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Comércio Exterior, Economia, Finanças, Informação, Internacional, Investimento, Tecnologia

UE diz que acordo comercial com o Mercosul é uma “grande oportunidade” devido às tarifas dos EUA

Fechar um acordo comercial com o bloco Mercosul seria uma “grande oportunidade” para a União Europeia, dadas as incertezas provocadas pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de adotar uma nova rodada de tarifas, disse um porta-voz da UE nesta sexta-feira.

© Reuters. Bandeiras da União Europeia na sede da Comissão Europeia em Bruxelas
19/09/2019 REUTERS/Yves Herman
“Vamos investir muito tempo e energia com os Estados membros para finalizar o acordo”, acrescentou.

Apesar das reservas anteriores, a França realizou na quinta-feira uma reunião com 10 países da UE para discutir um possível acordo comercial com o Mercosul, sinalizando disposição de diversificar as parcerias comerciais.

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FONTE: Investing.com
Poupança no Brasil registra 3º mês seguido de saques em março, diz BC Por Reuters

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Comércio Exterior, Informação, Logística, Mercado de trabalho, Notícias, Portos

Porto de Itajaí em parceria com o Órgão de Gestão da Mão de Obra (OGMO) de Itajaí deve abrir edital para 122 vagas de capatazia

Uma parceria do Porto de Itajaí com Órgão de Gestão da Mão de Obra (OGMO) de Itajaí possibilitará a publicação de um edital para contratação de mão de obra avulsa, após um intervalo de 20 anos sem novas admissões.

A última seleção ocorreu em 2004. A medida foi discutida em uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira (2), entre o superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos, e o diretor executivo do Órgão de Gestão da Mão de Obra (OGMO) de Itajaí, Jhon W. da Rocha.

Segundo o superintendente, a abertura de novas vagas representa um avanço significativo para o setor. “O Porto de Itajaí se torna ainda mais competitivo, além de aumentar o faturamento, ampliar a mão de obra e gerar renda para os trabalhadores itajaienses”, destacou.

O diretor executivo do OGMO, afirmou que a abertura do edital é uma solicitação antiga e necessária para atender ao aumento da demanda portuária. “Há muitos anos aguardamos a abertura deste edital para inscrição de novos trabalhadores portuários avulsos no cadastro do OGMO de Itajaí. Agora, diante da necessidade de mão de obra avulsa para atender toda a movimentação portuária, estamos projetando 122 novas vagas”, explicou.

As oportunidades serão para o cargo de capatazia, e os requisitos serão divulgados no próprio edital, previsto para ser lançado no próximo mês. De acordo com Rocha, o salário dependerá do sistema de trabalho e da demanda. Além disso, o trabalhador precisará se habilitar nas convenções e seguir os acordos coletivos firmados entre operadores portuários e sindicatos da categoria.

FONTE: PORTO ITAJAÍ
Porto de Itajaí em parceria com o Órgão de Gestão da Mão de Obra (OGMO) de Itajaí deve abrir edital para 122 vagas de capatazia

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Comércio Exterior, Informação, Navegação, Notícias

Expansão da plataforma continental brasileira – Nota Conjunta MRE/Marinha do Brasil

O governo brasileiro celebra a decisão da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) das Nações Unidas que confirma a extensão da plataforma continental brasileira em sua Margem Equatorial.

A decisão representa o aumento de aproximadamente 360.000 km2 de área marítima sobre a qual o Brasil passará a exercer direitos de soberania. A Comissão de Limites da Plataforma Continental é o órgão do Sistema ONU responsável pela análise das submissões dos Estados para definir o limite exterior de suas plataformas continentais além de 200 milhas. Os limites fixados pelo Estado costeiro com base nas recomendações da CLPC são definitivos e obrigatórios.

A decisão representa marco para a definição das fronteiras marítimas brasileiras. Fruto dos esforços no âmbito do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC), as submissões para a Comissão de Limites da Plataforma Continental foram divididas em três áreas: Região Sul, Margem Equatorial e Margem Oriental – Meridional. A proposta da Região Sul foi apresentada em 2015 e aprovada integralmente pela Comissão de Limites da Plataforma Continental em 2019. Já a submissão da Margem Equatorial foi depositada em 2017 e aprovada na 63ª Sessão da CLPC, em fevereiro deste ano, e publicada em 26/03/2025, no site oficial da ONU. A proposta para a Margem Oriental-Meridional está em análise pela CLPC.

FONTE: MRE.gov
Expansão da plataforma continental brasileira – Nota Conjunta MRE/Marinha do Brasil — Ministério das Relações Exteriores

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Comércio Exterior, Importação, Informação, Notícias, Portos

Multilog cresce quase 10% na movimentação de cargas em portos secos de fronteira; Dionísio Cerqueira é destaque

Empresa contabilizou, em 2024, a entrada de mais de 400 mil caminhões em suas unidades instaladas em áreas de divisa em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

A Multilog, uma das maiores operadoras de logística integrada do Brasil, registrou um crescimento de 9% na movimentação de caminhões de carga em seus cinco portos secos de fronteira em 2024, totalizando mais de 400 mil veículos, frente aos 367 mil de 2023.

O Porto Seco de Dionísio Cerqueira (SC) teve alta de 47,4% no fluxo, alcançando 23.014 caminhões, impulsionado por novas infraestruturas e regras fiscais estaduais. Em Jaguarão (RS), o movimento cresceu 1,2%, somando 33.653 veículos, com aumento na importação de carne e laticínios.

O Porto Seco de Foz do Iguaçu (PR), o maior da América Latina, recebeu 196.599 caminhões (+11,6%), reflexo da seca nos rios Paraguai e Paraná e das safras recordes no Paraguai e Argentina. A Multilog está construindo um novo Porto Seco na cidade para ampliar a capacidade.

No Rio Grande do Sul, Uruguaiana registrou 134.511 caminhões (+2,6%), impulsionado por importação de veículos novos, enquanto Santana do Livramento teve alta de 13,2%, com 12.823 caminhões. O crescimento nos três portos gaúchos e em Foz do Iguaçu também foi favorecido por importações de uma multinacional de bebidas afetada por enchentes.

A Multilog é líder na administração de recintos alfandegados no Brasil, com certificação OEA, 35 unidades e 2,2 milhões de m² de armazenagem, atendendo setores como alimentos, químico e automotivo. Com mais de duas décadas de experiência, faturou R$ 1 bilhão em 2022 e segue expandindo operações.

FONTE: Radio Fronteira
Multilog cresce quase 10% na movimentação de cargas em portos secos de fronteira; Dionísio Cerqueira é destaque | Rádio Fronteira FM 94,9 – FM 94,3 – Presente na Vida da Gente

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Finanças, Industria, Informação, Negócios

Atraso nos portos causou custos adicionais de US$ 2,3 bilhões ao Brasil em 2024

Em 2024, o Brasil incorreu em US$ 2,3 bilhões em custos de demurrage – despesas relacionadas ao atraso no desembaraço de cargas nos portos. Gargalos de infraestrutura, interrupções no transporte marítimo e fatores relacionados ao clima estavam por trás desses custos adicionais. Isso representa um aumento de 15% em relação a 2023, conforme analisado pela Bain & Company.

De acordo com o estudo, minério de ferro, grãos, fertilizantes e petróleo e seus derivados tiveram os maiores custos totais.

“As causas da demurrage são diversas e, geralmente, há mais de um motivo. Eles variam de condições climáticas, como variações de maré e chuva, a gargalos de infraestrutura, filas portuárias, questões burocráticas e atrasos na documentação de carga. Também há variações entre os portos”, disse Felipe Cammarata, sócio da Bain.

Segundo ele, o aumento do ano passado está intimamente ligado ao aumento dos preços do frete marítimo e ao aumento dos volumes de transporte marítimo dentro do país. “O tempo médio de operação vem diminuindo no Brasil. Há melhorias na infraestrutura, mas elas são insuficientes para compensar o crescimento da demanda de cargas e dos preços dos fretes”, disse Wagner Costa, outro sócio da consultoria.

Graves interrupções no transporte marítimo global em 2024 – causadas por eventos como ataques no Mar Vermelho e seca no Canal do Panamá – estão entre os fatores que pressionam os preços do frete marítimo e alimentam esses custos, disse Leandro Barreto, sócio da Solve Shipping. “Existe uma relação estreita entre demurrage e atrasos de navios. No ano passado, tivemos uma combinação explosiva de alta utilização do terminal, questões geopolíticas e condições climáticas, levando a atrasos, capotamentos de carga e demurrage”, disse ele.

Além disso, cada tipo de carga enfrenta desafios específicos. Para granéis líquidos, o principal problema nos terminais brasileiros é a falta de berços para navios nos portos, disse Antônio Carlos Sepúlveda, presidente da Santos Brasil, operadora de três terminais de combustíveis no Porto de Itaqui, em São Luís.

“Nos últimos anos, muito foi investido no aumento da capacidade do terminal, mas os investimentos do setor público em novos berços não acompanharam a expansão. Embora haja capacidade de armazenamento ociosa, vemos uma escassez de espaço para beliches”, destacou o executivo. “Isso é preocupante, pois a demanda do agronegócio está aumentando no Matopiba [Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia]. O porto fornece diesel para esta região, e o setor também está começando a expandir as exportações de biodiesel.”

De acordo com a consultora Jennyfer Tsai, ex-diretora de infraestrutura da Santos Port Authority, a falta de berços também é um gargalo no cais santista para granéis líquidos.

Para ela, gerenciar o acesso em Santos é uma preocupação para todas as cargas, principalmente com a perspectiva de aumento do fluxo portuário e embarcações cada vez maiores. “Isso tende a aumentar a fila de navios, criando demurrage”, disse ela. A Sra. Tsai sugeriu que uma solução potencial seria delegar essa operação aos operadores de terminais em um arranjo semelhante a um condomínio, semelhante ao sistema ferroviário doméstico. No entanto, ela observou que não há um plano claro para melhorar o sistema.

A situação é ainda mais complexa para o transporte de grãos, já que a demurrage decorre de uma questão estrutural no mercado, explicou Helcio Tokeshi, presidente da CLI (Corredor Logística e Infraestrutura), stakeholder em terminais de grãos no Maranhão e em Santos.

Devido às flutuações globais dos preços das commodities, as tradings do agronegócio tendem a concentrar sua demanda por navios nos dias em que os preços são mais favoráveis, causando congestionamento portuário. “A dinâmica do mercado favorece essa concentração, com safra e período de safra”, observou.

Com o objetivo de reduzir os custos dos clientes, o terminal da empresa no Maranhão adotou horários flexíveis em 2024 para dar aos navios mais margem de manobra para atracação, explicou Marcos Pepe Bertoni, diretor de operações da CLI. “Estendemos essa janela, reduzindo os custos de demurrage dos clientes em cerca de 50%. Conseguimos reduzir as filas.”

Em contêineres, o setor viveu um cenário caótico em 2024 com altas taxas de frete e terminais e armazéns congestionados, o que também aumentou os custos de demurrage devido às devoluções tardias de contêineres. De acordo com Barreto, devido às interrupções, as empresas de navegação dispensaram as taxas dos proprietários de carga em muitos casos.

Este ano, o setor vê a situação mais controlada, disse Maiara Córdova, gerente do Grupo Allog. “O setor experimentou picos piores no ano passado; Hoje, a situação está mais controlada”, disse ela. De acordo com Barreto, com o início da baixa temporada e a adição de novos navios, que aumentaram a capacidade, as taxas de frete de contêineres tiveram uma queda significativa.

De acordo com os consultores da Bain, a redução dos custos de demurrage no longo prazo depende de investimentos em infraestrutura e da flexibilização dos gargalos do Brasil. No entanto, também existem soluções de curto prazo. “Reduções significativas podem ser alcançadas melhorando a gestão, identificando as causas dos atrasos e adotando planos de ação para mitigar os impactos. As ferramentas de monitoramento das condições climáticas também ajudam a antecipar problemas”, afirmou Cammarata.

FONTE: Valor Internacional
Atraso nos portos causou custos adicionais de US$ 2,3 bilhões para o Brasil em 2024 | Negócios | valorinternational

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Negócios

Berço do zebu, Índia torna-se grande compradora de genética bovina do Brasil

A raça zebuína que deu origem à base da pecuária brasileira está fazendo o caminho de volta para a Índia por meio da exportação crescente de material genético brasileiro.

No ano passado, só a Alta Genetics Brasil, que tem um terço de share no mercado brasileiro de material genético bovino, exportou 40 mil doses de sêmen para o melhoramento genético do gado leiteiro na Índia, maior produtor mundial de leite. Neste ano, a Geneal Genética e Biologia Animal vai fazer a primeira exportação de embriões para a Índia.

“Os indianos nos disseram ter reconhecido que o zebu teve um melhoramento genético incrível no Brasil e agora querem levar isso para lá visando aumentar a produtividade do seu rebanho leiteiro”, explica Raquel Dal Secco Borges, supervisora do departamento de relações internacionais da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

Raquel trabalha no Brazilian Cattle, um dos projetos setoriais executados pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) desde 2003 em parceria com a ABCZ que visa abrir novos mercados e consolidar os atuais para elevar a exportação dos produtos das empresas da cadeia pecuária brasileira. O projeto tem 113 empresas de toda a cadeia pecuária como associadas, entre elas Alta e Geneal.

No ano passado, as exportações brasileiras de sêmen e embriões bovinos, segundo o Agrostat, sistema de estatísticas do agronegócio brasileiro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), renderam US$ 6,11 milhões ante os US$ 4,7 milhões de 2023, um crescimento de cerca de 30%. O maior aumento percentual de receita foi dos embriões, que passaram de US$ 818,9 mil para US$ 1,41 milhão, crescimento de 73,3%. Em volume, foram exportados 1.450 kg de material genético ante os 942 kg de 2023.

Os embarques de sêmen para a Índia tiveram o maior crescimento no período, passando de US$ 37,6 mil para US$ 618,9 mil, um aumento de 16 vezes e uma participação de 10% no total exportado.

No ranking das empresas associadas do Brazilian Cattle, responsáveis por 80% das exportações brasileiras de material genético bovino, a Índia passou de 16º maior importador em 2023 para a liderança, seguida por Colômbia, Paraguai, Equador e Costa Rica.

Os países da América Latina ainda lideram as importações do setor, mas a Índia, o Paquistão (que fazia parte da grande Índia quando o Brasil importou os primeiros animais do berço do zebu) e os países africanos vêm ganhando cada vez mais espaço. Segundo Raquel, nesses países o foco é na genética leiteira, que representa atualmente cerca de 40% do total de material genético exportado pelo Brasil.

“O Paquistão e países da África como Senegal e Nigéria estão até importando gado vivo do Brasil por avião para melhorar a genética do rebanho de pequenos produtores que focam na renda diária do leite, mas, obviamente, a importação de sêmen é mais barata e de melhor logística.”

Flávia Roseane Paschoal, coordenadora de comércio exterior da Alta Genetics, diz que, das 24 milhões de doses de sêmen comercializadas pelas centrais brasileiras no ano passado no mercado interno e externo, 970 mil doses foram exportadas graças ao reconhecimento da genética brasileira e a abertura de novos mercados.

Segundo ela, a exportação de 40 mil doses de sêmen de gir para Mumbai, na costa oeste da Índia, no ano passado, foi a maior do país e teve que ser aprovada por um comitê do governo indiano que cuida do desenvolvimento leiteiro. A negociação começou em 2020, as doses foram produzidas em 2023 e o primeiro lote foi embarcado em janeiro do ano passado. As doses vieram de quatro touros renomados de quatro fazendas.

A unidade da Alta no Brasil, que tem o segundo maior faturamento da multinacional atuante em 90 países, fez ainda mais três exportações menores de sêmen, com 4 a 5 mil doses, para pequenos produtores indianos e está negociando para exportar também embriões.

“Os indianos são mais exigentes que outros mercados, mas estão muito interessados em melhorar a produção do seu rebanho leiteiro com a genética brasileira”, disse Flávia.

O índex da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) aponta que o Brasil produziu no ano passado 20.539.086 doses de sêmen, um aumento de 6% em relação a 2023. Desse total, 833.276 doses foram exportadas para 31 países, uma queda de 5% em relação às 873.674 do ano anterior.

As importações de sêmen ainda superam com folga as exportações, com 5.741.702 doses no ano passado, um aumento de 14%. No total, foram comercializadas 26.280.788 doses, um crescimento de 7,4% nesse mercado.

“O mercado de sêmen caminha muito próximo da demanda do preço da arroba. O ciclo pecuário está agora retomando seu movimento de alta e, no segundo semestre, quando começa a estação de monta, geralmente já ocorre um aumento. Neste ano, as exportações devem crescer bem porque esperamos ter o Brasil declarado livre de aftosa sem vacinação”, diz Lilian Roberta Matimoto Makabashi, diretora-executiva da Asbia.

De acordo com ela, nesse contexto, o Japão, que acaba de receber a visita do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e a Coréia do Sul se destacam como mercados promissores a serem abertos para o material genético bovino do país.

A diretora-executiva ressalta que a tecnologia no setor tem avançado bastante no Brasil nos últimos anos, o que atrai a atenção de outros países com clima tropical que ainda compram material genético de países de clima temperado. Segundo ela, um indicador do avanço da tecnologia é que no ano passado foram produzidas 1,1 milhão de doses sexadas no país, um recorde.

“Os criadores estão cada vez mais entendendo que precisam investir no melhoramento genético para elevar sua renda e as centrais estão elevando a produção de sêmen para atender a demanda. Há 20 anos, tínhamos 5% de fêmeas inseminadas no Brasil e hoje o percentual já chega a 23% graças à pressão do mercado por um animal mais produtivo.”

Novos mercados
O Brazilian Cattle trabalha atualmente na abertura de 24 novos destinos para material genético e 21 para animais vivos. Raquel Borges aponta México e África do Sul como grandes desafios, além da Austrália, mas diz que as negociações podem ser aceleradas se Brasil for mesmo reconhecido internacionalmente como território livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa). A votação na Omsa está prevista para ocorrer em maio em Paris.

Segundo Raquel, o Brasil já tem um protocolo sanitário muito eficiente e rigoroso, mas na hora de exportar tem que atender requisitos diferentes de cada país para um mesmo produto.

“Protocolos sanitários são afetados pela legislação adotada pelo país importador e interesses comerciais defendidos por eles. Isso influencia o ritmo e celeridade das negociações.”

Conheça a fazenda escolhida pelos indianos
Para fechar sua primeira compra de mil embriões bovinos brasileiros, os indianos visitaram várias propriedades no país e escolheram a genética da Fazenda Floresta, em Lins, no interior paulista, que trabalha com melhoramento de gado leiteiro desde 2007.

A produtora Roberta Bertin Barros diz que sua fazenda é a única do país que tem três laboratórios dentro de seus 192 hectares: de análises clínicas veterinárias, de produção em vitro e de genômica. Ela conta que, além de receber os indianos, foi até o país asiático mostrar com vídeos e palestras como é feito o melhoramento do gir na fazenda, que também produz 20 mil litros de leite por dia para a Nestlé com suas vacas no sistema compost barn.

“Nossos animais são 100% produzidos em laboratório. Fazemos aqui todos os exames e, na pesquisa genômica, identificamos os defeitos genéticos e a ancestralidade dos animais para provar que não houve mistura com outras raças zebuínas. A Índia é o único país para o qual exportamos que exigiu esses dados para fechar o embarque dos embriões.”

Um lote de 200 embriões deve seguir para o berço do zebu em maio e mais 800 serão enviados em 2026. A própria Roberta, que é veterinária, e parte de sua equipe vão para a Índia acompanhar a transferência dos embriões para vacas selecionadas lá que também estão sendo submetidas a exames sanitários de tuberculose, brucelose e outras doenças, além de exames reprodutivos para não abortar.

“Não basta vender. É preciso ensinar manejo, dar dicas de nutrição etc. Por isso, pedimos aos compradores para enviar seus técnicos para estágio em nossa fazenda.”

A Fazenda Floresta exporta embriões congelados de gir e de girolando para países da América Central e África, além de vender o material genético e animais no mercado interno. No ano passado, a vaca Britânia FIV do Basa, criada na fazenda, foi a campeã nacional do ranking de gir. Ela foi vendida em seguida para um condomínio de produtores pelo recorde de R$ 1,05 milhão.

Roberta conta que os indianos estão tão interessados na genética brasileira que foram os primeiros a lhe dar parabéns pela vitória da Britânia.

Neste ano, as exportações da fazenda devem representar 50% graças ao embarque de animais vivos para a Nigéria. “Enviamos 90 animais em voo fretado para um criador que estava tão interessado em melhorar seu rebanho leiteiro que trabalhou junto ao seu governo para abrir o mercado nigeriano para o Brasil.”

A produção dos embriões que serão exportados para a Índia acontece no laboratório da Geneal, em Uberaba (MG), que tem a licença junto ao Mapa para o quarentenário das doadoras e uma parceria de longos anos com a Fazenda Floresta. Antes e depois da quarentena, os animais selecionados seguindo protocolos indianos de sanidade, pureza e produtividade passam por rigorosos exames.

Paulo Cerântola, gerente comercial da Geneal, diz que a empresa produziu 5.000 embriões para exportação em 2024, um aumento de 15%, e deve dobrar o número neste ano. No mercado interno, a empresa de Uberaba que também faz clonagem de bovinos comercializa mais de 30 mil embriões por ano.

Fonte: Globo Rural
Berço do zebu, Índia torna-se grande compradora de genética bovina do Brasil

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Brado vai investir R$ 200 milhões no terminal de Sumaré (SP), favorecendo as importações para as indústrias da região

Até 2030, a Brado vai investir R$ 260 milhões nos terminais de Sumaré (SP) e Rondonópolis (MT), com a maior parte do valor (R$ 200 milhões) destinada à unidade do interior paulista. Os investimentos fazem parte do projeto Carrossel e serão concentrados no aumento da capacidade estática do terminal, bem como na infraestrutura logística, contribuindo diretamente para a eficiência de descarga dos caminhões em Sumaré.

Hoje a unidade de Sumaré é capacitada para receber 150 caminhões/dia, a expectativa é que esse número salte para 400 caminhões/dia nos próximos anos.

“As melhorias vão abrir um novo mercado com grande potencial: a importação de insumos para as indústrias da região, no fluxo Santos – Sumaré”, afirma Luciano Johnsson, CEO da Brado. “Será o principal investimento da Brado nos próximos 5 anos”, completa.

Nova logística para o desenvolvimento regional

Composta por 90 munícipios, entre eles Sumaré, a Região Administrativa de Campinas é a maior contribuinte para a riqueza industrial do Brasil, conforme estudo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), baseado na Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2021, a RA de Campinas respondeu por 11,8% do Valor de Transformação Industrial (VTI) do país, que atingiu a soma de R$ 2,2 trilhões.

A importação entre Santos e Sumaré será realizada na rota de retorno das operações de exportação do maior porto da América Latina, tornando-se uma alternativa multimodal para agilizar o fluxo de contêineres. “O terminal da Brado em Sumaré é um entroncamento ferroviário, conectando não apenas as regiões Centro-Oeste e Norte aos portos de Santos e Itaguaí (RJ), mas também os portos entre si e o agro à indústria”, diz Johnsson.

Cerca de 50% dos investimentos serão aplicados novos pórticos equipados com tecnologia de automação para Sumaré e Rondonópolis. Os chamados RTGs ou RMGs são guindastes usados para movimentar e empilhar contêineres, reduzindo o tempo da operação e otimizando o espaço no pátio, porque são capazes de empilhar mais contêineres numa mesma coluna.

A compra equipamentos foi oficializada em novembro de 2024 com a empresa chinesa Jiangsu Rainbow Industrial Equipment (RIC), fornecedora da marca GENMA-KALMAR. A previsão é que três deles sejam instalados e entrem em operação no início de 2026, dois no terminal do interior paulista e um no de Mato Grosso.

“Estamos entusiasmados com a parceria estabelecida com a Jiangsu Rainbow para a primeira operação automatizada de RTG em ferrovias na América Latina. Esse acordo representa um passo significativo na modernização e eficiência dos nossos terminais, transformando a experiencia da operação e estabelecendo um novo padrão de excelência no setor”, diz Michelle Braga, gerente executiva de Suprimentos da Brado.

Representante da Rainbow no Brasil, a GV Logística fará a manutenção dos equipamentos. “Forneceremos suporte abrangente por meio de nossos técnicos especializados em guindastes GENMA-KALMAR, garantindo o sucesso deste projeto de guindaste de pórtico automatizado para a Brado e seus clientes.” O negócio contou ainda com a consultoria da empresa JC Platero, que forneceu orientação técnica e estratégica durante o processo.

O restante do investimento em Sumaré será aplicado em obras de construção de escritório, armazéns e ampliação de áreas de pátio e habilitação do terminal para operar como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). Em Rondonópolis, está prevista a ampliação do pátio. Em ambos os terminais haverá implementação de sistemas e ferramentas de tecnologia para suportar o crescimento das operações.

FONTE: DataMar News
Brado vai investir R$ 200 milhões no terminal de Sumaré (SP), favorecendo as importações para as indústrias da região – DatamarNews

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Brasil vende mais frutas e calçados ao Kuwait

Apesar do recuo nas exportações como um todo do Brasil ao Kuwait em fevereiro, houve aumento nas vendas de alguns produtos nem tão tradicionais da pauta, como obras de ferro fundido, frutas, calçados, madeira, papel e cartão e móveis.

As exportações brasileiras gerais ao país somaram US$ 19 milhões, com queda de 50% sobre o mesmo mês de 2024, quando estavam em US$ 28 milhões.

As informações foram coletadas junto ao Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). A queda geral foi influenciada por vendas menores de produtos como carnes e miudezas, que são as principais embarcadas, com US$ 17,7 milhões em fevereiro do ano passado e US$ 16,4 milhões em igual mês deste ano. Também recuaram as exportações de café, de US$ 256,3 mil para US$ 237,6 mil no mesmo comparativo, e de preparações de carne, de US$ 528,9 mil para US$ 168,9 mil.

Já as exportações de obras de ferro fundido, inexistentes em fevereiro de 2024, ficaram em US$ 407 mil no mês passado. Frutas saíram de vendas de US$ 18,2 mil para US$ 346,4 mil no mesmo comparativo, os calçados de US$ 133,9 mil para US$ US$ 306,2 mil, a madeira de US$ 87,8 mil para US$ 201,8 mil, papel e cartão de US$ 73,3 mil para US$ 172,7 mil e os móveis de US$ 79,9 mil para US$ 139,9 mil.

Origem das exportações

O estado brasileiro que mais fez exportações do Kuwait em fevereiro foi o Paraná, seguido por Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Ceará, Mato Grosso e Espírito Santo. Os portos de Paranaguá, no Paraná, de São Francisco do Sul, cidade catarinense, e de Rio Grande, no estado gaúcho, foram os três pelos quais foram embarcadas a maior parte das mercadorias.

Fonte: ANBA
Brasil vende mais frutas e calçados ao Kuwait

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Itajaí está na rota do maior navio de carga de carros a operar no Brasil

Itajaí foi incluída na rota do Victoria Highway, o maior navio de transporte de veículos (ro-ro) a operar regularmente no Brasil.

A embarcação, pertencente à companhia japonesa K-Line, tem capacidade para transportar até 7.500 carros e também está equipada para levar cargas especiais, como maquinários pesados, asas de aviões e vagões de trens. O navio é considerado de última geração e está programado para iniciar operações nos portos brasileiros no fim de abril.

Dimensões e tecnologia avançada

Com 200 metros de comprimento e 37 metros de largura, o Victoria Highway foi projetado com um sistema de eficiência energética que reduz significativamente o consumo de combustível, mantendo alta capacidade de carga. Esse diferencial é um dos atrativos da embarcação, que substituirá um dos cinco navios atualmente em operação pela K-Line na América Latina.

Portos atendidos na rota

No Brasil, além de Itajaí, o Victoria Highway fará escalas em Rio Grande (RS), Paranaguá (PR), Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Suape (PE). A rota internacional também inclui portos na Argentina (Olivos e Zárate), Colômbia (Cartagena), República Dominicana (Santo Domingo), Costa Rica (Puerto Limón), México (Veracruz e Altamira) e Estados Unidos (Jacksonville). O percurso completo da embarcação tem duração de aproximadamente 60 dias, considerando ida e volta.

Expansão e demanda no setor automotivo

A chegada do Victoria Highway reflete a crescente demanda por soluções logísticas para o transporte de cargas de grande porte na América Latina. Além disso, a operação visa atender ao crescimento do setor automotivo no Brasil e na Argentina. Estima-se que até quatro embarcações estejam em operação mensalmente entre os dois países, otimizando a distribuição de veículos e equipamentos.

K-Line e sua presença no mercado

A K-Line é uma das maiores companhias de transporte marítimo do mundo e pioneira na operação de navios ro-ro. No Brasil, a empresa já movimenta veículos de marcas como BMW e General Motors, sendo líder no setor na América Latina. Outros cargueiros da empresa, como Adriatic Highway, Columbia Highway e California Highway, também possuem histórico de escalas no Porto de Itajaí.

Concorrência global

Apesar de sua imponência, o Victoria Highway não é o maior navio cargueiro de veículos do mundo. Esse título pertence à fabricante chinesa BYD, que possui uma embarcação com capacidade para até 9.200 carros. Em 2023, o modelo Explorer 1, da BYD, desembarcou no Brasil trazendo 5.524 veículos para o Porto de Suape, em Pernambuco, demonstrando a crescente competição no setor logístico internacional.

FONTE: JC Joinville
Itajaí está na rota do maior navio de carga de carros a operar no Brasil | JC Jornal da Cidade

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Entregas de fertilizante caíram 0,1% em janeiro

A Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) revela que as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro encerraram janeiro de 2025 com 3,69 milhões de toneladas. O volume significou redução de 0,1% em relação ao mesmo mês de 2024.

O Estado de Mato Grosso manteve-se líder nas entregas, concentrando 27,8% do total, com um milhão de toneladas. Seguem-se: Paraná (532 mil), Goiás (441 mil), Minas Gerais (364 mil) e São Paulo (321 mil).

Produção Nacional

A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou janeiro de 2025 em alta. Foram 647 mil toneladas. Verificou-se crescimento de 21,8% na comparação com o mesmo mês de 2024, quando foram fabricadas 531 mil toneladas.
Importações

De acordo com a ANDA, as importações de fertilizantes intermediários alcançaram em janeiro três milhões de toneladas. Houve crescimento de 2,5% frente ao mesmo mês de 2024, quando foram importadas 2,93 milhões de toneladas.

No porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos fertilizantes, ingressaram 718 mil toneladas, com redução de 6,3% em relação a 2024, quando foram descarregadas 766 mil toneladas. O terminal representou cerca de 24% do total importado (fonte: Siacesp/MDIC).

O gráfico abaixo exibe o volume de fertilizantes importados pelo Porto de Paranguá, no Brasil – o mais movimentado do país para esse tipo de carga – entre janeiro de 2021 e janeiro de 2025. Os dados são do DataLiner.

Importações de Fertilizantes | Porto de Paranaguá | Jan 2021 – Jan 2025 | WTMT


Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

FONTE: DataMar News
Entregas de fertilizante caíram 0,1% em janeiro – DatamarNews

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