Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Portonave conquista 3º lugar na categoria Transporte, Logística e Serviços Logísticos no Maiores e Melhores da Exame

A empresa lidera no segmento logístico em Santa Catarina e subiu cinco posições no ranking geral do país

Na categoria de Transporte, Logística e Serviços Logísticos, a Companhia conquistou o 3º lugar no país, com crescimento de uma posição em relação ao ano passado, enquanto no estado catarinense se manteve como líder entre as empresas do segmento. No ranking geral, a Portonave avançou cinco posições e está no 590º lugar. Esse desempenho demonstra o crescimento constante do Terminal Portuário alinhado à sustentabilidade. O ranking da Maiores e Melhores da Exame avalia empresas de capital aberto ou com dados públicos, com base nos critérios contábeis-financeiros, o crescimento e as iniciativas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança, em português).

Sobre a Portonave

As operações do primeiro terminal portuário privado de contêineres do Brasil, a Portonave, tiveram início em 21 de outubro de 2007, na cidade de Navegantes, em Santa Catarina. O Terminal possui área total de 430 mil m², sendo cerca de 360 mil m² de área alfandegada, dividida em três berços de atracação, em um cais linear de 900m. Atualmente, a são 1,2 mil profissionais diretos e cerca de 5,5 mil indiretos. Além de ser destaque na movimentação de contêineres, a Companhia está comprometida com as práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança, em português) e a sustentabilidade.

FONTE: Assessoria PortoNave
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Agronegócio, Negócios

Brasil e Camarões discutem novas parcerias para o fortalecimento da cadeia do cacau

No encontro, foi proposta visita ao país africano para promover o intercâmbio de experiencias

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebeu, nesta quarta-feira (25), na sede da Pasta, a delegação da República dos Camarões, dando continuidade à proposta de parceria bilateral que prevê o intercâmbio de experiencias e cooperação para potencializar e revitalizar a cacauicultura em ambos os países.

Entre as pautas do encontro esteve a formalização de uma visita ao país africano, ainda em 2024, para que técnicos e pesquisadores brasileiros possam conhecer o modelo de produção e gestão do cacau camaronês e, num intercâmbio de experiencias, apresentar as boas práticas e técnicas sustentáveis utilizadas no desenvolvimento da cacauicultura brasileira.

De acordo com o embaixador de Camarões e chefe da delegação, Martin Mbeng, as informações adquiridas, a partir da visita a produtores camaroneses, serão fundamentais para a realização de novas propostas de cooperação bilaterais e na renovação do acordo setorial já existente.

Ao recebê-los, a secretária-adjunta de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Lizane Soares, destacou a importância dessa parceria e da continuidade das ações conjuntas para o fortalecimento da cadeia do cacau, uma vez que os dois países se destacam mundialmente nesse setor.

Participaram da reunião o diretor substituto da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Paulo Marrocos, o coordenador-geral de Operações Estratégicas da SDI, Eduardo Mattos, o coordenador-geral de Promoção de Investimentos Estrangeiros e Cooperação da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais; a assessora da CGPIEC, Luciana Uchoa e o assessor Internacional do Gabinete da SDI, Germano Batista.

Pela embaixada de Camarões, estiveram também o ministro, Martial Tchenzette, e o conselheiro, Francis Seme.

fonte: Brasil e Camarões discutem novas parcerias para o fortalecimento da cadeia do cacau — Ministério da Agricultura e Pecuária (www.gov.br)

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Boom no Transporte Marítimo: Lucros Disparam e Volumes Batem Recordes

O setor de transporte marítimo de contêineres está vivendo um momento de grande crescimento e os lucros dos principais armadores globais dispararam para mais de US$ 10 bilhões no segundo trimestre de 2024, impulsionados por um aumento significativo nos volumes e nas tarifas de frete.

Por que esse crescimento?

  • Demanda em alta: A demanda global por produtos continua forte, especialmente nos Estados Unidos, impulsionando o transporte marítimo.
  • Desvios pelo Mar Vermelho: Os desvios de rotas devido a conflitos geopolíticos aumentaram os custos e as tarifas.
  • Capacidade limitada: A capacidade dos portos e a disponibilidade de contêineres ainda não conseguiram acompanhar a demanda, o que contribui para a alta dos preços.

Números que impressionam:

  • Volumes recordes: Os volumes de transporte marítimo atingiram níveis históricos, superando o pico de 2021.
  • Portos chineses: Os portos chineses, como Xangai e Ningbo Zhoushan, registraram um crescimento expressivo no volume de contêineres movimentados.
    • Grandes players: Maersk e Cosco, duas das maiores empresas de transporte marítimo do mundo, viram seus lucros quase dobrarem.

    Desafios:

    Apesar do cenário positivo, o setor enfrenta desafios como:

    • Confiabilidade da programação: A confiabilidade da programação dos navios caiu, com atrasos médios de 5,24 dias.
    • Greves portuárias: A ameaça de greves portuárias nos Estados Unidos pode impactar a cadeia de suprimentos global.

    Fonte: Maritime Analytica

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Comércio Exterior, Economia, Informação, Inovação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking

Logistique 2025 já tem data, anote aí!

Já anote no seu calendário: a próxima edição da Logistique e do Logistique Summit vai acontecer de 12 a 14 de agosto de 2025, no Expocentro em Balneário Camboriú! Após o sucesso da edição deste ano, estamos preparando um evento ainda mais grandioso e inovador, reunindo os principais players dos setores de logística, transporte, comércio internacional, intralogística e supply chain.

Estamos comprometidos em proporcionar uma experiência inesquecível para todos os participantes, expositores e parceiros da edição 2025. O LOGISTIQUE SUMMIT trará uma programação repleta de conteúdo relevante e insights transformadores, com palestrantes e convidados de renome nacional e internacional.

Tecnologia de ponta, inovações em automação, inteligência artificial e gestão de cadeia de suprimentos serão alguns dos temas centrais das nossas palestras e painéis. Contaremos com a presença de especialistas multidisciplinares que proporcionarão uma visão abrangente e futurista do nosso setor.

Soluções sustentáveis, desafios de gestão e tecnologia aplicada serão abordadas em trilhas especialmente desenvolvidas para cobrir os aspectos mais cruciais do mercado atual. Workshops interativos estarão disponíveis para desenvolver habilidades essenciais e agregar conhecimentos aplicáveis ao seu dia a dia profissional.

Além de tudo isso, promovemos um networking de alto nível, conectando executivos, investidores e tomadores de decisão, facilitando parcerias estratégicas, colaborações de sucesso e ótimos negócios.

Este é o nosso compromisso, feito com muita dedicação e responsabilidade, para que os dias que passaremos juntos sejam repletos de valor e aprendizado para você.

Queremos ver você na LOGISTIQUE 2025!   

Um grande abraço!
Time Logistique

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Informação, Negócios, Notícias, Portos

Transação bilionária pode colocar o Porto de Santos entre os principais hubs do mundo, dizem especialistas

A aquisição de quase 48% da Santos Brasil pelo Grupo CMA CGM, gigante francesa do transporte marítimo global, em uma transação que envolve R$ 6,3 bilhões em investimentos e foi anunciada na noite de domingo (22), pode colocar o Porto de Santos entre os principais hubs estratégicos do mundo. Essa é a avaliação de especialistas em comércio exterior consultados por A Tribuna. Eles consideram o peso da companhia que opera o Tecon Santos.

O advogado especialista em Logística, Direito Marítimo e Agronegócios, Larry Carvalho, entende que a entrada da CMA CGM pode ser um divisor de águas na modernização e na eficiência operacional do Porto de Santos.

“Ela traz o potencial de reduzir custos operacionais e aumentar a capacidade de escoamento da produção nacional, impactando positivamente no comércio marítimo e na cadeia de suprimentos. Santos se consolidaria ainda mais como um hub estratégico para o comércio global, especialmente nas rotas que conectam a América Latina com a Ásia, Europa e Estados Unidos”.

O diretor de Comércio Exterior da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Brasil (Cisbra), Arno Gleisner, entende que a companhia deverá efetuar investimentos para atualizar e aumentara eficiência dos terminais.

Para ele, isso “também significa empregos e atividades de suprimento na região, aumento da concorrência saudável aos usuários e para a cadeia produtiva que utiliza o porto, favorecendo a economia de Santos, do Estado de São Paulo e do País”.

Para o especialista em Negócios e Relações Internacionais, Leandro Lopes, a aquisição pode estimular uma maior integração entre os terminais e as rotas marítimas globais da CMA CGM, ampliando a conectividade do Brasil com mercados internacionais.

“Santos se beneficia em termos de infraestrutura e em expertise global, abrindo caminho para um aumento expressivo na movimentação de cargas e melhoria da competitividade no comércio exterior”.

O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, comemora a transação e afirma que a CMA CGM “se manifestou oficialmente informando que o Porto de Santos é considerado como de primeira classe em infraestrutura e logística. Por isso, resolveu investir e atuar em parceria com APS e os demais órgãos regulatórios”.

Tecon Santos

Localizado na Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, o Tecon Santos opera em uma área de 600 mil metros quadrados.

O contrato de arrendamento é válido até 2047 e a capacidade do terminal é de 2,5 milhões de TEU, expansível para 3 milhões de TEU, e berços de atracação simultânea para até três navios de 14 mil TEU.

Consulte o gráfico abaixo para descobrir os dez principais terminais do Brasil em termos de movimentação de contêineres, bem como a posição do Tecon Santos nesta lista. As informações foram extraídas do DataLiner, serviço de inteligência marítima da Datamar, e referem-se exclusivamente a operações de longo curso, não incluindo transbordos, cabotagem, safamento ou passagem.

Aquisição envolve R$ 6,3 bilhões

A Santos Brasil divulgou, no domingo (22), fato relevante ao mercado detalhando o contrato de compra e venda de ações, que envolve a aquisição de 47,6% da companhia pelo Grupo CMA CGM por R$ 6,3 bilhões. O gigante do transporte marítimo global lançará uma oferta pública de aquisição da participação remanescente.

Pelo acordo, a CMA CGM comprará cerca de 215 milhões de ações e quase 40 milhões de global depositary receipts da Santos Brasil, pertencentes à empresa brasileira de investimentos Opportunity, por R$ 15,30 cada. O preço representa um prêmio de 20% sobre o preço de fechamento de R$ 12,71 das ações da Santos Brasil na sexta-feira.

A CMA CGM apresentará a oferta pública de aquisição no prazo de 30 dias após a conclusão da compra da participação, que ainda requer a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A previsão é de que a transação comercial seja concluída no primeiro trimestre de 2025.

“Estou satisfeito que o Grupo CMA CGM tenha concluído este acordo estratégico para a aquisição da Santos Brasil, que opera cinco terminais no Brasil, incluindo o maior terminal de contêineres do Porto de Santos, movimentando 40% dos volumes brasileiros, além de uma empresa de logística. Este investimento significativo reflete nosso compromisso em fortalecer nossa parceria com o Brasil e apoiar seu crescimento nos próximos anos”, afirma o CEO do Grupo CMA CGM, Rodolphe Saadé.

Procurada por A Tribuna, a Santos Brasil informou, nesta segunda (23), que não se pronunciará sobre o negócio ou futuros investimentos no Tecon Santos por enquanto.

FONTE: Transação bilionária pode colocar o Porto de Santos entre os principais hubs do mundo, dizem especialistas – DatamarNews

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Acordo entre Mercosul e China seria um desastre, dizem industriais

Lideranças industriais que fazem parte do grupo Coalizão Indústria expressaram preocupação nesta quarta-feira (25) com movimentos em direção a uma negociação pelo acordo de livre comércio entre Mercosul e China.

Segundo os presidentes de entidades que representam diversos setores industriais, o setor já enfrenta uma “invasão chinesa” que coloca em risco investimentos previstos da ordem de R$ 825,8 bilhões. Assim, um acordo com a China seria um desastre, conforme definiu Fernando Valente Pimentel, presidente da Abit, associação da indústria têxtil.

O Uruguai, que assumiu em julho a presidência pro tempore do Mercosul, é entusiasta de um tratado de livre comércio com os chineses. Altos representantes do bloco sul-americano e da China retomaram recentemente conversas com o objetivo de aprofundar a relação.

Presidente da Abiplast, entidade que representa a indústria de produtos plásticos, José Ricardo Roriz Coelho observou em entrevista coletiva à imprensa que, diante de barreiras enfrentadas em outras grandes economias, os produtos chineses estão buscando mercados abertos para entrar – entre eles, o Brasil. Segundo Roriz, embora a capacidade da economia esteja tomada, “ninguém está investindo”.

“As indústrias estão receosas em investir. Precisamos investir mais, mas com essa espada no peito, não temos perspectiva futura melhor para que esses investimentos aumentem”, declarou Roriz.

Marco Polo de Mello Lopes, coordenador da Coalizão Indústria, classificou como “predatória” a importação vinda da China em certos mercados. O “ataque chinês”, como foi descrito o avanço de produtos do gigante asiático, resulta de uma política de Estado cujo objetivo é escoar uma gigantesca capacidade ociosa, com redução de preços e exportações feitas com margens negativas, comentou Marco Polo. Ele também é presidente do Instituto Aço Brasil.

“Sem acordo, já vivemos esse tsunami, com o acordo vocês podem imaginar o que pode acontecer”, declarou o coordenador do grupo industrial ao abordar os movimentos entre Mercosul e China. Ele projetou que R$ 500 bilhões em investimentos – ou seja, 60% do total previsto – serão paralisados se o “tsunami chinês” não for contido.

Também presente na coletiva de imprensa da coalizão, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, defendeu que não é momento de falar de acordo comercial com a China, já que a indústria automotiva passa por momento de transição tecnológica, para a qual estão sendo anunciados pesados investimentos. As montadoras vêm cobrando do governo a volta imediata do imposto cheio, 35%, sobre carros híbridos e elétricos importados, cuja origem, principalmente, é a China.

FONTE: Acordo entre Mercosul e China seria um desastre, dizem industriais (uol.com.br)

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BC da China lança pacote de estímulo mais agressivo desde a pandemia.

A China revelou esta semana seu maior pacote de estímulo econômico desde a pandemia, incluindo cortes nas taxas de juros e reduções nas reservas, em uma tentativa de impulsionar sua economia em dificuldades.

Lynn Song, economista-chefe no ING, disse que “ainda há espaço para mais flexibilização nos próximos meses, já que a maioria dos bancos centrais globais está agora em uma trajetória de corte de taxas”.
No entanto, muitos outros economistas estão céticos sobre se as medidas seriam suficientes para resolver os problemas econômicos mais amplos enfrentados pela China.
Eles estão desconfiados quanto à real capacidade do governo de atingir sua meta de crescimento anual de 5% (somente isto?!? E os 10% anuais no passado?!?) enquanto a economia luta contra a deflação e a fraca demanda.

PEQUIM (Reuters) – O banco central da China divulgou nesta terça-feira seu maior pacote de estímulo desde a pandemia para tirar a economia de seu estado deflacionário e voltar a atingir a meta de crescimento do governo, mas analistas alertaram que mais ajuda fiscal é vital para atingir essas metas.

O pacote mais amplo do que o esperado, que oferece mais financiamento e cortes de juros, marca a mais recente tentativa das autoridades de restaurar a confiança na segunda maior economia do mundo, depois que uma série de dados decepcionantes levantou preocupações sobre uma desaceleração estrutural prolongada.

Mas analistas questionaram até onde as injeções de liquidez do Banco do Povo da China serão produtivas, dada a demanda de crédito extremamente fraca por parte de empresas e consumidores, e observaram a ausência de quaisquer políticas destinadas a apoiar a atividade econômica real.

“Esse é o pacote de estímulo mais significativo do banco central desde os primeiros dias da pandemia”, disse Julian Evans-Pritchard, analista da Capital Economics.

“Mas, por si só, pode não ser suficiente”, acrescentou, dizendo que pode ser necessário mais estímulo fiscal para que o crescimento retorne a uma trajetória em direção à meta oficial deste ano, de aproximadamente 5%.

As ações e os títulos chineses avançaram e as ações asiáticas atingiram máximas de dois anos e meio com o presidente do banco central, Pan Gongsheng, anunciando planos para reduzir os custos de empréstimos e injetar mais fundos na economia, bem como para aliviar a carga de pagamento de hipotecas das famílias. O iuan saltou para um pico de 16 meses em relação ao dólar.

Pan disse em uma coletiva de imprensa que, em um futuro próximo, o banco central reduzirá o montante de dinheiro que os bancos devem manter como reservas – a taxa de compulsório – em 50 pontos-base, liberando cerca de 1 trilhão de iuanes (142 bilhões de dólares) para novos empréstimos.

Dependendo da situação de liquidez do mercado no final deste ano, a taxa de compulsório poderá ser reduzida ainda mais em 0,25-0,5 ponto percentual, disse Pan.

O banco central também reduzirá a taxa de recompra reversa de sete dias, seu novo índice de referência, em 0,2 ponto percentual, para 1,5%, bem como outras taxas de juros.

“A medida provavelmente chega um pouco tarde demais, mas antes tarde do que nunca”, disse Gary Ng, economista sênior da Natixis. “A China precisa de um ambiente de taxas mais baixas para aumentar a confiança.”

Pan não especificou quando as medidas entrarão em vigor.

MEDIDAS PARA A CRISE IMOBILIÁRIA

O pacote de suporte ao mercado imobiliário incluiu uma redução de 50 pontos-base nas taxas de juros médias para hipotecas existentes e um corte na exigência de entrada mínima para 15% em todos os tipos de moradias, entre outras medidas.

O mercado imobiliário da China tem sofrido uma grave desaceleração desde seu pico em 2021. Uma série de incorporadoras deu calote, deixando para trás grandes estoques de apartamentos indesejados e uma lista preocupante de projetos não concluídos.

Pequim removeu muitas restrições à compra de moradias e reduziu drasticamente as taxas de hipoteca e os requisitos de entrada em resposta, mas até agora não conseguiu reanimar a demanda ou deter a queda dos preços das casas, que caíram no ritmo mais acentuado em mais de nove anos em agosto.

A crise imobiliária pesou muito sobre a economia e prejudicou a confiança do consumidor, uma vez que 70% das economias das famílias estão depositadas em imóveis. Analistas continuam não convencidos de que as medidas mais recentes terão um impacto significativo.

“As famílias que não têm certeza sobre suas perspectivas de renda em um mercado de trabalho fraco podem não estar dispostas a assumir uma alavancagem maior”, disseram os analistas da Gavekal Dragonomics em uma nota sobre as medidas mais recentes.

O banco central chinês também introduziu duas novas ferramentas para impulsionar o mercado de capitais.

A primeira – um programa de swap com tamanho inicial de 500 bilhões de iuanes – permite que fundos, seguradoras e corretoras tenham acesso mais fácil a financiamento para comprar ações; e a segunda oferece até 300 bilhões de iuanes em empréstimos baratos do banco central a bancos comerciais para ajudá-los a financiar compras e recompras de ações de outras entidades.

Os dados econômicos de agosto não atenderam às expectativas, aumentando a urgência para que as autoridades implementassem mais medidas apoio.

Do ponto de vista fiscal, os governos locais têm acelerado a emissão de títulos para ajudar a financiar projetos de infraestrutura, mas analistas dizem que pode ser necessário mais.

“É necessária uma política fiscal agressiva para injetar uma demanda econômica genuína”, disseram os analistas do ANZ em uma nota sobre as medidas do banco central.

BC da China lança pacote de estímulo mais agressivo desde a pandemia (msn.com)

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Porto de Itapoá tem aval do Ibama para aprofundar canal de acesso a 16metros

Com isso, o porto passará a poder receber os grandes navios do mercado, de até 366 metros; obra é estimada em R$ 300 milhões

O Porto de Itapoá, em Santa Catarina, obteve a licença de instalação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para a obra de aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga, dos atuais 14 metros para 16 metros. Com isso, o porto passará a poder receber os grandes navios do mercado, de até 366 metros.
A obra é estimada em R$ 300 milhões. Com a licença do Ibama, o porto fica autorizado a abrir a licitação para contratar a empresa responsável pelo serviço. A ideia é iniciar a obra ainda neste ano.

O modelo da obra também é inédito: o Porto de Itapoá é um Terminal de Uso  Privado (TUP), e não um arrendamento integrante do porto público, mas irá financiara execução da obra e será ressarcido pela autoridade portuária pública, por meio das tarifas pagas pelos navios.
O porto tem como principal acionista a Portinvest, veículo formado pelo grupo Battistella e pela gestora BRZ. A Maersk é sócia minoritária com 30%.

Porto de Itapoá e de São Francisco do Sul têm aval do Ibama para aprofundar canal de acesso a 16 metros | Empresas | Valor Econômico (globo.com)

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Erro que vale ouro: 3M transformou o fracasso do POST-IT em uma inovação bilionária

Nem toda grande ideia nasce de um plano perfeito. Na década de 1960, a empresa norte-americana 3M estava empenhada em criar um novo tipo de adesivo superforte para o uso industrial pesado. Mas os planos falharam.⁣

Spencer Silver, um dos químicos que se dedicou ao projeto, não conseguiu obter a fórmula desejada e criou um adesivo que grudava pouco e podia ser removido facilmente. Durante anos, a invenção de Silver foi considerada um fracasso e a descoberta foi arquivada e esquecida dentro da compainha.⁣

Silver, porém, nunca desistiu de sua criação. Apesar de não saber como usá-lo, ele acreditava que havia algo especial naquele adesivo — e estava certo.⁣

Foi aí que Art Fry, outro cientista da 3M, entrou na história. Fry cantava em um coral de igreja e costumava usar pequenos pedaços de papel para marcar as páginas do seu hinário. O problema era que esses marcadores ou caíam com frequência ou danificavam as páginas. Cansado de lidar com isso, Fry lembrou-se da invenção de Silver. Foi assim que nasceu a ideia para o Post-it.⁣

“Pensei, o que temos aqui não é apenas um marcador de páginas. É uma forma totalmente nova de comunicação”, Art Fry, cientista de 3M.⁣

Em 1980, a 3M lançou oficialmente o produto, que rapidamente se tornou um sucesso. O que antes parecia um erro sem valor se transformou em um fenômeno utilizado em escritórios, escolas e casas ao redor do mundo.⁣

Fonte: Revista Exame
Erro que vale ouro: como a 3M transformou o fracasso do Post-it em uma inovação bilionária | Exame

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Comex Tech Forum 2024: inovação, tecnologia e inteligência artificial são destaques na segunda edição do evento

Mais de duas mil pessoas compareceram ao WTC, em São Paulo, para um dia de palestras, networking e discussões sobre o futuro do comércio exterior

Na última quarta-feira (18), o World Trade Center, em São Paulo, foi palco da segunda edição do Comex Tech Forum, promovido pela Logcomex. O evento reuniu mais de 2 mil pessoas em um dia repleto de debates sobre as principais tendências de inovação, tecnologia e comércio exterior. Dentre os temas mais discutidos, destaca-se a inteligência artificial como fator decisivo para transformar a realidade dos negócios.

Considerando as inovações que marcaram as eras anteriores — o computador, a internet, o mobile e a nuvem —, vive-se agora a era da inteligência artificial. A discussão se concentrou em como as IAs podem revolucionar a logística e a forma como os negócios são conduzidos. Com referências ao ChatGPT e outras ferramentas de análise já implementadas, coube aos ouvintes refletir sobre o verdadeiro desafio que o comércio exterior enfrenta hoje: como fazer o melhor uso dessa tecnologia para alcançar objetivos estratégicos.

Camila Farani, uma das palestrantes mais aguardadas, começou sua apresentação provocando o público a refletir sobre a importância de fazer networking estratégico, “não apenas por fazer”, e a necessidade de realizar testes de satisfação frequentes nas empresas. Para embasar sua fala, compartilhou experiências marcantes com clientes e parceiros, e ressaltou, “Quem não usa dados, está por fora”. Camila também trouxe a importância de empregar a inteligência artificial na análise desses dados coletados e anunciou, em primeira mão, seu novo programa na CNBC — canal por assinatura da NBCUniversal dedicado a notícias de negócios.

Já o professor HOC, em sua segunda participação como palestrante no Comex Tech Forum, aqueceu o salão com uma reflexão sobre geopolítica e suas implicações no comércio exterior. Ele trouxe para o debate cenários como uma possível terceira guerra mundial, as consequências de uma guerra nuclear para o comércio global. “Estou muito feliz por estar aqui novamente. Para quem é desta área, entender geopolítica é fundamental. Não é algo paralelo ao comércio exterior e à logística, mas sim uma peça-chave para compreender os riscos. Esse entendimento é um diferencial essencial no setor”, disse ele.

Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, ressaltou a importância de eventos como o Comex Tech Forum para os profissionais brasileiros, principalmente diante da carência de fóruns voltados para o mercado exterior com foco em inovação e Inteligência Artificial. “Desde o princípio, o nosso objetivo era proporcionar um espaço de aprendizado, networking e troca de experiências. Demos um salto em relação à primeira edição, e o resultado superou nossas expectativas. Muitas pessoas elogiaram o formato, e estou muito feliz com o resultado”, disse ele. 

Stock car, podcast e Comex Tech Forum 2025 

O Comex Tech Forum deste ano também trouxe uma série de atrações dinâmicas, incluindo uma estrutura para a gravação ao vivo do Logcomex Talks — podcast da Logcomex — e a exibição de um carro da Stock Car, fruto da parceria entre a empresa e a equipe Pole Motorsport. Com mais de dez convidados, este especial gravado durante o evento trouxe especialistas como Evandro Caciano (Trace Finance), Lucas Ferraz, Thiago Reis, entre outros nomes discutindo temas que vão desde finanças e frete, até geopolítica e supply chain. 

Júlio Campos, piloto da Stock Car, participou do podcast e compartilhou sua experiência nas pistas. Como espectador do evento, surpreendeu-se com o número de participantes, a organização da equipe produtora e o engajamento dos palestrantes. “Tivemos uma oportunidade única de contar mais sobre nosso trabalho e trajetória. Eventos como esse ajudam a aumentar a visibilidade da Stock Car e são uma excelente oportunidade de conexão”, comentou Campos. 

Uma das grandes inovações desta edição foi a distribuição de fones de ouvido silenciosos, também conhecidos como “Palestra Silenciosa”, que permitiram que dois palcos distintos pudessem ocorrer simultaneamente em um mesmo ambiente, oferecendo aos participantes a liberdade de escolher quais especialistas gostariam de acompanhar. Com o sucesso desta edição, as expectativas para o próximo ano são altas.

“A ideia é dobrar o número de participantes, com a meta de reunir 5 mil pessoas e expandir o evento para dois dias”, revelou Hofstatter. Ele também mencionou a possibilidade de incluir novos temas, como exportações e o setor agro. “Queremos ampliar o escopo e continuar inovando, trazendo mais oportunidades de aprendizado e conexão para os participantes. O formato deste ano funcionou muito bem, e isso nos encoraja a pensar em novos horizontes”, concluiu o CEO da Logcomex.

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As soluções da Logcomex integram todos os segmentos do comércio global, fornecendo insights acionáveis que baseiam as tomadas de decisão, trazem maior controle das operações e aumentam o poder de negociação e competitividade das empresas.
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