­
Exportação Archives - Página 10 de 32 - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Informação, Logística, Negócios, Portos

Guerra comercial pode aumentar demanda por produtos do Brasil, mas logística é entrave, diz Anec

Efeitos da disputa entre EUA e China serão sentidos no mercado de grãos

“Esse cenário [de guerra comercial] pode aumentar a demanda pelos produtos brasileiros, mas o país pode não usufruir totalmente dessa oportunidade de mercado, já que a logística interna ainda é um fator limitante no escoamento da produção”, afirmou a entidade, em boletim.

Em resposta às taxas de 20% para produtos chineses anunciadas por Donald Trump, o país asiático impôs tarifas de 15% sobre milho, trigo, frango e algodão, além de 10% sobre soja, sorgo, carne bovina e carne suína que vem dos EUA. As medidas devem entrar em vigor a partir de 10 de março.

A Anec lembra, também, que os efeitos da guerra comercial entre os dois países serão sentidos no mercado de grãos, com possíveis impactos para os preços na bolsa de Chicago e também nos prêmios de exportação praticados nos portos brasileiros.

“Esse efeito ainda está em definição, embora, no curto prazo, os prêmios de exportação já tenham melhorado. Além disso, nos primeiros dois meses do ano, a China reduziu suas importações dos EUA e aumentou as compras do Brasil, que agora representam 79% das suas aquisições no mesmo período”.

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Negócios

Frente Brasil-Asean será lançada com foco na exportação à Ásia

Deputado Waldemar Oliveira diz que a bancada buscará alternativas para a venda de bens nacionais.

A Frente Parlamentar Brasil-Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) será lançada na 5ª feira (13.mar.2025) na Câmara dos Deputados. A sessão solene de lançamento reunirá no Congresso Nacional embaixadores e diplomatas dos países do bloco do sudeste asiático. Também estará no evento o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiau, e o embaixador do Japão no país, Teiji Hayashi. Segundo o presidente da bancada, o deputado Waldemar Oliveira (Avante-PE), a frente tem como objetivo no Congresso atuar para aumentar os fluxos comerciais do Brasil com os países do sudeste asiático, buscando alternativas para a venda de bens nacionais.

“Vejo com grande otimismo a criação da Frente Parlamentar Brasil-Asean. Trabalharemos para ampliar a atração de investimento estrangeiro ao país e facilitar a exportação de produtos do Brasil ao bloco asiático”, declarou Oliveira ao Poder360.

A Asean é um bloco econômico composto por 10 países do sudeste asiático. São eles: Indonésia; Malásia; Filipinas; Singapura; Tailândia; Brunei; Vietnã; Mianmar; Laos; e Camboja.

O bloco é o 3º maior parceiro comercial do Brasil. Importaram US$ 26,3 bilhões de bens brasileiros em 2024, segundo o ComexStats. Os principais produtos comprados pelos países do sudeste asiático são combustíveis minerais, rações e minérios. O Brasil, por sua vez, importou US$ 10,8 bilhões da Asean.

O lançamento da frente se dá próximo à ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Vietnã, em 27 de março. Há expectativa que deputados brasileiros da frente Brasil-Asean possam acompanhar o petista na visita. 

No último encontro bilateral de Lula com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, às margens da cúpula estendida do G7, ambos discutiram a ampliação do comércio entre os 2 países, especialmente na área de Ciência e Tecnologia.

FONTE: Poder 360
Frente Brasil-Asean será lançada com foco na exportação à Ásia

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Evento, Exportação, Industria, Inovação, Logística, Mulheres, Portos

ELAS EXPORTAM Formação do Banco de Mentoras para o Programa Elas Exportam | 4ª e 5ª edições

As mulheres transformam o mundo e aquelas que têm experiência em comércio internacional podem compartilhar conhecimento, inspirar outras empreendedoras e transformar trajetórias!

Quer ajudar nessa transformação? Vem com a gente ser mentora! O hashtag#ElasExportam do MDIC e da ApexBrasil agora tem formação de Banco de Mentoras.

Se você tem experiência em exportações e quer participar, como a Lívia Baral, como a Lívia Baral, diretora de exportações da Dikoko e mentora da 3ª edição do Elas Exportam fez, pode se inscrever até 10 de março para a quarta edição ou ao longo do ano para fazer parte da quinta edição e inspirar e guiar outras mulheres empreendedoras!

💡 Banco de Mentoras 2025
As inscrições para o Banco de Mentoras ficarão abertas para inscrições ao longo do ano e as mentoras poderão ser acionadas no início das 4ª e 5ª edições do programa.

As 50 mentoras mais bem classificadas serão selecionadas para cada edição, garantindo mais tempo para preparação e menos burocracia.

🤝 Por que participar?
✅Para impactar diretamente o crescimento de outras mulheres
✅Para ampliar sua rede de contatos
✅Para aproveitar benefícios exclusivos oferecidos pelo MDIC e pela ApexBrasil

🌟 Inscreva-se: https://lnkd.in/dhxWpDik e faça parte de uma comunidade poderosa que transforma sonhos em realidade!

FONTE: Apex Brasil
Formação do Banco de Mentoras para o Programa Elas Exportam | 4ª e 5ª edições

Ler Mais
Aeroportos, Comércio Exterior, Exportação, Informação, Internacional, Investimento, Notícias

O Uruguai envia touros aos chineses a bordo de um Boeing 747 como presente

O Aeroporto Internacional de Montevidéu, no Uruguai, viveu uma realidade incomum no último dia 22 de fevereiro. Um Boeing 747-400 pousou na capital com um propósito: abastecer o seu compartimento de cargas com três touros.

A aeronave, sob a operação da Suparna Airlines, pousou na América do Sul e pouco depois decolou rumo ao aeroporto de Yinchuan, na China. Com capacidade para transportar mais de 178 toneladas, o avião dedicou um espaço exclusivo para acomodar os três animais das raças Hereford, Aberdeen Angus e Braford.

Uruguai quer ampliar exportação de animais vivos

A iniciativa uruguaia faz parte de um gesto simbólico que visa celebrar os 35 anos de relações diplomáticas com a China. Antes de pousar em Montevidéu, o avião fez escalas em três outros aeroportos entre a Ásia e a América do Norte principalmente para descarregar itens de comércio eletrônico.

De acordo com o governo uruguaio, os animais passaram por um protocolo de saúde rigoroso antes do voo. Durante a viagem, tiveram o acompanhamento de veterinários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca, responsáveis pela supervisão do estado de saúde dos animais.

Os touros foram um presente do governo do presidente uruguaio Luis Lacalle Pou, como reconhecimento pela amizade diplomática com a potência asiática. Mas além da afinidade ideológica – o Uruguai atualmente vive regime de esquerda -, o país sul-americano está de olho na balança comercial de exportação.

A China representa um importante cliente do rebanho bovino do Uruguai. Mais do que isso, o país quer ampliar a venda de animais vivos, cujo valor da carne supera o da carne ovina exportada, o que torna o mercado de genética bovina mais promissor. Nesse contexto, a aviação desempenha um papel fundamental.

Conforme especialistas, o transporte aéreo garante mais segurança e bem-estar aos animais. Já o transporte marítimo envolve uma viagem muito mais longa, que poderia causar estresse. Outro risco é a exposição dos animais a doenças em portos de escala.

Na América do Sul, países como Argentina, Chile e, agora, o Uruguai se destacam na exportação de animais vivos, especialmente cavalos e touros. Parte desses animais tem como destino o Oriente Médio, que os adquirem por meio principalmente de xeiques árabes para eventos e atividades recreativas.

Fonte: Revista Oeste
Uruguai usa Boeing 747 para presentear chineses com touros

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação

Câmara aprova projeto com benefício tributário para micro e pequenas empresas exportadoras

Proposta faz parte do Programa Acredita Exportação; texto vai ao Senado

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que permite às micro e pequenas empresas se apropriarem de créditos de tributos do Simples Nacional quando da devolução de resíduo tributário por meio do programa Reintegra. O texto será enviado ao Senado.

De autoria do Poder Executivo, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 167/24 foi aprovado com substitutivo do relator, deputado Jonas Donizette (PSB-SP), que incorporou o conteúdo do Projeto de Lei 4043/24 sobre o mesmo tema.

A intenção do governo é reavivar o Reintegra, programa de devolução de resíduos tributários de produtos de exportação que escapavam do sistema de não cumulatividade do PIS/Cofins. Esse programa foi desidratado por falta de recursos orçamentários desde seu lançamento em 2014.

Com as mudanças do projeto, o foco será para as micro e pequenas empresas, que poderão apurar e se apropriar de créditos de tributos abrangidos pelo Simples Nacional, a título de Reintegra, nos exercícios de 2025 e 2026.

Jonas Donizete afirmou que, por não conseguirem fazer parte do Reintegra, as empresas optantes pelo Simples têm uma desvantagem em relação a outros exportadores. “A continuidade dessa restrição contraria o próprio espírito do regime simplificado, que visa a fortalecer, não limitar, a sustentabilidade e o crescimento desses empreendimentos”, disse.

Segundo o governo, em 2023, as micro e pequenas empresas representaram, em quantidade, aproximadamente 40% das empresas exportadoras brasileiras, mas os valores significaram apenas 0,8% do total exportado.

Assim, segundo o governo, não teria um impacto orçamentário de relevância o uso da alíquota máxima de 3% sobre as receitas de exportação para gerar créditos do Simples Nacional como forma de devolução do resíduo tributário para essas empresas.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as micro e pequenas empresas alcançaram 2,8 bilhões de dólares em exportações em 2023 e mais de 6.700 empresas exportadoras. “Com a implementação de condições mais favoráveis, é esperado que mais empresas do Simples sejam estimuladas a participar do mercado internacional, ampliando a base exportadora brasileira”, afirmou Donizete.

Incentivo à indústria
O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que a proposta é vital para dar sustentabilidade à indústria brasileira.

Já o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) disse que a medida é fundamental para reforçar as micro e pequenas empresas exportadoras. “Ajuda muito a democratizar a nossa economia.”

Segundo o deputado Gilson Marques (Novo-SC), o projeto é um “paliativo necessário”, mas o ideal seria fazer uma alteração perene. “O problema só se resolveria se reduzíssemos de forma permanente a carga tributária”, afirmou.

Para o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), a proposta não chega a devolver toda a carga tributária de PIS/Cofins que não pode ser exportada, mas melhora a situação dessas empresas. “Torna as empresas de pequeno porte e microempresas bem mais competitivas”, disse.

O deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) alertou que o resíduo tributário continuaria para micro e pequenas empresas depois de 2027 e que a proposta precisa prever uma reavaliação do Reintegra. Donizette aceitou a sugestão e alterou o texto do projeto.

Reforma tributária
O texto prevê que o Reintegra será extinto quando o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), previsto na reforma tributária, for efetivamente implementado após a extinção do PIS e da Cofins. No entanto, o governo deverá revisá-lo para as micro e pequenas empresas.

O PLP 167/24 e o Projeto de Lei 4043/24 compõem o Programa Acredita Exportação, lançado no ano passado com regras de transição para créditos tributários até a conclusão da reforma tributária, em 2032.

Regime Aduaneiro
O projeto aprovado altera a legislação sobre suspensão de tributos envolvidos na produção de outro bem a ser exportado. Assim, o Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof), disciplinado apenas por normas infralegais, passará a fazer parte da lei.

De forma geral, conhecido como drawback, o regime de suspensão de tributos (PIS, Cofins, PIS-Importação e Cofins-Importação) incidentes na importação ou na compra do mercado interno de produtos a serem beneficiados para a exportação de outro produto final é concedido por prazo determinado às empresas habilitadas.

Essas empresas deverão pagar os tributos suspensos se não destinarem os produtos e serviços com tributos suspensos à formulação do produto exportado. Após a exportação, os tributos suspensos são convertidos em isenção.

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas legislativas.
Deputados aprovaram o projeto na sessão do Plenário

O texto aprovado pelos deputados inclui as empresas habilitadas no Recof como beneficiárias da suspensão de serviços vinculados direta e exclusivamente à exportação ou associados à entrega no exterior do produto final.

Segundo o governo, o Recof traz a vantagem de a empresa decidir o destino a ser dado ao produto industrializado (exportação ou venda no mercado interno) apenas ao final do ciclo produtivo, podendo pagar os tributos, se for o caso, sem juros ou multas se dentro do prazo de autorização concedido.

Entretanto, ao mesmo tempo em que introduziu o Recof na Lei 11.945/09, o texto do relator acrescentou outros dispositivos prevendo a cobrança de multa e juros a partir da data do fato gerador dos tributos suspensos incidentes sobre os serviços se o produto final não for exportado.

O texto também especifica que a exportação poderá ser realizada com a intermediação de empresa comercial exportadora, segundo regulamento da Receita Federal.

Vigência
Adicionalmente, o texto permite a suspensão dos tributos por cinco anos, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2026. Se publicada este ano, valerá até 2031.

Por outro lado, o artigo da lei na qual a mudança é feita tem data para perder a validade: 1º de janeiro de 2027. Isso porque a lei complementar que regulamentou a reforma tributária (Lei Complementar 214/25) prevê a revogação do dispositivo a partir dessa data devido à substituição dos tributos envolvidos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com manutenção do benefício de suspensão na forma de novo regulamento da Receita.

Dessa forma, as mudanças valeriam, na prática, apenas durante o ano de 2026. A partir de 2027, o IBS é que será suspenso com novas regras semelhantes.

Apesar de reconhecer que a proposta do Recof tem impacto orçamentário reconhecido pela Receita Federal, Jonas Donizette não detalhou em seu parecer qual seria esse custo orçamentário.

Responsabilidade solidária
O projeto aprovado acaba com a responsabilidade solidária no pagamento de tributos devidos em regimes aduaneiros de suspensão de tributos.

Atualmente, a lei prevê que a empresa beneficiária poderá concordar (dar anuência) com a aplicação da suspensão para produtos importados por fornecedor que realiza um beneficiamento intermediário desses bens na cadeia produtiva para depois vender à empresa beneficiária habilitada, que os usará no produto final a ser exportado.

Essa anuência é disciplinada pela Receita e, caso o fornecedor destine o bem importado ao mercado interno e não pague os tributos devidos por causa disso, a empresa que cedeu a anuência no processo será solidária na cobrança do imposto pendente.

Com o novo texto do projeto, acaba a responsabilidade solidária e o fornecedor deve ser beneficiário direto do regime aduaneiro para poder contar com a suspensão, respondendo sozinho pela falta de pagamento de tributos nas situações em que são devidos.

Prazo de regularização
Com as mudanças feitas pelo relator, o projeto passa a alterar o Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) e aumenta de 30 dias para 90 dias o prazo para o participante do Simples Nacional regularizar situações a fim de continuar no regime.

O novo prazo para regularização se refere a débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou com o Fisco e ausência de inscrição ou irregularidade em cadastro fiscal.

Fonte: Agência Câmara de Notícias
Câmara aprova projeto com benefício tributário para micro e pequenas empresas exportadoras – Notícias – Portal da Câmara dos Deputados

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Industria, Logística, Notícias

Governo abandona plano de conter exportações de alimentos em meio a preocupações com inflação

Após debater medida para estabilizar preços de alimentos, Brasília sinaliza que não será implementada

 

Em meio à persistente inflação de alimentos e à queda nos índices de aprovação do presidente Lula, o governo federal considerou medidas para restringir as exportações de alimentos em um esforço para conter o aumento dos preços agrícolas no curto prazo. No entanto, após uma reação negativa, as autoridades sinalizaram ao setor privado que tais medidas não seriam implementadas.

Propostas para combater a inflação de alimentos foram discutidas durante reunião nesta terça-feira (25) com Lula e seus ministros. A ideia de interferir nas exportações do agronegócio foi engavetada depois que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ameaçou renunciar caso a proposta fosse adiante.

Pessoas familiarizadas com o assunto disseram que o governo considerou impor cotas de exportação de produtos agrícolas e tributar uma parte da produção destinada aos mercados internacionais. O objetivo era manter o mercado interno bem abastecido e reduzir os preços dos alimentos. Outra proposta sobre a mesa envolvia a redução das tarifas de importação de certos itens.

Dentro do poder executivo, a iniciativa foi denominada “comércio administrado”, mas faltou consenso. Algumas autoridades consideraram as medidas “heterodoxas e intervencionistas”, com preocupações focadas nos setores de carne e açúcar. Eles argumentaram que, embora o plano pudesse fornecer alívio de curto prazo, ele apresentava riscos econômicos a médio e longo prazo.

Outros argumentaram que o governo tem opções limitadas para lidar com uma das principais preocupações da população – o aumento dos preços dos alimentos – devido ao aumento da demanda doméstica e aos maiores volumes de exportação após a abertura de novos mercados internacionais e taxas de câmbio favoráveis.

Riscos políticos

Ainda não está claro quais funcionários do governo estiveram envolvidos nas discussões iniciais na segunda-feira. No entanto, fontes disseram que a proposta poderia ter sido apresentada a Lula para aprovação. A ideia de taxar as exportações circula no Partido dos Trabalhadores (PT) e no governo desde o final do ano passado, mas não ganhou força. Ele ressurgiu recentemente em meio ao aumento da inflação, levando a reuniões no Gabinete do Chefe de Gabinete.

Na terça-feira, o ministro da Agricultura, Fávaro, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reuniram-se com o presidente Lula, além de representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Nenhuma medida formal foi anunciada.

Fávaro informou ao gabinete presidencial que renunciaria se a medida avançasse, argumentando que isso prejudicaria a economia nacional, citando a experiência da Argentina com impostos de exportação (“retenciones”) que levaram a perdas no mercado internacional.

Ele deve se reunir com representantes das indústrias de carne, açúcar, etanol e biodiesel no Gabinete do Chefe do Estado-Maior na quinta-feira. Anúncios de medidas para combater a inflação de alimentos são esperados apenas após o Carnaval.

Autoridades próximas a Fávaro disseram que ele está cada vez mais frustrado com as facções radicais dentro do PT e da liderança do governo. Ele também está desconfortável com a postura de confronto do governo em relação ao agronegócio, o que o deixa isolado na defesa do setor agrícola comercial.

Nos últimos dias, o governo enfrentou críticas por ter que editar uma medida provisória para garantir o financiamento do Programa de Apoio à Agricultura “Plano Safra”.

Um membro do grupo que propôs as medidas as descreveu como “uma das várias ações possíveis” para combater a inflação. Pessoas familiarizadas com o assunto disseram que a ideia se originou do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), supostamente com o apoio do Gabinete do Chefe de Gabinete. O MDA negou isso. Uma pessoa observou que “não havia base legal” para a proposta e que Lula já a havia vetado. Outros ministérios envolvidos se opuseram à medida ou não foram incluídos nas discussões.

Os ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Agricultura, Fazenda e Desenvolvimento Agrário não comentaram.

FONTE: Valor Internacional
Governo desiste de plano para conter exportações de alimentos em meio a preocupações com inflação | Economia | valorinternational

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Informação, Negócios

Abertura de mercado para exportação de carne de aves e suína para São Vicente e Granadinas

Com estas aberturas, o agro brasileiro consolida 331 novas oportunidades comerciais desde 2023

O governo brasileiro informa que as autoridades sanitárias de São Vicente e Granadinas aceitaram o Certificado Sanitário Internacional (CSI) proposto pelo Brasil para a exportação de carne de aves e carne suína.

A decisão reflete o elevado nível de confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e deverá fortalecer as relações comerciais do Brasil com o país caribenho.

Em 2024, as exportações agropecuárias brasileiras para países da Comunidade do Caribe (CARICOM) somaram cerca de US$ 200 milhões, com destaque para carnes, produtos florestais, cereais, farinhas e preparações.

Com esse anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 31 aberturas de mercado em 2025, totalizando 331 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: MAPA/MRE
Abertura de mercado para exportação de carne de aves e suína para São Vicente e Granadinas — Ministério da Agricultura e Pecuária

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Industria, Informação, Logística, Negócios

Exportadores de café têm prejuízo de R$ 6,1 milhões em janeiro por não conseguirem embarcar o grão

Gargalos logísticos fazem as tradings perderem R$ 57,7 milhões nos últimos oito meses

A entressafra de café está reduzindo impactos, mas exportadores do grão tiveram prejuízos calculados em R$ 6,1 milhões por não conseguirem embarcar o grão no mês de janeiro. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (24/2) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

“O (café) que estava parado nos portos até dezembro vem saindo aos poucos, pois o Brasil está em período de entressafra e com menor oferta disponível. Contudo, nossos associados informaram que o cenário logístico, apesar de apresentar melhoras em janeiro por conta da oferta reduzida, permanece desafiador”, explicou em nota o diretor técnico do Cecafé, Eduardo Heron.

A entidade monitorou com 23 empresas associadas, que representam 65% dos embarques totais, os índices de atrasos e alterações regulares nas escalas dos navios para exportação, além de rolagens de cargas constantes. Os fatores fizeram com que o país deixasse de embarcar 672,1 mil sacas de 60 quilos – 2.037 contêineres – do produto nos portos, no mês passado.

Com os gargalos logísticos do primeiro mês de 2025, o acúmulo de prejuízos de tradings de café é de R$ 57,7 milhões nos últimos oito meses – o cálculo começou em junho de 2024. Esse valor conta com gastos extras relacionados a armazenagens adicionais, detentions, pré-stacking e antecipação de gates.

Considerando o preço médio Free on Board (FOB) de exportação de US$ 336,33 por saca (café verde) e um dólar médio de R$ 6,0212 em janeiro, o não embarque desse café implicou ao Brasil um saldo não recebido de cerca de R$ 1,36 bilhão, levando ao menor repasse de receita para os produtores.

Conforme o Boletim Detention Zero (DTZ), elaborado pela startup ElloX Digital em parceria com o Cecafé, 67% dos navios, ou 203 de um total de 302 embarcações, tiveram atrasos ou alteração de escalas nos principais portos do Brasil em janeiro de 2025.

O tempo mais longo de espera no mês passado foi de 40 dias, ocorrido no Porto de Santos (SP), que respondeu por 75,3% dos embarques de café no primeiro mês deste ano. O local teve um índice de 77% de atraso ou alteração de escalas de navios, o que envolveu 122 do total de 158 porta-contêineres.

Segundo Heron, do volume total acumulado de 1,8 milhão de sacas que estava represado nos portos até dezembro de 2024, cerca de 1,2 milhão foi embarcado no mês passado, o que justifica o bom volume de 3,9 milhões de sacas que o Brasil exportou em janeiro.FONTE: GLOBO RURAL
Exportadores de café têm prejuízo de R$ 6,1 milhões em janeiro por não conseguirem embarcar o grão | Café | Globo Rural

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Informação, Tecnologia

Acordo Mercosul-UE aumenta benefícios para Brasil e Portugal, disse Alckmin

No encerramento do Fórum Econômico Brasil-Portugal, o vice-presidente também comemorou aprovação de urgência para o PL Acredita Exportação

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, destacou o acordo Mercosul-União Europeia como oportunidade para ampliar as relações Brasil-Portugal, durante o encerramento do Fórum Econômico Brasil-Portugal, nesta quinta-feira (20/2, realizado na sede da Fiesp, com a presença do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro.

Alckmin disse também que Portugal foi decisivo para a conclusão das negociações entre os blocos. “Portugal foi decisivo junto à Europa para que nós pudéssemos, depois de um quarto de século, celebrar este acordo que reúne quase 720 milhões de pessoas no mundo, US$ 22 trilhões de dólares, para a gente poder ter uma sinergia, uma complementariedade econômica ainda maior”. O ministro previu que Brasil e Portugal vão colher benefícios importantes, com a implantação do acordo, previsto para o segundo semestre deste ano, após a ratificação pelos países dos dois blocos. Alckmin ressaltou que o Brasil aprovou recentemente a Reforma Tributária que desonera investimentos e as exportações e citou estudo do IPEA, mostrando que em 15 anos pode gerar um crescimento do PIB em 12%, dos investimentos em 14% e das exportações em 17%.

O evento, que contou com a participação do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, do presidente da Fiesp, Josué Gomes, de autoridades e empresários dos dois países, está inserido no âmbito da XIV Cimeira Bilateral, conferência oficial entre os governos do Brasil e Portugal que visa estreitar os laços entre as duas nações e busca promover a interação entre empresas brasileiras e portuguesas, abordando novas áreas de cooperação econômica e comercial.

Alckmin celebrou ainda a aprovação, nesta quinta-feira, do regime de urgência, na Câmara dos Deputados, para a tramitação do projeto de Lei do Acredita Exportação (PLP 167/2024), que permite a apuração de créditos tributários sobre receitas com exportação pelos optantes do Simples Nacional. “É devolução rápida do crédito a 13% do valor exportado para as pequenas empresas, o que é um grande estímulo para as pequenas empresas também poderem exportar mais e terem maior presença no mercado internacional”, afirmou.

Em seu discurso, o ministro convidou empresários portugueses a investirem no Brasil e os empresários brasileiros a fazerem o mesmo em Portugal, especialmente na área de infraestrutura, citando oportunidades como portos, um novo aeroporto e o trem de alta velocidade, que serão construídos em Portugal. Pelo lado brasileiro, Alckmin ressaltou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos significativos também na área de infraestrutura. Evidenciou ainda a parceria da Embraer e a empresa portuguesa Ogman, na área de aviação, que traz avanço da tecnologia, da ciência, da engenharia, com desenvolvimento, geração de emprego e benefícios para as duas nações.

FONTE: MDIC
Acordo Mercosul-UE aumenta benefícios para Brasil e Portugal, disse Alckmin — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Industria, Informação, Negócios

Abertura de mercado para exportação de farinhas e gorduras de peixes para a Bolívia

Com esta abertura, o agro brasileiro consolida 328 novas oportunidades comerciais desde 2023

O governo brasileiro informa que as autoridades sanitárias da Bolívia aceitaram o Certificado Sanitário Internacional proposto pelo Brasil para exportação de farinhas e gorduras de peixes.

A decisão reflete o elevado nível de confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e deverá fortalecer as relações comerciais com o vizinho sul-americano.

Em 2024, as exportações agropecuárias brasileiras para a Bolívia somaram cerca de US$ 399 milhões, com destaque para bebidas, produtos florestais e rações para animais.

Com esse anúncio, o agronegócio brasileiro alcança sua 28ª abertura de mercado em 2025, totalizando 328 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: MAPA
Abertura de mercado para exportação de farinhas e gorduras de peixes para a Bolívia — Ministério da Agricultura e Pecuária

Ler Mais