Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Portos

Movimentação no Porto de Itajaí registra queda em 2024

O Porto de Itajaí encerrou 2024 com uma movimentação total de cargas de 14,17 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 5% em relação ao volume registrado no ano anterior, de 14,97 milhões de toneladas.

A movimentação de contêineres também apresentou recuo, totalizando 1,279 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), uma redução de 1% em comparação com os 1,296 milhão de TEUs movimentados em 2023.

As operações de contêineres foram retomadas no Porto de Itajaí somente no segundo semestre de 2024. Confira as operações de exportação de contêineres no Porto de Itajaí de janeiro a novembro, a partir de 2021.

Exportação de Contêineres | Porto de Itajaí | Jan-Nov 2021 a Jan-Nov 2024 | TEUs

Sob a gestão da Autoridade Portuária de Santos (APS), o Porto de Itajaí inicia uma nova fase, considerada promissora pela administração federal. Segundo Anderson Pomini, presidente da APS, o foco está em “impor uma visão estratégica voltada para a elevação da governança, modernização da infraestrutura portuária e ampliação da movimentação de cargas no Porto de Itajaí”. O superintendente interino, André Bonini, reforça que “a expectativa para 2025 é implementar melhorias estruturais que aumentem a competitividade do porto, promovendo maior eficiência operacional e atração de novos negócios”.

Apesar da retração registrada em 2024, o Porto de Itajaí mantém sua relevância como um dos principais complexos portuários do Brasil. Os números refletem sua importância para a economia regional e nacional, enquanto a administração aposta em novos investimentos e parcerias para estimular a recuperação e impulsionar o crescimento nos próximos anos.

Fonte: Porto de Itajaí 
Movimentação no Porto de Itajaí registra queda em 2024

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Mais de 50 produtos paraguaios alcançam novos mercados em 2024

De acordo com a Direção de Inteligência da REDIEX, entre janeiro e dezembro do ano passado, 55 produtos de origem paraguaia chegaram, pela primeira vez, a mais de 40 países de diversos continentes.

Carne bovina, etanol, condutores elétricos, mudas de samu’u, amendoim, arroz, algodão, óleo de soja, fertilizantes orgânicos, tarugos de aço, glicerina, sucata de alumínio e outros produtos nacionais entraram no mercado internacional, gerando receitas superiores a USD 28 milhões em 2024.

Ao longo do ano, as exportações paraguaias superaram padrões internacionais, evidenciando a qualidade e a competitividade dos produtos nacionais.

Na Europa, a Espanha se destacou como principal destino das exportações paraguaias, com vendas de etanol que somaram USD 12 milhões, além de peças para equipamentos de transporte, compensadores elétricos e algodão. O Reino Unido importou mais de USD 3 milhões em biodiesel, enquanto a Alemanha comprou glicerina e compensados. O algodão paraguaio se consolidou em Portugal e na Tailândia, com vendas de USD 298.324 e USD 295.170, respectivamente.

Nos países das Américas, Estados Unidos, México, Uruguai e República Dominicana foram parceiros estratégicos. Entre os principais produtos exportados estão arroz e óleo de soja para o Caribe, carne bovina para Porto Rico e produtos industriais e agrícolas para Brasil, Peru e Argentina.

No continente asiático, Camboja e Vietnã reforçaram os laços comerciais ao importar miúdos e sucata de cobre, enquanto Singapura adquiriu sucata de alumínio. Já na África, houve exportação de amendoim para Argélia e Líbia.

Além disso, produtos paraguaios entraram, pela primeira vez, em mercados como Chile, Colômbia, Omã, Arábia Saudita, Itália, Guatemala, Bélgica, Suíça, Romênia, Países Baixos, Albânia, Equador, Bolívia e Indonésia.

Essas conquistas ressaltam o progresso do Paraguai no cumprimento de padrões internacionais, consolidando sua posição no mercado global. A diversificação de produtos exportados — de biodiesel e etanol a bens industriais e agrícolas — reforça a competitividade e a sustentabilidade econômica do país.

Com esses marcos, o Paraguai fortalece sua reputação como fornecedor confiável e demonstra sua capacidade de se adaptar às demandas de mercados cada vez mais competitivos e exigentes.

Fonte: IP.Gov
Over 50 Paraguayan products entered new markets in 2024 – .::Agencia IP::.

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação, Internacional, Navegação, Negócios

Planos da Argentina para expandir sua principal rota de navegação enfrentam turbulências

A hidrovia formada pelos rios Paraguai e Paraná é um dos corredores fluviais mais longos e biologicamente diversos do mundo, estendendo-se por mais de 3.400 quilômetros desde sua nascente no sul do Brasil, passando pelo Paraguai e pela Argentina até o estuário do Rio da Prata.

Para a Argentina, essa rota é vital, pois por ela escoa a maior parte do comércio exterior do país. A seção argentina desse canal natural – conhecida como Hidrovia, nome da empresa que detinha a concessão para dragagem e sinalização de meados dos anos 1990 até 2021 – permite que cerca de 80% das exportações, principalmente de origem agroindustrial, cheguem ao restante do mundo.

Atualmente, porém, a hidrovia está no centro de um processo polêmico de privatização de sua gestão e de implementação de obras ao longo de sua rota, lançado pelo governo do presidente Javier Milei. Em novembro, foi aberto um edital para a concessão de um contrato de 30 anos para “modernização, ampliação, operação e manutenção” da hidrovia, com prazo para inscrições até o final de fevereiro. Empresas europeias e chinesas já demonstraram interesse.

No entanto, o edital gerou forte oposição de diversas entidades empresariais, que acusam o governo de favorecer uma única empresa: a belga Jan De Nul, que, como parceira da Hidrovia, detinha a concessão até 2021, quando a gestão voltou para o controle estatal.

Além disso, alguns aspectos do edital, como obras para alargar e aprofundar os canais do Paraná, foram criticados por organizações ambientais, que alertam para os possíveis impactos ecológicos dessas intervenções. Segundo elas, a dragagem adicional pode prejudicar os ecossistemas de áreas úmidas ao redor, que fornecem benefícios como purificação da água e mitigação das mudanças climáticas, além de agravar o déficit hídrico inédito registrado nos últimos cinco anos.

Mais obras, mais profundidade

Desde o final de 2021, o trecho mais navegável do Paraná está sem concessionária. Com o atual edital, o governo busca um operador que forneça obras e tecnologia para ampliar a capacidade operacional da navegação na hidrovia e impulsionar a competitividade da economia argentina.

Para isso, os documentos do edital exigem que a empresa vencedora “modernize” a hidrovia, não apenas aumentando sua profundidade, mas também instalando radares e sistemas de satélite para monitoramento de embarcações, novos equipamentos de sinalização e medidas mais rigorosas para combater o tráfico de drogas, que cresceu dramaticamente na rota na última década.

Há anos, entidades do setor de exportação agrícola – portos e exportadores de grãos – vêm insistindo na necessidade de dragagem para aprofundar a hidrovia, permitindo a passagem de navios maiores, melhorando a logística das linhas de transporte de grãos e aumentando o fluxo de exportações de matéria-prima.

Gustavo Idígoras, presidente da Associação Argentina de Óleo Comestível e do Centro de Exportadores de Grãos (CIARA/CEC), destacou que a rota “é a única via de conexão com o mundo, não apenas para exportações – mais de 85% das vendas passam pela hidrovia – mas também para importações, das quais 90% entram pelo Rio da Prata.”

Idígoras compara o estado atual da hidrovia a “uma rodovia de mão única, enquanto o resto do mundo evoluiu para rodovias de cinco ou seis faixas.” Ele explica que os navios cargueiros modernos possuem calado de pelo menos 44 pés, enquanto o canal de navegação não ultrapassa 34 ou 36 pés em seus pontos mais profundos, o que “gera muitas ineficiências” e faz com que a Argentina perca negócios de carga para o Brasil.

Em 2020, um grupo de entidades privadas argentinas elaborou um estudo de viabilidade que detalha as obras necessárias para ampliar a capacidade operacional do canal. O estudo sugere manter a profundidade atual de 27 pés na seção mais ao norte, próxima à confluência dos rios Paraguai e Paraná, mas aumentar de 36 pés para 42 pés na parte inferior do Paraná, próxima ao Rio da Prata, onde estão localizados os maiores portos e as maiores demandas de capacidade.

Um processo disputado

O edital envolve grandes obras de infraestrutura e um contrato significativo. “Estamos falando do maior projeto do planeta: mais de 1.000 quilômetros, da Confluência até o oceano, com um faturamento estimado entre USD 10-12 bilhões ao longo de 30 anos”, disse Alfredo Sesé, secretário técnico da Comissão de Transporte e Infraestrutura da Bolsa de Comércio de Rosário (BCR).

As condições do edital geraram críticas de grandes operadores do setor, que enxergam um suposto favorecimento à antiga concessionária Jan De Nul. Duas gigantes globais de dragagem, a belga Dredging International (DEME) e a dinamarquesa Rohde Nielsen, apresentaram apelações administrativas pedindo a suspensão do edital, alegando que ele está “ilegitimamente direcionado.”

A DEME afirma que o edital “concede vantagens competitivas inigualáveis à atual dragadora, desencorajando ou até inviabilizando novas propostas de outros operadores.”

Além disso, o governo estipulou que empresas “controladas direta ou indiretamente por estados soberanos ou órgãos estatais” não podem participar, o que exclui a chinesa Shanghai Dredging Co., interessada no projeto.

Impactos socioambientais

Em meio às tensões políticas, organizações ambientais alertam para os efeitos que a dragagem e o aumento do tráfego fluvial podem causar. A Fundación Humedales solicitou estudos de impacto ambiental e avaliações de custo do projeto ao longo dos últimos 30 anos. “É urgente projetar quais seriam os impactos no âmbito de uma nova concessão que aumentará a profundidade do canal”, disse Nadia Boscarol, coordenadora nacional do programa Corredor Azul da ONG.

Segundo especialistas, o Paraná está enfrentando uma crise hídrica sem precedentes. Rafael Colombo, da Associação Argentina de Advogados Ambientais, afirma que há pouca informação sobre os impactos socioambientais de obras dessa magnitude, destacando erosão de margens, alterações na composição da água e aumento da mortalidade de ovos e larvas de peixes.

Apesar das controvérsias, o governo argentino planeja divulgar as propostas recebidas em 12 de fevereiro, com a intenção de confirmar o novo concessionário até abril.

FONTE: DatamarNews
Planos da Argentina para expandir sua principal rota de navegação enfrentam turbulências – DatamarNews

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Brasil segue dependente de trigo importado, mas exportações quase batem recorde

Em 2024, o Brasil alcançou a segunda maior colheita de trigo de sua história, com uma produção de 8 milhões de toneladas. Apesar do avanço, o país ainda não é autossuficiente no cereal.

O volume total movimentado (soma de exportações e importações) foi de 9,48 milhões de toneladas, evidenciando a dependência do mercado externo para atender ao consumo interno, estimado entre 12 e 13 milhões de toneladas anuais.

Essa lacuna resultou na importação de 6,65 milhões de toneladas de trigo em 2024, um crescimento expressivo de 59% em relação a 2023, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Por outro lado, as exportações brasileiras do cereal registraram um desempenho relevante, atingindo 2,83 milhões de toneladas, um aumento de 20,4% em relação ao ano anterior.

Aqui está uma visão geral dos dados históricos sobre as importações brasileiras de trigo em contêineres. Os dados são do DataLiner:

Importações brasileiras de trigo | Jan 2021 – Nov 2024| TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Mercado interno: ritmo lento

Produção e qualidade: os desafios para 2025

De acordo com Giovani Ferreira, diretor do Canal Rural Sul, o Brasil precisa intensificar os esforços para reduzir a dependência de trigo importado. “Para 2025, a expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de, pelo menos, repetir a produção de 2024, alcançando novamente 8 milhões de toneladas”, aponta Ferreira.

No entanto, ele destaca que a qualidade do trigo produzido é um fator crucial nessa equação. “O mercado interno demanda trigo tipo pão, de alta qualidade. Não basta aumentar a produção sem investir em genética e biotecnologia para garantir um produto competitivo”, reforça o especialista.

Com uma balança comercial cada vez mais aquecida e desafios estruturais na produção, o Brasil segue buscando equilíbrio entre suprir o mercado interno e ampliar sua presença no cenário global de trigo.

Fonte: Globo Rural
Brasil se mantém refém de trigo importado, mas volume de exportação quase foi recorde

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Inovação, Logística

Regimes aduaneiros especiais: quais são e como ajudam a reduzir custos no comércio exterior

No mundo do comércio exterior, a redução de custos é um objetivo comum entre todas as empresas. Assim, os regimes aduaneiros especiais surgem como ferramentas essenciais para otimizar operações de importação e exportação.

Esses regimes proporcionam vantagens fiscais e condições diferenciadas, fortalecendo a competitividade das empresas brasileiras no cenário global. Além de permitirem, também, a maior previsibilidade financeira, o que é essencial para um planejamento estratégico eficiente.

Neste artigo, vamos explorar os principais regimes aduaneiros especiais disponíveis no Brasil, como o Drawback e o Recof, além de destacar suas principais vantagens e como podem ajudar sua empresa.

O que são regimes aduaneiros especiais?
Os regimes aduaneiros especiais são instrumentos legais que permitem uma flexibilização no pagamento de tributos em operações no comércio exterior. Eles incluem isenções, suspensões ou reduções de impostos para empresas que atendam a determinados requisitos e regras estabelecidas pela legislação.

Essa medida tem como principal objetivo estimular a competitividade das empresas, dispensando a taxa tributária das operações de importação e exportação além de promover a integração das empresas brasileiras no mercado internacional.

Dentre os principais benefícios dos regimes aduaneiros especiais estão a possibilidade de adiamento do pagamento de tributos e a redução da carga tributária sobre insumos importados e exportados. Esse é um diferencial estratégico para empresas que atuam no comércio global.

Principais regimes aduaneiros disponíveis no Brasil

No Brasil, existem diversos regimes aduaneiros especiais que atendem às necessidades de diferentes segmentos de negócios e tipos de operações. Vamos explorar alguns dos mais relevantes aqui.

Drawback
O Drawback é um dos regimes aduaneiros especiais mais utilizados no Brasil. Ele permite a isenção ou a suspensão da taxa tributária, como o Imposto de Importação, IPI, PIS, entre outros, sobre os insumos importados que serão utilizados na produção de bens destinados à exportação.

Especialmente vantajosa para indústrias que trabalham com grande volume de importação de insumos, essa modalidade ajuda a reduzir os custos tributários e aumenta a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.

Recof e Recof-Sped
O Recof (Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado) e o Recof-Sped são regimes voltados para empresas industriais. Eles permitem a importação e a aquisição no mercado interno de insumos com suspensão de tributos, desde que sejam destinados à industrialização de produtos que serão exportados.

Eles são ideais para as empresas que buscam maior flexibilidade e controle sobre suas operações tributárias. Além disso, oferecem integração com sistemas digitais, simplificando muito os processos de controle e auditoria.

Admissão Temporária
A Admissão Temporária permite a importação de bens com suspensão total ou parcial de tributos, desde que retornem ao exterior após um período determinado.

Muito utilizado por empresas que necessitam de equipamentos ou materiais para eventos, feiras, congressos ou para a realização de projetos temporários no Brasil, já que ele elimina o custo tributário de importação para bens que não permanecerão no país.

Entreposto Aduaneiro
O Entreposto Aduaneiro é um regime que permite o armazenamento de mercadorias em recintos alfandegados com suspensão de tributos. Essas mercadorias podem ser manipuladas, divididas ou reembaladas antes de serem destinadas ao mercado interno ou exportadas.

Ele é ideal para aquelas empresas que trabalham com grandes volumes de importação e exportação, oferecendo maior flexibilidade na gestão de estoques e de logística internacional.

Como esses regimes ajudam a reduzir custos no comércio exterior
A adoção de regimes aduaneiros especiais se torna eficaz para reduzir os custos tributários e aumentar a competitividade da sua empresa no comércio exterior, além de aumentar os seus lucros.Com eles é possível evitar o pagamento antecipado de tributos, reduzir a carga tributária sobre insumos e otimizar o fluxo de caixa. Com isso o preço final dos produtos também sofre influência, tornando-os mais competitivos no mercado.
Os regimes aduaneiros especiais permitem, também, uma maior previsibilidade e gestão sobre os custos operacionais, além de garantir o cumprimento das obrigações legais com maior facilidade. São essenciais para empresas que buscam expandir suas operações no comércio internacional. Além disso, o despacho aduaneiro é fundamental para a aplicação eficaz desses regimes, pois garantem que as mercadorias sejam adequadamente liberadas e que todas as etapas sejam realizadas conforme as normas vigentes.
Por fim, os regimes aduaneiros especiais podem ser grandes aliados estratégicos para as empresas que desejam crescer no cenário internacional. Entender suas especificidades e, assim, aplicar as soluções adequadas pode ser o diferencial que sua empresa precisa para reduzir custos e ganhar competitividade.

FONTE: advanced Corretora
Regimes aduaneiros especiais: quais são e como ajudam

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Balança comercial registra superávit bilionário já na terceira semana de janeiro

A balança comercial do Brasil apresentou um superávit de US$ 1,356 bilhão na terceira semana de janeiro, conforme divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta segunda-feira, 20.

O saldo positivo resulta de exportações que somaram US$ 6,446 bilhões e importações de US$ 5,09 bilhões no período analisado. O acumulado do mês de janeiro mostra um superávit de US$ 2,553 bilhões.

Comparando com o mesmo período de 2024, a média diária de exportações teve um aumento de 7,8%. Especificamente, a agropecuária apresentou uma redução de US$ 6,06 milhões (-3,2%), enquanto a indústria extrativa e a indústria de transformação registraram aumentos significativos. A indústria extrativa teve um crescimento de US$ 37,24 milhões (10%), e a indústria de transformação avançou US$ 61,31 milhões (9,5%).

No setor de importações, houve um aumento geral de 17,5% na mesma comparação anual. O setor agropecuário viu um aumento de US$ 9,17 milhões (39,4%), a indústria extrativa subiu US$ 15,51 milhões (28,2%), e a indústria de transformação cresceu US$ 137,08 milhões (16,2%).

FONTE: O Cafezinho
Balança comercial registra superávit bilionário já na terceira semana de janeiro – O Cafezinho

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APS apresenta planos para o Porto de Itajaí em encontro com a comunidade portuária

O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, acompanhado pelos diretores Gustavo Salvador Pereira (Desenvolvimento de Negócios e Regulação), Beto Mendes (Operações) e Júlio Cézar Alves de Oliveira (Administração e Finanças), reuniu-se na última sexta-feira (17/01) com cerca de 80 representantes da comunidade portuária de Itajaí.

O encontro, realizado na sede da Autoridade Portuária de Itajaí, teve como objetivo apresentar os planos de gestão para a infraestrutura pública do complexo portuário.

Estiveram presentes representantes de operadores portuários, trabalhadores do setor, autoridades anuentes, membros das administrações municipais de Itajaí e Navegantes, além de entidades da sociedade civil.

Plano de ação para o Porto de Itajaí

Durante a apresentação, Anderson Pomini destacou as iniciativas da diretoria da APS para o Porto de Itajaí, que passou a ser administrado pela Autoridade Portuária de Santos desde o dia 2 de janeiro de 2025. “Estamos elaborando um plano de ação focado na qualificação, organização e reestruturação administrativa do Porto de Itajaí”, afirmou Pomini.

Ele também ressaltou a possibilidade de ações conjuntas entre os portos de Itajaí e Santos. Um exemplo citado foi a contratação de um sistema de gerenciamento de tráfego de embarcações, já em implementação no Porto de Santos:

“Estamos implantando em Santos um sistema que integra as melhores tecnologias usadas em portos ao redor do mundo, proporcionando mais agilidade e eficiência nas movimentações de entrada e saída de navios. Esse mesmo serviço está sendo estudado para ser implementado no Porto de Itajaí”, explicou Pomini.

As operações de contêineres foram retomadas no Porto de Itajaí somente no segundo semestre de 2024. Confira as operações de exportação de contêineres no Porto de Itajaí de janeiro a novembro, a partir de 2021.

Exportação de Contêineres | Porto de Itajaí | Jan-Nov 2021 a Jan-Nov 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Administração provisória

A APS tem a responsabilidade de administrar o Porto de Itajaí até o final de 2025. Enquanto uma nova indicação do Ministério de Portos e Aeroportos é aguardada, o chefe de gabinete da APS, André Bonini, foi nomeado como superintendente interino do Porto de Itajaí.

O encontro reforça o compromisso da APS em trabalhar de forma integrada com a comunidade portuária local, buscando soluções que promovam a eficiência, inovação e crescimento sustentável para o complexo portuário de Itajaí.

Fonte: Porto de Itajaí 
APS apresenta planos para o Porto de Itajaí em encontro com a comunidade portuária – DatamarNews

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Argentina consolida superávit comercial pelo décimo terceiro mês consecutivo

As exportações aumentaram 33,4%, mas os preços registraram queda generalizada. Nas importações, veículos e bens de capital foram os setores que mais cresceram.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), em dezembro de 2024, a Argentina fechou o ano com uma troca comercial que somou US$ 12.405 milhões. Isso representou um aumento de 30,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O crescimento é dividido em aumento das exportações para um total de US$ 7,035 milhões e importações que atingiram US$ 5,369 milhões. A balança comercial continuou com superávit, atingindo US$ 1,666 bilhão, o que marca o décimo terceiro mês consecutivo de resultados positivos.

As exportações argentinas em dezembro de 2024 cresceram 33,4% em relação ao mesmo mês de 2023, com um aumento de US$ 1.762 milhões. Este avanço foi impulsionado principalmente por um aumento de 39,3% nas quantidades exportadas, enquanto os preços tiveram uma queda de 4,2%. Em termos com ajuste sazonal, as vendas externas aumentaram 0,6% em relação a novembro de 2024.

Os setores que se destacaram nesse crescimento foram Matérias-Primas Agrícolas (MOA) e Materiais de Origem Industrial (MOI). As exportações da MOA atingiram US$ 2,431 milhões. Houve um crescimento de 36,7% devido ao aumento significativo das quantidades exportadas. Isso se refletiu especialmente nas gorduras e óleos, que registraram aumento de US$ 320 milhões. Além disso, os resíduos e resíduos da indústria alimentícia tiveram um aumento de US$ 182 milhões.

O setor MOI também apresentou bons resultados, com aumento de 26,4% nas exportações, chegando a US$ 2.216 milhões. As vendas de equipamentos de transporte terrestre foram as de maior destaque, com crescimento de US$ 274 milhões.

Já as exportações de produtos primários (PP) somaram US$ 1.356 milhões, com aumento de 32,6% puxado pelos cereais. Enquanto os produtos químicos e da indústria alimentícia (S&E) cresceram 43,6% devido ao aumento de 60,3% nas quantidades exportadas, apesar da queda dos preços.

Importações: aumento moderado

As importações em dezembro de 2024 atingiram US$ 5.369 milhões, o que representa um aumento de 26,2% em relação ao último mês de 2023. Esse aumento foi impulsionado por um aumento de 36,9% nas quantidades importadas, enquanto os preços caíram 7,3%.

Os bens de capital (BK) foram os que mais cresceram, com aumento de 84,9%, principalmente devido à compra de equipamentos de transporte industrial e computadores e telefones. Os veículos motorizados também registaram aumentos significativos, especialmente os destinados ao transporte de pessoas.

No entanto, nem todos os setores apresentaram aumentos. As importações de combustíveis e lubrificantes processados (CyL) caíram 42,9%. Por outro lado, bens intermediários (BI), que incluem produtos para a indústria, recuaram 2,6%, destacando-se queda na compra de alimentos e bebidas básicos para a indústria.

O impacto da soja e da indústria automotiva nas exportações líquidas

Um olhar mais atento às exportações líquidas das principais commodities mostra que a soja continua sendo um pilar fundamental da balança comercial da Argentina. Em dezembro de 2024, as exportações líquidas de soja (incluindo feijão, óleo e farelo) atingiram superávit de US$ 1,321 bilhão. Claramente, um aumento significativo em relação ao mesmo mês do ano anterior.

No setor automotivo, as exportações líquidas foram negativas, com déficit de US$ 240 milhões, apesar do aumento das vendas externas de veículos. O défice foi causado principalmente por um aumento mais acentuado das importações neste sector, especialmente veículos de transporte de passageiros.

Quanto aos combustíveis, as exportações líquidas apresentaram saldo positivo de US$ 728 milhões, superior ao superávit registrado em dezembro de 2023, o que reforça a posição da Argentina como exportadora líquida de energia.

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Governo define critérios de cotas para importar produtos do Mercosul.

Análise de pedidos de Licença de Importação por ordem de registro é um dos destaques da nova portaria.

A Secretaria de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, do governo Lula, regulamentou as regras para alocação de cotas de importação estabelecidas pela Resolução nº 686, de 2025, da Camex. A medida foi publicada nesta 6ª feira (17.jan.2025) no DOU (Diário Oficial da União). Eis a íntegra (PDF – 1,8 MB). Dentre as diretrizes, destaca-se a análise de pedidos de Licença de Importação (LI) por ordem de registro no sistema Siscomex. Caso a cota global de determinado produto seja esgotada, o Departamento de Operações de Comércio Exterior não em não emitirá novas licenças, mesmo que o pedido já tenha sido registrado no sistema.

Para obter uma Licença de Importação (LI), o importador deve incluir no campo “Especificação” da ficha “Mercadoria” a descrição do “Ex”, seguida dos detalhes da mercadoria. Para produtos do código NCM do item B do Anexo, será inicialmente limitada a quantidade máxima definida na coluna “Cota Máxima Inicial por Empresa”. O importador pode solicitar mais de uma LI, desde que o total não exceda o limite estipulado.

Caso o limite inicial seja atingido, novas concessões para uma mesma empresa só serão feitas depois do desembaraço aduaneiro das mercadorias previamente licenciadas, sendo limitadas à quantidade já desembaraçada. No caso de produtos listados no Anexo Único, poderão ser solicitadas licenças via Declaração Única de Importação (Duimp), observando critérios de distribuição, uso do módulo LPCO no Portal Único de Comércio Exterior e catalogação detalhada do produto no módulo Catálogo de Produtos, dispensando o uso do módulo LI no Siscomex.

A portaria publicada pelo governo detalha ainda que os documentos necessários para análise dos pedidos de Licença de Importação, quando exigidos, devem ser anexados diretamente à solicitação no módulo LPCO, sem necessidade de envio por outros meios. O uso do módulo LPCO será permitido apenas para importações sujeitas a licenciamento por outro órgão, desde que as exigências desse órgão possam ser atendidas no próprio módulo LPCO e a operação seja processada via Duimp.

A Secretaria de Comércio Exterior alterou cotas globais de importação para dois códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul, conforme a Resolução nº 686/2025. Para o código NCM 2810.00.10, a cota passou de 6.500 para 30.000 toneladas, e para o código NCM 8544.60.00, Ex 001, de 775 para 3.225 toneladas. As mudanças foram atualizadas nos anexos das Portarias Secex nº 297/2024 e nº 336/2024, refletindo ampliação de volumes autorizados para importação.

FONTE: Poder360
Governo define critérios de cotas para importar produtos do Mercosul

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Sob presidência do Brasil, Brics anuncia entrada de Cuba, Bolívia e mais sete países como parceiros

Países passam a compor o bloco na condição de parceiros, com status inferior ao dos membros efetivos, mas com possibilidade de participarem de cúpulas e reuniões temáticas.

Sob presidência do Brasil, o Brics anunciou nesta sexta-feira (17) a entrada de nove países no grupo, entre os quais Cuba e Bolívia. Esses países passam a compor o bloco na condição de parceiros, com status inferior ao dos membros efetivos, mas com possibilidade de participarem de cúpulas e reuniões temáticas. Venezuela acusa o Brasil de agressão e hostilidade após cúpula do BRICS.

A discussão sobre a criação da nova categoria aconteceu durante a cúpula do ano passado, na Rússia, e vem na esteira das recentes decisões do bloco de ampliar o número de membros.

Conforme o anúncio desta sexta, passam a integrar o Brics na categoria de países parceiros:

  • Belarus;
  • Nigéria;
  • Bolívia;
  • Cazaquistão;
  • Cuba;
  • Malásia;
  • Tailândia;
  • Uganda;
  • Uzbequistão.

    Originalmente, o grupo era formado por Brasil, Rússia, Índia e China e tinha a sigla Bric. Depois, a partir de 2010, passou a contar também com a África do Sul e passou a se chamar Brics.
    Desde 2023, foram iniciadas as negociações para ampliação grupo. Na cúpula daquele ano, na África do Sul, foi aprovada a entrada de mais seis países, entre os quais: Egito, Etiópia e Irã. Embora fizesse parte dessa lista, a Argentina, após a posse de Javier Milei, desistiu de integrar o grupo.

Segundo a nota divulgada nesta sexta, embora o anúncio aconteça sob a presidência do Brasil, a conclusão das negociações aconteceu ainda em 2024, quando, sob presidência russa, o Brics passou a discutir a ampliação do grupo, com a criação dos países parceiros.

Professores especialistas nas áreas de relações exteriores e economia ouvidos pela Globo News entendem que o efeito prático da entrada desses países por meio da nova categoria tem efeito mais geopolítico que econômico, uma vez que ampliam as áreas de influência da Rússia e da China.

https://g1.globo.com/jornal-da-globo/video/venezuela-acusa-o-brasil-de-agressao-e-hostilidade-apos-cupula-do-brics-13043019.ghtml

Presidência brasileira

A presidência brasileira do Brics começou em 1 de janeiro e tem duração de um ano. Ao todo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu cinco prioridades de discussão ao longo de 2025:

  • Facilitação do comércio e investimentos entre os países do grupo, por meio do desenvolvimento de novos meios de pagamento;
  • Promoção da governança inclusiva e responsável da Inteligência Artificial;
  • Aprimoramento das estruturas de financiamento para enfrentar mudanças climáticas;
  • Estímulo aos projetos de cooperação entre países do Sul Global, com foco em saúde pública;
  • Fortalecimento institucional do bloco.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, embora a presidência brasileira tenha duração de um ano, o governo decidiu concentrar as atividades relacionadas ao Brics no primeiro semestre deste ano.

Isso porque no segundo semestre o Brasil sediará em Belém (PA) a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

FONTE: G1
Sob presidência do Brasil, Brics anuncia entrada de Cuba, Bolívia e mais sete países como parceiros | Política | G1

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