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Comércio Exterior, Evento, Logística, Negócios, Networking

Interação entre setor público e privado marca início do Global Trade Summit.

A cerimônia de abertura do Global Trade Summit 2025 reuniu mais de 500 empresários, profissionais do setor, representantes de entidades públicas e privadas que estão diretamente ligados ao comércio exterior. A abertura foi na noite desta quarta-feira (21), no andar superior do Expocentro Júlio Tedesco, em Balneário Camboriú. O evento, que vai até o dia 23 de maio, traz debates importantes, oportunidades de networking e aprofundamento de conhecimentos para líderes, empreendedores e especialistas do setor. 
O Global Trade Summit é organizado pelo Núcleo de Comércio Exterior (NCE) da Associação Empresarial de Itajaí (ACII) e tem como objetivo oportunizar atualizações sobre as tendências que estão moldando o comércio global. “O grande diferencial do Global Trade Summit é o próprio evento, que tem como destaque essa interação do setor público com o setor privado. Aqui temos um ambiente propício ao diálogo aberto para debater problemas, discutir soluções, pensar em proposições para o comércio exterior, e isso traz para o evento um diferencial ímpar, que é qualidade”, enfatiza Paula Machado, coordenadora do NCE da ACII. 

Legislação em pauta 

O primeiro painel do evento trouxe à discussão o Projeto de Lei 4423/2024, conhecido como “Lei Geral do Comércio Exterior”. O painel foi mediado por Simone Cristine Davel (OAB Federal), com a participação de Fernanda Kotzias (Veirano Advogados), Thalis Andrade (SECEX/MDIC), Mario de Marco e Kelly Morgero (Receita Federal). 
O Projeto de Lei 4423/2024, proposto pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, foi construído com a participação da Receita Federal e levou em conta a demanda do setor privado. Segundo Thalis Andrade, auditor da Receita Federal do Brasil com atuação na Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), muitas sugestões do setor privado estão hoje inclusas nas discussões. O projeto tem como objetivo principal estabelecer normas gerais para o comércio exterior de mercadorias no Brasil. “Essa é a iniciativa mais importante dos últimos 60 anos – a última legislação é de 1966, com algumas adaptações em 1988. Ela é a base do regulamento aduaneiro. Nesse contexto, o PL traz os seguintes eixos: controle e fiscalização, disposições gerais e conceitos, e regimes aduaneiros especiais. Um dos principais pontos é que o PL adapta acordos internacionais que ainda têm certa relutância em serem aplicados hoje no Brasil, principalmente o acordo de facilitação do comércio, que tem ganhos muito práticos para o operador de comércio exterior”, destaca Thalis Andrade. 

Ainda conforme Thalis, um dos pontos polêmicos é que o PL 4423 não traz a parte de tributos e penalidades. “O projeto não contempla tributos, nem penalidades, nem infrações, nem contencioso, que são os outros livros do regulamento de Comércio Exterior. Esses itens ficarão para um segundo momento. Não abordá-los foi uma decisão política, pois se entendeu que atacar temas menos espinhosos teria ganhos maiores no curto prazo.” O projeto está em discussão no Senado, onde deve receber emendas, passar por votação e seguir para a Câmara dos Deputados. “A expectativa é que ele seja aprovado em 2025”, finaliza. 

Networking e informações de qualidade 

A diversidade de público especializado é um dos grandes diferenciais do Global Trade Summit. Para Renata Palmeira, CEO do RêConecta News, que é parceiro do evento, estamos numa era em que os profissionais estão em busca de atualização e conhecimento constante. “Essa é uma oportunidade única de conhecimento e networking qualificado, porque dentro do evento temos grandes empresários que estão buscando cada vez mais o crescimento e o conhecimento. Estamos num momento de mercado em que somos ‘long life learning’ – eternos aprendizes, e aqui é uma oportunidade pra isso.” 

Ao longo dos três dias de Global Trade Summit serão realizados oito painéis e quatro palestras com os mais variados temas relacionados ao comércio exterior, além da presença de mais de 30 parceiros e expositores que estão no local trocando informações e discutindo as novas tendências de mercado. Essa proximidade com os órgãos públicos e as informações que serão discutidas no evento foi o que motivou o empresário Daywson Meririnho, diretor do grupo MEX, a participar do Global Trade Summit e a trazer sua equipe, além de ser um dos apoiadores do evento. “A nossa participação será muito enriquecedora, pois além de estarmos nos atualizando no mercado sobre as novidades em importação e exportação junto à Receita Federal, temos foco na DUIMP, que é o novo sistema integrado do comércio exterior, e no catálogo de produtos, pois a partir de janeiro de 2026 todas as empresas têm que estar adaptadas a esse novo sistema”, enfatiza Meririnho. 

A expectativa é que até sexta-feira (23) mais de 1.200 pessoas participem da programação do Global Trade Summit 2025. “Esperamos muito aprendizado, muitas interações e conexões. Temos nesse salão importadores e exportadores, prestadores de serviço, setor público, todos muito engajados e abertos a conversarem com as pessoas. A expectativa é que esse evento propicie a todos os participantes oportunidades de engrandecimento tanto na vida profissional quanto na vida pessoal”, finaliza Paula Machado, coordenadora do NCE da ACII. 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO AQUI

Texto: Daiana Brocardo
Fotos: Giovana Santos

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Comércio, Economia, Greve

Carga parada, perdas bilionárias e sem fim à vista: entenda a greve que atrapalha a Receita Federal

Categoria cobra reajuste após anos de defasagem; impacto já ultrapassa R$ 14 bilhões, aponta especialista em comércio exterior

A greve dos auditores-fiscais da Receita Federal chega a 170 dias nesta semana, sem qualquer previsão de acordo entre o governo e os servidores, e seus impactos se alastram pela economia brasileira. Iniciada em 26 de novembro do ano passado, a paralisação, motivada pela ausência de reajustes salariais, já provocou prejuízos bilionários ao comércio exterior e ameaça desencadear uma crise estrutural. O atraso na liberação da declaração pré-preenchida do Imposto de Renda, em março, é uma das consequências diretas da greve.

Os setores mais vulneráveis são os que dependem diretamente da regularidade aduaneira, como o farmacêutico, automotivo e alimentício. Além disso, a lentidão nos procedimentos da Receita coloca o Brasil em desvantagem frente a países como Chile e Colômbia, que hoje possuem processos aduaneiros mais ágeis, o que pode redirecionar investimentos para esses mercados.

Segundo o especialista em comércio exterior Jackson Campos, diretor de Relações Institucionais da AGL Cargo, a falta de interesse em encerrar a paralisação é sistêmica e pode resultar em um prejuízo de até R$ 40 bilhões para o país até dezembro.

– Se a greve dos auditores da Receita Federal persistir até o final de 2025, os impactos ao comércio exterior e à economia brasileira serão profundos. A operação-padrão iniciada no ano passado já gerou perdas estimadas em R$ 14,6 bilhões em arrecadação até março – analisa Campos.

Liberação de mercadorias

A greve tem causado atrasos na liberação de mercadorias que dependem de vistoria para entrar no Brasil, gerando prejuízos logísticos milionários. Empresas que atuam no comércio exterior acumulam custos extras com carga parada e renegociam prazos e penalidades com parceiros internacionais.

– O Brasil está perdendo atratividade por conta da lentidão do setor aduaneiro e corre risco de desabastecimento de produtos.

Outro gargalo provocado pela paralisação ocorre no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), onde cerca de R$ 51 bilhões em processos tributários seguem sem julgamento. A continuidade da greve também ameaça atrasar o cronograma da reforma tributária, prevista para 2026, e pode impactar o calendário da restituição do Imposto de Renda.

O que pede a categoria?

As reivindicações dos auditores incluem a recomposição salarial após perdas de 28% acumuladas nos últimos anos e questionam mudanças promovidas pelo governo no pagamento do bônus de eficiência da categoria.

Apesar da gravidade da situação, a última reunião entre o Sindifisco Nacional — entidade que lidera o movimento — e o MGI, ocorrida no dia 14, terminou sem acordos.

Fonte: Extra

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Informação, Notícias

Comunicado: Receita Federal informa indisponibilidade momentânea no sistema de emissão de documentos de arrecadação.

Equipes da Receita Federal e do Serpro estão atuando para retomar a normalidade.

Receita Federal informa instabilidade no sistema de emissão de documentos de arrecadação.

A Receita Federal está em contato com as equipes do Serpro em busca de uma resolução para o problema.

As datas de vencimento de tributos e prazos de entrega de declarações que recaiam no dia 20 de maio serão prorrogadas.

Em breve serão publicados os atos normativos com a nova data.

Fonte: Receita Federal

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Notícias

Operação Padrão da Receita Federal vai afetar a fronteira até sexta-feira (23)

Entre os dias 21 e 23 de maio, as categorias atuarão com rigor redobrado na fiscalização da Ponte da Amizade e Tancredo Neves.

Auditores e analistas da Receita Federal iniciaram nesta quarta-feira (21), mais uma operação padrão. Com isso, as filas na BR-277 e também para cruzar as fronteiras com o Paraguai e Argentina podem aumentar até sexta-feira (23).

Segundo o sindicato da categoria, os servidores atuarão com rigor redobrado na fiscalização na Ponte Internacional da Amizade e Ponte Tancredo Neves, o que poderá impactar o fluxo e o tempo de liberação de mercadorias.

Confira a nota completa do SINDIRECEITA:

O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal em Foz do Iguaçu e o Sindicato dos Analistas Tributários da Receita Federal em Foz do Iguaçu informam que, de forma inédita, realizarão uma Operação Padrão conjunta, intensificando o movimento grevista que ocorre desde dezembro do ano passado.

Entre os dias 21 e 23 de maio, as categorias atuarão com rigor redobrado na fiscalização das operações aduaneiras nos principais pontos da fronteira, Ponte Internacional da Amizade e Ponte Tancredo Neves, o que poderá impactar o fluxo e o tempo de liberação de mercadorias.

Embora o movimento envolva a suspensão da liberação de cargas, serão mantidas as liberações de produtos perecíveis, medicamentos e demais itens essenciais, com o objetivo de minimizar os efeitos à sociedade e ao setor produtivo, reafirmando o compromisso dos servidores com o interesse público.

A intensificação do movimento decorre da intransigência do governo federal, que até o momento não apresentou proposta de recomposição das perdas salariais acumuladas desde 2016. Soma-se a isso a edição das resoluções 7 e 8 do Comitê Gestor do Programa de Produtividade da Receita Federal, que reduziram de forma abrupta a remuneração variável da categoria, em atitude vista como retaliação ao legítimo direito de greve.

Além da luta por justiça salarial e isonomia de tratamento em relação a outras carreiras do Executivo Federal, os sindicatos denunciam a política de enfraquecimento institucional da Receita Federal, agravada pela falta crônica de pessoal. Em Foz do Iguaçu, não há auditores e analistas suficientes sequer para suprir a atual demanda, realidade que tende a piorar com a abertura da nova ponte de ligação com o Paraguai, sem previsão de reforço de quadro funcional.

Esse cenário compromete a fiscalização aduaneira, a arrecadação tributária e o combate a ilícitos, afetando diretamente o financiamento de políticas públicas e serviços essenciais à população. A desvalorização e o tratamento discriminatório enfrentado pelos servidores da Receita Federal ameaçam uma instituição estratégica para a soberania nacional e a justiça fiscal.

Lamentamos profundamente os transtornos, mas reiteramos que a mobilização é necessária para garantir o reconhecimento das carreiras e a preservação da Receita Federal como instituição de Estado.

Reafirmamos nosso compromisso com a sociedade e seguimos abertos ao diálogo com o governo federal, em busca de medidas que assegurem o respeito, a valorização e a dignidade profissional de Analistas Tributários e Auditores Fiscais.

Fonte: Portal da Cidade Foz do Iguaçu

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Informação, Notícias, Portos

Receita Federal apreende mais 800 kg de cocaína em carregamento de café no Porto de Santos, SP

A Receita Federal apreendeu 832 kg de cocaína no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, nesta quinta-feira (8). Segundo o órgão, a droga estava escondida em um carregamento de 19 toneladas de café e foi localizada com a ajuda de cães farejadores.
De acordo com a Receita Federal, a carga foi interceptada durante os trabalhos de rotina de vigilância e repressão aduaneiras realizados por equipes da Alfândega de Santos. O carregamento estava guardado em sacas e tinha como destino o porto de Antuérpia, na Bélgica.

Durante a verificação foram encontradas várias sacas com tabletes de cocaína ocultos entre os grãos de café. O órgão acrescentou que dois cães de faro da Alfândega sinalizaram positivamente para a presença de entorpecentes.

Após a confirmação da contaminação da carga, a Polícia Federal foi acionada para investigar o caso. Ninguém foi preso.

Fonte: G1

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Comércio, Internacional

Programa Remessa Conforme é premiado e ganha reconhecimento internacional

Solução da da Receita Federal revolucionou o modelo de controle das compras internacionais nas plataformas de comércio eletrônico

Receita Federal recebeu reconhecimento internacional pela implementação de uma de suas mais importantes soluções, que revolucionou o modelo de controle das compras internacionais nas plataformas de comércio eletrônico: Programa Remessa Conforme (PRC).

O prêmio, na categoria “Administração Inovadora”, foi concedido pela Convenção Multilateral sobre Cooperação e Assistência Mútua Comalep – entre as Direções Nacionais de Aduanas da América Latina, Espanha e Portugal. Ocorreu durante a reunião anual das administrações aduaneiras de seus países membros, nos dias 8 e 9 de maio, em El Salvador. A Comalep reúne as aduanas de 19 países da América Latina, além de Portugal e Espanha.

O programa

Para entender o Remessa Conforme, é preciso voltar ao ano de 2023, quando foi oficialmente lançado. Antes do PRC, as compras Internacionais eram enviadas ao país e aguardavam durante semanas nos recintos alfandegados para a definição dos procedimentos de fiscalização aduaneira. Como o cenário era de cerca de 500 mil a 800 mil encomendas chegando ao Brasil por dia, era grande a dificuldade não somente da Receita Federal, mas também dos Correios e das empresas de Remessas Expressas para não só definir os procedimentos mas, ainda, os executar.

Essa situação gerava demora na entrega das encomendas e a exigência do pagamento de impostos somente depois da ação da fiscalização. Ou seja, além de todo o processo moroso nas alfândegas pelo excesso de volumes e pessoal insuficiente para os analisar, ainda se acrescentavam mais três etapas: o registro da exigência dos impostos, o pagamento pelo destinatário e a conferência do pagamento para a liberação da encomenda. É fácil de se entender que uma compra em um site internacional não poderia, nessas condições, ser entregue em dois meses, na melhor das hipóteses.

Além disso, havia outro problema: o regime de tributação simplificada previa a cobrança de 60% de (I.I.) Imposto de Importação para todos os produtos, exceto aqueles isentos tais como medicamentos com receita médica. Havia pessoas que acreditavam numa suposta isenção para produtos de até 50 dólares, mas isso não era verdade: essa isenção somente se aplicava para simples envios de pessoa física para pessoa física pelos correios, desde que não se caracterizassem como “vendas”.

Em outras palavras, no caso de compras internacionais nas plataformas de comércio eletrônico, a regra era a tributação de 60% de I.I. para praticamente todo produto comercial. Quanto ao ICMS cobrado pelos Estados da Federação, a situação era ainda mais confusa, pois enquanto alguns Estados exigiam o recolhimento, outros não se integravam ao processo.

A situação ainda tinha uma agravante: muitas encomendas acabavam sendo entregues sem a cobrança tanto do I.I. (60%) quanto do ICMS, por falta de estrutura, especialmente dos Correios, para tratar essa enorme quantidade de volumes recebida diariamente. Esse fato alimentava ainda mais a crença popular dessa falsa isenção de todos os impostos para encomendas de pequeno valor.

Em um momento de muitas “fake news” circulando pela Internet, essa confusão se propagou. Mas a verdade era outra: tanto os Correios, quanto a Receita Federal, quanto as empresas de Remessas Expressas estavam se estruturando para se adaptarem ao grande volume de encomendas. Assim, a expectativa era de regularização da situação em algum tempo.

Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de a evolução não se limitar a aumentar a capacidade de processamento das declarações de remessas pela Receita, Correios e empresas de remessas expressas – por que não se avançar ainda mais? A Receita então, de forma inovadora, implantou um sistema de recolhimento antecipado dos impostos, o Programa Remessa Conforme.

Menor tempo da entrega

Funciona assim: a pessoa que adquire um produto numa plataforma de comércio eletrônico internacional, desde que certificada no Programa Remessa Conforme, já paga de imediato tanto o I.I. quanto o ICMS que são devidos. A plataforma de comércio eletrônico repassa esses recursos aos Correios ou empresas de remessas expressas e estes os repassam imediatamente à Receita Federal.

Isso gera um ganho imenso no tempo da entrega, uma vez que na grande maioria dos casos o produto terá sua liberação imediata ao chegar no recinto alfandegado do Brasil! É por isso que você, ao ler essa notícia, irá se lembrar de que esperava de 2 a 4 meses em média para receber uma encomenda internacional antes de setembro de 2023, enquanto hoje chega a recebê-la em até menos de uma semana.

Com o Remessa Conforme, o tratamento aduaneiro das encomendas internacionais chega a 100%, sendo correto e justo para todos:

1. Para a União Federal e para todos os Estados da Federação, que recebem corretamente os recursos dos impostos (I.I. e ICMS) para aplicação nos serviços essenciais à sociedade (saúde, segurança, educação etc).

2. Para as indústrias e o comércio nacionais, que passam a sofrer menor concorrência desleal dos produtos importados: observe que os produtos nacionais que consumimos no dia a dia recolhem impostos! Não é justo que se percam postos de trabalho no nosso país pela concorrência desleal com os importados sofrida dentro de nossas próprias fronteiras!

3. Para a pessoa que compra o produto, já que o receberá rapidamente e com um desconto considerável na cobrança de impostos. Além de todas as vantagens, o Remessa Conforme ainda concede aos compradores de produtos internacionais uma grande redução – em regra, o I.I. é reduzido de 60% para 20% em produtos de até 50 dólares e mesmo no caso de produtos acima desse limite, há um desconto equivalente a 20 dólares americanos no pagamento final.

Dessa forma, a Receita Federal criou uma sistemática que:

1. dá celeridade ao processo de importação das encomendas internacionais, com processamento imediato de centenas de milhares de encomendas diárias;

2. confere segurança à operação, garantindo o controle aduaneiro e a transparência da operação de compra para todos;

3. protege a indústria e o comércio da concorrência predatória; e

4. permite a compra de produtos internacionais com tributação reduzida.

Desde a sua implementação, o Remessa Conforme conseguiu aumentar o registro eletrônico de declarações de importação de 2% para 100%, melhorou a gestão de riscos e aumentou significativamente a arrecadação de impostos, mesmo com os descontos concedidos. Um exemplo exitoso de racionalização dos serviços aduaneiros.

Adesão voluntária

O PRC é um programa de conformidade, com adesão voluntária. O objetivo é atingir as grandes plataformas de vendas digitais, enviando informações relacionadas às compras internacionais do e-commerce de forma correta e antecipada antes da chegada física do pacote ao Brasil. Entre as empresas já certificadas estão as maiores operadoras de e-commerce do mundo, como Aliexpress, Shein, Temu, Shopee, Mercado Livre e Amazon Brasil.

Ao aderir ao Remessa Conforme, as plataformas de comércio eletrônico se comprometem a cumprir as regras estabelecidas pela Receita Federal em relação aos seus embarques, o que inclui fornecer informações precisas e verdadeiras sobre as operações realizadas, bem como cumprir as obrigações fiscais correspondentes. Em troca, eles se beneficiam de um processamento alfandegário bem mais rápido e os destinatários dos pacotes usufruem de tarifas reduzidas.

Fonte: Ministério da Fazenda

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Greve

Delegados e delegados adjuntos de várias Regiões Fiscais decidem aderir à greve dos Auditores

Delegados e delegados adjuntos que atuam em várias Regiões Fiscais da Receita Federal decidiram aderir à greve dos Auditores-Fiscais a partir desta e da próxima semana. É a segunda vez na história do órgão que as chefias de unidades decidem participar de um movimento grevista fazendo marcação expressa na folha de ponto. Na primeira ocasião, em fevereiro deste ano, mais de dois terços dos delegados e adjuntos de quase todos os estados do país tomaram a decisão de participar da mobilização.

Até o momento, titulares de cargos de chefia da 1ª, da 6ª, da 7ª e da 8ª Regiões Fiscais já formalizaram a adesão à greve junto às suas respectivas superintendências. Além de motivada pela falta de definição no reajuste do vencimento básico, a articulação dos delegados em intensificar a mobilização representa uma resposta à recente quebra de confiança institucional expressa pelo Ministério da Fazenda e pela Receita Federal, por meio das Resoluções 7 e 8 do Comitê Gestor do Programa de Produtividade (CGPP).

As medidas publicadas na quarta-feira (30) da semana passada desconfiguram o acordo do bônus de eficiência, que foi assinado em fevereiro do ano passado e que, à época, resultou de uma intensa greve de 81 dias. A atual mobilização já atingiu o dobro desse tempo – 162 dias nesta quarta (7). No comunicado enviado aos superintendentes da 1ª RF, cinco chefias de unidades afirmam que iniciaram a greve nesta terça (6), “diante das decisões do Comitê Gestor do Bônus de Eficiência, publicadas na véspera de feriado, sem alinhamento prévio com a gestão tática dessa Receita Federal”.

Na 6ª Região Fiscal, 23 Auditores e Auditoras-Fiscais ocupantes de cargos de gestão de unidades e divisões afirmam, em comunicado ao superintendente, que chegaram a um ponto de inflexão. Ao contextualizar todo a situação que envolve a não definição do reajuste do vencimento básico da categoria e as mudanças inadmissíveis implementadas pelo Comitê Gestor nas regras do bônus de eficiência, listam as decisões tomadas pelo grupo. Entre elas, informam que vão registrar “greve em controle de frequência em todas as terças, quartas e quintas-feiras do mês, a partir do dia 13/05, até que se resolva a questão do vencimento básico”.

Na 7ª RF, 15 delegados e delegados adjuntos enviaram à superintendência comunicado de adesão ao movimento, informando que farão greve entre os dias 12 e 16 de maio. No texto, eles repudiam “as Resoluções 7 e 8, publicadas em 30 de abril de 2025, que alteram a metodologia do cálculo do bônus de eficiência, bem como a não apresentação, até o momento, de qualquer solução para o reajuste do vencimento básicos”.

Na 8ª RF, a ampla maioria dos delegados e adjuntos informa à superintendência que decidiu registrar greve em suas folhas de frequência nos dias 13, 14 e 15 de maio. Também comunicam que, como ação adicional à greve, comparecerão presencialmente, no dia 14, à sede da Superintendência da Receita Federal em São Paulo. Os signatários do texto ressaltam que tanto a decisão do Comitê Gestor como a ausência de proposta ao reajuste do vencimento básico representam “o contínuo desprestígio a que vem sendo submetido o quadro funcional da Receita Federal”.

Importante ressaltar que, pelo caráter ilegal, arbitrário, inconstitucional e antidemocrático das duas resoluções, a decisão do Comitê de publicá-las foi considerada uma afronta à categoria, o que aumentou ainda mais a indignação dos Auditores, em greve há mais de cinco meses. A inclusão da revogação das Resoluções 7 e 8 na pauta da categoria foi um dos itens postos em votação na Assembleia Nacional desta quarta-feira, aprovado com 99,4% dos votos.

Fonte: Sindifisco Nacional

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Comércio Exterior, Gestão, Informação, Logística, Notícias

Greve: 127 dias de intransigência do governo federal

É inaceitável que o projeto de lei enviado ao Congresso Nacional, que estabelece o reajuste salarial dos servidores públicos federais, não tenha incluído os Auditores-Fiscais.

E é também inaceitável que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não se mostre suficientemente determinado a encontrar uma solução para que o governo cumpra o acordado, negocie o reajuste do nosso vencimento básico e nós possamos pôr fim à esta greve.

Em entrevista publicada no dia 28 de março, o ministro, enfim, se pronunciou sobre o nosso movimento. Afirmou à imprensa que a Receita Federal “é o pilar do Estado” e que os Auditores-Fiscais “são profissionais altamente qualificados, que têm feito um trabalho excepcional”.

Não há como não registrar a incoerência entre esse depoimento e a prática do ministro da Fazenda em relação à Receita Federal, aos Auditores-Fiscais e, até mesmo, em relação à importância da gestão responsável das contas públicas.

Os Auditores-Fiscais estão em greve há 127 dias. A Receita Federal está com sua operação comprometida em todas as áreas: nas Aduanas, na fiscalização, nos processos internos e até mesmo nos processos da Declaração Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física. E, durante todo esse período, não houve qualquer ação efetiva do Ministério da Fazenda no sentido de solucionar o problema, nem mesmo reuniões com a categoria para tratar da pauta.

O ministro disse à imprensa estar preocupado. E deveria estar mesmo. O PL enviado ao Congresso substituirá a Medida Provisória n° 1286/2024, que dispunha sobre a Reestruturação de Carreiras e Ajustes Salariais no Poder Executivo Federal.

O Ministério da Fazenda sabe que a negociação para o reajuste do vencimento básico dos Auditores-Fiscais, acordada entre o governo federal e a categoria, não esteve contemplada nem na Medida Provisória e nem no Projeto de Lei.

O Ministério da Fazenda sabe dos impactos da greve dos Auditores-Fiscais, que já dura mais de quatro meses – greve essa reafirmada por mais de 5.600 Auditoras e Auditores, em Assembleia Nacional realizada no dia 28 de março. Curiosamente, o mesmo dia da única entrevista na qual o ministro trata da greve dos Auditores, até o momento.

É evidente, então, a incoerência entre o discurso e a prática do ministro Fernando Haddad a respeito deste tema. Sendo a Receita Federal tão basilar para o Estado e para as contas públicas, e os Auditores-Fiscais, altamente qualificados com um trabalho excepcional, como se explica a inação do Ministério da Fazenda frente ao governo federal para que efetivamente seja cumprido o acordo assinado entre o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) e a categoria?

O engajamento efetivo do ministro da Fazenda é parte indissociável da solução da nossa greve e da definição do reajuste do vencimento básico dos Auditores. O MGI segue intransigente. O ministro da Fazenda não pode deixar que isso aconteça, sobretudo quando outras carreiras de seu próprio ministério foram contempladas em negociações recentes.

O secretário José Lopez Feijóo, que propôs e assinou o termo de acordo com a categoria, tenta justificar sua indefensável inadimplência: alega que a negociação salarial com os Auditores se deu no âmbito da regulamentação do bônus de eficiência.

Nada poderia ser mais improcedente: a implementação do bônus de eficiência nos moldes pactuados não configura negociação salarial, mas o cumprimento intempestivo do acordo de 2016. A regulamentação do bônus soluciona uma pendência do passado entre o governo e a categoria. O reajuste do vencimento básico é uma pendência atual, decorrente tanto do direito à reposição inflacionária dos servidores como do termo de acordo proposto e assinado pelo MGI, repita-se.

Não é de se imaginar que um ministério, como o MGI, descumpra seus acordos com os servidores públicos.

Da mesma forma, nos provoca indignação quando o ministro da Fazenda afirma (à imprensa) que “conta com o bom senso dos Auditores”. Ora, nós temos bom senso e temos responsabilidade.

Aceitamos as condições colocadas pelo MGI quando assinamos o acordo em abril de 2024. Manifestamos publicamente nossa insatisfação quando o prazo estabelecido no acordo com o MGI, para iniciar nossa negociação, se encerrou. Entramos em estado de mobilização em julho de 2024, sinalizando nossa indignação pelo tratamento concedido aos Auditores-Fiscais pelo governo federal. Realizamos fortes ações de mobilização em todo o país e fizemos intenso movimento para estabelecer tratativas com o MGI e com o MF e discutir nossa pauta.

Em 26 de novembro, entramos em greve por tempo indeterminado. Entendemos que a greve é uma medida extrema e manifestamos nosso desejo de retomar o mais rapidamente possível o nosso trabalho e a plena operação da Receita Federal, em todas as suas áreas.

Não é bom senso que nos falta, ministro. O que falta é o Ministério da Fazenda se comprometer de fato no enfrentamento da intransigência com a qual a pauta dos Auditores vem sendo tratada até agora pelo governo federal.

FONTE: Sindifisco Nacional
Greve: 127 dias de intransigência do governo federal – Sindifisco Nacional

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Auditores-Fiscais da Coana, Corep e Corad comunicam adesão à greve

Os Auditores-Fiscais da Receita Federal em exercício na Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), na Coordenação-Geral de Combate ao Contrabando e Descaminho (Corep) e na Coordenação Especial de Riscos Aduaneiros (Corad) da Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana) comunicaram às suas chefias, na sexta-feira (28), que aderiram à greve a partir desta segunda-feira (31), conforme aprovado pela categoria em Assembleia Nacional no dia 26 de novembro (veja o comunicado aqui).

Na quinta-feira (27), os Auditores-Fiscais da Subsecretaria de Fiscalização (Sufis), que integram as Coordenações-Gerais de Fiscalização (Cofis), de Programação e Estudos (Copes) e da Coordenação Especial de Maiores Contribuintes (Comac) divulgaram manifesto anunciando a mesma decisão (leia a matéria aqui).

No comunicado, os Auditores-Fiscais que integram a Subsecretaria de Administração Aduaneira destacam a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025 sem o reajuste do vencimento básico para a categoria e a falta de tratamento isonômico com as demais carreiras típicas de Estado, em relação ao reajuste do vencimento básico para 2025 e 2026, sendo os cargos específicos da Receita Federal os únicos do serviço público federal a não serem contemplados pelo reajuste. A greve já completou quatro meses, impactando diversos setores da Receita e também econômicos.

Os Auditores-Fiscais signatários do documento ressaltam ainda que o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) está descumprindo acordo firmado com a categoria em 2024, usando como justificativa a regulamentação do bônus, prevista em lei para ocorrer em 2017 e efetivada somente sete anos depois, e não se confundindo – em termos de acordo assinados com o governo federal, inclusive, com o reajuste do vencimento básico dos Auditores-Fiscais.

O comunicado é endereçado aos Auditores que exercem as funções de Subsecretário de Administração Aduaneira, Coordenador-Geral de Administração Aduaneira, Coordenador-Geral de Combate ao Contrabando e Descaminho e Coordenador Especial de Riscos Aduaneiros da Subsecretaria de Administração Aduaneira da Receita Federal.

FONTE: Sindifisco Nacional
Auditores-Fiscais da Coana, Corep e Corad comunicam adesão à greve   – Sindifisco Nacional

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Auditores-Fiscais que atuam na fiscalização comunicam adesão à greve da categoria

Os Auditores-Fiscais da Subsecretaria de Fiscalização (Sufis), que integram as Coordenações-Gerais de Fiscalização (Cofis), de Programação e Estudos (Copes) e da Coordenação Especial de Maiores Contribuintes (Comac), comunicaram nesta quinta-feira (27) às suas chefias que a partir desta sexta (28) estão em greve, de acordo com a decisão da categoria em assembleia nacional realizada em 21 de novembro de 2024.

No documento, os Auditores destacam a ausência do tratamento isonômico, pelo governo federal, em relação a outras carreiras do Estado e o descumprimento, pelo MGI, do acordo que prevê a negociação do reajuste do vencimento básico da categoria. “Os cargos específicos da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil são os únicos do serviço público federal a não serem contemplados por tal reajuste”, afirma o comunicado.

Impactos

Com a adesão à greve, os projetos que devem ser impactados são:

– Nota Fiscal Eletrônica de Serviço;

– Monitora;

– Prevenção a Ilícitos Tributários;

– Projeto Curta Temporada;

– Fiscalização de Alta Performance (FAPE);

– Dados de Criptoativos;

– Disponibilização de informações no ReceitaData.

Veja o comunicado aqui.

FONTE: Sindifisco Nacional
Auditores-Fiscais que atuam na fiscalização comunicam adesão à greve da categoria – Sindifisco Nacional

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