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MDIC realiza encontros bilaterais para fortalecer parcerias de comércio e investimentos

A presença de lideranças internacionais para participar das discussões sobre Comércio e Investimentos no âmbito do G20, entre os dias 21 e 24, em Brasília, é uma oportunidade para o Brasil estreitar relações e fortalecer parcerias em encontros bilaterais.

Entre os dias 23 e 24, estão previstas pelo menos 12 reuniões paralelas organizadas pela pasta. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, tem nove compromissos agendados, que podem abrir caminho para o Brasil receber mais investimentos.

“É uma oportunidade única de dialogar com parceiros estratégicos, abrindo portas para novos investimentos. Alinhado com a Nova Indústria Brasil, queremos estimular parcerias comerciais, fortalecendo a competitividade da indústria nacional, com reflexos positivos para geração de emprego e para a economia nacional”, destaca o ministro.

Na quarta-feira (23), Alckmin se reunirá com o ministro de Comércio Internacional e Negócios do Reino Unido, Jonathan Reynolds, para debater parcerias comerciais em andamento para fomentar comércio e investimentos bilaterais, como crédito para exportações, além da Nova Indústria Brasil e o Programa de Aceleração de Crescimento.

Ainda nesse dia, o vice-presidente vai debater a ampliação do comércio, entre outros assuntos, com representantes da União Europeia, China, Singapura, Noruega e Nova Zelândia.

Na quarta-feira (24), os quatro temas prioritários do GT de Comércio e Investimentos do G20 serão tratados no encontro bilateral do ministro Geraldo Alckmin com a representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai.

Já o secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, terá encontro com o ministro do Comércio da Coreia do Sul, também no dia 23. Entre as pautas da reunião com o país asiático estão cooperações bilaterais Brasil-Coreia e acordo comercial Coreia-Mercosul. Além disso, Elias Rosa também se reunirá com representantes da França e da África do Sul.

A reuniões bilaterais são realizadas entre dois entes, como representantes de nações ou empresas, para debater tópicos específicos de interesse de ambas as partes. O encontro pode resultar, por exemplo, em futuros acordos ou tratados de cooperação.

MDIC realiza encontros bilaterais para fortalecer parcerias de comércio e investimentos — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Aquisições de R$ 20 bilhões confirmam nova fase de desenvolvimento do setor naval e portuário no Brasil, diz ministro Sílvio Costa Filho

Nas últimas semanas, investimentos privados em empreendimentos do setor portuário movimentaram o mercado brasileiro

A aquisição da Wilson Sons por uma subsidiária do grupo suíço MSC e a compra há um mês da Santos Brasil pelo grupo francês CMA CGM confirmam que o Brasil passa por uma fase excepcional no setor naval e que se transformou um ponto de atração para investimentos internacionais. A avaliação é do ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, que se reúne esta semana com grupos estrangeiros interessados em investir no Brasil.

A divulgação da venda de 56,47% do capital da Wilson Sons, uma das maiores empresas de logística do Brasil, para a Shipping Agencies Services (SAS), subsidiária do grupo MSC, foi anunciada nesta segunda-feira (21/10). No final de setembro a CMA CGM adquiriu 48% da operadora portuária Santos Brasil. O valor das duas operações foi de quase R$ 20 bilhões.

“O Brasil voltou a se conectar com o mundo e isto explica o crescimento que estamos tendo na movimentação portuária. De janeiro a agosto deste ano transportamos 3,5% a mais de carga do que em 2023. Só em contêineres, o crescimento este ano foi de 21% em relação ao ano passado”, disse o ministro, lembrando que os leilões realizados e os previstos estão deixando claro o potencial do país para a movimentação internacional de cargas.

O ministro informou ainda que o Governo Federal pretende realizar leilão de 39 unidades portuárias e de quatro canais portuários até o final de 2026. Somado ao que já foi leiloado desde o início do governo Lula, chega-se a 58 leilões. “Isto é muito mais do que foi leiloado entre 2013 e 2022. Ou seja, em quatro anos esperamos fazer mais leilões do que foi feito em 10 anos no Brasil. Isto mostra todo o potencial do país e comprometimento do governo do presidente Lula em ampliar a agenda portuária brasileira. Estamos construindo um modelo de governança que direcionará o crescimento econômico do país pelas próximas décadas”.

Aquisições de R$ 20 bilhões confirmam nova fase de desenvolvimento do setor naval e portuário no Brasil, diz ministro Sílvio Costa Filho — Portos e Aeroportos

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Terminal TecPlata movimenta o primeiro contêiner neutro em carbono da Argentina

A TecPlata alcançou um novo marco ao movimentar o primeiro contêiner neutro em carbono na Argentina.

Essa conquista representa um avanço significativo no compromisso da empresa com a sustentabilidade, consolidando sua posição como líder em soluções logísticas inovadoras.
Por meio da parceria com a Petrocuyo, LOGIN e Carbon+, a TecPlata implementou com sucesso práticas que priorizam a responsabilidade ambiental, sem abrir mão da eficiência operacional.

Como o primeiro porto argentino a atingir a neutralidade de carbono, a TecPlata se compromete a promover práticas sustentáveis no setor de logística, buscando gerar um impacto positivo significativo no meio ambiente.

Considerado o terminal de contêineres mais moderno da Argentina, a TecPlata possui uma capacidade inicial de 450.000 TEUs, podendo ser ampliada para até 1 milhão de TEUs na segunda fase do projeto.

Fonte: Sea Trade Maritime News

Terminal TecPlata movimenta o primeiro contêiner neutro em carbono da Argentina – DatamarNews

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Novo impulso para o Porto de Itajaí com a JBS iniciando operações em outubro e prometendo crescimento nas movimentações.

Movimentação de Cargas no Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu em setembro.

Novo impulso para o Porto de Itajaí com a JBS iniciando operações em outubro e prometendo crescimento nas movimentações.

No mês de setembro, o Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu registrou um impressionante volume total de movimentação de cargas com 1.221.713 toneladas. Deste montante, 623.918 toneladas foram destinadas à exportação e 597.795 toneladas à importação. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o Complexo Portuário movimentou um total de 10. 192.825 toneladas.

Em termos de operações de contêineres/TEU’s (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), foram movimentados 102.721 TEU’s em setembro, totalizando 932.951 TEU’s no acumulado do ano.

No que se refere às operações com navios, o mês de setembro contabilizou 68 atracações, distribuídas da seguinte forma: 38 no Terminal de Uso Privado (TUP) Portonave, 10 no Porto de Itajaí, 03 no TUP TEPORTI, 06 no TUP Barra do Rio. Em setembro, não houve qualquer movimentação registrada tanto na TUP Braskarne quanto na TUP Poly Terminais.

Especificamente no Porto de Itajaí, a movimentação total de cargas alcançou 109.176 toneladas em setembro, acumulando 349.426 toneladas no ano. No Terminal Portonave (Porto de Navegantes), a movimentação em setembro somou 1.095.988 toneladas e 101.449 TEU’s.

As manobras nas áreas das Bacias de Evolução 01 e 02 totalizaram 68 giros no nono mês do ano, sendo 24 giros na Bacia da Evolução 01 – em frente aos berços do Porto de Itajaí – e 24 na Bacia 02 – Baia Afonso Wippel no Saco da Fazenda – e, outras 20 manobras nos terminais a montante. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, foram registrados 615 giros nas áreas de bacia.

Em relação aos demais Terminais de Uso Privado, a Braskarne registrou um movimento total de 19.837 toneladas, enquanto o terminal Teporti movimentou 16.549 toneladas no mesmo período.

Em setembro, o Porto de Itajaí recebeu diversos navios, reforçando sua relevância no comércio marítimo internacional. Entre os destaques estão o Chilpol Chagan, Evangelia L, Discoverer, Lausanne, Sea Treasure, Kalamata VII, Maersk Lota e MSC Illinois VII, responsáveis por operações variadas de carga e descarga. Além deles, o navio Cheseapeake Highway, especializado no sistema Roll On Roll Off, também atracou no porto, facilitando o transporte de veículos e cargas rodantes, contribuindo para o aumento do fluxo de mercadorias no mês.

Empolgado com as novas operações, o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, celebrou o início das atividades da JBS em outubro:

“Com a JBS Terminais oficialmente assumindo os berços 01 e 02, marcamos o começo de uma nova fase. A partir de agora, teremos um crescimento expressivo nas movimentações, impulsionando o porto a atingir novos patamares de eficiência. Estamos confiantes de que, com essa parceria, o Porto de Itajaí retoma sua capacidade plena, consolidando-se como um dos principais hubs logísticos do país”, conclui Fábio.

Obs.: O relatório completo de estatísticas referente ao mês de setembro de 2024 pode ser conferido no link abaixo:

https://www.portoitajai.com.br/estatistica-de-setembro-de-2024

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DP World inaugura novo escritório de gerenciamento de carga no Brasil

Localizado em Itajaí, o espaço amplia a rede da DP World na América Latina, reforça a cadeia de suprimentos de ponta a ponta e expande a conectividade global da companhia

A DP World, líder global de soluções de logística e supply chain, anuncia a inauguração de um novo escritório de freight forwarding (gerenciamento de carga, em português) em Itajaí, em Santa Catarina. O novo espaço marca mais uma etapa da expansão da DP World, reforçando a conectividade local e incrementando a capacidade de entrega de ponta a ponta na cadeia de suprimentos para negócios em todos os países das Américas.

O escritório em Itajaí utiliza a rede global da DP World para auxiliar os clientes no gerenciamento dos processos de carga, melhorando o controle, resiliência e eficiência na cadeia como um todo. Agora, os clientes podem concentrar em um único fornecedor todas as etapas do ciclo das cargas.

Localizado em Santa Catarina, o escritório de freight forwarding oferece uma série de serviços, como frete marítimo por FCL (full container load) e LCL (less container load), frete aéreo, transporte doméstico rodoviário de contêiner, seguro internacional e desembaraço alfandegário.

Segundo Fábio Siccherino, CEO da DP World Brasil, “nossa expertise única, que conta com uma robusta rede global de portos, terminais e logística, faz com que tenhamos todas as ferramentas para agilizar e simplificar os complexos ciclos de carga para os clientes. O novo escritório em Itajaí amplia a capacidade operacional e está alinhado com nossa missão de reforçar a operação nos negócios locais. Estamos focados em impulsionar as exportações de madeira, móveis e cerâmicas, enquanto melhoramos as importações de têxteis, peças automotivas e produtos finais para estimular o crescimento e desenvolvimento regional”.

A DP World desempenha um papel importante na expansão da disponibilidade de mercadorias conteinerizadas e de carga a granel no Brasil e no exterior há mais de uma década. A companhia atua em um dos maiores terminais de carga do Porto de Santos, em São Paulo, que movimenta 1,4 milhão de TEUs anualmente. No início deste ano, a DP World e a Rumo anunciaram planos de contruir em novo terminal de grãos e fertilizantes, que irá aumentar a capacidade do local para 12,5 milhões de toneladas ao ano.

Terry Donohoe, vice-presidente sênior de Freight Forwarding da DP World para as Américas, diz: “estamos felizes em anunciar esta expansão dos nossos serviços no Brasil com a inauguração do novo espaço em Itajaí. Esta é uma adição estratégica para a nossa rede em constante expansão na América Latina e nos permitirá atender cada vez melhor os nossos clientes ao oferecer soluções diretas de ponta a ponta, melhorando cada vez mais a eficiência e a confiança na cadeia de suprimentos como um todo. Nosso objetivo é garantir que os negócios em toda a região tenham acesso a uma plataforma logística totalmente integrada, que auxilie seu crescimento nos mercados locais e internacionais”.

A DP World planeja abrir escritórios de freight forwarding até o fim do ano para complementar os espaços já existentes em Santos e em São Paulo, ampliando ainda mais a presença da empresa no Brasil.

Desde meados de 2023, a DP World lançou mais de 150 novos escritórios de gerenciamento de carga globalmente, com 20 destes espaços localizados estrategicamente nas Américas. Esta expansão complementa as operações já existentes no Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, Panamá, Peru e Suriname. A DP World planeja inaugurar outros 180 escritórios em todo o mundo, com espaços previstos nos Estados Unidos, Cidade do México e Buenos Aires (Argentina).


Sobre a DP World

O comércio é a força vital da economia global, criando oportunidades e melhorando a qualidade de vida das pessoas em todo o mundo. A DP World existe para melhorar o fluxo comercial mundial, mudando o que é possível para os clientes e comunidades que atendemos globalmente.

Com um time dedicado, diverso e profissional de mais de 108 mil funcionários de 161 nacionalidades, espalhados por 74 países em seis continentes, a DP World está impulsionando o comércio cada vez mais rápido em direção a uma cadeia de suprimentos adequada para o futuro.

Estamos transformando e integrando rapidamente nossos negócios – Portos e Terminais, Serviços Marítimos, Logística e Tecnologia – e unindo nossa infraestrutura global com experiência local para criar soluções de supply chain mais fortes e eficientes, que podem mudar a forma como o mundo realiza trocas comerciais.

Além do mais, estamos remodelando o futuro investindo em inovação. Desde sistemas de entrega inteligentes até ao empilhamento automatizado em armazéns, estamos na vanguarda da tecnologia disruptiva, impulsionando o setor em direção a melhores formas de comércio, minimizando as ocorrência do chão de fábrica até à porta do cliente.

Sobre a DP World no Brasil

No Porto de Santos, a DP World é a empresa responsável pela operação de um dos maiores e mais modernos terminais privados multipropósito do Brasil, instalado na margem esquerda do Porto de Santos (SP). Com investimentos de R$ 3 bilhões, proporciona mais de 2.000 empregos diretos e 5.000 indiretos. Instalado em área estratégica com acesso por via marítima, rodoviária e ferroviária, o empreendimento conta com 1.100 metros de cais e uma área total de 845.000 m2 e capacidade de movimentação anual de 1,3 milhão de TEU (unidade equivalente a um container de 20 pés) e 5,4 milhões de toneladas de celulose. Com novos investimentos em andamento, até o final de 2024, a companhia terá concluído a expansão do seu cais para 1.300 metros e aumentará a sua capacidade para 1,7 milhão de TEUs.

Mais informações no portal http://www.dpworld.com/brazil

Informações para a imprensa | Edelman

dpwlatam@edelman.com

 

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BREAKING: MSC compra a Wilson Sons por quase R$ 10 bilhões

A Mediterranean Shipping Company (MSC), a gigante de navegação e terminais de contêineres com sede em Genebra, acaba de fechar a compra da Wilson Sons — colocando fim a um processo que se iniciou há 18 meses e atraiu diversos interessados.

A compra está sendo feita por meio da SAS, uma subsidiária da MSC.  A companhia vai pagar R$ 17,50 por ação pelos 56% que pertenciam à Ocean Wilson, uma companhia listada na Bolsa de Londres com negócios em diferentes setores.  A transação avalia a empresa a um enterprise value de R$ 9,9 bilhões e a um equity value de R$ 7,8 bilhões. O múltiplo é de 8,7x EBITDA — um meio do caminho entre o múltiplo médio das empresas de terminais (cerca de 10x) e das rebocadoras (cerca de 7,5x).

Como parte da operação, a companhia pagará um dividendo de US$ 22 milhões por trimestre até o closing — e o montante não será descontado do valor acordado.

Como a Wilson Sons faz parte do Novo Mercado, a MSC terá que fazer uma OPA de tag along, estendendo a oferta no mesmo preço e condições a todos os demais acionistas da companhia. A operação pode levar à saída da companhia da Bolsa.

A ação da Wilson Sons fechou na sexta-feira em R$ 17,85, com o preço da compra implicando um desconto de 2% em relação ao preço de tela.  O papel já havia subido nas últimas semanas por conta das especulações sobre a venda da empresa.

Nesta semana, por exemplo, o fundo I Squared, que vinha negociando a compra da Wilson Sons há alguns meses, disse que faria uma oferta pública pela companhia, o que fez a ação sair dos R$ 16 para os R$ 17,85. 

Antes das especulações sobre a venda começarem, em julho do ano passado, o papel negociava ao redor de R$ 10,50.

Para a MSC, a compra da Wilson Sons vai expandir sua operação no Brasil, onde ela já é dona de 50% do BTP, um terminal no porto de Santos em sociedade com a Maersk, além de um terminal em Navegantes, Santa Catarina. 

A MSC tem participações em 47 terminais em 27 países, além de ser dona de 850 navios de carga e de 5 aeronaves. O Grupo MSC é dono ainda de uma das maiores operações de cruzeiros do mundo. 

Segundo uma fonte envolvida na transação, a MSC havia olhado a Wilson Sons no ano passado, assim que ela foi colocada à venda, mas acabou desistindo do ativo para focar seus esforços na compra da Santos Brasil.

Quando a Santos Brasil acabou sendo vendida para a CMA CGM no mês passado, a MSC voltou a negociar a compra da Wilson Sons — atropelando outro interessado, o fundo I Squared, que vinha negociando o ativo há meses.

Nessa segunda abordagem, o processo foi rápido: a MSC assinou o contrato 10 dias depois de iniciar as conversas — e numa transação de porteira fechada, algo extremamente raro no Brasil.

Nesse tipo de transação, o comprador abre mão de qualquer ajuste no preço mesmo que descubra algum passivo inesperado no futuro. A MSC topou fechar a compra dessa forma porque a Wilson Sons é um ativo muito redondo, que entrega bons resultados há anos.

Com uma receita líquida de cerca de R$ 2,5 bilhões e um EBITDA de R$ 1,1 bilhão nos últimos doze meses, a Wilson Sons opera em quatro verticais principais.

A maior delas é a de rebocadores, na qual ela opera pequenos barcos que são usados para ajudar na atracação de grandes embarcações nos portos, garantindo que não ocorra nenhum acidente. Essa vertical responde por 44% do EBITDA hoje.

A segunda maior é a de terminais de contêineres, que responde por 34% do EBITDA. A Wilson Sons é dona de dois terminais, um no Rio Grande do Sul e outro em Salvador. A companhia também tem 50% da WSut, uma empresa que faz o serviço de offshore para companhias de óleo e gás, operando barcos que levam mantimentos e equipamentos para as plataformas de petróleo. Essa frente responde por 15% do EBITDA. O restante do resultado vem de vários negócios menores, incluindo um estaleiro, onde é feita a reforma e fabricação dos rebocadores e das embarcações offshore; uma agência marítima; e um negócio pequeno de logística em Santo André.  Além da Ocean Wilson, outros grandes acionistas da Wilson Sons são a Tarpon, com 12,1% do capital, e a Radar, com 9,6%.

A Wilson Sons foi assessorada pelo BTG Pactual, e teve a assessoria jurídica do Pinheiro Guimarães Advogados e do Slaughter and May. A MSC não teve assessor financeiro. O assessor jurídico no Brasil foi o Mello Torres Advogados e o Skadden em Londres.

Fonte: Brazil Journal
https://braziljournal.com/msc-compra-a-wilson-sons-por-quase-r-10-bi-opa-a-caminho/

 

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Frete permanecerá alto no próximo ano – sem alívio para os embarcadores, prevê Drewry

A previsão é de que cerca de três milhões de TEUs de nova tonelagem que chegarão no próximo ano serão “mais do que compensados” por novas interrupções no mercado, garantindo que os embarcadores em dificuldades não terão alívio, segundo a Drewry.

Com a incerteza sobre novas greves nos portos da costa leste dos EUA, a consultoria marítima elaborou dois cenários: um que considera uma greve em janeiro e outro cenário sem greve, e concluiu que, em ambos os casos, as tarifas de frete continuarão a subir.

“As greves portuárias terão um impacto inflacionário significativo nas tarifas spot, não apenas no comércio conectado aos EUA, mas também afetando outras rotas”, afirmou Philip Damas, da Drewry.

“Se não houver greve portuária, algumas tarifas spot poderão cair, mas, de modo geral, acreditamos que outros fatores, como o aumento das taxas de carbono do sistema de comércio de emissões, que subirão 75% em janeiro, garantirão que as tarifas permaneçam elevadas.” Ele acrescentou: “Assim, teremos um retorno gradual aos aumentos nas tarifas. É importante destacar que as tarifas de frete globais aumentaram 87% entre 2019, antes da pandemia, e este ano, com um aumento médio de 87%.”

“Mesmo que o Canal de Suez reabra, não esperamos que as tarifas de frete de contêineres voltem aos níveis pré-pandemia.”

Damas reconheceu que a reabertura do Mar Vermelho aumentaria a capacidade de transporte em cerca de 25%. No entanto, a Drewry não acredita que isso ocorra, prevendo que a interrupção e as rotas pelo Cabo da Boa Esperança continuarão até pelo menos 2026.

“Estendemos a previsão para a retomada das travessias em larga escala pelo Canal de Suez até 2026”, confirmou Damas.

“Antes, esperávamos que isso fosse resolvido até a primeira metade de 2025… Estamos vendo tensões crescentes no Oriente Médio e não vemos motivo para otimismo nesse aspecto.”

Além da pressão do Mar Vermelho e das possíveis greves na costa leste dos EUA, a reconfiguração das alianças de transporte no próximo ano deverá causar novos retrocessos, com Damas descrevendo a MSC como “uma espécie de aliança de rede de transportadora quase única”.

“Fiquem atentos à integridade da programação da Gemini, que será dependente do consumidor”, aconselhou. “Com base em nossa experiência, sabemos que as operações de transbordo de contêineres podem rapidamente ser impactadas por atrasos e conexões perdidas.”

Fonte: The LoadStar
https://theloadstar.com/freight-rates-will-stay-high-next-year-no-respite-for-shippers-predicts-drewry/

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I Squared prepara oferta pela Wilson Sons, mas pode ter disputa

Após mais de um ano travada, a venda da deverá esquentar nos próximos dias. A gestora de investimentos I Squared Capital, que vinha negociando a compra da operadora portuária, não conseguiu avançar nas conversas bilaterais com a controladora da empresa, a Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL). Agora, porém, prepara uma oferta pública voluntária para aquisição de até 100% das ações, que deverá ser apresentada diretamente à companhia. Em paralelo, a OWHL afirma que está em negociação com outro grupo. Segundo rumores de mercado, o interessado seria a MSC, que não comentou.

Na quarta-feira (16), a gestora I Squared enviou uma carta à Wilson Sons, com cópia para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), na qual comunicou a empresa sobre a intenção de apresentar uma proposta de oferta dentro de 15 dias, conforme antecipado pelo Valor e confirmado pela empresa em fato relevante na quinta-feira (17).

Neste plano, que ainda está em estudo pela gestora, deverão ser detalhadas as condições da oferta pública, incluindo o preço. Na quinta, as ações da Wilson Sons fecharam em R$ 17,13 na B3, com alta de 6,28% em relação ao pregão do dia anterior. Os papéis passaram a subir após a publicação da reportagem do Valor a respeito da intenção da gestora de fazer a oferta. Considerando este preço, o valor de mercado da companhia é hoje de R$ 7,5 bilhões.

Caso se confirme o plano da I Squared, após a apresentação de sua proposta em 15 dias, o processo de aquisição poderia ter início dentro de 30 dias, diz uma fonte. A conclusão da operação ainda dependeria de uma série de aprovações, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional deTransportes Aquaviários (Antaq), o que levaria ao menos quatro meses.

Na tarde de quinta, a CVM pediu esclarecimentos à gestora a respeito da oferta pública de aquisição de ações e solicitou prazos mais específicos sobre o processo.No ofício, a reguladora determinou que a I Squared se manifeste até o dia 1º de novembro sobre o eventual descumprimento do sigilo que a legislação exige antes da divulgação de ofertas. Além disso, pede que a gestora indique até a próxima quinta (24) qual é a data-limite para o lançamento da oferta.

No entanto, para além dos planos em torno da oferta, a I Squared deverá ter um concorrente na disputa pelo ativo. No comunicado ao mercado publicado pela Wilson Sons, a empresa também informou que há um segundo interessado em comprar o controle da operadora, que já está em negociação com a OWHL, que detém 56,5% das ações da empresa – além da controladora, a Wilson Sons tem como sócias a Tarpon Capital (12,11%), a Radar (com 9,62%) e outras 21,8% das ações negociadas na Bolsa.

No passado, a OWHL chegou a negociar a venda da Wilson Sons com a PSA International, da Temasek. Porém, há rumores no mercado de que agora o interessado seria outro: o grupo de navegação MSC.

O grupo marítimo já opera diversos terminais de contêineres no Brasil e, nos últimos anos, chegou a estudar a aquisição de um outro operador de terminais, a Santos Brasil – que há cerca de um mês acabou sendo vendida ao grupo de navegação CMA CGM. A percepção é que, com esse ativo fora do mercado, a Wilson Sons passou a ser mais atrativa para grupos de navegação, que têm apostado na estratégia de verticalização do negócio.

A I Squared já vinha em negociação com a OWHL há alguns meses. Porém, fontes afirmam que a tentativa de um acordo com a controladora fracassaram oficialmente na última segunda-feira (14).

Em carta, a gestora informou o grupo sobre possível oferta voluntária para compra de até 100% das ações

Segundo pessoas a par do tema, que falaram sob condição de anonimato, no início de agosto a gestora e a OWHL firmaram um acordo de exclusividade para as negociações, que durou até o início de setembro. Nesse período as conversas pouco avançaram. Ao longo de setembro, mesmo após o fim do período de exclusividade, a gestora manteve interesse na compra.

No entanto, uma fonte afirma que, ao fim de setembro, houve sinalização de que o acionista pretendia mudar os termos que vinham sendo discutidos, e a OWHL passou a não responder. Isso levou a gestora a comunicar o encerramento das negociações bilaterais com a controladora e a partir para o caminho da oferta pública, a ser feita diretamente à companhia.

A percepção era que a OWHL não estava completamente engajada na negociação com a gestora, e que as conversas caminhavam lentamente. Quando o acordo de exclusividade foi firmado, uma fonte afirma que já havia um consenso sobre as linhas gerais do que seria a operação, incluindo preço porém, na prática, as partes nunca de fato conseguiram sentar para negociar os termos definitivos.

Procurada pela reportagem, a I Squared disse que não vai comentar. A Wilson Sons afirmou que se manifestaria apenas por meio do fato relevante. A MSC foi questionada sobre o interesse na Wilson Sons, mas não respondeu.

A venda da Wilson Sons é uma história antiga no setor portuário. Em 2011, o ativo chegou a ser oferecido ao mercado, mas a operação não deslanchou. A tentativa foi retomada no ano passado. Em junho de 2023, a OWHL anunciou a intenção de vender sua fatia na companhia. Desde então, as ações da empresa tiveram alta significativa. Antes da confirmação sobre o plano de venda, as ações eram negociadas a um patamar bem inferior – em 9 de junho de 2023, o papel fechou em R$ 10,52, o que representaria um valor de mercado em torno de R$ 4,6 bilhões.

A companhia possui dois terminais de contêineres, em Rio Grande (RS) e Salvador (BA), além de operar rebocadores e embarcações de apoio offshore. Em 2023, a companhia registrou uma receita líquida de R$ 2,4 bilhões, alta de 6,8% na comparação anual. O lucro líquido foi de R$ 404,9 milhões no ano, 19,5% a mais do que em 2022.

O gráfico abaixo usa dados do DataLiner para avaliar exportações e importações de contêineres no Porto do Rio Grande entre janeiro de 2022 e agosto de 2024. Os dados do DataLiner abrangem apenas embarques de longa curso, não incluindo operações de cabotagem ou transbordo.

Exportações e importações de contêineres no Rio Grande | Jan 2022 – Ago 2024 | TEUs

 

A gestora I Squared, que tem cerca de US$ 40 bilhões de ativos de infraestrutura sob sua gestão em todo o mundo, abriu escritório no Brasil em meados de 2023 e, desde então, já anunciou a compra de 49% da empresa de geração distribuída Órigo Energia.

Segundo fontes, no caso da Wilson Sons, a tese da gestora está ligada ao potencial de exportação de commodities do Brasil e há uma visão positiva em relação às diferentes linhas de negócio, como a operação de granéis líquidos, a de rebocadores e os terminais de contêineres. Um dos planos seria inclusive ampliar a companhia no país, com interesse em outros terminais portuários de contêineres.

Fonte: Valor Econômico
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/10/18/i-squared-prepara-oferta-pela-wilson-sons-mas-pode-ter-disputa.ghtml

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O curioso dado que comprova o boom econômico de Santa Catarina

Crescimento da indústria e do e-commerce têm impulsionado outro setor econômico no estado

Não é de hoje que Santa Catarina está entre os principais polos logísticos do país – mas um dado, em especial, comprova que o Estado vive um boom no setor. Pesquisa da Brain Inteligência Estratégica aponta que SC tem a menor taxa de vacância de galpões logísticos do país, com apenas 3%. A média nacional é de 10%.

Esse cenário é impulsionado pelo crescimento contínuo de indústrias, comércio e, especialmente, pelo avanço do e-commerce, que tem gerado uma demanda crescente por espaços de armazenagem e distribuição.

– A vacância no país vem reduzindo, ficando na ordem de 10% no Brasil, enquanto em Santa Catarina os dados mostram uma vacância neste segundo trimestre de 2024 de menos de 1/3 da disponibilidade nacional, o que mostra a assertividade do investimento neste segmento em Santa Catarina – explica Guilherme Werner, pesquisador e sócio da Brain, responsável pela pesquisa.

A localização privilegiada de Santa Catarina, próxima aos grandes centros de consumo do Brasil e com acesso a portos, rodovias e aeroportos, torna o estado uma referência para operações logísticas. Além disso, os investimentos em infraestrutura, como os complexos logísticos e industriais, têm atraído grandes empresas nacionais e internacionais, fortalecendo ainda mais o setor.

– O estado, que já tem o segundo maior incentivo tributário do país, com o TTD (Tratamento Tributário Diferenciado), ganha outro ponto forte, com um centro logístico que traz inteligência e competitividade à operação empresarial – diz Éverton Ávila, superintendente comercial do Navepark, em Navegantes.

Navegantes, no Litoral Norte, tornou-se um verdadeiro hub logístico, com um dos portos de contêineineres mais movimentados do país e o segundo aeroporto mais movimentado do Estado.

A cidade possui hoje uma das menores alíquotas de ISS do país (2%), competindo com cidades brasileiras que atualmente são grandes pólos logísticos. Além de Navegantes, as cidades de Joinville, Itajaí, Blumenau e São José são alguns dos principais polos logísticos em Santa Catarina. Essas cidades se destacam pela infraestrutura de transporte, proximidade de portos e conexão com rodovias importantes, como a BR-101.

Essas características aumentam a demanda pelos galpões logísticos. Atualmente, o Brasil conta com uma área bruta locável de galpões logísticos que ultrapassa 20 milhões de metros quadrados, com uma concentração significativa no eixo Rio-São Paulo. Em 2023, mais de 2,5 milhões de metros quadrados de novos espaços logísticos foram entregues, e a expectativa é de que esse número continue crescendo devido à alta demanda.

O Sudeste, com destaque para São Paulo e Minas Gerais, responde por 60% do mercado de galpões logísticos. No Sul, Santa Catarina e Paraná são o principal foco. A proximidade com portos, aeroportos e rodovias é um fator crítico para o sucesso de operações logísticas. Santa Catarina possui cerca de 2,1 milhões de metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) no setor de galpões logísticos e novos projetos em fase de aprovação.

O rendimento anual para investidores no setor de galpões logísticos no Brasil varia entre 10% e 25%, dependendo da localização, qualidade do imóvel e demanda, segundo dados da Collier.

– Santa Catarina é reconhecida como um grande polo de oportunidades para quem busca investir no mercado. Além de trazermos atrativos para quem busca rentabilidade para seu segmento logístico, apresentamos ao mercado um novo olhar para o segmento imobiliário, com investimentos assertivos e com dados de mercado que chancelam o crescimento e lucratividade – afirma Éverton Avila.

Outro dado que reforça a força do segmento é que o setor logístico brasileiro tem atraído um número crescente de investidores estrangeiros, principalmente fundos de investimento e empresas de desenvolvimento imobiliário que veem no Brasil um mercado promissor. Empresas como GLP, Prologis, e Goodman, que atuam globalmente no setor de galpões logísticos, têm aumentado seus aportes no país, aproveitando as oportunidades de crescimento do mercado local.

– Esse cenário promissor reforça o papel de Santa Catarina como um dos principais hubs logísticos do Brasil, proporcionando crescimento econômico e geração de empregos, além de consolidar o estado como um local estratégico para o desenvolvimento do setor logístico no país – finaliza Éverton Avila.

Fonte: NSC Total
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MSC negocia a compra da WILSON SONS, em uma transação bilionária

MSC compra empresa de logística brasileira Wilson Sons por R$ 4,35 bilhões

A Wilson Sons, uma das maiores empresas de logística do Brasil, tem um novo controlador. A empresa foi vendida para a Shipping Agencies Services (SAS), uma subsidiária do grupo MSC, com sede na Suíça. Pelo acordo, a SAS pagará R$ 4,352 bilhões pelo equivalente a 56,47% do capital da companhia brasileira.

O negócio ainda será submetido à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A expectativa é que a operação seja concluída durante o segundo semestre de 2025.

A Wilson Sons detém, conforme informações de sua página na internet, terminais de contêineres na Bahia e no Rio Grande do Sul; 80 rebocadores – que, segundo a empresa, compõem a “maior e mais potente frota do País”; 23 embarcações de apoio offshore com bandeira brasileira; duas bases de apoio offshore na Baía de Guanabara (RJ); um centro logístico alfandegado em Santo André (SP); dois estaleiros no Guarujá (SP); além de serviços de logística internacional para mais de 70 países e uma das maiores agências marítimas independentes do Brasil.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que o preço de aquisição do acordo fechado com a SAS equivale a um preço por ação R$ 17,50, ligeiramente abaixo da cotação do papel no fechamento do pregão da última sexta-feira, de R$ 17,85.

Segundo a empresa, o negócio permite que a Wilson Sons pague aos seus acionistas os dividendos aprovados pelo conselho de administração em 11 de outubro; e continue pagando dividendos em reais equivalentes a até US$ 22 milhões por trimestre durante o período anterior ao fechamento da operação, sujeito em qualquer caso à Wilson Sons gerar lucros suficientes no respectivo trimestre. Caso a Wilson Sons pague dividendos que excedam o valor permitido, haverá uma redução proporcional do preço de compra devido ao vendedor.

Uma vez concluído, o negócio resultará na venda das ações de controle e o comprador realizará uma oferta pública de aquisição das ações de emissão da companhia remanescentes, pelo mesmo preço e nas mesmas condições oferecidas ao Vendedor.

Conforme o fato relevante, o vendedor foi assessorado pelo BTG Pactual (assessor financeiro), Slaughter and May (assessor jurídico de lei inglesa), Pinheiro Guimarães Advogados (assessor jurídico de lei brasileira) e Peel Hunt (assessor financeiro e intermediário do Reino Unido).

Fonte: MSC compra empresa de logística brasileira Wilson Sons por R$ 4,35 bilhões (msn.com)

 

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