Comércio Exterior, Economia, Mercado Internacional, Portos

MAERSK – NOVO ATAQUE A NAVIOS FAZ EMPRESA VOLTAR A SUSPENDER OPERAÇÕES PELO MAR VERMELHO

Maersk suspende transporte de contêineres pelo Mar Vermelho

A gigante do transporte de contêineres A.P. Moller-Maersk informou ter novamente suspendido a navegação de suas embarcações pelo Mar Vermelho, um corredor comercial vital, depois que outro de seus navios foi atacado na região. A suspensão é por tempo indeterminado, segundo a informações. Militantes do grupo iemenita Houthi, apoiados pelo Irã, disseram que têm como alvo navios mercantes que transitam no Mar Vermelho com qualquer tipo de ligação com Israel, para punir Tel Aviv pelo conflito em Gaza.

Saiba maiores informações no LINK abaixo:

Novo ataque a navio faz empresas voltarem a suspender operações no mar Vermelho

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Gestão, Logística, Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado, Portos

Move SC: projeto da NSC mostra os principais desafios da logística catarinense

A localização estratégica, a extensa infraestrutura logística, com rodovias, portos, aeroportos e ferrovias, a diversidade industrial, as significativas exportações e a cultura de competitividade: Santa Catarina é um Estado destaque na infraestrutura logística. O setor desempenha um papel fundamental na economia do Estado e do país e destaca Santa Catarina no cenário nacional, conectando o Estado ao mundo. 

Porém, Santa Catarina também enfrenta desafios para o melhor aproveitamento da logística no Estado. Com o objetivo de promover um debate sobre os desafios e melhorias implementadas na logística catarinense, a NSC lançou o projeto “Move SC”.

Todas as plataformas da NSC em TV, rádio, digital e impresso uniram-se para trazer ao público os desafios da logística. A largada foi dada em uma edição especial das edições impressas, disponíveis também na versão digital em nsctotal.com.br.

A reportagem especial de Paulo Battistella mostra detalhes sobre um novo plano logístico e de investimento em outros modais que está em discussão. Autoridades municipais e estaduais, empresários, entidades de classe e concessionárias de transporte discutem alternativas, a médio e longo prazo, para melhorar o escoamento da sempre rica produção catarinense.

Na NSC TV, a infraestrutura é destaque em uma série de reportagens. A equipe percorre todas as regiões do Estado para debater de forma ampla os modais de transporte do Estado. Além do raio-x do setor, estreia da série, os desafios do Oeste, da BR-470, os portos e aeroportos do Vale do Itajaí já foram destaque. O próximo episódio vai ao ar no dia 2 de janeiro, com um retrato da logística no Sul do Estado. 

“A NSC está sempre ao lado dos catarinenses nos temas que são essenciais para tornar o Estado melhor. A infraestrutura é um tema recorrente na pauta dos nossos veículos, e o Move SC surge para dar ainda mais luz ao tema e unir as forças necessárias para avançar”, afirma Daniella Peretti, gerente de jornalismo na NSC TV.

Nas rádios, as CBNs Floripa e Joinville têm promovido discussões sobre o tema reunindo especialistas do setor público e privado.

O projeto Move SC é uma conexão com o futuro, uma agenda propositiva e um grande movimento para o desenvolvimento dos negócios de Santa Catarina. O objetivo é um só: a busca pelo fortalecimento de nossa economia e o bem-estar dos catarinenses.

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Conteúdos estão sendo apresentados em todas as plataformas da NSC (Crédito: Divulgação) 
Página inicial – NSC Total

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Portos

PREVENÇÃO EM AÇÃO: SUPERINTENDÊNCIA DO PORTO DE ITAJAÍ REALIZA SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO

Prevenção em Ação: Superintendência do Porto de Itajaí realiza Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
Diversas atividades em prol de conscientização e melhorias para um ambiente de trabalho e segurança foram aplicadas.

Prevenção em Ação: Superintendência do Porto de Itajaí realiza Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
Diversas atividades em prol de conscientização e melhorias para um ambiente de trabalho e segurança foram aplicadas
Com o tema “Seu maior patrimônio é a vida, sua maior proteção é a prevenção”, a Superintendência do Porto de Itajaí promoveu entre os dias 27 de novembro a 01 de dezembro, a 19ª edição da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT).
O evento foi realizado no auditório da Autoridade Portuária de Itajaí, objetivando a conscientização quanto a importância da segurança e qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Durante os dias do evento, foram aplicadas junto ao cronograma de atividades, palestras e ações educativas destinadas aos trabalhadores portuários e convidados.
“A SIPAT é uma ação de extrema relevância para nossa equipe. Essa iniciativa simboliza um comprometimento sólido com a segurança e o cuidado com o bem-estar dos nossos colaboradores. Em um cenário laboral dinâmico, torna-se essencial pausar, refletir e dedicar tempo à conscientização sobre a prevenção de acidentes”, destacou o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga.
A 19ª SIPAT teve início em 27 de novembro com uma atividade realizada em frente ao prédio da Guarda Portuária, seguida pela cerimônia de abertura em 28 de novembro. No transcorrer do evento, a programação incluiu ainda a distribuição de material através de Informativos, e, também, a realização de ações como verificação de pressão arterial e teste de glicemia. O objetivo central de todas essas atividades é promover a prevenção de acidentes, doenças ocupacionais e a preservação do meio ambiente.
Segundo Médelin Pitrez dos Santos, Coordenadora de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho e Sustentabilidade da Superintendência do Porto de Itajaí, a SIPAT não é apenas uma semana de palestras e atividades:
“A SIPAT acima de tudo tem sua representação e o devido compromisso coletivo com a preservação da saúde, tanto física quanto mental, de cada um de nós. Em nosso cotidiano, lidamos com desafios ambientais e profissionais que exigem não apenas habilidades técnicas, mas também a consciência constante dos riscos e a busca por práticas sustentáveis”, conclui.
O evento é uma iniciativa da Coordenadoria de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho e Sustentabilidade, em colaboração com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Superintendência do Porto de Itajaí.

Prevenção em Ação: Superintendência do Porto de Itajaí realiza Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (portoitajai.com.br)

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GREVE DOS AFRFB EM ATO PUBLICO E SÃO PAULO REÚNE MAIS DE 200 AUDITORES

Nesta quinta-feira (23), quarto dia de greve da categoria, mais de 200 Auditores-Fiscais, de diversas Regiões Fiscais do país, reuniram-se em um ato público na Superintendência da 8ª Região Fiscal em São Paulo. Deflagrada em 20 de novembro, a greve das Auditoras e Auditores-Fiscais pleiteia o cumprimento integral do Plano de Aplicação do Fundaf e alterações no texto do Decreto 11.545/2023, para pagamento do bônus de eficiência conforme acordado pelo governo federal com a categoria em 2016. Este é o terceiro ato realizado, esta semana, pelos Auditores-Fiscais que se reuniram na terça-feira em Brasília e no Rio de Janeiro.

Além de Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, serão realizados atos em todas as Regiões Fiscais. Os próximos atos públicos estão programados para 29 de novembro, na 6ª Região Fiscal; 1º de dezembro, na 2ª Região Fiscal; e 5 de dezembro, na 4ª Região Fiscal.

Em Uruguaiana (RS), foi realizada, nesta quinta (23), operação-padrão no Porto Seco Rodoviário, com verificação documental de mercadorias e dos veículos que ingressaram no recinto aduaneiro. Já no serviço de despacho, os Auditores-Fiscais fizeram as verificações físicas de 100% das mercadorias.

Maiores informações a respeito da GREVE dos auditores fiscais da Receita Federal do Brasil:

https://www.linkedin.com/posts/r%C3%AA-palmeira-8453a153_nesta-quinta-feira-23-quarto-dia-de-greve-activity-7133889449783902209-pXHt?utm_source=share&utm_medium=member_desktop

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal do Brasil, esta causando prejuízos, principalmente no transportes de carga nos trechos de fronteiras .

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Logística, Mercado Internacional, Networking, Portos, Tributação

PORTO DE IMBITUBA TEM SOBRECARGA DE CONTÊINERES E EMPRESAS VÃO À JUSTIÇA PARA LIBERAR CARGA

É sabido que as chuvas em Santa Catarina tem gerado grandes impactos para os importadores, neste último mês.  Matéria abaixo:
CHUVAS AINDA CAUSAM PREJUÍZOS LOGÍSTICOS EM SANTA CATARINA – Reconecta News
O problema começou por conta das chuvas que atingiram o Estado ao longo do mês de outubro. Com o aumento do nível e da correnteza do Rio Itajaí-Açu, o canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes foi fechado por 16 dias e a operação dos terminais ficou suspensa. Nesse período, os navios com previsão de chegada a esses locais foram direcionados a portos próximos, como o de Imbituba, no Litoral Sul de Santa Catarina.

O aumento inesperado de contêineres causou dificuldades na operação e tem atrasado a liberação de cargas para importadores. Uma empresa de comércio exterior consultada pela reportagem relatou ainda ter seis contêineres retidos no terminal de Imbituba, alguns deles há um mês. A solução encontrada foi mover ações judiciais para cobrar a liberação das cargas.

Nesta questão o Porto de Imbituba esta sobrecarregado em suas operações o que vem a levar vários importadores a buscarem outras opções para liberação de suas cargas, uma delas a mais drástica, em buscar auxilio judicial para conseguir a liberação de suas mercadorias.

Porto de Imbituba tem sobrecarga de contêineres e empresas vão à Justiça para liberar carga – DatamarNews


A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) confirmou que as notificações judiciais têm sido uma das saídas aconselhadas para a liberação de cargas retidas no Porto de Imbituba, e que em alguns casos têm sido bem-sucedidas.

Em uma nota publicada ainda no fim de outubro, a empresa reconheceu as dificuldades de atendimento e liberação das cargas em razão do elevado número de contêineres recebidos. A companhia informou medidas como o funcionamento 24 horas por dia, o reforço com 30 trabalhadores operacionais e de equipes da unidade de Santos (SP). Além disso, a empresa também teria contratado um “pátio de triagem emergencial”, alugado mais equipamentos de movimentação de contêineres e disponibilizado um sistema agendamento que prioriza a entrega dos contêineres mais fáceis de acessar.

— O que mais me entristece é chegar ao terminal todo dia às sete da manhã e não ver carretas para receber as cargas liberadas. Isso é desesperador — afirma o diretor de Planejamento de Operações da Santos Brasil, Marco Antônio de Oliveira.

O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas e Contêineres de Navegantes e Região, que também atende clientes na região de Imbituba, Vanderlei de Oliveira, confirma que o setor tem dificuldade de absorver a demanda excepcional de compartimentos destinados ao porto do Sul de SC. Um dos motivos é o fato de que nesta época do ano há também um alto fluxo de cargas em Navegantes e Itapoá, onde transportadoras e caminhoneiros estão acostumados a trabalhar.

— Vai ser atendido normal no decorrer do tempo. Não temos um número exato de caminhões disponíveis em cada região, mas enquanto houver esses contêineres a mais em Imbituba, deve demorar um pouco até voltar a normalidade — projeta.

Fiesc cobra “esforço ainda maior” para liberação de cargas

A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) confirmou as dificuldades enfrentadas na liberação de cargas recebidas no Porto de Imbituba. Em nota, o presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, disse que é preciso considerar a complexidade da situação, surgida de forma abrupta e de uma demanda imprevisível, mas fez uma alerta: “Entendemos ser essencial o cuidado e empenho para que a indústria não seja prejudicada por impactos negativos nos custos logísticos e na competitividade”, afirmou.

Segundo a entidade, a falta da estrutura adequada para absorver o volume inesperado de cargas já gerou graves problemas operacionais e atrasos na entrega das mercadorias, incluindo matérias-primas importantes para a indústria.

A Fiesc destaca medidas adotadas pela Santos Brasil para tentar contornar a situação, mas informa que pediu à empresa e também à Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ) um esforço ainda maior para combater os principais problemas enfrentados no momento.

A intenção é obter agilidade nas liberações de cargas, redução nos custos de armazenagem, com a suspensão de cobrança de estadia sobre o período excedente de permanência dos contêineres, e melhoria nos processos de controle e manutenção das cargas.

Fonte: NSC Total
https://www.nsctotal.com.br/noticias/porto-de-imbituba-tem-sobrecarga-de-conteineres-e-empresas-vao-a-justica-para-liberar-carga 

 

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Portos

DISPUTA PARA OPERAR PORTO DE ITAJAÍ DÁ UMA REVIRAVOLTA

Antaq declarou vencedora a segunda colocada, que havia sido desclassificada na fase documental

Em uma reviravolta na noite desta terça-feira, a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) declarou a Mada Araújo vencedora do processo de arrendamento provisório do Porto de Itajaí, desbancando a Teconnave, antigo nome da ICT, do grupo ligado à Portonave, que estava na expectativa de assumir o cais até o final do ano.

“Dar provimento ao recurso interposto pela empresa Mada Araújo Asset Management Ltda,  reformando a decisão da CPLA que desclassificou a proposta apresentada, para declará-la vencedora do Processo Seletivo nº 01/2023-ANTAQ, uma vez que atendeu as condições de habilitação e classificação”, diz o despacho publicado pela Antaq às 19h30 desta terça-feira, assinado pelo diretor Alber Furtado de Vasconcelos Neto.

O documento ainda nega recurso da Livramento Holdings e da MMS Empreendimentos, esse a última primeira colocada no leilão.

A Teconnave fez a terceira maior proposta de movimentação mínima de contêineres, com lance de 35 mil TEUs por mês. As duas primeiras colocadas – MMS Empreendimentos e Mada Araújo – tinham sido desclassificadas por não conseguirem comprovar capacidade de cumprir a movimentação proposta. Com a nova decisão, a Teconnave não assumira o porto de Itajaí, que está sem movimentação de contêineres desde dezembro do ano passado.

O superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, confirma a decisão. “No início da noite foi publicada a decisão requalificando ou reclassificando a segunda colocada, Mada Araújo, que ofertou a proposta de 44 mil teus. É uma proposta extremamente interessante para o Porto de Itajaí, e com essa homologação o processo na Antaq atinge o seu termo final, na qual o ato posterior seria ou será a assinatura do contrato”, informou Fábio.

A única pendência agora é uma representação junto ao Tribunal de Contas da União. As empresas também  podem exercer o seu princípio constitucional de livre acesso à justiça e buscar também o poder judiciário. Mas para Itajaí é importante que, independentemente da empresa A, B ou C, que seja assinado o contrato e a gente volte a operar contêiner. Entendemos como importante essa decisão de levar a termo final o processo”, concluiu  Fábio.

As empresas não se manifestaram até o fechamento desta matéria.

Segunda melhor proposta 

A Mada Araújo Asset Management, de São Paulo (SP), fez proposta de movimentação de 44 mil TEUs (unidades de contêineres) ao mês. Essa movimentação renderia R$ 2.667.720 de arrendamento para a Superintendência do Porto. O contrato prevê pagamento de R$ 60,63 por contêiner e R$ 5,33 por tonelada de carga geral movimentados.

Urgente: Antaq declara Mada vencedora do leilão do Porto de Itajaí  | DIARINHO

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SINDIFISCO NACIONAL INFORMA QUE ESTÃO EM CONTAGEM REGRESSIVA PARA FORTE GREVE DOS AUDITORES FISCAIS RFB

Sindifisco Nacional: contagem regressiva para forte greve dos Auditores-Fiscais


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebeu o Sindifisco Nacional na tarde desta terça-feira (14), em Brasília, para tratar da principal pauta remuneratória dos Auditores-Fiscais: o cumprimento do acordo salarial firmado em 2016 com a implementação do bônus de eficiência. Durante a reunião, Fernando Haddad reafirmou o compromisso com a categoria e disse que trabalha com o prazo de três meses sinalizado na reunião ocorrida no início de setembro. O ministro, no entanto, não apresentou proposta de destinação de valores para o pagamento do bônus que pudesse ser levada à apreciação da Assembleia Nacional, que em setembro decidiu pela greve da categoria a partir do próximo dia 20.

Pelo Sindifisco Nacional, participaram da reunião os Auditores-Fiscais Isac Falcão, presidente da entidade; Sérgio Aurélio, coordenador do Comando Nacional de Mobilização (CNM); Cleriston dos Santos, 1º vice-presidente da Mesa Diretoria do Conselho de Delegados Fiscais (CDS); e Luiz Sérgio Fonseca Soares, presidente da Mesa Diretora do Congresso Nacional de Auditores-Fiscais da Receita Federal (Conaf), que ocorre em Brasília até a próxima sexta-feira (17).

O secretário-executivo do ministério, Dário Durigan; o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas; e o subsecretário de Gestão Corporativa da Receita, Juliano Brito da Justa Neves, estiveram presentes, além de representantes do Sindireceita.

“Não recebemos uma proposta do governo para analisar em Assembleia. Portanto, seguiremos com nossa mobilização. O início da greve está marcado para a próxima segunda-feira, dia 20. Os colegas que estão aqui e que são lideranças em suas bases precisam comunicar a importância de seguirmos firmes na mobilização e no nosso calendário de greve, para que possamos obter o cumprimento do compromisso do Estado brasileiro com a categoria”, informou Isac Falcão aos participantes do Conaf logo após a reunião.

Cleriston observou que a pressão pelo cumprimento do acordo se arrasta há mais de sete anos e que existem dois pontos fundamentais: a mudança no texto do decreto de regulamentação do bônus e a aplicação dos recursos do Fundaf conforme assinado pelo próprio ministro.

Para Sérgio Aurélio, a reunião com o ministro foi infrutífera. “Apesar de reconhecer a importância fundamental dos Auditores-Fiscais para o funcionamento do Estado brasileiro, para se manter o arcabouço fiscal, não apresentou nenhuma proposta concreta e disse que só pode fazê-lo a partir da primeira semana do mês de dezembro. Não temos tempo a esperar. Por isso, a nossa greve forte tem que ser iniciada em 20 de novembro, e tem que ser forte desde o primeiro dia, para mostrar que estamos mobilizados e prontos para conquistar o nosso direito, nós o merecemos. Todos à greve a partir de 20 de novembro”.

Luiz Sérgio informou que o ministro ressaltou suas conquistas que beneficiam a categoria, como o retorno do voto de qualidade no CARF. Na avaliação do presidente da Mesa Diretora do Conaf, é provável que só haja uma resposta do governo após a negociação de aumento para 2024 ou reposição de perdas com o funcionalismo em geral.

Na manhã desta terça-feira, cerca de 200 Auditores-Fiscais participaram do ato público realizado pelo Sindifisco Nacional em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília, pelo cumprimento do acordo salarial firmado em 2016. Numa iniciativa inédita na história recente da mobilização, o secretário especial da Receita, Robinson Barreirinhas, e o secretário-executivo do ministério, Dário Durigan, deixaram seus gabinetes para dialogar com representantes da categoria durante a manifestação. Eles comunicaram o agendamento de duas reuniões importantes, no período da tarde, entre os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Gestão, e da Receita Federal com o Sindifisco (veja matéria aqui).

Isac Falcão abriu o ato público ressaltando que os Auditores-Fiscais estão mobilizados pela valorização da categoria, mas também da Receita Federal e do Estado brasileiro. “A gente precisa ter essa casa funcionando, não apenas pelo bem dos Auditores ou da Receita, mas pelo bem do Brasil. E estamos aqui hoje com uma pauta que é fundamental, um acordo que há sete anos não é cumprido, e com as demais pautas que são também fundamentais para a Receita Federal. Quem construiu a Receita Federal está aqui”, afirmou.

“É importante que estejamos aqui unidos. Foi a união dos Auditores-Fiscais que nos permitiu construir esse cargo e essa instituição tão importantes para o Brasil”. Numa demonstração da importância da união da categoria, Isac Falcão destacou a presença de dois ex-presidentes do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue e Nelson Pessuto, e os convidou a se manifestarem durante o ato público.

O coordenador do CNM, Sérgio Aurélio, observou que, mesmo com o processo de desmonte da Receita Federal, os Auditores-Fiscais vinham batendo recorde de arrecadação. Ele lembrou que desde 2017 a categoria enfrenta uma verdadeira batalha pelo pagamento do bônus e que, para 2024, a única garantia é o pagamento do mesmo valor pago atualmente, desde que as metas sejam cumpridas, o que não deverá ocorrer, em razão do acirramento da mobilização.

Sérgio Aurélio pontuou que o único ministério a ter verbas obrigatórias cortadas foi o da Fazenda, o mesmo que garante recurso para todos os demais ministérios. “A greve tem que ser de todos. Não podemos esperar a greve crescer, porque não temos tempo. O próprio ministro já disse que acordo tem que ser cumprido. Nós temos que ser tratados como solução, e não como problema”, afirmou o coordenador do CNM.

Cleriston dos Santos ressaltou a queda recente na arrecadação, resultado da mobilização da categoria, que há sete anos espera o cumprimento do acordo salarial assinado ainda no governo Dilma Rousseff. “A partir do dia 20 a nossa greve terá um impacto muito maior na arrecadação”, alertou. “O não cumprimento do acordo ampliará os impactos para o país e para as contas públicas”.

Durante as manifestações, os Auditores-Fiscais reiteraram que o trabalho da categoria é fundamental para o sucesso do arcabouço fiscal, uma das prioridades do governo. Também reforçaram a necessidade de união neste momento crucial para a valorização da categoria, com forte adesão à greve a partir do dia 20.

Sindifisco Nacional: contagem regressiva para forte greve dos Auditores-Fiscais   – Sindifisco Nacional

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CHUVAS AINDA CAUSAM PREJUÍZOS LOGÍSTICOS EM SANTA CATARINA

Porto de Imbituba está colapsado e o de Itajaí sem calado adequado Chuvas ainda causam prejuízos a operadores logísticos de Santa Catarina

Chuvas ainda causam prejuízos a operadores logísticos de Santa Catarina

As chuvas que fecharam o canal de acesso ao Completo Portuário de Itajaí durante 18 dias em outubro ainda causam prejuízos a operadores logísticos. Navios com cargas de contêineres que deveriam atracar nos terminais do complexo portuário de Itajaí tiveram as rotas desviadas para outros portos e seguem aguardando a liberação. Para piorar, o calado necessário pra garantir a retomada plena da operação no rio Itajaí-açu está inadequado.

As empresas que trabalham com importação revelam que a situação mais grave é a falta de liberação das cargas no Porto de Imbituba, que está colapsado por causa sobrecarga nas operações. “As cargas que eram para desembarcar em Itajaí e em Itapoá foram desembarcadas em Imbituba. Mas Imbituba não tem estrutura para receber tantos contêineres. Eles estão liberando as cargas lentamente e cobrando armazenagem nesse período todo”, explica a gerente de uma trading company, que preferiu não divulgar o nome.

A espera, segundo a denunciante, chega a 30 dias. Ela explica que normalmente Imbituba recebe 5 mil contêineres ao mês, mas no período de mais de duas semanas em que o porto de Itajaí ficou fechado, Imbituba chegou a receber 7 mil contêineres em uma semana – uma movimentação incompatível com a sua capacidade de operação.

“Os produtos que temos lá são resinas para a indústria plástica. Em uma operação normal, por contêiner, temos o custo de R$ 1800 e um tempo de operação de 7 dias, desde a chegada do navio até a retirada da importação. Somente nesses processos, tivemos quase R$ 30 mil a mais de custos. Fora os custos indiretos, como a produção parada e a quebra de contrato de fornecimento…”, explicou.

Egídio Martorano, presidente da Câmara de Transporte e Logística da Federação da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), informou que a federação ainda não tem um levantamento do tamanho do prejuízo. “Foi uma movimentação abrupta para o porto. A operadora não estava preparada em termos de equipe, equipamentos e estrutura. A indústria sofre as consequências com o atraso de entrega de suprimentos e com os custos logísticos desta operação emergencial, além de atrasos na expedição, na entrega, os custos de armazenagem, entre outros problemas”, analisou.

Serviço de dragagem deixa portos na mão

O serviço de dragagem contratado em caráter permanente pela superintendência do porto de Itajaí para manter o calado do rio Itajaí-açu no limite de profundidade não está atuando nas últimas semanas. A previsão é de que a draga chegue à cidade nesta terça-feira. O rio Itajaí-açu tem pontos de calado em 10 metros de profundidade quando o ideal para a operação segura de contêineres é de 14 metros.

Fábio da Veiga, superintendente do Complexo Portuário de Itajaí, justifica o problema dizendo que o serviço só poderia iniciar após a velocidade da correnteza do rio se estabilizar. “Agora que a gente está conseguindo atingir esses padrões, a empresa de dragagem está finalizando as questões burocráticas para trazer essa draga de Santos para cá. Deve chegar aqui na terça-feira”, justificou.

A operação com a draga autotransportadora, do tipo Hopper, a HAM 316, pode demorar até quatro semanas para deixar novamente o calado em 14 metros. “Hoje nós estamos com 13,60 de profundidade e em virtude de alguns pontos apresentarem um assoreamento maior, foi criada uma folga abaixo da quilha, ou seja, uma determinação que o navio possa entrar ou sair com menos cargas e consequentemente com menor profundidade. O trabalho da draga vai tardar de três a quatro semanas para deixar o rio novamente no calado ideal,” disse Fábio à reportagem do DIARINHO.

“Portos do sul estão no limite da capacidade operacional”, analisa secretário

O secretário-adjunto de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Robison Coelho, informou ao DIARINHO que o governo do estado tenta resolver o problema, e que a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) também acompanha a situação.

“Com o fechamento da barra do Porto de Itajaí, a grande maioria de cargas migrou para Paranaguá e uma parte foi pra Imbituba. Era muito claro que o Porto de Imbituba não tinha condições operacionais de receber essa carga, mas o armador não tinha opção. Por decisão única e exclusiva do armador, alguns navios migraram para Imbituba. Eles estavam cientes, por exemplo, que o porto tinha limitação operacional”, analisa Robson.

O porto de Imbituba trabalha com carga geral, granel líquido, granel sólido, e tem um único terminal privado que opera contêiner, o Santos Brasil. “Esse terminal não operava com cargas de longo curso, apenas cargas de cabotagem. Eles estavam operando cerca de 700, 800 contêineres por semana e de uma hora para outra receberam quase 10 mil contêineres. Eles tiveram no primeiro momento a retenção de cargas por problema do Mapa, que não tinha efetivo para trabalhar naquela demanda de cargas de longo curso para exportação”, explicou Robison. “Também tivemos problemas com a demanda de Receita, a secretaria participou ativamente para que a Receita Federal pudesse atender na liberação de cargas”, completou.

O atraso também ocorreu por problemas de integração do sistema do Mapa e da Receita. “Naquela primeira semana eles estavam movimentando uma média de 50 contêineres, hoje estão movimentando 150 contêineres por dia, mas ainda é muito baixo. A nossa expectativa é de no mínimo 300. Se tivesse 300 por dia em duas semanas, a gente conseguiria dar fluxo para a vazão dessas cargas. Mas como é um terminal privado, o que a gente pode fazer é cobrar”, ponderou.

No limite

O secretário-adjunto lembra que cenário semelhante acontece no Porto de Paranaguá. “Nós temos mercadorias que ainda não chegaram e não foram liberadas em Paranaguá. Em Paranaguá nós estamos conseguindo liberar 55 senhas de DTA [declarações de transportes aduaneiros], que são as declarações de transporte. O governo do Estado conseguiu manter os benefícios fiscais para as empresas que trouxeram de Paranaguá para desembaraçar aqui”, explica.

Robison conclui dizendo que que todos os portos do sul do Brasil já operam próximos ou no limite operacional. “Já estávamos próximos do limite operacional, quando o Porto de Navegantes opera normalmente, mas no momento ainda está operando com limitações. Isso pelo programa do calado e do serviço de dragagem”, explica.

Porto de Imbituba está colapsado e o de Itajaí sem calado adequado Chuvas ainda causam prejuízos a operadores logísticos de Santa Catarina | DIARINHO

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RECONECTANEWS E O PODER DAS MULHERES NO COMÉRCIO EXTERIOR E LOGÍSTICA

RêConectaNews,  apresenta as Divas do Comex no Workshop de Logística, Soluções e Tendências

O tradicional Encontro das Divas reúne mulheres de todo o país para discutir temas relacionados ao comércio exterior e a logística.

Lugar de mulher é onde ela quiser e também no comércio exterior e logística. Prova disso é um estudo recente divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que mostra que 2,6 milhões dos empregos nas firmas que atuaram no comércio exterior, em 2019, foram ocupados por mulheres. O percentual representava na época 32,5% dos empregos totais dessas empresas. Embora não haja pesquisas relacionadas aos últimos anos, a expectativa é de que em 2023 o percentual de mulheres atuando no comex e também na logística seja de 60%.

O RêConectaNews é um portal de Notícias e Negócios na área de comex e logística criado para conectar os stackeholders dessas áreas por meio das mídias digitais e eventos presenciais e tem as mulheres como público alvo.   Além de trabalhar o desenvolvimento e treinamento na área e gerar networking qualificado e personalizado, o portal realiza desde 2017 o “Encontro das Divas”, evento realizados em diversas cidades brasileiras e que reúne centenas de mulheres para discutir temas relacionados às duas áreas.

“É um evento dinâmico e leve, com atividades práticas, palestras e momentos de interação entre as participantes. Estamos ganhando novos mercados com eventos em São Paulo e Santos realizados nos últimos meses e temos já vários outros planejados”, explica a idealizadora Renata Palmeira. Os encontros englobam palestras sobre temas como legislação, logística, marketing e finanças; workshops práticos com pautas como negociação, gestão de projetos e vendas. Proporciona ainda momentos de networking, como almoços, jantares e coquetéis; rodadas de negócios com empresas; além do acesso a uma ampla rede de contatos profissionais da área por meio do Grupo das Divas.

Renata, que cede o Rê de seu nome para o RêConectaNews, promete mostrar o crucial papel da mulher no complexo universo da logística e comex com a apresentação do case das Divas do Comex durante a 30ª edição do Workshop de Logística, Soluções e Tendências O evento é gratuito e acontece em 8 de novembro, das 8h30 às 16h, no Centreventos Itajaí. É organizado pelo Grupo Painel Logístico e AO Soluções, tendo como parceira local a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Workshop

“O congresso técnico é considerado o maior workshop de logística itinerante do mercado brasileiro e abordará temas ligados a logística e supply chain, trazendo para a região a expertise de empresas que têm na logística seus diferenciais competitivos”, assegura o presidente do Grupo Painel Logístico Deivid Roberto Santos. São esperadas 500 participantes entre gerentes, gestores, diretores e consultores do setor. “Nosso objetivo é estreitar o relacionamento entre clientes e fornecedores, levando ao público conteúdo relevante, inovações, networking e oportunidades de negócios”, complementa.

SERVIÇO
O que: 30º Workshop de Logística, Soluções e Tendências
Quando: 8 de novembro de 2023
Hora: Das 8h30 às 16h
Local: Centreventos Itajaí
Endereço: Av. Ministro Victor Konder, 303 – Centro
Ingressos: Entrada gratuita
Inscrições:
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Portos

DRAGAGEM DO CANAL DE ACESSO AO PORTO DE ITAJAÍ REDUZ IMPACTO DAS CHEIAS NA CIDADE

Dragagem do canal de acesso ao Porto de Itajaí reduz impactos das cheias na cidade

Investimento mensal de R$ 6 milhões do Município contribui para maior escoamento das águas

Dragagem do canal de acesso ao Porto de Itajaí reduz impactos das cheias na cidade

Investimento mensal de R$ 6 milhões do Município contribui para maior escoamento das águas

O Município de Itajaí, por meio da Superintendência Porto, investe mensalmente cerca de R$ 6 milhões na dragagem do canal de acesso aos terminais. A ação, que tem o propósito principal de garantir a entrada e saída de navios maiores no complexo portuário, também tem papel fundamental na redução dos impactos das inundações na cidade. Nesta semana, a draga NJORD, de injeção de água, atua no canal para eliminar sedimentos que causam assoreamento.

Atualmente, o canal tem uma média de 190 metros de largura e cerca de 14 metros de profundidade. Em 2008, por exemplo, quando a cidade foi atingida por uma das maiores enchentes de sua história, a largura do canal era de 150 metros e a profundidade inferior a 10 metros.

Conforme a Superintendência do Porto de Itajaí, duas modalidades de dragagem ocorrem no canal de acesso no rio Itajaí-Açu. Uma das dragas é a NJORD, que injeta potentes jatos de água no fundo do rio para que os sedimentos sejam eliminados junto com a correnteza. A outra é a draga holandesa Lelystadde, que atua por sucção. Ela carrega o sedimento do fundo do rio e o deposita em alto mar.

O serviço tem garantido grande vazão das águas das chuvas que descem do Vale do Itajaí. “Tivemos a maior vazão histórica da dragagem do canal do rio Itajaí-Açu durante esse período de cheias. A vazão normal do rio fica na faixa de 250 a 300 m³ por segundo. Na noite de quinta (12) para sexta-feira (13), a vazão atingiu 3.300m³/seg e manteve-se na faixa de 3000 durante o dia de sexta, o que também contribuiu para o escoamento das águas”, ressalta o superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga.

Veiga ainda destaca que a implantação da nova Bacia de Evolução, área de manobras para entrada de navios gigantes de até 350 metros, alem do deslocamento de parte do molhe de Navegantes e o consequente aumento da boca da barra, também contribuíram para minimizar as cheias do rio Itajaí-Açu. O projeto foi concluído em 2019 e contou com investimentos de R$ 40 milhões pelo Município de Itajaí.

Nova draga

No início de novembro, uma nova draga autotransportadora (Hopper), a HAM 316, chegará à cidade para recuperação da profundidade do canal de acesso ao complexo portuário após esse período de chuvas e assoreamento do rio. Essa draga remove os sedimentos depositados no fundo do canal, carrega-os em sua cisterna e despeja-os num ponto indicado pelas autoridades ambientais como área de descarte.

Abaixo segue link oficial da matéria:

https://itajai.sc.gov.br/noticia/31139/dragagem-do-canal-de-acesso-ao-porto-de-itajai-reduz-impactos-das-cheias-na-cidade

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