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Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Bolsas em NY recuam após restrição à venda de chips; Nvidia tomba 6,8%

Mercados também analisaram falas de Powell sobre impacto de tarifas na economia dos EUA

As bolsas de Nova York fecharam a quarta-feira (16) em queda, em meio à pressão renovada do governo norte-americano em sua guerra comercial contra a China, o que turva o cenário para a política monetária, como evidenciou o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, na parte da tarde.

O destaque negativo do dia foram as ações de tecnologia, que despencaram após a Nvidia anunciar que agora será necessário obter uma licença para exportar suas unidades de processamento gráfico (GPUs) para a China.

O Dow Jones caiu 1,73%, aos 39.669,33; o S&P 500 recuou 2,24%, aos 5.275,70; e o Nasdaq despencou 3,07%, aos 16.307,16 pontos.

O apetite por risco no mercado de ações também foi prejudicado por falas de Powell, que reconheceu que as tarifas podem provocar inflação e desaceleração da economia dos EUA.

Mais cedo, as vendas no varejo americano em março surpreenderam positivamente, com analistas identificando compras antecipadas de alguns produtos diante do risco de tarifas.

A Nvidia caiu 6,87%, atenuando baixa que chegou a ser de 10%, após revelar que as vendas de seus chips H20 para a China exigirão uma licença “por tempo indeterminado” do Departamento de Comércio americano. A informação foi confirmada pelo governo americano.

A Nvidia também afirmou que registrará encargos de até US$ 5,5 bilhões em seu primeiro trimestre fiscal, relacionados ao estoque dos chips H20 e vendas canceladas.

Outras fabricantes de chips também registraram quedas. A Broadcom e a Micron Technology recuaram 2,4% e a Advanced Micro Devices (AMD) teve declino de 7,3%.

O governo dos EUA também exigirá licença para a exportação dos chips de IA MI308 da AMD. A companhia disse que uma avaliação inicial indica que a exigência poderá resultar em encargos de até US$ 800 milhões.

Na contramão do mercado, as ações da Hertz saltaram 56,4% depois que a Pershing Square, do gestor de fundos hedge Bill Ackman, revelou ter assumido uma participação significativa na locadora de veículos.

Fonte: CNN Brasil

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Comunidade TC: guerra comercial entre EUA e China segue pautando mercado

Decisões de Trump sobre tarifas e resposta chinesa geram volatilidade nas bolsas; setores de tecnologia e automobilístico são mais afetados

A guerra comercial entre Estados Unidos e China continua a influenciar significativamente os mercados financeiros globais, com recentes desenvolvimentos gerando tanto otimismo quanto preocupação entre investidores.

No início da semana, os Estados Unidos anunciaram uma isenção temporária de taxas para produtos de tecnologia importados da China, incluindo smartphones e chips.

Esta medida foi vista como um sinal positivo, potencialmente reduzindo as tarifas médias americanas, aliviando assim pressões inflacionárias sobre empresas e consumidores.

Setor automobilístico em foco

O setor automobilístico também entrou no radar dos investidores após Trump sinalizar possíveis isenções temporárias. Ações de montadoras como General Motors, Ford e Stellantis (controladora da Chrysler) registraram altas significativas.

Entretanto, a China não demorou a retaliar. Notícias de que o país asiático estaria vetando a compra de novos aviões da Boeing por empresas chinesas causaram queda nas ações da fabricante americana. Por outro lado, a concorrente Embraer se beneficiou.

Negociações e expectativas

A China indicou estar aberta a negociações com os Estados Unidos, desde que a administração Trump adote uma postura mais “respeitosa e coerente”. Jamie Dimon, presidente do JP Morgan, sugeriu que o secretário do Tesouro, Scott Bassett, poderia ser o “adulto na sala” para resolver a situação.

Para os investidores, a volatilidade resultante dessa disputa comercial apresenta tanto riscos quanto oportunidades. A atenção do mercado permanece focada em cada declaração de Trump e nas respostas da China, na esperança de que um acordo possa ser alcançado para reduzir as tensões globais.

*O TradersClub (TC), maior rede social de investidores e traders da América Latina, é parceiro do CNN Money

Fonte: CNN Brasil

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Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Bancos globais cortam previsões de crescimento da China em meio a tarifaço

Tensões comerciais entre China e EUA têm se intensificado desde que Trump anunciou tarifas recíprocas em 2 de abril, o que levou a taxas retaliatórias sobre os produtos de ambos os países

Bancos globais estão reduzindo suas projeções para o crescimento econômico da China neste ano, uma vez que as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, devem afetar a segunda maior economia do mundo.

Alguns dos bancos haviam melhorado suas previsões para a China há apenas um mês, incentivados por sinais de melhora na economia nos dois primeiros meses do ano.

As tensões comerciais entre China e EUA têm se intensificado desde que Trump anunciou tarifas recíprocas em 2 de abril, o que levou a taxas retaliatórias sobre os produtos de ambos os países.

Em 11 de abril, a China estava praticamente sob um embargo comercial dos EUA, já que as tarifas norte-americanas sobre o país subiram para 145%.

Prevê-se que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China atinja 4,5% em 2025, ante a expansão de 5,0% do ano passado, de acordo com uma pesquisa da Reuters, ficando aquém da meta oficial de cerca de 5,0%.

O PIB do primeiro trimestre da China superou as expectativas, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira, com um crescimento anual de 5,4%. Os analistas esperavam uma alta de 5,1%.

Aqui está um resumo de algumas previsões para o PIB da China:

UBS

“De acordo com nossas novas premissas básicas atuais, estimamos que os aumentos de tarifas neste ano representem um arrasto de mais de dois pontos percentuais no crescimento do PIB da China. Esperamos que as exportações da China para os EUA caiam em 2/3 nos próximos trimestres e que suas exportações totais caiam em 10% em termos de dólares em 2025.”

CITI

“Vemos pouco espaço para um acordo entre os EUA e a China após as recentes escaladas.”

“As políticas domésticas poderiam se concentrar mais na expansão da demanda. Esperamos um financiamento adicional de 1 a 1,5 trilhão de iuanes (US$ 205 bilhões) enquanto a implementação de políticas se acelera.”

GOLDMAN SACHS

“Eventos recentes ressaltaram a velocidade com que o presidente Trump pode alterar as taxas tarifárias, ao mesmo tempo em que destacam a probabilidade de que as altas tarifas sobre os produtos chineses persistam.”

“Estimamos que de 10 a 20 milhões de trabalhadores na China podem estar expostos às exportações dos EUA. Espera-se que a combinação de tarifas extremamente altas dos EUA, exportações em declínio acentuado para os EUA e uma economia global em desaceleração gere pressões substanciais sobre a economia e o mercado de trabalho chineses.”

MORGAN STANLEY

“É provável que as autoridades antecipem o pacote de estímulo de 2 trilhões de iuanes anunciado no Congresso Nacional do Povo no segundo trimestre. As possíveis medidas incluem um modesto afrouxamento monetário, emissão antecipada e implantação de títulos de construção locais, aumento do programa de troca de bens de consumo, lançamento de subsídios nacionais à fertilidade e digestão mais rápida do estoque de moradias.”

Fonte: CNN Brasil

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Heineken supera expectativas de receita em meio a preocupações com tarifas

Desempenho positivo foi impulsionado pelo crescimento nos mercados da África, Oriente Médio e Ásia-Pacífico

Heineken divulgou um crescimento de receita acima das expectativas do mercado e manteve sua previsão para o ano, mas alertou sobre um cenário volátil entre consumidores e os riscos geopolíticos decorrentes da incerteza em torno das tarifas.

empresa reportou um aumento de 0,9% na receita líquida orgânica no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. Analistas previam uma queda de 0,6%, segundo o consenso compilado pela companhia.

O desempenho positivo foi impulsionado pelo crescimento nos mercados da África, Oriente Médio e Ásia-Pacífico, que compensou as quedas nas Américas e na Europa.

A Heineken manteve sua previsão de crescimento orgânico de 4% a 8% no lucro operacional ajustado em 2025, indicador que exclui itens excepcionais e pontuais.

A meta está alinhada à estimativa média dos analistas, de 5,8%, segundo o consenso da própria empresa.

receita total da Heineken no primeiro trimestre foi de 7,78 bilhões de euros, abaixo dos 8,18 bilhões de euros registrados no mesmo período do ano passado. O volume de cerveja caiu 2,1% em relação ao ano anterior, desempenho melhor que a expectativa de queda de 2,9%.

A retração foi atribuída a uma base de comparação elevada e a fatores técnicos, como menos dias úteis e o calendário da Páscoa e do feriado do Tet no Vietnã, que a empresa já havia mencionado.

A cervejaria holandesa, que é dona de marcas como Amstel, Birra Moretti e Heineken, afirmou que os recentes ajustes nas tarifas e os possíveis aumentos criam mais incerteza e podem impactar o consumo.

No primeiro trimestre, antes do anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o plano tarifário, o aumento no volume de vendas das marcas premium da Heineken.

E os reajustes de preços ajudaram a empresa a registrar um crescimento orgânico de receita, contrariando a expectativa de queda.

Assim como outras cervejarias, a Heineken produz mais de 95% de seus produtos localmente, o que a torna menos exposta aos efeitos diretos de uma guerra comercial.

No entanto, o setor pode sentir impactos indiretos, como queda na confiança do consumidor e aumento nos custos de insumos.

Fonte: CNN Brasil

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Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

China anuncia plano para impulsionar consumo doméstico de serviços em 2025

Documento foi publicado pelo Ministério do Comércio chinês

governo da China divulgou nesta quarta-feira (16) um plano de trabalho para incentivar o consumo de serviços em 2025, como parte dos esforços para “liberar novos motores de demanda doméstica e impulsionar o crescimento econômico”.

O documento foi publicado pelo Ministério do Comércio chinês.

O plano cita “48 medidas específicas”, ainda sem detalhar uma a uma, voltadas a diferentes setores, abrangendo tanto as principais indústrias de serviços quanto “novas formas de negócio e novos cenários de consumo”.

As ações estão organizadas em seis áreas prioritárias: “apoio político, atividades promocionais, abertura e ambiente de consumo”.

De acordo com o comunicado, a China pretende “aumentar a oferta de serviços de consumo de qualidade” por meio da “expansão da abertura e redução de restrições para participantes do mercado interno”.

O plano também prevê o incentivo a “novos modelos de negócios”, como serviços digitais, saúde integrativa e entretenimento cultural.

O texto ainda destaca a importância de “melhorar o ambiente de consumo” com regulamentações mais claras, fortalecimento da proteção ao consumidor e estímulo à inovação.

“A abertura do mercado e a redução de barreiras permitirão que empresas nacionais e estrangeiras compitam em condições mais justas”, afirma o comunicado.

A China ainda menciona a modernização da infraestrutura em áreas rurais, com o objetivo de “reduzir a disparidade entre o consumo urbano e rural”.

As medidas começam a ser implementadas ainda em 2025, com acompanhamento contínuo dos resultados.

Fonte: CNN Brasil

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Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Tributação

Powell alerta sobre riscos das tarifas de Trump para objetivos do Fed

Presidente do Fed indica que guerra comercial pode criar cenário desafiador semelhante à estagflação dos anos 1970, com tensões entre controle da inflação e manutenção do emprego

O conflito comercial do presidente Donald Trump pode colocar o Federal Reserve em uma situação difícil que não se via há cerca de meio século, disse o presidente Jerome Powell na quarta-feira (16).

“O nível dos aumentos tarifários anunciados até agora é significativamente maior do que o previsto“, disse o chefe do banco central em comentários preparados para um evento organizado pelo Clube Econômico de Chicago.

“Podemos nos encontrar no cenário desafiador em que nossos objetivos de duplo mandato estão em tensão”.

O Fed é responsável por promover o pleno emprego e manter a inflação sob controle, mas as tarifas de Trump ameaçam ambos os objetivos.

Por enquanto, no entanto, a economia dos EUA permanece em boa forma, de acordo com os dados mais recentes, permitindo que o Fed seja paciente.

Powell disse que a melhor ação do Fed no momento é manter-se estável até que os dados mostrem claramente como a economia dos EUA está respondendo às políticas de Trump.

Outros funcionários do Fed disseram o mesmo em discursos recentes, afirmando que podem alterar as taxas em qualquer direção, dependendo do que a economia necessitar.

Mas é apenas uma questão de tempo até que as tarifas de Trump estimulem a inflação, aumentem o desemprego e enfraqueçam o crescimento econômico, segundo a maioria dos economistas.

Especialmente se as enormes tarifas “recíprocas” que entraram em vigor brevemente em 9 de abril forem reestabelecidas. Trump adiou esse aumento histórico nos impostos de importação até julho.

Até agora, Trump impôs tarifas de 25% sobre alumínio e aço, tarifas de 25% sobre produtos do México e Canadá que não estão em conformidade com um acordo de livre comércio, uma taxa massiva de 145% sobre importações chinesas.

Uma tarifa de 25% sobre carros, com tarifas separadas sobre autopeças previstas para uma data posterior e tarifas base de 10% sobre todas as importações dos EUA.

A administração também introduziu isenções temporárias para alguns produtos eletrônicos, e Trump disse que tarifas separadas provavelmente virão para semicondutores, produtos farmacêuticos, cobre e madeira.

Nas décadas de 1970 e início de 1980, a economia dos EUA sofreu períodos de alto desemprego e inflação de dois dígitos, uma combinação problemática conhecida como “estagflação”.

Na época, sob a liderança do presidente do Fed Paul Volcker, o Fed priorizou o combate à inflação, mesmo que isso significasse infligir alguma dor econômica.

A economia dos EUA parece estar caminhando nessa direção, de acordo com a maioria das previsões, mas não está claro se chegará totalmente a esse ponto.

O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, disse na semana passada em um evento em Nova York que as tarifas de Trump estão colocando o banco central na mesma situação difícil.

“Uma tarifa é como um choque negativo de oferta. Isso é um choque estagflacionário, o que significa que piora ambos os lados do mandato duplo do Fed ao mesmo tempo”, disse ele.

“Os preços estão subindo enquanto empregos estão sendo perdidos e o crescimento está diminuindo, e não há um manual genérico sobre como o banco central deve responder a um choque estagflacionário”.

Powell disse que se a estagflação se tornar realidade, “consideraríamos o quão distante a economia está de cada objetivo e os horizontes temporais potencialmente diferentes sobre os quais essas respectivas lacunas seriam antecipadas para fechar”.

“Entendemos que níveis elevados de desemprego ou inflação podem ser prejudiciais e dolorosos para comunidades, famílias e empresas”, disse ele.

Vários funcionários do Fed disseram que o banco central deve manter um olho atento na percepção das pessoas sobre os preços, que se deteriorou com base na pesquisa de consumidores da Universidade de Michigan, que é acompanhada de perto.

Não está claro em que ponto as expectativas crescentes de inflação provocariam qualquer ação do Fed e quais seriam essas ações.

E a inflação, embora substancialmente abaixo do pico de quatro décadas atingido em junho de 2022, ainda está ligeiramente acima da meta de 2% do Fed, o que significa que o Fed tem menos motivos para retomar os cortes nas taxas de juros.

Mas por enquanto, a maioria dos funcionários parece concordar que é melhor esperar que qualquer evidência apareça nos dados.

“Este é um conjunto difícil de riscos para a política monetária navegar”, disse a presidente do Fed de Cleveland, Beth Hammack, na quarta-feira em um evento em Columbus, Ohio.

“Dado o ponto de partida da economia, e com ambos os lados de nosso mandato sob pressão, há um forte argumento para manter a política monetária estável a fim de equilibrar os riscos provenientes de uma inflação ainda elevada e um mercado de trabalho em desaceleração”.

“Quando a clareza é difícil de obter, esperar por dados adicionais ajudará a informar o caminho à frente”, acrescentou ela.

Fonte: CNN Brasil

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Logística, Mercado Internacional, Negócios

Svitzer apresenta whitepaper sobre novo rebocador TRAnsverse

A Svitzer divulgou um white paper confirmando a superioridade de seu novo rebocador TRAnsverse. Segundo os dados apresentados, o TRAnsverse pode revolucionar os serviços de reboque em portos e terminais.

Com seu design revolucionário, o rebocador TRAnsverse da Svitzer aprimora significativamente a manobrabilidade e as capacidades de reboque. Em modos dinâmicos, o TRAnsverse amplia sua capacidade operacional em cerca de 50% em comparação a rebocadores ASD de tamanho semelhante ou maior. Além disso, o TRAnsverse demonstrou um ganho de eficiência de combustível de 15%, permitindo a realização de uma variedade mais ampla de tarefas de forma mais rápida e eficiente.​

Kasper Karlsen, Diretor de Operações da Svitzer, afirmou que “o TRAnsverse tem o potencial de transformar os serviços de reboque em portos e terminais, abordando desafios comuns como congestionamento portuário, aumento no tamanho dos navios e condições climáticas extremas. Ele destacou que o rebocador pode realizar todos os tipos de manobras diárias dos navios com maior rapidez e eficácia, contribuindo para a redução de atrasos nos portos e impactos nas cadeias de suprimentos”.

Daniel Cohen, presidente da Svitzer no Brasil, ressalta que a inovação no setor portuário ganha um novo capítulo com o rebocador TRAnsverse. “Esse modelo oferece uma manobrabilidade inédita. A alta demanda portuária traz uma pressão maior por escalas mais curtas e operações mais eficientes nos portos. Ao mesmo tempo, o tamanho das embarcações aumentou, enquanto as áreas portuárias permaneceram as mesmas — gerando a necessidade de empregar mais potência nas mesmas áreas de operação. É nesse cenário desafiador que o rebocador TRAnsverse se destaca como uma solução tecnológica pronta para atender às novas demandas dos portos modernos. Estamos ansiosos para em um futuro próximo testar essa tecnologia no Brasil”.

O design do rebocador TRAnsverse representa um avanço significativo na engenharia de rebocadores. Suas capacidades operacionais são baseadas em diversas características de design distintas que o diferenciam de outros modelos, permitindo-lhe manobrar e operar de maneiras únicas. A Svitzer, em colaboração com o estaleiro naval Robert Allan Ltd., patenteou o design do TRAnsverse.

Forças de tração nos métodos de reboque direto e indireto: O TRAnsverse gera forças de tração superiores em uma ampla faixa de velocidades durante as manobras de chegada e partida, reduzindo o tempo e o consumo de combustível necessários para atingir a taxa de curva (ROT) desejada para o navio assistido. O rebocador é capaz de produzir forças aproximadamente 50% maiores do que um ASD de tamanho e potência de motor comparáveis, tanto em reboque direto quanto indireto.

Empurrar e deslocar lateralmente: A capacidade de empurrar e deslocar lateralmente sob a flare permite ao TRAnsverse realizar essas manobras de forma mais eficiente, economizando tempo e combustível. Além disso, o rebocador pode realizar empurrões laterais eficazes em toda a faixa de velocidades, até 10 nós, respondendo prontamente aos comandos do prático e mantendo-se na posição adequada para empurrar sem perder tração, onde um ASD teria dificuldade para se manter no costado com essa velocidade.

Manobrabilidade: A maior manobrabilidade do TRAnsverse reduz a potência necessária para posicioná-lo durante as operações, contribuindo para a eficiência geral. ​

Força hidrodinâmica: O design aprimorado permite ao TRAnsverse utilizar forças hidrodinâmicas de maneira mais eficaz durante o reboque, proporcionando forças adicionais durante a frenagem. Ele pode gerar forças hidrodinâmicas utilizáveis a velocidades mais baixas do que os designs de rebocadores predominantes. ​

Capacidade de Transição: O TRAnsverse oferece melhor capacidade de transição, como durante o reboque direto ao mudar de uma posição de 6 para 3 horas, exigindo menos potência, tempo e combustível em comparação com outros designs de rebocadores. ​

Fonte: Datamar News

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agricultura, Agronegócio, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

São Paulo lidera exportações do agro e fecha primeiro trimestre com superávit de US$ 4,9 bilhões

Café, laranja e carnes registraram importante aumento nas exportações

No primeiro trimestre de 2025, o agronegócio paulista manteve um desempenho expressivo no comércio exterior, alcançando um superávit de US$ 4,90 bilhões. Embora o valor represente uma redução de 19,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, o resultado reafirma a relevância do setor para a economia estadual. O saldo positivo decorre de exportações que somaram US$ 6,40 bilhões — ainda que 14,6% inferiores ao registrado em 2024 — e de importações que totalizaram US$ 1,50 bilhão, com crescimento de 9,5% na comparação interanual.

“Esse resultado mostra que temos uma base produtiva forte, inovadora e diversificada, capaz de sustentar bons resultados mesmo diante de oscilações pontuais de mercado”, afirma Guilherme Piai,  secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

A análise foi elaborada pelo coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), Carlos Nabil Ghobril,  e os pesquisadores José Alberto Ângelo e Marli Dias Mascarenhas Oliveira, do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, e mostra que a participação das exportações do agronegócio paulista no total exportado pelo estado no primeiro trimestre de 2025 foi de 41,7%, enquanto as importações do setor corresponderam a 6,8% do total estadual.

Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos

Os cinco principais grupos de produtos exportados foram:

●   Complexo sucroalcooleiro: responsável por 25,8% do total exportado pelo agro paulista, US$ 1,654 bilhão, sendo que o açúcar representou 88,7% e o etanol, 11,3%.

●     Setor de carnes: equivalente a 13,9% das vendas externas do setor, totalizando US$ 887,91 milhões, com a carne bovina respondendo por 82,5%.

●     Grupo de sucos: responde por 13,5% de participação, somando US$ 863,07 milhões, dos quais 98,2% correspondem ao suco de laranja.

●     Produtos florestais: representam 11,9% do volume exportado, com US$ 758,98 milhões, com celulose representando 55,1% e papel 35,5%.

●     Complexo soja: participa com 7,9% do total exportado, registrando US$ 507,27 milhões, sendo 81,7% soja em grãos.

Esses cinco grupos representaram, em conjunto, 73% das exportações do agronegócio paulista. O café aparece na sexta posição, com 7,3% de participação na pauta de exportações, com US$ 465,75 milhões, sendo 73,4% café verde e 23,1% de café solúvel.

Vale destacar que no período observado as variações de valores apontaram aumentos das vendas para os grupos de café (+67,2%), sucos (+37,5%), carnes (+25,0%) e florestais (+6,0%), e quedas nos grupos de complexo sucroalcooleiro (-50,5%) e complexo soja (-17,9%).

Principais destinos do Agronegócio Paulista

●  China: representa 19,3% de participação, adquirindo principalmente produtos do complexo soja (29%), carnes (28%) e florestais (23%);

● União Europeia: tem 16,4% de participação, sendo os principais itens sucos (37%), café (17%) e produtos florestais e vegetais (11%, cada);

●  Estados Unidos: somam 15,9% de participação, comprando sucos (40%), carnes (15%), produtos de origem animal (9,5%), florestais (8,8%) e café (8,6%).

Destaca-se, ainda, que em comparação ao mesmo período do ano anterior, São Paulo registrou 12,6% de retração nas vendas para a China, mas em contrapartida houve aumento expressivo de 34,4% nas exportações para a União Europeia e de 27,7% para os Estados Unidos.

Participação paulista no agro nacional

No cenário nacional, o agronegócio paulista manteve posição de destaque, respondendo por 16,9% das exportações do setor no Brasil. São Paulo lidera o ranking nacional, seguido por Mato Grosso (15,7%) e Minas Gerais (11,9%), este último com forte desempenho nas exportações de café.

Desempenho do agronegócio brasileiro

O agronegócio brasileiro, por sua vez, apresentou crescimento nas exportações, que atingiram US$ 37,83 bilhões no primeiro trimestre de 2025, aumento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações somaram US$ 5,18 bilhões, com alta de 11,9%.

Com esses resultados, o saldo da balança comercial do setor alcançou superávit de US$ 32,65 bilhões, crescimento de 0,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024. O desempenho do agronegócio segue sendo fundamental para conter o déficit comercial gerado pelos demais setores da economia brasileira.

Fonte: Notícias Agrícolas

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Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Brasil e Bolívia iniciam etapa final para implementação do Certificado de Origem Digital

Brasil e Bolívia iniciam, nesta segunda-feira (14/4), um plano-piloto para a implementação do Certificado de Origem Digital (COD), que vai modernizar e facilitar o comércio bilateral. Esta é a etapa final de testes que antecede a implementação definitiva do COD, prevista para o segundo semestre de 2025.

A digitalização do processo de certificação, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), representa um marco na desburocratização do comércio bilateral, reduzindo custos operacionais e acelerando o tempo de emissão dos certificados, que hoje, nas relações entre Bolívia e Brasil, dependem de documentação física.

“A facilitação do comércio é uma prioridade do governo brasileiro. Com a adoção do COD, o comércio entre Brasil e Bolívia ganhará maior fluidez, beneficiando as empresas e os consumidores”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin. “Essa é mais uma medida que demonstra os esforços contínuos para tornar os processos mais ágeis e menos onerosos para o nosso comércio exterior”, completou Alckmin, lembrando que a Bolívia passou a integrar o Mercosul desde julho de 2024.

O certificado de origem é necessário para que os exportadores se beneficiem das condições de acesso preferencial ao mercado do país de destino, tais como redução ou eliminação de tarifas. No caso de Brasil e Bolívia, essa possibilidade está presente no Acordo de Complementação Econômica nº 36.

O COD atende a rígidos padrões de segurança e proporciona ao comércio exterior maior confiabilidade. As assinaturas digitais, contidas neste documento, garantem autenticidade quanto à autoria e integridade do conteúdo. Ou seja, o COD diminui riscos de fraude e facilita a verificação da autenticidade do documento.

Além disso, com a substituição dos documentos em papel por procedimentos eletrônicos nas exportações e importações entre os dois países, estima-se uma redução no tempo de emissão de 48 horas para apenas 2 horas e uma diminuição de 95% no custo do processo.

O plano-piloto tem como principal objetivo identificar eventuais ajustes necessários para garantir o pleno funcionamento do sistema, além de permitir que exportadores e importadores se familiarizem com os procedimentos eletrônicos de emissão e recepção do COD.

Para a Secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, essa iniciativa reforça o compromisso do Brasil com a modernização e a simplificação de procedimentos comerciais. “A implementação do Certificado de Origem Digital com a Bolívia demonstra nosso empenho contínuo em facilitar o comércio, promovendo maior eficiência, segurança e competitividade para as empresas brasileiras”, destacou.

Desde 2024, têm sido intensificados os esforços para a plena incorporação da Bolívia ao Mercosul. A adesão do país representa um passo importante para o fortalecimento da integração regional, ampliando o alcance e o potencial econômico do bloco.

Fonte: Informativo dos Portos

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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios

Técnicos dos EUA vêm ao Brasil inspecionar frigoríficos em maio

Auditoria será uma missão técnica de rotina, afirma Abiec

Alguns frigoríficos do Brasil vão receber vistoria dos EUA em maio e, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), trata-se de uma missão técnica de rotina.

A entidade esclarece que a auditoria anunciada pelo FSIS, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, é prevista no processo de equivalência entre os sistemas de inspeção dos dois países.

Desde a reabertura do mercado em 2017, o Brasil já foi auditado em 2017, 2019, 2020 e 2022 — sem qualquer relação com medidas punitivas ou episódios de não conformidade.

A ação ocorre, em média, a cada dois anos, com foco na verificação de procedimentos técnicos e laboratoriais, como parte do protocolo de manutenção do comércio entre os países.

“O setor recebe com total transparência e naturalidade mais essa etapa e reforça sua confiança na solidez do sistema brasileiro de inspeção e no compromisso com padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar”, disse a Abiec, em nota.

Fonte: Globo Rural

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