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Comércio, Economia, Greve

Carga parada, perdas bilionárias e sem fim à vista: entenda a greve que atrapalha a Receita Federal

Categoria cobra reajuste após anos de defasagem; impacto já ultrapassa R$ 14 bilhões, aponta especialista em comércio exterior

A greve dos auditores-fiscais da Receita Federal chega a 170 dias nesta semana, sem qualquer previsão de acordo entre o governo e os servidores, e seus impactos se alastram pela economia brasileira. Iniciada em 26 de novembro do ano passado, a paralisação, motivada pela ausência de reajustes salariais, já provocou prejuízos bilionários ao comércio exterior e ameaça desencadear uma crise estrutural. O atraso na liberação da declaração pré-preenchida do Imposto de Renda, em março, é uma das consequências diretas da greve.

Os setores mais vulneráveis são os que dependem diretamente da regularidade aduaneira, como o farmacêutico, automotivo e alimentício. Além disso, a lentidão nos procedimentos da Receita coloca o Brasil em desvantagem frente a países como Chile e Colômbia, que hoje possuem processos aduaneiros mais ágeis, o que pode redirecionar investimentos para esses mercados.

Segundo o especialista em comércio exterior Jackson Campos, diretor de Relações Institucionais da AGL Cargo, a falta de interesse em encerrar a paralisação é sistêmica e pode resultar em um prejuízo de até R$ 40 bilhões para o país até dezembro.

– Se a greve dos auditores da Receita Federal persistir até o final de 2025, os impactos ao comércio exterior e à economia brasileira serão profundos. A operação-padrão iniciada no ano passado já gerou perdas estimadas em R$ 14,6 bilhões em arrecadação até março – analisa Campos.

Liberação de mercadorias

A greve tem causado atrasos na liberação de mercadorias que dependem de vistoria para entrar no Brasil, gerando prejuízos logísticos milionários. Empresas que atuam no comércio exterior acumulam custos extras com carga parada e renegociam prazos e penalidades com parceiros internacionais.

– O Brasil está perdendo atratividade por conta da lentidão do setor aduaneiro e corre risco de desabastecimento de produtos.

Outro gargalo provocado pela paralisação ocorre no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), onde cerca de R$ 51 bilhões em processos tributários seguem sem julgamento. A continuidade da greve também ameaça atrasar o cronograma da reforma tributária, prevista para 2026, e pode impactar o calendário da restituição do Imposto de Renda.

O que pede a categoria?

As reivindicações dos auditores incluem a recomposição salarial após perdas de 28% acumuladas nos últimos anos e questionam mudanças promovidas pelo governo no pagamento do bônus de eficiência da categoria.

Apesar da gravidade da situação, a última reunião entre o Sindifisco Nacional — entidade que lidera o movimento — e o MGI, ocorrida no dia 14, terminou sem acordos.

Fonte: Extra

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Comércio Exterior, Importação, Mercado Internacional, Tributação

Brasil cogita aumento de tarifas para conter possível aumento nas importações da China

Aumentar impostos de importação é visto como alternativa mais simples às cotas em meio a tensões comerciais globais.

O governo brasileiro acredita que tem margem suficiente para aumentar tarifas de importação em vez de adotar medidas mais agressivas, como a implementação de cotas, caso uma enxurrada de produtos industrializados da China comece a invadir o mercado nacional. O risco de uma redireção de exportações chinesas para o Brasil aumentou com a escalada tarifária global iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Desde o início dessas tensões comerciais, o Brasil vem monitorando de perto um possível aumento no fluxo de produtos chineses para o mercado interno, numa tentativa de “separar o joio do trigo”.

“É fundamental que nossas ações se baseiem em dados claros: precisamos saber se há de fato uma enxurrada de produtos ou não”, afirmou um representante do governo brasileiro, ressaltando que, até o momento, não foi observada nenhuma alta significativa.

De acordo com avaliações técnicas, os efeitos dos aumentos tarifários de Trump costumam levar cerca de três meses para se manifestar, dado que mudanças nas cadeias globais de suprimentos são complexas e não ocorrem de forma imediata. A imprevisibilidade da política dos EUA torna o cenário ainda mais incerto. Inicialmente, o governo Trump impôs tarifas generalizadas de até 145% sobre exportações chinesas. No entanto, os dois países chegaram a uma trégua temporária, reduzindo as tarifas para 30% por um período de 90 dias.

“Uma tarifa de 145% é proibitiva — equivale a um embargo. Mas 30% não é”, explicou o mesmo representante.

Caso os produtos chineses realmente comecem a ser redirecionados ao Brasil em grande volume, autoridades veem o aumento das tarifas de importação como uma ferramenta mais simples de aplicar. A fonte ressaltou que há margem legal, tanto nas normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) quanto nas do Mercosul, para implementar tais medidas.

“Ajustes tarifários, se considerados apropriados, podem ser feitos rapidamente, pois não exigem investigações, contestações legais ou compensações à parte afetada”, explicou.

Embora o uso de cotas seja tecnicamente possível, é um instrumento raramente utilizado no Brasil — ou mesmo globalmente — a menos que haja evidência clara de práticas comerciais desleais entre os países envolvidos.

Um exemplo de prática desleal é o dumping, quando uma empresa exporta produtos a preços inferiores aos praticados em seu mercado interno. Se o Brasil adotasse cotas apenas como reação a uma mudança comercial provocada pelas tarifas dos EUA, teria de oferecer medidas compensatórias a todos os parceiros afetados. “Seria como usar um canhão para matar um mosquito”, disse o representante.

Em relação ao comércio com os Estados Unidos, autoridades brasileiras receberam sinais de que empresas americanas, buscando diversificar fornecedores, já começaram a olhar para setores industriais do Brasil, diante de uma possível escalada da guerra tarifária com a China.

“O Brasil não está mal posicionado, relativamente falando”, observou a fonte, apontando que o país foi alvo de tarifas recíprocas de apenas 10% — uma das menores impostas por Trump.

Fonte: Valor International




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Comércio, Negócios

Em reuniões bilaterais, Alckmin defende multilateralismo e mais comércio

Vice-presidente ressaltou potencial de investimento no Brasil em encontros com representantes da China e da Indonésia

Em encontros realizados em paralelo às discussões sobre Indústria e Comércio no âmbito do BRICS, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, ressaltou nesta terça-feira (20) o potencial do Brasil para atração de investimentos, bem como a postura do país em defesa do multilateralismo, do livre comércio e do respeito à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Nas reuniões com o ministro da Indústria da Indonésia, Agus Kartasasmita, e com os vice-ministros chineses do Comércio, Lei Yongjie, e da Indústria, Jijun Xiong, Alckmin destacou o potencial de atração de investimentos no Brasil estimulados pela Nova Indústria Brasil (NIB), como o complexo industrial da saúde, a agroindústria, a energia renovável, a infraestrutura e a transformação digital.

“Queremos trabalhar em conjunto para fortalecer ainda mais a complementariedade econômica e explorar novas oportunidades de parcerias entre os países do BRICS”, afirmou o vice-presidente, na véspera das reuniões dos ministros de Comércio e Serviços do bloco.

Alckmin também destacou parcerias nas áreas de economia digital e inteligência artificial assinadas durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China.

COP 30

Ao ressaltar o compromisso do Brasil no combate às mudanças climáticas, Alckmin aproveitou os encontros para convidar os ministros da China e da Indonésia a participarem da COP 30 — Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas —, que será realizada em Belém (PA), em novembro deste ano.

O ministro da Indústria da Indonésia, Agus Kartasasmita, agradeceu o apoio do Brasil ao ingresso do país asiático no BRICS e ressaltou que os dois países têm características semelhantes, como grande população, riqueza ambiental e povo trabalhador, o que potencializa o aumento da parceria bilateral. Ele também demonstrou interesse na indústria aeroespacial brasileira.

A vice-ministra do Comércio da China, Lei Yongjie, destacou o BRICS como exemplo de comércio multilateral e apontou setores com potencial para ampliação da cooperação, como mineração verde e transformação digital.

Já o vice-ministro da Indústria da China, Jijun Xiong, mencionou oportunidades em áreas como infraestrutura e veículos com combustíveis verdes, e destacou as possibilidades de troca de experiências por meio do centro de desenvolvimento do BRICS.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Comércio, Logística, Portos

Portos brasileiros batem recorde de movimentação em março; Porto de Itajaí reforça papel estratégico no cenário nacional

Os portos brasileiros movimentaram mais de 113,7 milhões de toneladas de cargas em março de 2025. Um crescimento de 5,49% em relação ao mesmo período do ano passado e o melhor resultado da história para o mês, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o recorde é resultado dos investimentos em modernização da infraestrutura promovidos pelo Governo Federal.

E, claro, o Porto de Itajaí está presente nesse avanço! Só em março, foram 318.681 toneladas de cargas movimentadas, reforçando o papel estratégico de Itajaí como um dos principais hubs logísticos do Brasil.

“Isso demonstra que a federalização do porto foi positiva para o terminal e para a cidade”, afirmou o superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos.

Fonte: Porto de Itajaí

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Logística, Portos

Blitz educativa reforça segurança viária no Porto de Paranaguá

Ação promovida pela Portos do Paraná faz parte da programação do Maio Amarelo

Dando sequência à programação do Maio Amarelo, a Portos do Paraná realizou, nesta quinta-feira (16), uma blitz de segurança no Porto de Paranaguá. A ação educativa mobilizou a empresa pública para conferir as condições dos veículos e suas documentações, além de levar informações sobre trânsito seguro aos motoristas que circulam pela faixa portuária.

“Esta é uma abordagem preventiva de orientação e um momento importante para promover um trânsito seguro. Fazemos isso regularmente ao longo do ano, mas, no mês de maio, intensificamos as ações”, explica José Sbravatti, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho.

A blitz também contou com a participação da Unidade Administrativa de Segurança Portuária/Guarda Portuária.

Segundo o engenheiro de segurança Maicon Piske, da empresa PME – Paraná Medicina Empresarial, a cada abordagem é realizado um checklist sobre as condições do veículo e do condutor. “Nossa equipe verifica o uso do cinto de segurança, a documentação do veículo e do condutor, a permissão para trafegar dentro do Porto e as condições gerais do veículo. Também orientamos o motorista sobre o trânsito seguro na faixa portuária”, informa.

Também foi aplicado o teste do etilômetro, que mede a quantidade de álcool no organismo por meio do sopro. Outro teste importante realizado verifica a fumaça que sai do escapamento dos veículos. “Utilizamos a Escala Ringelmann, que possui cinco níveis de densidade, de acordo com a coloração da fumaça. Com base no resultado, o motorista recebe orientações sobre como proceder para diminuir a emissão gasosa”, destaca Bruna Miranda, analista ambiental da Cia Ambiental.

O motorista Vilmar de Oliveira, que atua no transporte de fertilizantes, aprovou a mobilização. “Eu acho interessante fazer essa blitz”, afirmou.

Programação
21/06 – 15h00 – palestra sobre prevenção no trânsito no auditório do Palácio Taguaré
23/05 – blitz de segurança na faixa portuária
30/05 – blitz de segurança na faixa portuária
30/05 – 14h00 – ação educativa com motoristas no pátio de triagem

Fonte: Portos do Paraná

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Comércio, Portos

Produtores argentinos são apresentados aos portos do Paraná

Comitiva está no Brasil para intercâmbio e visitas técnicas

A Portos do Paraná recepcionou, nesta terça-feira (20), um grupo de 27 produtores argentinos da província de Córdoba, vinculados à Associação de Cooperativas Argentinas (ACA). Eles estão realizando um intercâmbio no Brasil e aproveitaram a oportunidade para conhecer de perto o complexo portuário paranaense. A maioria dos visitantes é ligada à produção de soja, milho e trigo, e pôde observar como é feita a movimentação de cargas nos Portos de Paranaguá e Antonina.

“Mostramos a eles um pouco do que é a Portos do Paraná. Falamos sobre as principais cargas que passam por aqui, o processo logístico e apresentamos os investimentos que estão sendo feitos e os que ainda serão iniciados para impulsionar ainda mais nossas operações”, destacou o assistente administrativo André Lobo, responsável pela apresentação institucional à comitiva argentina.

De acordo com Geferson Ecker, guia e responsável pela vinda dos argentinos, a ACA é uma das maiores representantes do setor produtivo do país vizinho. “Eles têm 136 entidades associadas e estão no Brasil para entender o mercado de grãos. Estamos realizando visitas a cooperativas brasileiras, ao Porto de Paranaguá e a cerealistas. A ideia é compreender como está o mercado brasileiro neste período”, explicou.

Para o conselheiro da Cooperativa Unión de Justiniano Posse, da província de Córdoba, a maior surpresa tem sido a grandiosidade das produções no Paraná e também do Porto de Paranaguá. “Excelente a visita, excelente a atenção do Porto. No nosso caso, a principal produção envolve grãos: soja, milho e trigo. Algumas cooperativas são fortes também na produção de arroz. Temos alguma diversidade e viemos para entender como funciona a produção no Brasil e ver se podemos melhorar algo copiando o que é feito aqui”, afirmou.

Para a assessora da Diretoria de Desenvolvimento Empresarial, Anielle Silveira, receber grupos interessados na atividade portuária é muito importante para a Portos do Paraná. “Estamos sempre abertos a recepcionar comitivas como esta da Argentina, para apresentar a atuação dos Portos de Paranaguá e Antonina e fortalecer as relações com a comunidade empresarial e o setor produtivo”, finalizou.

Fonte: Portos do Paraná

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Notícias, Portos

Moinho de Trigo do Porto de Ilhéus será reativado depois de 17 anos

A Autoridade Portuária Federal na Bahia (Codeba) vai reativar o Moinho de Trigo do Porto de Ilhéus após 17 anos de inatividade. O processo licitatório para a Cessão de Uso Onerosa da unidade industrial destinada ao processamento de trigo, administrada pela companhia, foi concluído na última semana, com a assinatura do contrato com a empresa Jav Indústria de Alimentos, proprietária do Grupo Maratá.

O investimento previsto para a implantação e operação da unidade fabril de moagem de trigo, incluindo a aquisição de equipamentos, a construção de novos silos de armazenagem e a recuperação do ativo físico para o pleno funcionamento do moinho, que permitam a movimentação de até 120 mil toneladas por ano é de R$ 130 milhões.

A área total concedida para o grupo é de 16.719 metros quadrados e o contrato para uso é de 35 anos.

Reativação

Para atingir o objetivo de reabrir o antigo moinho de trigo desativado, que possuía uma capacidade ociosa de beneficiamento de mais de 100 mil toneladas por ano, ao longo dos últimos dois anos, a Diretoria Empresarial e de Relação com o Mercado da Autoridade Portuária da Bahia realizou um intenso trabalho de prospecção de empresas em todo o país que operam no setor de beneficiamento de trigo em diversos estados do país e que pudessem se interessar em utilizar a área e as instalações físicas existentes.

“Além de resgatar uma importante atividade econômica para a região de Ilhéus e todo o estado da Bahia, a reativação do moinho possibilitará maior movimentação portuária, a geração de empregos diretos e indiretos na região, o aumento da receita do município e a atração de outros segmentos da cadeia produtiva do trigo, que poderão se instalar no entorno do Complexo Portuário de Ilhéus”, explicou o diretor José Demétrius Moura.

Segundo ele, além da receita com a importação de trigo para o beneficiamento no moinho do porto, esta boa notícia irá desenvolver economicamente o sul da Bahia, possibilitando a redução de custos para a atração e implantação futura de novas fábricas de alimentos.

O diretor-presidente da Autoridade Portuária da Bahia, Antonio Gobbo, ressaltou que a reativação do moinho de trigo é uma antiga reivindicação da população e uma excelente oportunidade de mercado, principalmente porque o Brasil não produz toda a quantidade de trigo utilizado para consumo interno.

“Estávamos com um equipamento desta importância parado há quase 20 anos, e o trabalho da Codeba possibilita que esta atividade industrial seja resgatada em Ilhéus, utilizando-se da infraestrutura existente de nossa propriedade”, explicou Gobbo.

A Codeba realizou no início deste ano as obras de dragagem de manutenção do porto para manter a profundidade de dez metros e acessibilidade dos navios que operam no Porto Organizado de Ilhéus.

A próxima etapa para o início das operações do Grupo Maratá para o beneficiamento do trigo é a entrega da Carta de Autorização da CODEBA para que o grupo Maratá assuma as áreas 3 e 4 do Complexo Portuário de Ilhéus.

Fonte: Portal Portuário

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Logística, Portos

Porto de Suape vai fazer concessão para o hub de veículos

O Porto de Suape vai fazer uma concessão para a operação do hub de veículos, o mais movimentado do Norte/Nordeste. “O pátio necessita de investimentos para poder aumentar a capacidade de movimentação de automóveis”, diz o presidente do Porto de Suape, Armando Monteiro Bisneto. Vai ser a primeira concessão a ser realizada na gestão dele, que está à frente da estatal desde o dia 25 de abril.

Segundo o executivo, a concessão, provavelmente, vai ocorrer em julho deste ano, porque a modelagem da futura concessão está quase pronta. Será lançado um edital com todas as regras da concorrência, incluindo o quanto a empresa que vencer a licitação deve investir para deixar o hub mais competitivo.

No ano passado, 80.051 veículos passaram por Suape, sendo, praticamente, a mesma quantidade de 2023. Em 2024, o Porto de Suape passou a receber desembarques expressivos de veículos da montadora chinesa Build Your Dreams (BYD), que escolheu o porto pernambucano como base de distribuição dos seus automóveis para uma parte do Nordeste.

Somente como exemplo, em abril do ano passado, foram quase 2 mil veículos híbridos e elétricos da BYD que chegaram ao porto pernambucano. A companhia chinesa está implantando uma unidade fabril para produzir veículos na Bahia.

O hub de veículos de Suape concentra as operações da planta da Stellantis em Goiana (PE), que produz carros com a marca Jeep. No ano passado, o hub movimentou 77% dos veículos fabricados na unidade pernambucana. Também em 2024, a Stellantis liderou as exportações de veículos, com embarques para países como México e Argentina.

De janeiro a dezembro de 2023, houve crescimento de 42% na movimentação de automóveis por Suape em relação ao ano anterior. Ainda em 2023, 80.647 unidades passaram pelo porto, incluindo operações de exportação, importação e transbordo. Em 2022, a atividade mobilizou 56.932 veículos.

Hub de veículos do Porto de Suape acelerou depois de 2021
O hub de veículos de Suape entrou num novo ritmo de movimentação desde 2021, quando passou a receber novas operações e ocorreu um aumento de 20% no número de veículos importados e exportados. Na estatal, são pelo menos dois pátios de veículos e um terceiro pátio que também pode ser usado para este fim.

Uma das maiores operadoras de veículos em Suape é a empresa Nexus, companhia nacional do grupo K-Line que atua no ramo logístico automotivo e de cargas de projeto.

Fonte: Movimento Econômico

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Comércio, Comércio Exterior, Logística

Log-In Logística Integrada registra Receita de R$ 683,8 milhões no primeiro trimestre de 2025

A Log-In Logística Integrada, Grupo de soluções logísticas integradas, divulgou, nesta quarta-feira (14), os resultados financeiros e operacionais referentes ao primeiro trimestre de 2025 (1T25). Entre os destaques estão o maior volume de contêineres transportados na Navegação Costeira para um primeiro trimestre, recorde histórico de receita com o serviço Feeder e crescimento significativo do Lucro Líquido da companhia.

A Receita Operacional Líquida (ROL) foi de R$ 683,8 milhões no trimestre, representando um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo período de 2024. O bom desempenho foi puxado principalmente pela Navegação Costeira, que somou R$ 462 milhões, com alta de 20,6%, impulsionada pelo Feeder, que atingiu receita recorde de R$ 221,1 milhões, e pela retomada da atividade econômica na Argentina, que beneficiou as operações no Mercosul. O EBITDA ajustado totalizou R$ 153,1 milhões, crescimento de 6,8%. Já o Lucro Líquido da companhia foi de R$ 26,5 milhões, alta de 219,3% em comparação ao 1T24.

Segundo o Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Log-In, Pascoal Gomes, os resultados do primeiro trimestre refletem a consistência da nossa estratégia, mesmo em um cenário desafiador. “Apresentamos crescimento consolidado de Receita e EBITDA, impulsionado pela Navegação, que se destacou com aumento de volumes de feeder. A expansão dos serviços e a modernização da frota têm nos permitido capturar oportunidades e oferecer soluções cada vez mais completas e sustentáveis aos nossos clientes”, afirma Gomes.

Navegação Costeira

A Navegação Costeira apresentou crescimento expressivo no primeiro trimestre, com destaque para o volume total transportado, que somou 194,1 mil TEUs, alta de 24,6% sobre o 1T24. O Feeder liderou esse crescimento, com 140,9 mil TEUs, avanço de 48,8%, favorecido pelo serviço Shuttle Navegantes (SSN), criado em resposta à demanda pontual do mercado e integrado ao portfólio no 2T24.

No Mercosul, a receita cresceu 37% e o volume avançou 17%, beneficiados pela valorização do dólar e pela recuperação econômica da Argentina. Em contrapartida, na Cabotagem, houve redução de 17,6% no volume transportado, em razão de um cenário mais competitivo.

Terminal Portuário de Vila Velha (TVV)

A ROL do TVV foi de R$ 88,1 milhões, em linha com o ano anterior, e leve alta nas receitas de contêineres e serviços acessórios. Quanto aos volumes movimentados, o terminal enfrentou uma retração relativa, com 50,5 mil contêineres e 102,6 mil toneladas de carga geral, reduções de 10% e 20%, respectivamente, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na verdade, no 1T24, os volumes de container alcançaram o recorde histórico para o período. Essa queda observada no 1T25 está atrelada à sazonalidade da safra de café e menor importação de veículos elétricos, na movimentação de contêineres; baixa demanda dos principais centros consumidores (como os EUA), sazonalidade dos projetos e reflexos da obra de retrofit, finalizada em setembro de 2024, que resultou na perda de algumas cargas, ainda em processo de retomada, na movimentação de carga geral. Ainda assim, os volumes realizados no 1T25, principalmente em container, representam o 2º maior volume alcançado pelo TVV, no mesmo período, em sua história.

Por outro lado, a produtividade operacional do terminal aumentou 48% e o NPS atingiu o melhor nível desde 2022, refletindo a melhora após o fim do retrofit. Além disso, entre os avanços estratégicos está a assinatura de um contrato de exploração de uma nova área de 70 mil m² no Porto de Vitória, que amplia as capacidades do terminal.

Segundo Gustavo Paixão, Diretor de Terminais da Log-In, o terminal vive um momento de retomada e reestruturação comercial após a conclusão do retrofit. “Encerramos uma fase importante com a modernização dos portêineres, que já se reflete em ganhos de produtividade e confiabilidade nas operações. Agora, o foco está na reconquista de cargas impactadas pelas limitações temporárias durante as obras. Além disso, a nova área no porto de Vitória reforça nosso compromisso de ampliar a capacidade do TVV com infraestrutura adequada para atender às demandas futuras do mercado, tanto capixaba quanto nacional”, afirma Paixão.

Transporte Rodoviário de Cargas

O segmento rodoviário, operado pelas marcas Tecmar Transporte & Logística e Tecmar Norte, segue em processo de reestruturação. A Receita Operacional Líquida somou R$ 122,4 milhões, queda de 7,7% em relação ao 1T24, refletindo o reposicionamento da empresa na linha de carga fracionada, impactada por um mercado mais competitivo. Em contrapartida, o transporte de contêineres operou em plena capacidade nos três principais portos (Santos, Itajaí e Suape), e a armazenagem mostrou crescimento. Destaque ainda para a redução de 40% nas ocorrências rodoviárias, mesmo com o aumento do número de veículos nos portos de Santos, Navegantes e Suape.

ESG

A agenda ESG da Log-In avançou com importantes marcos no trimestre. No pilar ambiental, a frota tornou-se 17% mais eficiente em consumo de combustível (ton/navio), e a Companhia obteve nota B- no Carbon Disclosure Project (CDP). Foram promovidas ações como a campanha “Valorizar a água, é valorizar a vida”, no TVV, e o projeto Comunidade a Bordo, em parceria com o Instituto Social Esperança.

No aspecto social, destacam-se novas turmas do programa de estágio, iniciativas com foco em equidade de gênero como o programa ELLAS, e ações com a comunidade Mulheres da Ilha. Na governança, foi concluída a integração da Tecmar Norte ao sistema SAP da Tecmar, reforçando a padronização e eficiência nos controles internos.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Logística, Portos

Porto Itapoá é o maior movimentador de contêineres do Sul do Brasil

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) divulgou os dados de movimentação portuária referentes ao primeiro trimestre de 2025. Segundo a agência, o Porto Itapoá foi o segundo maior movimentador de contêineres do Brasil no período, com mais de 202 mil unidades registradas. O resultado coloca o terminal catarinense atrás apenas do complexo de Santos e como líder absoluto no Sul do país.

O aumento na movimentação no trimestre foi de 37% em comparação com o mesmo período de 2024, quando o terminal havia movimentado pouco mais de 146 mil contêineres. O número representa mais do que três vezes a média nacional de crescimento, que foi de 10% na comparação entre os períodos.

“Os dados da ANTAQ confirmam o avanço consistente do Porto Itapoá no cenário nacional. Esse resultado vem de uma gestão focada em eficiência, inovação e investimentos estratégicos em infraestrutura”, afirma Ricardo Arten, CEO do Porto Itapoá.

Confira a seguir um histórico da movimentação de contêineres no Porto de Itapoá. O gráfico foi elaborado a partir de dados do DataLiner:

Movimentação de contêineres no Porto de Itapoá | Jan 2022 – Mar 2025 | TEUs

Expansão e liderança

O desempenho do primeiro trimestre reforça a evolução observada ao longo de 2024, quando o terminal movimentou um total de 660.742 contêineres, consolidando-se como líder em movimentação no estado de Santa Catarina e o terceiro maior do país.

Para sustentar esse ritmo de crescimento, o Porto Itapoá anunciou, ainda em 2024, a Fase IV de expansão, que prevê investimentos de R$ 500 milhões ao longo dos próximos 12 meses.
O projeto inclui a ampliação de 120 mil m² de pátio, prevista para estar disponível até 2026, além da incorporação de um novo portêiner – o oitavo do terminal – e a aquisição de 12 RTGs híbridos com operação remota, que se somarão aos 10 já existentes, sendo os primeiros desse tipo na América do Sul.

Também está prevista a chegada de nove novos tratores de terminal (TTs), que reforçarão a maior frota elétrica do Brasil, atualmente com 20 veículos movidos 100% por energia renovável; além disso, será adicionado um scanner de última geração, complementando os dois já em operação, e haverá a ampliação do cais em mais 400 metros de comprimento. Essa obra, já licenciada pelo IBAMA, permitirá a atracação simultânea de três navios de grande porte, aumentando ainda mais a capacidade operacional do Porto Itapoá.

No dia 21 de março, o Governo de Santa Catarina, por meio do Porto de São Francisco do Sul, e o Porto Itapoá assinaram um contrato inédito de Parceria Público-Privada (PPP) para a dragagem e aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga. O evento realizado no Porto Itapoá contou com a presença do governador Jorginho Mello, consolidando um marco inédito na infraestrutura portuária e costeira do Brasil. Na ocasião, também foi lançado o edital para seleção da empresa responsável pela execução do projeto.

A obra, com investimento estimado em R$ 300 milhões, permitirá a atracação e operação de navios com até 366 metros de comprimento – tornando o Porto Itapoá o primeiro do Brasil com capacidade para navios desse porte com carga máxima.
A iniciativa não só melhora a segurança da navegação e a eficiência logística, como também fortalece o turismo e a proteção costeira da região. Um diferencial do projeto é a destinação dos sedimentos dragados para a recuperação das praias de Itapoá, ampliando a faixa de areia – feito inédito no país.

O modelo de financiamento da obra, que integra esforços do poder público e da iniciativa privada, terá o Porto Itapoá como responsável pela maior parte dos custos. O retorno do investimento virá com o aumento da movimentação gerado pela entrada de navios maiores, com maior capacidade de contêineres, que hoje não atracam nos portos da Babitonga por conta da profundidade do canal.

Desenvolvimento econômico e inovação ambiental

Com a ampliação da profundidade do canal de 14 para 16 metros, os portos da Baía da Babitonga poderão receber navios de grande porte, aumentando significativamente a eficiência logística e consolidando a região. Atualmente, o complexo portuário da Babitonga pode receber navios com até 336 metros de comprimento e capacidade para até 10 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Com a obra, essa capacidade será ampliada para 16 mil TEUs.

Para Ricardo Arten, a obra representa um avanço estratégico para o desenvolvimento econômico local e estadual:

“A modernização do canal, permitindo a entrada de navios de até 366 metros, vai impulsionar ainda mais os portos da Babitonga, que já vêm batendo recordes de movimentação, aumentando nossa competitividade no cenário global. Com o aumento da capacidade operacional, espera-se a geração de novos empregos diretos e indiretos, além de um impacto positivo em nível nacional.”

A expectativa é que as obras comecem em 2025 e sejam concluídas até 2026.

Fonte: Datamar News

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