Evento, Inovação, Sustentabilidade, Tecnologia

FIESC e SENAI integram Semana da Inovação Brasil-Suécia, de 11 a 13 de novembro

Entre as atividades está o Matchmaking, no dia 13, no Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados e que tratará da integração em bioeconomia, saúde, cidades sustentáveis e mineração sustentável.

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e os Institutos SENAI de Inovação e de Tecnologia estão integrados à Semana de Inovação Brasil-Suécia, um conjunto de eventos de cooperação binacional, que ocorre em Florianópolis, entre 11 e 13 de novembro. As atividades tratam de temas como bioeconomia, ciências da saúde, cidades sustentáveis, mineração sustentável (incluindo terras raras), aeronáutica e aeroespacial.

Entre as atividades previstas está o 4º Matchmaking Suécia-Brasil, que será realizado no Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, no 13 de novembro. A FIESC sediará diversos workshops, e a cerimônia de abertura da 12ª edição das Semanas de Inovação Suécia-Brasil, no dia 11 de novembro.

O eventos compreendem também:

  • 10ª Reunião do Grupo de Alto Nível Brasil-Suécia sobre Aeronáutica (HLG),
  • 9ª Reunião do Grupo Diretor Brasil-Suécia sobre Cooperação Inovadora de Alta Tecnologia (SGI),
  • 34ª reunião do Comitê Executivo de Aeronáutica (EC-GAN),
  • 13º Workshop Brasil-Suécia em Aeronáutica,
  • 6º Workshop Brasil-Suécia em IA e Autonomia,
  • 4º Workshop do SC2C.Aero: Aeronáutica,
  • 4º Workshop do SC2C.Aero: Espaço e
  • 3º Workshop em Saúde Digital, Inteligência Artificial (IA) & Aprendizado de Maquina (ML).

Além disso, serão realizadas reuniões de pesquisadores, de Pontos de Contato Brasil-Suécia, de Agências de Fomento e uma exposição do Instituto Sueco sobre transição verde.

Clique aqui para saber mais sobre a Semana de Inovação Brasil-Suécia

A programação é iniciativa conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do governo brasileiro com a Embaixada da Suécia no Brasil. Os eventos integram todo o ecossistema de inovação de Florianópolis. Além da FIESC e do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, que sediam parte da programação, estão envolvidos a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Fundação Certi, o Centro de Convergência de Tecnologias Aeroespaciais de Santa Catarina (SC2C.Aero), e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado Santa Catarina (Fapesc), além do Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB).

A iniciativa é baseada no Acordo de Cooperação Econômica, Industrial e Tecnológica assinado pelos governos brasileiro e sueco em 1986 e no Protocolo Adicional sobre Cooperação em Alta Tecnologia Industrial e Inovadora assinado em 2009.

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

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Indústria de Araquari ganha consultoria de internacionalização da FIESC

Origetec produz máquinas e sistemas completos de fundição e deve fechar 2024 com R$ 24 milhões de faturamento

A fabricante de equipamentos de fundição Origetec, de Araquari, foi contemplada com uma consultoria individual de 20h para ajudar na internacionalização do seu negócio. Nas próximas semanas, a empresa receberá apoio da FIESC através da elaboração de um relatório que irá indicar, de forma detalhada, potenciais mercados externos para seu principal produto.

Segundo o diretor Comercial da empresa, Jefferson Orige, após um forte crescimento nos últimos anos, a empresa agora busca definir seu próximo passo: se parte para a exportação de seus produtos consagrados ou amplia seu leque de atuação no Brasil, entrando em outras áreas.

Fundada em 2015, a Origetec emprega aproximadamente 70 funcionários e tem entre seus clientes indústrias como Tupy, Weg e Schulz. Produzindo máquinas e sistemas completos de fundição, a companhia prevê fechar o ano de 2024 com R$ 24 milhões em faturamento, valor 60% maior que o registrado em 2023 e 380% acima do realizado em 2020.

Jefferson Orige foi um dos inscritos no sorteio da consultoria Encontre Potenciais Mercados no Exterior, realizado no último dia 26. A promoção, realizada pela newsletter Indústria News, é uma cortesia do Centro Internacional de Negócios (CIN), que oferece, além deste, diversos outros serviços às indústrias que buscam entrar ou ampliar sua atuação no mercado externo.

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
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FIESC encerra missão que visitou portos da Ásia e de Dubai

Participantes observam como a proximidade entre indústria e portos alavanca o crescimento econômico nas duas regiões; missão da FIESC destaca importância de parceria também com setor público para infraestrutura de acesso aos terminais

A parceria entre os setores público e privado na infraestrutura de acessos aos portos e a eficiência e qualidade das rodovias chamaram a atenção da missão da Federação das Indústrias de SC (FIESC) que visitou terminais portuários na China (Yantian e Shanghai), em Hong Kong e nos Emirados Árabes Unidos.

A visita ao Porto de Dubai, no dia 22, encerrou a missão liderada pelo presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, e acompanhada pelo vice-presidente, Gilberto Seleme; pelo presidente da Câmara de Transporte e Logística da Federação, Egídio Antônio Martorano e pelo gerente da área de internacionalização, Paulo Koerich, além de Maurício Battistella, membro do conselho de administração do Porto Itapoá.

Outro destaque foi o investimento na preparação dos portos para receber a atracação simultânea de navios de grande porte, de cerca de 400m, além da tecnologia envolvida para tornar a operação cada vez mais automatizada. “Nesses portos que visitamos, observamos que há todo um incentivo, uma facilitação do setor público para que se façam os investimentos para modernização e expansão dos terminais, existe uma política industrial robusta que favorece o comércio exterior, que não vemos no Brasil”, avalia Aguiar.

Para o presidente da FIESC, a estratégia de alocar zonas francas adjacentes aos portos, como visto em Dubai e na província de Shenzhen, na China, acaba impulsionando o desenvolvimento de ambos, com o setor produtivo demandando mais serviços e fomentando o crescimento das operações portuárias.

A Zona Franca de Jebel Ali, onde está localizado o porto de Dubai, reúne mais de 10 mil empresas instaladas e emprega mais de 135 mil pessoas. Criada em 1985, hoje é responsável por 23% do PIB de Dubai. Já o terminal de Yantian, em Shenzhen, que também está localizado em uma uma zona franca e movimenta 14 milhões de contêineres no ano, abriga no seu entorno indústrias, otimizando a operação, ao permitir a armazenagem, unitização e distribuição de produtos e, em alguns casos, até a fabricação no entorno do terminal.

Na avaliação de Martorano, a experiência internacional mostra que um porto, além de ser uma estrutura estratégica para a logística da indústria e sua cadeia de suprimento e distribuição, tem implicações sociais e econômicas para todo o país na geração de empregos, renda e tributos. “Fica evidente a percepção de todos de que além da movimentação de cargas, o porto pode ser uma estrutura apropriada para a instalação de indústrias. Isso mostra que planejar políticas públicas baseadas em critérios técnicos, estimular o investimento privado e manter um ambiente jurídico e institucional favorável com regras ambientais claras e boa gestão da infraestrutura traz resultados”, afirma Martorano.

Para Maurício Battistella, conselheiro do Porto Itapoá, a despeito das diferenças na infraestrutura de acesso aos terminais visitados em relação à realidade brasileira, quando o assunto é eficiência, os portos catarinenses competem em igualdade de condições e, em alguns casos, com produtividade por equipamento superior.

“Operacionalmente somos muito eficientes, mas não temos a escala ou a infraestrutura de suporte que eles têm nos portos que visitamos”, explica. “Cada um dos portos que a gente visitou tem capacidade, individualmente, de movimentar o volume de carga que o Brasil todo movimenta. Isso nos dá a dimensão da escala desses países no comércio internacional”, acrescenta.

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Corredor Litorâneo: governo prevê para 2024 licitação do trecho até Contorno

Governo assinou ordem de serviço para projetos de engenharia dos trechos já licitados; ligação do trecho entre Contorno Viário e entroncamento da SC-486 tem custo estimado de R$ 26,8 milhões.

Estudo encomendado pela entidade apontou que sem a interligação da via com o contorno, a rodovia Antônio Heil ficaria sobrecarregada. “A FIESC reitera seu apoio a iniciativas para melhorar a mobilidade em SC, e a rodovia paralela à BR 101 é uma demanda antiga da entidade”, lembrou o diretor institucional e jurídico da FIESC, Carlos José Kurtz, durante a reunião na Alesc.

A estimativa da Secretaria da Infraestrutura é de que o custo do projeto do lote 5 alcance R$ 26,8 milhões, diante da necessidade de obras especiais como dois viadutos, dez pontes e um túnel em 54,72 km de rodovia.

O secretário de Infraestrutura, Jerry Comper, afirmou ainda que a licitação para a elaboração do EIA-RIMA dos quatro lotes já está em andamento, e deve ser homologada em cerca de 30 dias.

A nova rodovia, que o governo está chamando de Via Mar, terá 144 km de extensão e vai ligar a área industrial de Joinville até o contorno viário da Grande Florianópolis. Segundo o governo do Estado, a obra será viabilizada por meio de parceria público-privada.

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Na Alesc, FIESC integra debate sobre via alternativa à BR-101

Frente Parlamentar do Corredor Litorâneo Norte tem sua primeira reunião nesta quarta-feira.

A Federação das Indústrias de SC (FIESC) participa nesta quarta (23), na Assembleia Legislativa de SC (Alesc), da primeira reunião da Frente Parlamentar do Corredor Litorâneo Norte. A proposta do comitê é viabilizar a construção, pelo governo do Estado, da via de 144 km que servirá como alternativa para o saturado trecho Norte da BR-101.

Para a FIESC, a obra entre Joinville e o Contorno Viário da Grande Florianópolis é fundamental para atender ao crescimento da demanda projetada para as próximas décadas. A entidade lembra que o litoral de SC cresce acima da média do estado e também acima da média brasileira.

Com os serviços já contratados pelo governo do Estado para a elaboração do projeto da nova rodovia entre Joinville e Brusque, a FIESC ressalta a importância de licitar e contratar a elaboração do projeto para o trecho entre Brusque e o Contorno Viário, em Biguaçu.

Do contrário, o direcionamento do trânsito da nova via para a rodovia Antônio Heil, e de volta para a atual BR-101, não resolveria a questão da saturação em Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Tijucas e Biguaçu.

Além dos parlamentares, também participam da reunião na Alesc o secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper, e representantes da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) e da Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí (Amfri).

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Weg e Schulz passam a integrar o Hub de Descarbonização FIESC

Representantes das duas empresas participaram de encontro técnico, no qual foi apresentado o projeto piloto do Programa Biogás SC.

As indústrias catarinenses que lideram o mercado mundial de motores elétricos – Weg – e o mercado latino-americano de compressores de ar – Schulz – são as mais novas integrantes do Hub de Descarbonização FIESC. Representantes das duas empresas participaram do 2º Encontro Técnico do Programa Biogás SC – Dejetos Suínos, nesta terça (22). Na reunião foi apresentado o projeto piloto.

O Biogás SC é o primeiro programa do Hub, que é liderado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e tem foco inicial na descarbonização da cadeia de proteína animal. O Hub já conta com mais de 30 organizações. Além de Weg e Schulz, também estão em processo de adesão a LuxCS, primeira certificadora de créditos de carbono do Brasil, o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) e o Sicoob.

O projeto piloto do Programa de Biogás considera oportunidades como geração de novos negócios, fomento a novas plantas de produção, protagonismo nas ações dentro da cadeia, e alinhamento corporativo com os compromissos climáticos, entre outros. Com duração de um semestre, o programa piloto deve se iniciar em 2025, mobilizando pelo menos 50 suinocultores integrados a três agroindústrias do estado. A proposta é oferecer planos de negócios personalizados, com o objetivo de acelerar o processo de descarbonização do segmento. A gestão do projeto piloto (Capex) é financiada pela FIESC, Sindicarne, BRDE e Sicoob.

“Os modelos de negócios vão definir a viabilidade dos projetos de aproveitamento do biogás e formas de financiamento destes projetos; uma das alternativas é a composição de cooperativas ou centrais de tratamento de dejetos”, explica Charles Leber, consultor do Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental. “Os dejetos suínos podem gerar energia elétrica, gás metano e ainda ser purificado a nível de biometano, permitindo ser injetado em gasodutos de gás natural. Depois do aproveitamento energético, ainda sobra o rejeito, que pode ser transformado em fertilizante. Todas as possibilidades serão analisadas na elaboração dos modelos de negócios”, acrescenta.

Rede SENAI de Inovação e de Tecnologia

No âmbito do SENAI/SC, as ações do Hub de Descarbonização são conduzidas pelo Instituto de Tecnologia Ambiental, que integra a rede de Inovação e de Tecnologia da instituição.

Em todo o país, são 28 institutos de inovação e mais de 60 institutos de tecnologia, por meio dos quais o SENAI apoia a atualização tecnológica e o desenvolvimento de produtos e processos para a indústria brasileira. A rede oferece serviços de consultoria, metrologia e projetos de inovação, promovendo também parcerias com universidades, centros de pesquisa e investidores.
Em Santa Catarina, são 10 unidades, sendo três institutos de inovação (referências nacionais em Processamento a Laser, Sistemas de Manufatura e Sistemas Embarcados) e sete de tecnologia: Alimentos e Bebidas; Ambiental; Cerâmica; Excelência Operacional; Madeira e Mobiliário; Mobilidade Elétrica e Energias Renováveis; Têxtil, Vestuário e Design.

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Missão da FIESC conhece operações do porto de Yantian, na China

Viagem inclui ainda visitas aos portos de Hong Kong e de Dubai, no retorno ao Brasil

Florianópolis, 17.10.24 – Um dos focos da missão da Federação das Indústrias de SC (FIESC) à China – a visita a terminais portuários na região – levou parte da delegação ao porto de Yantian, um dos maiores do mundo em movimentação de contêineres – responsável por cerca de 10% das cargas globais de contêineres – e o primeiro da China continental em comércio exterior. Operado pelo grupo Hutchison Ports, o terminal da região de Shenzhen, na província de Guangdong, é o terceiro maior porto da China na importação de carnes congeladas, o que faz do porto um destino importante para Santa Catarina. São cerca de 4,5 mil tomadas para contêineres refrigerados (reefers).

Um dos destaques do porto, segundo o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, é a profundidade natural do canal em que está localizado, de 18 metros, que permite a operação de mega navios de até 400 metros. “É uma operação impressionante, com movimentação equivalente a 14 milhões de contêineres de 20 pés em 2023. A estrutura do porto permite operar simultaneamente seis navios de 400 metros. Enquanto estávamos visitando o porto, estava chegando um navio do Brasil e um partindo com mercadorias com destino a SC”, afirmou Aguiar.

De acordo com o presidente da FIESC, a viagem à China confirma a percepção de que investimentos robustos em infraestrutura contribuem para o desenvolvimento e são essenciais para a competitividade de um país no cenário global.
Porto de Yantian movimenta cargas frigorificadas, com linhas de navios relevantes para exportações catarinenses de suínos e aves

A programação da comitiva inclui ainda a visita ao porto de Hong Kong, localizado na baía Vitória, no mar da China Meridional. Também é um dos maiores do mundo em movimentação de contêineres, mas além disso, recebe navios de passageiros. No retorno ao Brasil, parte da comitiva faz escala em Dubai, onde visita o terminal portuário da cidade.

O grupo de empresários da missão com foco na Canton Fair encerrou o terceiro dia de visitas aos pavilhões de exposição e na cidade de Shenzhen fez visitas técnicas a empresas chinesas.

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Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra missão à China da FIESC

Representando o Governador Jorginho Mello, o secretário Paulo Bornhausen viajou com o grupo com 55 empresários para a Canton Fair e visitas a indústrias chinesas.

A Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra a missão à China organizada pela Federação das Indústrias (FIESC), com foco em visita à Canton Fair na cidade de Cantão (Guangzhou), às fábricas da BYD, de veículos elétricos e soluções de armazenamento de energia, e a Huawei, de software, periféricos e cloud computing.

O secretário Executivo de Articulação e Projetos Estratégicos (SAI SC), Paulo Bornhausen, representa o governador Jorginho Mello na viagem com o grupo de 55 empresários. Ele participa das atividades programadas na China dos dias 14 a 18 de outubro. As visitas à Canton Fair foram agendadas para os dias 16 e 17, enquanto, na sexta-feira, 18, o grupo irá conhecer as duas fábricas.

“Em uma missão como esta, não se tem em mente apenas exportar ou importar. A questão é ver o que está acontecendo fora do Brasil, adaptar nossos negócios e a capacidade que Santa Catarina tem de competir. Uma missão importante com a China é que temos gaps na produção e podemos alcançar muito mais, se conseguirmos adensar certas cadeias produtivas no estado, em lugares onde nós somos competitivos no mundo e podemos desenvolver mais”, ressaltou Bornhausen.

Feira dinâmica e diversificada

No primeiro dia da missão na Canton Fair, o presidente da FIESC avaliou a dinâmica das negociações e a diversidade de produtos expostos. A visita a estandes deu acesso às novidades multissetoriais e troca de informações com potenciais fornecedores. “Uma característica da feira é que são estandes mais simples, mas lotados de produtos e os vendedores abordam os visitantes já com muita informação, ávidos por fazer negócios”, afirmou.

A Canton Fair é dividida em três fases. A missão da FIESC participa da primeira fase com 35 mil expositores e expectativa de público de mais de 500 mil visitantes de todo o mundo. Os integrantes da missão terão acesso a estandes de eletrônicos para consumo e produtos de TI, eletrodomésticos, equipamentos de iluminação e energia, automação, equipamentos e máquinas elétricas, veículos e autopeças, entre outros.

Antes de irem a campo, os empresários foram recebidos na reunião de alinhamento da comitiva, segunda-feira, 14, com a participação do vice-Gerente Geral do Banco do Brasil Shanghai, Ricardo Damiani, que mostrou como fazer negócios com a China. Ele fez uma apresentação abordando megatendências, inteligência artificial, indústria 4.0 e transição para indústria 5.0, entre outros temas. O BB é o único banco sul-americano que tem sede na China.

Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos integra missão à China da FIESC – Agência de Notícias SECOM (estado.sc.gov.br)

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Agronegócio, Exportação

SC é terceiro maior exportador de mel do país

Mercados como EUA, Reino Unido e Alemanha estão entre os principais destinos. Mel de Melato da Bracatinga tem 95% da produção exportada

Florianópolis, 10.10.2024 – Santa Catarina se destaca como o terceiro maior exportador de mel do Brasil, resultado da qualidade e competitividade do produto no mercado internacional. Segundo dados do Observatório FIESC, de janeiro a agosto deste ano, SC exportou 3 mil toneladas de mel, atingindo a marca de US$ 7,7 milhões.

Dados da Secretaria da Agricultura do estado apontam que SC tem cerca de 16 mil criadores de abelhas e está entre os 5 maiores produtores de mel do Brasil. Em 2022, os catarinenses produziram 4,75 mil toneladas de mel.

“A presença catarinense no topo do ranking dos maiores exportadores de mel do Brasil é um reflexo do trabalho árduo e da dedicação dos nossos apicultores e beneficiadores, que fazem de Santa Catarina um estado forte e competitivo”, afirma Camila Morais, economista do Observatório FIESC.

Produção de SC

Entre os mais de 100 tipos de mel produzidos no estado, destaca-se o Mel de Melato da Bracatinga, produto que recebeu selo de indicação geográfica com denominação de origem devido a suas características únicas: não cristaliza, possui uma cor escura típica e tem na sua composição sais minerais com propriedades que estimulam os sentidos e são benéficos para o ser humano. Diferente do mel floral, é obtido a partir do melato excretado por insetos conhecidos como cochonilhas, que se alimentam da seiva da árvore bracatinga. As abelhas então colhem esse excremento como se fosse néctar.

A produção da iguaria demanda que o apicultor fique atento aos ciclos da natureza para fazer o manejo das abelhas no momento correto, quando a cochonilha atinge a fase adulta e passa a produzir o melato, processo que acontece a cada dois anos. O mel de melato é então colhido das colmeias na sua forma natural, extraído dos favos e envasado tal como as abelhas o produzem. Dados da Federação das Associações de Apicultores de Santa Catarina (FAASC) apontam que 95% da produção desse mel é exportada.

Os números reforçam o papel de Santa Catarina como um ator relevante na economia do mel, que está cada vez mais valorizada mundialmente. Estudos da consultoria Mordor Intelligence indicam que em 2024 o mercado mundial do produto será de US$ 11,08 bilhões em 2024, e deverá atingir US$ 14,28 bilhões até 2029.

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Comércio Exterior, Exportação, Importação

Mercado consumidor dos EUA seguirá crescendo e abre oportunidades para SC

Amcham inaugura escritório em Florianópolis para aproximar empresas e fomentar negócios; Estado lidera ranking de investimento estrangeiro direto dos Estados Unidos.

Florianópolis, 30.09.2024 – Principal destino das exportações catarinenses, os Estados Unidos tendem a continuar a ser um parceiro de negócios relevante para o estado nas próximas décadas. Não só porque as relações comerciais estão consolidadas, mas também porque os EUA estão entre os dois países entre as 15 maiores economias do mundo a ter crescimento populacional nos próximos 25 anos, junto com a Índia.

A afirmação foi feita pelo economista e economista Marcos Troyjo durante evento de inauguração de escritório da Câmara Americana de Comércio (Amcham) nesta segunda-feira, 30, na Federação das Indústrias de SC (FIESC).
Troyjo destacou fatores que as indústrias catarinenses devem levar em consideração ao planejar sua internacionalização e suas iniciativas para conquistar novos mercados, e porque considerar os Estados Unidos na sua estratégia.

Ele explicou que a demografia é um fator relevante, já que representa potenciais consumidores. Único país da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que terá crescimento demográfico projetado nos próximos 25 anos, os Estados Unidos são e continuarão sendo um dos maiores mercados consumidores do mundo. Outro fator é a renda per capita da população norte-americana, que em 2008 era igual à da União Europeia, mas que hoje é equivalente ao dobro da renda do bloco.

Além disso, o governo dos Estados Unidos estima investimentos de US$5 trilhões para movimentar a economia do país até 2030. A expectativa inclui os recursos do próprio governo em três grandes programas e também os investimentos privados, que chegam a reboque da iniciativa governamental. Esse é um bom momento para estreitar as relações na outra via, com empresas catarinenses investindo nos EUA e aproveitando os incentivos que o país está oferecendo.

Hoje, Santa Catarina lidera o ranking de investimento estrangeiro direto com capital oriundo dos Estados Unidos, e é o segundo nos investimentos “greenfield”, ou seja, aqueles partindo do zero, em novos projetos. A informação é do representante do Consulado dos EUA em São Paulo para Varejo e E-Commerce, Michael Marangell.


Presidente da Amcham, Adão Neto, a governadora em exercício, Marilisa Boehm, e o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, durante lançamento do escritório da Câmara Americana de Comércio. (foto: Filipe Scotti)

Durante o encontro, que celebrou também os 200 anos de relações comerciais entre o Brasil e os EUA, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacou o diferencial catarinense nas relações com os Estados Unidos. “O nosso estado exporta produtos de alto valor agregado para um mercado extremamente competitivo e exigente. Temos muito espaço para conquistar e exemplos de empresas catarinenses muito bem sucedidas em suas operações nos Estados Unidos para nos inspirar”, destacou. 

Para o presidente da Amcham, Abrão Neto, a competitividade e qualidade da produção do estado são destaque, e, aliadas ao empreendedorismo do catarinense, fazem com que Santa Catarina tenha um potencial para ganhar ainda mais espaço no mercado norte-americano. “É um estado altamente inovador, e nosso objetivo é ampliar as relações comerciais e as oportunidades de investimentos e negócios entre as empresas de SC e as norte-americanas”, afirmou.

O evento também contou com a presença da governadora em exercício, Marilisa Boehm, do secretário adjunto da Secretaria Executiva de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de SC, Emerson Pereira, do representante da Apex-Brasil para Região Sul, Gabriel Isaacsson, da vice-presidente da cadeia de abastecimento na Whirlpool, Evelyn Rios Veronese, da diretora de negócios internacionais da AMCHAM, Camila Moura, a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, e do advogado Roberto Hering Meyer, da Martinelli Advogados.

fonte: Mercado consumidor dos EUA seguirá crescendo e abre oportunidades para SC | FIESC

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