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Agronegócio, Comércio, Exportação, Internacional, Logística, Negócios, Notícias

Brasil amplia exportações de mel e mantém posição entre os maiores produtores mundiais

O Brasil ocupa atualmente a 11ª posição entre os maiores produtores de mel do mundo, com produção anual estimada em 51 mil toneladas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), referentes a 2021. O boletim Agro em Dados, publicado em abril pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo de Goiás, destaca que a produção nacional segue em ritmo de crescimento, embora o consumo interno ainda esteja aquém da média mundial.

Em 2023, o país alcançou 64,1 mil toneladas de mel produzidas, evidenciando uma expansão significativa nos últimos anos. Entre 2015 e 2023, a produção brasileira cresceu 69,5%. No estado de Goiás, o avanço foi de 25,4%, com produção estimada em 402,2 toneladas no último ano.

Baixo consumo interno em comparação ao mercado global

Apesar do aumento expressivo na produção, o consumo per capita de mel no Brasil continua modesto. Enquanto a média mundial é de 240 gramas por pessoa ao ano, o brasileiro consome, em média, apenas 60 gramas. Essa disparidade entre produção e consumo interno é apontada por especialistas como um desafio para o setor.

Mercado externo em expansão

As exportações brasileiras de mel natural também registraram crescimento expressivo. Em 2024, foram embarcadas 37,9 mil toneladas do produto, o que representa um aumento de 32,8% em comparação ao ano anterior. Os Estados Unidos mantêm-se como o principal destino, absorvendo 29,9 mil toneladas — equivalente a 79% do total exportado.

O Canadá, com um incremento de 120,6% nas importações, ultrapassou a Alemanha e tornou-se o segundo maior mercado para o mel brasileiro. Além disso, o boletim da Secretaria aponta potencial de diversificação das exportações, com destaque para países árabes como Omã, que já iniciou a importação do produto em 2023. Nessas regiões, o mel é tradicionalmente valorizado na alimentação local.

Resultados econômicos e desafios do setor

Apesar do desempenho positivo nas exportações, o valor total da produção brasileira de mel registrou queda de 7,6% em 2023, alcançando R$ 908 milhões. Em contrapartida, Goiás apresentou resultado oposto, com aumento de 25,8% no valor da produção, atingindo R$ 12,3 milhões.

Segundo o boletim, a informalidade da atividade apícola, a estrutura ainda incipiente da cadeia produtiva e a escassez de mão de obra especializada continuam sendo entraves para o desenvolvimento pleno da produção de mel em estados como Goiás.

Tendência de crescimento do consumo doméstico

Desde o início da pandemia de Covid-19, a procura por produtos naturais cresceu significativamente. A Federação Mineira de Apicultura (FEMAP) informa que as vendas de mel aumentaram 30% desde o início do período de quarentena. A entidade também aponta para uma tendência promissora no consumo doméstico, impulsionada pelo interesse crescente dos brasileiros por uma alimentação mais saudável.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Evento, Internacional, Logística, Negócios, Notícias

Crise Logística Global Redesenha o Comércio Internacional, Alerta Especialista em Palestra na Intermodal

 A guerra comercial entre Estados Unidos e China, combinada com tensões geopolíticas e entraves logísticos, está remodelando profundamente o comércio global. O alerta foi feito por Lars Jensen, um dos maiores especialistas do mundo em transporte marítimo e logística, durante a palestra “Excelência em Logística – O que Precisamos Vencer para o Brasil Avançar”, apresentada no Interlog Summit, evento que integrou a programação da Intermodal South America em São Paulo.

Jensen detalhou como tarifas de até 200% sobre commodities importadas, associadas a regras de origem pouco claras, têm criado um ambiente hostil para o comércio internacional. Nos Estados Unidos, por exemplo, produtos parcialmente fabricados no país, como calçados da Nike produzidos no Vietnã, podem ou não receber isenção tarifária com base em critérios subjetivos como design e propriedade intelectual. “Essa falta de clareza sobre o que é considerado ‘valor agregado nos EUA’ trava o sistema”, explicou.

O especialista ressaltou que a Customs and Border Protection (CBP) não possui capacidade operacional para lidar com o grande volume de pedidos de isenção baseados em critérios tão vagos, o que gera gargalos que impactam toda a cadeia logística.

Crise no Mar Vermelho Aumenta a Pressão  – mas pode colapsar se a situação se normalizar

Outro fator agravante destacado por Jensen é a crise contínua no Mar Vermelho, onde grandes armadores seguem evitando a região devido aos riscos de ataques e instabilidade política. “A capacidade global de transporte está sendo absorvida por rotas mais longas e ineficientes. Mesmo com ataques aéreos de retaliação, a percepção de risco ainda impede que os navios retornem à região”, afirmou.

Essa realocação forçada de rotas resulta em custos mais altos, atrasos e menor disponibilidade de capacidade, impactando diretamente o comércio global e o abastecimento de cadeias produtivas em diversas regiões.

Caso a situação no Mar Vermelho se normalize repentinamente, a logística global enfrentará um colapso temporário. Segundo Jensen, haverá um impacto significativo durante aproximadamente quatro meses, já que os terminais europeus terão de lidar com o dobro de navios provenientes da Ásia — um volume para o qual não estão preparados.

Nesse cenário, os armadores priorizarão os prazos e, para manter os cronogramas, recusarão o embarque de contêineres vazios. Antecipando essa decisão, os terminais começarão a negar o recebimento desses contêineres de volta, comunicando a negativa aos shippers e consignees.

A consequência será um aumento nas disputas relacionadas a demurrage e detention, criando tensões entre armadores e embarcadores. O quadro se agrava com o fato de que, sem retorno dos vazios à Ásia, os estoques de contêineres no Extremo Oriente vão se esgotar.

Isso, por sua vez, levará à escassez de contêineres para novos embarques e, inevitavelmente, à alta nos preços dos fretes. Como ironiza o próprio especialista: “Acho que as companhias de navegação não vão se incomodar com isso.”

Taxação de Navios Chineses e Reações do Mercado

Durante a palestra, Jensen também comentou as propostas em estudo nos EUA para taxar navios operados por empresas chinesas ou construídos na China. As taxas podem chegar a US$ 10 milhões por escala, o que já está provocando movimentações no mercado. A Ocean Alliance, que inclui a chinesa COSCO e empresas como CMA CGM e Evergreen, estuda transferir seus serviços para operadoras não chinesas, a fim de evitar os custos.

Nova Taxação para Remessas de Pequeno Valor

Mesmo as pequenas remessas sofrerão impactos. A partir de maio, encomendas de valor inferior a US$ 800 — anteriormente isentas — poderão ser taxadas em até 120% ou em valores fixos entre US$ 100 e US$ 200, dependendo da transportadora. Empresas como FedExDHL e UPS terão autonomia para definir qual regime aplicar, o que adiciona ainda mais incerteza ao setor.

Planejamento de Longo Prazo Está em Xeque

Jensen foi categórico ao afirmar que, diante de um cenário tão volátil, o planejamento estratégico de longo prazo tornou-se impraticável. “Hoje, as empresas não constroem planos de cinco anos. Elas enfrentam obstáculos semanais, um de cada vez”, disse.

Segundo ele, a solução passa pela diversificação da cadeia produtiva e busca de novos acordos comerciais, como os que vêm sendo discutidos entre Mercosul e União Europeia. “O Brasil tem uma grande oportunidade de se reposicionar globalmente, desde que enfrente seus desafios logísticos internos”, concluiu.

O Interlog Summit, onde a palestra foi realizada, reuniu especialistas e líderes da cadeia logística durante a Intermodal South America, o maior evento do setor na América Latina.

Fonte: Datamar News

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Evento, Logística, Portos

APS apresenta os portos de Santos e Itajaí na principal feira de logística da América Latina

A Autoridade Portuária de Santos (APS) participa, nestes dias 22,23 e 24 de abril, da 29ª Intermodal South America, considerada a maior feira de logística da América Latina. O evento ocorre no recinto de exposições Distrito Anhembi, na zona norte da capital paulista.

A APS conta com o estande do Porto de Santos e, com a administração assumida este ano, também no espaço está representado o Porto de Itajaí. Os diretores da APS Beto Mendes (Operações), Gustavo Salvador Pereira (Desenvolvimento de Negócios e Regulação), Júlio Cezar Alves de Oliveira (Administração e Finanças) e Orlando Razões (Infraestrutura), bem como o Superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos, atendem diversas reuniões no estande, com representantes de operadores portuários e outros portos do Brasil e do mundo no local. O presidente da APS, Anderson Pomini, não participa da feira, pois está em viagem pela Europa com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, apresentando a investidores o projeto do Túnel Santos-Guarujá.

O estande dos Portos de Santos e Itajaí está na rua D, no número 050. A Intermodal South America abre para visitação das 13h às 21h e a entrada é gratuita.

O Distrito Anhembi fica na Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana, São Paulo – SP, com translado gratuito para a feira desde o terminal rodoviário Tietê. Mais informações no site https://www.intermodal.com.br/pt/home.html.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Logística, Negócios, Portos

Porto do Açu e Repsol Sinopec Brasil assinam acordo para estudo de descarbonização do setor marítimo-portuário

O Porto do Açu e a Repsol Sinopec Brasil firmaram um acordo para o desenvolvimento de estudos técnicos de combinação da tecnologia de captura de dióxido de carbono (CO2) diretamente do ar com a tecnologia de conversão deste CO2 capturado em combustível de menor pegada de carbono para embarcações e aviação, duas tecnologias que estão em desenvolvimento pela RSB.

O projeto tem o objetivo de estabelecer um ciclo que não apenas mitiga as emissões de CO2, mas também transforma esse gás em combustível renovável, um recurso essencial para operações portuárias. O Porto do Açu recebeu mais de 7.000 embarcações apenas em 2024, o que o torna o local ideal para o desenvolvimento dessa tecnologia.

A parceria tem foco pioneiro em soluções de descarbonização para os setores marítimo-portuário e aviação, que enfrentam desafios cada vez maiores para atingir suas metas de sustentabilidade. A expectativa é que a planta piloto tenha capacidade para capturar 5.000 toneladas de CO2 por ano, produzindo cerca de 300 litros de combustível sustentável por dia, que pode ser diretamente testado e validado nas embarcações de apoio.

O projeto foi uma das 43 propostas selecionadas em uma chamada pública FINEP-BNDES para desenvolvimento e implantação de unidades de produção de combustível de aviação sustentável (SAF) e combustíveis para navegação, de um total de 76 inscrições.

A iniciativa integra o portfólio de inovação do Porto do Açu, liderado pelo Cais Açu Lab, que visa se consolidar como um hub estratégico de soluções energéticas e sustentáveis e conta com a experiência dos projetos DAC SI e CO2CHEM, capitaneados pela Repsol Sinopec. O DAC SI é desenvolvido em parceria com a PUCRS e comissionou em 2024 uma unidade DAC (Direct Air Capture) com potencial de captura de 300 toneladas de CO2 direto do ar por ano. Já o projeto CO2CHEM, tem a Hytron, a USP e o SENAI Cetiqt como parceiros, para o desenvolvimento de uma planta piloto de produção de combustíveis renováveis a partir do CO2.

O acordo firmado entre as duas empresas inclui um MoU (Memorandum of Understanding), garantindo o alinhamento das expectativas entre as partes para desenvolvimento desta nova solução tecnológica. “Este é um marco para a indústria brasileira e global, pois representa um avanço significativo na captura de CO2 e na utilização dessa tecnologia para a produção de combustíveis. Nosso objetivo é acelerar a transição energética e contribuir para o alcance das metas climáticas, destacando o protagonismo da Repsol Sinopec e do Porto do Açu, através da utilização da inovação como ferramenta para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias que realmente façam a diferença”, disse Eugenio Figueredo, CEO do Porto do Açu.

Alejandro Ponce, CEO da Repsol Sinopec Brasil, reforça a importância da parceria. “Acreditamos que a colaboração é essencial para a inovação. E essa parceria representa um avanço significativo para as tecnologias que estamos desenvolvendo na Repsol Sinopec Brasil com objetivo de contribuir para a descarbonização da economia, alinhados à ambição global do Grupo Repsol de atingir emissões líquidas zero até 2050. Investir em parcerias, como essa com o Porto do Açu, é a chave para impulsionarmos uma transição energética justa”.

A parceria entre o Porto do Açu e a Repsol Sinopec destaca-se pelo potencial para promover avanços significativos no campo da descarbonização e da transição energética através da pesquisa e desenvolvimento com aplicação em ambiente real.

Fonte: Datamar News

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Agronegócio, Comércio, Logística

Brado amplia operações com gergelim e acompanha crescimento do mercado

O mercado de gergelim está em plena expansão e a Brado, empresa referência em soluções logísticas multimodais, acompanha esse ritmo com um crescimento expressivo no transporte do grão. Em 2024, a empresa transportou mais de 14 mil toneladas do produto, um aumento de 80% no volume em relação ao ano anterior, impulsionada pela crescente demanda do mercado. Com o recente acordo comercial entre o Brasil e a China e a abertura de mercado da Coreia do Sul, as expectativas são de um aquecimento ainda maior nas exportações do grão.

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que as exportações brasileiras de gergelim saltaram de 151.216 toneladas em 2023 para 246.250 toneladas em 2024, um crescimento de 63%. Mato Grosso lidera a produção nacional, respondendo por 65% das exportações brasileiras em 2024. Parte dessa produção é escoada a partir do terminal da Brado em Rondonópolis, região estratégica onde é feito o transbordo de contêineres carregados com gergelim do modal rodoviário para o ferroviário.

“O gergelim é produto sazonal e tem um perfil concentrado no mercado de exportação brasileiro. A Brado oferece uma solução logística específica para esse produto e consegue trazer eficiência para a cadeia de exportação”, afirma Greici Araujo Silva, executiva de vendas da Brado.

No Brasil, a semente é comumente plantada durante a segunda safra (safrinha), após a colheita da soja ou do milho. Seu ciclo curto, de 90 a 100 dias, possibilita essa rotação, tornando-o uma opção lucrativa para os produtores. Além disso, o gergelim é uma cultura que exige menos recursos hídricos, sendo uma alternativa interessante em áreas com restrições de água. Apesar de não ter um volume tão grande como outras commodities como soja e algodão, o grão tem um alto valor agregado.

Abertura de mercados

Em novembro de 2024, o Brasil e a China firmaram um acordo que abriu as portas para a exportação de gergelim brasileiro para o maior importador mundial do grão. Em março deste ano, o país asiático habilitou 21 empresas brasileiras para exportação do produto. A China, que responde por 36,2% das importações globais de gergelim, representa um mercado promissor para os produtores brasileiros. No país asiático, a semente é muito consumida pela indústria da alimentação, especialmente para a produção de óleo.

Já em janeiro de 2025, foi a vez de a Coreia do Sul abrir seu mercado para o gergelim do Brasil, ampliando ainda mais as oportunidades. Esses acordos representam um marco para o setor de gergelim no Brasil, que agora conta com dois importantes mercados para escoar sua produção e impulsionar seu crescimento.

“Com esses novos acordos, as perspectivas para 2025 são ainda mais promissoras, e estamos preparados para oferecer soluções logísticas eficientes e seguras para os produtores de gergelim”, afirma Mayra Antunes Coelho, executiva de vendas da Brado.

A solução multimodal da Brado oferece aos produtores de gergelim uma série de vantagens. A segurança é um fator primordial, com o grão sendo estufado nos contêineres na propriedade do produtor e seguindo lacrado até o destino final, o que garante a qualidade do produto e minimiza os riscos de contaminação. A eficiência também é um ponto forte, com a combinação do transporte pela ferrovia nas distâncias longas e pelas rodovias nos trechos curtos, aproveitando a melhor vocação de cada modal. O transporte ferroviário também é mais sustentável, reduzindo as emissões de CO2 e contribuindo para uma cadeia logística mais verde.

Outro benefício oferecido é o Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex) no terminal da empresa em Rondonópolis, que garante um processo mais rápido de liberação da mercadoria, com menos inspeções, ambiente seguro e monitoramento integrado à Receita Federal.

A segurança é outro fator primordial da solução, com o grão sendo estufado nos contêineres na propriedade do produtor e seguindo lacrado até o destino final, o que garante a qualidade do produto e minimiza os riscos de contaminação. A eficiência também é um ponto forte, com a combinação do transporte pela ferrovia nas distâncias longas e pelas rodovias nos trechos curtos, aproveitando a melhor vocação de cada modal, com os trâmites aduaneiros facilitados pelo Redex. O transporte ferroviário também é mais sustentável, reduzindo as emissões de CO2 e contribuindo para uma cadeia logística mais verde.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Comércio Exterior, Exportação, Importação, Logística

Grupo Allog chega ao topo do ranking das exportações marítimas e investe em diferentes setores na importação

Após se consagrar como o agente de cargas brasileiro mais bem posicionado no volume de exportação marítima em 2024, segundo dados oficiais do ranking Datamar, o Grupo Allog investe forte em diferentes segmentos do mercado de importação e exportação.

De janeiro a dezembro do ano passado, foram mais de 66 mil TEUs embarcados entre Allog e FTrade, com destaque para os setores de produtos florestais, cargas líquidas e frutas.

A classificação reforça a posição de liderança do grupo no setor de transporte internacional no Brasil. Na exportação, um dos principais destaques foi o segmento de cargas líquidas – com destaque para a glicerina, que representou 79% dos líquidos – em um total de 12.656 TEUs embarcados em 2024 e um crescimento de quase 10% no ano. A
alta do setor, segundo João Bernardo Fróes, diretor comercial do Grupo Allog, é impulsionado pela Lei do Biodiesel, que estimula a produção e o consumo de combustíveis renováveis. Somente em 2024, o Brasil exportou 721,6 mil toneladas de glicerina, alta de 27,3% em relação ao resultado apurado no ano anterior.

Outro importante destaque na exportação são os embarques de cargas refrigeradas, com foco nas frutas made in Brazil como manga, melão, melancia e uva. Em 2024, a FTrade – empresa do Grupo Allog especializada na carga reefer – registrou um crescimento de 23,4% na exportação para países como Holanda, Espanha, Reino Unido,
Canadá e Estados Unidos. Em 2025, a empresa investe no time comercial no Sul e Sudeste com o objetivo de ampliar a participação no setor de proteína animal e suco congelado, além de uma missão à China para abertura de oportunidades de exportação das frutas brasileiras para a Ásia.

“A logística para exportação de frutas brasileiras envolve cuidados desde a colheita até a entrega, com destaque para a manutenção da cadeia de frio, documentação e desembaraço aduaneiro, além da escolha dos melhores serviços de transporte”, cita Erika Marques, diretora comercial da FTrade.

Verticais de importação
O crescimento do volume de importação de setores específicos no mercado brasileiro impulsionou o investimento em alguns verticais – células especializadas em atendimento – no Grupo Allog. Desde o ano passado, os mercados automotivo, de energia solar e de bebidas.

“A especialização em cada um destes setores nos permite oferecer soluções mais assertivas e alinhadas às necessidades dos nossos clientes, consolidando nossa posição como um parceiro estratégico na logística internacional”, finaliza Rodrigo Viti, diretor comercial do Grupo Allog.

Fonte: Datamar News

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Aeroportos, Logística, Portos, Sustentabilidade

VLI assina Pacto de Sustentabilidade com o Ministério de Portos e Aeroportos

A VLI assinou, na tarde desta terça-feira (22), o Pacto pela Sustentabilidade do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). O evento, realizado pela companhia durante a feira Intermodal, na cidade de São Paulo, contou com a presença do CEO da VLI, Fábio Marchiori; da diretora-executiva de Gente, Serviços e Sustentabilidade da companhia, Rute Melo Araújo; da secretária executiva do Ministério, Mariana Pescatori, que está como ministra interina, bem como de outras autoridades. O intuito do pacto é incentivar práticas sustentáveis, promover a transparência e fortalecer a inclusão social tanto pela iniciativa privada, quanto pelo setor público, em portos, aeroportos e hidrovias.

O compromisso assumido pela VLI é aderente à jornada ESG da companhia, que tem como aspiração ser referência em sustentabilidade no segmento em que atua. A VLI tem uma agenda ESG que inclui compromissos públicos assumidos em 2021 e trabalha fortemente o tema em sua cultura corporativa e em práticas sustentáveis nos pilares ambiental, social e de governança.

“A jornada ESG da VLI é realizada de forma intencional, por meio de metas e indicadores válidos para toda a liderança da companhia. A adesão ao Pacto de Sustentabilidade do Ministério dos Portos e Aeroportos é um exemplo de que acreditamos no poder das conexões para transformar a logística e para termos um Brasil sustentável”, explica Rute Melo Araújo, diretora-executiva de Gente, Serviços e Sustentabilidade da VLI.

Reconhecimento público

O MPor concederá, ainda neste ano, um selo de reconhecimento público para as empresas que participam da proposta, com níveis que refletem o grau de engajamento. O selo ouro, por exemplo, será concedido àquelas que apresentarem ao menos 10 ações distribuídas entre os três eixos da política (ambiental, social e de governança), além de estabelecerem metas autodefinidas nos eixos ambiental e social e aderirem ao Programa Brasileiro GHG Protocol. Além disso, quem tiver compromisso com as boas práticas ambientais terá os seus projetos priorizados dentro do Ministério da Infraestrutura, fazendo com que sua tramitação seja mais célebre, conforme a diretora do Programa de Sustentabilidade do Ministério, Larissa Amorim.

Fonte: Datamar News

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Inovação, Logística, Portos, Tecnologia

Portonave investe R$ 1,5 bilhão em equipamentos 100% elétricos e obra de adequação do cais

Para manter a eficiência na produtividade e atender ao crescimento do volume de cargas movimentadas, a Portonave, primeiro terminal privado de contêineres do país, localizado em Navegantes, Santa Catarina, investe R$ 439 milhões em novos equipamentos. A aquisição contempla dois guindastes Ship-to-Shore (STS) destinados a fazer o embarque e
desembarque de contêineres nos navios, 14 guindastes Rubber Tyred Gantry (RTG), que realizam a movimentação no pátio, uma Reach Stacker, empilhadeira de grande porte, e dois modernos Scanners.

Os equipamentos 100% elétricos reforçam o compromisso da Portonave com a descarbonização, uma vez que contribuirão na redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do Terminal. A previsão é que os Scanners estejam disponíveis para uso até junho deste ano, e os demais equipamentos entrem em operação em 2026.

O investimento nos equipamentos foi realizado dentro do regime tributário chamado Reporto, que incentiva o desenvolvimento e a modernização dos portos nacionais. Criado por lei em 2004, o Reporto garante isenção de tributos federais para que empresas dos setores portuário e ferroviário possam adquirir seus equipamentos sem ter de recolher os tributos de importação, como o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), o Imposto de Importação (II),
a contribuição PIS e a Cofins-Importação.

Guindastes de cais vão atender os maiores navios
Adquiridos junto à fabricante chinesa Shanghai Zhenhua Heavy Industries (ZPMC), os guindastes movimentam cargas de até 100 toneladas a uma altura de 55 metros e têm capacidade para operar nos maiores navios em circulação atualmente no mundo, com 400 metros de comprimento e 61 metros de boca (largura), e possuem alcance de lança de até 25 fileiras de contêineres. Os novos STSs serão os primeiros desse porte no Brasil.

Outros recursos dos equipamentos vão tornar a operação mais eficiente. Entre eles, câmeras distribuídas pela estrutura para auxiliar a visão do operador, sensores de segurança que rastreiam eventuais obstáculos para evitar colisão durante o empilhamento das unidades e um sistema por laser que indica o local onde as carretas devem ficar posicionadas sob o equipamento, o que torna o ambiente de elevação das cargas mais seguro, porque dispensa
a circulação de pessoas no solo.

Equipamentos de pátio elétricos e mais seguros
Os 14 novos RTGs podem movimentar 41 toneladas e empilhar até sete unidades de contêineres de altura. Os equipamentos são elétricos e alimentados por baterias que trabalharão em conjunto com o sistema de eletrificação presente no pátio do Terminal e que atendem os demais RTGs existentes, que foram eletrificados em 2016.

Os equipamentos vêm com recursos modernos e eficientes para facilitar o manuseio, oferecem segurança e mais rapidez na manutenção. Ao levantar o contêiner, o operador é informado por meio de uma tela sobre o peso da unidade. Além disso, há sensores de segurança que evitam colisão durante o empilhamento e traslado, frenagem de emergência na elevação e controle eletrônico de balanço de carga. Outro avanço é a lubrificação que ocorre de forma automática. Assim o sistema evita o excesso de exposição de profissionais na operação, o que dá mais segurança e economia de tempo. Os RTGs são da marca Konecranes, fabricados na Finlândia e montados na China.

Outro equipamento de pátio adquirido é a Reach Stacker e também será a primeira 100% elétrica a operar no Brasil. A nova máquina tem capacidade de empilhar seis contêineres de até 45 toneladas. A bateria opera por até oito horas ininterruptas, com 75 minutos de carregamento, e é equipada com sistema eficiente que oferece segurança sem comprometer a produtividade. As Reach Stackers usam câmeras que acusam presença de pedestres, radar
que identifica obstáculos para evitar colisão e até bafômetro que o operador precisa fazern para que o equipamento possa ser ligado.

Em 2022, a Portonave adquiriu a primeira Reach Stacker ecológica da América Latina e foi o primeiro terminal do Sul do Brasil a adotar um Terminal Tractor (TT) 100% elétrico. Além disso, a Companhia já tem 318 placas solares espalhadas pela empresa.

Mais eficiência para vistoria de cargas
Os dois novos Scanners, aparelhos usados para inspecionar contêineres previamente designados pela Receita Federal, são fabricados pela empresa brasileira VMI Security e operam integrados ao sistema aduaneiro do Terminal.

Com a aquisição, os procedimentos serão otimizados e darão mais segurança aos processos de análise e vistoria de cargas feitos pela Receita. O órgão conta também com uso de inteligência artificial na avaliação de mercadorias e laudo de inspeção.

Além dos equipamentos, uma moderna estrutura está em construção para que os aparelhos possam ser instalados de forma que fiquem protegidos de condições climáticas adversas e que facilite a manutenção.

Com as novas aquisições, a Portonave terá no total 8 STSs, 32 RTGs, 7 Reach Stackers e 4 Scanners para inspeção de cargas, 4 empilhadeiras de contêineres vazios e 45 Terminal Tractors.

Obra de Adequação do Cais
Em janeiro de 2024, a Portonave iniciou a Obra de Adequação do Cais, um investimento de cerca de R$ 1 bilhão para o recebimento de navios maiores – 400m de comprimento e 17m de profundidade do rio – e a instalação de equipamento modernos, que atendam a essa nova classe de embarcação. A intervenção está dividida em duas fases.

Enquanto um lado do cais está em obras (450m), no outro as operações são realizadas normalmente, sem interrupções das atividades.

Após a conclusão, o cais também estará apto para instalação do “shore power”, sistema capaz de alimentar os navios por meio da energia elétrica – o que contribuirá significativamente para a descarbonização nas operações. A conclusão da primeira fase está prevista para julho deste ano, enquanto a obra total está prevista para o primeiro semestre de 2026.

Com a aquisição de novos equipamentos e a obra, são cerca de R$ 1,5 bilhão investidos.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Comércio Exterior, Economia, Negócios

Tarifaço derruba projeções do FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia mundial deve crescer 2,8% neste ano, projeção 0,5 ponto porcentual menor que a anterior, divulgada em janeiro. Para o próximo ano, a expectativa também foi revista – de 3,3% para 3%.

Da mesma forma, o Fundo cortou suas projeções para o crescimento do Brasil neste e no próximo ano. O organismo espera que o PIB brasileiro avance 2,0% em 2025, e não mais 2,2%, como havia previsto em janeiro. Trata-se de uma desaceleração ainda mais intensa em relação a 2024, quando o País cresceu 3,4%.

O FMI também está menos otimista com a expectativa de crescimento do Brasil em 2026. O organismo espera que a atividade doméstica mantenha o ritmo de expansão de 2% no próximo ano, ante 2,2% pela estimativa inicial.

Segundo o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, a razão está nos impactos do tarifaço adotado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a economia global. “Embora muitos dos aumentos tarifários programados estejam suspensos por enquanto, a combinação de medidas e contramedidas elevou as taxas tarifárias americanas e globais a níveis recordes”, diz ele, no relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês) do FMI, publicado ontem.

Pelas estimativas do Fundo, o Brasil deve crescer bem abaixo dos seus pares emergentes e em desenvolvimento, que tendem a avançar 3,7% neste ano. No entanto, o País pode superar economias avançadas, cuja projeção é de alta de 1,4% em 2025, e ficar em linha com a América Latina e o Caribe, cuja estimativa é de avanço 2%.

O Brasil ficou no grupo dos países menos afetados pelo tarifaço de Trump, com uma alíquota de 10%. No entanto, economistas têm alertado para os efeitos de um mundo mais adverso no PIB local.

Por sua vez, a inflação no Brasil deve se agravar. O FMI espera que o índice de preços ao consumidor (IPCA) alcance 5,3% neste ano, ante 4,4% em 2024. Já para 2025, o Fundo vê o indicador retrocedendo a 4,3%.

Em um cenário de menor crescimento e maior inflação, o desemprego no Brasil deve aumentar, alerta o organismo. O FMI vê o indicador em 7,2%, neste ano, e em 7,3% no próximo. Em 2024, o índice de desemprego no Brasil ficou em 6,9%.

Fonte: Band

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Comércio, Comércio Exterior, Economia, Importação, Negócios

Alckmin diz que governo vai revisar imposto de importação sobre produtos não produzidos no Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira que o governo federal irá revisar seu regime de ex-tarifários para zerar impostos de importação sobre produtos não produzidos no país.

“Nós vamos fazer uma revisão da questão dos chamados ex-tarifários para separar bem”, disse em entrevista a jornalistas no evento do setor automotivo Automec.

“O que nós não fabricamos no Brasil, a gente zera o imposto de importação para poder importar e a indústria crescer, mas o que nós fabricarmos no Brasil, não. Nós queremos fortalecer a indústria no nosso país”, disse Alckmin, sem especificar que produtos poderão ter o imposto de importação zerados após a revisão.

O regime de ex-tarifário consiste na redução temporária da alíquota do imposto de importação de bens de capital, de informática e telecomunicação quando não houver a produção nacional equivalente.

Fonte: Istoé Dinheiro

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