­
Notícias Archives - Página 18 de 107 - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Notícias

Volkswagen vai importar veículos pelo Porto de Vitória

A Volkswagen escolheu o Espírito Santo como nova porta de entrada para seus veículos importados no Brasil. A gigante alemã começará a desembarcar carros pelo Porto de Vitória, fortalecendo o papel do estado como um dos principais hubs logísticos do país.

O primeiro desembarque ocorre esta semana vindo do México, a bordo do navio Dover Highway. “O ES só ganha com isso”, aponta diretor-presidente da Vports

A chegada inédita de veículos da marca alemã pelo Espírito Santo ocorre nesta segunda-feira (31). O primeiro lote contará com 32 unidades do modelo Taos, vindas do México a bordo do navio Dover Highway, que serão armazenadas em Cariacica antes da distribuição para o mercado nacional.

Para Gustavo Serrão, diretor-presidente da Vports, esse novo fluxo de importação representa um avanço estratégico para o setor. “É mais um movimento importante, que envolve uma grande montadora e reforça nossa vocação de porto multipropósito, capaz de atender a demandas diversas, com produtividade e eficiência. O Espírito Santo só ganha com isso”.

O novo fluxo de importação reforça um cenário positivo para os portos capixabas, que vêm ampliando sua participação na logística nacional. Em 2024, o Espírito Santo consolidou-se como o maior importador de veículos de passageiros no Brasil, movimentando US$ 3,7 bilhões – cerca de R$ 22 bilhões –, segundo dados do Sindicato do Comércio Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex).

Ao todo, foram cerca de 160 mil veículos importados pelos portos capixabas – número bem superior ao total de 83 mil registrados em todo o ano de 2023 e aos 57 mil de 2022.

Ricardo Ferraço, governador em exercício, destacou que a movimentação portuária do estado também superou a média nacional.

“Nosso crescimento foi de 15% em 2024, enquanto a média brasileira foi de apenas 1,2%. Isso é importante porque gera mais emprego, mais trabalho e oportunidades em uma área que temos vocação desde sempre”, ressalta Ferraço.

Fonte: Folha Vitória
Volkswagen vai importar veículos pelo porto de Vitória – Folha Vitória

Ler Mais
Industria, Informação, Inovação, Internacional, Notícias

A revolução dos elétricos: a nova bateria da BYD que carrega em 5 minutos

Com um carregamento ultra-rápido e 480 km de autonomia em minutos, a gigante chinesa acelera a revolução dos veículos elétricos e desafia a concorrência global.

Imagine nunca mais precisar esperar uma hora para carregar um carro elétrico. Pois é, uma  das principais críticas de quem ainda não vê sentido em trocar um veículo a combustão por um elétrico pode estar com os dias contados.

A BYD, gigante chinesa do setor automotivo, revelou sua nova Super E-Platform de 1.000 V, uma tecnologia que promete mudar completamente o jogo. Durante um evento transmitido ao vivo diretamente de sua sede em Shenzhen, a empresa apresentou sua bateria de carregamento ultra-rápido, capaz de alcançar 480 km de autonomia em apenas 5 minutos de carga. Isso é praticamente o tempo que levamos para abastecer um carro a gasolina.

“A China tem um pensamento muito forte em ecossistema para desenvolvimento das tecnologias. E com o avanço dos carros elétricos, vão focar muito em criar um ecossistema forte e preparado para tal”, comenta Vinicius Oliveira, head internacional da StartSe China. Ou seja, essa inovação não é apenas sobre velocidade de carregamento, mas sobre a construção de uma infraestrutura robusta que viabilize a adoção em massa dos veículos elétricos.

O que torna essa tecnologia tão relevante?

Dois fatores principais explicam por que essa inovação pode acelerar (ainda mais) o mercado de veículos elétricos:

  1. Menos barreiras para a adoção em massa: a demora para carregar sempre foi uma das grandes objeções dos consumidores ao considerar um carro elétrico. Com esse obstáculo eliminado, a migração para os elétricos se torna ainda mais viável.
  2. A China está ditando o futuro dos veículos elétricos: a BYD já havia ultrapassado a Tesla em vendas no final de 2023. Agora, também parece estar superando a concorrente americana em inovação. Para efeito de comparação, o melhor equipamento da Tesla carrega 275 km em 15 minutos, enquanto a Mercedes apresentou um sistema que atinge 325 km em 10 minutos. Com a nova tecnologia da BYD, a Tesla e as montadoras ocidentais terão que correr para acompanhar o ritmo.
  3. Redução da dependência de combustíveis fósseis: com carregamentos ultrarrápidos, a aceitação dos veículos elétricos aumenta, acelerando a transição para uma matriz energética mais sustentável e reduzindo a demanda por combustíveis fósseis. Isso impacta diretamente o mercado de petróleo e pode influenciar políticas energéticas ao redor do mundo.

Quando isso vai acontecer?

A implementação desse novo sistema depende de uma infraestrutura compatível. Além das baterias que equiparão os carros, será necessária a instalação de carregadores mais potentes. A BYD já anunciou 4.000 estações de recarga pela China, e é muito provável que, em breve, exporte essa tecnologia para outros países.

Vale lembrar que em Shenzhen, cidade sede da BYD na China, toda a frota pública de transporte é 100% elétrica, incluindo táxis. Lá também já existem mais supercarregadores do que bombas de gasolina. Ou seja, esse cenário é possível.

Por que você precisa saber disso?

A BYD não está apenas inovando — está moldando o futuro do setor automotivo global. Essa mudança reforça o domínio da China sobre as tecnologias emergentes e redefine a dinâmica de concorrência no mercado de veículos elétricos. Se a Tesla já perdeu a liderança em vendas, será que agora perderá também a dianteira na inovação?

FONTE: startse
A revolução dos elétricos: a nova bateria da BYD que carrega em 5 minutos

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Internacional, Negócios, Notícias

Pecuaristas criam associação para exportar gado vivo direto e aumentar lucro em até 20%

União que gera resultados? Essa é a ideia dos mais de 250 pecuaristas brasileiros que estão se unindo para criar a UPEAV – União dos Pecuaristas Exportadores de Animais Vivos do Brasil.

A iniciativa promete transformar a dinâmica da exportação de gado vivo, eliminando intermediários e garantindo que os criadores negociem diretamente com compradores do mercado internacional.
As informações foram divulgadas por Adriano Caruso (@adrianocarusooficial), em seu perfil do Instagram e também através do seu site. A publicação logo ganhou a rede e tem movimentado o setor, o motivo: a busca por melhores margens no mercado pecuário.

Iniciativa busca agregar valor ao produtor
O principal objetivo da UPEAV é permitir que os próprios pecuaristas exportem seus animais vivos sem depender de tradings ou atravessadores. A expectativa é que essa venda direta possa gerar até 20% a mais no valor da arroba do boi para os associados.

Além do ganho financeiro, a associação busca oferecer mais credibilidade e transparência aos compradores internacionais, apresentando uma cadeia produtiva organizada, legalmente respaldada e sanitariamente segura.

Como vai funcionar a UPEAV
A UPEAV será responsável por estruturar e monitorar todo o processo de exportação de gado vivo. Confira os principais pontos:

Suporte completo aos pecuaristas
A associação atuará na:

  • Captação de compradores internacionais, com foco em países que possuem Acordo Sanitário com o Brasil.
  • Monitoramento operacional, logístico, sanitário e financeiro de todas as etapas.
  • Garantia de conformidade com as normas governamentais, institucionais e comerciais.
  • Disponibilização de empresas terceirizadas para serviços jurídicos, financeiros e logísticos.Negociação direta com o mercado internacional
    A UPEAV oferecerá total apoio nas negociações internacionais, incluindo:
  • Levantamento de dados de mercado.
  • Análise de margens de lucro.
  • Fechamento contratual.
  • Emissão de carta de crédito e fechamento de câmbio.Garantia sanitária e logística eficiente
    A associação contará com:
  • Equipe especializada para emissão do Certificado Zoossanitário Internacional
    (CZI).
  • Parcerias com laboratórios e veterinários credenciados.
  • Mapeamento das melhores opções de transporte terrestre e marítimo, garantindo qualidade e redução de custos.
  • Estruturação dos Estabelecimentos de Pré-Embarque (EPEs).

Cadastro e benefícios para os associados
Os pecuaristas interessados poderão se associar à UPEAV. Os membros terão acesso a:

  • Dados estratégicos de mercado em encontros privados.
  • Apoio jurídico, financeiro e logístico.
  • Participação direta nos negócios levantados.
  • Selo exclusivo de qualidade e rastreabilidade dos animais exportados.Além disso, todos os custos operacionais serão definidos coletivamente, por votação dos associados ou por um Conselho Gestor.

    Foco na captação de compradores
    A UPEAV já está em articulação com:

  • Embaixadas e Câmaras de Comércio dos países habilitados a importar gado vivo do Brasil.
  • Clientes diretos interessados na compra de animais vivos.
    O objetivo é apresentar a estrutura organizada e demonstrar que os pecuaristas brasileiros estão unidos para fornecer qualidade, segurança e logística eficiente.Como participar
    O cadastro para adesão à UPEAV já está aberto. Se você é pecuarista e deseja participar desta nova fase da exportação de gado vivo, acesse o site oficial e faça seu cadastro agora mesmo.
    Clique aqui para se cadastrar na UPEAV

    Fonte: Compre Rural
    Pecuaristas criam associação para exportar gado vivo direto e aumentar lucro em até 20% — CompreRural

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Inovação, Investimento, Logística, Notícias, Portos

“A nossa ambição é tornar o Porto Itapoá o maior da América do Sul”, projeta Ricardo Arten

Há seis meses chefiando o Porto Itapoá, um terminal de uso privado (TUP) localizado na cidade de Itapoá, no extremo norte do litoral de Santa Catarina, o CEO Ricardo Arten comemora a primeira grande iniciativa no período: a inédita parceria público privada (PPP) com o governo catarinense e o Porto de São Francisco do Sul para dragar o canal da Baía da Babitonga a 16 metros de profundidade e, assim, receber navios de 366 metros de comprimento.

Destinando R$ 300 milhões à obra, a empresa quer que o TUP seja a primeira opção para armadores de contêineres de longo curso, superando, inclusive, o Porto de Santos.

Arten soma 35 anos de atuação no setor portuário. Antes de Itapoá, foi CEO da Brasil Terminal Portuário (BTP) em Santos. Em entrevista exclusiva para A Tribuna, que foi ao Porto Itapoá, o executivo comentou sobre as facilidades de acesso aquaviário dos portos catarinenses e do plano de expansão do Porto Itapoá nos próximos dez anos. A meta é torná-lo o maior porto de contêineres da América do Sul.

Quais são as vantagens dos portos catarinenses sobre os demais portos do País?

Os portos de Santa Catarina registram um crescimento veloz, não apenas pela eficiência, mas por não terem gargalos que os outros possuem. Por isso, os clientes estão migrando para os portos catarinenses.

Itapoá é um desses portos do estado com boa infraestrutura de acesso?

Nós temos uma eficiência muito grande em termos de produtividade e em serviços que podemos oferecer aos nossos clientes. Não apenas de armadores, mas também serviços de cross docking (sistema logístico que permite que produtos sejam enviados diretamente aos clientes, sem passar por um armazenamento), serviços para os importadores e exportadores. Oferecemos uma
grande quantidade de tomadas reefer (para contêiner refrigerado) aos clientes de proteína animal, que é muito forte aqui, carne bovina, suína e frango. Enfim, são coisas que têm restrições, principalmente no Porto de Santos, mas a gente não tem. Então, é por isso que a gente vai poder ser a primeira opção.

Por que o armador vai colocar o Porto Itapoá na frente do Porto de Santos, por exemplo?

Tendo um calado de até 16 metros, que é o nosso plano com essa dragagem, seremos a primeira opção dos armadores. Talvez, a carga chegue aqui primeiro em vez de Santos, inclusive. Dessa forma, a gente pode ser uma opção melhor, porque o porto onde a carga chega mais rápido pode ser mais atrativo para o importador e para o exportador.

Essa PPP assinada entre o Porto Itapoá, o Porto de São Francisco do Sul (público) e o Governo do Estado de Santa Catarina é inédita no Brasil?

Sim. Nós estamos adiantando R$ 300 milhões e seremos reembolsados, atracação por atracação, até que se complete esse valor. Isso dependerá de quantos navios irão atracar. Quanto mais navios atracarem, quanto mais contêineres movimentarmos, mais rápido será feito o pagamento.

A licitação da dragagem será conduzida pela Autoridade Portuária?

Sim. É um processo normal de licitação pública, que será feito pelo Porto de São Francisco. Logicamente, nós vamos acompanhar esse trabalho e a nossa expectativa é que fique pronto (profundidade de 16 metros) no primeiro trimestre do ano que vem, para começarmos a receber os primeiros navios de 366 metros. E aí já vamos começar a ter esse reflexo positivo para o estado de Santa Catarina.

Itapoá entra como um porto de vanguarda nesse tipo de investimento em dragagem, enquanto o Governo Federal planeja as concessões dos canais de acesso de Paranaguá e Santos?

Enquanto se discute um modelo de privatização de canal de acesso, nós estamos acelerando o processo. É um modelo inovador, exaustivamente estudado e que foi autorizado pelo Governo do Estado, pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Assim como a PPP, o edital de licitação da dragagem também foi lançado no
último dia 21. A gente espera que a empresa ganhadora da licitação comece as obras o mais rápido possível para que a gente comece a ter o benefício dessa dragagem. São dois metros adicionais que representam bastante coisa. Cada metro é cerca de 1 mil contêineres por viagem e isso vai dar um ganho competitivo muito grande para a indústria catarinense, aos importadores e exportadores.

Confira abaixo os principais produtos exportados via Porto de Itapoá em 2025. Os dados são do DataLiner:

Principais produtos exportados via Porto de Itapoá – 2025 – TEU

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Quanto a movimentação de navios e contêineres pode crescer com dois metros a mais de calado?

Cada metro de profundidade que a gente providencia aos nossos armadores significa de 800 a 1 mil contêineres a mais que eles poderão carregar por viagem. Nós movimentamos cerca de 62 navios por mês em ltapoá. Aprofundando de 14 metros para 16 metros, são 2 mil contêineres a mais por navio. Dois mil vezes 62 dá 120 mil contêineres a mais por mês. Isso vezes 12 são 1,5 milhão por ano a mais aos importadores e exportadores.

E quanto ao gargalo terrestre? As rodovias catarinenses são muito criticadas.

Estamos tentando resolver o problema do acesso marítimo, mas, lógico, é preciso olhar o gargalo terrestre e a rodovia é o principal deles. A boa notícia é que o governador Jorginho Mello (PL) já disse que os projetos executivos das duplicações das rodovias SC-416 e SC-417 devem ficar prontos nos próximos dias. Tomara que chegue à mesa dele para realmente tirar do papel e executar essas duplicações, porque essas duas rodovias fazem a carga chegar ao nosso porto.

Uma iniciativa inédita contemplada na PPP da dragagem é que os sedimentos serão destinados ao alargamento da faixa de areia das praias de Itapoá. Mas, esse material pode conter contaminantes? Ele será tratado?

São sedimentos que estão bem profundos, a 16 metros, e não se encontram contaminados. Já foram feitos os estudos. Cerca de 7 milhões de metros cúbicos serão destinados diretamente para a engorda da praia. É um projeto super inovador e está em total acordo com a nossa política de ESG (ambiental, social e governança, da sigla em inglês).

O Porto Itapoá fará o monitoramento da dragagem e dos sedimentos retirados?

O Porto de Itapoá entrará com o recurso e fará o monitoramento das ações. Parte desses R$ 300 milhões, o equivalente a R$ 70 milhões, irá para a engorda da praia.

Para finalizar, qual é a meta do Porto Itapoá?

Hoje, o Porto Itapoá é o maior movimentador de contêineres de Santa Catarina. Em 2024, movimentou 1,2 milhão de TEU. A nossa ambição é tornar o Porto Itapoá o maior e mais eficiente da América do Sul nos próximos dez anos.

Fonte: A Tribuna
“A nossa ambição é tornar o Porto Itapoá o maior da América do Sul”, projeta Ricardo Arten

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Notícias, Portos

Maersk faz apelo contra restrições a armadores no leilão do Tecon Santos 10

O vice-presidente de Políticas Públicas e Regulatórias da Maersk, Danilo Veras, fez um apelo ao governo e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que não imponham restrições à participação de armadores (companhias de navegação) no leilão do Tecon Santos 10 — novo megaterminal de contêineres do maior porto da América Latina, previsto para novembro deste ano.

O terminal, antes batizado de STS 10 e agora renomeado, será o maior arrendamento portuário já realizado no país.

O projeto prevê investimentos de R$ 5,6 bilhões em 25 anos de contrato e a movimentação de até 3,5 milhões de TEUs, aumentando em 50% a capacidade do Porto de Santos (SP), que está à beira do esgotamento da capacidade de movimentação desse tipo de carga.

O executivo defende que o megaterminal de contêineres deve possa seguir o modelo de leilão aberto.

Para Veras, a tentativa de promover a concorrência por meio de desverticalização não teve os efeitos esperados no país.

“No Brasil, a experiência mostrou que a ideia de que a desverticalização aumentaria a concorrência, por meio de um terminal ‘bandeira branca’, nunca se concretizou. Precisamos ser responsáveis ao impor restrições. Isso sim pode enfraquecer a competição e direcionar a licitação para um player específico”, afirmou.

Confira a seguir um histórico da movimentação de contêineres de longo curso no Porto de Santos (não inclui cabotagem). Os dados são do DataLiner:

Movimentação de contêineres no Porto de Santos| JAN 2021- JAN 2025 |TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O projeto está em consulta pública pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Depois, será remetido para o TCU.

O órgão de controle pode, em tese, determinar mudanças no modelo — por isso o pedido do executivo da Maersk também ao presidente do Tribunal de Contas da União.

O cenário mudou significativamente desde a primeira tentativa de leilão do Tecon Santos 10, em 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desde a então, a Santos Brasil — uma das grandes operadoras de contêineres em Santos — teve o controle adquirido pela companhia francesa de navegação CMA CGM. Ela era a maior opositora à possibilidade de verticalização.

Outra operadora “bandeira branca”, a Wilson Sons, foi vendida à italiana MSC. Ela não está no estuário santista, mas reforça essa nova tendência no mercado brasileiro de contêineres.

Também operam, no maior porto da América Latina, a BTP (controlada pela própria Maersk e pela MSC) e a DP World.

Fonte: CNN
Maersk faz apelo contra restrições a armadores no leilão do Tecon Santos 10 | CNN Brasil

Ler Mais
Comércio Exterior, Informação, Logística, Notícias, Portos

URGENTE: transportadores autônomos podem paralisar atividades por tempo indeterminado em Navegantes e Itajaí

O Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas e Contêineres em Geral de Navegantes e Região (SINDITAC) que a categoria pode paralisar os trabalhos por tempo indeterminado.

Segundo o Sindicato, a decisão foi tomada após a falta de resposta dos armadores à proposta de reajuste de 16,84% apresentada pela categoria. O prazo para um posicionamento das empresas é a meia noite desta segunda-feira (31). “Esperamos contar com a compreensão e solidariedade dos armadores e embarcadores para evitar a paralisação das operações e minimizar impactos negativos na região, além de prejuízos para clientes e transportadores. Caso a proposta seja aceita até à meia noite de hoje, as atividades seguirão normalmente”, informou o sindicato em comunicado oficial. 

A paralisação foi deliberada em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 28 de março de 2025. De acordo com a entidade, o movimento visa garantir os direitos dos trabalhadores e a sustentabilidade da atividade dos transportadores autônomos. A suspensão das atividades deve afetar as transferências de contêineres vazios em todas as modalidades, incluindo operações portuárias (embarque e desembarque) e retroportuárias (vira vazios). 

Segundo o presidente do SINDITAC, Vanderlei Oliveira, a medida impacta diretamente terminais da retroárea, clientes e portos, além dos transportadores autônomos que atuam no setor. “Entre Itajaí e Navegantes são cerca de 500 motoristas nessa função. Por dia são realizadas cerca de mil viagens”, explica. Ainda conforme Oliveira, a data base para o reajuste do frete da categoria é 01 de abril, mas as negociações começam sempre dois meses antes. “Desde outubro do ano passado estamos trabalhando no reajuste do frete junto aos maiores portos do estado. Em Itapoá as negociações foram encerradas sem necessidade de paralisação; e em Imbituba o prazo é 07 de abril. Por isso, caso seja confirmada, a paralisação de hoje deve afetar Navegantes e Itajaí,” esclarece.  

O Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas e Contêineres em Geral de Navegantes e Região (SINDITAC)  representa transportadores das cidades m Itajaí,Itapoá, Imbituba, Apiúna, Araquari, Ascurra, Balneário Barra do Sul, Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Barra Velha, Benedito Novo, Blumenau, Bombinhas, Botuverá, Brusque, Camboriú, Canelinha, Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Guaramirim, Ilhota, Indaial, Itapema, Luiz Alves, Massaranduba, Nova Trento, Penha, Pomerode, Porto Belo, Rio dos Cedros, Rodeio, São João Batista, São João do Itaperiú, Tijucas e Timbó.  

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Negócios, Notícias, Tributação

Chefe de comércio de Trump falará com o Brasil antes de nova pressão tarifária

País se prepara para choques tarifários enquanto administração Trump pressiona por reciprocidade comercial e substituição de importações

 

O principal assessor comercial de Donald Trump, Jamieson Greer – chefe do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) – deve conversar por telefone nesta segunda-feira com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, poucos dias antes de a Casa Branca revelar uma nova onda de tarifas globais.

Uma fonte em Washington disse que Greer já conversou com representantes de países que provavelmente serão afetados pelo que a equipe de Trump chama de política de “reciprocidade tarifária”. Na semana passada, ele conversou com o vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng.

De acordo com o USTR, o governo Trump está “estabelecendo uma política comercial robusta e revigorada que promove o investimento e a produtividade, aumenta as vantagens industriais e tecnológicas de nossa nação, defende nossa segurança econômica e nacional e, acima de tudo, beneficia trabalhadores, fabricantes, agricultores, pecuaristas, empresários e empresas americanas”.

Esta será a segunda conversa entre Vieira e Greer e segue a visita de uma delegação brasileira a Washington na semana passada, onde o grupo se reuniu com autoridades da Casa Branca, USTR, Departamento de Comércio, Departamento do Tesouro, Congresso e Câmara de Comércio dos EUA.

Embora a ligação de segunda-feira tenha peso simbólico, é improvável que produza resultados concretos. Em última análise, as decisões sobre o chamado “dia de liberação tarifária recíproca” caberão exclusivamente a Trump.

As autoridades brasileiras estão cientes de como Washington está operando atualmente – sob uma nuvem de incerteza que afeta não apenas os aliados dos EUA, mas também os conselheiros de Trump. Uma das queixas específicas de Trump sobre o Brasil tem sido a tarifa de 18% do país sobre o etanol importado – consideravelmente mais alta do que a taxa dos EUA de 2,5% sobre o etanol estrangeiro. Apesar disso, poucos em Washington acreditam que alguém tenha o poder de mudar a opinião de Trump.

O Brasil não está sozinho em sua incerteza; todos os países enfrentam o mesmo dilema em relação ao que exatamente a Casa Branca anunciará na quarta-feira. Muitos temem que essa busca pela reciprocidade possa se transformar em um banho de sangue para as exportações globais.

Nesse contexto, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil continuam se preparando para o impacto. As autoridades estão focadas na estratégia de longo prazo, incluindo esforços para restaurar as cotas para as exportações brasileiras de aço para os EUA, sabendo que o mundo não acabará em 2 de abril.

Como de costume, Trump enviou sinais contraditórios. Ele disse anteriormente que só consideraria negociar tarifas “se as pessoas estivessem dispostas a dar algo de grande valor” aos Estados Unidos. Mais tarde, ele deu a entender que as próximas tarifas recíprocas podem não ser tão severas quanto inicialmente sugerido.

“Talvez eu dê vantagens a muitos países”, disse Trump. “Talvez sejamos ainda mais gentis do que isso.” Mais tarde, ele reiterou essa mensagem, dizendo que as pessoas ficariam “agradavelmente surpresas” com as tarifas “um tanto conservadoras” destinadas à substituição de importações.

O economista Peter Navarro, um oponente vocal do livre comércio e um forte defensor das tarifas, continua sendo um dos conselheiros mais próximos de Trump. Ele apóia os aumentos tarifários, apesar de seu impacto econômico de curto prazo, enquadrando-os como uma mudança histórica na política dos EUA com implicações fiscais.

Em entrevista à Fox News, Navarro disse que o governo espera arrecadar mais de US$ 100 bilhões com as tarifas de 25% recém-anunciadas sobre carros e autopeças importados – com mais medidas a caminho. “O que veremos na próxima semana”, disse ele, “é uma maneira de pagar pelo maior corte de impostos da história americana”. Ele acrescentou que isso significará “milhares e milhares de dólares” para as famílias de classe média e que os EUA estarão em melhor situação porque terão uma forte base de fabricantes. Navarro também vê salários mais altos e mais empregos. “A vida será boa.”

Os mercados permanecem céticos, no entanto. Muitos analistas alertam que a agenda comercial nacionalista de Trump pode desencadear uma nova recessão, provocar retaliação e prejudicar o crescimento global – custos que seriam sentidos em todos os setores.

FONTE: Valor Internacional
Chefe de comércio de Trump falará com o Brasil antes de nova pressão tarifária | Assis Moreira – Brasil | valorinternational

Ler Mais
Inovação, Notícias, Sustentabilidade, Tecnologia

Israel se destaca como um polo de inovação tecnológica, especialmente no setor de startups

Israel tem se destacado como um polo de inovação tecnológica, especialmente no setor de startups. Um exemplo notável é a Heven Drones, uma empresa israelense que desenvolveu drones movidos a hidrogênio, prometendo transformar operações militares e comerciais.

A Revolução dos Drones a Hidrogênio
Os drones tradicionais enfrentam limitações significativas em termos de tempo de voo e capacidade de carga. A Heven Drones superou esses desafios ao utilizar células de combustível de hidrogênio, permitindo voos mais longos e eficientes. Segundo Bentzion Levinson, fundador da empresa, essa tecnologia é capaz de redefinir as operações militares modernas, reduzindo riscos para os soldados e aumentando a eficácia das missões.

Parcerias Estratégicas e Independência Tecnológica
Além das inovações tecnológicas, a Heven Drones firmou parcerias estratégicas para reduzir a dependência de componentes estrangeiros, especialmente chineses. Essa iniciativa visa fortalecer a autonomia tecnológica de Israel e garantir a segurança nas operações militares e civis que utilizam esses drones avançados.

Aplicações Militares e Comerciais
Os drones movidos a hidrogênio da Heven Drones têm potencial para diversas aplicações. No âmbito militar, podem ser empregados em missões de reconhecimento, transporte de suprimentos e operações de busca e resgate, minimizando a exposição de soldados a situações de risco. No setor comercial, esses drones oferecem soluções eficientes para logística, agricultura de precisão e monitoramento de infraestruturas críticas.

Desafios e Perspectivas Futuras
Apesar das promissoras vantagens, a adoção de drones a hidrogênio enfrenta desafios, como a infraestrutura necessária para produção e armazenamento do combustível. No entanto, com investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, espera-se que essas barreiras sejam superadas, consolidando a posição de Israel como líder em tecnologia de drones sustentáveis.

Conclusão: O Impacto da Heven Drones no Ecossistema de Startups Israelenses
A trajetória da Heven Drones exemplifica a capacidade das startups israelenses em transformar desafios em oportunidades, impulsionando inovações que têm o potencial de redefinir setores inteiros. Para empreendedores, a história da empresa serve como inspiração sobre como a combinação de visão estratégica, inovação tecnológica e parcerias sólidas pode resultar em soluções disruptivas com impacto global.

Autor: Ric Scheinkman – Presidente CNBI https://www.cnbi.com.br/
FONTE: Diário Brasil noticias
Israel se destaca como um polo de inovação tecnológica, especialmente no setor de startups

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação, Investimento, Notícias, Portos

Parceria permite venda direta de 4 milhões de toneladas anuais por 10 anos, com possibilidade de expansão, melhorando a rentabilidade da mineradora

A mineradora Itaminas anunciou um acordo estratégico com o Porto Sudeste, uma das principais portas de saída da produção mineral do Brasil.

A parceria visa a exportação de minério de ferro, permitindo a venda direta de 4 milhões de toneladas anuais ao mercado internacional. O contrato, com duração de 10 anos e possibilidade de expansão, representa um marco significativo para a Itaminas. Thiago Toscano, CEO da empresa, destaca a importância deste passo: “Isso nos dá acesso ao mundo como um todo. Vamos poder negociar melhor nosso minério, o que permitirá investimentos na produção, geração de mais empregos e melhoria da nossa rentabilidade”. Superando barreiras Historicamente, um dos maiores desafios para as mineradoras do Quadrilátero Ferrífero era o acesso a portos para exportação. A parceria com o Porto Sudeste, uma joint venture entre grandes players do mercado, quebra essa barreira, permitindo à Itaminas negociar diretamente com traders e siderúrgicas internacionais. Toscano explica: “Antes, precisávamos vender para a Vale, CSN ou Trafigura, que dominam os portos. Agora, as possibilidades ao atingir o mercado internacional são muito maiores”. Planos de expansão A Itaminas projeta produzir 8 milhões de toneladas este ano, com planos de aumentar para 10 milhões no próximo ano. A empresa possui uma licença ambiental para 15 milhões de toneladas, a segunda maior do Quadrilátero Ferrífero. “Temos um plano de investimento de R$ 1,5 bilhão nos próximos 10 anos para aumentar nossa capacidade”, revela Toscano. A meta é direcionar cada vez mais a produção para o mercado internacional, onde está o maior valor agregado. Logística e futuro Uma vantagem competitiva da Itaminas é seu terminal ferroviário interno, com capacidade para 10 milhões de toneladas, eliminando a necessidade de terminais de terceiros ou transporte por caminhões. Há planos de expansão deste terminal para 20 milhões de toneladas até 2029. Além disso, a empresa está investindo em melhorias no processo produtivo para oferecer um minério de maior qualidade, atendendo à demanda por descarbonização da indústria siderúrgica global. “Estamos nos preparando para produzir um minério com 65% a 67% de teor de ferro, que tem um prêmio no mercado entre 20 e 30 dólares”, conclui Toscano, demonstrando o foco da Itaminas em se posicionar estrategicamente no mercado futuro de minério de ferro.

FONTE:
Itaminas faz parceria com Porto Sudeste, e CEO vê melhora na rentabilidade | CNN Brasil

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Gestão, Importação, Informação, Negócios, Notícias

Lula afirma que está disposto a dialogar com Trump para negociar tarifas

Lula destacou que o Brasil tentará negociar com os Estados Unidos antes de tomar qualquer outra ação, como adotar medidas de reciprocidade ou recorrer à Organização Mundial do Comércio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste sábado (29), que não tem objeções em conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar um acordo e evitar a implementação de tarifas entre os dois países, que entrarão em vigor no próximo dia 2. Em Hanói, durante sua viagem oficial ao Vietnã, Lula disse a jornalistas: “Se eu sentir necessidade de conversar com o presidente Trump, não terei nenhum problema em ligar para ele.”

Lula destacou que o Brasil tentará negociar com os Estados Unidos antes de tomar qualquer outra ação, como adotar medidas de reciprocidade ou recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). “Antes de entrar em disputas de reciprocidade ou recorrer à OMC, queremos utilizar todas as possibilidades diplomáticas para buscar o livre comércio com os Estados Unidos”, afirmou.

Ele também mencionou que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, estão em constante contato com representantes comerciais dos Estados Unidos para tratar da questão.

Desde que assumiu a presidência, Donald Trump tem aumentado as tarifas de importação como forma de fortalecer a indústria americana e corrigir o que considera serem desequilíbrios nas relações comerciais. Sobre essa política econômica, Lula disse não saber quais serão os impactos da postura protecionista de Trump, mas destacou que o presidente dos EUA tem o direito de adotar as medidas que considerar necessárias dentro de seu país, assim como o Brasil tem autonomia para conduzir sua própria política econômica.

Na quinta-feira (27), durante uma visita ao Japão, Lula refletiu sobre as consequências do aumento das tarifas, apontando que isso provavelmente resultará em preços mais altos e, consequentemente, em taxas de juros mais elevadas nos Estados Unidos.

“A única coisa que sei é que o povo americano terá que pagar mais caro por produtos. Isso pode gerar um aumento da inflação, o que levaria ao aumento dos juros. O aumento dos juros significa uma desaceleração da economia. Portanto, não prevejo um cenário positivo para essa política de aumento de tarifas”, concluiu Lula.

FONTE: O Hoje
Lula afirma que está disposto a dialogar com Trump para negociar tarifas

Ler Mais