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Informação, Inovação, Investimento, Tecnologia

Boeing registra melhor nível de entregas desde o final de 2023

A fabricante americana Boeing entregou 45 aeronaves comerciais em janeiro, seu maior nível mensal desde o incidente de janeiro de 2024 que mergulhou a empresa em uma profunda crise sobre a qualidade de sua produção. 

Segundo informações publicadas em seu site nesta terça-feira (11), o grupo entregou 40 aviões do modelo 737 MAX, o mais vendido da fabricante. Sete foram para a United Airlines, cinco para a Southwest e três para as companhias de aluguel Air Lease e Jackson Square Aviation. Empresas chinesas receberam outros sete

A Boeing também entregou quatro 787 Dreamliners, um para a United e um para a Korean Air, além de um cargueiro 767 para a Ethiopian Airlines. A Boeing não atingia esse nível de entregas mensais desde dezembro de 2023, quando entregou 67. Em janeiro de 2024, entregou 27.

No início daquele mês, um 737 MAX, operado pela Alaska Airlines, fez um pouso de emergência após perder um painel da fuselagem durante o voo.  Após o incidente, a Boeing ficou sob intensa fiscalização dos reguladores de aviação dos Estados Unidos e desacelerou sua produção.

A fabricante também enfrentou uma greve de trabalhadores no ano passado que durou mais de sete semanas e paralisou duas grandes fábricas de montagem na região de Seattle.

FONTE:  Noticias Uol
Boeing registra melhor nível de entregas desde o final de 2023

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Evento, Inovação, Investimento, Negócios, Tecnologia

Okean Yachts estreia iate de luxo com piscina no Miami Boat Show

O iate Okean 57, fabricado em Itajaí, leva inovação para o maior evento náutico do mundo

A Okean Yachts, fabricante brasileira de iates de luxo com sede em Itajaí, fará a estreia internacional no Miami International Boat Show, que começa nesta quarta-feira e segue até 16 de fevereiro, com o lançamento do Okean 57.

A grande novidade? Uma piscina na proa, com água do mar,  e que oferece espaço para até oito pessoas, elevando a experiência de navegação a outro nível. O modelo projetado pelo arquiteto italiano Paolo Ferragni, combina design inovador e funcionalidade, com amplos espaços e tecnologia de ponta. A piscina com piso antiderrapante e apoio nas laterais é a estrela, e oferece conforto para passeios curtos ou longas travessias.

O Okean 52 também estará exposto, com seu design elegante e recursos como a plataforma submergível e deques laterais que ampliam o espaço social.

O Miami International Boat Show atraiu mais de 100 mil visitantes em 2024 e é uma das maiores feiras náuticas do mundo.

FONTE: Diarinho
Okean Yachts estreia iate de luxo com piscina no Miami Boat Show | DIARINHO

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Industria, Informação, Inovação, Investimento, Notícias, Tecnologia

Finep corta financiamentos para SC e revolta setor de tecnologia

Estado se organiza para pressionar em Brasília contra a decisão da financiadora

A Finep – Agência pública que financia a inovação, desde a pesquisa básica até a preparação do produto para o mercado – comunicou aos empresários catarinenses que o dinheiro previsto para Santa Catarina pela financiadora de projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia para o ano de 2005 já acabou em fevereiro.

A informação ganhou divulgação numa circular da Finep. No documento, ela comunica a suspensão de novos aportes, uma vez que o “limite de recursos que se estabeleceu para 2025 foi atingido em tempo recorde”. A notícia repercutiu na secretaria de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. A pasta divulgou uma nota para a imprensa com as medidas que está tomando contra a decisão da Finep.

Finep corta financiamentos para SC e revolta setor de tecnologia
Secretário Marcelo Fett demonstrou indignação com o governo Federal. foto: Roberto Zacarias / divulgação

“Principalmente a justificativa dada é absurda e parece questionar a inteligência do empresário catarinense! Como que o limite projetado para todo 2025 foi atingido em poucos dias do ano? Santa Catarina não vai aceitar isso”, afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelo Fett.

Bastidores

De acordo com Fett, a decisão da Finep afeta projetos “enquadrados e na fila para contratação”. Eles foram “desenquadrados”, prejudicando milhões de reais em investimentos nos setores de tecnologia, indústria e serviços de Santa Catarina.

Presidente do Finep, Celso Pansera virou alvo das críticas. Foto: divulgação

A nota da Secretaria de Ciência de Tecnologia menciona que nos “bastidores” há uma explicação para a medida. Seria o contingenciamento de recursos no Sul e no Sudeste, regiões líderes em desembolsos da Finep. Isso serviria para “distribuir posteriormente para projetos de outras regiões do país”.

Dessa forma, o governo federal estaria prejudicando Santa Catarina para ajudar “outros lugares”, como o Nordeste do País. Além da indignação, a nota afirma que Fett solicitou audiência com o presidente da Finep, Celso Pansera. Além disso, promete mobilizar a bancada catarinense em Brasília contra a medida.

O texto afirma que Pansera é natural do Oeste catarinense. No entanto, o presidente da Finep é filho de pequenos agricultores da pequena São Valentim, no norte do Rio Grande do Sul, não muito longe da fronteira com Santa Catarina. Pansera tem sua base política no Rio de Janeiro, onde se graduou em letras pela UFRGS, se envolveu na UNE no começo dos anos 90 e se elegeu deputado federal pelo PMDB em 2014.

Recursos reembolsáveis

No ano seguinte, Pansera foi nomeado ministro de Ciência e Tecnologia pela então presidente Dilma Rousseff. Ele seguiu no cargo mesmo depois do desembarque do PMDB do governo e só saiu para votar a favor de Rousseff no processo do impeachment em 2016. Nas eleições de 2018, foi candidato a deputado federal pelo PT, mas não conseguiu ser reeleito ao obter cerca de 15 mil votos.

A Finep concede recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis a instituições de pesquisa e empresas brasileiras. O apoio da Finep abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico: pesquisa básica, pesquisa aplicada, inovações e desenvolvimento de produtos, serviços e processos.

ACATE

A Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), entidade que reúne o setor de tecnologia catarinense, soltou uma nota cautelosa sobre a situação dos financiamentos da Finep. No texto, a entidade afirma que “acompanha as informações a respeito de possíveis mudanças” nos financiamentos da Finep para o estado, e está “monitorando demandas de suas associadas acerca do assunto, além de estudar os possíveis impactos nos programas”.

A entidade diz ainda que está buscando atualizações sobre o assunto com parceiros e representações institucionais junto ao governo federal, para avaliar o cenário e possíveis reflexos no ecossistema de inovação catarinense, que responde por 7,5% do PIB estadual.

FONTE: Guararema News
Finep corta financiamentos para SC e revolta setor de tecnologia – Guararema News

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Evento, Exportação, Informação, Inovação, Internacional, Tecnologia

“Nosso desafio é demonstrar que o Brasil produz máquinas e tecnologia”

Paulo Guerra, gerente de relações institucionais da ABIMAQ, descreveu o trabalho que realizam para internacionalizar as empresas brasileiras.

O desenvolvimento das exportações industriais é um pilar fundamental para fortalecer a economia de qualquer país. A inserção em mercados internacionais permite que as empresas acessem novas oportunidades, melhorem sua competitividade e consolidem a imagem do país como produtor de tecnologia e inovação. Para isso, as parcerias público-privadas são essenciais.

Nesse sentido, a experiência da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX Brasil), é um exemplo claro de como essa sinergia pode impulsionar a presença da indústria local no mundo.

De Atlanta, nos Estados Unidos, onde foi realizada a International Production & Processing Expo (IPPE), com a participação de 13 empresas brasileiras de máquinas e equipamentos para a cadeia de proteína animal, Paulo Guerra, gerente de relações institucionais da ABIMAQ, em diálogo com serindustria.com.ar, destacou a importância da aliança com a APEX Brasil, que em abril comemora seu 25º aniversário.

“A ideia é promover o produto brasileiro em espaços internacionais onde os compradores possam conhecer nossa tecnologia e conversar diretamente com os empreendedores”, explicou, acrescentando que o programa se concentra especialmente nas Pequenas e Médias Empresas (PMEs), dando-lhes a oportunidade de competir em feiras onde participam os principais fabricantes do mundo.

Um dos principais aspectos dessa colaboração é sua continuidade além das mudanças de governo. Isso é algo que a principal economia da América Latina conseguiu realizar. “Não importa se o governo é de esquerda ou de direita, a agência está sempre lá para apoiar os empresários“, disse Guerra. Embora cada administração possa implementar estratégias distintas, a política de promoção das exportações permaneceu firme ao longo dos anos.

Para a ABIMAQ, é fundamental que as empresas brasileiras participem de feiras internacionais.

A primeira ideia que as pessoas, em geral, têm do Brasil não é a de um país que fabrica tecnologia ou maquinário. Esse é um dos grandes desafios que enfrentam: transmitir a ideia de que a oitava maior economia do mundo também produz máquinas e desenvolve tecnologia. Espaços como feiras internacionais e outros eventos setoriais são fundamentais nesse processo, pois permitem que visitantes e empresários locais conheçam em primeira mão o maquinário brasileiro. “É uma mudança que vai acontecer gradualmente, mas é fundamental continuar mostrando o progresso que fizemos. Por isso, nosso desafio é demonstrar que o Brasil produz máquinas e tecnologia.”

Além disso, a demanda dos mercados internacionais em termos de sustentabilidade gerou um impacto positivo na indústria brasileira. “Quando uma empresa exporta para a Europa ou outras regiões com regulamentações ambientais rígidas, ela entende a necessidade de adaptar seus processos”, explicou Guerra. “Equipamentos que economizam água e energia não são apenas mais sustentáveis, mas também reduzem custos“, acrescentou.

Competitividade e adaptação aos mercados

Para melhorar a competitividade das empresas brasileiras, a ABIMAQ desenvolve estudos de mercado que permitem identificar os setores e oportunidades mais estratégicos de cada região. “O mundo é muito grande, mas devemos concentrar nossos esforços nos mercados onde as empresas brasileiras têm maior potencial”, disse Guerra. A América Latina é uma prioridade devido à sua proximidade geográfica e cultural, seguida pelos Estados Unidos, Europa e África. Neste último caso, a semelhança entre os solos brasileiro e africano possibilitou a exportação de máquinas agrícolas adaptadas às suas necessidades.

Um aspecto fundamental dessa estratégia é o desenvolvimento de produtos específicos para o mercado. “Não podemos exportar o mesmo maquinário para a Tailândia ou Austrália sem adaptações”, disse Guerra. “As condições de solo e produção variam, então o projeto e a operação do equipamento precisam ser ajustados.”

Outro mercado que eles estão olhando com interesse é a Índia. “No ano passado, participamos de uma feira de tecnologia para o setor de alimentos naquele país e ficamos surpresos com os desenvolvimentos tecnológicos apresentados. É uma nação enorme, com inúmeros centros de pesquisa e universidades reconhecidas por sua inovação, o que torna difícil englobar tudo o que está sendo criado lá.”

Embora algumas empresas já exportem, o volume para a Índia ainda é limitado. “Buscamos gerar mais oportunidades para os empresários brasileiros participarem de feiras e eventos tecnológicos por lá”, disse Guerra e destacou a possibilidade de alianças estratégicas entre fabricantes dos dois países.

Um dos principais obstáculos para a expansão das exportações brasileiras é a logística. “O transporte interno no Brasil depende em grande parte das estradas, o que aumenta os custos de produção”, explicou Guerra. A falta de um sistema ferroviário desenvolvido e a distância entre os centros industriais e os portos dificultam a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. “Se uma fábrica estiver perto do porto, o custo de exportação é razoável, mas se for longe, o transporte interno torna o produto significativamente mais caro”, disse ele.

Petróleo e Gás e Tecnologia Brasileira

Quanto ao setor de energia, o Brasil conseguiu fortalecer sua indústria de máquinas para exploração de petróleo e gás. “Durante anos, os equipamentos foram importados, mas hoje muitas empresas fabricam seus próprios produtos“, disse Guerra.

O desenvolvimento do offshore no Rio de Janeiro e a estabilidade macroeconômica impulsionaram a manufatura local, o que permitiu que as empresas brasileiras buscassem se expandir para outros mercados. Um exemplo disso é a participação da ABIMAQ na feira OTC em Houston, onde 30 empresas brasileiras apresentarão sua tecnologia para o mundo.

O caso da ABIMAQ e da APEX Brasil mostra que a colaboração entre os setores público e privado é essencial para promover a internacionalização das empresas. “Muitos países têm agências de promoção de exportações, mas a chave é que elas trabalhem em conjunto com associações setoriais”, disse o executivo. “As associações têm uma melhor compreensão da realidade de cada setor e podem direcionar melhor os recursos disponíveis.”

Para conseguir uma maior participação no comércio mundial, é essencial fortalecer as empresas nacionais. Nesse sentido, Guerra citou o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva: “Um país forte é um país com empresas fortes“.

FONTE: Ser Indústria
“Nosso desafio é mostrar que o Brasil produz máquinas e tecnologia” – Ser Indústria

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Informação, Negócios, Notícias, Tecnologia

7 bilhões de dólares: Embraer recebe encomenda recorde de jatos executivos

Empresa brasileira vai fabricar 200 jatos executivos para empresa dos EUA

Uma empresa norte-americana fez nesta semana a maior encomenda de aeronaves da história da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronaves). Trata-se da Flexjet, que fez um pedido de cerca de 200 jatos executivos, num total de 7 bilhões de dólares.

Criada em 1965, a Embraer tornou-se a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e líder absoluta no segmento de até 130 assentos. A companhia brasileira anunciou na quarta-feira que a encomenda envolve 182 jatos executivos e 30 opções, incluindo os modelos Praetor 600, Praetor 500 e Phenom 300E, além de pacote de serviços e suporte.

7 bilhões de dólares: Embraer recebe encomenda recorde de jatos executivos
Fábrica da Embraer, em São José dos Campos. Foto: divulgação

“Este é o maior pedido feito pela norte-americana Flexjet em seus 30 anos de história, e também é o maior pedido firme para jatos executivos da Embraer”, afirmou a fabricante de aviões em comunicado à imprensa.

Cronograma de entregas da Embraer

O modelo de negócio da Flexjet envolve o compartilhamento de uso de aviões, a chamada propriedade fracionária. A companhia é cliente de longa data da Embraer, tendo recebido mais de 150 aviões da fabricante brasileira.

A Embraer não mencionou no anúncio do pedido quando a encomenda será incorporada à carteira e ou cronograma das entregas, embora tenha mencionado que “com essa encomenda…a frota da Flexjet quase dobrará de tamanho nos próximos cinco anos”.

A empresa tem sede no município de São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, e possui diversas unidades no Brasil e no exterior. Para atender demandas globais, estabeleceu unidades industriais, escritórios e centros de distribuição de peças e serviços nas Américas, África, Ásia e Europa. Sua receita líquida em 2016, foi de 21,4 bilhões de reais (6,1 bilhões de dólares).

FONTE: Guararema News
7 bilhões de dólares: Embraer recebe encomenda recorde de jatos executivos – Guararema News

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Logística, Negócios, Tecnologia

Integração de dados deve elevar segurança e eficiência logística

A complexidade das cadeias de suprimentos globais demanda soluções tecnológicas que promovam segurança, rastreabilidade e eficiência logística.

A complexidade das cadeias de suprimentos globais demanda soluções tecnológicas que promovam segurança, rastreabilidade e eficiência logística. Nesse cenário, a Fractal oferece ferramentas de integração de dados e interoperabilidade, que visam atender às necessidades de segurança e eficiência em operações logísticas.

“A interoperabilidade é fundamental para conectar diferentes sistemas e agentes na cadeia logística. Isso não apenas melhora a comunicação, mas também aumenta a transparência e a rastreabilidade dos processos”, afirma Mary Anne Amorim, cofundadora e CCO da Fractal.

As soluções da Fractal incluem lacres eletrônicos passivos e ativos, dispositivos que monitoram em tempo real o estado e a localização das cargas. Esses lacres estão integrados a um sistema central de gestão de dados, permitindo que os usuários acompanhem cada etapa da operação de forma centralizada e segura. A plataforma oferece alertas proativos sobre possíveis violações ou inconsistências, otimizando a tomada de decisões e reduzindo os riscos de perdas ou atrasos.

Além disso, a interoperabilidade das soluções Fractal permite a integração com sistemas preexistentes de gestão logística e compliance. Isso facilita a adoção das ferramentas, eliminando a necessidade de substituir tecnologias já implementadas pelas empresas. “Nosso objetivo é simplificar processos e proporcionar aos nossos clientes maior controle e segurança em suas operações”, destaca Mary Anne.

Outro diferencial apresentado pela empresa é o suporte à gestão de cadeias de custódia, que assegura que os dados sejam capturados e registrados de forma precisa em cada ponto de contato.

FONTE: Folha Vitória
Integração de dados deve elevar segurança e eficiência logística – Folha Vitória

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Logística, Notícias, Tecnologia

Fractal apresenta nova marca com foco em segurança e monitoramento logístico

A Fractal, anteriormente conhecida como i-Monitor, anuncia sua nova identidade de marca, destacando sua plataforma avançada de monitoramento e gerenciamento de riscos para o setor logístico.

A Fractal, anteriormente conhecida como i-Monitor, anuncia o lançamento de sua nova identidade visual, reforçando sua atuação no setor de segurança e eficiência logística. Com sede em Santos, São Paulo, a empresa continua seu foco em soluções para monitoramento de riscos no transporte, armazenagem e correio, oferecendo tecnologias avançadas de rastreamento e controle. A mudança de marca visa refletir a evolução tecnológica da plataforma e a ampliação dos serviços prestados pela empresa.

Entre as soluções oferecidas pela Fractal, destacam-se os lacres eletrônicos passivos, preparados para tecnologias RFID e NFC. Esses lacres possibilitam a identificação de autenticidade e o monitoramento do status de cargas em tempo real, oferecendo rastreabilidade e integridade ao longo da cadeia logística. Essa inovação é uma das principais propostas da Fractal para otimizar o gerenciamento de riscos em operações de exportação e transporte.

A Fractal também oferece consultoria especializada em segurança na cadeia de custódia. Esse serviço envolve uma análise detalhada dos participantes, rotas e vulnerabilidades presentes em cada processo, possibilitando a personalização de estratégias de segurança e a implementação de protocolos robustos. O objetivo da consultoria é garantir a proteção abrangente de ativos, desde o ponto de origem até o destino final, utilizando tecnologias como geofence para aprimorar o controle.

Além disso, a empresa disponibiliza soluções de gestão de imagens através do sistema VIDEO I/O, que integra tecnologias já instaladas pelos operadores logísticos e atende às exigências da Receita Federal. A plataforma também engloba o monitoramento em tempo real das operações e infraestrutura tecnológica visando a execução segura e eficiente de todas as etapas do processo logístico.

Segundo José Roberto França de Mesquita Filho, diretor executivo da Fractal, “essa nova fase da empresa marca a evolução de nossa oferta de tecnologias e soluções de segurança para o setor logístico, mantendo o compromisso com a proteção e a gestão inteligente das operações”.

FONTE: Folha Vitória
Fractal apresenta nova marca com foco em segurança e monitoramento logístico – Folha Vitória

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Comércio Exterior, Industria, Informação, Internacional, Sustentabilidade, Tecnologia

Governo Federal divulga íntegra do acordo de parceria entre Mercosul e União Europeia

Com 20 capítulos, documento reúne medidas para impulsionar o comércio internacional e contribuir para o desenvolvimento sustentável

O Governo Federal publicou nesta terça-feira, 10 de dezembro, a íntegra do acordo de parceria entre o Mercosul e a União Europeia, com o fim da negociação de todos os pontos do tratado — composto por 20 capítulos, além de anexos e documentos adicionais. A conclusão do acordo foi anunciada na última sexta-feira (6/12), na 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai.

“Esta Cúpula tem um significado especial. Ela marca a conclusão das negociações do Acordo Mercosul-União Europeia, no qual nossos países investiram um enorme capital político e diplomático, por quase três décadas. Após dois anos de intensas tratativas, temos hoje um texto moderno e equilibrado, que reconhece as credenciais ambientais do Mercosul”, declarou o presidente Lula na ocasião.

A parceria com a União Europeia é o maior acordo comercial já concluído pelo Mercosul. Os dois blocos reúnem cerca de 718 milhões de pessoas e economias que, somadas, alcançam aproximadamente US$ 22 trilhões de dólares.

“Estamos falando de mais de 27 países da União Europeia, dos mais ricos do mundo. São muitas oportunidades e ganhos recíprocos. Pode ajudar a fazer o PIB do Brasil crescer mais, as exportações brasileiras crescerem, a renda e o emprego crescerem e derrubar a inflação. Os estudos mostram que as exportações para a União Europeia poderiam crescer na agricultura 6,7%, nos serviços 14,8% e na indústria de transformação 26,6%”, ressaltou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

DESENVOLVIMENTO — O Mercosul e a União Europeia negociaram um anexo ao capítulo sobre Comércio e Desenvolvimento Sustentável, com o objetivo de promover o comércio internacional e, ao mesmo tempo, contribuir para o desenvolvimento sustentável. Ao mesmo tempo em que reforçam seus compromissos ambientais, as partes rechaçam barreiras desnecessárias ao comércio. O anexo inclui dispositivos a respeito de regimes multilaterais ambientais e trabalhistas; relação entre comércio, investimentos e o desenvolvimento sustentável; comércio e empoderamento feminino; e cooperação.

As partes acordaram uma série de compromissos de proteção ao meio ambiente e de promoção do trabalho decente, além de ações para a promoção de produtos sustentáveis no comércio birregional, promovendo oportunidades para pequenos produtores, cooperativas, povos indígenas e comunidades locais.

O novo anexo conta com seção dedicada à promoção de cadeias de valor sustentáveis para a transição energética. Além disso, pela primeira vez, um acordo comercial do Mercosul contará com dispositivos sobre comércio e empoderamento feminino, com vistas a favorecer a cooperação e troca de melhores práticas em políticas que promovam a participação das mulheres no comércio internacional.

COMPRAS — O capítulo de Compras Governamentais foi renegociado entre Mercosul e UE a partir de 2023. O Brasil propôs ajustes nos termos que haviam sido tratados no passado, para preservar o uso do poder de compra do Estado como ferramenta da nova política industrial brasileira. Dentre os ajustes promovidos, destaca-se a completa exclusão das compras realizadas pelo Sistema Único de Saúde do âmbito do acordo; a manutenção de espaço para políticas de incentivo a micro e pequenas empresas e agricultura familiar; e a preservação de margens de preferências para produtos e serviços nacionais.

SETOR AUTOMOTIVO — O texto final do acordo também estabeleceu a eliminação tarifária em período mais longo para o setor automotivo. Com novas rotas tecnológicas para viabilizar a transição energética e diante da importância do setor para o Brasil, o Mercosul negociou cronogramas mais longos para a redução tarifária nos casos de veículos eletrificados e para veículos de novas tecnologias:

  • veículos eletrificados: a desgravação passará a se dar em 18 anos;
  • veículos a hidrogênio: o período será de 25 anos, com 6 anos de carência;
  • para novas tecnologias: 30 anos, com 6 anos de carência.

Foi estabelecido, ainda, um mecanismo inédito de salvaguardas para veículos. Caso haja uma disparada de importações da União Europeia que cause dano à indústria, o Brasil pode suspender o cronograma de desgravação de veículos ou retomar a alíquota aplicável às demais origens (hoje, de 35%) por um período de três anos, renovável por mais dois anos, sem necessidade de oferecer compensação à União Europeia.

TRANSPARÊNCIA — O Brasil fez questão de incluir no acordo compromissos que garantem a transparência e a inclusividade. Entidades da sociedade civil, sindicatos, organizações não governamentais, além do setor privado e representantes de diversos segmentos sociais, ganham canais para expressar sua voz e monitorar os impactos do acordo, que poderá ser revisado periodicamente para melhor atender aos interesses da sociedade.

PRÓXIMOS PASSOS – Não há prazo definido para a assinatura do acordo, que irá depender do processo de revisão legal e tradução. Confira abaixo um resumo dos próximos passos:

  • Revisão legal: o processo de revisão legal do acordo, voltado a assegurar a consistência, harmonia e correção linguística e estrutural aos textos do documento, está avançado.
  • Tradução: concluída a revisão legal, o acordo passará por tradução da língua inglesa para as 23 línguas oficiais da UE e as 2 línguas oficiais do Mercosul, entre as quais a língua portuguesa.
  • Assinatura: a assinatura, em que as partes manifestam formalmente sua aceitação do acordo, será realizada após concluídas a revisão legal e as traduções.
  • Internalização: seguida da assinatura, as partes encaminharão o acordo para os respectivos processos internos de aprovação. No Brasil, tal processo envolve os Poderes Executivo e Legislativo, por meio da aprovação do Congresso Nacional.
  • Ratificação: as partes notificam sobre a conclusão dos respectivos trâmites internos e confirmam, por meio da ratificação, seu compromisso em cumprir o acordo.
  • Entrada em vigor: o acordo entrará em vigor e, portanto, produzirá efeitos jurídicos no primeiro dia do mês seguinte à notificação da conclusão dos trâmites internos. Como o Acordo Mercosul-UE estabelece a possibilidade de vigência bilateral, bastaria que a UE e o Brasil – ou qualquer outro país do Mercosul – tenham concluído o processo de ratificação para a sua entrada em vigor bilateralmente entre tais partes.

COMÉRCIO — A União Europeia é o segundo principal parceiro comercial do Brasil, com corrente de comércio de aproximadamente US$ 92 bilhões em 2023. O acordo deverá reforçar a diversificação das parcerias comerciais do Brasil, ativo de natureza estratégica para o país, além de fomentar a modernização do parque industrial brasileiro com a integração às cadeias produtivas da União Europeia. Também espera-se que o tratado dinamize ainda mais os fluxos de investimentos, o que deve reforçar a atual posição da UE como a detentora de quase metade do estoque de investimento estrangeiro direto no Brasil.

FONTE: Planalto.gov
Governo Federal divulga íntegra do acordo de parceria entre Mercosul e União Europeia — Planalto

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Economia, Finanças, Informação, Investimento, Tecnologia, Tributação

Receita prepara tecnologia que vai antecipar repasse de impostos ao governo

Uma das apostas do governo para auxiliar na implementação da reforma tributária e no combate à sonegação fiscal é o split payment.

Desconhecido do grande público, o recurso tecnológico está sendo desenvolvido pela Receita Federal em parceria com outras instituições e deve estrear em janeiro de 2026.

O termo em inglês pode ser traduzido como “pagamento dividido”. Mas não se trata de um parcelamento da compra. O que vai ocorrer é que, no momento em que o produto ou serviço for pago pelo consumidor, o sistema já vai separar o valor que cabe ao vendedor e o valor do imposto – e este será imediatamente encaminhado, nas devidas proporções, aos governos federal, estadual e municipal.

Dessa forma, a coleta de impostos é adiantada. Hoje o recolhimento dos tributos é feito depois que as vendas são concluídas, que as empresas fazem a contabilidade de tudo o que foi comercializado e descontam os créditos da cadeia de produção para, só então, pagarem seus tributos no mês seguinte.

Especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo avaliam que o split payment pode auxiliar na arrecadação, além de ser importante para a implementação da reforma tributária, no sentido de dar mais transparência para o consumidor e evitar desconfianças entre os entes federativos. Porém, também afirmam que a ferramenta pode ter impactos negativos, especialmente para pequenos e médios negócios.

Ainda em fase de desenvolvimento pelos técnicos da Receita Federal, o split payment só poderá ser utilizado em transações feitas por meios digitais, como boleto, pix, débito automático ou cartão de crédito.

O split payment altera a forma como os tributos são recolhidos, ao dividir o valor do pagamento entre o destinatário e o Fisco no momento da transação, diz Cassius Leal, fundador e CEO da Advys Contabilidade.

“Esse modelo visa combater a sonegação fiscal, uma vez que, com o recolhimento direto pelo governo no ato do pagamento, a possibilidade de inadimplência tributária é reduzida. Além disso, esse método traz transparência, pois elimina a necessidade de empresas intermediárias fazerem a retenção e repasse dos tributos posteriormente, como ocorre atualmente”, afirma.

O diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Marcus Pestana, afirma que o split payment ainda traz ganhos de transparência para o contribuinte que, já no ato da compra, terá clareza de quanto está pagando. “A gente vai saber em cada operação de consumo quanto a gente está pagando de imposto. Hoje ele vem embutido, você não sabe direito o que está ali dentro”, afirma.

Além disso, Pestana avalia que o sistema evita desconfianças dos entes federativos em relação à União, na hora do repasse dos impostos, o que será especialmente útil durante a implementação da reforma tributária. Ao longo da história brasileira, ele descreve que houve uma série de movimentos centralizadores e descentralizadores na arrecadação, o que gerou desconfiança entre os entes federados.

“E aí fica esse pêndulo de centralização-descentralização que é característico da história do Brasil em termos tributários. Então, é extremamente necessário, inclusive para harmonização dos três níveis de governo, para que não haja desconfianças, de que não repassou todo o dinheiro. Então, quanto mais automático for, tanto melhor”, complementa.

De acordo com o doutor e mestre em Direto Tributário pela PUC-SP e presidente da Comissão de Direito Tributário e Constitucional da OAB-SP, André Félix Ricotta de Oliveira, o split payment vai mudar a sistemática do recolhimento de tributos no país.

“Todo o pagamento que uma empresa ou cliente realizar por meio de instituição financeira, seja via boleto ou cartão de crédito, de débito, o sistema financeiro já vai fazer a divisão. O que é do vendedor e o que é devido para a União, para os estados e municípios, o IBS e o CBS. Deste modo, muda toda a sistemática dos tributos que incidem sobre consumo”, afirmou.

O tributarista afirma que muitas empresas, em razão dos créditos que acabam por descontar a reincidência dos tributos ao longo da cadeia produtiva, nem chegam a pagar esses impostos. Outras, em razão do fluxo de caixa, também podem optar por atrasar o pagamento dos tributos e arcar com uma multa, direcionando os recursos para pagar fornecedores, por exemplo, o que não poderá mais ocorrer nos casos de pagamentos digitais.

Juliana Vaz, advogada tributarista da VBSO Advogados, explica que uma das preocupações em relação à adoção desse sistema reside justamente no impacto sobre o fluxo de caixa das empresas, já que o valor referente aos tributos será imediatamente destinado ao Fisco. No modelo atual, a empresa pode gerir os recursos até a data do vencimento.

“Isso vai exigir das empresas um rigor maior para se adaptar ao novo modelo, cumprir com seus compromissos financeiros e manter sua estabilidade, o que pode representar um grande desafio para pequenas e médias empresas”, afirma.

Por isso, o sistema traz desafios substanciais para pequenas e médias empresas, que têm dificuldade em lidar com a alta carga tributária e a complexidade burocrática no Brasil.

“Adicionar um novo sistema de recolhimento automático de tributos, sem fornecer suporte adequado, pode comprometer o funcionamento dessas empresas, principalmente as que não têm estrutura tecnológica ou equipe contábil para lidar com essa inovação”, diz Cassius Leal, da Advys Contabilidade.

Ele avalia que, ao requerer sistemas tecnológicos robustos para garantir a execução correta do fracionamento dos pagamentos, o split payment pode trazer a necessidade de investir na atualização de sistemas e treinamento de equipes para garantir a conformidade com a nova regra. Será um gasto a mais para as empresas.

Tempo é o maior desafio do governo no desenvolvimento do split payment
A restituição e financiamento para fazer esses ajustes por parte da iniciativa privada é uma das preocupações do sistema financeiro a respeito da implantação do split payment, conforme avalia Juliana Vaz, da VBSO Advogados.

Na ótica do governo, no entanto, um dos maiores desafios é o tempo. Marcus Pestana, da IFI, cita que o próprio secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, destacou que o tempo é o principal desafio quando se trata do split payment.

As expectativas são de que as propostas de regulamentação da reforma tributária sejam aprovadas ainda neste ano. Desse modo, o governo começaria a fazer os testes com o split payment em janeiro de 2026.

Segundo Pestana, Appy teria afirmado que o desafio é difícil, mas totalmente viável. “Quem está mexendo, com a mão na massa, está otimista. E hoje a tecnologia permite tudo, com inteligência artificial, não é nenhum bicho de sete cabeças”, diz o diretor-executivo da IFI.

Em junho, em painel sobre o split payment durante o XVII Encontro Nacional de Administradores Tributários (Enat), o gerente do Serpro e gestor nacional do Projeto Estratégico Reforma Tributária Brasileira, Robson Dias Lima, afirmou que o governo tem conhecimento para desenvolver o sistema.

“A minha função aqui hoje é dizer isso para vocês: apesar de toda complexidade e mudança em relação ao modelo atual, o split payment é, sim, viável tecnicamente. Não se preocupem com a tecnologia, porque a tecnologia dá conta”, garantiu.

Sistema precisará dar conta de créditos e transição da tributação da origem para o local de consumo
Outro ponto é a adequação do split payment ao sistema de créditos de produção. Atualmente, o sistema tributário permite que impostos cobrados, por exemplo, na indústria metalúrgica para fabricação de peças automotivas, não sejam duplamente cobrados na montagem final dos carros. Assim, as montadoras descontam esses créditos de seus impostos.

De acordo com André Félix, a equipe da reforma tributária aventou a possiblidade de devolver os créditos para a indústria em um segundo momento. No entanto, a ideia não foi bem aceita e, diante do impasse, o sistema está sendo desenvolvido de modo a contabilizar os créditos imediatamente.

“O sistema financeiro já vai enxergar se eu tenho créditos e a alta tecnologia já vai fazer esse cruzamento na hora da venda. Se eu não tenho crédito, realiza o pagamento do imposto; se eu tenho crédito, apenas deduz o imposto, excluindo os créditos”, explicou.

A transição da destinação dos impostos, do local de origem da produção para o local de consumo, é mais um aspecto da reforma que deve ser considerado pelo split payment. Segundo Marcus Pestana, essa transição levará 50 anos, descontando e repassando pequenos percentuais da arrecadação de um local para o outro.

O diretor-executivo da IFI afirma que esse longo período de transição é necessário, pois, caso fosse feita de forma mais rápida, poderia gerar perdas muito bruscas para municípios e estados de origem. O algoritmo, no entanto, terá que refletir essa transferência gradativa.

“Hoje, graças ao avanço da tecnologia da informação, de todas as ferramentas de que a gente dispõe, é totalmente viável. As equipes das receitas Federal, estaduais e municipais estão trabalhando em conjunto, eles estão fazendo integrados, os três níveis de governo”, afirma.

Estudos europeus concluíram que adoção do split payment não cobria custos de desenvolvimento e implementação
Com a ferramenta ainda em elaboração, o governo não detalhou seus custos. A Gazeta do Povo enviou questionamentos à Receita Federal e ao Serpro a respeito do sistema, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto à manifestação.

De acordo com André Felix, na União Europeia estudos mostraram que os ganhos de arrecadação gerados pelo split payment com o combate à fraudes e inadimplência não eram significativos diante de seus custos de implementação.

“Tentaram implementar na União Europeia e não deu certo, porque o custo para implementar seria maior que a sonegação evitada. E também poderia trazer prejuízo na gestão das empresas”, comentou.

Da mesma forma, Cassius Leal avalia que a implementação do split payment requer investimentos significativos em tecnologia, tanto por parte do governo quanto das empresas. Além disso, a manutenção do sistema requer monitoramento contínuo e atualização tecnológica, o que gera custos operacionais.

“Em contrapartida, os ganhos esperados para a Receita Federal podem ser expressivos. A redução de fraudes e da evasão fiscal, aliada à arrecadação direta e contínua, pode compensar os custos de implementação no médio a longo prazo. No entanto, é crucial que o governo publique estudos detalhados sobre os custos e benefícios dessa proposta no contexto brasileiro, uma vez que o cenário tributário aqui é diferente do de outras nações”, diz.

FONTE: Gazeta do povo
Split payment vai antecipar repasse de impostos ao governo

 

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Internacional, Investimento, Logística, Tecnologia

FecomercioSP pleiteia medidas à Secretaria de Comércio Exterior para estimular a abertura comercial

Ações são fundamentais para reduzir o Custo Brasil e aumentar a produtividade e a competitividade do País

No dia 27 de janeiro, representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) se reuniram com membros da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), para compartilhar as dificuldades enfrentadas por empresas representadas pela Federação e apresentar propostas com vistas a facilitar o comércio exterior.

Participaram da reunião Tatiana Prazeres, secretária da Secex; Herlon Alves Brandão, diretor do Departamento de Planejamento e Inteligência Comercial do MDIC; e Ana Cláudia Takatsu, diretora do Departamento de Negociações Internacionais da Secex, além dos assessores da FecomercioSP André Sacconato, Thiago Carvalho e Natalia Mortaio, e Maria Izabel Mello, da área de Relações Institucionais da Entidade.

Por meio da Fecomercio Internacional — unidade de negócios que atua na promoção de relações comerciais no exterior — acontece a conexão entre empresas brasileiras e estrangeiras, que frequentemente relatam entraves nos negócios, principalmente em procedimentos exigidos por órgãos anuentes, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); e a Receita Federal, que acabam trazendo prejuízos e inibindo investimentos.

Flexibilização necessária

A FecomercioSP apontou os danos gerados por exigências de órgãos reguladores, que impactam negativamente a produtividade e a competitividade nacionais. Dentre as principais demandas, destaca-se a ampliação do prazo de validade da Declaração Única de Exportação (DUE) para evitar custos adicionais causados por atrasos no Porto de Santos.

A Entidade também denuncia o aumento da burocracia alfandegária, que tem gerado altos custos logísticos e demurrage (taxa cobrada quando o tempo de uso de um contêiner ou navio ultrapassa o acordado). A FecomercioSP ainda sugere a realocação de pessoal e ampliação do cadastro de engenheiros certificados para agilizar inspeções.

Além disso, pede a aceitação de certificações internacionais para quebra-cabeças adultos, simplificação do registro de aromatizadores de ambientes e flexibilização na importação de amostras de bebidas alcoólicas.

Ademais, a Federação reforçou o pedido de adoção de medidas que promovam maior abertura comercial. Essa agenda já havia sido apresentada ao ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em outubro. A abertura comercial é uma das bandeiras da Federação por acreditar que esse é o caminho para reduzir o Custo Brasil, aumentar a produtividade e a competitividade do País (beneficiando os consumidores e o setor produtivo), gerar renda e emprego e permitir acesso a recursos mais baratos e com tecnologia agregada, bem como propiciar ganhos de escala e proporcionar crescimento econômico sustentável em longo prazo.

O presidente em exercício da FecomercioSP, Ivo Dall’Acqua Júnior, reitera que os pleitos levantados pelas empresas do setor representam uma necessidade urgente de ações dos órgãos anuentes. Além disso, Dall’Acqua Júnior pondera que, em meio aos debates recentes sobre quais medidas poderiam reduzir a inflação, a abertura comercial é uma das principais alternativas, aliada a um ajuste fiscal via corte de gastos. O momento é bem oportuno, considerando a desvalorização cambial, o resultado do superávit da balança comercial no ano passado (o segundo maior da história) e a maior facilidade para a Indústria — que apresenta níveis elevados de utilização da capacidade instalada — importar peças, componentes e insumos para aumentar a produção.

FONTE: FecomercioSP
FecomercioSP pleiteia medidas à Secretaria de Comércio Exterior para estimular a abertura comercial

 

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