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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação

Mapa anuncia 19 novas habilitações de frigoríficos para exportação de carnes brasileiras para África do Sul

Anúncio reflete o reconhecimento e a confiança na qualidade da carne brasileira e amplia acesso ao mercado sul-africano.

O governo brasileiro recebeu com satisfação a confirmação, pelo governo da África do Sul, da habilitação de mais 19 frigoríficos para a exportação de carne brasileira.
A lista inclui estabelecimentos especializados em carnes bovina, suína e de aves. Com as novas habilitações, o total de estabelecimentos brasileiros habilitados para exportação à África do Sul chega a 28, incluindo aqueles que tiveram suas condições de certificação atualizadas.

As novas habilitações estão localizadas em nove estados brasileiros. São Paulo lidera a lista com seis frigoríficos, seguido pelo Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Rio de Janeiro. A distribuição inclui oito frigoríficos de carne bovina, dois de carne equina, cinco de carne suína e treze de carne de aves.

Em 2024, o Brasil continua a se destacar como líder mundial na exportação de carnes, com mais de 7 bilhões de toneladas exportadas até o momento.

As novas habilitações são resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: Ministério da agricultura e pecuária Gov.br
Mapa anuncia 19 novas habilitações de frigoríficos para exportação de carnes brasileiras para África do Sul — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Informação, Mercado Internacional, Notícias

Agenda protecionista de Trump representa um desafio para o agronegócio brasileiro

A eleição de Donald Trump levanta a possibilidade de uma “espiral protecionista” global e uma mudança para relações comerciais bilaterais, o que representa desafios para o agronegócio brasileiro no cenário internacional, afirmam especialistas.

Durante o primeiro mandato de Trump, sua guerra comercial com a China impulsionou as exportações agrícolas brasileiras, já que importadores chineses passaram a procurar o Brasil por suprimentos. No entanto, os analistas acreditam que o espaço para essa dinâmica se repetir é limitado.

“Já estamos exportando 37% de nossos produtos para a China. Qualquer aumento nas exportações para a China provavelmente seria marginal, pois outros países também se beneficiariam”, afirmou o embaixador Rubens Barbosa, ex-representante brasileiro em Londres e Washington e atual presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).

O gráfico abaixo revela os produtos mais exportados em contêineres marítimos do Brasil para os Estados Unidos entre janeiro e agosto de 2024. Os dados, extraídos da plataforma DataLiner da Datamar, compreendem apenas embarques marítimos de longo curso.

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

As exportações do agronegócio brasileiro cresceram 20% ao ano durante a presidência de Trump, de 2017 a 2021, preenchendo o vazio deixado pela redução das exportações americanas devido às tarifas retaliatórias chinesas.

Marcos Jank, coordenador do Agro Global Center do Insper, observou que o Brasil hoje exporta mais para a China do que os Estados Unidos, com receitas totais de US$ 63 bilhões anuais, em comparação aos US$ 35 bilhões das exportações americanas para o mercado chinês. “Tomamos a posição dos EUA em soja, milho, carne e outros produtos”, disse ele.

Jank acrescentou que, se Donald Trump reimpor tarifas sobre produtos chineses, o Brasil poderá ganhar “mercados adicionais” na China, mas perdas em outros mercados também são prováveis. “Podemos perder mercados em outros lugares porque o comércio internacional opera como vasos interconectados. Se os EUA não puderem vender para a China, vão buscar outros mercados, o que nos afetará indiretamente”, explicou.

Segundo Jank, o risco mais significativo é o ressurgimento de “uma espiral protecionista e políticas mercantilistas, com foco mais em relações bilaterais do que multilaterais. Uma tendência como essa prejudicaria o comércio global”, destacou.

Em resposta a essas possíveis mudanças na política comercial dos EUA, o Brasil deve enfatizar alianças com o Sul Global, aconselhou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Falando com jornalistas no Uruguai, ele destacou que “fortalecer os BRICS e as relações Sul-Sul é fundamental para expandir nossas negociações”, sublinhando a alta densidade populacional e a riqueza de recursos dessas regiões.

O retorno de Trump à Casa Branca provavelmente intensificaria uma estratégia geopolítica centrada no friendshoring (modelos de relações bilaterais baseadas em valores e visões de mundo compartilhadas, em vez de puro pragmatismo comercial). Segundo Jank, os americanos estão cada vez mais analisando os laços de outros países com a China.

“[O friendshoring] terá um impacto forte e nos desafiará a engajar ambos os lados”, observou, destacando que o agronegócio brasileiro inclui muitas empresas americanas nos setores de agronegócio, insumos e comércio, enquanto a China continua sendo o principal cliente do Brasil. “Precisamos manter uma equidistância prudente”, acrescentou.

Na esfera geopolítica, a promessa do republicano de interromper o apoio à Ucrânia contra a Rússia pode ter implicações limitadas para o Brasil, segundo Rubens Barbosa. “Se houver paz, isso facilitará as exportações de agronegócio da Rússia. O Brasil é um grande importador de petróleo, gás natural, diesel e trigo da Rússia, portanto, o comércio deve se tornar mais fácil”, afirmou. No entanto, ele não espera que Trump cesse imediatamente o apoio à Ucrânia ou que essa mudança tenha efeitos imediatos.

No campo macroeconômico, o novo mandato de Trump continua imprevisível. “Se ele cumprir sua promessa de aumentar as tarifas de importação, isso criaria desafios globais. Isso elevaria a inflação e as taxas de juros nos Estados Unidos devido ao déficit público, impactando a política econômica do Brasil. O dólar se fortaleceria, forçando o aumento das taxas de juros no Brasil e afetando a inflação”, disse Barbosa.

Ao mesmo tempo, embora promovendo uma política fiscal expansionista, Trump também se comprometeu a cortar impostos para combater a inflação. “Se ele adotar uma política de estímulo, uma abordagem poderia ser reduzir as taxas de juros, o que aumentaria o apetite dos investidores por outros mercados, como as empresas agrícolas brasileiras”, afirmou Rafael Gaspar, sócio da área de mercados de capitais e bancário no Pinheiro Neto Advogados.

Gaspar acrescentou que isso poderia favorecer a emissão de títulos de dívida por parte do agronegócio brasileiro no exterior. No entanto, ele duvida que Trump inicie sua administração com políticas de estímulo, acreditando que ele priorizaria inicialmente o controle da inflação. Para Gaspar, uma guerra comercial “não é necessariamente ruim” e pode criar oportunidades para o Brasil expandir suas exportações.

(Rafael Walendorff contribuiu com a reportagem de Brasília.)

Tradução: Todd Harkin

Fonte: Valor Internacional

Clique aqui para ler o texto original: https://valorinternational.globo.com/agribusiness/news/2024/11/07/trumps-protectionist-push-poses-challenge-for-brazils-agribusiness.ghtml

 

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Agronegócio, Economia, Exportação, Mercado Internacional, Tributação

Minerva fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$94,1 milhões, queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado

A empresa Minerva anunciou que fechou o terceiro trimestre de 2023 com um lucro líquido de R$94,1 milhões, o que representa uma queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme o relatório financeiro divulgado na quarta-feira.

Apesar da queda no lucro, a companhia atingiu receitas recordes e fluxo de caixa operacional, impulsionados pela demanda internacional constante por carne bovina e pela alavancagem quase estável.

A dívida bruta da Minerva aumentou para financiar sua recente aquisição das unidades da Marfrig, informou o diretor financeiro da empresa, Edison Ticle. “Eu aumentei a dívida bruta, mas ainda não estou vendo benefícios. Isso gera custos operacionais, e à medida que as novas unidades começarem a gerar resultados, vamos ajustar essa métrica”, disse Ticle a jornalistas, comentando sobre o lucro líquido da empresa.

Em 28 de outubro, a Minerva finalizou a aquisição de 13 unidades da Marfrig e de um centro de distribuição no Brasil, Argentina e Chile. O investimento total nesses ativos foi de R$7,2 bilhões, com R$1,5 bilhão desembolsado antecipadamente no terceiro trimestre de 2023 e R$5,7 bilhões pagos no final de outubro de 2024, após os ajustes contratuais de preço. Esses valores não incluem três unidades de abate no Uruguai, que ainda aguardam a aprovação regulatória local.

Embora o lucro líquido do terceiro trimestre tenha caído, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) alcançou R$ 813 milhões, um aumento de 13,9% em relação ao ano anterior, estabelecendo um novo recorde. Ticle destacou que o fluxo de caixa livre de R$ 667,3 milhões no terceiro trimestre ajudou a reduzir a dívida da empresa. Como resultado, a alavancagem – a relação entre a dívida líquida e o EBITDA ajustado – se manteve sob controle, diminuindo de 2,8x para 2,6x.

A receita líquida da companhia aumentou 20,3% no terceiro trimestre, atingindo R$ 8,5 bilhões, também alcançando um valor recorde para um único trimestre.

“Cerca de 60% da nossa receita veio de mercados internacionais. O volume recorde de exportações reflete a demanda global por carne bovina, especialmente em mercados-chave como os Estados Unidos e a China”, disse o CEO da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz. Ele observou que o mercado norte-americano segue robusto, apesar dos desafios no ciclo local de gado devido à oferta limitada. Além disso, a demanda da China tem se recuperado, o que tem impulsionado tanto os volumes quanto os preços.

“Neste terceiro trimestre de 2024, tanto os EUA quanto a China representaram 15% da nossa receita de exportação”, afirmou Queiroz.

Sobre o possível protecionismo americano com o retorno de Donald Trump à presidência, Ticle observou um cenário possível de “retaliação dos EUA contra a China, seguida por retaliação chinesa contra os EUA, possivelmente no setor de alimentos”. Caso isso aconteça, ele acredita que os fornecedores sul-americanos poderiam ser uma escolha natural para atender à demanda chinesa.

“Também temos que lembrar que, sob um governo de direita no Brasil e de esquerda nos EUA, as relações comerciais não foram prejudicadas. Agora, não podemos assumir que o cenário oposto causaria danos”, acrescentou Ticle.

O diretor financeiro também afirmou que a perspectiva para a pecuária brasileira segue positiva para o próximo ano e que os recentes aumentos nos preços do gado no Brasil estão mais relacionados a ciclos sazonais fora de época e à seca, do que a uma mudança no ciclo de pecuária.

Minerva fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$94,1 milhões, queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado – DatamarNews

Fonte: Valor Internacional texto original: https://valorinternational.globo.com/agribusiness/news/2024/11/07/minervas-quarterly-profit-drops-33percent-to-r94m.ghtml

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Vitória de Trump pode abrir mercado a exportações de SC, diz FIESC

Para o presidente em exercício da entidade, Gilberto Seleme, a volta à Casa Branca de um presidente que defende a livre iniciativa está alinhada com a visão dos industriais catarinenses

A expectativa de que o novo governo Trump intensifique a estratégia de competição tarifária, como forma de enfraquecer o regime econômico chinês, pode abrir oportunidades às exportações brasileiras e catarinenses para os Estados Unidos, principal destino das exportações do estado, na avaliação do presidente em exercício da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme. “Além disso, uma resposta chinesa, fechando o mercado para produtos norte-americanos, abriria espaço às vendas de commodities e de produtos da nossa agroindústria à China, já que os Estados Unidos são um grande exportador destes itens”, afirma.

“A volta à Casa Branca de um empresário e, por consequência, de um presidente que acredita na livre iniciativa, está alinhada com a visão dos industriais de Santa Catarina”, afirma Seleme.

Outra tendência é que empresas americanas que produzem na China busquem novos locais para suas fábricas e que o mesmo possa ocorrer com plantas fabris chinesas nos Estados Unidos. “Abre-se, assim, uma oportunidade para buscar atrair esses projetos”, acredita o presidente em exercício da FIESC.

No caso dos produtos de madeira, por exemplo, em 2021, o governo Trump elevou as tarifas de importação sobre produtos chineses em cerca de 25%, permitindo que países como Brasil e Vietnã superassem a China no ranking de exportadores para os EUA. Em 2024, o governo Biden, seguindo uma estratégia de competição comercial, aumentou as tarifas para máquinas de processamento de madeira com a mesma intensidade, abrindo oportunidades, inclusive para produtores catarinenses de equipamentos. Esse tipo de iniciativa tende a ganhar mais espaço na nova gestão de Trump.

Outro exemplo é o segmento de motores elétricos. No aumento tarifário do primeiro governo Trump, as tarifas sobre motores, geradores, transformadores elétricos e componentes chineses subiram 25%. Com isso, a dependência da China nas importações para os EUA caiu, beneficiando países como México, Alemanha e Brasil. Santa Catarina, em particular, foi beneficiada por sua já reconhecida competência exportadora nesses produtos. Como retaliação, a China também aumentou as tarifas a importações dos EUA.

Essa intensificação da guerra comercial pode ser positiva para a agroindústria catarinense, à medida que as tarifas de importação chinesas se elevem, em especial para carnes suínas. Em 2017 os Estados Unidos eram o 2º maior exportador de carne suína para a China. Atualmente, o Brasil ocupa essa posição, atrás apenas da União Europeia. Como essas tarifas foram aliviadas no acordo tarifário de 2020, é possível que uma nova rodada de elevação das tarifas aumente a propensão a investir na agroindústria em Santa Catarina.

Exportações de SC para os EUA

Em 2024, os Estados Unidos ganharam espaço em relação à China e assumiram a liderança isolada como destino das exportações catarinenses. De janeiro a setembro deste ano, os 20 principais produtos de Santa Catarina exportados para os EUA somaram US$ 1,314 bilhão. O ranking é liderado por obras de carpintaria para construções, com US$ 207 mihões em vendas, seguida por motores elétricos, com US$ 155 milhões, e partes de motor (US$ 144 milhões). Confira a lista completa abaixo.

Cenário provável para exportações:

– Indústrias de SC que concorrem com indústrias chinesas podem ganhar mercado, já que é esperado um aumento maior nas tarifas para os produtos da China;

– Indústrias de SC que competem com players mundiais no mercado dos EUA devem sentir pouco impacto em um primeiro momento, pois todos terão seus preços elevados;

– Indústrias de SC que competem com produtores locais nos EUA devem ter perda de competitividade devido à elevação de seus preços locais.

Dólar e inflação: no campo financeiro, é esperado que a maior restrição à migração leve a um aumento nas pressões salariais, o que, em conjunto com o aumento tarifário, pode gerar um repique na inflação dos EUA. Como consequência, a taxa de juros deve limitar a redução nas taxas de juros locais. Este cenário poderia tornar mais difícil uma queda acentuada na taxa Selic no Brasil.

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Vitória de Trump pode abrir mercado a exportações de SC, diz FIESC | FIESC

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Produção de grãos atingirá 379 milhões de toneladas nos próximos dez anos, com crescimento de 27%

Segundo estudo do Mapa, soja, milho de segunda safra e trigo devem continuar puxando o crescimento da produção de grãos.

A projeção de produção do agro brasileiro para os próximos dez anos mostra importante crescimento nas principais cultura, como soja, milho da safra de inverno, arroz, feijão, sorgo e trigo. As culturas perenes como café, cacau e frutas também sinalizam um crescimento sustentável no período. 

Os dados são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 20203/2024 a 2033/2034, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). 

Neste período, a área plantada aumentará 15,5%, atingindo 92,2 milhões de hectares, mostrando a produtividade como importante fator de crescimento na próxima década, como indica o estudo. 

Para o diretor de Análise Econômica e Políticas Públicas do Mapa, Silvio Farnese, “é relevante considerar que parte importante do crescimento da área plantada será apoiada pelo Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, com linhas de crédito favorecidas para regeneração produtivas de superfícies, atualmente com baixa produtividade”, enfatizou. 

As culturas que terão maior crescimento nas áreas plantadas são soja (25,1%), milho da safra de inverno (24,9%), trigo (18,4%), arroz (+20,3%) e, feijão (+38,1%).  

A participação do consumo interno de milho, farelo e óleo de soja sustentam o crescimento na produção de proteína de origem animal, mantendo o consumo interno e garantindo as exportações destas proteínas, de 24,7 milhões de toneladas.


CULTURAS EM DESTAQUE 

A produção de arroz deverá aumentar em 3,1 milhões de toneladas, atingindo 13,7 milhões de toneladas, permitindo o atendimento ao consumo que está estimado 10,8 milhões de toneladas, havendo espaço para os compromissos de exportação do setor produtivo, atualmente da ordem de 1,3 milhão de toneladas. 

Já a cultura do milho, atingirá 153,1 milhões de toneladas com crescimento de 32,3%, e aumento de 37,4 milhões de toneladas principalmente na safra de inverno, seguindo a prática adotada pelos produtores de plantio em sucessão à soja. O consumo estimado em 109,8 milhões de toneladas, crescendo 30,4% está sintonizado com a crescente utilização do grão para a produção de etanol que, atualmente processa 17,0 milhões de toneladas. 

A soja continuará com maior produção entre os grãos, com estimativa de atingir 199,4 milhões de toneladas, com aumento de 52,0 milhões de toneladas, e o farelo de soja atingirá 48,5 milhões de toneladas, aumentando 8,36 milhões de toneladas nos próximos 10 anos. 

Quanto ao café, as estimativas mostram aumento de produção de 31,9%, atingindo 72,0 milhões de sacos, ou seja, uma maior oferta de 17,0 milhões de sacos que cobrirão o aumento no consumo crescendo para 27,0 milhões de sacos e, as exportações, que estão estimadas em 45,0 milhões de sacos. 

Na estimativa da produção de proteína animal, o maior crescimento será de aves (+28,4%), seguido por suínos (+27,5%) e, bovina (+10,2%). O consumo terá um crescimento menor com aves crescendo 26,9%, suíno com 25,4% e, bovina com 0,6%. 

As exportações destas proteínas estão estimadas com crescimento de 29,7% para aves, 22,5% para suínos e, 27,1% para bovinos. Este cenário está sendo fortalecido pelos diversos acordo feitos pelo governo brasileiro com países consumidores, representando fortalecimento de mercados já sedimentados e, novos países que importarão carnes brasileiras, garantindo a posição de destaque no mercado internacional.

PROJEÇÃO DO AGRONEGÓCIO 

A publicação é realizada anualmente, com a finalidade de prospectar o desempenho futuro da agropecuária, servindo como balizador para as políticas públicas para o setor e, de indicativo para o setor privado sobre o comportamento da área plantada, produção, consumo e, exportação dos principais produtos da pauta da agropecuária. 

São projetados dados para 28 produtos: algodão em pluma, arroz, feijão, milho, soja grãos, farelo e óleo, sorgo, cana-de-açúcar, açúcar, trigo, café, cacau, laranja, fumo, batata-inglesa, mandioca, banana, maçã, mamão, melão, uva, carnes bovina, avícola e suína, leite, ovos e, celulose. 

Produção de grãos atingirá 379 milhões de toneladas nos próximos dez anos, com crescimento de 27% — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Abertura de mercado na Arábia Saudita para produtos de origem vegetal

Com os anúncios, o agronegócio brasileiro totalizou 265 aberturas em 61 destinos desde o início de 2023

 

governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia da simplificação do procedimento de aprovação necessário às exportações de algodão em pluma, algodão em caroço e desperdícios de algodão (farelos, torta, fibrila e óleo) do Brasil para a Arábia Saudita.

Essa é a sexta abertura de mercado na Arábia Saudita neste ano. Em março, foi autorizada a importação de sementes de hortaliças; em agosto, de aves vivas; e, neste mês, de flores e feno.

Com os anúncios, o agronegócio brasileiro alcançou sua 187ª abertura de mercado neste ano, totalizando 265 aberturas em 61 destinos desde o início de 2023.

A conquista coincide com a consolidação do Brasil como o maior exportador mundial de algodão. Nos primeiros nove meses de 2024, o país já comercializou US$ 3,68 bilhões e 1,90 milhão de toneladas, superando o total de US$ 3,33 bilhões e 1,68 milhão de toneladas exportados em 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Informações à imprensa
Imprensa@agro.gov.br

 

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Marrocos isenta de taxas importação de carne bovina e ovina do Brasil

Isenção atinge cota de 20 mil toneladas de carnes e miúdos e visa estreitar relações comerciais entre os países.

Em decisão oficial formalizada por meio de ofício, o governo de Marrocos anunciou a concessão de uma cota de 20 mil toneladas para importação de carne bovina, ovina, caprina e camelídea do Brasil com isenção total do imposto sobre o valor agregado (IVA) na importação. A medida foi comunicada pelos Ministérios da Economia e Finanças, Agricultura e da Indústria e Comércio de Marrocos como parte de uma estratégia para estimular o setor agropecuário local e garantir o abastecimento de alimentos no país.

Segundo o Ministério da Agricultura brasileiro, a conquista desta cota isenta é fruto direto da missão oficial brasileira realizada em abril de deste ano, sob a liderança do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Júlio Ramos.

Durante a missão, a comitiva brasileira, que contou com o apoio do Ministério das Relações Exteriores e a participação do embaixador do Brasil em Marrocos, Alexandre Parola, e da adida agrícola Ellen Laurindo, avançou nas tratativas de abertura de mercado e na discussão sobre as tarifas de importação marroquinas, que chegam a 200% para carne bovina congelada, além de 100% para carne de frango in natura.

O ofício marroquino destaca que a isenção da cota de 20 mil toneladas de carnes e miúdos visa facilitar o acesso dos produtos brasileiros ao mercado marroquino, reforçando as relações comerciais entre os países.

O documento também reforça a importância de acordos como esse para manter o equilíbrio no abastecimento de alimentos e garantir preços mais acessíveis para os consumidores locais.

Animais vivos

Além da isenção sobre carnes e miúdos, a regulamentação estabelece que até 120 mil cabeças de bovinos e 100 mil ovinos também poderão ser importados com isenção do IVA, facilitando ainda mais o fluxo comercial entre os dois países. No entanto, o imposto parafiscal continuará a ser aplicado aos importadores.

Marrocos está entre os 60 países que abriram seus mercados para os produtos agropecuários brasileiros nos últimos 22 meses. Em 2023, o país foi o quarto maior destino das exportações brasileiras para a África, com US$ 1,23 bilhão, e o comércio bilateral entre os dois países atingiu US$ 2,65 bilhões.

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JBS quer comprar controle acionário do Bradesco: herdeiras são favoráveis

A JBS (JBSS3) estaria interessada em adquirir o controle acionário do Bradesco (BBDC4), segundo informações de fontes próximas às empresas, divulgadas no blog “Nem Amigo, Nem Inimigo”. A movimentação ganhou destaque na Faria Lima e também trouxe à tona o apoio das herdeiras de Amador Aguiar, fundador do Bradesco, à proposta.

Se confirmado o apoio das herdeiras, o movimento fortaleceria a JBS para ser a “nova dona do Bradesco”.

A JBS é uma empresa brasileira de alimentos que atua no processamento de carne e no segmento alimentício em geral, comercializando produtos como couros, materiais de higiene e limpeza, colágeno, entre outros.

JBS quer comprar controle acionário do Bradesco: herdeiras são favoráveis

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Camex aumenta para 25% o imposto de importação para produtos de ferro e aço

Foi aprovada também uma tarifa antidumping definitiva em produtos chineses.

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), núcleo executivo colegiado da Câmara do Comércio Exterior (Camex), deliberou nesta quinta-feira (17), sobre pedidos de reduções e aumentos de alíquotas de importação, concessão e exclusão de ex-tarifários, além da aplicação de medidas antidumping definitiva e provisórias.

Foram aprovados, por exemplo, um aumento de imposto de importação para 25% nos produtos de ferro e aço, além da aplicação de uma tarifa provisória sobre as importações chinesas de folhas metálicas utilizadas em sua maioria para a confecção de latas para produtos alimentícios e tampas de garrafas de bebidas. A informação foi antecipada pelo Broadcast. Também foi deliberada uma tarifa antidumping definitiva para luvas não-cirúrgicas oriundas China, da Malásia e da Tailândia.

Em nota à imprensa, o Gecex informou que as reduções tarifárias envolveram produtos sem produção nacional ou com produção insuficiente para atendimento do mercado interno, como:

  • Motores elétricos para liquidificadores e processadores de alimentos, com redução de 18% para 0%.
  • Acrilonitrila, com redução de 10,8% para 0%. Ela é usada principalmente como matéria-prima para a produção de outros componentes químicos.
  • Fios de poliéster usados em tecidos técnicos, pneus, grelhas, lonas, laminados de PVC e linha de costura, com redução de 18% para 0%.
  • Glifosato, herbicida usado em culturas de arroz, milho, soja, feijão, cana, uva, café, entre outras, que teve extensão por mais seis meses da redução de 10,8% para 3,8%.
  • Já os aumentos tarifários foram para produtos que tiveram aumento expressivo de importações e “prejudicaram” a produção nacional, como:
  • Clorito de sódio – de 9% para 10,8%;
  • Produtos de ferro e aço pleiteados pelo SICETEL (Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos), com aumento de imposto de importação para 25%;
  • Cabos e fibras óticas ,com aumento de 11,2% e 9,6%, respectivamente, para 35% de imposto de importação, pelo período de 6 meses.

Em relação às medidas de defesa comercial, o Gecex deliberou pela aplicação de quatro medidas antidumping provisórias e uma definitiva. Foi aplicado, por exemplo, o antidumping definitivo, por cinco anos, para importação de luvas não-cirúrgicas da China, da Malásia e da Tailândia. As sobretaxas a serem aplicadas a essas importações variam entre US$ 1,86 e US$ 33,52 por mil unidades importadas.

“O Gecex já havia aprovado, em fevereiro deste ano, a aplicação do direito provisório sobre as luvas não-cirúrgicas provenientes destes países, pois as análises preliminares constataram a existência de dumping e de danos às empresas brasileiras que fabricam o mesmo produto – o que foi confirmado com a conclusão das investigações”, diz a nota.

Já o antidumping provisório, com validade de até seis meses, foi aplicado para as importações de quatro produtos, são eles:

  • folhas metálicas oriundas de empresas chinesas, com sobretaxas entre US$ 257,97 e US$ 341,28 por tonelada importada;
  • nebulizadores oriundos de empresas chinesas, com sobretaxas entre US$ 0,83 e US$ 2,62 a unidade importada;
  • pigmentos de dióxido de titânio, do tipo rutilo (pigmento branco para tintas, cosméticos, alimentos etc.) oriundos de empresas chinesas, com sobretaxas entre US$ 577,33 e US$ 1.772,69 a tonelada importada;
  • fibras de poliéster oriundas de empresas da China, Índia, Vietnã, Malásia e Tailândia, com sobretaxas entre US$ 68,32 e US$ 397,04 a tonelada importada.

Camex aumenta para 25% o imposto de importação para produtos de ferro e aço | InfoMoney

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Exportações para os árabes caminham para recorde

As exportações brasileiras para a Liga Árabe entraram no último trimestre de 2024 com indicativos de que devem fechar o ano com um novo recorde em receita, avalia a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

No acumulado de janeiro a setembro, as vendas para os 22 países da entidade diplomática avançaram 25,64% sobre o período anterior, para US$ 17,72 bilhões. O superávit gerado no período soma US$ 9,74 bilhões, que já supera o do ano passado todo, US$ 8,68 bilhões.

A pauta foi liderada por açúcar, proteínas animais e minério de ferro. Esses produtos todos tiveram alta na demanda, indicando que a região segue com consumo em alta e seus projetos de infraestrutura a todo o vapor, mesmo com as recentes revisões nos investimentos governamentais na economia do pós-petróleo.

O agronegócio foi responsável por 74,85% das exportações. As vendas do setor avançaram 25,52%, para US$ 13,26 bilhões, com açúcar, frango, milho, carne bovina e soja na dianteira dos embarques, todos eles registrando avanços nos volumes embarcados na casa dos dois dígitos, à exceção da soja, que recuou 7%.

As vendas de açúcar cresceram 47,80%, para US$ 4,97 bilhões, com os Emirados Árabes Unidos liderando as compras. O país do golfo adquiriu US$ 997,26 milhões do produto, o triplo do adquirido no período anterior. O destino do açúcar por lá foi principalmente a reexportação, com o produto sendo, inclusive, reembalado sob rótulos emiráticos.

As vendas de frango cresceram 9,72%, para quase US$ 2,76 bilhões, com os Emirados Árabes no topo das compras (US$ 744,17 milhões, alta de 10,21%), seguido de Arábia Saudita (US$ 628,04 mi, -1,52%, mas alta nos volumes de 5,32%) e Iraque (US$ 319,69 mi, + 40,13%), país que registrou um dos maiores aumentos de demanda na região.

O milho, usado como insumo de produção de carne de frango e da indústria alimentícia, sobretudo na Arábia Saudita, que conta com criatórios da aves de empresas brasileiras e estatais locais, teve vendas 35,04% maiores, US$ 1,52 bilhão. O grão faz par na função com a soja, que teve queda de 23,05% nas receitas, para US$ 986,13 milhões.

Recorde – As vendas de bovinos já são recorde, superando, inclusive, o total vendido em 2019, o melhor ano da série. De janeiro a setembro, as receitas subiram 88,95%, para US$ 1,44 bilhão, com os Emirados Árabes na liderança (US$ 547,02 mi,+168,56%), seguido de Egito (US$ 244,37 mi, +22,54%) e Arábia Saudita (US$ 203,04 mi, +26,13%).

Na avaliação de Mohamad Mourad, secretário-geral da Câmara Árabe, os resultados reforçam a importância dos mercados árabes nas exportações. “Desde o fim dos anos 1970, os árabes vêm desenvolvendo relações comerciais com o Brasil crescentes e complementares, com nosso país atuando na segurança alimentar do bloco”, afirma.

Para Mourad, o conflito que escala no Oriente Médio deve ser visto como um ponto de atenção para todo o setor exportador. O executivo ressalta, no entanto, que a situação ainda não afetou diretamente os grandes mercados da região e nem foi capaz de desacelerar o ritmo dos embarques até aqui.

“Conflitos anteriores aumentaram os custos logísticos, mas nunca prejudicaram as vendas de forma significativa, até porque exportamos muitos gêneros de primeira necessidade”, lembra. “Esperamos que este se encerre o mais breve possível”.

O executivo espera ainda que os embarques sigam em ritmo intenso nesta reta final do ano, com os importadores buscando reforçar os estoques para o Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, que ano que vem começa mais cedo, no fim de fevereiro.

Exportações para os árabes caminham para recorde – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

 

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