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JBS quer comprar controle acionário do Bradesco: herdeiras são favoráveis

A JBS (JBSS3) estaria interessada em adquirir o controle acionário do Bradesco (BBDC4), segundo informações de fontes próximas às empresas, divulgadas no blog “Nem Amigo, Nem Inimigo”. A movimentação ganhou destaque na Faria Lima e também trouxe à tona o apoio das herdeiras de Amador Aguiar, fundador do Bradesco, à proposta.

Se confirmado o apoio das herdeiras, o movimento fortaleceria a JBS para ser a “nova dona do Bradesco”.

A JBS é uma empresa brasileira de alimentos que atua no processamento de carne e no segmento alimentício em geral, comercializando produtos como couros, materiais de higiene e limpeza, colágeno, entre outros.

JBS quer comprar controle acionário do Bradesco: herdeiras são favoráveis

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Terminal TecPlata movimenta o primeiro contêiner neutro em carbono da Argentina

A TecPlata alcançou um novo marco ao movimentar o primeiro contêiner neutro em carbono na Argentina.

Essa conquista representa um avanço significativo no compromisso da empresa com a sustentabilidade, consolidando sua posição como líder em soluções logísticas inovadoras.
Por meio da parceria com a Petrocuyo, LOGIN e Carbon+, a TecPlata implementou com sucesso práticas que priorizam a responsabilidade ambiental, sem abrir mão da eficiência operacional.

Como o primeiro porto argentino a atingir a neutralidade de carbono, a TecPlata se compromete a promover práticas sustentáveis no setor de logística, buscando gerar um impacto positivo significativo no meio ambiente.

Considerado o terminal de contêineres mais moderno da Argentina, a TecPlata possui uma capacidade inicial de 450.000 TEUs, podendo ser ampliada para até 1 milhão de TEUs na segunda fase do projeto.

Fonte: Sea Trade Maritime News

Terminal TecPlata movimenta o primeiro contêiner neutro em carbono da Argentina – DatamarNews

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Governo deve leiloar terminais em São Francisco do Sul e Imbituba em 2026, diz jornal

Segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, o investimento no estado deve chegar a R$ 311,8 milhões; Porto de Itajaí não consta no plano.

Florianópolis, 21.10.24 – O governo federal prepara o leilão de três terminais portuários em Santa Catarina em 2026. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, São Francisco do Sul (um terminal) e Imbituba (dois terminais) estão incluídos em um pacote de 35 terminais a serem leiloados entre o fim de 2024 e 2026.

O terminal de São Francisco do Sul (SFS201) tem leilão previsto para o primeiro trimestre de 2026, com investimentos estimados em R$ 37,4 milhões. Já os de Imbituba (IMB06 e IMB11) devem ser ofertados no segundo trimestre do mesmo ano, exigindo investimentos de R$ 92,7 milhões e 181,7 milhões, respectivamente.

De acordo com a reportagem, o plano será anunciado pelo governo em novembro e prevê um total de R$ 11,085 bilhões, entre terminais novos, obras de ampliação e melhorias.

A concessão de longo prazo do Porto de Itajaí, hoje operado em contrato provisório pela JBS Terminais, não consta no plano à que o jornal teve acesso.

Governo deve leiloar terminais em São Francisco do Sul e Imbituba em 2026, diz jornal | FIESC

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Governo quer leiloar 22 terminais portuários até o fim de 2025, com R$ 8,7 bi de investimentos.

Segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, o investimento no estado deve chegar a R$ 311,8 milhões; Porto de Itajaí não consta no plano.

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo Lula (PT) prepara uma rodada de concessões portuárias, com a ambição de realizar a maior quantidade de leilões neste setor da história. A reportagem teve acesso a detalhes do plano que já está pronto e que o Ministério dos Portos e Aeroportos pretende lançar em novembro.

Ao todo, há previsão da concessão de 35 terminais portuários em todo o país, projetos que, somados, totalizam R$ 11,085 bilhões de investimentos, a partir de terminais novos, obras de ampliação e melhorias incluídas em cada um dos contratos que serão firmados com a iniciativa privada (veja lista completa abaixo).

LEILÕES DE PORTOS

Veja a relação de terminais, quando serão ofertados e o investimento previsto (em R$ mi):

2024

Santana/AP – MCP03 – 88,9

Maceió/AL – MAC16 – 6,2

Itaguaí/RJ – ITG02 – 3.580,9

1º trimestre de 2025

Vila do Conde/PA – VDC29 – 716

Santana/AP – MCP01 – 84,6

Rio de Janeiro/RJ – RDJ10 – 32,6

Rio de Janeiro/RJ – RDJ11 – 5,9

Paranaguá/PR – PAR14 – 499

Paranaguá/PR – PAR15 – 293,2

2º trimestre de 2025

Fortaleza/CE – MUC04 – 360,7

Santos/SP – STS10 – 3.507,5

Santos/SP – STS33 – 491,5

Paranaguá/PR – PAR25 – 564,1

3º trimestre de 2025

Porto Alegre/RS – POA26 – 21,1

Rio de Janeiro/RJ – RDJ07 – 101,7

Recife/PE – REC11 – 4,6

4º trimestre de 2025

São Sebastião/SP – SSB01 – 656,1

Paranaguá/PR – NAT01 – 23,4

Maceió/AL – TMP – 2

Recife/PE – TMP – 2,3

Itaqui/MA – IQI16 – 63,9

Vila do Conde/PA – VDC10 – 1.131,4

1º trimestre de 2026

Suape/PE – SUA01 – 4

São Francisco do Sul/SC – SFS201 – 37,4

Itaqui/MA – IQI15 – 1.567,2

Rio de Janeiro/RJ – RDJ06A – 67,8

Recife/PE – REC13 – 5,7

2º trimestre de 2026

Imbituba/SC – IMB06 – 92,7

Imbituba/SC – IMB11 – 181,7

Salvador/BA – SSD04 – 39,9

3º trimestre de 2026

Fortaleza/CE – MUC03 – 92,6

Rio Grande/RS – RIG25 – 13,1

Rio Grande/RS – RIG40 – 53,3

Itaguaí/RJ – ITG03 – 186,6

4º trimestre de 2026

Vila do Conde/PA – VDC04 – 13

Até o fim de 2025, 22 terminais devem ser licitados pelo governo, sendo que três deles são esperados ainda para este ano. É o caso dos terminais do porto de Santana (AP), Maceió e Itaguaí (RJ), sendo este último o maior de toda a carteira, ao lado do novo terminal de contêineres de Santos (SP), o STS10.

Em Itaguaí, o governo vai licitar a construção de um terminal que será erguido do zero, em uma área de 249 mil metros quadrados do município, para receber minério de ferro. A previsão de investimento é de R$ 3,580 bilhões só neste terminal, com um contrato de concessão de 35 anos. O leilão está marcado para dezembro.

Já no caso do terminal STS10, de Santos, que está fase de audiência pública, o cronograma prevê o envio de edital para análise do TCU (Tribunal de Contas da União) ainda neste ano, com publicação do texto e realização no leilão no primeiro semestre do ano que vem. O STS10, que será destinado ao recebimento de contêineres, prevê mais de R$ 3,507 bilhões em investimentos.

O novo terminal paulista, que ocupará uma área de 601 mil metros quadrados, pretende desafogar a falta de espaço para contêineres no porto, que hoje opera com 90% da capacidade instalada.

Na região Norte do país, o porto de Itaqui, no Maranhão, é o que aguarda o terceiro maior investimento, estimado em R$ 1,567 bilhão, com capacidade de receber 12 milhões de toneladas de granéis vegetais por ano. Já em Vila do Conde, porto localizado no litoral do Pará, o aporte previsto é de R$ 1,131 bilhão, para ampliação e modernização do terminal que receberá cargas de minérios como alumina, bauxita, carvão, coque, piche e fluoreto.

Os leilões incluem a concessões de áreas nos principais portos do país, incluindo Rio de Janeiro, Paranaguá (PR), Fortaleza, Recife, Itaqui (MA), Salvador e Porto Alegre.

À reportagem, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que ainda há previsão do número de leilões aumentar, chegando a um total de 58 concessões até o fim de 2026, se contabilizado o que também está em estudo.

“Ainda vamos acrescentar alguns leilões nesta relação, com previsão de chegar a cerca de R$ 20 bilhões de investimentos no setor”, afirmou. “Entre 2013 e 2022, foram feitos 43 leilões de terminais portuários no país. Entre 2023 e 2026, nós vamos fazer o maior volume de leilões portuários da história do Brasil. Em quatro anos, vamos superar o que foi feito em uma década.”

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DP World inaugura novo escritório de gerenciamento de carga no Brasil

Localizado em Itajaí, o espaço amplia a rede da DP World na América Latina, reforça a cadeia de suprimentos de ponta a ponta e expande a conectividade global da companhia

A DP World, líder global de soluções de logística e supply chain, anuncia a inauguração de um novo escritório de freight forwarding (gerenciamento de carga, em português) em Itajaí, em Santa Catarina. O novo espaço marca mais uma etapa da expansão da DP World, reforçando a conectividade local e incrementando a capacidade de entrega de ponta a ponta na cadeia de suprimentos para negócios em todos os países das Américas.

O escritório em Itajaí utiliza a rede global da DP World para auxiliar os clientes no gerenciamento dos processos de carga, melhorando o controle, resiliência e eficiência na cadeia como um todo. Agora, os clientes podem concentrar em um único fornecedor todas as etapas do ciclo das cargas.

Localizado em Santa Catarina, o escritório de freight forwarding oferece uma série de serviços, como frete marítimo por FCL (full container load) e LCL (less container load), frete aéreo, transporte doméstico rodoviário de contêiner, seguro internacional e desembaraço alfandegário.

Segundo Fábio Siccherino, CEO da DP World Brasil, “nossa expertise única, que conta com uma robusta rede global de portos, terminais e logística, faz com que tenhamos todas as ferramentas para agilizar e simplificar os complexos ciclos de carga para os clientes. O novo escritório em Itajaí amplia a capacidade operacional e está alinhado com nossa missão de reforçar a operação nos negócios locais. Estamos focados em impulsionar as exportações de madeira, móveis e cerâmicas, enquanto melhoramos as importações de têxteis, peças automotivas e produtos finais para estimular o crescimento e desenvolvimento regional”.

A DP World desempenha um papel importante na expansão da disponibilidade de mercadorias conteinerizadas e de carga a granel no Brasil e no exterior há mais de uma década. A companhia atua em um dos maiores terminais de carga do Porto de Santos, em São Paulo, que movimenta 1,4 milhão de TEUs anualmente. No início deste ano, a DP World e a Rumo anunciaram planos de contruir em novo terminal de grãos e fertilizantes, que irá aumentar a capacidade do local para 12,5 milhões de toneladas ao ano.

Terry Donohoe, vice-presidente sênior de Freight Forwarding da DP World para as Américas, diz: “estamos felizes em anunciar esta expansão dos nossos serviços no Brasil com a inauguração do novo espaço em Itajaí. Esta é uma adição estratégica para a nossa rede em constante expansão na América Latina e nos permitirá atender cada vez melhor os nossos clientes ao oferecer soluções diretas de ponta a ponta, melhorando cada vez mais a eficiência e a confiança na cadeia de suprimentos como um todo. Nosso objetivo é garantir que os negócios em toda a região tenham acesso a uma plataforma logística totalmente integrada, que auxilie seu crescimento nos mercados locais e internacionais”.

A DP World planeja abrir escritórios de freight forwarding até o fim do ano para complementar os espaços já existentes em Santos e em São Paulo, ampliando ainda mais a presença da empresa no Brasil.

Desde meados de 2023, a DP World lançou mais de 150 novos escritórios de gerenciamento de carga globalmente, com 20 destes espaços localizados estrategicamente nas Américas. Esta expansão complementa as operações já existentes no Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, Panamá, Peru e Suriname. A DP World planeja inaugurar outros 180 escritórios em todo o mundo, com espaços previstos nos Estados Unidos, Cidade do México e Buenos Aires (Argentina).


Sobre a DP World

O comércio é a força vital da economia global, criando oportunidades e melhorando a qualidade de vida das pessoas em todo o mundo. A DP World existe para melhorar o fluxo comercial mundial, mudando o que é possível para os clientes e comunidades que atendemos globalmente.

Com um time dedicado, diverso e profissional de mais de 108 mil funcionários de 161 nacionalidades, espalhados por 74 países em seis continentes, a DP World está impulsionando o comércio cada vez mais rápido em direção a uma cadeia de suprimentos adequada para o futuro.

Estamos transformando e integrando rapidamente nossos negócios – Portos e Terminais, Serviços Marítimos, Logística e Tecnologia – e unindo nossa infraestrutura global com experiência local para criar soluções de supply chain mais fortes e eficientes, que podem mudar a forma como o mundo realiza trocas comerciais.

Além do mais, estamos remodelando o futuro investindo em inovação. Desde sistemas de entrega inteligentes até ao empilhamento automatizado em armazéns, estamos na vanguarda da tecnologia disruptiva, impulsionando o setor em direção a melhores formas de comércio, minimizando as ocorrência do chão de fábrica até à porta do cliente.

Sobre a DP World no Brasil

No Porto de Santos, a DP World é a empresa responsável pela operação de um dos maiores e mais modernos terminais privados multipropósito do Brasil, instalado na margem esquerda do Porto de Santos (SP). Com investimentos de R$ 3 bilhões, proporciona mais de 2.000 empregos diretos e 5.000 indiretos. Instalado em área estratégica com acesso por via marítima, rodoviária e ferroviária, o empreendimento conta com 1.100 metros de cais e uma área total de 845.000 m2 e capacidade de movimentação anual de 1,3 milhão de TEU (unidade equivalente a um container de 20 pés) e 5,4 milhões de toneladas de celulose. Com novos investimentos em andamento, até o final de 2024, a companhia terá concluído a expansão do seu cais para 1.300 metros e aumentará a sua capacidade para 1,7 milhão de TEUs.

Mais informações no portal http://www.dpworld.com/brazil

Informações para a imprensa | Edelman

dpwlatam@edelman.com

 

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Frete permanecerá alto no próximo ano – sem alívio para os embarcadores, prevê Drewry

A previsão é de que cerca de três milhões de TEUs de nova tonelagem que chegarão no próximo ano serão “mais do que compensados” por novas interrupções no mercado, garantindo que os embarcadores em dificuldades não terão alívio, segundo a Drewry.

Com a incerteza sobre novas greves nos portos da costa leste dos EUA, a consultoria marítima elaborou dois cenários: um que considera uma greve em janeiro e outro cenário sem greve, e concluiu que, em ambos os casos, as tarifas de frete continuarão a subir.

“As greves portuárias terão um impacto inflacionário significativo nas tarifas spot, não apenas no comércio conectado aos EUA, mas também afetando outras rotas”, afirmou Philip Damas, da Drewry.

“Se não houver greve portuária, algumas tarifas spot poderão cair, mas, de modo geral, acreditamos que outros fatores, como o aumento das taxas de carbono do sistema de comércio de emissões, que subirão 75% em janeiro, garantirão que as tarifas permaneçam elevadas.” Ele acrescentou: “Assim, teremos um retorno gradual aos aumentos nas tarifas. É importante destacar que as tarifas de frete globais aumentaram 87% entre 2019, antes da pandemia, e este ano, com um aumento médio de 87%.”

“Mesmo que o Canal de Suez reabra, não esperamos que as tarifas de frete de contêineres voltem aos níveis pré-pandemia.”

Damas reconheceu que a reabertura do Mar Vermelho aumentaria a capacidade de transporte em cerca de 25%. No entanto, a Drewry não acredita que isso ocorra, prevendo que a interrupção e as rotas pelo Cabo da Boa Esperança continuarão até pelo menos 2026.

“Estendemos a previsão para a retomada das travessias em larga escala pelo Canal de Suez até 2026”, confirmou Damas.

“Antes, esperávamos que isso fosse resolvido até a primeira metade de 2025… Estamos vendo tensões crescentes no Oriente Médio e não vemos motivo para otimismo nesse aspecto.”

Além da pressão do Mar Vermelho e das possíveis greves na costa leste dos EUA, a reconfiguração das alianças de transporte no próximo ano deverá causar novos retrocessos, com Damas descrevendo a MSC como “uma espécie de aliança de rede de transportadora quase única”.

“Fiquem atentos à integridade da programação da Gemini, que será dependente do consumidor”, aconselhou. “Com base em nossa experiência, sabemos que as operações de transbordo de contêineres podem rapidamente ser impactadas por atrasos e conexões perdidas.”

Fonte: The LoadStar
https://theloadstar.com/freight-rates-will-stay-high-next-year-no-respite-for-shippers-predicts-drewry/

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I Squared prepara oferta pela Wilson Sons, mas pode ter disputa

Após mais de um ano travada, a venda da deverá esquentar nos próximos dias. A gestora de investimentos I Squared Capital, que vinha negociando a compra da operadora portuária, não conseguiu avançar nas conversas bilaterais com a controladora da empresa, a Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL). Agora, porém, prepara uma oferta pública voluntária para aquisição de até 100% das ações, que deverá ser apresentada diretamente à companhia. Em paralelo, a OWHL afirma que está em negociação com outro grupo. Segundo rumores de mercado, o interessado seria a MSC, que não comentou.

Na quarta-feira (16), a gestora I Squared enviou uma carta à Wilson Sons, com cópia para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), na qual comunicou a empresa sobre a intenção de apresentar uma proposta de oferta dentro de 15 dias, conforme antecipado pelo Valor e confirmado pela empresa em fato relevante na quinta-feira (17).

Neste plano, que ainda está em estudo pela gestora, deverão ser detalhadas as condições da oferta pública, incluindo o preço. Na quinta, as ações da Wilson Sons fecharam em R$ 17,13 na B3, com alta de 6,28% em relação ao pregão do dia anterior. Os papéis passaram a subir após a publicação da reportagem do Valor a respeito da intenção da gestora de fazer a oferta. Considerando este preço, o valor de mercado da companhia é hoje de R$ 7,5 bilhões.

Caso se confirme o plano da I Squared, após a apresentação de sua proposta em 15 dias, o processo de aquisição poderia ter início dentro de 30 dias, diz uma fonte. A conclusão da operação ainda dependeria de uma série de aprovações, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional deTransportes Aquaviários (Antaq), o que levaria ao menos quatro meses.

Na tarde de quinta, a CVM pediu esclarecimentos à gestora a respeito da oferta pública de aquisição de ações e solicitou prazos mais específicos sobre o processo.No ofício, a reguladora determinou que a I Squared se manifeste até o dia 1º de novembro sobre o eventual descumprimento do sigilo que a legislação exige antes da divulgação de ofertas. Além disso, pede que a gestora indique até a próxima quinta (24) qual é a data-limite para o lançamento da oferta.

No entanto, para além dos planos em torno da oferta, a I Squared deverá ter um concorrente na disputa pelo ativo. No comunicado ao mercado publicado pela Wilson Sons, a empresa também informou que há um segundo interessado em comprar o controle da operadora, que já está em negociação com a OWHL, que detém 56,5% das ações da empresa – além da controladora, a Wilson Sons tem como sócias a Tarpon Capital (12,11%), a Radar (com 9,62%) e outras 21,8% das ações negociadas na Bolsa.

No passado, a OWHL chegou a negociar a venda da Wilson Sons com a PSA International, da Temasek. Porém, há rumores no mercado de que agora o interessado seria outro: o grupo de navegação MSC.

O grupo marítimo já opera diversos terminais de contêineres no Brasil e, nos últimos anos, chegou a estudar a aquisição de um outro operador de terminais, a Santos Brasil – que há cerca de um mês acabou sendo vendida ao grupo de navegação CMA CGM. A percepção é que, com esse ativo fora do mercado, a Wilson Sons passou a ser mais atrativa para grupos de navegação, que têm apostado na estratégia de verticalização do negócio.

A I Squared já vinha em negociação com a OWHL há alguns meses. Porém, fontes afirmam que a tentativa de um acordo com a controladora fracassaram oficialmente na última segunda-feira (14).

Em carta, a gestora informou o grupo sobre possível oferta voluntária para compra de até 100% das ações

Segundo pessoas a par do tema, que falaram sob condição de anonimato, no início de agosto a gestora e a OWHL firmaram um acordo de exclusividade para as negociações, que durou até o início de setembro. Nesse período as conversas pouco avançaram. Ao longo de setembro, mesmo após o fim do período de exclusividade, a gestora manteve interesse na compra.

No entanto, uma fonte afirma que, ao fim de setembro, houve sinalização de que o acionista pretendia mudar os termos que vinham sendo discutidos, e a OWHL passou a não responder. Isso levou a gestora a comunicar o encerramento das negociações bilaterais com a controladora e a partir para o caminho da oferta pública, a ser feita diretamente à companhia.

A percepção era que a OWHL não estava completamente engajada na negociação com a gestora, e que as conversas caminhavam lentamente. Quando o acordo de exclusividade foi firmado, uma fonte afirma que já havia um consenso sobre as linhas gerais do que seria a operação, incluindo preço porém, na prática, as partes nunca de fato conseguiram sentar para negociar os termos definitivos.

Procurada pela reportagem, a I Squared disse que não vai comentar. A Wilson Sons afirmou que se manifestaria apenas por meio do fato relevante. A MSC foi questionada sobre o interesse na Wilson Sons, mas não respondeu.

A venda da Wilson Sons é uma história antiga no setor portuário. Em 2011, o ativo chegou a ser oferecido ao mercado, mas a operação não deslanchou. A tentativa foi retomada no ano passado. Em junho de 2023, a OWHL anunciou a intenção de vender sua fatia na companhia. Desde então, as ações da empresa tiveram alta significativa. Antes da confirmação sobre o plano de venda, as ações eram negociadas a um patamar bem inferior – em 9 de junho de 2023, o papel fechou em R$ 10,52, o que representaria um valor de mercado em torno de R$ 4,6 bilhões.

A companhia possui dois terminais de contêineres, em Rio Grande (RS) e Salvador (BA), além de operar rebocadores e embarcações de apoio offshore. Em 2023, a companhia registrou uma receita líquida de R$ 2,4 bilhões, alta de 6,8% na comparação anual. O lucro líquido foi de R$ 404,9 milhões no ano, 19,5% a mais do que em 2022.

O gráfico abaixo usa dados do DataLiner para avaliar exportações e importações de contêineres no Porto do Rio Grande entre janeiro de 2022 e agosto de 2024. Os dados do DataLiner abrangem apenas embarques de longa curso, não incluindo operações de cabotagem ou transbordo.

Exportações e importações de contêineres no Rio Grande | Jan 2022 – Ago 2024 | TEUs

 

A gestora I Squared, que tem cerca de US$ 40 bilhões de ativos de infraestrutura sob sua gestão em todo o mundo, abriu escritório no Brasil em meados de 2023 e, desde então, já anunciou a compra de 49% da empresa de geração distribuída Órigo Energia.

Segundo fontes, no caso da Wilson Sons, a tese da gestora está ligada ao potencial de exportação de commodities do Brasil e há uma visão positiva em relação às diferentes linhas de negócio, como a operação de granéis líquidos, a de rebocadores e os terminais de contêineres. Um dos planos seria inclusive ampliar a companhia no país, com interesse em outros terminais portuários de contêineres.

Fonte: Valor Econômico
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/10/18/i-squared-prepara-oferta-pela-wilson-sons-mas-pode-ter-disputa.ghtml

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Porto de Itapoá terá nova expansão, com R$ 500 milhões em investimentos

Alterações permitirão a atracação de até três navios de grande porte; cais será ampliado em 50%

O Porto Itapoá está dando início à sua Fase IV de expansão, com previsão de investimentos que somam R$ 500 milhões nos próximos 12 meses. Esse projeto é mais um passo no crescimento do Terminal – consolidado entre os quatro maiores do Brasil –, que planeja ser o maior e mais eficiente da América do Sul até 2033.

Essa nova fase prevê:

  • ampliação do pátio em 120 mil m², chegando a 575 mil m²;
  • aquisição do oitavo portêiner (equipamento para a movimentação de contêineres em navios de grande porte);
  • ampliação do cais em 50%, chegando a 800m;
  • aquisição de 12 guindastes híbridos, chegando a 22;
  • aquisição de nove caminhões que movimentam contêineres, chegando a 58;
  • instalação de 1.080 novas tomadas para contêineres reefers, totalizando 4.038 pontos e
  • aquisição de scanner de última geração, chegando a três.

Os investimentos permitirão a atracação de até três navios de grande porte, além da redução das emissões de carbono na operação e de um aumento na segurança da circulação de cargas.

Esse investimento sucede ao da terceira fase, encerrada em abril. Com aporte  de R$ 815 milhões, o pátio foi ampliado em 200 mil m², um novo armazém, com 8 mil m², foi construído e novos equipamentos foram adquiridos.

Canal de acesso à Baía da Babitonga

Em setembro, o Ibama concedeu a Licença de Instalação para obra de dragagem no canal de acesso aquaviário da Baía da Babitonga.

O projeto de dragagem vai aumentar a profundidade do canal externo de 14 metros para 16 metros, permitindo a navegação de embarcações de até 366 metros de comprimento. Isso coloca o terminal como uma opção de hub, concentrando as cargas desses navios de dimensões maiores.

Com a concessão da licença, esta semana, o Porto de São Francisco do Sul já pode iniciar o processo de licitação para a contratação da empresa responsável pela execução da obra, estimada em R$ 300 milhões.

Com informações do Porto de Itapoá.

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Mais uma etapa: Assinatura do Contrato de adesão da união com Porto Meridional em Arroio do Sal finalizada

MAIS UMA ETAPA: ASSINATURA DO CONTRATO DE ADESÃO DA UNIÃO COM PORTO MERIDIONAL EM ARROIO DO SAL FINALIZADA

E É SÓ NOTÍCIA BOA: O Porto Meridional, que será construído em Arroio do Sal, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, deu mais um passo importante com a assinatura do contrato de adesão na última sexta-feira (18). A cerimônia contou com a presença do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que participou de uma reunião-almoço promovida pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O evento, organizado a convite do presidente da Fiergs, Claudio Bier, também contou com a participação do Ministro da Comunicação, Paulo Pimenta, que aproveitou a ocasião para anunciar medidas do governo federal destinadas a facilitar a construção do porto.

Apesar de ser um empreendimento privado, o novo terminal portuário dependia de concessões federais, que incluíam a liberação da área pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a emissão de licenças ambientais, um processo complexo e demorado. A expectativa de Bier era que o governo federal contribuísse com parte dos investimentos em infraestrutura logística, fundamentais para garantir o acesso ao porto e estimular sua viabilidade econômica.

Entre as principais demandas do setor empresarial e político da região esta a duplicação da Rota do Sol, uma rodovia estadual de extrema importância para o escoamento de cargas. Com a geografia desafiadora da Serra do Mar e a necessidade de preservação ambiental, o custo da obra é elevado, e o governo estadual não dispunha de recursos para realizá-la. Claudio Bier acredita que, com o aumento da movimentação de cargas previsto com o porto, o setor privado poderiá se interessar pela concessão da rodovia, mediante a cobrança de pedágio. Este projeto de acesso rodoviário também está sob o radar e monitoramento da mobilização por Caxias, a qual está focada em implementar projetos de redução dos custos logísticos e melhoria da infraestrutura regional. Conforme entrevista do diretor-executivo do MobiCaxias Rogério Rodrigues.  Apartir do minuto 1:54

ALCKMIN ACONSELHOU EMPRESÁRIOS GAÚCHOS EM BRASÍLIA

Durante uma viagem a Brasília, Claudio Bier também se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que ocupava o cargo de Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Em um encontro marcado por descontração e conselhos, Alckmin, que é médico com especialização em anestesiologia e acupuntura, sugeriu ao presidente da Fiergs que começasse os dias de forma mais calma, sem olhar o celular ao acordar. “Ao levantar, abra a janela, respire o ar fresco e acostume os olhos à luz do dia”, recomendou o vice-presidente, destacando a importância de cuidar da saúde mental em tempos de desafios econômicos.

Durante a conversa, Alckmin citou um ditado conhecido no Rio Grande do Sul para motivar os empresários locais: “Não tá morto quem peleia, presidente Bier!” O líder da Fiergs respondeu à altura com outro provérbio gaúcho: “Nós, empresários gaúchos, lutamos nem que seja somente com a ponta da adaga.”

Os dois discutiram os desafios enfrentados pelo setor industrial gaúcho, especialmente após as enchentes que atingiram a região, e reforçaram o compromisso de trabalhar juntos na busca por soluções para a recuperação e o crescimento da economia do estado.

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O curioso dado que comprova o boom econômico de Santa Catarina

Crescimento da indústria e do e-commerce têm impulsionado outro setor econômico no estado

Não é de hoje que Santa Catarina está entre os principais polos logísticos do país – mas um dado, em especial, comprova que o Estado vive um boom no setor. Pesquisa da Brain Inteligência Estratégica aponta que SC tem a menor taxa de vacância de galpões logísticos do país, com apenas 3%. A média nacional é de 10%.

Esse cenário é impulsionado pelo crescimento contínuo de indústrias, comércio e, especialmente, pelo avanço do e-commerce, que tem gerado uma demanda crescente por espaços de armazenagem e distribuição.

– A vacância no país vem reduzindo, ficando na ordem de 10% no Brasil, enquanto em Santa Catarina os dados mostram uma vacância neste segundo trimestre de 2024 de menos de 1/3 da disponibilidade nacional, o que mostra a assertividade do investimento neste segmento em Santa Catarina – explica Guilherme Werner, pesquisador e sócio da Brain, responsável pela pesquisa.

A localização privilegiada de Santa Catarina, próxima aos grandes centros de consumo do Brasil e com acesso a portos, rodovias e aeroportos, torna o estado uma referência para operações logísticas. Além disso, os investimentos em infraestrutura, como os complexos logísticos e industriais, têm atraído grandes empresas nacionais e internacionais, fortalecendo ainda mais o setor.

– O estado, que já tem o segundo maior incentivo tributário do país, com o TTD (Tratamento Tributário Diferenciado), ganha outro ponto forte, com um centro logístico que traz inteligência e competitividade à operação empresarial – diz Éverton Ávila, superintendente comercial do Navepark, em Navegantes.

Navegantes, no Litoral Norte, tornou-se um verdadeiro hub logístico, com um dos portos de contêineineres mais movimentados do país e o segundo aeroporto mais movimentado do Estado.

A cidade possui hoje uma das menores alíquotas de ISS do país (2%), competindo com cidades brasileiras que atualmente são grandes pólos logísticos. Além de Navegantes, as cidades de Joinville, Itajaí, Blumenau e São José são alguns dos principais polos logísticos em Santa Catarina. Essas cidades se destacam pela infraestrutura de transporte, proximidade de portos e conexão com rodovias importantes, como a BR-101.

Essas características aumentam a demanda pelos galpões logísticos. Atualmente, o Brasil conta com uma área bruta locável de galpões logísticos que ultrapassa 20 milhões de metros quadrados, com uma concentração significativa no eixo Rio-São Paulo. Em 2023, mais de 2,5 milhões de metros quadrados de novos espaços logísticos foram entregues, e a expectativa é de que esse número continue crescendo devido à alta demanda.

O Sudeste, com destaque para São Paulo e Minas Gerais, responde por 60% do mercado de galpões logísticos. No Sul, Santa Catarina e Paraná são o principal foco. A proximidade com portos, aeroportos e rodovias é um fator crítico para o sucesso de operações logísticas. Santa Catarina possui cerca de 2,1 milhões de metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) no setor de galpões logísticos e novos projetos em fase de aprovação.

O rendimento anual para investidores no setor de galpões logísticos no Brasil varia entre 10% e 25%, dependendo da localização, qualidade do imóvel e demanda, segundo dados da Collier.

– Santa Catarina é reconhecida como um grande polo de oportunidades para quem busca investir no mercado. Além de trazermos atrativos para quem busca rentabilidade para seu segmento logístico, apresentamos ao mercado um novo olhar para o segmento imobiliário, com investimentos assertivos e com dados de mercado que chancelam o crescimento e lucratividade – afirma Éverton Avila.

Outro dado que reforça a força do segmento é que o setor logístico brasileiro tem atraído um número crescente de investidores estrangeiros, principalmente fundos de investimento e empresas de desenvolvimento imobiliário que veem no Brasil um mercado promissor. Empresas como GLP, Prologis, e Goodman, que atuam globalmente no setor de galpões logísticos, têm aumentado seus aportes no país, aproveitando as oportunidades de crescimento do mercado local.

– Esse cenário promissor reforça o papel de Santa Catarina como um dos principais hubs logísticos do Brasil, proporcionando crescimento econômico e geração de empregos, além de consolidar o estado como um local estratégico para o desenvolvimento do setor logístico no país – finaliza Éverton Avila.

Fonte: NSC Total
https://www.nsctotal.com.br/colunistas/dagmara-spautz/o-curioso-dado-que-comprova-o-boom-economico-de-santa-cataria?utm_source=Canais%20WhatsApp&utm_medium=link&utm_campaign=Canais%20WhatsApp

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