­
negócios Archives - Página 3 de 9 - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Internacional, Negócios

Cúpula Brasil-EUA destaca o futuro das relações bilaterais

Evento em Nova York reúne autoridades e líderes empresariais para discutir comércio, investimentos e geopolítica durante o segundo mandato de Trump.

‘O Valor Econômico realiza a segunda edição do Summit Brasil-EUA nesta quarta-feira (14) em Nova York’. O evento de alto nível reúne autoridades, especialistas, líderes empresariais e CEOs dos dois países para uma agenda ampla que aborda temas-chave que moldam as relações bilaterais — comércio, investimentos, ação climática, geopolítica, tecnologia e commodities — no contexto do segundo mandato de Donald Trump na Casa Branca. O evento será transmitido ao vivo a partir das 8h (horário de Nova York).

Realizado no Plaza Hotel, o summit acontece durante a semana do prêmio “Person of the Year”, amplamente reconhecida como a “Semana do Brasil” na capital financeira dos Estados Unidos. O encontro é exclusivo para convidados e será transmitido ao vivo pelas plataformas digitais do Valor. O objetivo é destacar oportunidades de investimento no Brasil, ampliar o entendimento estratégico e promover a colaboração entre as duas economias.

O atual clima geopolítico dá ao evento uma relevância ainda maior, especialmente para avaliar como as mudanças na dinâmica do comércio global podem impactar as trocas comerciais entre Brasil e EUA. Independentemente dos rumos das negociações entre Washington e Pequim para evitar uma escalada nas tensões comerciais, o resultado terá efeitos indiretos na economia brasileira.

Os Estados Unidos continuam sendo o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. O comércio bilateral alcançou US$ 20 bilhões no primeiro trimestre de 2025, segundo a última edição do Brazil-U.S. Trade Monitor, publicado trimestralmente pela Amcham Brasil. O valor representa um aumento de 6,6% em relação ao mesmo período de 2024, estabelecendo um recorde histórico para o trimestre.

Mauricio Claver-Carone, atual enviado especial do Departamento de Estado dos EUA para a América Latina, oferecerá uma perspectiva estratégica sobre a política econômica dos EUA, relações internacionais e fluxos de investimento na região.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, falará sobre as garantias jurídicas fundamentais para a construção da confiança do investidor no Brasil, em uma sessão intitulada “Fireside Chat – Segurança jurídica para investimentos no Brasil”.

A direção da política brasileira no comércio internacional será discutida em um painel com a participação de Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda; Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados; e Renan Filho, ministro dos Transportes.

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, abordará o papel do capital privado no financiamento de infraestrutura e na transição energética, prioridade da agenda global.

Um painel intitulado “Investir no Brasil” apresentará oportunidades em estados estratégicos, com participação dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas; do Rio de Janeiro, Cláudio Castro; de Santa Catarina, Jorginho Melo; de Goiás, Ronaldo Caiado; e do Espírito Santo, Renato Casagrande. Também participarão Mateus Simões, vice-governador de Minas Gerais; Ernani Polo, secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul; Rodrigo Goulart, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo; e Osmar Carneiro Guimarães de Lima, seu equivalente no Rio de Janeiro.

Fabrício Bloisi, CEO da Prosus e o “Person of the Year” de 2025, fará um pronunciamento especial sobre sua liderança no iFood, sua experiência à frente de uma empresa global de tecnologia que atende 2 bilhões de pessoas e as oportunidades de negócios que se desenham.

Em uma sessão intitulada “Panorama do novo governo após os primeiros 100 dias de Trump 2”, Christopher Garman, diretor-gerente para as Américas da consultoria geopolítica Eurasia Group, e Ricardo Zúñiga, ex-subsecretário adjunto principal do Departamento de Estado dos EUA para o Hemisfério Ocidental, avaliarão os impactos de políticas protecionistas renovadas e da incerteza no comércio global.

Outro painel, “O Mercado Financeiro e as Perspectivas para o Brasil”, contará com Martín Escobari, copresidente e chefe de crescimento global da General Atlantic; Jorge Amato, chefe de estratégia de investimentos para a América Latina do Citi; e Alexandre Bettamio, codiretor global de banco de investimento do Bank of America.

A agenda de sustentabilidade global será discutida por Joe Ryan, diretor executivo da Crux Alliance; Luciana Costa, diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática no BNDES; e Christine Egan, CEO da CLASP.

Uma sessão final intitulada “Relações comerciais entre Brasil e EUA sob a perspectiva das empresas” contará com a participação do CEO da Gerdau, Gustavo Werneck; do CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni; do CEO da Amcham Brasil, Abrão Neto; do vice-presidente da AWS, Shannon Kellog; e do CEO da Cosan, Marcelo Martins.

O summit será moderado por jornalistas seniores da Editora Globo, incluindo Maria Fernanda Delmas, editora-chefe do Valor; Flávia Barbosa, editora executiva de O Globo e Extra; os colunistas Lauro Jardim e Vera Magalhães; e Maria Luíza Filgueiras, editora do Pipeline, o vertical de negócios do Valor.

A cobertura completa estará disponível no site do Valor e será atualizada em tempo real. Os principais momentos também serão destacados na rádio CBN e no canal Globonews.

A segunda edição do Summit Valor Econômico Brasil-EUA conta com o patrocínio master da JBS; patrocínio de Cedae, Gerdau, JHSF, Falconi, Cosan, Embratur, Alelo, XP, prefeitura do Rio de Janeiro e governo do Estado do Rio Grande do Sul; e parcerias com Aegea, Eletromidia, governo de Goiás e prefeitura de São Paulo. A companhia aérea oficial é a Latam. O evento é organizado pelo Valor em parceria estratégica com a Amcham.

Fonte: Valor International




Ler Mais
Comércio, Tecnologia

De Hisense a Midea: marcas chinesas avançam no Brasil e provocam mudanças no varejo

Fabricantes chineses de eletrodomésticos e eletrônicos ampliam portfólio e desafiam marcas tradicionais no Brasil com foco em custo-benefício e presença em lojas físicas

Quando Lucas Silva Ferreira precisou de um novo ar-condicionado para sua casa no calor escaldante do Rio de Janeiro em fevereiro, ele decidiu comprar um modelo chinês em vez de uma marca mais conhecida.

Ferreira pagou R$ 2,3 mil pelo novo aparelho da Hisense, em comparação com cerca de R$ 4,1 mil por um ar-condicionado similar fabricado pela sul-coreana LG.

O modelo que ele escolheu ofereceu boa eficiência energética e mais recursos tecnológicos do que outros na mesma faixa de preço.

“Considerando o produto que eu procurava, era o melhor custo-benefício e está funcionando bem”, disse Ferreira, que tem 30 anos. “As marcas tradicionais eram muito mais caras.”

No Brasil, os consumidores têm se interessado por produtos chineses, que por sua vez estão cada vez mais presentes nas lojas de varejo em todo o país.

Nas semanas após a eleição de Donald Trump, empresas chinesas lotaram as lojas brasileiras com eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos. Marcas que só vendiam TVs e celulares ampliaram o leque.

Agora, HisenseTCL Midea expandiram sua linha de produtos para incluir itens como lava-louças, máquinas de lavar roupa e geladeiras.

A mudança é mais uma mostra de como a guerra comercial de Trump está remodelando o cenário global do varejo.

As empresas chinesas buscam ganhar participação de mercado na América Latina, já que as tarifas elevadas nos EUA e as políticas de Trump dificultam a venda de produtos no país.

Os Estados Unidos e a China concordaram na segunda-feira (12) em reduzir temporariamente as tarifas sobre os produtos um do outro por 90 dias para ganhar tempo e chegar a um acordo mais amplo.

A TCL, a Midea e a Hisense não responderam aos pedidos de comentário.

Os varejistas no Brasil apostam em produtos chineses para revitalizar a demanda, afetada pelas altas taxas de juros e pela desaceleração da economia.

Preços mais baixos e maior concorrência devem ser positivos para a indústria local.

As marcas chinesas agora representam 20% dos eletrônicos e eletrodomésticos vendidos no Brasil, ante 16,5% em 2019, segundo a empresa de pesquisa NIQ. Elas competem com produtos de empresas como LGSamsungElectroluxPanasonic Brastemp.

“As empresas chinesas estão aumentando sua participação de mercado e diversificando seus portfólios de produtos ao mesmo tempo”, disse Henrique Mascarenhas, diretor de Tecnologia e Duráveis ​​da NIQ para a América Latina, em entrevista à Bloomberg News.

“Estamos entrando em um ciclo em que o Brasil é cada vez mais um player-chave.”

Brasil é um alvo natural para expansão, visto que as TVs historicamente têm sido um forte mercado para as marcas chinesas.

O Brasil vende cerca de 12 milhões de televisores anualmente, tornando-se o maior mercado de eletrônicos de consumo da região, de acordo com a NIQ.

A estratégia para impulsionar as vendas no Brasil está focada em lojas físicas, em vez de vendas online, para superar a desconfiança de alguns consumidores em relação aos produtos chineses.

As marcas têm investido pesadamente em displays elaborados nas lojas para apresentar seus novos produtos. Enquanto a maioria das TVs é exibida lado a lado, em grandes prateleiras sob luz fluorescente, algumas marcas chinesas criam uma verdadeira sala de estar dentro das lojas, com sofás e iluminação confortáveis.

Para os lojistas, há um estímulo no fato de que as empresas chinesas pagam mais pelos displays e pela publicidade para que seus produtos cheguem a mais consumidores. Eles também oferecem às lojas condições mais favoráveis ​​em prazos e preços.

Casas Bahia, uma das maiores redes varejistas do Brasil, afirmou à Bloomberg News que, desde 2020, a participação dos fabricantes chineses em seus negócios cresceu de 10% para 18%.

Com a chegada de novos fornecedores e produtos, a varejista espera que esse número ultrapasse 20% até o final do ano.

“Elas chegam mais agressivas em prazo e preço”, disse Gustavo Senday, analista de varejo da XP. “A implicação disso no fim do dia é potencialmente margem melhor” para os varejistas brasileiros, acrescentou.

Fonte: Bloomberg Línea

Ler Mais
Internacional, Investimento, Negócios

Com R$ 70 milhões em investimentos, Chromoplast inicia internacionalização

Com crescimento de 230% no faturamento em cinco anos, Chromoplast projeta expansão para o mercado externo

Em apenas cinco anos, a catarinense Chromoplast Embalagens Plásticas, de Içara, aumentou seu faturamento em cerca de 230% e viu a produtividade crescer 130%. Parte desse desempenho expressivo se deve aos investimentos de R$ 45 milhões realizados entre 2019 e 2024, voltados principalmente à modernização de processos, ampliação da capacidade produtiva e melhoria da qualidade.

Agora, de olho no mercado internacional, a empresa se prepara para um novo ciclo de expansão. Até 2027, a Chromoplast deve aportar entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões em novas tecnologias, certificações e processos voltados à exportação. O movimento marca o início da internacionalização da marca.

“Nos consolidamos na área de pet food e queremos avançar em mercados que, hoje, a empresa não atua tanto, como laticínios e frigoríficos. Para isso, vamos nos especializar e investir em tecnologia, temos um mercado grande pela frente”, avalia o CEO da Chromoplast, Cledson Francisconi.

O investimento inicial de R$ 45 milhões foi distribuído em diferentes frentes: aquisição de máquinas de alta tecnologia, como um equipamento de impressão importado da Alemanha; ampliação da planta industrial, que passou a contar com 12 mil metros quadrados; e aumento da frota própria de caminhões, o que deu à empresa mais agilidade e autonomia logística.

A Chromoplast hoje produz cerca de 8 mil toneladas de embalagens plásticas por ano para segmentos como leite em pó, pet care, pães de forma e whey protein. “Além da pluralidade de segmentos que a empresa atua, atendendo diferentes nichos, a qualidade é algo que sempre esteve no nosso DNA. Por isso, conquistamos certificações importantes dentro do nosso setor e priorizamos a qualidade na impressão e nos serviços de forma geral”, reforça Francisconi.

A nova etapa de expansão também prevê a construção de mais dois mil metros quadrados no parque fabril e a aquisição de novos equipamentos, em linha com o objetivo de tornar a operação ainda mais automatizada e preparada para competir globalmente.

Fonte: FIESC

Ler Mais
Internacional, Negócios

A importância de mostrar SC para o exterior

Idealizado para apresentar as potencialidades de SC para investidores internacionais, o SC Day cumpriu mais uma etapa nesta segunda-feira (12), com evento realizado em Nova York, nos Estados Unidos. Diante de um grupo de 50 empresários, entre norte-americanos e brasileiros, o governador Jorginho Mello apresentou ativos disponíveis para parcerias, como o Mirante da Serra do Rio do Rastro, a Zona Portuária de Imbituba e a Rodovia ViaMar, que ligará Joinville ao contorno da Grande Florianópolis. O evento, organizado pela InvestSC e Secretaria de Articulação Internacional (SAI-SC), está programado para ser realizado ainda em Bogotá, na Colômbia, no dia 7 de julho; além de Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. A proposta é mostrar a pujança catarinense e atrair investidores com aporte de recursos do exterior – uma ideia que merece aplauso do setor produtivo local.

Objetivo

“Sabemos que o novo momento da economia mundial pedirá alternativas de parceiras. Enquanto uns choram, outros vendem lenços. Queremos atrair novos investimentos privados para gerar empregos. A segurança, a qualidade da educação e a mão de obra catarinense são diferenciais que encantam quem conhece o Estado”, disse Jorginho Mello, no SC Day.

Agenda

A comitiva de SC – que inclui o presidente da Fiesc, Mario Cezar Aguiar, e o presidente da Acate, Diego Brittes Ramos; além de prefeitos e secretários– participou nesta segunda-feira do Brazilian Regional Markets da ApexBrasil. Na terça-feira (13), do Lide Brazil Investment Forum, e na quarta (14) do seminário Valor Econômico: Oportunidades no Brasil (14/05). Depois, segue para Washington.

PT

Os filiados do PT em SC irão às urnas no dia 6 de julho para escolherem o novo presidente estadual da sigla, que substituirá Décio Lima, presidente nacional do Sebrae e pré-candidato ao governo do estado. Os deputados estaduais Padre Pedro Baldissera, Fabiano da Luz e Luciane Carminatti, além dos vereadores de Florianópolis Carla Ayres e Bruno Ziliotto estão na disputa.

Fibromialgia

A Alesc promoveu nesta segunda-feira (12) o Seminário Estadual de Fibromialgia, iniciativa da Comissão de Saúde, em parceria com a Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira. Santa Catarina tem cerca de 100 mil pessoas que sofrem com a doença crônica, que de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia afeta 2,5% da população mundial.

Fonte: Diarinho

Ler Mais
Internacional, Mercado Internacional, Tecnologia

Existem duas Chinas, e os Estados Unidos precisam entender ambas

O sucesso tecnológico que chamou a atenção de muitos nos Estados Unidos é um dos aspectos da economia chinesa. Há outro, mais sombrio.

Duas Chinas habitam o imaginário americano: uma é uma superpotência tecnológica e industrial pronta para liderar o mundo. A outra é uma economia à beira do colapso.
Ambas refletem aspectos reais da China.

Uma China — vamos chamá-la de China esperançosa — é representada por empresas como a startup de inteligência artificial DeepSeek, a gigante dos veículos elétricos BYD e a potência tecnológica Huawei. Todas são líderes em inovação.
Jensen Huang, CEO da gigante de chips do Vale do Silício Nvidia, disse que a China “não está atrás” dos Estados Unidos no desenvolvimento da inteligência artificial. Vários especialistas já declararam que a China dominará o século XXI.

A outra China — China sombria — conta uma história diferente: consumo estagnado, desemprego crescente, uma crise habitacional crônica e um setor empresarial que se prepara para o impacto da guerra comercial.

O presidente Trump, ao tentar negociar uma solução para essa guerra comercial, precisa lidar com ambas as versões de seu principal rival geopolítico.

Nunca foi tão importante compreender a China. Não basta temer seus sucessos ou se confortar com suas dificuldades econômicas. Conhecer o maior rival dos Estados Unidos exige entender como essas duas Chinas conseguem coexistir.

“Os americanos têm ideias muito fantasiosas sobre a China”, disse Dong Jielin, ex-executivo do Vale do Silício que recentemente voltou para São Francisco depois de passar 14 anos na China ensinando e pesquisando as políticas científicas e tecnológicas do país. “Alguns esperam resolver os problemas dos EUA com métodos chineses, mas isso claramente não vai funcionar. Eles não percebem que as soluções da China vêm acompanhadas de muita dor.”

Assim como os Estados Unidos, a China é um país gigante cheio de disparidades: litoral vs. interior, norte vs. sul, urbano vs. rural, ricos vs. pobres, setor estatal vs. setor privado, geração X vs. geração Z.
O próprio Partido Comunista que governa o país está cheio de contradições. Proclama o socialismo, mas recua quando se trata de oferecer aos cidadãos uma rede de proteção social sólida.

Os próprios chineses também enfrentam essas contradições.

Apesar da guerra comercial, os empreendedores e investidores do setor de tecnologia com quem conversei nas últimas semanas estavam mais otimistas do que em qualquer outro momento dos últimos três anos.
Essa esperança começou com o avanço da DeepSeek em janeiro. Dois capitalistas de risco me disseram que planejavam sair do período de “hibernação” iniciado após a repressão de Pequim ao setor de tecnologia em 2021. Ambos afirmaram que estavam buscando investir em aplicações chinesas de inteligência artificial e robótica.

Mas eles estão bem menos otimistas em relação à economia — a China sombria.

Dos 10 executivos, investidores e economistas que entrevistei, todos disseram acreditar que os avanços da China em tecnologia não seriam suficientes para tirar o país da sua estagnação econômica. A manufatura avançada representa apenas cerca de 6% da produção chinesa, bem menos que o setor imobiliário, que mesmo após uma forte desaceleração ainda responde por cerca de 17% do produto interno bruto (PIB).

Quando perguntei se a China poderia vencer os Estados Unidos na guerra comercial, ninguém respondeu que sim. Mas todos concordaram que o limiar de dor da China é muito mais alto.

Não é difícil entender a ansiedade dos americanos frustrados com as dificuldades de seu país em construir e fabricar. A China já construiu mais linhas de trem de alta velocidade do que o resto do mundo junto, implantou mais robôs industriais por 10.000 trabalhadores da indústria do que qualquer país — com exceção da Coreia do Sul e de Singapura — e hoje lidera globalmente em veículos elétricos, painéis solares, drones e várias outras indústrias avançadas.

Muitas das empresas chinesas mais bem-sucedidas ganharam resiliência com a desaceleração econômica e estão mais preparadas para os dias difíceis que virão.
“Elas estão fazendo DOGE-ing há muito tempo”, disse Eric Wong, fundador do fundo hedge Stillpoint, de Nova York, que visita a China a cada trimestre, referindo-se ao esforço de corte de custos do governo Trump conhecido como Departamento de Eficiência Governamental (Department of Government Efficiency).
“Em comparação, os EUA estão vivendo em excesso há muito tempo.”

Mas, enquanto admiramos os chamados milagres da China, é necessário perguntar: a que custo? Não apenas financeiro, mas humano.

O modelo de inovação de cima para baixo da China, fortemente dependente de subsídios e investimentos do governo, mostrou-se ineficiente e desperdiçador. Assim como o excesso de construção no setor imobiliário, que desencadeou uma crise e apagou boa parte da riqueza das famílias chinesas, a capacidade industrial excessiva aprofundou os desequilíbrios na economia e levantou dúvidas sobre a sustentabilidade do modelo — especialmente se as condições mais amplas se deteriorarem.

A indústria de veículos elétricos exemplifica bem a força das duas Chinas. Em 2018, o país contava com quase 500 fabricantes de veículos elétricos. Em 2024, restavam cerca de 70. Entre as vítimas está a Singulato Motors, uma startup que arrecadou US$ 2,3 bilhões de investidores — incluindo governos locais de três províncias. Ao longo de oito anos, a empresa não conseguiu entregar um único carro e pediu falência em 2023.

O governo chinês tolera investimentos ineficientes em iniciativas escolhidas por ele, o que ajuda a alimentar o excesso de capacidade. No entanto, mostra-se relutante em fazer os tipos de investimentos substanciais em aposentadorias rurais e seguro de saúde que poderiam impulsionar o consumo.

“A inovação tecnológica sozinha não pode resolver os desequilíbrios estruturais da economia chinesa nem as pressões deflacionárias cíclicas”, escreveu Robin Xing, economista-chefe para a China no Morgan Stanley, em uma nota de pesquisa. “Na verdade”, continuou ele, “os avanços tecnológicos recentes podem reforçar a confiança dos formuladores de políticas no caminho atual, aumentando o risco de má alocação de recursos e capital.”

A obsessão da liderança chinesa com a autossuficiência tecnológica e a capacidade industrial não está ajudando a enfrentar seus maiores desafios: desemprego, consumo fraco e dependência das exportações — sem falar na crise imobiliária.

Oficialmente, a taxa de desemprego urbano na China está em 5%, excluindo os trabalhadores migrantes desempregados. Entre os jovens, o desemprego chega a 17%. Acredita-se que os números reais sejam muito mais altos. Só neste verão, mais de 12 milhões de formandos sairão das universidades chinesas em busca de trabalho.

Trump não estava errado ao dizer que fábricas estão fechando e pessoas estão perdendo seus empregos na China.

Em 2020, Li Keqiang, então primeiro-ministro, afirmou que o setor de comércio exterior, direta ou indiretamente, era responsável pelo emprego de 180 milhões de chineses. “Uma desaceleração no comércio exterior quase certamente afetará duramente o mercado de trabalho”, disse ele no início da pandemia. Tarifas podem ser ainda mais devastadoras.

Pequim minimiza os efeitos da guerra comercial, mas enquanto negociadores se reuniam com seus homólogos americanos no último fim de semana, o impacto era evidente. Em abril, as fábricas chinesas registraram a maior desaceleração mensal em mais de um ano, enquanto as exportações para os Estados Unidos caíram 21% em relação ao ano anterior.

Todo esse impacto econômico recairá sobre pessoas como um homem com quem conversei, de sobrenome Chen, ex-bibliotecário universitário em uma megacidade no sul da China. Ele pediu que eu não usasse seu nome completo nem dissesse onde mora, para proteger sua identidade das autoridades.

O Sr. Chen vive na China sombria. Parou de usar os famosos trens de alta velocidade porque custam cinco vezes mais do que o ônibus. Voar, muitas vezes, também sai mais barato.

Ele perdeu o emprego no ano passado porque a universidade — uma das melhores do país — estava enfrentando um déficit orçamentário. Muitas instituições estatais tiveram que demitir funcionários porque muitos governos locais, mesmo nas cidades mais ricas, estão profundamente endividados.

Como está na casa dos 30 anos, o Sr. Chen é considerado velho demais para a maioria das vagas. Ele e a esposa desistiram de comprar uma casa. Agora, com a guerra comercial, ele espera que a economia piore ainda mais e que suas perspectivas de trabalho sejam ainda mais sombrias.

“Passei a ser ainda mais cauteloso com os gastos”, disse ele. “Penso em cada centavo.”

Fonte: The New York Times




Ler Mais
Industria, Negócios

Raízen (RAIZ4): BTG elogia venda de uma das ‘piores usinas do portfólio’, mas vê longo caminho pela frente

Raízen (RAIZ4) acertou na última segunda-feira (12) a venda da usina de Leme para Ferrari Agroindústria S.A. e a Agromen Sementes Agrícolas Ltda por R$ 425 milhões.

Segundo o BTG Pactual, a venda está alinhada com a estratégia da nova direção da companhia de redução da dívida.

“A decisão de vender usinas de cana-de-açúcar, junto com outros ativos que, segundo relatos, também foram colocados à venda, faz parte disso. O senso de urgência já havia sido acionado e agora está se concretizando”, explicam Thiago Duarte, Guilherme Guttilla e Gustavo Fabris.

Os analistas apontam que o preço de venda não parece particularmente atraente à primeira vista e que mesmo assumindo que a usina esteja moendo apenas 1,5 milhão de toneladas de cana, isso implica um valor de EV/tonelada de apenas US$ 50. 

“Isso provavelmente representa menos da metade (ou talvez um terço) do custo de reposição de uma usina de cana-de-açúcar atualmente. Dito isso, acreditamos que a usina de Leme possivelmente está entre as de pior desempenho do portfólio da Raízen, o que significa que é muito melhor vendê-la do que permitir que continue drenando o caixa da empresa”.

No fim das contas, o banco acredita que múltiplo implícito da transação, em termos de resultado final, pode na verdade ter sido positivo para as ambições da Raízen de desalavancar seu balanço. Vale lembrar que a Raízen publica seus resultados hoje, referentes ao quarto trimestre da safra 2024/2025 (4T25).

RAIZ4: Comprar ou vender?

O BTG reforça que nos últimos 12 meses, incluindo esse acordo, a Raízen arrecadou aproximadamente R$ 1,6 bilhão com a venda de unidades de energia, ativos relacionados à cana-de-açúcar e uma participação em sua subsidiária de distribuição de combustíveis no Paraguai.

“Para uma empresa que deve encerrar o ano fiscal de 2025 com um endividamento líquido de R$ 33 bilhões — ou R$ 49 bilhões, se forem considerados o financiamento de fornecedores e os adiantamentos de clientes — será necessário fazer mais. Mas, obviamente, gostamos da direção que as coisas vêm tomando”.

Quanto ao desempenho dos ativos de cana-de-açúcar, os analistas reforçam que a empresa tem apresentado resultados abaixo do esperado há muitos anos, especialmente quando comparada aos concorrentes como São Martinho (SMTO3), Adecoagro Jalles (JALL3).

“Abrir mão de usinas com desempenho insatisfatório é algo que celebramos. A Raízen é uma tese de desalavancagem que precisa voltar ao básico após uma profunda reformulação na equipe de alta gestão e uma reavaliação das prioridades de crescimento e alocação de capital da companhia”.

O banco mantém sua recomendação de compra com preço-alvo de R$ 3,50 (potencial de alta de 92,31%), sob a crença de que mesmo uma pequena melhoria no perfil de geração de fluxo de caixa livre (FCF) pode destravar um aumento significativo no preço das ações.

Fonte: Money Times

Ler Mais
Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Nota de crédito da Argentina sobe, e Fitch aponta avanço na estabilização do país

A pontuação de crédito da Argentina foi elevada para ‘CCC+’ pela Fitch Ratings nesta segunda-feira (12). A agência de classificação de risco citou o reflexo do lançamento “de um novo programa do FMI e a importante liberalização do mercado de câmbio que reforçaram a liquidez externa e a durabilidade do programa de estabilização econômica do presidente Javier Milei“.

Em nota, a Fitch ressaltou que a recuperação econômica argentina e a desinflação superaram as expectativas e os desenvolvimentos aumentaram a capacidade do governo Milei de efetuar os pagamentos da dívida a curto prazo.

Apesar de a inflação do país ter subido para 3,7% em março após cinco meses abaixo dos 3%, a Fitch disse que a “liberalização cambial não parece ter representado um retrocesso para a inflação, pois não implicou em uma depreciação significativa e teve repasse limitado, pois é um regime mais sustentável que ajudou a acalmar o comportamento dos agentes formadores de preços”.

É esperado que a inflação da Argentina caia para abaixo de 2% até o quarto trimestre de 2025, segundo a agência.

A Fitch ressaltou ainda que as eleições legislativas de meio de mandato em outubro serão um ponto determinante para a dinâmica das reservas internacionais e do acesso ao mercado, já que são um teste do apoio do projeto econômico de Milei.

A agência afirma que a economia argentina vem se recuperando rapidamente e aumentando a renda real. As reformas microeconômicas e os esforços de desregulamentação, além de investimentos em energia e mineração, estão melhorando as perspectivas econômicas e, portanto, é esperada uma forte recuperação do PIB de 5,6% em 2025.

Fonte: CNN Brasil

Ler Mais
Evento, Industria, Negócios

Empresas brasileiras fecham negócios de US$ 15,9 milhões na Expomin 2025

Com uma delegação de 18 fabricantes, o Brasil protagonizou uma das maiores participações estrangeiras na mais importante feira de mineração da América Latina.

As empresas brasileiras que participaram da Expomin 2025 fecharam negócios no valor de US$ 15,9 milhões, entre vendas realizadas e previstas para os próximos 12 meses. O número representa um aumento de 37% em relação aos resultados de 2023, quando o montante alcançou US$ 11,6 milhões.

A participação foi coordenada pelo projeto Brazil Machinery Solutions (BMS), uma iniciativa conjunta entre a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A delegação foi composta por 18 empresas, entre elas Açoforja, Antares Acoplamentos, AZ Armaturen, Balmer, BGL, BRG Mancais, Durit Brasil, ING Guindastes, Mademil Polias, Metal-Chek, Miba, Netzsch do Brasil, Prensso Máquinas, PROGT Industrial, Sampla do Brasil, SEMCO, Versátil Implementos e Vulkan. Esse número representa seis empresas a mais em comparação com a edição anterior e fez do grupo brasileiro um dos contingentes estrangeiros mais numerosos da feira.

Durante o evento, realizado entre os dias 22 e 25 de abril, em Santiago do Chile, o Pavilhão do Brasil foi inaugurado pelo Ministro-Conselheiro da Embaixada do Brasil no Chile, Hélio Franchini, e pelo chefe do Setor de Promoção Comercial (SECOM), Felipe Neves. Ambos os representantes também realizaram encontros estratégicos com empresas brasileiras para apoiar sua expansão na região andina.

“A histórica participação do Brasil na Expomin simboliza como a relação entre Brasil e Chile está cada vez mais forte, cada vez mais desenvolvida, e como surgem mais oportunidades para que empresas como as aqui representadas desenvolvam novos negócios”, afirmou Franchini.

A indústria brasileira cresce na região
A iniciativa faz parte da estratégia do Brazil Machinery Solutions para posicionar a indústria brasileira como competitiva e inovadora no setor de mineração latino-americano. O pavilhão recebeu visitantes principalmente do Chile, mas também do Peru, Argentina, Colômbia e Equador.

Patrícia Gomes, diretora executiva de Mercados Externos da ABIMAQ e gerente do programa BMS, destacou o potencial do mercado chileno. “Acreditamos firmemente no potencial do mercado chileno para as exportações brasileiras de máquinas e equipamentos para as indústrias de cimento e mineração. A qualidade da nossa produção, reconhecida internacionalmente, está totalmente alinhada com as exigências técnicas de mercados de alto nível como o chileno”, afirmou.

Em relação aos resultados, ela acrescentou que “os importantes resultados alcançados nesta edição da Expomin demonstram que o Brasil tem a tecnologia e a competitividade para ampliar sua presença na região e consolidar parcerias estratégicas com os principais atores da América Latina”.

A Expomin, reconhecida como a feira de mineração mais relevante da América Latina, reuniu nesta edição mais de 1.300 expositores de 35 países e recebeu 83.498 visitantes. Seu programa incluiu seminários, conferências técnicas e um espaço privilegiado para a geração de contatos comerciais em toda a cadeia de valor do setor mineral.

Até o momento, em 2024, o Chile ocupa o quarto lugar como destino das exportações brasileiras de máquinas para mineração, embora tenha registrado uma queda anual de 16,8%. As vendas totalizaram US$ 48 milhões, contra US$ 58 milhões no ano anterior. Quanto à composição da oferta exportadora, destacam-se produtos como partes de máquinas para processar minerais, máquinas para classificar e lavar substâncias minerais sólidas e redutores ou variadores de velocidade.

A presença brasileira na Expomin reforça o interesse do país em consolidar seu papel como fornecedor chave para a mineração latino-americana, em um contexto de crescente demanda por tecnologia e sustentabilidade operacional.

Fonte: SerIndustria




Ler Mais
Internacional, Investimento, Negócios

Empresas chinesas prometem investir R$ 27 bilhões no Brasil

Expectativa é de que haverá anúncios em áreas como combustível de aviação, automóveis e defesa

A Apex Brasil anunciou nesta segunda-feira (12) negócios empresariais de gigantes chinesas com o Brasil, nos setores de delivery e fast-food, entre outros, além do mercado de semicondutores.

O presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, antecipou que os investimentos entre empresas em geral vão somar cerca de R$ 27 bilhões.

Os anúncios e planos de investimentos estão sendo divulgados durante o Seminário Empresarial Brasil-China, encerrado por Viana e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na capital chinesa.

Líder no mercado de entregas na China, a Meituan vai entrar no Brasil para concorrer, principalmente, com o Ifood. A empresa anunciou um investimento de R$ 5,6 bilhões, em cinco anos.

Segundo dados do governo, a estimativa de é geração de 100 mil empregos indiretos, além da instalação de uma central de atendimento no Nordeste, com 3 mil a 4 mil empregos diretos.

No Brasil, a empresa vai usar a marca Keeta, bandeira sob a qual já opera em Hong Kong e na Arábia Saudita.

A rede Mixue vai passar a comprar frutas do Brasil para fabricação dos sorvetes e bebidas geladas, como chás. A empresa é a maior rede de fast-food do mundo, com 45 mil lojas, à frente do Mc Donald’s.

A empresa vai iniciar operação no Brasil com capital de RS$ 3,2 bilhões e projeta 25 mil empregos até 2030.

No setor de tecnologia, a Longsys, por meio da subsidiária Zilia, anunciou no ano passado um plano de investimentos para 2024 e 2025 de R$ 650 milhões, nas plantas de fabricação de São Paulo e Manaus, que terão capacidade ampliada.

A Zilia tem participação nacional na fabricação de componentes para semicondutores e também dispositivos de memória, os circuitos integrados de memória DRAM e Flash.

A montadora GWM anunciou investimentos de R$ 6 bilhões para ampliar operações no País e pretende exportar para América do Sul e México.

A GAC Motor anunciou a sua instalação em Goiás para fabricação de três modelos de carros, dois elétricos e um híbrido, e um plano de investimento de US$ 1,3 bilhão, como antecipou o Estadão.

A Envision planeja investimentos de até RS$ 5 bilhões num parque industrial para SAF e hidrogênio verde.

A CGN vai investir R$ 3 bilhões em um hub de energia renovável no Piauí, com foco em energia eólica, solar, e armazenamento de energia, com geração prevista de mais de 5 mil empregos na construção das unidades.

A Didi – controladora do aplicativo de transporte 99 taxi – também vai investir em serviço de entrega no Brasil e planeja construir cerca de 10 mil pontos de recarga para promover a eletrificação de veículos na frota nacional.

A Nortec Química formalizou parceria com chinesas e vai investir RS$ 350 milhões numa plataforma industrial.

Fonte: CNN Brasil

Ler Mais
Internacional, Negócios

Em Nova York, Aguiar destaca potencial para SC aumentar negócios com os EUA

No SC Day, nesta segunda-feira, dia 12, o presidente da FIESC lembrou que a indústria catarinense tem produtos de valor agregado e pode aumentar as vendas externas

No SC Day, realizado nesta segunda-feira, dia 12, em Nova York, o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, disse que a indústria catarinense tem potencial para aumentar os negócios com os Estados Unidos. “Já temos uma importante relação comercial, mas podemos incrementá-la. Nosso estado é empreendedor e tem empresas inovadoras que produzem produtos de valor agregado”, afirmou, lembrando que o evento, promovido pelo governo catarinense, foi iniciativa fundamental que trará frutos para o estado. 

No ano passado, os Estados Unidos foram o principal destino das exportações catarinenses, que totalizaram US$ 1,7 bilhão. Entre os produtos de alta e média alta intensidade tecnológica embarcados para os EUA estão motores elétricos (US$ 193,2 milhões), partes de motor (US$ 182,6 milhões), partes de acessórios para veículos (US$ 74,8 milhões) e compressores de ar (US$ 39,8 milhões).

Em sua apresentação, Aguiar salientou que Santa Catarina é o estado mais inovador do país e o segundo mais competitivo do Brasil. Também tem a maior quantidade de patentes de inovação per capita e tem duas entre as três melhores cidades do Brasil para empreender — Florianópolis e Joinville.

O presidente da FIESC também chamou a atenção para a importância dos investimentos em infraestrutura de transportes tendo em vista o crescimento catarinense: de 2010 para 2024, o PIB do estado teve uma expansão de 52,8%. No mesmo período, a população cresceu 21,8% e a frota de veículos teve alta de 88,6%.

Fonte: FIESC

Ler Mais