discussões necessárias e a conversão da MP em uma lei com conteúdo diferente violou o devido processo legal.

O partido, ainda, argumentou que o fim da regra sobre exportação viola a isonomia tributária e a livre concorrência. Para o Republicanos, a mudança trouxe vantagens competitivas às empresas localizadas em ZPEs. Outro ponto contestado é a nova regra que autorizou entes privados a propor ao Executivo a criação de ZPEs.

Voto do relator

O ministro Kassio Nunes Marques, relator do caso, votou contra os pedidos do Republicanos e declarou a validade das regras questionadas. Até o momento, ele foi acompanhado por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Dias Toffoli e Luiz Edson Fachin.

O relator constatou “pertinência” entre o conteúdo da MP original e a lei aprovada pelo Congresso: “Ambas as proposições abrangeram o mesmo objeto, qual seja, o complexo normativo das ZPEs”.

Para Nunes Marques, a antiga regra dos 80% “restringia, consideravelmente, a destinação ao mercado interno dos bens produzidos por tais empresas” e “engessava uma atividade empresarial tipicamente caracterizada pela dinamicidade da sua atuação”.

Na sua visão, a regra anterior desconsiderava as oscilações do mercado e as peculiaridades do comércio exterior. Até por isso, poucas empresas se interessaram em participar dos projetos de ZPEs. Assim, a mudança buscou modernizar esse mecanismo, adequá-lo aos parâmetros internacionais e torná-lo mais atrativo a investimentos.

O magistrado lembrou que a criação de ZPEs é restrita a “regiões menos favorecidas” — ou seja, busca reduzir desequilíbrios regionais e não gera privilégios às empresas. Na verdade, a localização das ZPEs em áreas de menor desenvolvimento causa, por si só, dificuldades de logística às empresas. E, apesar dos benefícios garantidos pela lei, elas “se submetem à sistemática de controle de suas atividades e operações”, o que restringe sua autonomia e, às vezes, gera despesas adicionais.

A instalação de uma empresa em uma ZPE depende, por exemplo, da entrega do projeto ao poder público, conforme parâmetros estabelecidos em regulamento. Plantas industriais já instaladas no país não podem ser transferidas. Há, ainda, restrições quanto aos bens que podem ser produzidos e à constituição de filiais.

O ministro também destacou que, conforme dados do governo federal, após a sanção do novo Marco Legal, “continuou preponderante o perfil exportador dos projetos desenvolvidos” nas ZPEs: em média, 77,7% das vendas anuais foram destinadas ao mercado externo.

Com relação à permissão para entes privados sugerirem ao Executivo a criação de ZPEs, Nunes Marques não viu problemas e explicou que a aprovação dos projetos ainda depende de análise do poder público.

FONTE: Consultório Jurídico

Maioria do STF autoriza empresas de ZPEs a vender toda a produção no mercado interno

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Após decisão judicial, Receita Federal mantém importações e exportações em portos da Bahia até junho de 2025

A Justiça Federal, por meio de liminar, revogou o ato da Receita Federal de suspensão das atividades de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias nos Portos Federais da Bahia — no caso, os portos de Salvador e de Aratu, que fica localizado em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

A decisão, de acordo com a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), foi obtida após a autarquia demonstrar que a suspensão havia sido emitida antes do término do prazo de nove meses estabelecido no Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta Técnica e Operacional (TCAC).
Assinado no dia 10 de setembro de 2024, o documento tem prazo final em 11 de junho de 2025 — portanto, a Codeba tem até esta data para atender às exigências da Receita Federal. O documento de suspensão, por sua vez, foi emitido em agosto deste ano e previa que punição começaria a valer a partir do último dia 22 de novembro — ou seja, três meses após o comunicado.

“Antes mesmo de receber a notificação da possibilidade de suspensão do alfandegamento devido pendências acumuladas por mais de uma década, a Autoridade Portuária tem atuado de forma proativa, por meio do diálogo com a Receita Federal, e a criação de uma força-tarefa para atender às obrigações do TCAC, garantindo a continuidade das operações portuárias e o atendimento aos requisitos legais”, destacou a Codeba por meio de nota.

O BNews teve acesso ao acordo firmado entre a Receita Federal e a Codeba. Um trecho cita que a companhia não disponibiliza um sistema de controle de informações sobre as operações de movimentação e armazenagem de cargas. Confira:

O que diz a Receita 

Questionada pelo BNews, a Receita Federal informou que a punição tinha o objetivo de garantir a segurança do controle das importações e exportações brasileiras, inclusive como forma de coibir o contrabando e o tráfico internacional de armas e drogas. De acordo com o órgão, apenas em 2024, foi apreendida mais de 1,5 tonelada de cocaína no Porto de Salvador.

A adequação às normas de segurança exigidas como requisitos de alfandegamento vem sendo cobrada pela Receita Federal junto à Codeba ao longo dos últimos anos, por meio de processos administrativos, que incluem intimações, diligências, aplicações de penalidades de advertência, apreciação de recursos da Codeba, entre outros”, destacou a Receita Federal.

O órgão destacou que, nos últimos 5 anos, somente 0,6% das declarações de importação na Bahia foram registradas nos recintos alfandegados da Codeba, em comparação com os demais recintos alfandegados. No que se refere às declarações de exportação, somente 1,07% foram registradas para mercadorias armazenadas nos recintos da Codeba.

O que diz a Codeba

Já a Codeba destacou ao BNews que essas questões são referentes a gestões passadas, que a atual diretoria, quando assumiu a gestão em dezembro de 2023, implementou melhorias significativas nos controles de acesso, na vigilância, no monitoramento e na segurança dos portos.

Essas iniciativas foram reforçadas antes mesmo da notificação da Receita Federal, com a execução de reparos estruturais e operacionais em problemas históricos. Além disso, a Codeba mantém reuniões frequentes com a Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos (Cesportos), Receita Federal e Polícia Federal, visando alinhar ações estratégicas e elevar o padrão de segurança e eficiência dos portos baianos”, dizia a nota.

FONTE: Bnews
https://www.bnews.com.br/amp/noticias/economia-e-mercado/apos-decisao-judicial-receita-federal-mantem-importacoes-e-exportacoes-em-portos-da-bahia-ate-junho-de-2025.html

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Cresce o número de carros elétricos vindos da China

Nos últimos anos, o mercado chinês de veículos elétricos tem se destacado como o maior e mais competitivo do mundo.

Com dezenas de marcas e modelos sendo lançados regularmente, os fabricantes estão numa corrida acirrada para ganhar participação nesse setor em expansão. Dentro desse cenário, a guerra de preços se tornou uma estratégia comum, pressionando tanto os fabricantes quanto os fornecedores a ajustar seus custos operacionais e de produção.

A BYD, maior fabricante mundial de veículos elétricos, está no centro dessa disputa, exercendo pressões significativas sobre seus fornecedores para reduzir custos. Exemplo disso é o pedido recente de um corte de 10% nos preços dos produtos fornecidos, evidenciando a urgente necessidade de aumentar a competitividade para permanecer relevante em um mercado tão saturado e dinâmico.

Como a guerra de preços afeta os fabricantes de automóveis?

A intensa competição no mercado de veículos elétricos da China criou um ambiente onde as margens de lucro são cada vez mais estreitas. As montadoras enfrentam o desafio de revisar suas estratégias de preços, muitas vezes com a desvantagem de ter que sacrificar parte de seus lucros para se manterem competitivas. Essa pressão não vem apenas da grande competição interna, mas também de empresas internacionais que tentam penetrar em um mercado dominado por marcas locais. Caso exemplar é o da americana Tesla, que recentemente anunciou uma redução no preço de seu SUV elétrico Model Y. Essa ação visa manter sua posição competitiva em um mercado que não só é vasto, mas também volátil em termos de demanda e preço. Essa tendência de cortes de preços, por sua vez, afeta toda a cadeia de suprimentos, forçando reajustes em contratos e processos produtivos.

Quais os desafios enfrentados pelos fornecedores?

Os fornecedores de peças e componentes para veículos elétricos estão enfrentando um cenário desafiador. Com os fabricantes de automóveis buscando reduzir custos, as empresas da cadeia de suprimentos precisam adaptar suas operações para manter a lucratividade. Isso inclui a negociação de preços sob pressão e a necessidade de inovar para oferecer produtos de qualidade a custos mais baixos.

Essa mudança potencialmente benéfica para o consumidor final, que pode adquirir veículos por preços mais acessíveis, pressiona as margens dos fornecedores, exigindo uma abordagem estratégica para a gestão de custos e parcerias. A colaboração com fabricantes maiores como a BYD oferece oportunidades, mas também exige flexibilidade e adaptabilidade consideráveis.

Inovações e expansão no cenário global

Contudo, a batalha por redução de custos não limita a capacidade das empresas de expandirem. A internacionalização das montadoras chinesas destaca uma tendência em crescimento no mercado de veículos elétricos globais. Empresas como a BYD têm investido na construção de fábricas e linhas de montagem em mercados estratégicos, como Brasil, Hungria e Tailândia, para ampliar sua presença global.

Além disso, mercados emergentes representam oportunidades para o crescimento das exportações chinesas. Em 2024, as marcas chinesas esperam aumentar suas vendas em regiões como o México, apesar das incertezas geopolíticas que envolvem tarifas e regulação. Essa expansão não só aumenta o alcance dos fabricantes chineses mas também intensifica a concorrência internacional.

O futuro do mercado de veículos elétricos

À medida que a demanda por veículos sustentáveis aumenta, as montadoras buscam se adaptar a mudanças econômicas e legislativas, mantendo suas presenças em mercados estratégicos. Não apenas a China continua a liderar em volume de vendas, mas também em inovação tecnológica e eficiência produtiva. A diversificação de suas operações internacionais e o ajustamento às várias demandas locais garantem que o mercado de veículos elétricos permaneça uma força em evolução no cenário econômico global.
O desenvolvimento contínuo depende de cooperação e inovação, elementos fundamentais para enfrentar desafios futuros nesse mercado dinâmico. A capacidade de se adaptar rapidamente a mudanças e necessidades do consumidor determinará o sucesso dos fabricantes de veículos elétricos em uma indústria em constante transformação.

FONTE: Terra Brasil Noticias

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Peru exporta 12 vezes mais abacaxi em outubro de 2024 do que no mesmo mês do ano passado

As perspectivas para as exportações de abacaxi do Peru têm melhorado ao longo dos anos.

Em 2017, a produção de abacaxi do país enfrentou dificuldades devido à qualidade irregular, que não atendia aos padrões internacionais. No entanto, graças a melhorias no setor, as exportações de abacaxi atingiram US$ 4,1 milhões em 2020, marcando um avanço importante na competitividade do setor.

Neste ano, as exportações dispararam. Em outubro de 2024, os embarques chegaram a US$ 4,2 milhões, 12 vezes mais do que em outubro de 2023. O Peru exportou 1.390 toneladas de abacaxi neste mês, ou seja, 19 vezes mais do que no mesmo período de 2023. No entanto, o preço médio caiu 38,3%, de US$ 4,84 para US$ 2,99 por quilograma.

O país exportou abacaxi em várias formas: enlatado (43,9%), desidratado (30,4%), congelado (20,3%), purê (4,5%), fatiado (0,9%) e suco (0,1%).

O principal destino foi os Estados Unidos (65,5% de participação), que compraram cerca de 1.156 toneladas no valor de US$ 2,7 milhões (US$ 2,35 por quilograma). Em seguida, veio o Canadá (26,4%), que adquiriu 89 toneladas por US$ 1,1 milhão (US$ 12,31 por quilograma).

Fonte: Fresh Plaza
https://www.freshplaza.com/north-america/article/9681978/in-october-peru-exported-12-times-more-pineapple-than-in-the-same-month-last-year/

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Entenda a crise gerada pelo Carrefour da França à carne do Mercosul

A decisão do Carrefour de interromper a compra de carnes do Mercosul para agradar agricultores franceses é apenas a ponta do iceberg de uma insatisfação que se estende por anos contra o acordo de livre comércio entre o bloco e a UE (União Europeia).

O que aconteceu

Carrefour na França decide barrar a comprar de carne do Mercosul. A decisão foi anunciada pelo CEO da rede varejista em comunicado direcionado ao presidente da FNSEA (Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores da França). O texto considera “o desânimo e a raiva dos agricultores face ao acordo de livre-comércio proposto entre a União Europeia e o Mercosul”.

Manifestação surge após ondas de protestos dos agricultores franceses. Os agricultores adotam a oposição na tentativa de barrar novamente o acordo de livre comércio entre os blocos, firmado em 2019. Com a normalização da situação ao longo dos últimos anos e o bom relacionamento entre os presidentes Lula e Emmanuel Macron, havia a expectativa de que a assinatura da proposta fosse formalizada na cúpula do G20, realizada no Brasil na semana passada.

Atos contam com lideranças que temem “concorrência desleal”. Os grupos se opõem à importação de produtos agropecuários sem a cobrança de impostos. Além das carnes, também figuram nos pedidos de embargo as aves e o açúcar. Diante dos protestos, Macron tenta reforçar o compromisso com a agricultura francesa.

Expectativa atual é de assinar o acordo no dia 6 de dezembro. A estimativa foi revelada na manhã desta segunda-feira (25) pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista à GloboNews. Segundo ele, há um interesse reciproco pela aliança. “Há uma boa perspectiva para que se formalize esse acordo no dia 6 de dezembro, na Cúpula do Mercosul”, afirmou.

Agricultores citam temor sanitário com produtos do Mercosul. A bandeira levantada nos protestos e na decisão do Carrefour é rechaçada por Fávaro, que cita a França como consumidora das carnes nacionais há 40 anos. “O Brasil tem uma das melhores sanidades de produtos alimentícios do mundo”, disse ele, que contesta a manutenção das vendas dos produtos nas lojas da rede instaladas em território nacional.

Aqui está um gráfico interativo mostrando as exportações de carne bovina do Brasil em contêineres para portos europeus entre janeiro de 2021 e setembro de 2024. Os dados são do DataLiner.

Exportações de carne bovina para portos europeus | Jan 2021 – Set 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Reação

Carrefour vira alvo de boicotes após anuncio de interrupção. No Brasil, a rede francesa de supermercados, que conta também com as marcas Atacadão e Sam’s Club, tem sido alvo de boicotes. Em “repúdio” à decisão na França, a Fhoresp (Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo) recomenda que seus associados interrompam as compras nos estabelecimentos. A associação representa cerca de 500 empresas dos setores.

Convocamos a todas deixarem de comprar nas redes Carrefour, Atacadão e Sam’s Clube, do Grupo Carrefour. Solicitamos o engajamento e a adesão nessa campanha de boicote, mostrando a força e a união do nosso setor em defesa da economia nacional e do respeito aos nossos produtos,” publicou a Fhoresp em nota.

Frigorífico aderem ao boicote e suspendem vendas à rede. A interrupção do fornecimento acontece desde a última quinta-feira (21) e exige uma retratação do Carrefour. Segundo apuração do jornal Folha de S.Paulo, a interrupção das vendas já foi adotada pelos grupos JBS, Minerva Foods e Masterboi.

Rede francesa diz “lamentar profundamente” a situação. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, a rede destaca a confiança no agronegócio brasileiro e diz entender a importância do segmento para a economia e para a sociedade. No texto, o grupo destaca o esforço para a “retomada do abastecimento de carne nas nossas lojas o mais rápido possível”.

FONTE: UOL
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2024/11/25/entenda-a-crise-gerada-pelo-carrefour-da-franca-a-carne-do-mercosul.htm

 

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Ampliação de novos mercados ressalta qualidade da defesa agropecuária e dos produtos brasileiros

Ministro Carlos Fávaro destaca a consolidação do país como fornecedor de alimentos no cenário mundial

Desde o início da gestão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, foram realizadas mais de 70 missões internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 44 países com o objetivo de ampliar as relações comerciais internacionais. Este empenho está resultando na ampliação de mercados. Em menos de dois anos, o país registra 281 aberturas de mercado para produtos da agropecuária brasileira.

“O Brasil ampliou seu portfólio e se consolidou como um grande provedor de alimentos de forma segura, constante e com qualidade. Temos uma das melhores sanidades de produtos alimentícios do mundo”, destacou o ministro Fávaro.

Maior exportador de carne bovina do mundo, com quase 160 destinos, o Brasil tem como principais importadores China; Estados Unidos; Emirados Árabes Unidos; Hong Kong e Chile. De janeiro de 2023 até novembro deste ano, foi reaberta a exportação de carne bovina brasileira para o México, além da inclusão de novos produtos para Singapura, República Dominicana, Japão, Peru, El Salvador, China, Chile, Israel; a ampliação de novos frigoríficos habilitados para China e formalização de pré-listing para Chile, Reino Unido, Singapura, Cuba, Filipinas e Egito.

O Brasil também é o maior exportador e terceiro maior produtor de carne de frango. Atualmente, o frango brasileiro acessa 153 mercados e houve a ampliação de mercados no Reino Unido, nas Filipinas, no Chile, em Singapura, em Cuba, habilitações de novas plantas para a China, manutenção do “Paquete contra la inflación y la carestia” (PACIC) no México e novas habilitações na África do Sul.

“O agro é a grande mola propulsora da economia brasileira e vem dando respostas importantes na balança comercial”, salientou Fávaro.

Com cerca de 70% das aberturas de mercados realizadas nos países onde tem adidância agrícola, somente neste ano o Mapa institui 11 novos postos, aumentando a presença da representação agropecuária brasileira no mundo com 40 adidos agrícolas.

Diante da diversificação do portifólio de exportações de agropecuária brasileira, a União Europeia representou apenas 2,79% das exportações de carne bovina no período de janeiro a outubro deste ano. Já em relação à carne de aves representou 4,1% das exportações brasileiras de carne de frango no mesmo período.

Fávaro ainda ressaltou que o acordo entre os países do Mercosul e a União Europeia será recíproco e vantajoso para todos. “Um acordo só é bom quando é que é bom para os dois lados e tem reciprocidade. A indústria europeia vai ter benefícios nesse acordo assim como Brasil e o Mercosul como todo”, disse o ministro.

FONTE: MAP.gov
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/ampliacao-de-novos-mercados-ressalta-qualidade-da-defesa-agropecuaria-e-dos-produtos-brasileiros

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