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Internacional, Negócios

UE e Reino Unido fecham acordos que retomam relação pós-Brexit

A União Europeia (UE) e o Reino Unido fecharam nesta segunda-feira (19) um acordo de redefinição das relações entre os dois lados, em um movimento de reaproximação pós-Brexit.

O acordo firma parcerias em áreas como defesa, comércio, pesca e saúde. Segundo o primeiro-ministro britânico,
Keir Starmer, o trato deve injetar 9 bilhões de libras esterlinas no país.

Anteriormente, o Reino Unido havia proposto uma extensão de quatro a cinco anos do acesso da UE às zonas de pesca do país. O governo britânico concordou com um acordo de longo prazo em troca da facilitação da entrada de produtos alimentícios do país no bloco europeu.

Também foi firmado um pacto de segurança e defesa, que inclui a participação do Reino Unido nas compras de equipamentos deste setor por parte da UE, em um pacote que soma 150 bilhões de euros.

A remoção da burocracia para as exportações agrícolas britânicas também foi acordada entre os dois lados.
Para a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o acordo marca uma “virada de página” na relação entre Reino Unido e UE, abalada após a saída da nação do bloco.

O premiê britânico fez coro à declaração de Leyen, afirmando que o tratado pretende superar “velhos debates e disputas políticas.” O acordo sobre pesca gerou reações nos conservadores do Reino Unido, que acusou Starmer de “vender” o setor à UE.

Ambos os lados estiveram envolvidos em intensas negociações durante a noite para acertar os detalhes da nova relação, incluindo um possível esquema de mobilidade juvenil, permitindo a livre circulação de indivíduos com idade entre 18 e 30 anos entre os dois territórios, sob algumas condições.

Embaixadores dos 27 Estados-membros se reuniram na manhã desta segunda para aprovar formalmente o pacote, enquanto os líderes das instituições da UE se dirigiam a Londres para oficializar o acordo.

Fonte: Valor Econômico

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Industria, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Nissan considera fechamento de fábricas na Argentina e outros países, dizem fontes

A Nissan está considerando planos para fechar fábricas no Japão e no exterior, incluindo na Argentina e México, disseram fontes no sábado, como parte de um plano de corte de custos que a empresa sinalizou no início da semana passada.

A montadora está pensando em fechar a fábrica japonesa de Oppama, onde a Nissan iniciou a produção em 1961, e a fábrica de Shonan, operada pela Nissan Shatai, na qual a Nissan tem 50% de participação, disseram as fontes, o que a deixaria a companhia com apenas três instalações de fabris no Japão.

No exterior, além de Argentina e México, a Nissan está considerando encerrar a produção em fábricas na África do Sul e Índia, disse uma das fontes.

A terceira maior montadora do Japão revelou amplos cortes de custos na terça-feira, dizendo que reduzirá sua força de trabalho em cerca de 15% e cortará as fábricas de 17 para 10 em todo o mundo.

O jornal Yomiuri, que noticiou pela primeira vez o possível fechamento de fábricas no Japão e no exterior, disse que duas instalações no México estão sendo consideradas.

“Neste momento, não faremos mais comentários sobre esse assunto”, disse a Nissan em comunicado à imprensa. “Estamos comprometidos em manter a transparência com nossas partes interessadas e comunicaremos quaisquer atualizações relevantes, conforme necessário.”

Em declaração no sábado, a Nissan disse que havia anunciado anteriormente que consolidaria a produção das picapes Nissan Frontier e Navara do México e da Argentina em um único centro de produção centralizado em torno da fábrica de Civac, no México.

O fechamento de fábricas no Japão marca a primeira ação do tipo pela montadora japonesa desde o encerramento da fábrica de Murayama em 2001.

A fábrica de Oppama tem capacidade anual de cerca de 240 mil carros por ano e empregava cerca de 3.900 trabalhadores no final de outubro. Em 2010, ela se tornou a primeira fábrica da Nissan a começar a produzir o Leaf, amplamente considerado o primeiro veículo elétrico do mercado de massa do mundo.

A fábrica de Shonan, que produz vans comerciais, tem uma capacidade anual de cerca de 150 mil unidades e emprega cerca de 1.200 pessoas.

Fonte: MSN

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Internacional, Negócios

Brexit: Após quase uma década, Europa e Reino Unido fazem acordo histórico

Entre as medidas, britânicos poderão agora utilizar os portões eletrônicos nos aeroportos europeus quando viajarem de férias, juntando-se aos titulares de passaportes da UE nas filas de espera simplificadas

O Reino Unido e a União Europeia chegaram a um acordo histórico com o objetivo de “reiniciar” as suas relações pós-Brexit, aliviando as restrições às viagens e ao trabalho de centenas de milhões de pessoas no continente.

O pacto, acordado numa reunião em Londres na segunda-feira (19), veio após meses de negociações entre Downing Street e Bruxelas. Inclui acordos sobre defesa, migração, trabalho e viagens – e os líderes de cada lado do Canal da Mancha esperam que os anos de tensão, fiquem no passado.

“Este é um momento histórico”, disse a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao Primeiro-Ministro do Reino Unido, Keir Starmer, aquando da apresentação do acordo na segunda-feira. “Estamos virando uma página. Estamos abrindo um novo capítulo na nossa relação única”.

“A Grã-Bretanha está de volta à cena mundial”, acrescentou Starmer após as reuniões em Lancaster House.

Mas o acordo já ameaçou abrir velhas ferida. Starmer foi criticado por líderes da direita populista ressurgente da Grã-Bretanha, que alegaram que o acordo enfraquece a soberania do Reino Unido.

Eis o que você precisa de saber.

Reduzir a “burocracia” do comércio

As duas partes chegaram a um acordo para facilitar o comércio entre os seus dois mercados – uma das áreas mais controversas das longas negociações do Brexit.

Downing Street anunciou em comunicado que concordou em reduzir a “burocracia” que atualmente sobrecarrega as empresas britânicas que exportam alimentos e bebidas para o bloco por tempo indeterminado.

Parte desse acordo incluirá a remoção completa de alguns controles de rotina de produtos de origem animal e vegetal, afirmou.

O gabinete de Starmer acrescentou que esperava que as mudanças acabassem por “baixar os preços dos alimentos e aumentar a escolha nas prateleiras dos supermercados”, mas estava determinado a não cruzar certas “linhas vermelhas” centrais para a visão do governo do Brexit, incluindo permanecer fora do mercado único da UE e da união aduaneira.

Os parceiros comerciais decidiram avançar para “uma área sanitária e fitossanitária comum”, disse von der Leyen aos jornalistas na segunda-feira. “Isso significa mais certeza, mais estabilidade para os agricultores e produtores de alimentos e para os pescadores e pescadoras de ambos os lados do Canal da Mancha”.

Em todo o caso, as alterações às regras comerciais entre as duas partes são significativas: A UE é o maior parceiro comercial do Reino Unido, tendo o bloco representado 41% das exportações britânicas e mais de metade das suas importações no ano passado, de acordo com dados oficiais que abrangem tanto bens como serviços.

O Reino Unido é também um dos principais parceiros comerciais de Bruxelas e foi o segundo maior destino das exportações de bens da UE em 2024, segundo dados do Eurostat.

O acordo inclui também compromissos no sentido de dar aos barcos de pesca da UE acesso às águas britânicas durante mais 12 anos para além do atual acordo, que expira no próximo ano.

A Europa também abrirá o seu mercado de eletricidade ao Reino Unido, uma medida que von der Leyen elogiou como um passo para aumentar a segurança energética e baixar os preços.

O acordo surge no momento em que a barragem de direitos aduaneiros do Presidente dos EUA, Donald Trump, tem causado estragos na ordem comercial mundial. Numa declaração conjunta divulgada na segunda-feira, a UE e o Reino Unido afirmaram compartilhar um “compromisso com o comércio livre, sustentável, justo e aberto”.

Um novo pacto de defesa

Desde a invasão russa da Ucrânia, as duas partes têm trabalhado de forma cada vez mais estreita no domínio da defesa, e essa unidade só tem aumentado desde que a administração Trump ameaçou retirar as suas garantias de segurança à Europa e deixar Kiev a defender-se sozinha contra Moscou.

A defesa foi um dos aspectos menos controversos das negociações, e o acordo de segunda-feira foi marcado por um aperto de mão formal sobre uma nova parceria de defesa entre o Reino Unido e a UE.

O Reino Unido terá agora acesso a um programa de defesa à escala europeia, permitindo que as empresas britânicas concorram a contratos de segurança juntamente com rivais europeus.

“Esta aquisição conjunta irá aumentar a nossa prontidão e colmatar as lacunas militares que temos”, afirmou von der Leyen.

Starmer e o Presidente francês Emmanuel Macron emergiram como as principais vozes que defendem Kiev na cena mundial, e os dois líderes pressionaram os seus homólogos europeus a aumentar as despesas militares e a juntar-se a um baluarte europeu contra os avanços de Moscou.

O que é que vai mudar para os britânicos e os europeus?

As duas partes vão trabalhar no sentido de criar um regime de mobilidade para jovens que permita aos menores de 30 anos viajar e trabalhar entre o Reino Unido e a Europa. Starmer tem insistido que não haverá um regresso à plena liberdade de circulação, um benefício de que os britânicos gozavam quando eram membros da UE, mas os funcionários europeus sublinharam que um acordo seria mutuamente benéfico.

Os estudantes britânicos deverão também voltar a ter acesso ao programa europeu Erasmus, que lhes permite estudar em outros países europeus.

As duas partes concordaram em chegar a um acordo sobre este programa. “A próxima geração poderá voltar a viver e a estudar no país do outro. Isto irá criar amizades que durarão para toda a vida”, afirmou von der Leyen.

E um impacto visível do Brexit vai desaparecer: Os britânicos poderão agora utilizar os portões eletrônicos nos aeroportos europeus quando viajarem de férias, juntando-se aos titulares de passaportes da UE nas filas de espera simplificadas.

Será que o acordo vai abrir velhas feridas?

Starmer está a fazer um acordo num ambiente político único. O sentimento público apoia-o amplamente; os britânicos lamentam cada vez mais a decisão de sair da UE e preferem um acordo com o bloco a um acordo semelhante com os EUA, segundo as pesquisas de opinião.

Mas o país continua cansado das discussões acaloradas, que duraram anos, que envolveram Westminster após a votação do Brexit em 2016, e Downing Street está agindo com cuidado para evitar reabrir essas feridas.

Pode ser uma ilusão. A primeira-ministra, cujo governo é impopular à medida que se aproxima de um ano de mandato, também está preocupada com a ameaça da direita. O partido populista Reform UK está liderando as pesquisas de opinião e o seu líder Nigel Farage – o principal arquiteto do movimento Brexit – já tentou enquadrar o acordo de segunda-feira como uma rendição a Bruxelas.

A decisão de prolongar o acesso favorável da UE às águas de pesca britânicas até 2038 – mais 12 anos do que o atual acordo – fornece a Farage e a outros críticos um amplo isco. “Estamos a tornar-nos, mais uma vez, um ditador de Bruxelas”, queixou-se a líder conservadora Kemi Badenoch.

Mas Starmer vai estar desesperado por criar outra narrativa: a de que o acordo de segunda-feira encerra finalmente um capítulo polémico da política britânica. “É altura de olhar em frente”, disse. “É altura de ultrapassar os velhos debates e lutas políticas para encontrar soluções práticas e de senso comum que tragam o melhor para o povo britânico.”

Fonte: CNN Brasil

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agricultura, Negócios, Tecnologia

Em Pequim, Mapa participa de reunião com a Academia Chinesa de Ciências para cooperação na área de pesquisa

Controle do greening nos citros, melhoramento genético da soja e avanços tecnológicos na cana-de-açúcar estão entre as prioridades da parceria Brasil-China

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, e parte da delegação brasileira que está em missão na China, visitou nesta quinta-feira (15) a Chinese Academy of Sciences (CAS) para discutir a ampliação da cooperação científica entre os países. A parceria tem como foco principal o desenvolvimento de tecnologias para o controle do greening (huanglongbing) nos citros, além do melhoramento genético de soja e cana-de-açúcar.

“É importante para nós explorarmos as possibilidades de cooperação nas mais diversas áreas de atuação econômica e técnica entre Brasil e China. Principalmente em relação ao greening, em busca de uma solução para o controle da doença”, destacou o secretário Carlos Goulart.

Considerada principal praga de cultivos de citros do mundo, o greening não possui tratamento e se propaga em alta velocidade. Segundo Goulart, o uso de biotecnologia ou de edição gênica pode representar um avanço significativo para encontrar um controle mais efetivo e permanente da doença.

Além da citricultura, a reunião também tratou do desenvolvimento de tecnologias voltadas ao melhoramento molecular da soja e a adoção de novas tecnologias no campo para cana-de-açúcar, beneficiando diretamente os sistemas produtivos de ambos os países.

Os representantes chineses demonstraram interesse e disposição para ampliar a colaboração científica com o Brasil.

A CAS é a mais importante instituição científica da China na área de ciências naturais, com 106 institutos de pesquisa, dos quais cerca de 40 são voltados ao agronegócio. Além disso, o Brasil é atualmente o país latino-americano com maior interação com a Academia, o que reforça o potencial da parceria estratégica entre os dois países.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Logística, Negócios

Olsen formaliza parceria com a FedEx

Negociação entre as empresas se deu por troca de cartas impressas

Através de um formato inusitado para os dias atuais – troca de cartas impressas – a fabricante catarinense Olsen e a gigante de logística mundial FedEx Corporation definiram as bases de um relacionamento no formato de parceria para embarques de conjuntos médicos e odontológicos de Palhoça (SC) para os Estados Unidos (EUA).

Esta aproximação iniciou com uma carta impressa em papel e assinada pelo fundador e presidente da Olsen, Cesar Olsen, dirigida ao fundador e presidente executivo da FedEx, Frederic W. Smith, no QG da companhia, em Memphis, Tennesse (EUA).

Nesta carta, Olsen apresentou as características e os diferenciais da empresa que criou em 1978 em Palhoça, e que atualmente fabrica cerca de 6 mil equipamentos/ano. A empresa catarinense detém hoje a condição de melhor desempenho econômico do Brasil no segmento em que atua.

Olsen ponderou na sua mensagem que a empresa já movimentou mais de 30 toneladas de cargas através da FedEx, mas, que neste novo momento de consolidação da unidade em Miami, a Olsen sentia-se à vontade para propor um relacionamento diferenciado em forma de parceria com a norte-americana FedEx.

Também por carta impressa, Mr. Frederic respondeu a Cesar Olsen de forma bastante calorosa já acionando a estrutura do time FedEx Latin América para interagir com a empresa catarinense e proporcionar as melhores condições possíveis dentro das necessidades do modelo logístico definido pela Olsen, o porta-a-porta desde a saída da fábrica em Palhoça até o endereço profissional do cliente norte-americano.

Dentro do processo de expansão dos negócios surgiu a Olsen USA LLC, já estabelecida em Miami, com uma estrutura comercial e administrativa a ser dirigida pelo sócio-diretor executivo Flávio Luiz Nunes Coelho.

O primeiro embarque que formaliza a nova parceria deverá ocorrer na próxima semana, e atenderá um profissional da área de podologia nos EUA. De acordo com Olsen, o equipamento exportado não tem similar no mercado norte-americano e já vislumbra um enorme potencial de crescimento. Além disso, as novas condições de fretamento definidas pela parceria têm vantagens competitivas tanto em custo como em desembaraço alfandegário e tempo de entrega.

Fonte: FIESC

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Comércio, Negócios

Marfrig e BRF anunciam fusão e criam gigante com receita de R$ 152 bi

Transação prevê a incorporação das ações da BRF pela Marfrig em uma relação de troca de 0,8521 ação da Marfrig por cada ação da BRF

As gigantes de alimentos Marfrig e BRF anunciaram nesta quinta-feira (15/5) a fusão de seus negócios e a criação da MBRF Global Foods Company, empresa que nasce com uma receita líquida consolidada de R$ 152 bilhões nos últimos 12 meses.

“A fusão destrava valor, abre caminho e materialidade para redomicílio da empresa no exterior”, disse Marcos Molina, controlador e presidente dos conselhos de administração de Marfrig e BRF, ao Valor.

Como parte da negociação, a operação prevê que os acionistas da BRF e da Marfrig sejam beneficiados com um pagamento de proventos considerado expressivo pelo grupo. A BRF distribuirá até R$3,52 bilhões em proventos e a Marfrig, por sua vez, distribuirá R$2,5 bilhões. 

Segundo o empresário, a vertente de crescimento da nova empresa — formada por Marfrig, BRF e a americana National Beef — está nos Estados Unidos, Oriente Médio e China. Do faturamento total da MBRF, 43% virão do mercado americano.

Nesse cenário, uma possibilidade de redomicílio considerada pela companhia é a América do Norte. “Isso traz vantagens significativas, como alta liquidez no mercado norte-americano, acesso a custos de capital mais atrativos e um potencial reavaliação dos múltiplos das empresas”, disse.

Molina afirmou que a administração vem preparando a BRF para este momento há três anos, desde que a Marfrig assumiu o controle da companhia de aves e suínos. Após a virada nos resultados da BRF para o azul, as duas já vinham trabalhando com sinergias comerciais, por exemplo.

Na visão de Molina, as empresas extraíram o máximo de sinergias possíveis até o momento, então, para uma próxima etapa de capturas adicionais, a combinação de negócios é essencial.

As sinergias comerciais e logísticas já mapeadas somam um total de R$ 805 milhões por ano, sendo entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões previstos para os primeiros 12 meses e o restante no médio e longo prazo.

Custos e receitas

Na frente de receitas e custos, a expectativa é atingir R$ 485 milhões por ano em sinergias. Estima-se uma redução de despesas na ordem de R$ 320 milhões anuais, com iniciativas como a unificação de estrutura comercial e logística, consolidação de um sistema operacional único e otimização da estrutura corporativa.

Seguindo as regras tributárias vigentes, a companhia também poderá se beneficiar de otimização fiscal, como por exemplo, a aceleração da monetização de créditos tributários nas esferas federal e estadual. Com base nessas estimativas atuais, essa frente deve gerar R$ 3 bilhões em economias a valor presente.

Agora, as empresas irão convocar assembleia de acionistas para deliberar sobre a fusão. A data prevista é 18 de junho, e a expectativa é que a transação seja fechada em 28 de julho.

Do volume de vendas da nova empresa, uma fatia de 38% é de processados, 34% de aves e suínos e 29% de bovinos.

A MBRF nasce como uma das maiores empresas de alimentos do mundo, presente em 117 países com marcas como Sadia, Perdigão, Qualy, Banvit e Bassi e um portfólio multiproteínas, com carne bovina, suína e de aves, produtos industrializados, pratos prontos e pet food.

Fonte: Globo Rural


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Industria, Negócios, Tributação

Fator Tarifaço é tema de imersão da Academia FIESC de Negócios

Marcos Troyjo, Oliver Stuenkel, Constantin Jancsó e Fabrizio Sardelli Panzini estão entre os especialistas que vão participar do encontro, nos dias 21 e 22 de maio, da FIESC, em Florianópolis

Com o desafio de subsidiar indústrias catarinenses para fazer frente às mudanças que o mundo vem enfrentando com a nova configuração geopolítica e as tensões no comércio internacional, a Federação das Indústrias de SC (FIESC), por meio da Academia FIESC de Negócios, realizará imersão com foco no “Fator Tarifaço”.

O encontro, que ocorre nos dias 21 e 22 de maio, tem como foco preparar líderes e profissionais estratégicos das indústrias para compreender, antecipar e se posicionar de forma competitiva diante das transformações, convertendo riscos em oportunidades de crescimento e vantagem estratégica.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas aqui

Na programação estão profissionais como Oliver Stuenkel, especialista em risco geopolítico e colunista do Estadão e da Foreign Policy; Constantin Jancsó, economista do Bradesco; Marcos Troyjo, cientista político e membro do Conselho do Futuro Global do Fórum Econômico Mundial; Fabrizio Sardelli Panzini, diretor de políticas públicas e relações governamentais na AMCHAM, além de especialistas da FIESC.

Além do network, a imersão traz ainda a possibilidade de interação com os especialistas em atividades práticas. Também traz o case de internacionalização da Rohden, com apresentação do CEO do grupo, Jorge Luís Rohden, e do gerente de vendas internacionais da Rohden Artefatos de Madeira, Michel Cembranel.

Efeitos do tarifaço

A FIESC apresenta na imersão um estudo inédito da área de desenvolvimento industrial que traça os possíveis cenários decorrentes dos efeitos do tarifaço do governo norte-americano.

A ideia é mostrar aos participantes quais os destinos possíveis e prováveis do excedente de exportações chinesas, para que possam identificar oportunidades e potenciais ameaças em seus mercados.

O trabalho identificou todos os produtos importados da China pelos Estados Unidos, levando em conta as mais altas tarifas anunciadas pelos EUA, e quais países poderiam absorver esse excedente, considerando os custos de importação para esse novo destino, o potencial de mercado e também se já existem vendas chinesas daquele produto para o novo país.

Fonte: FIESC

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Investimento, Negócios

Libra Investimentos ultrapassa R$ 1 bilhão sob assessoria

A Libra Investimentos, escritório associado ao BTG Pactual e especializado no atendimento a investidores de alta renda, ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em ativos sob assessoria.

Desde o início de sua operação, em Curitiba, a Libra Investimentos se propôs a oferecer uma assessoria diferenciada: focada em independência de análise, soluções personalizadas e acesso ao melhor da arquitetura aberta de investimentos — sempre com a força e a credibilidade do maior banco de investimentos da América Latina, o BTG Pactual.

“O que construímos até aqui é reflexo de um trabalho consistente, com atenção aos detalhes e foco absoluto nos interesses de quem confia na nossa assessoria. Ultrapassar R$ 1 bilhão não é apenas um número, é a demonstração do impacto que buscamos gerar na vida financeira dos nossos clientes”, afirma Érico Gonçalves, sócio-fundador da Libra Investimentos.

Inspirada nos melhores modelos de assessoria do mercado, a Libra adota uma filosofia de envolvimento direto e profundo nas estratégias de seus clientes — atuando como parceira na construção e preservação de patrimônio. Seu portfólio abrange investimentos em renda fixa, investimentos globais, renda variavel, fundos exclusivos, previdência privada, operações estruturadas, câmbio, seguros e soluções de crédito.

A Libra Investimentos projeta agora novos ciclos de expansão, com a meta de dobrar seu volume sob assessoria nos próximos anos, ampliando sua atuação nacional e internacional.

“Nosso propósito é claro: transformar o acesso ao mercado financeiro em uma experiência de qualidade, oferecendo soluções sob medida e atuando com o mesmo grau de responsabilidade que aplicaríamos para nossos próprios recursos”, complementa Érico Gonçalves.

Fonte: Gazeta do Povo

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Internacional, Negócios

Saiba mais sobre o valor e os termos do contrato histórico entre Catar e Boeing, firmado com apoio de Trump

A companhia aérea estatal Qatar Airways assinou um acordo, nesta quarta-feira, 13, para a compra de aviões da fabricante americana Boeing durante a visita do presidente Donald Trump ao país do Golfo. Segundo ele, o negócio é avaliado em US$ 200 bilhões (cerca de R$ 1,12 trilhões na cotação atual) e inclui 160 jatos.

Trump e o emir do Catar, o xeque Tamim bin Hamad Al-Thani, participaram da cerimônia de assinatura em Doha, parte do giro de quatro dias do líder dos Estados Unidos pelo Oriente Médio – passou pela Arábia Saudita, onde fechou um acordo de US$ 600 bilhões (cerca de R$ 3,36 trilhões) em armas e energia, e na quinta-feira, 15, segue para os Emirados Árabes Unidos. Ele afirmou que o tratado com o governo catari é a “maior encomenda de jatos” da história da empresa americana.

“São mais de US$ 200 bilhões, mas US$ 160 bilhões em termos de jatos, o que é fantástico. Então é um recorde, e parabéns à Boeing. Mandem esses aviões para lá, mandem para lá”, declarou ao lado da CEO da companhia, Kelly Ortberg.

Trump declarou que os Estados Unidos têm uma “relação muito especial” com o Catar e, num comentário peculiar, comparou Al Thani ao príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, dizendo que ambos são “caras altos e bonitos, mas muito inteligentes”. Também agradeceu ao emir pela amizade: “Nós simplesmente gostamos um do outro.”

De acordo com um informativo da Casa Branca, os acordos com o Catar, no consolidado, “gerarão um intercâmbio econômico de pelo menos US$ 1,2 trilhão”. Os documentos incluem um pacto no valor de US$ 96 bilhões com a Qatar Airways para a compra de até 210 aeronaves Boeing 787 Dreamliner e 777X, bem como uma declaração de intenções que pode levar a US$ 38 bilhões em investimentos na Base Aérea de Al Udeid, no Catar, e em outras capacidades de defesa aérea e segurança marítima.

“Os acordos históricos celebrados hoje impulsionarão a inovação e a prosperidade por gerações, fortalecerão a liderança manufatureira e tecnológica americana e colocarão os Estados Unidos no caminho para uma nova Era de Ouro”, afirmou o comunicado.

Entre os diversos acordos assinados pelos líderes na área de defesa está uma declaração de intenções sobre cooperação militar entre os Estados Unidos e o Catar.

Fonte: Veja

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Internacional, Negócios

Qatar Airways assina histórico acordo com Boeing para 160 aeronaves durante visita de Trump

A Qatar Airways, sob a liderança do CEO Badr Mohammed Al Meer, assinou um acordo histórico para a aquisição de até 160 aeronaves widebody da Boeing durante uma visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcando o maior pedido da história da empresa americana. Este acordo destaca os planos de expansão significativos da Qatar Airways e sua frota existente, composta por 64 Boeing 777s, 53 Boeing 787s e 9 Boeing 737s, evidenciando o compromisso da companhia em modernizar e expandir suas operações.

O acordo ocorre em um momento em que a Boeing enfrenta desafios, incluindo mudanças na liderança com Robert Kelly Ortberg assumindo como CEO em agosto de 2024, e esforços contínuos para estabilizar a empresa após problemas anteriores. Este pedido massivo não apenas impulsiona o livro de encomendas da Boeing, mas também fortalece as relações entre os EUA e o Qatar, especialmente no contexto da administração de Trump, que se concentra em fortalecer a manufatura americana e parcerias comerciais internacionais. O acordo reflete um alinhamento estratégico entre as ambições da aviação do Qatar e a estratégia de recuperação e crescimento da Boeing.

Fonte: Diário do Brasil

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