Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação

Abertura de mercado no Marrocos para exportação de grãos secos de destilação

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro registra sua 106ª abertura de mercado no ano, totalizando 184 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023

governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo marroquino, da autorização para que o Brasil exporte DDG (“Dried Distiller Grains”) do Brasil para o Marrocos.

Os DDG são um subproduto da destilação de grãos na agroindústria. Trata-se de um insumo rico em nutrientes, utilizado na ração animal para elevar o índice proteico e energético do rebanho.

O Marrocos foi o quarto principal destino das exportações agrícolas brasileiras para a África, totalizando US$ 1,23 bilhão em 2023, ano em que a corrente de comércio entre os dois países alcançou US$ 2,65 bilhões.

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro registra sua 106ª abertura de mercado no ano, totalizando 184 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Esse resultado positivo é fruto dos esforços conjuntos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Mercado Internacional

Canadá retoma a importação de carne bovina brasileira

Autorização vale para estados reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal como zonas livres de febre aftosa sem vacinação

Agência Canadense de Inspeção Alimentar (CFIA) comunicou ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a aprovação da atualização do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para exportação de carnes frescas desossadas e produtos cárneos processados crus, derivados de bovinos, de origem Brasileira, para o Canadá. 

Com a aprovação, poderão exportar os produtos os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia, além de 14 municípios nos estados do Mato Grosso e cinco no Amazonas que são reconhecidos, desde 2021, como livres de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).  

Nesses locais, atualmente há onze estabelecimentos habilitados a exportar produtos cárneos de bovinos. Já Santa Catarina, único estado reconhecido pelo Canadá como livre de febre aftosa sem vacinação, possui apenas um frigorífico habilitado. 

“A retomada deste mercado já era aguardada pelo setor de proteína animal do Brasil, principalmente para esses estados, que desde a abertura do mercado canadense, em março de 2022, não estavam autorizados a exportar carne bovina crua para o Canadá em razão da não vacinação de seus rebanhos”, ressalta o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. 

Já em relação a carne cozida, foi retirada a exigência de vacinação. Desta forma, qualquer estabelecimento habilitado, independentemente do estado de origem, pode exportar o produto ao Canadá.  

“Além dessa conquista para o setor, estamos junto da Embaixada do Brasil no Canadá buscando a retirada dessa exigência da vacinação também para a carne crua”, informa o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa. 

Em 2023, o Brasil exportou carne bovina no valor de mais de 10,541 bilhões de dólares, correspondendo a 2,28 milhões de toneladas. O Canadá importou US$ 39 milhões em carne bovina brasileira (8.192.380 kg), registrando um aumento de 18% em comparação com 2022. 

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Canadá retoma a importação de carne bovina brasileira — Ministério da Agricultura e Pecuária (www.gov.br)

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Comércio Exterior, Mercado Internacional, Mulheres

Sebrae atua para que donas de pequenos negócios exportem mais

A instituição integra o Programa Elas Exportam, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

As exportações brasileiras estão em alta e bateram mais um recorde. Entre os meses de janeiro e agosto deste ano, foram quase US$ 227 bilhões exportados pelas empresas brasileiras. O resultado é 1,1% superior ao mesmo período no ano anterior. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, comércio e Serviços (MDIC). No entanto, o comércio internacional ainda é majoritariamente composto por empresas chefiadas pelos homens. De acordo com dados da Pasta, em 2023, apenas 14% das empresas exportadoras brasileiras tinham preponderância feminina em seus quadros societários.

Para possibilitar que mais mulheres donas de pequenos negócios sejam inseridas nesse mercado, o Sebrae tem atuado em parceria com o MDIC e a Agência Brasileira de Exportações e Atração de Investimentos (Apex Brasil) no Programa Elas Exportam, que foi iniciado nesta semana. A iniciativa promove o encontro de empresárias experientes em comércio exterior com mulheres que pretendem começar a exportar. No total, foram mais de 550 inscrições recebidas (66% acima das chamadas anteriores) e 70 duplas formadas por mentoras e mentoradas estão participando das oficinas que começaram nesta semana.

A ação pretende auxiliar no desenvolvimento de competências e habilidades técnicas e socioemocionais necessárias à atividade exportadora com palestras e workshops. Entre as áreas de atuação, a maioria das empresas mentoradas são de alimentos, bebidas e produtos do agronegócio, seguidas por empresas de moda, higiene pessoal e cosméticos, móveis, e outros produtos e serviços.

A coordenadora de Competitividade do Sebrae Nacional, Roberta Aviz, explica como o Sebrae participa da ação.

A gestora ressalta que somente em 2023 o Sebrae atendeu 6,5 mil empresas com soluções para estímulo à internacionalização.

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    MSC firma acordo de suporte à ONE, HMM e Yang Ming

    A partir de fevereiro do próximo ano, a THE Alliance passará a se chamar Premier Alliance, grupo composto pelas empresas Ocean Network Express (ONE), HMM e Yang Ming Marine Transportation. Além disso, a maior companhia de transporte de contêineres do mundo, a Mediterranean Shipping Co (MSC), irá auxiliar a suprir lacunas nas rotas comerciais entre Ásia e Europa.

    Essa mudança faz parte do maior pacote reestruturação de alianças de transporte marítimo vistos em uma década. A MSC decidiu encerrar sua parceria com a Maersk no acordo de compartilhamento de embarcações 2M para operar de forma independente. Já a alemã Hapag-Lloyd deixará a THE Alliance para se juntar à Maersk em uma nova cooperação chamada Gemini Cooperation. Com essas mudanças, a THE Alliance, composta exclusivamente por transportadoras asiáticas, se tornará a menor aliança ativa nas principais rotas comerciais leste-oeste.

    Hoje, as três transportadoras asiáticas reafirmaram seu compromisso de continuar juntas por pelo menos mais cinco anos, até o final da década, com o lançamento da nova marca Premier Alliance.

    “Coletivamente, essa nova aliança tripartite oferecerá serviços de contêineres diretos, confiáveis e robustos, tanto no comércio transpacífico quanto nas rotas entre Ásia e Europa,” declarou Jeremy Nixon, CEO da ONE.

    No entanto, o destaque fica para o acordo de troca de slots firmado entre as três transportadoras e a MSC nas rotas Ásia-Europa, abrangendo nove serviços e ajudando a compensar o menor tamanho da Premier Alliance.

    Hoje, a MSC também divulgou a seus clientes os detalhes de sua nova rede autônoma de serviços, que será operada a partir de fevereiro de 2024. A companhia planeja realizar cinco operações leste-oeste com 34 loops.

    “Este anúncio marca um passo importante na evolução de nossa rede global e reflete a visão da família fundadora da MSC,” afirmou Soren Toft, CEO da MSC. Sob a liderança da família Aponte, a MSC tem realizado uma agressiva expansão de sua frota nos últimos quatro anos, encomendando mais de 2 milhões de slots em novas embarcações e adquirindo cerca de 400 navios usados, superando a Maersk como a maior transportadora de contêineres do mundo no início de 2022.

    Após a saída da Hapag-Lloyd, o trio asiático HMM, ONE e Yang Ming tem explorado possíveis novos parceiros. Recentemente, um executivo sênior da Wan Hai Lines, de Taiwan, admitiu que sua empresa foi sondada para integrar uma aliança, mas não revelou qual grupo fez a proposta.

    A partir de fevereiro de 2024, as rotas leste-oeste contarão com a MSC operando independente majoritariamente, o início das operações da Premier Alliance e da Gemini Cooperation, enquanto a Ocean Alliance — composta por CMA CGM, COSCO, Evergreen e OOCL — continuará seu acordo de compartilhamento de embarcações até o final de março de 2032.

    Fonte: Splash247

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    Importação do Brasil segue em alta em agosto e sinaliza superávit menor em 2024

    A balança comercial mostrou em agosto queda nas exportações e avanço das importações, que nos últimos meses mostram mais claramente aceleração acima do esperado inicialmente pelos especialistas. O quadro traz expectativa de superávit comercial menor para 2024, mas ainda assim robusto e com contribuição positiva no balanço de pagamento.

    A balança comercial encerrou agosto com superávit de US$ 4,83 bilhões, resultado de US$ 29,1 bilhões em exportação e US$ 24,3 bilhões em importações, segundo divulgação a Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic). A receita com embarques caiu 6,5% e a importação avançou 13% contra igual mês de 2023.

    No acumulado de janeiro a agosto, o superávit alcançou US$ 54,1 bilhões. As exportações somaram US$ 227 bilhões e ainda cresceram 1,1%, mas em ritmo menor que as importações, que alcançaram US$ 172,924 bilhões e avançaram 6,6%, sempre contra igual período de 2023.

    Abaixo do esperado, o superávit de agosto contribuiu para a revisão das projeções para os próximos meses, devido ao “maior ímpeto das importações”, aponta Gabriela Faria, economista da Tendências Consultoria. A projeção da consultoria para o superávit comercial em 2024 passou de US$ 87,1 bilhões para 74,6 bilhões. A Secex projeta superávit de US$ 79,2 bilhões para este ano.

    “Mesmo considerando a redução das cotações de bens intermediários e de consumo, os volumes comprados do exterior devem continuar positivos, beneficiados pelo aquecimento da demanda interna. O maior consumo tem impulsionado a produção industrial, sobretudo de bens de consumo duráveis e de capital, influenciados pela continuidade do aumento da massa de renda e da melhora das condições financeiras das famílias”, aponta a economista.

    Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Mdic, diz que o crescimento das importações “está acelerando” ao longo do ano, em um movimento “disseminado” e “relacionado com o aumento da renda e da produção nacional”. Umas das boas notícias, destacou. tem sido o aumento da compra de bens de capital, que significa “contratação de investimento futuro”.

    “A alta da importação pode ser ainda mais acelerada pelos sinais positivos de atividade”, diz Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior. Ele destaca a importação de insumos e de máquinas e equipamentos no período de janeiro a agosto. Pelos dados da Secex, o valor da importação de bens de capital cresceu 18% de janeiro a agosto, com alta de 22,1% em volume, contra iguais meses de 2023. As compras externas de bens intermediários avançaram 2,5% em valor e 13,6% em volume. “Isso está relacionado fundamentalmente com o crescimento do PIB, mas deve ter impacto no saldo comercial no final do ano.”

    A expectativa é de saldos menores nos próximos meses, avalia Welber Barral. Para o sócio da BMJ, o superávit em 2024 deve ser “de pelo menos U$ 80 bilhões, resultado favorável ao balanço de pagamentos”.

    Os dados da Secex apontam também alta de 28,9% na importação de bens de consumo no acumulado até agosto. O dado, lembra José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), foi muito impulsionado no primeiro semestre por veículos vindos da China, com desembarques antecipados em razão do calendário de aumento da tarifa de importação, embora já tenha perdido força em julho e agosto.

    Dados da Secex mostram que em junho a importação de veículos chineses atingiu US$ 1,44 bilhão, mas em julho e agosto caiu para US$ 102,2 milhões e US$ 138,8 milhões, nessa ordem.

    “Claramente as importações como um todo estão bastante bastante fortes. A incógnita no Brasil é se continuaremos importando ou daremos mais atenção à produção doméstica”, diz Castro. Ele destaca que mesmo o câmbio não tão favorável não tem sido suficiente para desestimular a importação.

    Já a exportação, diz Castro, mostra em agosto que vem perdendo mais força com a redução sazonal das exportações de soja, que devem diminuir mais no decorrer dos próximos meses, até o fim do ano. “O milho também já apresenta redução maior. E os preços dos grãos também estão em queda e caíram muito. Não vemos força para subir. Então, a tendência é que esses preços mais pressionados se mantenham até o fim do ano ou até o ano que vem.”

    Pelos dados da Secex, o preço da soja caiu 12,8% em agosto. O do milho recuou 18,2%. No setor extrativo, os recuos foram menores, segundo Castro, mas ainda assim acima do esperado para o período. Os dados apontam queda de 6% no preço do petróleo e de 6,1% no do minério de ferro, sempre em agosto contra igual mês do ano passado.

    “A força das importações e a fraqueza das exportações fizeram o saldo da balança em agosto ser o menor de 2024”, diz Castro. A AEB estima atualmente superávit comercial de US$ 77 bilhões em 2024, ante US$ 86,5 bilhões projetados inicialmente.

    Para Brandão, da Secex, a queda de 6,5% do valor das exportações totais em agosto foi influenciada principalmente pelo recuo de também 6,5% do volume embarcado. Na divisão por produtos, os principais destaques negativos nos valores exportados foram minério de ferro e soja, com quedas de 13,7% e 16,4%, nessa ordem, na comparação com igual mês de 2023. Apesar da queda em agosto, no acumulado de janeiro a agosto, destaca Brandão, as exportações bateram novo recorde em valor para o período.

    Entre os destinos dos embarques, a China prossegue como protagonista. O país asiático absorveu 30,5% de todos os bens que o Brasil vendeu ao exterior de janeiro a agosto. Com isso, o Brasil fica, tanto do lado das importações como das exportações, sob grande influência do que acontece com a China, aponta Castro.

    “Atualmente, com o excesso de estoque em vários produtos, a China vende com preços baixíssimos no mercado e tudo isso vai influenciar o amanhã. Só nós não temos ideia de quanto será influenciado, em que nível de preço ou quantidade.” O aço, exemplifica Castro, é um dos produtos com grandes estoques pela China, o que afeta a demanda do país asiático por minério de ferro, um dos produtos mais importantes na pauta de exportação brasileira.

    Fonte: Valor Econômico
    Importação do Brasil segue em alta em agosto e sinaliza superávit menor em 2024 | Brasil | Valor Econômico (globo.com)

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    Auditores Fiscais no Porto de Santos, atrasam importações e ameaçam parar

    NOTA:    Auditores fiscais no Porto de Santos atrasam importações e ameaçam parar. Os auditores fiscais da Receita Federal aumentaram a chamada operação-padrão (trabalho mais lento) nas aduanas, incluindo o Porto de Santos, e dias sem computador na Zona Secundária (relacionada à arrecadação de impostos).  Os profissionais fizeram isso na quinta-feira (05/09) e ontem (06/09) e vão repetir o expediente nesta próximas terças e quintas-feiras. O motivo alegado é a quebra do acordo da parte do Governo Federal.

    “A tendência é a paralização geral, mas a categoria não quer isso. Estamos abertos a negociação e somente aguardando a manifestação do governo.” afirma o presidente da delegacia Sindical de Santos, do SINDAFISCO NACIONAL, Elias Carneiro Junior.

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    Auditores fiscais no Porto de Santos atrasam importações e ameaçam parar (atribuna.com.br)

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    Indústrias de Lucas do Rio Verde tem R$ 2,5 bilhões em volume de produtos exportados

    As indústrias de Lucas do Rio Verde exportaram 2,5% dos produtos de Mato Grosso para clientes em diversos países, ficando em 14° no ranking estadual com maior volume vendido para clientes da China, Argélia, Indonésia, México, Tailândia, Turquia, Itália, Vietnã, Bangladesh, Costa Rica, entre outros. Conforme o ministério da Economia, foram US$ 455,48 milhões (R$ 2,5 bilhões), entre janeiro e agosto.

    A soja é o produto mais exportado, representando 47% dos negócios feitos pelas indústrias de Lucas, seguido por tortas e outros resíduos da extração do óleo de soja 24% e milho com 20%. Com menor participação, algodão não cardado nem penteado 4,7%, legumes de vagem, sementes e frutos oleaginosos e amendoins não torrados nem cozidos de outras formas.

    Conforme Só Notícias já informou, Rondonópolis é líder nas exportações, com US$ 2,205 bilhões (R$ 12,3 bilhões) de negociações com clientes de países como China, Tailândia, Indonésia, Vietnã, Holanda, Japão, Turquia, Paquistão, entre outros. Indústrias de Sorriso, embarcaram 11,6% dos produtos exportados do Mato Grosso e acumularam US$ 2,136 bilhões (R$ 11,9 bilhões).

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    Indústrias de Lucas do Rio Verde tem R$ 2,5 bilhões em volume de produtos exportados | Só Notícias (sonoticias.com.br)

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    Auditores seguem com ações para intensificar mobilização nas Aduanas e na Zona Secundária

    A categoria continua dando sequência às ações da operação-padrão nas Aduanas e do “Dia sem computador” na Zona Secundária, aprovadas na última Assembleia Nacional, realizada na quarta-feira (4), com o objetivo de cobrar do governo a instalação da Mesa Específica e Temporária para discutir, entre outros temas, o reajuste do vencimento básico. Entre as deliberações, os Auditores decidiram fazer dois dias de operação-padrão na quinta (5) e na sexta-feira (6), e quatro dias de apagão (5, 6, 10 e 12 deste mês).

    Em Foz do Iguaçu (PR), região onde há intensa movimentação de cargas na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, a operação-padrão realizada pelos Auditores-Fiscais teve início na noite de quinta-feira (5). A ação consistiu em fiscalizar 100 caminhões que adentraram no Porto Seco, entre 19h e 6h desta sexta (6). Os veículos foram selecionados para fiscalização e aplicação de controles aduaneiros quanto à internalização irregular de pneus novos por caminhões estrangeiros, que costumeiramente entram no território nacional com pneus novos para revendê-los.

    “O controle aduaneiro consiste em aplicar uma marcação permanente no pneu, a fim de identificar que aquele pneu está atrelado ao caminhão fiscalizado. Embora ainda não tenhamos um número preciso de caminhões em que foram aplicados esses controles, sabemos que é significativo”, disse o presidente da Delegacia Sindical de Foz do Iguaçu, Auditor-Fiscal Silvio José Henkemeier.

    Segundo o Auditor, a ação já está impactando o fluxo do comércio exterior, tendo em vista a permanência dos caminhões por um período superior a 24 horas no pátio do Porto Seco durante a operação-padrão. Fora dessa condição, esse período costuma ser de cerca de 40 minutos.

    Na quinta (5), em Uruguaiana (RS), foi realizada operação de fiscalização sobre cargas e veículos que ingressam no porto seco rodoviário, tanto de importação quanto de exportação, impactando no fluxo de acesso ao recinto aduaneiro. (veja mais aqui)

    A operação-padrão nas Aduanas foi noticiada pela imprensa, que destacou uma nota produzida pelo Sindifisco Nacional com os motivos da mobilização. O conteúdo foi reproduzido pela IstoÉ Dinheiro, pelo jornal Estadão, pelo Jornal da Orla (Santos e região, litoral de São Paulo e Baixada Santista) e pelos portais UOL, Bem Paraná Online, O Contestado Online e Poder 360. (veja mais aqui)

    Nova assembleia sobre a mobilização

    Na próxima quarta-feira (11), uma nova Assembleia Nacional Extraordinária permitirá a avaliação da conjuntura e definirá, entre outros assuntos, as próximas ações de mobilização da categoria, intensificando ainda mais o estado de mobilização iniciado em julho.

     

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    Auditores-fiscais da Receita iniciam operação-padrão nas aduanas; saiba o que pode ser afetado

    Sindifisco Nacional cita que, em Uruguaiana (RS), foi ‘intensificada a verificação documental de cargas e de veículos, tanto de importação, quanto de exportação, gerando filas de caminhões’

    Os auditores-fiscais da Receita Federal começaram nesta quinta-feira, 5, operação-padrão nas aduanas. Em anos anteriores, movimentos semelhantes da categoria prejudicaram, por exemplo, a indústria, com a morosidade na liberação de cargas nos portos, provocando atrasos na produção em fábricas com estoques enxutos.

    Segundo nota divulgada pelo Sindifisco Nacional, a categoria reivindica o chamamento de todos os auditores-fiscais aprovados em concurso público, o fortalecimento do órgão e o reajuste do vencimento básico.

    “As ações prosseguirão nesta sexta-feira, 6, e serão definidas pelos auditores de acordo com as unidades e os processos de trabalho, mantendo-se equipes para análise e desembaraço das cargas prioritárias definidas em lei, como remédios e cargas vivas.”

    “Em Uruguaiana (RS), foi intensificada a verificação documental de cargas e de veículos que transitam no porto seco rodoviário, tanto de importação, quanto de exportação, gerando filas de caminhões”, diz a nota.

    Ainda de acordo com o Sindifisco, as iniciativas representam a intensificação do estado de mobilização que teve início em julho, “dando visibilidade também à falta de cumprimento de acordo do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) com a instalação da Mesa Específica e Temporária da categoria para discussão das pautas”.

    Saiba mais em Estadão
    Auditores-fiscais da Receita iniciam operação-padrão nas aduanas; saiba o que pode ser afetado – Estadão (estadao.com.br)

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    Onze países da UE pressionam pela conclusão do acordo com o Mercosul, diz FT

    Representantes liderados por Alemanha, Suécia e Portugal alertam para a crescente perda de influência da Europa na A. Latina; eles advertiram que outras potências ganham influência ainda maior com atrasos no acordo

    Onze membros da União Europeia, liderados por Alemanha, Suécia e Portugal, lançaram uma nova iniciativa pela conclusão do acordo comercial com o Mercosul, que se encontra travado especialmente por exigências europeias de sustentabilidade no setor agrícola. Segundo reportagem do jornal Financial Times, representantes da UE assinaram uma carta conjunta em defesa do acordo.

    Segundo a reportagem, um grupo de líderes interpartidários, incluindo Olaf Scholz, da Alemanha, Ulf Kristersson, da Suécia, e Luís Montenegro, de Portugal, enviou a carta à presidente da comissão, Ursula von der Leyen, instando-a a selar o acordo, que tem sofrido vários adiamentos desde 2019.

    “Dado o contexto de crescentes tensões geopolíticas, é ainda mais essencial desenvolver alianças internacionais robustas”, escrevem os representantes na carta vista pelo FT, acrescentando que a “nossa credibilidade está em jogo”.

    Eles alertam para a crescente perda de influência da Europa na América Latina – sem nomear a China – e apontam para seus “valores compartilhados” e “laços históricos”. “Sem a conclusão do acordo, outras potências ganhariam uma influência ainda mais forte nos mercados latino-americanos, tanto econômica quanto politicamente”.

    Ele lembram que, nos últimos 10 anos, as empresas europeias perderam 15% de participação de mercado em média na região.”

    A conclusão do acordo foi adiada por preocupações da UE com a Amazônia, com os governos exigindo um instrumento adicional que endureça os critérios de sustentabilidade.

    Mas há resistências a resolver. O presidente francês Emmanuel Macron, continua se opondo ao acordo, pressionado por protestos de agricultores em grande escala, em parte irritados com o medo de importações de alimentos mais baratos do Mercosul. Além disso, grupo agrícola da UE Copa-Cogeca renovou nesta semana seu ataque ao acordo.

    Mas mesmo com Irlanda e a Holanda com reservas, apenas a Áustria se juntou à França nessa oposição direta, e acredita-se que eles podem ser derrotados pela maioria dos 27 governos do bloco.

    Saiba Mais em Infomoney:
    Onze países da UE pressionam pela conclusão do acordo com o Mercosul, diz FT (infomoney.com.br)

     

     

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