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Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Notícias, Portos

Dragagem de canais assoreados pela enchente de 2024 é iniciada no RS

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou, nesta terça-feira (18/3), de um ato que marcou o início da dragagem dos canais Furadinho, Pedras Brancas, Leitão e São Gonçalo, assoreados devido às enchentes de maio de 2024. O evento foi realizado no Porto de Porto Alegre e contou com as participações dos secretários de Logística e Transportes, Juvir Costella, e de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, além do presidente da Portos RS, Cristiano Klinger.

A obra, que irá restabelecer o calado operacional, se caracteriza como um avanço estratégico para a infraestrutura hidroviária do Rio Grande do Sul, fortalecendo o transporte de cargas por meio desse modal. A recuperação dos canais de navegação também trará mais segurança para o tráfego de embarcações e continuará contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável da Região Metropolitana e do complexo portuário da capital.

O governador Eduardo Leite mencionou os investimentos do Estado em ações de dragagem e na contratação de maquinários para os municípios. “Um bilhão de reais está sendo investido pelo governo em dragagem e desassoreamento, ações que buscam garantir a navegação e melhorar o fluxo das águas. Trata-se de um investimento muito relevante e estratégico para o Rio Grande do Sul”, disse.

Os recursos para as ações são do Fundo do Plano Rio Grande, que destinou R$ 691 milhões para dragagem e R$ 40 milhões para infraestrutura e equipamentos de segurança e controle. As cinco embarcações que serão utilizadas pertencem à empresa Ster Engenharia, vencedora da licitação realizada pela Autoridade Portuária. A companhia já vem atuando no desassoreamento do Canal de Itapuã.

O presidente da Portos RS destacou a importância da dragagem e detalhou como será o ritmo de trabalho. “É uma obra que tem previsão de 150 dias para estar concluída. Serão utilizados cinco equipamentos, que trabalharão de forma simultânea. Isso nos dá uma perspectiva de redução do prazo de entrega”.

Klinger também relatou que a Autoridade Portuária recebeu, na semana passada, os dados dos levantamentos batimétricos em outros oito canais que compõem a infraestrutura da hidrovia. “A equipe agora está trabalhando na construção do Termo de Referência para executarmos mais uma licitação. Trata-se de uma ação que irá favorecer a logística de quem se utiliza do Porto de Porto Alegre”, concluiu.

Costella salientou a agilidade do governo do Estado para colocar em execução uma obra de tamanha importância para o Rio Grande do Sul. “Poderemos chegar a um pouco mais de seis metros de profundidade, permitindo que a hidrovia retorne à sua normalidade. Isso contribuirá com a retomada do crescimento e do desenvolvimento do Estado”, disse.

A previsão é que sejam retirados 1,65 bilhão de metros cúbicos de sedimentos dos canais dragados.

Texto: Ascom Portos RS
Dragagem de canais assoreados pela enchente de 2024 é iniciada – Portal do Estado do Rio Grande do Sul

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China encerra proibição de dois anos de importações de carne de aves da Argentina

A China suspendeu uma proibição de dois anos sobre as importações de carnes de aves da Argentina, reabrindo um importante canal de fornecimento em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos, que levou a tarifas elevadas sobre o frango americano.

A Argentina suspendeu as exportações de aves em fevereiro de 2023 após detectar a Influenza Aviária Altamente Patogênica (HPAI) em aves comerciais, o que levou a China a impor uma proibição em março do mesmo ano.

As importações de aves e produtos relacionados do produtor sul-americano serão permitidas a partir de 17 de março, após uma análise de risco, informou a Administração Geral de Alfândega em um comunicado datado de 17 de março.

Ela não entrou em detalhes sobre os resultados da análise de risco.

Antes da proibição de importação, a Argentina era o terceiro maior fornecedor de produtos de frango da China, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA.

A suspensão ocorre em meio a um impasse comercial entre Pequim e Washington. A China impôs uma tarifa de importação de 15% sobre o frango dos EUA como parte das tarifas que cobrem US$21 bilhões em produtos agrícolas e alimentícios americanos.

Os EUA foram o terceiro maior fornecedor de carne para a China no ano passado, depois do Brasil e da Argentina, respondendo por 590.000 toneladas ou 9% do total das importações.

Reportagem de Ella Cao e Mei Mei Chu; Edição de Jacqueline Wong e Louise Heavens

Fonte: Reuters
China ends two-year ban on Argentina poultry imports | Reuters

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UE reduzirá importações de aço em 15% após tarifas dos EUA

A Comissão Europeia vai propor uma série de medidas relacionadas ao comércio para impulsionar sua indústria metalúrgica; na imagem, bandeiras da UE na sede do órgão executivo do bloco em Bruxelas.

Reuters de Bruxelas

A UE (União Europeia) limitará a quantidade de aço que pode ser importada para o bloco, reduzindo em 15% as cotas que permitem a entrada desse material sem tarifas adicionais a partir de abril, disse uma autoridade sênior do grupo nesta 4ª feira (19.mar.2025).
A medida visa a evitar que produtos siderúrgicos importados avancem sobre o mercado europeu depois que os Estados Unidos aplicaram novas tarifas comerciais.
Os produtores de aço europeus, que enfrentam altos preços de energia e concorrência da Ásia e outras regiões, alertam que a UE corre o risco de se tornar um local de dumping de aço desviado do mercado dos EUA, o que pode acabar com as siderúrgicas da Europa….

“Durante um período em que ninguém está respeitando as regras da OMC [Organização Mundial do Comércio] e todos se referem à segurança nacional […] a UE não pode ser o único continente a deixar sua indústria desmoronar”, disse o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Stephane Sejourne.

Considerando que o mercado dos EUA está fazendo menos sentido comercial com a tarifa de 25% imposta pelo governo de Donald Trump (Republicano), Sejourne estima que produtores do Canadá, Índia e China procurarão vender volumes cada vez maiores de aço na Europa.

A Comissão Europeia proporá nesta 4ª feira (19.mar) uma série de medidas relacionadas ao comércio para impulsionar sua indústria metalúrgica, parte de um novo Plano de Ação Europeu para Aço e Metais. Um rascunho do plano visto pela Reuters no início desta semana mostrou que a UE estava estudando restrições às importações.

Sejourne, responsável pela definição da estratégia industrial do bloco, disse que a 1ª medida será reduzir as cotas de importação, conhecidas como salvaguardas, para vários tipos de aço a partir de 1º de abril, o que reduzirá os fluxos de entrada de material em aproximadamente 15%.

Os volumes importados dentro das cotas refletem os fluxos comerciais estabelecidos e não estão sujeitos a tarifas. Qualquer importação de aço fora da cota será atingida por uma tarifa de 25%. Desde julho de 2019, os volumes das cotas aumentaram em mais de 25%, pois o bloco está em conformidade com as regras da OMC.

Em 2024, a UE importou cerca de 60 milhões de toneladas de aço, das quais 30 milhões dentro da cota livre de tarifas.

A Comissão também estabelecerá novas medidas no 3º trimestre para substituir as salvaguardas reforçadas, que, conforme as regras da OMC, não podem ser estendidas além de 30 de junho de 2026.

Sejourne disse que o novo mecanismo será muito mais rigoroso depois dos apelos do setor. Os detalhes ainda não foram definidos.

PRODUÇÃO EUROPEIA “Também temos o desafio de prever futuras tensões, guerras e pandemias, e vimos o que aconteceu no passado com o gás russo […]. Vamos evitar que o aço de amanhã se torne o gás de ontem”, disse Sejourne.

O vice-presidente executivo da Comissão Europeia disse que o bloco não quer depender de importações de aço em um momento em que inicia a reconstrução do complexo industrial militar da UE depois da guerra na Ucrânia.

Para impulsionar ainda mais as medidas de defesa comercial existentes, espera-se que as regras de compras públicas sejam revisadas em 2026 para favorecer o aço europeu. A Comissão também introduzirá uma regra de “derretimento”, segundo o projeto do Plano de Ação para Aço e Metais. A regra impedirá os importadores de alterar a origem do metal por meio de “transformações mínimas”.

Entre as medidas não comerciais, um programa piloto com o Banco Europeu de Investimento para assegurar contratos de energia de longo prazo dará prioridade aos produtores de aço e alumínio. Os detalhes serão anunciados no 2º trimestre de 2025.

“Queremos manter nosso aço na Europa e sermos capazes de reciclá-lo na Europa. É uma questão estratégica. Não existe indústria de defesa sem aço, não existe automóvel sem aço e queremos manter nossas indústrias”, disse Sejourne….

Fonte: Poder 360
https://www.poder360.com.br/poder-economia/ue-reduzira-importacoes-de-aco-em-15-apos-tarifas-dos-eua/

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Navio-plataforma Alexandre de Gusmão chega ao Brasil e consolida atuação da SBM Offshore no país

A SBM Offshore anunciou a chegada do navio-plataforma (FPSO na sigla em inglês) Alexandre de Gusmão ao Campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos.

A embarcação, que saiu do cais do estaleiro COSCO Shipping (Qidong) Offshore, na China, será a nona da SBM a operar no Brasil. O primeiro óleo do FPSO, localizado a uma distância de aproximadamente 190 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, está previsto para ainda este ano.

O navio-plataforma tem capacidade de produção de 180 mil barris de óleo por dia (bpd) e compressão de 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia. O Campo de Mero é operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e PPSA (3,5%), como representante da União na área não contratada.

Em outubro passado, a SBM também anunciou a chegada do FPSO (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência) Almirante Tamandaré, que tem capacidade de produção de 225 mil barris de petróleo por dia (bpd) e 12 milhões de metros cúbicos de gás, sendo o primeiro a operar no país com a notação Sustainability-1 emitida pela Bureau Veritas, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Com tecnologias de ponta, o Almirante Tamandaré opera no Campo de Búzios, na Bacia de Santos, no litoral do Rio de Janeiro. No último dia 15 de fevereiro, o navio plataforma entrou em produção.

Juntos, os dois FPSOs, afretados pela Petrobras, marcam nova etapa na história da exploração e produção de petróleo, aumentando a produção de petróleo nacional e representando um novo capítulo na atuação a SBM Offshore no país.

  • “Estamos comprometidos em investir no Brasil, o principal mercado da companhia no mundo, e contribuir com o desenvolvimento do setor de O&G. Atualmente, as unidades projetadas e/ou de propriedade da SBM Offshore são responsáveis por cerca de 17% da produção nacional de petróleo, e esse número chegará a 30% com as novas unidades em operação”, diz Jonas Lobo, gerente-geral da SBM no Brasil.

Fonte: SBM Offshore
SBM Offshore: Leading Offshore Energy Solutions in Floating Production Systems

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Porto de Itajaí tem novo superintendente

A nomeação do superintendente do Porto foi expedida pela Autoridade Portuária de Santos e comunicada oficialmente à prefeitura de Itajaí nesta terça-feira

O advogado João Paulo Tavares foi nomeado nesta terça-feira (18) como o novo superintendente do Porto de Itajaí. A nomeação foi expedida pela Autoridade Portuária de Santos e comunicada oficialmente à prefeitura de Itajaí.

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Tavares afirmou que sua gestão estará voltada para o fortalecimento do Porto e a geração de renda para o município e o estado de Santa Catarina.

“Agradeço ao presidente Lula e ao ex-deputado federal Décio Lima. Vamos honrar os compromissos com os trabalhadores e com Itajaí. O Porto é uma porta para o mundo e vamos gerar desenvolvimento e renda para o município e para o estado”, declarou o novo superintendente.

Tavares ressaltou que sua nomeação é um reconhecimento pelos serviços prestados ao município e destacou o compromisso do governo federal com o crescimento do Porto de Itajaí.

Ele também recordou que Lula teve papel fundamental na recuperação da estrutura portuária em momentos críticos: em 2006, com a reforma dos molhes; em 2008, com a reconstrução após a enchente; e, recentemente, com a retomada das operações após um período de quase três anos de paralisação. Segundo ele, os resultados já mostram um crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado.

O novo superintendente também recebeu apoio de entidades representativas, incluindo a Intersindical dos Sindicatos dos Trabalhadores Avulsos e Vinculados da Orla Portuária de Itajaí, Navegantes, Florianópolis e Região do Varejista de Itajaí.

O Conselho das Entidades de Itajaí, composto por 25 organizações, também manifestou apoio à sua gestão após uma sabatina sobre a importância do Porto para o crescimento da cidade, realizada em fevereiro na sede da Intersindical.

João Paulo e Décio Lima. O presidente do Sebrae foi importante na indicação do novo superintendente do Porto – Foto: Divulgação/NDJoão Paulo e Décio Lima. O presidente do Sebrae foi importante na indicação do novo superintendente do Porto – Foto: Divulgação/ND

A nomeação de João Paulo Tavares como novo superintendente do Porto de Itajaí ocorre após um período de transição e ajustes administrativos na gestão do porto.

Superintendente interino do Porto de Itajaí

Anteriormente, em janeiro de 2025, a Autoridade Portuária de Santos (APS) havia indicado o advogado André Leme da Silva Fleury Bonini como superintendente interino do Porto de Itajaí, durante o processo de federalização e transição administrativa do terminal portuário.

A indicação de Bonini, que atuava como superintendente da chefia de gabinete da APS, foi oficializada pela prefeitura de Itajaí e teve caráter temporário, visando assegurar a continuidade das operações e evitar a paralisação de obras e serviços essenciais durante a transição.

João Paulo Tavares Bastos Gama tem 48 anos de idade e é natural de São Paulo. Em Itajaí desde 1994, João é advogado com MBA em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele é ex-presidente da OAB de Itajaí e conselheiro Federal da OAB. Já atuou como secretário de Administração, procurador-geral do Município e diretor-presidente do Instituto de Previdência de Itajaí.

FONTE: Nd+
Porto de Itajaí tem novo superintendente

 

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Ano começa bem para o aço, mas importações e EUA preocupam

O ano de 2025 começou com um cenário mais favorável para a indústria brasileira do aço, beneficiada principalmente pelo aumento do consumo interno, uma tendência recorrente nesse período.

No entanto, há novas incertezas no horizonte: além do avanço das importações, que já representam 25% da demanda nacional de produtos siderúrgicos, a guerra tarifária intensificada pelo governo de Donald Trump compromete as perspectivas de exportação e pode levar a um redirecionamento ainda maior do excedente asiático para o Brasil.

O sistema híbrido de cotas e tarifa implementado em junho pelo governo para conter a “invasão” do aço importado, que chega sobretudo da China, e proteger as siderúrgicas locais não surtiu o efeito esperado. E valerá apenas até maio, o que impõe um clima de cautela e apreensão para o segundo semestre – quando, segundo as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB), deve haver desaceleração da economia doméstica.

Neste momento, a demanda interna mostra reação, puxada pelos setores de construção civil e automotivo, que voltaram a apresentar sinais de retomada após um período de estagnação. Isso pode trazer algum alívio às siderúrgicas, já que o quarto trimestre, sazonalmente mais fraco para as vendas de aço, foi marcado por margens pressionadas, com exceção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Analista do Itaú BBA, Daniel Sasson nota uma dinâmica um pouco melhor para aços planos, já que os produtores foram capazes de implementar aumentos de preço no começo do ano e a renegociação de contratos com o setor automotivo foi concluída com reajustes na casa de 2% a 3%, o que deve trazer melhora de margem no primeiro trimestre e, potencialmente, no segundo trimestre.

“No segundo semestre, vale dizer que o nível de visibilidade está menor, porque há expectativa de PIB mais fraco, com desaceleração econômica, comparado ao começo do ano”, diz. “Cautela é a melhor palavra para pensar em termos de volumes, de possibilidade de aumento de preço (na segunda metade do ano)”.

A decisão dos Estados Unidos de sobretaxar em 25% o aço importado pode levar a uma queda de 11,27% nas exportações brasileiras de metais ferrosos e perda equivalente a US$ 1,5 bilhão em 2025, segundo projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O setor siderúrgico americano, apesar de ser o 4º maior do mundo, é deficitário na oferta de placas às laminadoras independentes. O Instituto Aço Brasil avalia que o desafio do país, agora, é mostrar que o aço brasileiro desempenha um papel complementar na indústria americana, fornecendo as placas que faltam no mercado local.

Com desvalorização de 40,76% acumulada em 2024 na B3, segundo informações do Valor Data, a CSN surpreendeu com um balanço robusto no quarto trimestre, e o mercado reconheceu que os resultados superaram as expectativas devido ao desempenho operacional mais forte em todas as unidades de negócio. Em 2025, até 14 de março, suas ações exibem alta de 10,53%. Por outro lado, a empresa continua pressionada pelo endividamento elevado, com queima de caixa em decorrência de despesas financeiras e desembolsos feitos para diversificar seus negócios.

Os papéis da Gerdau, por sua vez, tiveram recuo de 4,58% em 2024 e seguem em tendência de baixa em 2025. Mas a companhia já observa sinais de melhora em suas operações nos Estados Unidos após o decreto do presidente Donald Trump, impondo tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio importados pelo país. Com 30% de capacidade ociosa nos EUA, a siderúrgica brasileira vê espaço para ampliar a produção sem necessidade de novos investimentos.

Por outro lado, a Gerdau pode ser surpreendida com a taxação do governo Trump aos produtos do Canadá e México, onde tem operações. A analistas e investidores, o diretor-presidente Gustavo Werneck disse que a companhia, que havia iniciado estudos para instalar uma nova fábrica no México, está reavaliando os planos. A decisão final deve ser tomada até julho. Nessa mesma linha, Werneck disse que se o governo brasileiro não implementar novas medidas de proteção, a empresa pode reavaliar futuros investimentos no país.

O impacto do “tarifaço” americano será mais sentido na ArcelorMittal, que produz e exporta placas de aço do Brasil para os EUA. A empresa informou, em comunicado, que considera ser cedo para avaliar os impactos da decisão, já que medida semelhante foi anunciada em 2018 e ajustada para o regime de ‘hard quota’ após negociação com o governo brasileiro.

Na Usiminas, a queda das ações chegou a 50,09% em 2024, principalmente por causa da pressão sobre os preços do aço, avanço das importações e desvalorização do real, que reduziram margens de lucro.

Para analistas ouvidos pelo Valor, a importação de aço chinês assusta mais do que as tarifas americanas. Com a falta de medidas antidumping e o fim do sistema de cotas em maio, o setor teme uma entrada maior do produto asiático. Sem economizar no português, o diretor executivo da CSN, Luis Fernando Martinez, disse que o Brasil funciona como “quintal do mundo” para a siderurgia da China mandar seus produtos, prejudicando a competitividade do setor.

O governo brasileiro reconhece o impacto das importações sobre a indústria nacional, mas ainda não indicou se vai endurecer as regras ou adotar tarifas antidumping, em processos de investigação já solicitados pelas usinas locais. O sócio-diretor da A&M Infra, Filipe Bonaldo, alerta para a urgência de medidas que protejam o setor siderúrgico. Ele se diz preocupado com os próximos dois anos, já que as empresas tendem a reduzir custos e adiar investimentos enquanto avaliamos efeitos das novas barreiras comerciais em formação.

Fonte: Valor Econômico
Ano começa bem para o aço, mas importações e EUA preocupam | Empresas | Valor Econômico

 

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Egito é o maior fornecedor de laranjas para Brasil

O Brasil é conhecido como o maior produtor de laranjas do mundo, e o maior exportador de suco concentrado de laranja, com 75% do mercado mundial.

Para complementar o consumo interno, no entanto, nosso País sempre importou essa fruta, em especial da Espanha, uma especialista em produção de citrus. Nos últimos anos, outro fornecedor vem brigando pela posição de maior vendedor de laranjas para o mercado brasileiro: o Egito. Em 2024, foi o país que mais exportou para o Brasil, com vendas no valor de US$ 16,1 milhão, alta de 113% em relação a 2023

As importações de laranja têm crescido, em especial nos últimos dois anos. Em 2024, praticamente dobraram de tamanho, saindo de 26,9 mil toneladas em 2023 para 51,2 mil toneladas no ano seguinte, um aumento expressivo de 90,3%. A principal razão é a queda na produção nacional, o que faz aumentar a demanda do produto internacionalmente. Para se ter uma ideia, a estimativa da produção da safra 2024/2025 é de 228 milhões de caixas. Na safra anterior, foi 307 milhões de caixas.

A queda na produção, por sua vez, tem duas explicações: o avanço do greening, doença causada por uma bactéria, nas plantações – em especial do estado de São Paulo -, e os fatores climáticos, principalmente o calor extremo.

“Hoje, nosso principal problema é muito mais o calor extremo que o greening”, diz Guilherme Rodriguez, engenheiro-agrônomo e supervisor de Projetos do Fundecitrus, Fundo de Defesa da Citricultura, entidade privada criada em 1977 para promover a produção do parque citrícola do Estado de São Paulo – hoje o chamado “cinturão citrícola” inclui também algumas cidades do sul de Minas Gerais. Guilherme explica: “O greening afeta nossas plantações desde 2004 e causa diversos prejuízos, como a seca de ramos e a queda de frutos. Para combatê-lo, utilizamos diferentes estratégias ao longo dos anos. Já o calor extremo impacta principalmente a fixação dos frutos, reduzindo sua quantidade. Enquanto o greening compromete a saúde da planta, o calor afeta diretamente a produção.”

O próprio Fundecitrus atua há duas décadas no combate ao greening. Também conhecido como huanglongbing e HLB, ele ataca todos os tipos de citros e não há cura para as plantas doentes. Para reforçar o trabalho, em fevereiro o fundo lançou a campanha de conscientização “Para a incidência ser zero, o controle precisa ser dez”, lembrando, entre outras coisas, que a principal arma contra ele é a prevenção, e de forma coletiva. “Hoje, 44% das plantações paulistas têm greening, sendo Limeira a cidade com o maior índice, 78%”, explica Guilherme. “E se um fazendeiro cuida, mas o vizinho não, todos podem ser afetados. O combate só dá certo com o manejo regional”.

Na prática, o que acontece é que as árvores novas afetadas não chegam a produzir e as adultas em produção sofrem uma grande queda prematura de frutos e definham ao longo do tempo. Bactéria originária do Sudoeste Asiático, o greening praticamente dizimou a fruticultura da Flórida, nos Estados Unidos. Mas se a bactéria é um inimigo já conhecido e que vem sendo combatido, o calor extremo é uma novidade dos últimos anos. Uma das estratégias para lidar com ele, no momento, é o aumento da irrigação.

Do outro lado, oportunidade para o importador

Como em toda balança comercial, o que é problema para uns se torna oportunidade para outros. O Brasil importa laranjas do Egito desde 2019, quando foram aprovados os protocolos fitossanitários, mas desde 2017 já existia um acordo de livre comércio do país árabe com o Mercosul, o que elimina um imposto de importação que os países da Europa pagam. Conforme os egípcios foram aprimorando o produto, foram também adentrando no mercado brasileiro, movimento sentido mais nos últimos anos.

A trading 52W, de São Paulo, começou a trazer laranjas egípcias ao Brasil em dezembro de 2024. Fundada há três anos, importando inicialmente maçãs portuguesas e maçãs e peras argentinas, a empresa detectou a oportunidade das laranjas do Egito de forma curiosa. “Fomos passar uma temporada na Espanha para aprender sobre laranja, tangerina e limão. Quando estávamos lá, aconteceu uma greve geral dos produtores espanhóis de laranja contra os produtos de outros países, que estavam chegando com a mesma qualidade e mais baratos, em especial do Egito. Foi quando deu o estalo”, conta Gustavo Fávero, um dos sócios da 52W.

Mostafa Adel é parceiro da 52W no Egito

Ele e os sócios perceberam o tamanho do potencial quando viram que tinha fornecedor que não estava conseguindo entrar no mercado brasileiro. Logo encontraram um parceiro comercial no Cairo, a Dream International e, juntos, começaram a operação para trazer laranjas de mesa dos tipos Navel (aqui vendida como Bahia) e Valência. “Não é uma operação fácil, tudo é avaliado, cor, calibre, nível de acidez e doçura e o parceiro logístico tem que ser de qualidade porque tudo tem que acontecer em 30 dias e o transporte a quatro graus de temperatura”, explica o importador, que se prepara para fazer a mão contrária e exportar produtos brasileiros para o país árabe.

Para Gustavo, a presença maior do produto egípcio se deve mais à substituição do espanhol, com mesma qualidade e melhor preço, que pelas questões da produção brasileira. “O Brasil é um excelente produtor de citrus, mas é normal com toda fruta que ela seja complementada na chamada entressafra por importadas, para que tenha oferta o ano inteiro para o consumidor”. O que torna o Brasil, com ou sem problemas de produção, um ótimo mercado consumidor em qualquer momento.

Cadeia da laranja

Mesmo com todas as adversidades, a cadeia da laranja no Brasil é de suma importância. Além de ainda ser o maior produtor mundial e responder por 75% das vendas globais de suco da fruta, toda a cadeia gera cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos, somando U$ 189 milhões em impostos. Nesse cenário, São Paulo ainda se destaca, com 90% do volume exportado pelo País. Apenas em São Paulo, foram geradas 45.112 vagas na safra 2023/2024, uma alta de 10% em comparação com a safra anterior, de acordo com dados da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).

Para a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, apesar do greening e do clima nada favorável, ainda há muitos motivos para se comemorar o avanço do setor. Além da geração de empregos, a laranja paulista foi responsável por 8,2% de tudo que foi exportado por São Paulo, em um montante de US$ 1,15 bilhão na balança do Estado no ano passado. É um dos cinco principais produtos do agro paulista na balança comercial, segundo levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), órgão vinculado à secretaria.

Fonte: ANBA
Egito é o maior fornecedor de laranjas para Brasil

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Portos gaúchos registram aumento das movimentações no primeiro bimestre de 2025

O complexo portuário do Rio Grande do Sul encerrou o primeiro bimestre de 2025 com uma movimentação de 6.895.687 toneladas, um aumento de 19,11%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Em paralelo a isso, o Porto do Rio Grande e seu distrito industrial registraram 6.735.155 toneladas, a melhor movimentação dos últimos dez anos nos primeiros 60 dias do novo ano. Os granéis sólidos respondem por grande parte desse quantitativo, alcançando 57,1%. As cargas gerais são a segunda categoria mais movimentada e representam 35,1%. Já os granéis líquidos somam 7,1%. O número de navios e barcaças que circularam pelas três unidades também aumentou: Rio Grande recebeu no período 515 embarcações, Pelotas 65 e Porto Alegre outras 14.

No Porto do Rio Grande, o aumento de 24,32% nas movimentações foi puxado pela alta de cargas como milho (32.718,04%), sulfatos (715,91%), carnes (63,43%), fosfatos (50,93%), soja em grão (36,57%) e celulose (16,97%). Quanto à movimentação de contêineres, a variação positiva foi de 38,54%, passando de 111.501 TEUs, em 2024, para 154.479 TEUs, em 2025.

O gráfico abaixo revela quais foram as principais cargas de exportação e importação do Porto do Rio Grande nos doze meses de 2024, de acordo com dados do DataLiner. Clique no link abaixo para solicitar uma demonstração.

Principais Cargas em Contêineres do Porto do Rio Grande | 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Em relação à origem das importações, a China é o país que lidera o ranking no período entre janeiro e fevereiro, com 339.240 toneladas. Na sequência aparecem a Argentina (307.207t), os Estados Unidos (71.760t), o Marrocos (71.001t) e o Uruguai (67.204t), nesta ordem. Já as exportações tiveram como destino o Vietnã (642.316t), a China (559.512t), a Indonésia (341.636t), a Arábia Saudita (335.906t) e os Estados Unidos (167.342t), respectivamente.

No Porto de Pelotas, a movimentação total do período foi de 123.130 toneladas. As toras de madeira seguem respondendo pela maioria das operações, alcançando 112.113 toneladas. Já o clínquer, que é o cimento em sua fase bruta de fabricação, registrou 11.017 toneladas.

No Porto de Porto Alegre, as movimentações somaram 37.402 toneladas. Os insumos para a produção de fertilizantes são as principais cargas da unidade e somaram no período 21.352 toneladas. Na sequência aparece o trigo (10.743t), o sal (5.302t) e o clínquer (5t).

FONTE: Datamar News
Portos gaúchos registram aumento das movimentações no primeiro bimestre de 2025 – DatamarNews

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DP World e Maersk fazem acordo para operação no Porto de Santos

A DP World Brasil firmou acordo com a Maersk, empresa de transporte marítimo e logística, para operação no terminal de Santos.

Pela parceria comercial, a DP World expandirá a capacidade e volumes, enquanto a Maersk assegura atendimento no longo prazo, com nível de serviço mínimo acordado. O acordo de longo prazo estabelece a implementação de seis serviços e oito escalas semanais ao longo de 2025, com previsão de crescer para sete serviços e dez escalas semanais a partir do segundo ano, após a primeira fase de expansão de capacidade a ser realizada pela DP World, quando o terminal atingirá o volume de 1,7 milhão de TEU.

O gráfico a seguir coloca em perspectiva as exportações e importações de contêineres entre janeiro de 2022 e janeiro de 2024 no Porto de Santos. Essas informações vêm do DataLiner, um produto de inteligência da Datamar.

Exportações e Importações de Contêineres | Porto de Santos | Jan 2022 – Jan 2024 | TEUs

“É mais um passo estratégico da DP World, reforçando nossa presença no terminal de Santos e abrindo caminhos para novas oportunidades de expansão no Brasil. Esse acordo com a Maersk não só nos permite ampliar nossa capacidade operacional para movimentação de contêineres, como também assegura um serviço robusto e sustentável de longo prazo”, afirma Márcio Medina, vice-presidente comercial da DP World Brasil.

Paulo Ruy, head regional de Terminais e Aquisições Portuárias para a América Latina da Maersk, afirmou que o acordo garante capacidade de serviço para a Maersk em Santos. “Está alinhado com nossa estratégia de assegurar operações confiáveis e eficientes para nossos clientes na região”.

Fonte: A tribuna
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Recusa do governo em negociar com a categoria causa prejuízos ao país

A greve dos Auditores-Fiscais completa 108 dias nesta sexta-feira (14) com impactos em todas as áreas da Receita Federal.

Em vídeo gravado nesta tarde, o presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real, fala sobre a atuação da Direção Nacional em todas as instâncias do Executivo e do Legislativo e afirma que é inaceitável que o Ministério da Fazenda não esteja decisivamente à frente deste processo, defendendo o pleito dos Auditores-Fiscais junto ao governo federal. Igualmente, é inconcebível que o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) se mantenha intransigente e inadimplente com a categoria, que está desde 2016 sem recomposição inflacionária do vencimento básico.

O presidente do sindicato afirma que os Auditores-Fiscais são uma categoria imprescindível à estrutura do Estado, à implementação das políticas públicas e ao atingimento das metas fiscais e que a recusa do governo em atender às reivindicações da categoria está causando prejuízos ao país. Por isso, os efeitos da greve dos Auditores são evidentes e não é possível minimizá-los. “Todo mundo sabe, o governo, a imprensa, a sociedade. A Receita não está funcionando.”

FONTE: Sindifisco Nacional
Recusa do governo em negociar com a categoria causa prejuízos ao país – Sindifisco Nacional

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