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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Valorização surpreendente do peso argentino atenua temores de retomada da inflação

Argentina aliviou abruptamente neste mês a maioria dos controles em vigor desde 2019 que haviam atrelado o peso e restringido severamente o acesso de pessoas físicas e empresas aos mercados de câmbio

O peso argentino está avançando, apesar de ter sido liberado de controles cambiais de anos destinados a impedir sua queda, ajudando a afastar os temores de que o pesadelo recorrente da Argentina – a inflação – retorne.

O país sul-americano aliviou abruptamente neste mês a maioria dos controles em vigor desde 2019 que haviam atrelado o peso e restringido severamente o acesso de pessoas físicas e empresas aos mercados de câmbio, distorcendo os fluxos de comércio e investimento.

Isso desencadeou uma queda de mais de 10% na moeda na semana passada, gerando preocupações de que a inflação, que vinha desacelerando sob o plano de austeridade do presidente Javier Milei, voltasse a se acelerar.

Entretanto, o reforço dos planos do governo para um superávit fiscal, as promessas de não intervir no mercado de câmbio até que o peso se fortaleça, uma entrada de dólares provenientes das exportações de grãos, bem como as condições monetárias apertadas, têm impulsionado o peso desde então.

O peso tem se recuperado para perto de seu nível antes da suspensão dos controles, desafiando as expectativas do mercado e atenuando os temores de que um enfraquecimento fomentaria a inflação, que caiu para 56% na base anual, de quase 300% no início de 2024.

Os futuros do peso – apostas dos operadores sobre o rumo da moeda – têm se fortalecido de forma acentuada após as quedas iniciais, mesmo que ainda sugiram que o peso se enfraquecerá ao longo do ano como um todo.

“Agora não esperamos um impacto imediato sobre os preços”, disse o economista Fausto Spotorno, da consultoria local OJF, acrescentando que o aumento da concorrência e a falta de pesos no mercado devem compensar qualquer inflação importada por uma moeda mais fraca.

“O mercado também está dizendo que não tem dinheiro.”

A Reuters consultou seis analistas, que estimaram que a inflação de abril ficará entre 3% e 5%, mais alta do que nos últimos meses, mas abaixo das previsões anteriores, acima de 5%.

Milei tem feito do combate à inflação uma prioridade e reduziu a taxa mensal de um pico de cerca de 25% logo após assumir o cargo no final de 2023. No entanto, o patamar de 2% tem se provado ser um nível difícil de ser quebrado e, em março, a inflação chegou a subir para 3,7%.

O governo também precisa aumentar as reservas de moeda estrangeira esgotadas como parte de um acordo de empréstimo de US$ 20 bilhões recentemente fechado com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fonte: InfoMoney

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Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Dólar opera em baixa, com atrito entre Trump e Fed ainda no radar; Ibovespa sobe

Na última quinta-feira, a moeda norte-americana recuou 1,03%, cotada a R$ 5,8042. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 1,04%, aos 129.650 pontos.

O dólar opera em baixa nesta terça-feira (22), na volta do pregão brasileiro após um feriado prolongado. Apesar dos mercados estarem fechados, porém, novas falas do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repercutem entre os investidores desde o fim da semana passada e geram maior cautela com os ativos de risco.

Depois de criticar o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na quinta-feira (17) e afirmar que, se pedisse, Jerome Powell deixaria o comando da instituição, o entorno de Trump voltou a falar sobre o banqueiro central.

Na sexta (18), o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, foi questionado por repórteres se Trump planejava demitir Powell da presidência do Fed e respondeu que o presidente e sua equipe estavam “estudando” as opções.

A legislação americana não permite que Trump demita o presidente do Fed, mas a ameaça repercutiu negativamente nos mercados financeiros globais, que valorizam os bancos centrais independentes.

“A independência do banco central é importante para que a instituição não tome decisões com base no populismo, mas sim tentando assegurar uma economia saudável no médio e longo prazo, e não apenas no curto prazo para beneficiar o presidente da vez”, explica o analista de investimentos Vitor Miziara.

Luan Aral, especialista em câmbio da Genial Investimentos, comenta que, além da estabilidade da inflação, a autonomia do banco central também é importante para manter a confiança do mercado, principalmente em anos eleitorais.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

💲Dólar

Às 14h10, o dólar caía 1,32%, cotado a R$ 5,7278.

Na última quinta-feira (17), a moeda americana teve queda de 1,03%, cotada a R$ 5,8042.

Com o resultado, acumulou:

  • recuo de 1,14% na semana;
  • ganho de 1,73% no mês; e
  • perda de 6,08% no ano.

Variação do dólar em 2025
Cotação de fechamento, em R$:

📈Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,65%, aos 130.487 pontos.

Na quinta, o índice teve alta de 1,04%, aos 129.650 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

  • alta de 1,54% na semana;
  • recuo de 0,47% no mês; e
  • ganho de 7,79% no ano.

Variação do Ibovespa em 2025
Pontuação de fechamento

O que está mexendo com os mercados?

O mercado financeiro continua operando de olho na relação entre Donald Trump e o presidente do Fed, Jerome Powell.

Na última sexta, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse que Trump e sua equipe estão “estudando” a opção de demitir Powell, ao ser questionado por um repórter sobre essa possibilidade.

Trump, porém, não pode demitir diretamente o chefe do Fed. Para isso, um processo teria de ser aberto para comprovar que quem está no comando do BC americano cometeu alguma irregularidade grave durante seu mandato.

Segundo especialistas, a credibilidade do Fed como o banco central mais poderoso do mundo se baseia em grande parte em sua independência histórica para agir sem influência política, e uma tentativa de remover Powell do cargo poderia perturbar ainda mais os mercados, já afetados pelo tarifaço.

“Uma eventual tentativa de reestruturar completamente o comitê de política monetária representaria um risco institucional significativo”, disse a XP Investimentos, em relatório.

Na quinta-feira passada, Trump já havia gerado barulho nos mercados após chamar Powell de “atrasado e errado”, Trump ainda reclamou do tempo que falta para que o mandato do banqueiro central à frente do Fed seja concluído, dizendo que esse momento “não chega rápido o suficiente”.

Os mandatos de presidente e vice do Fed têm duração de quatro anos. Powell deve deixar o cargo somente daqui a um ano, em maio de 2026.

Trump também chegou a afirmar a jornalistas que Powell deixaria o cargo caso fosse solicitado e reiterou que o banqueiro central deveria promover novos cortes de juros no país — o que foi negado por Powell.

As taxas de juros nos EUA estão, atualmente, entre 4,25% e 4,50% ao ano — um patamar alto para os padrões de juros do país — e Trump já criticou essa política monetária em diversas ocasiões, desejando o corte dos juros.

  • 🔎 Isso porque juros altos são uma ferramenta para controlar a inflação, já que encarecem a tomada de crédito pela população e pelas empresas e, assim, impacta os níveis de consumo e investimentos da economia, reduzindo a pressão sobre os preços.
  • ⚠️ No entanto, com menor consumo, a atividade econômica tende a desacelerar, afetando o crescimento da economia do país.

A renovação do mau humor de Trump com Powell ocorreu após o presidente do Fed criticar o tarifaço imposto pelo republicano.

Segundo Powell, a guerra tarifária iniciada pelos EUA pode dificultar o trabalho do BC americano, que toma suas decisões sempre guiado pelo objetivo de controlar a inflação e fortalecer o mercado de trabalho.

As tarifas maiores podem encarecer os custos de produção no país e esses preços tendem a ser repassados para o consumidor, impactando a inflação.

Além do atrito entre Trump e Powell, novos desdobramentos do tarifaço também repercutem.

Nesta terça, o vice-presidente dos EUA. J.D. Vance, disse que o país e a Índia chegaram aos termos finais de referência para um acordo comercial que pode evitar as tarifas recíprocas cobradas pelo governo Trump.

Vance afirmou que o “futuro do século XXI será determinado pela parceria entre EUA e Índia” e que “se a Índia e os EUA não trabalharem juntos, o século 21 será um período sombrio para o mundo”.

Embora não tenha dado tantos detalhes, Vance indicou que o acordo pode ser influenciado, sobretudo, por parcerias nas áreas de energia e defesa.

Fonte: G1

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Indústria de soja prevê margem menor no Brasil com guerra comercial

A guerra comercial entre Estados Unidos e China já eleva a demanda do país asiático por soja do Brasil, e deve comprimir as margens da indústria processadora ao longo deste ano, estima André Nassar, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Após a eleição do presidente americano, Donald Trump, as processadoras anteciparam compras de soja e fixaram o que foi possível de preços, mas não conseguiram adquirir toda a necessidade anual. Assim, uma parcela entre 30% e 40% da safra, ainda não comprada, deve gerar margens menores, já que tem preços mais elevados.

“O que está acontecendo agora é um pouco parecido com o que aconteceu em 2018, quando a China fechou a importação de soja americana e comprou mais do Brasil. Isso gera uma valorização da soja brasileira”, disse Nassar, ontem, durante o seminário “A Lei Combustível do Futuro e as Perspectivas para os Biocombustíveis”.

“Olhando o preço no porto, já vemos há uma semana ou dez dias o prêmio subindo. Ele sinaliza que a soja está sendo valorizada. Essa soja que ainda não foi comprada vai ficar mais cara para a indústria, não acho que vá ter impacto grande (no volume) de esmagamento, mas isso reduz a margem da indústria”, acrescentou.

Segundo dados da Sin Consult, os prêmios da soja, base porto de Santos (SP) estão entre US$ 0,52 e US$ 0,55 o bushel para maio e US$ 0,60 a US$ 0,65 o bushel para junho, fruto de uma demanda acelerada da China pela soja brasileira. “A China está comprando tudo o que pode do Brasil. Nos últimos dez dias, foram 75 navios enviados para lá. Temos o produto para entregar, e nessa disputa comercial a procura cresceu ainda mais”, disse João Birkhan, CEO da Sin Consult.

A perspectiva do presidente da Abiove de que o custo de processamento será maior, mas os volumes vão se manter tem como base os cenários positivos para os mercados de óleo de farelo de soja no país. No caso do óleo, ele disse que há demanda oriunda dos mandatos de mistura do biodiesel ao diesel. O óleo de soja é a principal matéria-prima do biodiesel no Brasil.

Já para o farelo de soja, a expectativa é promissora porque o insumo é utilizado como ração animal e a produção de carnes é crescente no país, com recordes de exportação e consumo interno aquecido.

A projeção mais recente da Abiove, divulgada no mês passado, indicava o esmagamento de 57,5 milhões de toneladas neste ano. A perspectiva para a produção de farelo e óleo de soja permaneceu estável, na projeção mensal, em 44,1 milhões de toneladas e 11,4 milhões de toneladas, respectivamente.

Para a produção do grão, a Abiove estimou um volume de 170,9 milhões de toneladas, levemente abaixo dos 171,7 milhões de toneladas projetados em fevereiro, mas ainda uma safra cheia.

“Essa foi uma safra com muita compra antecipada, a maior em compras antecipadas comparada há duas ou três safras anteriores, mas a indústria não consegue adquirir uma safra de 170 milhões de toneladas”, ressaltou Nassar.

Ele acredita que, na ponta da demanda, a China pode estar tentando antecipar o máximo que consegue as compras de soja na América do Sul, com Brasil e Argentina como fornecedores, mas no segundo semestre “haverá um incentivo muito grande para EUA e China conversarem, por preocupação de abastecimento da China”, disse.

Assim, a retração nas margens da indústria nacional deve ser um fenômeno de curto prazo, enquanto não houver nenhuma mudança na conjuntura envolvendo Washington e Pequim. Outro efeito de curto prazo que contribui para a compressão das margens das processadoras é a queda dos preços domésticos do óleo de soja, acrescentou.

Maurício Muruci, analista da Safras & Mercado, vê um cenário negativo para as esmagadoras este ano em decorrência do recuo de até 30% nos valores do biodiesel no mercado brasileiro e do congelamento da mistura em 14%. Tudo isso num momento em que a demanda chinesa fortalece os preços domésticos da soja.

O analista ressaltou que sazonalmente os preços do biodiesel são mais baixos no primeiro trimestre do ano, marcado por um período de demanda menor. No entanto, “para o segundo e terceiro trimestres era esperado uma reação nos valores [do biodiesel] que compensaria o recuo no início no ano, mas que foi neutralizada com a decisão de manter a mistura em 14%”.

Fonte: Datamar News

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Comércio Exterior, Economia, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Ministro anuncia consulta pública para dobrar área do Porto de Santos para mais de 20 milhões de m²

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta segunda-feira (14) o início da consulta pública para o Projeto de Expansão da Poligonal do Porto Organizado de Santos, no litoral de São Paulo. Trata-se de uma iniciativa que pode fazer a área do cais saltar de 7,8 milhões de m² para mais de 20 milhões de m².

Segundo Costa Filho, a medida pode fazer com que agentes econômicos e municípios da Baixada Santista realizem um “planejamento a longo prazo”. A declaração foi dada durante a 1ª edição do encontro ‘Porto & Mar’ deste ano, organizado pelo Grupo Tribuna, em Santos.

O evento realizado na Câmara Municipal contou com a presença de autoridades, como deputados e prefeitos.

Expansão da área
De acordo com a Autoridade Portuária de Santos (APS), o projeto de expansão prevê um aumento de até 164% da área portuária nas próximas décadas, passando a incluir áreas em Cubatão, São Vicente e Bertioga, além de Santos e Guarujá.

“A iniciativa tem o objetivo de preparar o crescimento do Porto de Santos para as próximas décadas, de forma a atender o crescente aumento do gráfico de movimentação de cargas e ao próprio desenvolvimento do Brasil”, afirmou o presidente da APS, Anderson Pomini, em conteúdo divulgado à imprensa.

Pomini acrescentou ter a expectativa de que o decreto com a nova Poligonal do Porto de Santos seja publicado ainda neste semestre. “Uma ação que mostra a preocupação desta gestão com o futuro do Porto de Santos e do Brasil. Temos que pensar grande. O ritmo da economia do país exige coragem e uma boa dose de ousadia”, disse.

Confira abaixo um histórico da movimentação de cargas de longo curso via Porto de Santos. Os dados são do DataLiner:

Movimentação de Cargas de longo curso no Porto de Santos | JAN 2022 – FEV 2025 TEUs

Ainda segundo a APS, a proposta de expansão trará mais investimentos, empregos e competitividade para o Brasil. O prazo para contribuir é até o próximo dia 13 de maio.

Mais cedo, Sílvio Costa Filho participou da entrega das obras da primeira fase do Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá ao lado do prefeito Farid Madi (Podemos).

Segundo a Prefeitura de Guarujá, o destaque é a nova pista de pousos e decolagens, que tem 1.390 metros de comprimento por 45 metros de largura, ou seja, maior do que a do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

O ministro e o prefeito também oficializaram o lançamento da ordem de serviço para início das obras da segunda fase do aeroporto. De acordo com o município, trata-se da implantação do terminal de passageiros, que deve ser concluída ainda neste ano.

“É uma antiga reivindicação não só de Guarujá, mas de toda a Baixada Santista. O nosso aeroporto será um divisor de águas para o desenvolvimento de toda a região. Somando com o advento do túnel imerso Santos-Guarujá, mais o retroporto, vamos criar condições bastante propícias para Guarujá alcançar desenvolvimento social de forma sustentável”, disse Madi, em conteúdo do município.

Fonte: Datamar News

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Mercado Internacional, Oportunidade de Mercado, Portos

Chancay, o porto com projeto auspicioso, mas com início de operação cheio de desafios

Inaugurado em novembro de 2024 pelo líder chinês Xi Jinping sob os auspícios do programa Nova Rota da Seda, o complexo portuário de Chancay, 60 quilômetros ao norte de Lima (Peru), foi saudado com entusiasmo por setores do empresariado nacional por encurtar o trajeto marítimo pelo Oceano Pacífico em direção à Ásia em dez dias, se comparado às saídas dos portos brasileiros pelo Oceano Atlântico. Mas, passado o frisson inicial, o impacto tanto do porto de Chancay como dos demais portos do Pacífico é nulo tanto na entrada como na saída de mercadorias brasileiras (commodities e bens industrializados) em razão dos altos fretes, dos trâmites aduaneiros e, principalmente, das dificuldades e da falta de estrutura rodoviária e ferroviária para transpor a Cordilheira dos Andes.

Fruto de um investimento de US$ 3,5 bilhões da estatal chinesa Cosco Shipping, Chancay ocupa uma área de 280 hectares e, quando finalizado, terá quatro berços para cargas a granel, carga geral e carga rolante, 11 berços para contêineres e seis quilômetros de cais. É o único porto do continente com capacidade para receber cargueiros de 18 mil a 24 mil contêineres (TEUs, medida padrão de um contêiner) em plena carga. Um navio partindo de Chancay alcança o porto de Xangai entre 20 e 30 dias; pelo porto de Santos, o mesmo trajeto, dobrando o cabo da Boa Esperança, pode demorar até 45 dias, conforme as condições climáticas.

Mesmo tendo a China como principal cliente, o agro não se mostra animado. “Não há nenhuma movimentação de soja pelos portos do Chile e do Peru. A soja é um produto de baixo valor agregado. Teria de haver uma ferrovia até Chancay. Nossas carretas de nove eixos transportam até 55 toneladas, enquanto o limite nas cordilheiras é de 27 toneladas por veículo”, diz Luiz Pedro Bier, presidente da Aprosoja-MT. “Há ainda o gargalo aduaneiro. É preciso uma integração para desburocratizar as aduanas nos países vizinhos e no Chile.”

Com objetivo de integrar as economias do continente, o governo federal lançou, em 2023, o programa Rotas de Integração Sul-Americana, que estabelece cinco rotas prioritárias em conjunto com os governos de todos os países do continente, em um investimento previsto de US$ 10 bilhões. Em um primeiro momento, as rotas com mais afinidade ao acesso pelo Pacífico via região Norte são as rotas 2 (Amazônica) e 3 (Quadrante Rondon). Na Rota 2, já estão em andamento as obras de dragagem do rio Solimões até a fronteira com o Peru e a modernização da aduana alfandegária em Tabatinga (AM), na Tríplice Fronteira (BR-PE-COL). Pela Rota 3, o programa prevê obras nas rodovias BR-264 e BR-317, que seriam canais de acesso pelo Acre ao Peru. “O objetivo é potencializar a Zona Franca de Manaus no comércio com países vizinhos, e não necessariamente que os produtos sigam direto até Chancay. Em um primeiro momento, as obras vão favorecer a bioeconomia”, afirma João Villaverde, secretário de Articulação Institucional do Ministério do Planejamento e Orçamento.

Para Augusto Cesar Barreto Rocha, diretor da comissão de logística do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), o programa de rotas é positivo quando se fala em integração, mas insuficiente para atender às necessidades da Zona Franca de Manaus. “A dragagem do Solimões é para a fluidez do fluxo de barcaças. Tanto no lado brasileiro como no peruano, é um rio muito sinuoso, e depois haveria necessidade de transbordo para chegar aos portos do Pacífico, o que compromete a segurança das cargas.” Rocha põe ainda em dúvida as vantagens competitivas de Chancay. “O tempo que se ganha no trajeto marítimo seria compensado pelos transbordos, armazenamento, fiscalização policial, documentação aduaneira, intempéries climáticas e condição precária da infraestrutura.” O ideal, segundo ele, seria o asfaltamento da BR-319 (Manaus-Porto Velho), hoje praticamente intransitável em um trecho de 400 quilômetros.

“Há anos se buscam soluções modais para o acesso ao Pacífico, mas os fretes inviabilizam”, afirma Olivier Girard, CEO da consultoria Macroinfra. Nos últimos anos, houve o esboço de dois projetos ligando por modal ferroviário o Brasil e o Peru. O primeiro seria a Ferrovia Transoceânica, conectando os portos de Açu (RJ) e Callao (Peru), em um trajeto de quase 17 mil quilômetros. O projeto nunca saiu do papel. “Tanto na região de Pucalpa (Peru) como no lado brasileiro, no Acre, há reservas ambientais intocáveis”, diz Girard. No governo Bolsonaro, houve a proposta de uma ferrovia ligando os portos de Santos e Ilo (Peru), passando pela Bolívia. A ideia foi descartada pelo governo Lula e substituída pelo programa de integração de rotas.

Fonte: Valor Econômico

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Economia, Portos

Movimentação de cargas cresce 6,3% nos Portos do Paraná

As operações de cargas nos portos paranaenses estão alcançando marcas expressivas em 2025. No primeiro trimestre, houve crescimento na movimentação de cargas, que totalizou 17.420.779 toneladas — número 6,3% maior que o registrado em 2024, quando foram movimentadas 16.384.054 toneladas.

Esse desempenho tem gerado bons frutos para o Paraná. De janeiro a março deste ano, os portos paranaenses já conquistaram quatro marcos nunca antes registrados na história da empresa, em comparação ao mesmo período.

“A soja e os fertilizantes foram os maiores volumes que movimentamos no primeiro trimestre, uma tendência que deve se manter nos próximos meses, devido à grande safra”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

A exportação de grãos de soja alcançou a marca de 4.177.143 toneladas — 13% a mais que no ano passado, quando foram exportadas 3.694.168 toneladas. Já os fertilizantes lideraram as importações, com 2.739.120 toneladas neste ano, ante 2.653.354 toneladas nos três primeiros meses de 2024.

“Os fertilizantes são nossa principal commodity de importação, e temos investido em inteligência estratégica para operá-los com cada vez mais eficiência”, destacou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

Março

O maior salto na movimentação de cargas ocorreu em março, impulsionado principalmente pela soja em grãos, que totalizou 2.073.092 toneladas exportadas. Outro destaque foi o terminal de contêineres, com 804.939 toneladas embarcadas. Já o carregamento de navios com farelo de soja alcançou 769.619 toneladas.

Nas importações, os destaques foram os fertilizantes (899.073 toneladas), os contêineres (580.469 toneladas) e os derivados de petróleo (403.863 toneladas).

Moegão

Para atender ao crescente volume comercial, a empresa pública segue com as obras do Moegão — um investimento de R$ 600 milhões que centralizará as linhas férreas que chegam ao Porto de Paranaguá. A nova estrutura aumentará em mais de 60% a capacidade de recepção de granéis sólidos vegetais vindos do interior do Paraná e de outros estados.

“Com 35% das obras concluídas, a previsão de entrega é para o final deste ano. O Moegão visa atender às demandas atuais e futuras, especialmente após a implantação da nova Ferroeste”, afirmou Garcia.

Leilões

Outro caminho para suprir o aumento da movimentação são as áreas arrendadas. No próximo dia 30, mais três áreas estarão em disputa na B3. Em 2019, a Portos do Paraná foi a primeira do país a receber delegação do governo federal para conduzir licitações de áreas portuárias e, até o momento, cinco já foram arrematadas.

Com isso, Paranaguá será o primeiro porto brasileiro com 100% dos espaços de arrendamentos regularizados, somando R$ 3,8 bilhões em investimentos.

Fonte: Portos do Paraná

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Comércio Exterior, Economia, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Ações da Embraer disparam com veto da China contra jatos da Boeing

A proibição da compra de jatos faz parte de medidas de Pequim contra o tarifaço de Trump.

Nessa terça-feira (15) as ações da Embraer dispararam na Bolsa brasileira (B3), depois da decisão do governo da China de proibir a compra de jatos e peças da Boeing por parte de empresas aéreas chinesas.

A proibição da compra de jatos feita pelo governo chinês faz parte de medidas adotadas por Pequim contra o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na guerra comercial entre as duas potências econômicas.

Reflexo das medidas adotadas pelo governo chinês, por volta das 12 horas, os papéis da Embraer registravam valorização de 3,75%, cotados a R$ 65.07. A tendência de alta desenhou-se desde o início do pregão, às 10 horas.

Pela manhã, as ações ordinárias (ON), que dão direito a voto em assembleias da Embraer chegaram a subir mais de 4%. Com isso, os papéis da empresa tornaram-se o principal propulsor da alta da Bolsa brasileira (B3) naquele período.

Com represália contra a Boeing, mas cujo alvo é o governo americano, os investidores passaram a acreditar que a companhia brasileira possa suprir parte da demanda chinesa com a venda de aeronaves.

Fonte: Guararema News

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Economia, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Rumo ao fim do SWIFT? A Rússia anuncia uma expansão global do BRICS Pay

Enquanto as tensões geopolíticas redesenham os equilíbrios globais, os BRICS aceleram a implementação de sua própria rede de pagamento. Liderada pela Rússia, essa infraestrutura visa emancipar-se do SWIFT e abrir um caminho financeiro fora do controle ocidental. O anúncio de sua acessibilidade a países não-membros marca uma ruptura estratégica. Além de uma ferramenta regional, o BRICS Pay torna-se uma alavanca de influência global e um sinal forte a favor de uma ordem monetária multipolar.

A rede BRICS Pay se abre para o mundo

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, confirmou que a futura rede de pagamento dos BRICS, ainda em fase de finalização, será acessível a países terceiros.

De fato, em uma declaração oficial, ele afirmou que “países que não são membros dos BRICS terão a possibilidade de usar esse sistema de pagamento assim que ele for lançado“.

Essa abertura representa uma expansão estratégica significativa para uma infraestrutura inicialmente pensada como uma ferramenta de integração regional.

Um sistema como esse visa fortalecer a autonomia das economias emergentes diante da hegemonia do sistema SWIFT, frequentemente percebido como uma alavanca de influência ocidental. Várias características conferem ao sistema BRICS Pay um potencial de atratividade :

  • A interoperabilidade regional: a rede visa conectar os sistemas de pagamento nacionais dos membros dos BRICS, como MIR (Rússia), RuPay (Índia) ou ainda o CIPS (China);
  • Uma abertura a países não-membros: a arquitetura do sistema é pensada para integrar estados terceiros assim que for implementado;
  • O contorno das sanções: ao se desvincular dos canais dominados pelos Estados Unidos e pela Europa, as trocas comerciais podem prosseguir sem obstáculos;
  • Uma promoção das moedas nacionais: o pagamento das transações seria feito sem o uso do dólar, utilizando diretamente as moedas dos países participantes.

Essa iniciativa poderia deste modo atrair nações que desejam garantir seus fluxos financeiros internacionais fora da influência ocidental. Resta validar sua robustez técnica e sua capacidade de se integrar aos padrões internacionais existentes.

Uma estratégia de dedolarização com contornos ainda nebulosos

Além da parte tecnológica, a questão do BRICS Pay também é monetária. A extensão do sistema a países terceiros se insere em um movimento global para reduzir a dependência do dólar americano.

Nesse sentido, as discussões em torno da criação de um mecanismo unificado de pagamento baseado em uma cesta de moedas nacionais refletem a ambição de construir uma forma de soberania financeira. Durante sua intervenção, Serguei Lavrov mencionou a necessidade de “desenvolver um sistema de pagamento independente, baseado no uso de moedas nacionais e fora do controle das estruturas ocidentais“.

No entanto, se a vontade política é evidente, a implementação se mostra mais complexa. As divergências internas entre os membros da aliança dos BRICS, especialmente entre a China e a Índia, complicam a perspectiva de uma moeda comum.

No estado atual, as soluções consideradas dependem mais da interconexão dos sistemas de pagamento nacionais existentes do que da criação de um único instrumento monetário. Paralelamente, a supremacia atual do dólar, que ainda representa a maior parte das reservas de câmbio globais, constitui um obstáculo estrutural difícil de contornar a curto prazo.

Essa estratégia de dedolarização progressiva, embora coerente com as dinâmicas multipolares atuais, pode, no entanto, gerar fricções, tanto dentro do bloco quanto com parceiros externos.

A credibilidade do sistema BRICS Pay internacionalmente dependerá de sua capacidade de demonstrar sua confiabilidade, segurança e compatibilidade com as necessidades das economias que considerariam adotá-lo. A médio prazo, essa iniciativa promovida pela Rússia poderia acelerar a fragmentação do sistema financeiro mundial em blocos regionais ou políticos, cada um com suas próprias infraestruturas de liquidação. Resta saber se essa tendência se traduzirá em uma real mudança de equilíbrio ou se apenas reforçará a diversificação sem desafiar a ordem monetária atual.

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Fonte: Revista O Contribuinte

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Comércio Exterior, Informação, Investimento, Logística, Mercado Internacional

No acumulado do ano, até a 2° semana de abril, as exportações brasileiras ultrapassam US$ 90 bi

Também alcançam US$ 77 bi nas importações, com saldo positivo de US$ 13,2 bi e corrente de comércio de US$ 167,2 bi
a 2ª semana de abril de 2025, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,6 bilhão e corrente de comércio de US$ 12,2 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,9 bilhões e importações de US$ 5,3 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 12,9 bilhões e as importações, US$ 9,7 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,2 bilhões e corrente de comércio de US$ 22,5 bilhões.

Já no ano, as exportações totalizam US$ 90,2 bilhões e as importações, US$ 77 bilhões, com saldo positivo de US$ 13,2 bilhões e corrente de comércio de US$ 167,2 bilhões. Esses e outros resultados foram publicados nesta segunda-feira (14/4), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês | 2ª Semana de abril/2025

Comparativo Mensal

Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de abril/2025 (US$ 1,429 bi) com a de abril/2024 (US$ 1,378 bi), houve crescimento de 3,7%. Em relação às importações, houve crescimento de 8,0% na comparação entre as médias diárias, até a 2ª semana de abril de 2025 (US$ 1,1 bi), com a do mês de abril/2024 (US$ 995 milhões).

Assim, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,5 bilhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 354,36 milhões. Comparando-se este período com a média de abril/2024, houve crescimento de 5,5% na corrente de comércio.

Exportações e Importações por Setor e Produtos

Nas exportações, o acumulado até a 2ª semana do mês de abril de 2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 30,52 milhões (8,3%) em Agropecuária, e de US$ 50,19 milhões (7,5%) em produtos da Indústria de Transformação; já na Indústria Extrativa houve queda de US$ 33,64 milhões (-9,9%).

Nas importações, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 7,04 milhões (28,2%) em Agropecuária, e de US$ 75,29 milhões (8,5%) em produtos da Indústria de Transformação; na Indústria Extrativa houve queda de US$ 2,98 milhões (-4,1%).Categoria

Empresa, Indústria e Comércio
Fonte: Gov.BR
https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2025/abril/no-acumulado-do-ano-ate-a-2deg-semana-de-abril-as-exportacoes-brasileiras-ultrapassam-us-90-bi

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Comércio Exterior, Economia, Finanças, Negócios, Oportunidade de Mercado

Em meio a tarifaço, comércio entre Brasil e EUA bate recorde no 1º tri

A balança comercial brasileira com os Estados Unidos permaneceu deficitária

A corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos bateu recorde e chegou, pela primeira vez, à marca de US$ 20 bilhões no primeiro trimestre de um ano.

Entre janeiro e março de 2025, o Brasil exportou US$ 9,7 bilhões para os EUA e importou US$ 10,3 bilhões, segundo relatório da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil).

O volume representa um crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período de 2024. Ainda assim, a balança comercial brasileira com os Estados Unidos permaneceu deficitária.

As exportações da indústria brasileira atingiram US$ 7,8 bilhões – novo recorde para um primeiro trimestre -, elevando a participação dos EUA como destino das exportações industriais nacionais para 18,1%.

Seis dos dez principais produtos exportados pelo Brasil aos EUA registraram crescimento, com destaque para:

  • Sucos (+74,4%)
  • Óleos combustíveis (+42,1%)
  • Café não torrado (+34%)
  • Aeronaves (+14,9%)
  • Semiacabados de ferro ou aço (+14,5%)

Pelo lado das importações, houve alta em oito dos dez principais produtos americanos comprados pelo Brasil. Entre os aumentos, estão:

  • Óleos brutos de petróleo (+78,3%)
  • Medicamentos (+42,4%)
  • Motores e máquinas não elétricos (+42,3%)
  • Outros produtos farmacêuticos (+29,1%)
  • Óleos combustíveis (+9,4%)
  • Aeronaves (+8,1%)

Apesar do fortalecimento da relação comercial, a Amcham alerta para um cenário de incerteza provocado pelas tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos.

“Apesar do desempenho positivo no início do ano, as tarifas anunciadas pelos EUA – como a sobretaxa de 10% sobre exportações brasileiras em geral e as tarifas de 25% sobre aço, alumínio e autopeças – criam um ambiente de incerteza para o comércio bilateral ao longo de 2025”, afirma o relatório.

A relação superavitária dos EUA com o Brasil é justamente o ponto utilizado pelo governo brasileiro nas negociações sobre as tarifas.

O principal objetivo dos técnicos, neste momento, é deixar claro que o Brasil não representa risco nem ameaça comercial aos Estados Unidos.

A reversão das tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio é considerada a medida mais viável pelo governo – por isso, tem sido o principal foco das negociações neste momento. A abertura de cotas seria uma alternativa.

Fonte: CNN Brasil
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/em-meio-a-tarifaco-comercio-entre-brasil-e-eua-bate-recorde-no-1o-tri/

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