Comércio Exterior, Industria, Informação

Corrente de Comércio fecha 1° semana de outubro em US$ 10 bi, alta de 5,8%

No ano, as exportações totalizam US$ 261 bi e as importações, US$ 200,8 bi, com saldo positivo de US$ 60,1 bi e corrente de comércio de US$ 461,9 bi

Na 1ª semana de outubro de 2024, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,02 bilhão e corrente de comércio de US$ 10,118 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 5,6 bilhões e importações de US$ 4,5 bilhões.

No ano, as exportações totalizam US$ 261 bilhões e as importações US$ 200,9 bilhões, com saldo positivo de US$ 60,1 bi e corrente de comércio de US$ 461,9 bilhões. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (7/10) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, comércio e Serviços (Secex/MDIC).

A média diária de exportações na 1ª semana de outubro ficou em US$ 1,39 bi, contra US$ 1,41 bi da medida total de outubro no ano passado. Em relação às importações, houve crescimento de 16,5% na comparação entre as médias: US$ 1,14 bi agora, contra US$ 976 milhões em outubro/23.

Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês (economia.gov.br)

Assim, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,5 bi na primeira semana de outubro, e saldo médio de US$ 255,04 milhões. Comparando-se este período com a média de outubro/2023, houve crescimento de 5,8% na corrente de comércio.

Setores

No acumulado até a 1ª semana do mês de outubro/2024, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho das exportações, por setores pela média diária, registrou queda de US$ 82,96 milhões (27,1%) em Agropecuária; crescimento de US$ 32,79 milhões (9,2%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 23,84 milhões (3,2%) em produtos da Indústria de Transformação.

Nas importações, houve crescimento de US$ 1,89 milhões (11,3%) em Agropecuária; queda de US$ 12,11 milhões (14,9%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 177 milhões (20,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

FONTE: Corrente de Comércio fecha 1° semana de outubro em US$ 10 bi, alta de 5,8% — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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Exportação

Número de empresas brasileiras que exportam aos EUA bate recorde, aponta estudo do MDIC

Quase 10 mil companhias do país fizeram negócios com os Estados Unidos em 2023

O total de empresas do Brasil que exportam para os Estados Unidos bateu um recorde histórico.

Em 2023, 9.533 companhias nacionais venderam produtos ao país norte-americano, e a maioria deles são itens de maior tecnologia. O total de empresas do Brasil que exportam para os Estados Unidos bateu um recorde histórico. Em 2023, 9.533 companhias nacionais venderam produtos ao país norte-americano, e a maioria deles são itens de maior tecnologia.
O levantamento mostrou ainda que as empresas que exportam aos EUA pagam melhores salários aos funcionários e empregam mais mulheres, na comparação com companhias que vendem a outros países.

“Nunca na história tantas empresas exportaram para um único destino quanto exportaram no ano passado para os Estados Unidos”, diz Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC. “Isso é algo que interessa porque ampliar a base exportadora do Brasil é um objetivo do governo federal”, prossegue.

Em 2000, havia 4.664 empresas brasileiras exportando aos EUA. Em 2005, este número atingiu 8.023, mas houve queda nos anos seguintes, em parte por causa da crise financeira americana. A retomava veio a partir de 2013 e ganhou mais força nos últimos cinco anos, com crescimento contínuo desde 2018, até chegar aos atuais 9.953.

Como comparação, 11.253 empresas brasileiras exportam para países do Mercosul, 8.498 para a União Europeia e 2.847 vendem para a China.

200 anos de relações

Neste ano, Brasil e EUA completam 200 anos de relações bilaterais. Em 2009, os Estados Unidos perderam o posto de maior importador de produtos brasileiros para a China, mas permanece como o maior comprador de produtos industrializados brasileiros e é o segundo maior parceiro comercial do país.

Em 2023, os Estados Unidos compraram US$ 29,9 bilhões em produtos manufaturados brasileiros, como aeronaves, aço, máquinas para construção e mineração, motores e geradores. Além disso, o país exporta muito café em grão e suco de laranja aos EUA.

“Os produtos cujas exportações brasileiras para os Estados Unidos mais cresceram de janeiro a agosto desse ano são café, celulose e carne, mas também aeronaves e máquinas de energia elétrica. Nos chama a atenção o crescimento em universos de produtos que são muito diferentes”, diz Prazeres.

Abraão Neto, CEO da Amcham Brasil, aponta que, além do aumento de negócios com produtos manufaturados, há um momento promissor no setor de serviços e de investimentos americanos no Brasil.

“Temos percebido uma movimentação bastante promissora nos investimentos bilaterais. Percebemos fortes evidências de um novo ciclo de investimentos americanos no Brasil, em áreas como energia, sustentabilidade e tecnologia”, diz Neto.

O estudo aponta ainda que empresas brasileiras que exportam aos Estados Unidos geram 3,2 milhões de empregos no Brasil, número 22,5% maior em relação a 2008. A remuneração média nestas empresas é de R$ 4.588 mensais, número 16,2% maior do que na comparação com a China.

https://exame.com/economia/numero-de-empresas-brasileiras-que-exportam-aos-eua-bate-recorde-aponta-estudo-do-mdic/amp/

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Comércio Exterior, Exportação, Importação

Mercado consumidor dos EUA seguirá crescendo e abre oportunidades para SC

Amcham inaugura escritório em Florianópolis para aproximar empresas e fomentar negócios; Estado lidera ranking de investimento estrangeiro direto dos Estados Unidos.

Florianópolis, 30.09.2024 – Principal destino das exportações catarinenses, os Estados Unidos tendem a continuar a ser um parceiro de negócios relevante para o estado nas próximas décadas. Não só porque as relações comerciais estão consolidadas, mas também porque os EUA estão entre os dois países entre as 15 maiores economias do mundo a ter crescimento populacional nos próximos 25 anos, junto com a Índia.

A afirmação foi feita pelo economista e economista Marcos Troyjo durante evento de inauguração de escritório da Câmara Americana de Comércio (Amcham) nesta segunda-feira, 30, na Federação das Indústrias de SC (FIESC).
Troyjo destacou fatores que as indústrias catarinenses devem levar em consideração ao planejar sua internacionalização e suas iniciativas para conquistar novos mercados, e porque considerar os Estados Unidos na sua estratégia.

Ele explicou que a demografia é um fator relevante, já que representa potenciais consumidores. Único país da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que terá crescimento demográfico projetado nos próximos 25 anos, os Estados Unidos são e continuarão sendo um dos maiores mercados consumidores do mundo. Outro fator é a renda per capita da população norte-americana, que em 2008 era igual à da União Europeia, mas que hoje é equivalente ao dobro da renda do bloco.

Além disso, o governo dos Estados Unidos estima investimentos de US$5 trilhões para movimentar a economia do país até 2030. A expectativa inclui os recursos do próprio governo em três grandes programas e também os investimentos privados, que chegam a reboque da iniciativa governamental. Esse é um bom momento para estreitar as relações na outra via, com empresas catarinenses investindo nos EUA e aproveitando os incentivos que o país está oferecendo.

Hoje, Santa Catarina lidera o ranking de investimento estrangeiro direto com capital oriundo dos Estados Unidos, e é o segundo nos investimentos “greenfield”, ou seja, aqueles partindo do zero, em novos projetos. A informação é do representante do Consulado dos EUA em São Paulo para Varejo e E-Commerce, Michael Marangell.


Presidente da Amcham, Adão Neto, a governadora em exercício, Marilisa Boehm, e o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, durante lançamento do escritório da Câmara Americana de Comércio. (foto: Filipe Scotti)

Durante o encontro, que celebrou também os 200 anos de relações comerciais entre o Brasil e os EUA, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacou o diferencial catarinense nas relações com os Estados Unidos. “O nosso estado exporta produtos de alto valor agregado para um mercado extremamente competitivo e exigente. Temos muito espaço para conquistar e exemplos de empresas catarinenses muito bem sucedidas em suas operações nos Estados Unidos para nos inspirar”, destacou. 

Para o presidente da Amcham, Abrão Neto, a competitividade e qualidade da produção do estado são destaque, e, aliadas ao empreendedorismo do catarinense, fazem com que Santa Catarina tenha um potencial para ganhar ainda mais espaço no mercado norte-americano. “É um estado altamente inovador, e nosso objetivo é ampliar as relações comerciais e as oportunidades de investimentos e negócios entre as empresas de SC e as norte-americanas”, afirmou.

O evento também contou com a presença da governadora em exercício, Marilisa Boehm, do secretário adjunto da Secretaria Executiva de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de SC, Emerson Pereira, do representante da Apex-Brasil para Região Sul, Gabriel Isaacsson, da vice-presidente da cadeia de abastecimento na Whirlpool, Evelyn Rios Veronese, da diretora de negócios internacionais da AMCHAM, Camila Moura, a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, e do advogado Roberto Hering Meyer, da Martinelli Advogados.

fonte: Mercado consumidor dos EUA seguirá crescendo e abre oportunidades para SC | FIESC

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Informação

Exportações de carne bovina da Argentina sobem 8% no acumulado do ano

As exportações de carne bovina resfriada e congelada da Argentina atingiram 500,5 mil toneladas no acumulado de janeiro a agosto de 2024, um acréscimo de 8,2% sobre o resultado obtido no mesmo período de 2023, de acordo com dados do Consórcio ABC, que reúne os maiores exportadores da Argentina.

Em receita, os embarques nos primeiros oito meses do ano atingiram US$ 1.91 bilhão, uma queda de 1,2% em relação ao resultado de igual intervalo do ano passado.

O faturamento menor deveu-se ao recuo no preço da carne argentina exportada, que, em agosto/24, atingiu o valor médio de US$ 3.797/tonelada, 5,9% abaixo de julho e 1,5% menor que em agosto de 2023.

“Nos últimos anos (a partir de maio de 2022), tem-se observado uma tendência persistente de queda dos preços nos principais destinos”, explicou Mario Ravettino, presidente do Consórcio ABC. Segundo ele, os quase US$ 3,8 mil/ t obtidos em agosto/24 estão cerca de US$ 2,5 mil/t abaixo dos valores máximos registrados em abril de 2022.

O gráfico abaixo fornece uma breve visão geral das exportações de carne bovina da Argentina em contêineres entre janeiro de 2021 e julho de 2024. As informações foram derivadas do DataLiner, um serviço de inteligência marítima da Datamar.

Exportações de carne bovina da Argentina | Jan 2021 – Jul 2024 | TEU

Desempenho em agosto/24

No mês passado, os embarques de carne bovina argentina resfriada e congelada somaram 69,8 mil toneladas, com faturamento de US$ 265 milhões, segundo o Consórcio ABC.

Isso representa um aumento de 23,1% em volume e de 15,9% receita em relação aos resultados de julho/24. Na comparação com agosto/23, as vendas do mês passado subiram 4,3% em volume, enquanto a receita foi 2,7% superior.

No acumulado dos últimos 12 meses (setembro/23 a agosto/24), as exportações totais de carne bovina refrigerada e congelada alcançaram 721,2 mil toneladas, com faturamento próximo a US$ 2,755 bilhões, destaca Ravettino.

Alta dependência da China

As exportações de carne argentina continuam altamente dependentes da China: 72,3% dos embarques totais de agosto/24 e 74,4% dos primeiros oito meses de 2024 foram para o gigante asiático.

O preço médio das vendas de carne desossada para a China em agosto/24 foi de cerca de US$ 3.200/tonelada, marcando “uma clara trajetória descendente em relação ao máximo de US$ 5.900/tonelada obtido em maio de 2022”, disse Ravettino.

Outros clientes

O Consórcio ABC destaca a recuperação dos embarques para o Chile. Em agosto/24, as cargas de carnes desossadas resfriadas destinadas ao país atingiram atingindo 2.572 toneladas, um acréscimo de 17,6% sobre julho/24 e aumento de 74,1% frente às 1,5 mil toneladas vendidas no mesmo mês de 2023.

“É o maior volume mensal enviado ao Chile desde fevereiro de 2022”, destacou o Consórcio ABC.

Por sua vez, os embarques de carnes resfriadas desossadas para a Europa cresceram 27,2% no mês passado, na comparação com julho/24, para 4,5 mil toneladas.

“Observa-se principalmente o efeito do início do ciclo 2024/25 da cota Hilton, que foi acompanhado pela retomada do abate de novilhos sob o rito kosher, somado aos embarques correspondentes à janela do quarto trimestre da cota 481″, relata o Consórcio.

Porém, na comparação com agosto/23, os embarques de carne argentina ao mercado europeu tiveram ligeiro recuo de 0,5%, em volume.

Carne certificada Kosher

Os embarques de carne Kosher certificada com destino a Israel mantiveram-se nos mesmos níveis elevados de julho/24, alcançando 1,7 mil toneladas.

Por sua vez, as vendas de carne refrigerada para os Estados Unidos mantiveram-se estáveis ​​em agosto/24, enquanto os embarques de carne congelada registraram recuo.

Ao longo dos primeiros oito meses de 2024, as exportações de carne para os EUA atingiram 23,9 mil toneladas, 44,6% acima do volume registrado nos primeiros oito meses de 2023.

México, a principal novidade

Com a abertura do mercado mexicano no segundo trimestre de 2023, os volumes cresceram até atingir 435 toneladas de carne resfriada e 586 toneladas de carne congelada em agosto/24, a um valor médio de quase US$ 5.000 e US$ 4.000 por tonelada, respectivamente.

Nos primeiros oito meses de 2023 foram embarcadas ao mercado mexicano 5,5 mil toneladas, no valor de US$ 28 milhões.

Outros cortes de carne bovina

As exportações da Argentina de miudezas e preparados à base de carne bovina atingiram 10,8 mil toneladas em agosto/24, com receita de US$ 18,4 milhões, com preço médio ligeiramente superior a US$ 1.700/ tonelada e picos superiores a US$ 3.300 para os embarques de língua.

Nos primeiros oito meses do ano, as vendas de miudezas e preparações bovinas subiram para 77,8 mil toneladas, com arrecadação de US$ 124,3 milhões.

Fonte: Portal DBO
Exportações de carne bovina da Argentina sobem 8% (portaldbo.com.br)

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Informação

Webinar gratuito: “Logística descomplicada para suas exportações”

Plataforma Brasil Exportação e instituições parceiras promovem, na quinta-feira (03/10), às 10h, webinar sobre como utilizar serviços e profissionais de logística para facilitar suas exportações

contratação de serviços e profissionais experientes é uma excelente oportunidade para facilitar seus negócios e evitar gastos desnecessários relacionados à armazenagem, despacho aduaneiro, frete e outros processos logísticos durante as suas exportações.

Pensando nisto, a Plataforma Brasil Exportação convidou representantes de diferentes entidades para apresentar as melhores práticas e serviços que podem facilitar os processos logísticos no comércio exterior. O webinar “Logística descomplicada para suas exportações” será realizado no dia 3 de outubro, às 10h. Para se inscrever gratuitamente basta acessar o link.

O encontro promoverá um debate com os especialistas das entidades parceiras sobre as melhores práticas, serviços disponíveis e profissionais que podem facilitar o processo logístico e evitar gastos desnecessários ao fechar negócios internacionais. No webinar já estão confirmados representantes da ApexBrasil, Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (CECIEx), Sindicato Estadual dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (SINDASP), Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegários (ABTRA), Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissários de Despachos e Operadores Intermodais (ACTC) e Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI).

De acordo com Juarez Leal, do Núcleo de Plataformas Digitais da ApexBrasil, “a plataforma Brasil Exportação já oferece diversos serviços relacionados ao processo logístico em parceria com instituições que podem indicar profissionais especializados para realizar o despacho aduaneiro, contratar frete internacional, preparar a documentação de acordo com a legislação internacional e muito mais. Estes serviços auxiliam empresários que nunca exportaram ou já exportam e desejam facilitar o seu processo por meio de profissionais especializados que conhecem a fundo todas as exigências e etapas necessárias. Na maior parte das vezes, o exportador não fica responsável por realizar as etapas logísticas e a contratação de profissionais experientes é a melhor forma de economizar, ganhar agilidade e evitar erros durante o processo”.

Programação:

  • Documentação e embalagem – Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (CECIEx)
  • Despacho aduaneiro – Sindicato Estadual dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (SINDASP)
  • Armazenagem de mercadoria – Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegários (ABTRA)
  • Frete internacional aéreo e marítimo – Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissários de Despachos e Operadores Intermodais (ACTC)
  • Frete rodoviário internacional – Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI)

Para saber melhor como funciona o processo logístico nas exportações e os profissionais e serviços que podem te auxiliar, assista ao nosso webinar!

Serviço

Sobre a Plataforma Brasil Exportação

A plataforma Brasil Exportação foi idealizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), é operada pela ApexBrasil e também conta com o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O cadastro na plataforma pode ser feito gratuitamente em: https://brasilexportacao.com.br/minha-conta/

Lançada em novembro de 2023, durante o WebSummit Lisboa, a Brasil Exportação já se tornou uma ferramenta indispensável para empresas de todos os portes que buscam orientação, oferecendo mais de 700 serviços especializados para começar a exportar ou expandir suas operações no exterior.

FONTE: Webinar gratuito: “Logística descomplicada para suas exportações” — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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Economia, Gestão, Importação, Industria, Mercado Internacional

Importações de lácteos caem 25% em agosto no Brasil; exportações recuam 57%

As importações brasileiras de lácteos caíram 25,19% em agosto com relação a julho e 4,6% sobre o mesmo período do ano passado. As exportações tiveram queda expressiva de 57,14% no comparativo mensal e 29% no anual.

Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que apontam o déficit em volume da balança comercial, que recuou 23,9% de julho para agosto, para aproximadamente 183,6 milhões de litros em equivalente leite, gerando um saldo negativo de US$ 81 milhões.

Importações de lácteos

O Brasil importou 187,8 milhões de litros em equivalente leite em agosto. As compras de leite em pó foram as que mais caíram, em 30,8% em relação a julho, passando a representar 69,8% do total adquirido.

O volume desse produto importado da Argentina e do Uruguai, especificamente, ficou em cerca de 120,9 milhões de litros em equivalente leite, queda de 30% com relação a julho. Com a oferta menor no mercado, o preço médio do leite em pó importado subiu 6% no mesmo período, a US$ 3,49/kg.

Exportações

O país exportou cerca de 4,2 milhões de litros em equivalente leite em agosto. A redução se deu principalmente pelo menor volume de leite em pó enviado ao exterior, alcançando apenas 100 mil litros em equivalente leite, 98% a menos que em julho.

Essa queda, por sua vez, se deveu à interrupção das compras de Cuba. Em julho, o país havia importado 5,2 milhões de litros em equivalente leite do Brasil. O preço médio do leite em pó exportado subiu 12% de julho para agosto, a US$ 10,00/kg.

Produção de leite no Brasil

A recuperação da produção, como era previsto no início de agosto, não aconteceu principalmente por conta do excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio, que fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto.

Além disso, a entressafra no Sudeste e Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar, o que comprometeu o bem-estar animal, a produção de forragens para alimentação, que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Como a produção não se recuperou conforme o esperado, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos dentro da expectativa. Já o consumo tem se mantido firme; e os estoques, nos laticínios, já estão abaixo do normal, o que pode elevar as cotações em setembro.

A pesquisa do Cepea com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) mostrou que, em agosto, apesar de o UHT e o leite em pó terem se desvalorizado, o preço da muçarela já tinha aumentado por conta de menor estoque, que também foi impactado pela pela diminuição das importações, já mencionada anteriormente.

Fonte: Importações de lácteos caem 25% em agosto no Brasil; exportações recuam 57% (agro2.com.br)

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Portos

Mesmo com neblina em agosto, Porto de Santos quebra novo recorde de movimentação de cargas

O Porto de Santos bateu novos recordes de movimentação de cargas no mês de agosto de 2024. Foram 15,9 milhões de toneladas no mês e 121,5 milhões no acumulado desde janeiro. As marcas foram obtidas mesmo com o registro no mês de 116 horas de navegação suspensa devido à neblina.

Faltando ainda um trimestre para o fim do ano, o Porto de Santos já superou toda a movimentação de oito anos atrás (2016), quando foram registradas 113,8 milhões de toneladas. O crescimento em relação ao recorde anterior, janeiro a agosto de 2023, foi de 9 %.

O presidente da APS, Anderson Pomini, lembrou que os números mostram todos os meses que Santos é um porto mundial de 1ª classe: “Assim que fomos classificados, por exemplo, pela terceira maior armadora do mundo, a empresa francesa CMA GCM, que vai investir R$ 6,3 bilhões no mais importante porto do hemisfério sul”.

Os embarques no ano já ultrapassam 90,3 milhões de toneladas, aumento de 8,3% em relação a 2023. Destaque para o complexo soja (grãos e farelo), que já somam 34,1 milhões, seguido do açúcar (17,8 milhões) e milho (5,6 milhões). Mas o maior crescimento no período foi do café em grãos, que teve aumento de 53,5% nos carregamentos e já chega a quase 1,6 milhão de toneladas.
Nos desembarques, o aumento nos oito meses do ano foi de 11,2% em relação a 2023, ultrapassando 31,2 milhões de toneladas. A carga mais descarregada foi o adubo, com 4,9 milhões de toneladas (a 5ª mais movimentada do Porto de Santos, superada por soja, açúcar, milho e celulose). Um destaque foi o trigo, que subiu 23,4% e marcou 829,3 mil toneladas.

A movimentação de contêineres também foi recorde, com 3,5 milhões de TEU, aumento de 15,1% em comparação ao mesmo período de 2023.

Consulte o gráfico abaixo para uma comparação das exportações e importações de contêineres registradas em Santos entre janeiro de 2021 e julho de 2024. As informações foram derivadas do DataLiner, plataforma de dados marítimos da Datamar.

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Movimento mensal

Os 15,9 milhões de toneladas no mês equivalem a um aumento de 4,9% ante agosto de 2023. Mais da metade (8,5 milhões) são granéis sólidos. Destaque para as exportações de açúcar e soja em grãos, que apresentaram crescimento de 23,8% e 17,2%, respectivamente. Açúcar (2,9 milhões), milho (2,8 milhões) e complexo soja (2 milhões) foram as cargas de maior movimentação no mês. Mas o maior crescimento, de 29,6%, foi do embarque de carnes (31,5%), passando de 218,3 mil toneladas.

O crescimento da movimentação de contêineres foi de 6% ante agosto de 2023, passando de 476 mil TEU. Melhor marca para o mês de agosto.

A participação acumulada de Santos na corrente comercial brasileira apresentou aumento ao registrar 28,5% em agosto de 2024 frente ao mesmo período do ano anterior (28,3%). O número de atracações no ano subiu de 3.584 em 2023 para 3.700 em 2024. No mês, mesmo com os recordes, o número de atracações diminuiu de 459 em agosto de 2023 para 446 no mesmo mês deste ano.

FONTE: Mesmo com neblina em agosto, Porto de Santos quebra novo recorde de movimentação de cargas – DatamarNews

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Notícias

Portonave movimenta caça F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira

Com segurança e excelência na operação, o Terminal Portuário mais eficiente em produtividade de navio do país recebe mais uma aeronave do Programa Gripen Brasileiro

A Portonave, primeiro terminal portuário privado de contêineres do Brasil, localizada em Navegantes, Santa Catarina, realizou a operação de descarga de mais um caça F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB). O navio Heerengracht, do armador Spliethoff, embarcou a aeronave FAB 4108 pelo Porto de Norrköping, na Suécia, e atracou nesta segunda-feira (23) no terceiro berço do Terminal. A operação de descarga durou 1h30. A Portonave foi escolhida devido à excelência da sua equipe, que realizou a operação em segurança, assim como pela localização próxima ao Aeroporto Internacional de Navegantes, para onde o caça foi levado em terra.

Fabricado pela Saab, empresa sueca líder no segmento de defesa e segurança, a aeronave faz parte do Programa Gripen Brasileiro, uma parceria entre o Brasil e a Suécia que foi anunciada em 2013, com o objetivo de desenvolver e fornecer caças Gripen à FAB. O contrato também oferece suporte logístico, sistemas e equipamentos relacionados, treinamento, armamentos e um acordo de cooperação industrial que se tornou o maior programa de transferência de tecnologia em curso no país.

O Gripen F-39 significa um importante salto qualitativo e tecnológico para o aumento da capacidade operacional da FAB, pois é reconhecido pela eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada. Para se ter noção do seu potencial, a aeronave, de envergadura de 8,6 metros, 4,5 metros de altura e 14 metros de comprimento, é capaz de atingir velocidade de 2,4 mil km/h, equivalente a duas vezes a velocidade do som, e voar acima de 16 mil metros de altitude.

Essa foi a sexta operação de caças Gripen F-39. A primeira aeronave foi desembarcada pela Portonave em 2020, e as demais em 2022 e 2023. Essas se enquadram na modalidade breakbulk, tipo de transporte especial para mercadorias de grandes dimensões. Com uma equipe operacional capacitada para movimentar cargas especiais no Terminal Portuário, também já foram movimentados helicópteros, trem, grandes geradores, máquinas, lanchas e até mesmo a maior montanha russa da América Latina e a roda gigante de Balneário Camboriú, tanto na importação quanto exportação.

Destaque na movimentação de contêineres com eficiência.

A Portonave é o terminal portuário mais eficiente em produtividade de navio no país, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Esse indicador monitora os Movimentos por Hora (MPH) realizados pelos Ship-to-Shore Cranes, guindastes para a movimentação de contêineres do pátio aos navios. De janeiro a junho, a Companhia registrou 118 MPH, um recorde em sua história e o maior entre os portos brasileiros.

Neste ano, de janeiro a agosto, 845.210 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) foram movimentados em 332 escalas de navios recebidas pela empresa, que realiza um investimento de R$ 1 bilhão, com objetivo de adequar o cais para o recebimento de navios de até 400m de comprimento.

Na participação de mercado em movimentação de contêineres cheios, a Portonave representa 12% em âmbito nacional e 50% em Santa Catarina, sendo líder no Estado, segundo o Datamar, consultoria especializada no modal marítimo, em junho. Os produtos mais importados foram o plástico, o maquinário e o têxtil. Enquanto os mais exportados foram a madeira, a carne congelada e o papel. Os países com mais importações foram a China, o Estados Unidos e a Índia. Os países de maior destino das exportações foram a China, o Estados Unidos e a Índia.

Sobre a Portonave

As operações do primeiro terminal portuário privado de contêineres do Brasil, a Portonave, tiveram início em 21 de outubro de 2007, na cidade de Navegantes, em Santa Catarina. O Terminal possui área total de 430 mil m², sendo cerca de 360 mil m² de área alfandegada, dividida em três berços de atracação, em um cais linear de 900m. Atualmente, a são 1,2 mil profissionais diretos e cerca de 5,5 mil indiretos. Além de ser destaque na movimentação de contêineres, a Companhia está comprometida com as práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança, em português) e a sustentabilidade.

FONTE: Assessoria PortoNave
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Economia, Exportação, Informação, Mercado Internacional

Indústria defende desoneração de exportações na reforma tributária

A alíquota de 0,25% de imposto seletivo sobre a extração de bens minerais (petróleo, gás, mineração e carvão) é uma das principais reclamações

Representantes da indústria criticaram a aplicação de imposto seletivo sobre extração de bens minerais, nesta terça-feira (17/9), em audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

O objetivo foi debater a regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24) e os seus efeitos para as Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), regimes aduaneiros e regimes de bens de capital.

O superintendente de Economia da CNI, Mário Sérgio Carraro Telles, defendeu a ideia de alíquota zero em vez dos 0,25% de IS-extração fixados pelo texto aprovado na Câmara dos Deputados. “Por quê? Porque é cumulativo, está na cadeia produtiva de tudo que existe na economia”.

Na visão do especialista, zerar o imposto seletivo é o único caminho para, de fato, “desonerar completamente as exportações”, um dos objetivos que fazem parte do espírito da reforma tributária.

A coordenadora do Comitê Técnico Tributário da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Dayane do Nascimento Lima da Silva, disse entender que a incidência do IS sobre as exportações (alcançando a extração de bens minerais) “fere frontalmente” um dos dispositivos da PEC da reforma (EC 132/23) — o texto constitucional fixa a premissa de que o seletivo não se aplica às exportações.

“Nós não estamos falando aqui de uma destinação geográfica, se para a venda no mercado interno, ou se para a exportação; nós estamos falando aqui de uma destinação de uso. Então, é fundamental que esse ponto seja observado, sob pena de nós criarmos um novo resíduo tributário para o exportador; e, como bem sabemos, precisamos exportar serviços e produtos, não tributos”.

Dayane Silva observou ainda a aplicação do IS sobre as importações. Ela afirmou que, dado o fato de que o tributo não é recuperável (não gera crédito), o custo será acrescido ao preço final das mercadorias que serão exportadas.

Por esse motivo, a especialista defende que o imposto deveria ser incluído nos regimes especiais aduaneiros, a exemplo do que ocorre com o IBS e a CBS.

Seria uma forma, segundo ela, de eliminar “esse resíduo na cadeia exportadora”, estabelecendo “melhor condição mínima de competir com os grandes players internacionais”.

“Nós sabemos que existem países, hoje, que até mesmo subsidiam os seus exportadores e nós não podemos ir na contramão disso, criando um novo entrave para os exportadores brasileiros.”

Mário Sérgio Carraro Telles disse ter uma sugestão simples, por meio de emenda de redação, para melhorar o capítulo que trata do imposto seletivo nas importações.

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Imposto seletivo: indústria defende desoneração de exportações | eixos

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Vports recupera berços em porto e projeta crescimento na movimentação de ferro gusa

Recuperação de dois berços no terminal portuário e a assinatura de novo contrato com a Multilift vão aumentar a movimentação de ferro gusa no Porto de Vitória.

Por Redação

A Vports fechou um contrato com a operadora portuária Multilift com foco na projeção de aumento da movimentação de ferro gusa para os próximos anos no Porto de Vitória. A carga é a quarta mais movimentada no complexo portuário. Em 2023 foram 650 mil toneladas, e, agora, a expectativa é de crescimento. 

Este é o nono contrato firmado desde que a iniciativa privada assumiu o porto, há dois anos. “É um trabalho que visa fortalecer estrategicamente o Estado, gerando desenvolvimento, emprego, arrecadação e renda”, disse Gustavo Serrão, diretor-presidente da Vports.

Pelo contrato, um berço será destinado à carga para agilizar as atracações e a movimentação em si. “Todo o nosso planejamento operacional visa reduzir os custos da operação, reforçando nossa capacidade de atender às demandas crescentes e contribuir significativamente para o desenvolvimento econômico da região”, disse.

Um trabalho focado na modernização da infraestrutura vem sendo realizado no porto, com investimentos da ordem R$ 150 milhões, que incluem reforma de silos, revitalização de armazéns, recuperação de berços, de estruturas e equipamentos, além de maximizar a utilização das áreas disponíveis e espaços que estavam inutilizados por questões de manutenção ou falta de estrutura.

Este é o nono contrato firmado desde que a iniciativa privada assumiu o porto, há dois anos. “É um trabalho que visa fortalecer estrategicamente o Estado, gerando desenvolvimento, emprego, arrecadação e renda”, disse Gustavo Serrão, diretor-presidente da Vports.

Pelo contrato, um berço será destinado à carga para agilizar as atracações e a movimentação em si. “Todo o nosso planejamento operacional visa reduzir os custos da operação, reforçando nossa capacidade de atender às demandas crescentes e contribuir significativamente para o desenvolvimento econômico da região”, disse.

Um trabalho focado na modernização da infraestrutura vem sendo realizado no porto, com investimentos da ordem R$ 150 milhões, que incluem reforma de silos, revitalização de armazéns, recuperação de berços, de estruturas e equipamentos, além de maximizar a utilização das áreas disponíveis e espaços que estavam inutilizados por questões de manutenção ou falta de estrutura.

O Brasil é um dos maiores produtores de ferro gusa do mundo e tem grande parte de sua produção destinada à exportação. Todo esse movimento passa pelo complexo portuário.

FONTE: Vports recupera berços em porto e projeta crescimento na movimentação de ferro gusa – ES Brasil

 

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