­
FIESC Archives - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Inovação, Investimento, Logística, Notícias

Obra na Baía da Babitonga amplia competitividade de SC no comércio exterior

Lançamento do edital para execução da dragagem e aprofundamento do canal ocorreu nesta sexta-feira, 21

A obra de dragagem e aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga está mais perto de sair do papel. Na última sexta-feira (21), o governo do estado e o Porto Itapoá assinaram o contrato da Parceria Público-Privada (PPP) que vai viabilizar a iniciativa.

Por meio da Autoridade Portuária de São Francisco do Sul, o governo catarinense também lançou o edital de licitação para a escolha da empresa responsável pela execução do projeto, estimado em R$ 300 milhões. A obra permitirá a atracação e operação de embarcações de 366 metros de comprimento – sendo o primeiro complexo portuário do Brasil com capacidade para navios desse porte com carga máxima.

O presidente da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Egídio Martorano, explica que o aprofundamento do canal é uma demanda histórica da Federação, pois aumenta a competitividade do estado no comércio exterior. “A ampliação da capacidade operacional do complexo portuário da Baía da Babitonga vai permitir que navios maiores e mais modernos possam atracar em SC, elevando a quantidade de contêineres transportados por embarcação de 10 mil para 16 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés)”, detalha Martorano.

Para ele, a obra precisa vir acompanhada de melhorias também nos acessos ao complexo portuário, já que o aumento da capacidade também vai elevar a demanda das rodovias de acesso, já saturadas.

FONTE: FIESC
Obra na Baía da Babitonga amplia competitividade de SC no comércio exterior | FIESC

Ler Mais
Industria, Informação, Inovação, Logística, Mercado de trabalho, Negócios, Tecnologia

A inteligência artificial vai roubar meu emprego?

Confira dicas de como se manter relevante no mercado de trabalho com o uso crescente desta ferramenta, independentemente da sua área de atuação

O uso crescente de inteligência artificial tem preocupado profissionais de diferentes áreas. Afinal, ela vai acabar com o meu emprego?

Analistas de mercado dizem que, em vez de temer a IA, o melhor a fazer é entender seu impacto e se preparar para um futuro em que humanos e máquinas trabalhem juntos.

Os especialistas também observam que, se por um lado a tecnologia substitui ou ameaça algumas funções, por outro cria novas oportunidades de trabalho.

A Indústria News pesquisou o que tem sido comentado sobre o tema no LinkedIn e sites especializados, e lista abaixo dicas para o trabalhador se manter relevante na era da IA.

c
Interação: entender o impacto da IA e se preparar para um mercado com ela é um caminho a seguir

1. Adapte-se a mudanças – a tecnologia sempre transformou o mercado de trabalho. Foi assim, por exemplo, com a internet e o celular. No caso da IA, em vez de rejeitá-la, o melhor é tentar entender como ela impacta sua área e encontrar meios de se adaptar a ela.

2. Desenvolva habilidades humanas – a IA não pode substituir muitas habilidades humanas; então, atente sempre a pontos como criatividade, empatia, inteligência emocional e pensamento crítico.

3. Aprenda a trabalhar com IA – em vez de enxergar a IA como concorrente, tente vê-la como aliada; dominar ferramentas de inteligência artificial pode aumentar sua produtividade e eficiência.

4. Aprenda continuamente – o profissional que se mantém atualizado em termos de tecnologia tem mais chances de se destacar no mercado. Leia sobre tendências, faça cursos, teste ferramentas e busque sempre se aprimorar.

5. Amplie seu repertório de habilidades – ter conhecimentos diversificados pode abrir novas oportunidades; profissionais com múltiplas competências são mais versáteis e resilientes diante das mudanças.

c
É preciso estudar: profissional que se mantém atualizado tem mais chances de se manter no mercado

6. Foco na resolução de problemas – as máquinas processam dados, mas a tomada de decisão estratégica e a capacidade de solucionar problemas complexos continuam sendo qualidades essenciais dos humanos.

7. Construa uma rede de contatos – ter conexões profissionais pode abrir portas para novas oportunidades e garantir maior segurança no mercado de trabalho atual, marcado por mudanças muito rápidas.

8. Desenvolva habilidades digitais – mesmo que seu trabalho não esteja ligado à tecnologia, entender o básico sobre IA, análise de dados e automação pode ser um grande diferencial.

9. Inove em sua área – profissionais que pensam fora da caixa se tornam menos substituíveis; para este exercício, o trabalhador pode, inclusive, usar inteligência artificial.

10. Mantenha-se otimista e proativo – a insegurança com o futuro do trabalho é compreensível, mas encarar a IA como uma oportunidade e não como uma ameaça pode fazer toda a diferença neste momento.

FONTE: FIESC
A inteligência artificial vai roubar meu emprego? | FIESC

Ler Mais
Comércio Exterior, Informação, Investimento, Logística, Notícias, Portos

Ferrovia de 110 km em SC tem custo estimado em R$ 2 bilhões para construção

Montante para ramal em estudo é citado na Agenda para a Infraestrutura, da Fiesc

O custo estimado para a construção de ferrovia entre Itapoá e Joinville é de R$ 2 bilhões. O montante é apontado na edição de 2025 da Agenda para a Infraestrutura da Fiesc, divulgada nesta semana. O documento, atualizado anualmente, cita os investimentos necessários para o transporte e logística em Santa Catarina, em diferentes modais. O ramal vem sendo proposto como forma de conectar Itapoá (onde opera o Porto Itapoá, com possibilidade de construção de mais terminais) à malha ferroviária nacional – por Joinville, passa a estrada de ferro de acesso aos portos de São Francisco do Sul.

O ramal proposto entre Itapoá e Joinville tem 110 km. Além de se conectar com a malha nacional, a ferrovia pode se ligar com o complexo portuário de Itajaí e Navegantes, caso seja construída o ramal com Araquari. A ligação de 62 km entre Araquari e a região dos portos de Itajaí e Navegantes está em fase final de elaboração de projeto executivo, contratado pelo governo do Estado. A implantação da ferrovia, que não conta ainda com fonte de recursos definida, tem custo estimado em US$ 300 milhões.

A ligação ferroviária entre Itapoá e Araquari (ao lado de Joinville) está entre os dois requerimentos de outorga feitos à ANTT pelo Porto Itapoá. O pedido é para construção e exploração dessa ferrovia no Norte de Santa Catarina e de ramal entre Itapoá e Morretes (PR), com 83 km. A agência vai analisar a solicitação. Se aceita, mais estudos terão de ser feito, além de ser providenciada a definição de fonte de recursos para os empreendimentos. Em outra frente, o governo do Estado solicitou ao governo federal a inclusão dos estudos da ferrovia no Novo PAC.

FONTE: NSC Total
Ferrovia de 110 km em SC tem custo estimado em R$ 2 bilhões para construção – NSC Total

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação

Exportações de SC crescem 2,2% no primeiro bimestre

Santa Catarina exportou US$ 1,76 bilhão no primeiro bimestre deste ano. O desempenho representou um incremento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado e foi impulsionado pelo aumento de vendas de proteína animal, como carnes de aves e suína, que cresceram 16,3% e 17,6%, respectivamente.

Apesar da incerteza sobre uma eventual escalada da guerra tarifária, Santa Catarina conseguiu ampliar suas exportações, o que demonstra a competitividade de nossa indústria”, avalia Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC).

Considerando apenas os resultados de fevereiro, as exportações cresceram 7,15% na comparação, totalizando US$ 918,9 milhões.

De acordo com o Observatório FIESC, o resultado do segundo mês do ano também reflete o aumento dos embarques de carnes de aves, que somaram US$ 170,47 milhões (+19,7%) e carne suína, que totalizaram US$ 140,2 milhões (+24,1%), os dois principais produtos da pauta de exportações catarinenses.

As exportações de carnes de aves processadas tiveram alta de 88,3% no período, trazendo esses produtos para o 6º lugar entre os principais itens vendidos ao exterior.

Importações

As importações do estado somaram US$ 6 bilhões no ano, um aumento de 17,15% na comparação com os dois primeiros meses.

No mês de fevereiro, totalizaram US$ 2,7 bilhões, um incremento de 10,26%. O resultado foi puxado pelas compras de cobre refinado, que aumentaram 27,9%. Na segunda posição do ranking de importações, partes e acessórios para veículos cresceu 15,2%, seguida de polímeros de etileno, que somou US$ 55,2 milhões, uma alta de 7,7%.

Origens e destinos

No acumulado do ano, os Estados Unidos seguem como principal destino das exportações, com US$ 238,6 milhões. A China está em segundo lugar, com US$ 164,34 milhões, seguida da Argentina, com US$ 143,2 milhões.

Do lado das importações, a China é a principal origem, com vendas para o estado de US$ 2,78 bilhões no ano, seguida do Chile, com US$ 367,55 milhões, e dos Estados Unidos, com US$ 363,35 milhões.

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Notícias

SC exporta US$ 1,76 bilhão nos dois primeiros meses de 2025

Vendas do estado para o exterior somaram US$ 918,9 milhões em fevereiro, aumento de 7,15% frente ao mesmo mês de 2024; embarques de proteína animal lideram exportações

O estado de Santa Catarina exportou US$ 1,76 bilhão no acumulado do ano até fevereiro. O desempenho representou um incremento de 2,2% frente a igual período de 2024 e foi impulsionado pelo aumento de vendas de proteína animal, como carnes de aves e suína.
Nos dois primeiros meses do ano, as exportações de carnes de aves cresceram 16,3%, e as de carne suína, 17,6%.

“Apesar da incerteza sobre uma eventual escalada da guerra tarifária, Santa Catarina conseguiu ampliar suas exportações, o que demonstra a competitividade de nossa indústria”, avalia Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC).

As vendas de motores elétricos e de partes de motor – 3º e 4º na lista dos principais produtos exportados pelo estado nos dois primeiros meses do ano – apresentaram recuos. As exportações caíram 19% e 20,2% respectivamente no período, em relação ao somatório de janeiro e fevereiro de 2024.

Fevereiro

Considerando apenas os resultados de fevereiro, as exportações cresceram 7,15% frente ao mesmo mês de 2024, para US$ 918,9 milhões. De acordo com o Observatório FIESC, o resultado do segundo mês do ano também reflete o aumento dos embarques de carnes de aves, que somaram US$ 170,47 milhões (+19,7%), e carne suína, que totalizaram US$ 140,2 milhões (+24,1%), os dois principais produtos da pauta de exportações catarinenses. As exportações de carnes de aves processadas tiveram alta de 88,3% no período, trazendo esses produtos para o 6º lugar entre os principais itens vendidos por SC ao exterior.

Na terceira posição do ranking estão as exportações de motores elétricos, que somaram US$ 44,24 milhões, um recuo de 18,9%. Madeira serrada ocupou o quarto lugar na pauta de exportações de fevereiro, com alta de 22,1%, para US$ 36 milhões, enquanto que partes de motor, quinto item entre os mais vendidos, apresentou recuo de 25,3% em fevereiro, para US$ 34,8 milhões. A análise do Observatório mostra que tanto motores elétricos como parte de motor tiveram seus preços médios reduzidos, o que pode explicar, em parte, o recuo observado no valor das exportações.

Importações

As importações do estado somaram US$ 6 bilhões no ano, um aumento de 17,15% na comparação com os dois primeiros meses de 2024.

No mês de fevereiro, totalizaram US$ 2,7 bilhões, um incremento de 10,26% frente a fevereiro de 2025. O resultado foi puxado pelas compras de cobre refinado, que aumentaram 27,9%, para US$ 136,8 milhões no mês. Na segunda posição do ranking de importações, partes e acessórios para veículos cresceu 15,2%, para US$ 60,9 milhões, seguida de polímeros de etileno, que somou US$ 55,2 milhões, uma alta de 7,7%.

Origens e destinos

No acumulado do ano, os Estados Unidos seguem como principal destino das exportações de Santa Catarina, com US$ 238,6 milhões. A China está em segundo lugar, com US$ 164,34 milhões, seguida da Argentina, com US$ 143,2 milhões. Dos três principais destinos, apenas a Argentina apresentou incremento de vendas, de 30,7%, reflexo da melhoria das condições econômicas do país e das mudanças nas regras de importação.

Do lado das importações, a China é a principal origem, com vendas para o estado de US$ 2,78 bilhões no ano, seguida do Chile, com US$ 367,55 milhões, e dos Estados Unidos, com US$ 363,35 milhões.

FONTE: FIESC
SC exporta US$ 1,76 bilhão nos dois primeiros meses de 2025 | FIESC

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Portos

Porto seco entre SC e Argentina tem movimento recorde de caminhões

Movimento de caminhões cresceu 47,4% em 2024, com certo equilíbrio entre importações e exportações

Um dos fatos novos positivos da logística em Santa Catarina é o movimento recorde de caminhões no porto seco de Dionísio Cerqueira, na divisa entre Santa Catarina e a Argentina. Em 2024, passaram pelo terminal 23.014 de caminhões, 47,4% mais do que no ano anterior. A alfândega sob concessão da Multilog recebeu 12.744 veículos no regime de importação e 10.270 veículos no regime de exportação.

O que mais impactou essa expansão foi a exigência, do governo do Estado, de que 20% das cargas com incentivo fiscal catarinense que entram por terra têm que passar por Dionísio Cerqueira, divisa de SC com a Argentina.

Para o empresário do setor de comércio exterior, Marcelo Pibernat, dá uma média de mais de 60 caminhões por dia, o que é um bom começo para a nova alfândega de Dionísio Cerqueira.

Os 23 mil caminhões representam cerca de 6% do fluxo terrestre do Brasil e Argentina, observou o empresário em webinar da Federação das Indústrias de SC (Fiesc) há poucos dias. A expectativa é de que esse movimento cresça com as medidas mais liberais de negócios adotadas pelo novo governo da Argentina.

A qualidade dos serviços alfandegários da concessionária privada que assumiu em 7 de dezembro de 2023 o porto seco de Dionísio Cerqueira também influíram. No começo das operações foi necessária uma adaptação, mas agora o comércio flui melhor.

Pela divisa de SC com a Argentina pelo porto de Dionísio Cerqueira também passa uma parte dos turistas que visitam Santa Catarina por terra, com automóvel próprio.

A Multilog, que é um dos principais grupos de logística para portos secos Brasil, também registrou movimento crescente nos portos das divisas do Rio Grande do Sul com a Argentina em Uruguaiana, Jaguarão e Santana do Livramento; e com o Paraná em Foz do Iguaçu.

Em Jaguarão, foram 33.653 veículos, 1,2% mais do que no ano anterior. Em Foz do Iguaçu, foram 196.599 caminhões, 11,6% mais do que no ano anterior. Em Uruguaiana, o movimento de 2024 alcançou 134.511 caminhões, 2,6% mais; e Santana do Livramento chegaram 12.823 veículos, 13,2% mais do que no ano anterior.

FONTE: Portal tri
Porto seco entre SC e Argentina tem movimento recorde de cam

Ler Mais
Economia, Finanças, Gestão, Informação, Internacional, Negócios, Tributação

Economista diz que gestão de Donald Trump pode criar oportunidades ao Brasil

Economista falou sobre a ‘Trumpulência’ para a coluna na Fiesc, após palestra do ministro da Economia de Portugal, Pedro Reis

Logo após a eleição de Donald Trump, o economista e diplomata brasileiro Marcos Troyjo lançou a palavra “Trumpulência” – Trump, turbulência e opulência (riqueza) – para ilustrar os impactos econômicos sinalizados pelo novo governo dos EUA. Passados um mês e 10 dias da posse, a Trumpulência se confirma com alta de tarifas de importação e instabilidade na economia mundial. Mas esse movimento pode abrir algumas portas com oportunidades ao Brasil, na avaliação de Troyjo.

– Acho que a Trumpulência não é boa ou ruim. É um dado da realidade com o qual nós teremos que lidar. No que eu acho que ela pode beneficiar o Brasil dependendo do que o Brasil fizer? Acho que os chineses, num determinado momento, vão começar a buscar alternativas para algumas das compras, por exemplo, do setor agroindustrial. Hoje, os EUA são o segundo maior exportador de bens agroindustriais para a China. Acho que o Brasil pode ganhar alguma coisa aí – analisa o economista.

Outro ponto destacado por Troyjo, que foi presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco dos BRICs, é que a Trumpulência deve acelerar o processo de desindustrialização da China. Isso porque as empresas transnacionais estão diminuindo a sua exposição ao risco na China, o que cria oportunidades de relocação de parques produtivos no Brasil.

Ainda segundo o economista, se os Estados Unidos se converterem num fator de maior instabilidade, imprevisibilidade e o Brasil eleger um presidente pró-mercado em 2026, poderá entrar numa fase de muita exuberância de atração de investimentos.

Marcos Troyjo lançou pela primeira vez o termo “Trumplência”, ou como alguns afirmam “Trumplência”, em evento da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em Santiago, no Chile, dia 19 de novembro de 2024. Ele foi palestrante no SC Day, iniciativa para ampliar negócios entre empresas do estado e chilenas, quando apresentou sete macrotendências globais e uma delas focou impactos do novo governo dos EUA, de Donald Trump. Pelo teor das promessas, antecipou que geraria na economia global turbulências econômicas.

Fonte: NSC Total
Economista diz que gestão de Donald Trump pode criar oportunidades ao Brasil – NSC Total

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação, Investimento, Negócios, Turismo

SC tem oportunidades com medidas da Argentina para facilitar comércio exterior

Simplificação de normas e desburocratização de processos, alinhadas com acesso mais fácil ao mercado de câmbio criam ambiente mais favorável a negócios; SC se beneficia por proximidade física e sócio-cultural.

Fazer negócios com a Argentina está mais fácil e Santa Catarina pode aproveitar o momento dinâmico da economia do país vizinho para estreitar relações e retomar parcerias comerciais. Esse é o consenso entre os especialistas que participaram do webinar organizado pela Federação das Indústrias de SC (FIESC), na quinta-feira, 27, para debater o contexto econômico-comercial da Argentina.

Para o presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, Santa Catarina se encontra numa posição única para identificar oportunidades, dada não só a proximidade geográfica, mas também devido às relações sociais e culturais decorrentes do turismo. “A Argentina vive um momento de recuperação de sua economia, o que nos alegra. Esse é um momento mais do que favorável para uma aproximação ainda maior”, destacou.

Webinar Argentina
SC tem potencial para ampliar sua corrente de comércio com a Argentina. (foto: Elisabete Francio).

O conselheiro da Embaixada do Brasil na Argentina, Leonardo Valverde, afirmou que a Argentina promoveu uma alteração radical no modelo econômico, adotando medidas fiscais e monetárias muito restritivas sob o governo de Javier Milei. E que o país adotou medidas para a desregulamentação do comércio exterior, o que pode ser uma oportunidade para o Brasil e SC. “O Brasil tem uma posição relativa muito favorável por fazer parte do Mercosul, ter laços comerciais há muito estabelecidos e proximidade geográfica. Mas sobretudo, o consumidor argentino percebe os produtos brasileiros como de qualidade”, explicou. Para Valverde, isso coloca o Brasil na frente de outros países que enxergam na Argentina um mercado potencial a ser explorado com a maior abertura da economia.

A presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, destacou que a indústria de SC pode se beneficiar dessa nova dinâmica que abre oportunidades que ainda não estão sendo bem aproveitadas.

O diretor do grupo Pibernat, Marcelo Pibernat, especialista em comércio exterior, cita entre os diferenciais do estado o porto seco de Dionísio Cerqueira. “É a aduana com a melhor infraestrutura na fronteira com a Argentina atualmente em operação, e o fluxo de caminhões  – que chegou a 23 mil em 2024 -, tende a ser ampliado”, explicou.

Porto seco multilog
Novos investimentos para melhorar infraestrutura no entorno do porto seco em Dionísio Cerqueira já foram anunciados.

Medidas facilitadoras

Na visão do advogado especialista em comércio internacional Sebastián M. Rossi, entre os principais indicativos de um melhor momento para o comércio entre os dois países está uma “relativa estabilidade macroeconômica”, que permite ao empresário argentino ter mais previsibilidade. Mais relevante, segundo ele, do que uma ou outra medida isolada, é o recado de a Argentina persegue um ambiente de negócios mais favorável, não só para o comércio exterior, mas também para a atração de investimentos.

A percepção é corroborada pela consultora Augustina Centeno, da DIEB. “Não há dúvida de que a Argentina vai em direção clara e constante para a liberação e facilitação do comércio internacional. Existem avanços concretos nos âmbitos operacional e tributário que impactam positivamente os custos das operações”, afirmou.

Mudanças recentes

  • Melhoria nas condições de acesso ao mercado de câmbios para importadores argentinos:
    • Prazos menores para pagamentos a fornecedores (30, 60 e 90 dias)
    • Possibilidade de pagamento adiantado mediante condições
  • Redução da Burocracia:
    • Flexibilização na importação de alimentos e bebidas – produtos com origem no Brasil que tenham selo da ANVISA não necessitam de nova homologação
    • Modificação nos procedimentos anti-dumping
    • Fim do SEDI, sistema que substituiu a licença de importação prévia. Agora, os importadores podem apresentar suas declarações definitivas de importação sem precisar indicar um número de declaração SEDI
  • Desregulamentação:
    • Regulamentos técnicos seguem obrigatórios, mas passam a ser  controlados pela Dirección Nacional de Reglamentos Técnicos, e não mais pela aduana, agilizando o processo de desembaraço da mercadoria.
    • Equipamentos elétricos e eletrônicos que tenham homologação internacional como o CE (Europa), e o Inmetro (Brasil), entre outros, não necessitam de novo homologação para entrar na Argentina.
    • Extensão da vigência de certificados anteriores
  • Impostos:
    • Fim do Imposto País
    • Redução das alíquotas de importação médias de 35% para 16%

FONTE: FIESC
SC tem oportunidades com medidas da Argentina para facilitar comércio exterior | FIESC

Ler Mais
Comércio Exterior, Gestão, Industria, Informação, Logística, Portos

FIESC propõe grupo de trabalho para situação de crise nos portos

Em reunião nesta quarta-feira (26), Ministério de Portos e Aeroportos acatou sugestão da Federação, em conjunto com FIEP, CNI e outras entidades

A Federação das Indústrias de SC (FIESC), em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), propuseram ao Ministério de Portos e Aeroportos a criação de um grupo de trabalho para encontrar soluções para as situações adversas que afetam a operação dos portos brasileiros.

A iniciativa foi bem recebida pela secretária de Portos do ministério, Mariana Pescatori, em reunião nesta quarta-feira (26) em Brasília. O próximo passo é a criação de uma sala de situação formalizada para acompanhamento contínuo dos problemas e propostas de solução com a presença de todos os atores envolvidos: exportadores e importadores, armadores, agentes de cargas, terminais portuários, retroárea, embarcadores, autoridades portuárias, poder executivo estadual e federal, Antaq e órgãos anuentes.

No encontro, o setor industrial e entidades como a Associação Nacional dos Transportadores de Cargas e a Associação Brasileira da Indústria da Madeira, expuseram os prejuízos do setor produtivo com a crise dos portos. “A FIESC apresentou a agenda da infraestrutura, que traz um capítulo listando as principais dificuldades enfrentadas por exportadores, importadores e transportadores, resultado de reuniões e consultas a indústrias em 2024”, explicou o presidente da Câmara de Transporte e Logística da FIESC, Egídio Martorano.

A ideia do grupo de trabalho é encontrar soluções de curto prazo para minimizar os impactos de situações adversas que os terminais portuários brasileiros vêm enfrentando. Eventos climáticos, impacto de mudança de rotas gerando atrasos e cancelamento de viagens, acidentes e outros eventos isolados impactaram fortemente as operações, trazendo prejuízos financeiros e perda de competitividade.

Entre as prioridades a serem equacionadas está a questão da previsibilidade dos armadores na questão das escalas, já que omissões de escala e cancelamento de viagens têm gerado custos e atrasos e também cobranças indevidas às empresas.

A FIESC também defende o fortalecimento da Antaq, com uma gestão mais eficiente e processos mais simples para o atendimento dos usuários, tanto para orientações quanto também como canal de encaminhamento de conflitos. Isso significa garantir o quadro adequado de pessoal, com o devido conhecimento técnico, e intensificar o uso de tecnologia da informação.

Contudo, o grupo de trabalho vai tratar especificamente de questões adversas pontuais. “Temos uma agenda bastante ampla nas questões estruturais, como a necessidade de investimentos em ampliação e melhorias nos portos e acessos, além da dragagem. Este grupo de trabalho, no entanto, tem foco principal em encontrar soluções de curto prazo para essa questão da grande dificuldade na movimentação de contêineres nos portos de Santa Catarina e do Brasil”, informou.

FONTE: FIESC
FIESC propõe grupo de trabalho para situação de crise nos portos | FIESC

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Industria, Informação, Inovação, Investimento, Tecnologia

Seleme apresenta força da indústria de SC a membros da maçonaria

1º vice-presidente da FIESC participou do evento que marca a abertura do ano maçônico e também destacou o papel das entidades da Federação para o setor

O 1º vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme, participou nesta segunda, dia 24, da sessão solene que marca a abertura do ano maçônico. O evento foi realizado na sede da Grande Loja Santa Catarina, em Florianópolis, e contou com a participação de 700 pessoas.

Durante o encontro, Seleme apresentou um panorama econômico detalhado, destacando os principais desafios e oportunidades para o setor industrial do estado. O evento reforça a relevância do diálogo entre lideranças empresariais e instituições que desempenham papel estratégico no desenvolvimento econômico de Santa Catarina.

seleme palestra maconaria
Evento marca o início do ano maçônico e reúne autoridades de todo o estado. Foto: Fernando Costa

“A indústria catarinense tem grande diversidade produtiva regional. Também temos um relevante complexo portuário, que em 2024 movimentou mais de 56,5 milhões de toneladas de cargas. São dados que mostram a solidez da nossa indústria, que é um dos motores da economia do estado”, frisou.

Em 2024, Santa Catarina registrou um crescimento expressivo da produção industrial, alavancado pela diversificação produtiva e pela capacidade de exportação. O estado se destaca em setores como metalmecânico, têxtil, alimentício e tecnologia e de base florestal, mantendo uma taxa de desemprego abaixo da média nacional e garantindo um ambiente propício para novos investimentos.

seleme palestra maconaria 2
Seleme apresentou um panorama econômico detalhado, destacando os principais desafios e oportunidades para o setor industrial

Além do desempenho econômico, Seleme também apresentou desafios que estado tem pela frente, como a necessidade de maior investimento em infraestrutura e capacitação profissional para sustentar o crescimento industrial. “Santa Catarina é destaque no envio de recursos a Brasília, mas os valores não voltam na mesma proporção da nossa contribuição. É uma responsabilidade da sociedade mudar essa realidade”, defendeu, ressaltando as grandes demandas por investimentos do estado, essenciais para a competitividade.

FONTE: FIESC
Seleme apresenta força da indústria de SC a membros da maçonaria | FIESC

Ler Mais