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Agronegócio, Economia, Exportação, Informação

Passaporte Agro: Nova ferramenta do Mapa facilita exportações para mercados recém-abertos

Iniciativa foi criada para oferecer suporte direto a exportadores brasileiros que desejam acessar mercados internacionais recém-abertos

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, lançou o Passaporte Agro, uma iniciativa criada para oferecer suporte direto a exportadores brasileiros que desejam acessar mercados internacionais recém-abertos.

A nova ferramenta vem em adição ao AgroInsights, ampliando o portfólio de produtos e serviços oferecidos pelo Mapa, com o objetivo de gerar oportunidades para os exportadores brasileiros por meio de informações qualificadas. A iniciativa está alinhada às diretrizes do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que tem intensificado os esforços para expandir e consolidar a presença do Brasil nos mais de 300 mercados abertos nos últimos dois anos.

O Passaporte Agro será disponibilizado de forma contínua à medida que novos mercados sejam abertos, reunindo informações detalhadas e atualizadas para fornecer subsídios que auxiliem os exportadores na efetivação de suas vendas. Com isso, a ferramenta visa reduzir barreiras operacionais e facilitar o acesso dos produtos brasileiros aos mercados internacionais recém-abertos.

Entre os conteúdos oferecidos, estão orientações sobre o registro de produtos, listas de potenciais compradores, diretrizes para procedimentos alfandegários e informações mercadológicas específicas. O objetivo é reduzir barreiras operacionais e incentivar as empresas – especialmente aquelas com menor experiência no comércio exterior – a iniciarem suas exportações de forma estruturada e segura.

Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, o Passaporte Agro reforça a estratégia do governo de não apenas abrir mercados, mas também garantir que os produtores brasileiros tenham o suporte necessário para transformar essas oportunidades em negócios concretos.

“O Passaporte Agro e o AgroInsights são respostas diretas às demandas do setor produtivo e exportador brasileiro, desenvolvidas após um período de escuta ativa com os principais atores do agronegócio. Com essas ferramentas, não apenas abrimos mercados, mas garantimos que exportadores e produtores tenham acesso a informações estratégicas para aproveitá-los de forma eficiente e competitiva, conhecendo a real dimensão das novas oportunidades comerciais”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

“A rede de Adidos Agrícolas nos permite ter acesso a informações qualificadas, que de fato serão úteis aos exportadores que desejam iniciar negócios com um mercado recém-aberto, especialmente para aqueles com menor maturidade no comércio internacional. É o Governo sendo ativo, em uma relação de parceria com o setor privado, para que os produtos brasileiros ampliem sua participação no mundo, trazendo renda e emprego para nosso país”, complementa o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua.

Em princípio, o Passaporte Agro será disponibilizado para as associações que representam os setores produtivos envolvidos nas aberturas comerciais. Essa iniciativa também se soma a outras oferecidas pela ApexBrasil, pelo MDIC e pelo MRE.

FONTE: MAPA
Passaporte Agro: Nova ferramenta do Mapa facilita exportações para mercados recém-abertos — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Comércio Exterior, Economia, Informação, Investimento, Notícias, Sustentabilidade, Tecnologia

Uso integrado de combustíveis sustentáveis e tecnologias limpas domina debate entre Brasil e Japão

Representantes dos dois países se reuniram no MDIC para avançar em discussões sobre iniciativas em prol da maior aproximação entre as economias. Integração produtiva também ganhou destaque.

A busca pela descarbonização e transição energética a partir do uso integrado de combustíveis sustentáveis e tecnologias limpas. Essa é a premissa de uma cooperação técnica que está em fase de elaboração pelo Brasil e pelo Japão. Representantes dos dois governos que integram o Comitê Conjunto de Promoção de Comércio e Investimentos e Cooperação Industrial se reuniram, nesta terça-feira (28/1), no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), para avançar nas discussões sobre o tema.

Conhecida como Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade (ISFM), essa estratégia conjunta busca fomentar o uso global e integrado de combustíveis renováveis – como biocombustíveis, biogás, hidrogênio verde e seus derivados – em equipamentos de mobilidade e alto desempenho – como motores híbridos e flex. “A realização da COP 30 em Belém, em novembro deste ano, tem uma importância estratégica para o posicionamento do Brasil na liderança do combate às mudanças climáticas.  Por isso, iniciativas como essa são de extrema relevância para engajar outros países na pauta da descarbonização”, disse o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.

Na reunião, o vice-ministro para Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI), do Japão, Takehiko Matsuo, destacou o potencial da iniciativa para sensibilizar países de todo o mundo sobre os compromissos climáticos globais.  Uma oportunidade para fortalecer debates sobre o assunto acontecerá na Expo Mundial de Osaka, a ser realizada na cidade japonesa em outubro deste ano. “Vamos realizar uma conferência internacional de nível ministerial para discutir sobre a importância dos combustíveis sustentáveis na busca pela neutralidade do carbono”, afirmou.

O encontro entre o METI e o MDIC contou ainda com a participação de representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério de Minas e Energia (MME), a fim de discutir temas que possam figurar na visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão, o que deve acontecer em março deste ano. Nessa oportunidade, está prevista a assinatura do memorando que formalizará a cooperação técnica sobre a Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade (ISFM).

Outros assuntos ganharam destaque, como o fortalecimento das relações econômicas entre o Mercosul e o Japão, diálogo mantido entre o bloco econômico e o país asiático desde 2011. Além desse tema, METI e MDIC também conversaram sobre projetos em andamento em relação à iniciativa de co-criação da indústria Brasil-Japão, cooperação formalizada em maio do ano passado, que busca avançar na integração produtiva entre os dois países. Essa iniciativa aborda temas caros para ambos os países, como economia circular e economia digital, com foco no uso de sistemas de satélite; produção e uso do hidrogênio verde; e descarbonização e transição energética com uso da cana-de-açúçar.

“É um desejo do presidente Lula intensificar os diálogos e as relações entre Brasil e Japão. Por isso, essa cooperação tem como objetivo fortalecer essa parceria e promover o desenvolvimento de setores estratégicos dos dois países”, finalizou o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.

FONTE: MDIC
Uso integrado de combustíveis sustentáveis e tecnologias limpas domina debate entre Brasil e Japão — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Internacional, Mercado Internacional

Superávit comercial brasileiro aponta para um ano melhor, mas o cenário é desafiador

O superávit da balança comercial brasileira deve atingir US$ 77,3 bilhões neste ano, segundo a média de 12 estimativas de consultorias e instituições financeiras coletadas pelo Valor Data, com projeções variando de US$ 71,4 bilhões a US$ 93 bilhões.

No ano passado, o superávit comercial do Brasil totalizou US$ 74,6 bilhões, uma queda de 25% em relação a 2023.

Economistas ouvidos pelo Valor apontam para melhora do saldo comercial em 2025 em razão de maior safra agrícola e aumento de produção de petróleo, que devem favorecer as exportações, enquanto a importação deve desacelerar com o desaquecimento da demanda doméstica. Há, porém, avaliam, grandes incertezas no cenário internacional, intensificadas neste ano pela expectativas em relação à política de Donald Trump na Presidência dos EUA. Um impacto maior que o esperado em preços commodities é um ponto de preocupação.

A fuga de dólares do país ao fim de 2024 evidenciou a importância da contribuição de um saldo comercial robusto para o país. O mês de dezembro foi marcado por uma saída recorde de dólares do país. Até novembro, o fluxo cambial operava no campo positivo, bastante apoiado pelo resultado forte da conta comercial, que acompanha os movimentos das exportações e importações. No saldo anual, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 18 bilhões, o terceiro pior resultado nominal desde1982.

“A balança comercial robusta foi o que evitou uma saída de dólares ainda mais significativa do país em 2024”, aponta Iana Ferrão, economista do BTG Pactual. “Caso a balança voltasse para os níveis pré-pandemia, por exemplo, abaixo de US$ 50 bilhões em 2025, teríamos, no contexto atual, um déficit em transações correntes em patamar mais preocupante. Com a manutenção de um fluxo financeiro de saída significativo, o Banco Central provavelmente teria que atuar vendendo mais reservas internacionais. Esse cenário aumentaria de forma significativa a vulnerabilidade externa do Brasil e depreciaria ainda mais o câmbio, com impacto sobre a inflação e juros.”

O BTG Pactual projeta superávit comercial de US$ 87 bilhões em 2025, pelo critério Secretaria de Comércio Exterior da Secex/Mdic. Segundo o banco, as exportações devem ser favorecidas por crescimento da safra agrícola, estimado em 10%,contrastando com a queda de 7,5% em 2024. Além disso, é esperada expansão em 2025, também de 10%, na produção de petróleo, após frustrações no ano passado decorrentes de paradas para manutenção e atrasos operacionais por greves em agências reguladoras.

As commodities devem seguir como destaque nos embarques, diz Ferrão. “O câmbio mais depreciado contribuiu para impulsionar o aumento do quantum exportado, mesmo com uma produção menor ao tornar os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, levando os exportadores a direcionarem uma parcela maior da produção para o mercado externo. Esse movimento permanecerá ao longo de 2025, em um contexto em que a produção também será expandida.”

Para o economista Livio Ribeiro, sócio da BRCG e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), a balança de 2025 é uma “senhora incerteza”. Ele projeta US$ 80 bilhões de superávit, também pelo critério do Mdic. “Temos um lado da história que é positivo, que é o aumento da safra de grãos ante 2024.

Só que temos enormes incertezas do lado da absorção externa e nos preços, seja preço em dólar dos bens produzidos e vendidos, seja preço do câmbio.”

José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), diz que a projeção da entidade é de superávit de US$ 93 bilhões em 2025, mas uma das suas grandes preocupações é o impacto que uma política tarifária que o governo Trump pode trazer às cotações de commodities.

Para Ferrão, uma imposição de tarifas dos EUA a produtos chineses, com acirramento do conflito comercial entre os dois países, pode trazer aumento da demanda chinesa por produtos brasileiros. Isso, diz, porque a China também imporia tarifas mais altas contra os EUA. A China, diz, poderia aumentar a demanda por produtos brasileiros como soja, petróleo e derivados e carnes. Isso ocorreu em situações similares no passado, como durante a guerra comercial entre EUA e China iniciada em 2018.

Mas um aumento das tarifas de importação de produtos chineses pelos EUA da China também pode resultar em desaceleração da atividade econômica chinesa, o que poderia reduzir os preços das commodities exportadas pelo Brasil e prejudicando o saldo comercial brasileiro. O impacto nos preços das commodities dependeria da intensidade da desaceleração da atividade na China.

Em resumo, aponta Ferrão, o efeito líquido pode ser positivo se o Brasil for capaz de reposicionar seus produtos nos mercados globais. Um câmbio mais depreciado ajudaria nisso, aponta. Outra condição é que a desaceleração da economia chinesa não seja mais expressiva do que se espera e, portanto, não haveria redução adicional significativa dos preços das commodities.

O efeito líquido pode ser negativo, prossegue a economista, se a redução adicional nos preços das commodities for muito expressiva e o Brasil não conseguir aproveitara oportunidade de ampliar suas exportações para a China e outros países que também sofrem com barreiras comerciais impostas pelos EUA.

O gráfico abaixo mostra um histórico das exportações de contêineres do Brasil para a China entre janeiro de 2021 e novembro de 2024. Os dados são do DataLiner da Datamar.

Exportações de contêineres para a China | Jan 2021 – Nov 2024 | TEUS

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O impacto, ressalta, depende da magnitude do aumento das tarifas, de qual será o efeito sobre os preços das commodities e de como o Brasil se reposicionará neste novo contexto.

Ribeiro, da BRCG, também destaca a intenção de Trump de elevar a produção americana de petróleo, outro fator que pode ter impacto na exportação brasileira da commodity, que, em 2024, foi o item mais exportado pelo Brasil.

Mais pessimista, Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, diz que na questão China-Estados Unidos, o Brasil será prejudicado de qualquer jeito. “Ou por conta de uma redução do comércio internacional, por conta de uma guerra comercial global. Ou porque os Estados Unidos e a China chegarão a um acordo e teremos uma redução das exportações de produtos agrícolas para os chineses.”

Em 2025, porém, a exportação de soja ainda não será afetada, diz Leal. “Se houver um acordo ao longo do primeiro semestre entre China e Estados Unidos, pode ser um problema para a safrinha de milho do segundo semestre e para a safra de 2026. Este ano estamos atualmente no momento de embarques da soja. Por conta da questão do calendário e na expectativa de que essas negociações entre EUA e China não caminhem de forma rápida, creio que a safra a ser exportada em 2025 está meio que blindada.”

Leal estima que o superávit da balança comercial brasileira fique este ano em torno de US$ 85 bilhões, podendo chegar próximo de US$ 90 bilhões. Em 2024, houve queda de superávit grande em relação aos US$ 98,9 bilhões de 2023, lembra. Segundo Masisso, não foi somente porque a exportação caiu em 2024, mas também porque a importação aumentou. Segundo dados da Secex, o valor embarcado no ano passado caiu 0,8% contra 2023. A importação subiu 9%. Em 2025, diz, a expectativa é de alta das exportações e nas importações é esperado uma queda, em razão da alta muito grande de 2024.

No ano passado, destaca Lucas Barbosa, economista da AZ Quest, houve uma alta muito grande na quantidade desembarcada. O valor das importações, diz, só não cresceu mais em razão da queda de preços. Ainda segundo dados da Secex, o volume importado cresceu 17,2% em 2024 contra o ano anterior. Em sentido oposto, os preços médios caíram 7,4%.

Para 2025, diz Barbosa, a expectativa, com o desaquecimento esperado para a atividade doméstica, é de pelo menos algo próximo da estabilidade no quantum de importação. Devem ser afetados, diz, o desembarque de bens de capital, em razão do aumento de juros, e também bens de consumo, que dependem de renda e de crédito.

Para as exportações, além do bom desempenho da safra agrícola, o câmbio desvalorizado também pode ajudar, diz Barbosa. Ele projeta superávit comercial de US$ 80 bilhões em 2025. A estimativa, explica, considerou dólar com preço um pouco abaixo de R$ 6. O movimento de depreciação no último período, diz, pode ajudar as exportações.

Além disso, ele aponta a diversificação da pauta de exportação brasileira. “Alguns itens começam a ganhar relevância, não só em termos de valores, como também de novas possibilidades de exportação”, diz. Entre os exemplos, ele cita café, algodão,açúcar e aço. “Há também as proteínas animais, caso de sucesso da indústria exportadora brasileira, seja em bovinos, suínos e aves, que devem prosseguir contribuindo positivamente nos próximos anos.”

Fonte: Valor Econômico
Superávit comercial brasileiro ruma para ano melhor, mas tem cenário desafiador | Brasil | Valor Econômico

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro

O saldo é resultado de exportações de US$ 9,38 bilhões e importações de US$ 8,05 bilhões no período

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,33 bilhão nas duas primeiras semanas de 2025, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic). O saldo é resultado de exportações de US$ 9,38 bilhões e importações de US$ 8,05 bilhões no período, composto por sete dias úteis.

A média diária de exportações nas duas primeiras semanas de janeiro aumentou 10,5%, quando comparada ao mesmo mês de 2024, totalizando US$ 1,34 bilhão.

O avanço foi sustentado pela indústria de transformação, cujas vendas externas cresceram 22,1% no período. As exportações da indústria extrativa ficaram estáveis enquanto os embarques da agropecuária caíram 8,1%.

Já a média diária das importações no mesmo período subiu 23,4%, para US$ 1,15 bilhão, perante janeiro de 2024.

O crescimento foi impulsionado pelas compras da agropecuária (+62,9%), seguidas da indústria extrativa (+33%) e de transformação (+21,7%).

FONTE: Valor Econômico
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro | Brasil | Valor Econômico

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Comércio Exterior, Exportação, Industria, Tecnologia

Exportação de bens de alta tecnologia foi a que mais cresceu em 2024

Exportação de bens de alta tecnologia foi a que mais cresceu em 2024

As exportações de bens de alta tecnologia foram as que mais cresceram em 2024 entre os setores industriais, com aumento de 11,5%. Segundo o detalhamento dos dados da balança comercial, divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), entre os produtos que mais se destacaram no aumento das exportações no ano passado, estão aeronaves, instrumentos e aparelhos de medida e verificação e equipamentos de comunicação e partes e medicamentos.

“A boa performance do Brasil nesse segmento de alta intensidade tecnológica mostra uma evolução das exportações brasileiras, com maior valor agregado”, afirma o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, lembrando que quando as empresas exportam mais, elas também investem mais e ampliam a contratação de mão de obra no país.

Com o aumento das exportações de bens de alta tecnologia, a participação desse segmento na indústria de transformação passou de 3,8% em 2023, para 4,2% em 2024. Ao todo, de acordo com os dados divulgados nesta semana, a indústria de transformação bateu recorde de exportação de US$ 181,9 bilhões em 2024, maior valor desde o início da série histórica (1997).

O resultado positivo foi influenciado principalmente pelas maiores exportações de aeronaves e partes. Esse item apresentou aumento de exportação de 22,7%, passando de US$ 3,6 bilhões em 2023 para US$ 4,4 bilhões em 2024. Os principais destinos foram os Estados Unidos, com aumento de 36,2%, e União Europeia, com ampliação de 20,7%.

Também houve crescimento nas exportações de outros produtos de alta tecnologia, como instrumentos e aparelhos de medida e verificação, por exemplo, instrumentos de navegação aérea, controles de veículos e reguladores de vazão, que cresceram 15,8%. Foi registrado, ainda, aumento na exportação de equipamentos de comunicação e partes, com 10,5%, e de produtos considerados outros medicamentos, como medicamentos contendo hormônios e compostos heterocíclicos, com 2,6%.

Já na categoria de média-alta tecnologia, embora tenha apresentado redução de 1,5% nas exportações como um todo, houve crescimento de 2,9% em 2024 de automóveis de passageiros, passando US$ 4,1 bilhões em 2023 para US$ 4,3 bilhões em 2024. O detalhamento mostra a ampliação das exportações de automóveis para a Argentina (54%), Colômbia (16,8%), Uruguai (8,6%) e Paraguai (10,5%).

A indústria de baixa tecnologia, onde se enquadram, por exemplo, alimentos e bens agroindustriais, também apresentou crescimento de 8,6% no valor exportado. A categoria representou 50,1% das exportações industriais.

A classificação de produtos por intensidade tecnológica é uma metodologia desenvolvida pela OCDE, disponível em: https://www.oecd.org/en/publications/revision-of-the-high-technology-sector-and-product-classification_134337307632.html. As informações dessa nota foram preparadas apenas com propósito analítico.

Ressaltamos que essa classificação não integra o conjunto de informações oficiais de comércio exterior, regido pelo Decreto nº 11.544, de junho de 2023. Para mais detalhes, recomendamos consultar a publicação da OCDE, já que a Secretaria de Comércio Exterior não dispõe de informações adicionais além das apresentadas na nota e na referência mencionada.

FONTE: MDIC
Exportação de bens de alta tecnologia foi a que mais cresceu em 2024 — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação

Valor das exportações do Rio Grande do Norte cresce 42,6% em 2024

As exportações do Rio Grande do Norte cresceram 42,6% em 2024, com relação ao registrado em 2023.

O volume de exportação foi maior em US$ 332,5 milhões. Este ano, a soma das exportações alcançou o recorde de US$ 1,113 bilhão ante US$ 781,4 milhões em 2023. Já as importações somaram US$ 594,9 milhões.
A corrente de comércio – soma das exportações e importações – teve crescimento significativo, atingindo US$ 1,7 bilhão.

Os dados estão no Boletim Econômico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) divulgado nessa terça-feira (07) e elaborado com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), através da plataforma “Comex Stat”. Ainda segundo o boletim, no ano de 2024, o saldo entre exportações e importações foi de US$ 519 milhões.
O principal produto exportado, e também importado, no ano, são os óleos combustíveis, sendo responsável por movimentar US$ 732 milhões com a sua exportação em 2024, e US$ 133 milhões para a sua importação ao estado, também em 2024.

Além dos óleos combustíveis, estão dentre os principais produtos importados para o RN em 2024 as válvulas e tubos termiônicas, responsável por US$ 130 milhões do valor total da importação, geradores elétricos giratórios, no valor de US$ 56,5 milhões, e trigo e centeio no valor de US$ 49,6 milhões.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato, afirma que a notícia dos números recordes foram recebidos pelo Executivo potiguar com “muita satisfação”, e explica que o crescimento é resultado da crescente econômica no estado, acrescentando à sua fala, também, a notória visibilidade internacional que o estado adquiriu recentemente com os seus feitos e suas produções.

De janeiro a dezembro de 2024, foram movimentados US$ 202 milhões na exportação de frutas e castanhas, estando dentre os principais produtos frutíferos exportados o mamão, o melão, a melancia e a manga, que o secretário Silvio chama de “os 4M”, denominando-os já serem as “frutas famosas” do estado. Segundo o boletim econômico, foram movimentados US$ 173 milhões apenas na exportação de melões e melancias frescas em 2024, sendo destes US$ 32,7 milhões arrecadados em dezembro.

O titular da Sedec acredita que a crescente exportação de frutas deve-se às viagens que a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Norte realizou nos últimos anos às feiras internacionais de agricultura, aumentando a visibilidade dos produtos potiguares no cenário internacional de produções frutíferas. Já com relação à razão do crescimento total das exportações, o secretário dá crédito também ao aumento das energias renováveis no estado, que elevou as produções e, consequentemente, as transações realizadas.
Dentre os principais destinos das exportações realizadas pelo RN em 2024 estão Singapura, no valor de US$ 199 milhões, Países Baixos, US$ 189 milhões, e Reino Unido, US$ 188 milhões. Já nas parcerias de importações, o Boletim Econômico aponta que a maior delas é com a China, com transações econômicas no valor de US$ 260 milhões, seguido por Países Baixos, US$ 76,3 milhões, e Suíça, US$ 44,2 milhões.

Para o ano de 2025, o secretário de Desenvolvimento Econômico destaca que as expectativas estão direcionadas para a mineração, com a extração de minério de ouro esperada para março no estado. “Teremos o primeiro carregamento de ouro saindo aqui do Rio Grande do Norte, previsto para a segunda quinzena de março, possivelmente para a Suíça, o país do mundo que mais compra esses metais. Serão processados lá e distribuídos para o mundo”, diz.

Além da mineração, o secretário revela que a outra exportação promissora para a economia do estado em 2025 é o açúcar. “Temos o açúcar, minerais e a continuação da ascensão do petróleo como promessas econômicas para 2025”, conta.

FONTE: Tribuna do Norte
Valor das exportações do Rio Grande do Norte cresce 42,6% em 2024 – Tribuna do Norte

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Déficit comercial com EUA evitará sanções de Trump, diz Mdic

País pretende aprofundar vínculos comerciais, afirma secretária

O déficit comercial do Brasil com os Estados Unidos deverá contribuir para que o país fique fora do foco da elevação de tarifas prometida pelo presidente eleito, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (6) a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Tatiana Prazeres. Segundo Tatiana, o governo brasileiro pretende trabalhar para manter e aprofundar os vínculos econômicos com a maior economia do planeta.

Conforme as estatísticas do Mdic, em 2024, o Brasil teve pequeno déficit comercial de US$ 253 milhões com os Estados Unidos. O país exportou US$ 40,330 bilhões e importou US$ 40,583 bilhões no ano passado, o que torna os Estados Unidos o segundo maior parceiro comercial do Brasil, o segundo maior destino das mercadorias brasileiras e a terceira maior fonte de importações.

“O Brasil, na contabilidade do próprio governo americano, somando-se bens e serviços, responde pelo sexto superávit comercial dos Estados Unidos. A questão do superávit ou déficit comercial é algo que parece chamar a atenção do próximo governo dos Estados Unidos e, nesse quesito, o fato de que os americanos acumulam superávit com o Brasil deveria ser levado em conta”, disse a secretária na apresentação dos dados da balança comercial de 2024.

Segundo Tatiana Prazeres, as discussões do Diálogo Comercial Brasil–Estados Unidos, canal direto de diálogo entre o Mdic, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DOC) e a Administração de Comércio Internacional (ITA), contribuirão para fortalecer as relações comerciais e os vínculos econômicos entre os dois países. O encontro mais recente ocorreu em setembro do ano passado.

Outro fator que deverá contribuir para o fortalecimento das relações econômicas são os fortes vínculos entre as empresas brasileiras e norte-americanas e as companhias empresas dos Estados Unidos com filiais no Brasil. “O fluxo intercompanhia significativo entre o Brasil e os Estados Unidos deve fazer com que a relação comercial não seja apenas poupada, mas privilegiada”, destacou a secretária.

Recordes

Tatiana ressaltou que, em 2024, o Brasil registrou recorde de exportações para cerca de 50 países, entre os quais Estados Unidos, Espanha, Canadá, Emirados Árabes Unidos e Indonésia. De acordo com a secretária, as vendas de automóveis, aeronaves, compressores e bombas de ar, carnes bovina e suína, minério de ferro, celulose e sucos de fruta subiram fortemente no ano passado.

As exportações para a China, no entanto, caíram 9,3% no ano passado, tanto por causa da queda no preço internacional das commodities (bens primários com cotação internacional) quanto por causa da desaceleração do país asiático, maior parceiro comercial do Brasil. Apenas em dezembro, o valor exportado para a China desabou 40,2% na comparação com o mesmo mês de 2023.

Importações

Quanto às importações, que subiram 9% no ano passado e fizeram o superávit da balança comercial cair para US$ 74,552 bilhões em 2024, a secretária afirmou que boa parte da alta se concentrou em bens de capital (máquinas e bens usados na produção). Em 2024, a compra desse tipo de bem atingiu o maior nível em dez anos, o que indica o uso das importações para investimentos produtivos no Brasil.

No ano passado, as importações de bens de capital aumentaram 20,6% em valores. O volume comprado cresceu 25,6%, com os preços médios caindo 4,7%. As importações de bens de consumo subiram 23,4%, com alta de 19,1% no volume e queda de 1,3% no preço médio. As compras de bens intermediários subiram 7%, com alta de 15,9% no volume e recuo de 9,3% nos preços.

FONTE: Agencia Brasil
Déficit comercial com EUA evitará sanções de Trump, diz Mdic | Agência Brasil

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Comércio Exterior, Industria, Informação, Inovação, Investimento, Sustentabilidade

MDIC avança na retomada da indústria brasileira

Crescimento da indústria, aumento de investimentos públicos e privados para o setor produtivo, desburocratização e acordos internacionais são destaques do período de 2023-2024.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) consolidou as bases da neoindustrialização do país. Desde 2023, executamos programas e ações em cumprimento dos objetivos propostos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de desenvolvimento inclusivo e sustentável, e conduzidos, no MDIC, pelo vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin.

Com a Nova Indústria Brasil (NIB), avançamos na direção do fortalecimento industrial sustentável, com inovação tecnológica, capacidade exportadora e geração de emprego e renda. Em 2024, os recursos do Plano Mais Produção, sistema de financiamento da NIB, saltaram de R$ 300 bilhões para R$ 506,7 bilhões, com a entrada dos novos parceiros, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, além do BNDES, Finep e Embrapii. São linhas de crédito e recursos não reembolsáveis para projetos relacionados às seis Missões prioritárias. Trabalhamos para integrar as políticas industrial e de comércio exterior, aumentar e qualificar as exportações, ampliar acordos internacionais e expandir a participação do Brasil no comércio mundial. O governo do presidente Lula anunciou a conclusão do Acordo de Parceria Mercosul-União Europeia, depois de 25 anos de negociação. Avançamos na desburocratização para simplificar processos e reduzir custos para a indústria, com medidas como o Portal Único do Comércio Exterior. Lançamos plataformas inéditas que darão mais transparência às políticas públicas e aos números da economia, como o Observatório da Redução do Custo Brasil e o InvestVis. Intensificamos medidas rumo à economia verde, como a formalização do Sistema Nacional de Economia de Impacto (Simpacto), e a reestruturação do Centro de Bionegócios da Amazônia. E aprimoramos políticas de inclusão social, com projetos como o Raízes Comex, Elas Exportam e Empreendedoras Tech.

Confira abaixo os destaques que marcaram o período 2023-2024: 

NIB impulsiona a indústria brasileira

Desde 2023, a Nova Indústria Brasil (NIB) impulsiona a retomada da indústria brasileiras, com políticas robustas, financiamento e muito diálogo com o setor produtivo e a sociedade civil, no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

O Plano Mais Produção (P+P) ganhou novos parceiros: BB, Caixa, BNB, BASA, além do BNDES, Finep e Embrapii. Os recursos para financiamento da indústria saltaram de R$ 300 bi para R$ 506,7 bilhões. O CNDI redefiniu as metas para as missões da NIB e, também, identificou, para cada uma das missões, as cadeias produtivas prioritárias que vão ajudar a impulsionar os setores produtivos relacionados e a alcançar as metas redefinidas. Do total de R$ 506,7 bilhões em linhas de crédito até 2026, R$ 384,4 bilhões já foram aprovadas entre 2023 e 2024. Só o BNDES aumentou o volume de desembolso de R$ 98 bilhões, em 2022, para R$ 148 bilhões, em 2024. O crédito para a indústria cresceu 262%.

Com a NIB, o Novo PAC e o Plano de Transformação Ecológica, o setor privado já anunciou investimentos de R$ 2,3 trilhões

  • 1,06 trilhão – construção civil
  • 100,7 bilhões – TICs
  • 130 bilhões – automotivo
  • 296,7 bilhões – agroindústria
  • 100 bilhões – siderurgia
  • 105 bilhões – papel e celulose
  • 380 bilhões – bioeconomia e energia renovável
  • 39,5 bilhões – indústria da saúde

As conquistas que marcaram o período mostram crescimento do PIB de 3,5%, em 2024; a menor taxa de desemprego da história, de 6,1%; a quantidade de 103,9 milhões de brasileiros empregados; a menor taxa de pobreza da história, de 27,4%. Confira abaixo mais avanços obtidos:

– No ranking mundial de produção industrial, o Brasil avançou 30 posições, saltando de 70º para o 40º lugar entre 116 países, em 2024, segundo levantamento da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e realizado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

– Crescimento da indústria é de 3,3% em 2024, segundo Iedi. E de 3,6% da indústria de transformação, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a maior em 10 anos.

–  A utilização da capacidade instalada da indústria foi de 83%, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A maior dos últimos 13 anos.

–  O emprego na indústria cresceu 75%, Desse total, 57,4% das vagas foram ocupadas por jovens entre 18 e 24 anos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

– O setor automotivo registrou 15% de salto nas vendas de veículos novos, em 2024. Maior crescimento de 2007. 11% de aumento na produção de veículos e 100 mil novos postos de trabalho.

– Os segmentos de alta tecnologia cresceram 5%, segundo o Iedi.

– Houve crescimento de 8% das exportações brasileiras de bens de média/alta tecnologia desde 2022 até nov/24, segundo dados do MDIC.

– O volume de produção agroindustrial cresceu 4,2%, em out/24 frente a out/23, segundo FGVAgro. Melhor resultado em 14 anos.

– As vendas dos setores de linha branca e marrom cresceram 25%, segundo a Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos). É o maior aumento dos últimos 10 anos

– Os setores de máquinas e equipamentos cresceram 8,3%; de bens de consumo duráveis, 9,8%, segundo o IBGE. E as vendas do varejo tiveram alta de 12,2%, de acordo com dados da Visa Consulting & Analytics.

–  O Brasil se tornou o 2°maior receptor de investimentos estrangeiros diretos do mundo em 2024

Neoindustrialização é Inovadora

 – Com o Programa Mais Inovação (que integra o Plano Mais Produção), R$ 16,4 bi do total de R$ 60 bi (até 2026) já foram aprovados, com taxa TR, para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, em 2023 e 2024. É o melhor desempenho desde 1995.
– O programa de Depreciação Acelerada aprovou 374 projetos industriais, para renovação do parque industrial. Destaques para os setores: produtos de borracha; biocombustíveis; celulose e máquinas e equipamentos.

– O programa Brasil Mais Produtivo está capacitando 43.566 micro, pequenas e médias empresas, que já estão migrando para a indústria 4.0.

– No âmbito do Regime Especial da Indústria Química, 15 projetos no valor de R$ 711,8 milhões em investimentos foram aprovados, para fortalecer a competitividade do setor. Há mais sete em análise, com valor de R$ 237,6 milhões adicionais.

– A primeira emissão de Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD) do BNDES, resultou em R$ 9 bilhões de captação, para alavancar investimentos industriais.

– Criado em 2024, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) vai captar recursos para desenvolvimento industrial, científico e tecnológico.

– O BNDES aumentou o volume de desembolso de R$ 98 bi, em 2022, para R$ 148 bi em 2024. Um crescimento de 262% no volume de crédito para a indústria.

A Neoindustrialização é Sustentável

– Com o Programa Mobilidade Verde e Inovação – Mover, 154 montadoras foram habilitadas para realizar projetos com objetivo de descarbonizar a frota de carros, ônibus e caminhões. O total de R$ 3,1 bi ou 100% de créditos financeiros foram autorizados no âmbito do programa, em 2024.

– O Programa Mais Alimentos (parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) aprovou R$ 6,3 bi em créditos, para compra de máquinas e implementos nacionais para agricultura familiar. Valor das operações foi 34% maior do que o executado na safra anterior.

– O BNDES aprovou R$ 4,2 bilhões em financiamentos para projetos de produção de biocombustíveis, em 2024. Maior valor em 13 anos.

– Com o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação, R$ 17,5 bi de investimentos estão previstos, até 2027, para a produção de biocombustíveis.

– O Novo PADIS aprovou 14 novos projetos industriais, para o desenvolvimento da indústria de semicondutores e de placas fotovoltaicas. Maior patamar desde 2020

– Foram instituídos o Selo Verde e o Selo Amazônia, para fortalecer as cadeias de produção dos produtos sustentáveis e ampliar o acesso a mercados internacionais.

– O Centro de Bionegócios da Amazônia está sendo reestruturado, com a criação do Hub de Bionegócios e Inovação e a reforma do Biobanco.

– Foram criadas a Estratégia Nacional de Bioeconomia, com a participação de 13 ministérios, além do MDIC; e a Estratégia Nacional de Economia Circular, sob coordenação do MDIC com 14 ministérios + Anvisa, ABDI, BNDES, Embrapii

– Uma parceria entre MDIC, Reino Unido, UNIDO permitirá o desenvolvimento do Hub da Descarbonização, plataforma para mobilizar investimentos nacionais e internacionais em descarbonização. Promoverá a descarbonização do segmento de aço. E, também, financiamento climático na ordem de R$ 21 milhões.

 A Neoindustrialização é exportadora

– O governo do presidente Lula avançou em acordos internacionais relevantes para a abertura do comércio brasileiro no exterior:

  • Acordo de Parceria Mercosul-União Europeia

Negociações concluídas, em 2024

  •  Acordo de livre comércio Mercosul-Singapura

Negociações concluídas, em 2023

  •  Acordo Mercosul- EFTA

Negociações avançadas

  •  Acordo Mercosul-Emirados Árabes –

Negociações avançadas

  •  Acordo sobre Comércio de Aviação Civil na OMC

Brasil passa a integrar, em 2023

  •  Regime de Origem do Mercosul

Aprovado, em 2023, para fortalecer o comércio regional

– Ministros de Comércio dos países do G20, em reunião sob a presidência do vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin, aprovaram os Princípios do G20 sobre Comércio e Desenvolvimento Sustentável, documento histórico, para estabelecer uma relação positiva entre o comércio internacional e o desenvolvimento sustentável.

– O MDIC avançou na implementação do Portal Único de Comércio Exterior, que trará economia de R$ 40 bi/ano com redução de tempo de liberação de carga. O portal incorpora outros avanços como: a licença-flex, que digitalizou as operações de importação e exportação; o Certificado de origem digital para exportação de frango, que representa economia anual de R$ 2,4 milhões para os exportadores brasileiros; o CCT aéreo, que reduz de 5 para 1 dia a liberação das importações de cargas aéreas.

– O MDIC atuou intensamente no combate ao comércio desleal. Foram 57 investigações de defesa comercial iniciadas, o maior número dos últimos 11 anos, além de 12 direitos provisórios aplicados, o maior número desde 2014.

– O MDIC reformulou, em parceria com Apex Brasil, o Plano Nacional da Cultura Exportadora, que recebeu adesão de todos os estados brasileiros.

– O governo criou, com apoio do MDIC, o Acelera Exportação, que está em votação no Congresso Nacional, para impulsionar as exportações de pequenas empresas.

– Novos projetos industriais foram aprovados no Conselho Nacional de Zonas de Processamento de Exportação: a conclusão de obras e entrada em operação de duas novas ZPEs: Cáceres/MT e Uberaba/MG, aptas a receberem novos projetos empresariais para exportação; nove projetos industriais com investimentos esperados de R$ 26 bilhões, incluindo grande projeto e produção de hidrogênio verde; a criação de nova ZPE em Bacabeira/MA, com potencial de receber 15 bilhões em investimentos, tendo como projeto âncora uma refinaria de produção de combustível sustentável de aviação (SAF).

 A Neoindustrialização é competitiva

– A Nova Lei de Informática, aprovada no Congresso com apoio do MDIC, irá fortalecer o ecossistema de eletroeletrônica. São 494 empresas com faturamento anual de R$ 202 bi, e mais de 280 ICTs, em 92 municípios brasileiros. A lei criou o Brasil Semicondutores, programa que irá incentivar a produção nacional de bens como celulares, computadores, notebooks e tablets.

– O Observatório do Custo Brasil foi criado neste ano, uma plataforma inédita para acompanhar de perto as ações de redução de custos enfrentados pela indústria. Desde o lançamento da Agenda de Redução do Custo Brasil, pelo MDIC, em 2023, houve redução de R$ 86,7 bi no Custo Brasil,com ações como a abertura do mercado livre de energia e a expansão de redes de banda larga no Brasil.

– Com a simplificação do processo de patentes, caiu de 6,9 para 4,4 anos o prazo de tempo médio de processos de patentes no INPI, desde jan/2023. Um total de 120 novos servidores foram aprovados em concurso para o INPI.

– Foi criada a Plataforma de Indicação Geográfica, para oferecer maior controle, rastreabilidade e comunicação de IGs brasileiras, tendo o café como carro chefe da iniciativa.

– Em parceria com o BID, o MDIC irá construir plataforma Janela Única de Investimentos, para facilitar a entrada de capital estrangeiro no país.

– O MDIC lançou o InvestVis, plataforma inédita para consultas sobre investimentos estrangeiros diretos em todo o mundo.

– Com a criação da Estratégia Regula Melhor, o MDIC tem o objetivo de melhorar o processo regulatório de ponta a ponta: do treinamento e capacitação dos reguladores e revisão de normas atuais.

– Foi lançado o Guia Referencial de Sandbox, uma parceria entre o MDIC e Advocacia Geral da União, que facilitará a criação de ambientes regulatórios experimentais, seguros e colaborativos, de modo a garantir maior segurança jurídica, atrair investimentos e promover inovações.

– Foi implementada a Estratégia Nacional de Propriedade Intelectual, para assegurar maior coordenação das políticas do governo para incentivar a criatividade, a inovação, investimentos e a competitividade.

– O Conselho Nacional de Fertilizantes aprovou 71 projetos de produção de fertilizantes, que mobilizarão investimentos de R$ 22,4 bilhões, um avanço do Plano Nacional de Fertilizantes.

A Neoindustrialização é inclusiva

– Com a Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto), 2 mil negócios de impacto estão sendo apoiados com recursos de R$ 250 milhões. Em 2024, o MDIC implementou o Sistema Nacional de Economia de Impacto (Simpacto), para alinhar as legislações estaduais e municipais à Enimpacto. O Simpacto recebeu adesão dos estados do RN, CE, AL e ES.

– O Programa Elas Exportam atendeu 117 empreendedoras e 97 mentoras em 4 edições do programa, que tem o objetivo de ampliar a participação e mulheres no comércio exterior.

– O MDIC lançou o Programa Raízes Comex, que tem o objetivo de ampliar a inclusão de mulheres e negros no comércio exterior brasileiro. E publicou estudo inédito: “Comércio Exterior e Representatividade Racial no Mercado de Trabalho Brasileiro”

– O programa Empreendedoras Tech realizou a 2ª edição do programa com o Sebrae, Enap e Impact Hub, para inclusão de mulheres no empreendedorismo tecnológico. 3 startups foram premiadas e 70 mulheres, capacitadas.

– Os ministros de Comércio e Investimentos do G20, reunidos em Brasília, sob a presidência do vice-presidente, Geraldo Alckmin, aprovou compêndio com boas práticas internacionais para enfrentar os desafios que as mulheres encontram no comércio internacional. Mulheres e Comércio Internacional foi tema prioritário da reunião.

– Brasil adere ao Arranjo Global sobre Comércio e Gênero, durante a 13ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio, com apoio e participação do MDIC.

Agenda da indústria avança no Congresso  

Desde 2023, a agenda da indústria ganha destaque de aprovações no Congresso Nacional, resultado do diálogo constante do governo do Presidente Lula e dos parlamentares. Confira as principais proposições aprovadas e já sancionadas:

– Reforma tributária – Maior justiça tributária e competitividade

– Marco de garantias – Melhor acesso ao crédito

– Mercado Regulado de Carbono – Maior incentivo para redução de emissões de carbono

– Lei do Combustível do futuro – Garantia da descarbonização da matriz energética

– Letras de Crédito do Desenvolvimento – Mais recursos para financiar projetos industriais

– Marco Legal de Hidrogênio Verde – Estímulo à produção de energia sustentável

– Programa da Depreciação Acelerada – Modernização do parque industrial brasileiro

– Programa Mobilidade Verde e Inovação – Mover – Descabonização das frotas de veículos

– Nova lei de Informática, com criação do Brasil Semicon – Mais tecnologia inovadora

FONTE: MDIC
MDIC avança na retomada da indústria brasileira — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Industria, Informação

Brasil responde a investigação chinesa sobre carne bovina

O governo brasileiro, junto com o setor exportador, ressaltou que, ao longo da investigação, irá demonstrar que as exportações de carne bovina do Brasil para a China não causam danos à indústria local.

O governo brasileiro, por meio de uma nota divulgada nesta sexta-feira (27), afirmou que está ciente do início da investigação aberta pela China para avaliar se o aumento das importações de carne bovina do Brasil tem prejudicado o setor interno chinês. A informação foi comunicada pelo Ministério do Comércio da China.

A nota, assinada pelos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e das Relações Exteriores, destacou que o Brasil vai buscar demonstrar que a carne bovina exportada para a China não representa nenhum prejuízo para a indústria chinesa.

A investigação abrange todos os países exportadores de carne bovina para a China e irá analisar o período de 2019 até o primeiro semestre de 2024. O processo investigativo tem prazo estimado de oito meses, e, até o momento, não foram anunciadas medidas preliminares, com a tarifa de 12% “ad valorem” sobre as importações de carne bovina da China permanecendo em vigor.

A China é o principal mercado para a carne bovina brasileira, sendo também o maior parceiro comercial do Brasil no setor de proteínas animais nos últimos anos. Em 2024, as exportações brasileiras para o país chegaram a mais de 1 milhão de toneladas, um aumento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2023, conforme dados do MDIC. O governo brasileiro, junto com o setor exportador, ressaltou que, ao longo da investigação, irá demonstrar que as exportações de carne bovina do Brasil para a China não causam danos à indústria local, mas sim, desempenham um papel complementar na produção da China. Por fim, a nota reforça o compromisso das autoridades brasileiras em defender os interesses do agronegócio nacional, ao mesmo tempo que respeitam as decisões soberanas da China e buscam sempre o diálogo para soluções que sejam benéficas para ambas as partes.

FONTE: É Hoje.com
Brasil responde a investigação chinesa sobre carne bovina

 

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Balança comercial tem déficit de US$ 283 milhões na 3º semana de dezembro

O valor foi alcançado com exportações de US$ US$ 5,616 bilhões e importações de US$ 5,898 bilhões; no mês, o superávit acumulado é de US$ 1,297 bilhão e, no ano, de US$ 71,153 bilhões

A balança comercial brasileira registrou déficit comercial de US$ 283 milhões na terceira semana de dezembro, informou nesta segunda-feira (23) a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O valor foi alcançado com exportações de US$ US$ 5,616 bilhões e importações de US$ 5,898 bilhões. No mês, o superávit acumulado é de US$ 1,297 bilhão e, no ano, de US$ 71,153 bilhões. Até a terceira semana de novembro, a média diária das exportações registrou baixa de 21,3% em relação à média diária do mesmo mês de 2023.

O resultado se deu devido a um recuo em todos os seguimentos: queda de US$ 65,28 milhões (-25,2%) em Agropecuária; redução de US$ 190,11 milhões (-49,6%) em Indústria Extrativa; e baixa de US$ 50,05 milhões (-6,3%) em produtos da Indústria de Transformação.Segundo o MDIC, o movimento de queda nas vendas foi puxado principalmente por produtos como soja (-61%), milho (29,4%), óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos (-53,9%), minério de ferro e seus concentrados (-46,4%), minério de cobre e seus concentrados (-43,9%), minérios de metais preciosos e seus concentrados (-94,7%), gás natural (-100%), açúcares e melaços (-47%) e Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-64 2%).

Já as importações tiveram crescimento de 7,6% na mesma comparação, com alta de US$ 4,77 milhões (25,2%) em Agropecuária; queda de US$ 0,64 milhão (-1,4%) em Indústria Extrativa e avanço de US$ 67,31 milhões (7,5%) em produtos da Indústria de Transformação. Nos produtos, entre as altas mais expressivas se destacam trigo e centeio, não moídos (31,9%), cevada, não moída (472,6%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (41 2%), Instrumentos e aparelhos de medição, verificação, análise e controle (58,1%), caldeiras de geradores de vapor, caldeiras de água sobreaquecida, aparelhos auxiliares e suas partes (9.418 0%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (104,6%).

FONTE: InfoMoney

Balança comercial tem déficit de US$ 283 milhões na 3º semana de dezembro

 

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