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Exportações para os EUA atingem recorde antes das tarifas

As vendas para os EUA atingem picos históricos em volume e valor; AmCham pede cautela à medida que as políticas de Donald Trump se desenrolam

As exportações do Brasil para os Estados Unidos atingiram um recorde em 2024, marcando um ano “histórico”, segundo a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (AmCham). No entanto, essa conquista coincide com as mudanças iminentes previstas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que deve introduzir novas tarifas.

As exportações do Brasil para os EUA atingiram níveis sem precedentes em valor e volume, de acordo com a Parceria Brasil-EUA da AmCham. Monitor de Trade, conforme noticiado pelo Valor.

Em termos de valor, as exportações totalizaram US$ 40,3 bilhões, refletindo um aumento de 9,2% em relação a 2023. Isso superou o desempenho geral das exportações do Brasil, que teve uma queda de 0,8% e superou as taxas de crescimento de parceiros-chave como União Europeia (4,2%), China (-9,5%) e Mercosul (-14,1%).

Em volume, o Brasil embarcou 40,7 milhões de toneladas para os EUA, uma taxa de crescimento nove vezes maior do que o aumento de 1,1% registrado para as exportações brasileiras globalmente.

As importações brasileiras dos EUA também cresceram, atingindo US$ 40,6 bilhões, alta de 6,9% em relação a 2023. Os EUA mantiveram sua posição como a segunda maior fonte de importações do Brasil, respondendo por 15,5% do total.

Apesar do superávit tradicionalmente favorecer os EUA, o déficit comercial do Brasil foi o menor da última década, em US$ 253,3 milhões.

De acordo com Abrão Neto, presidente da AmCham, as importações americanas cresceram globalmente 5,3% em média em 2024 (até novembro), enquanto as exportações brasileiras para os EUA aumentaram 9,2%, superando concorrentes como México, Alemanha, Japão e Índia. “Isso demonstra que o Brasil está ganhando participação de mercado nos EUA e se posicionando muito bem”, observou Neto.

Ainda assim, a incerteza paira enquanto Trump se prepara para assumir o cargo e deve emitir decretos impondo tarifas sobre várias importações. Embora não se espere que o Brasil seja o alvo principal, como a China foi durante seu primeiro mandato, o estreitamento do superávit comercial e as negociações anteriores sobre as tarifas sobre o aço sugerem que Trump poderia pressionar por novas concessões comerciais.

“Ainda há muitas incertezas para um prognóstico claro. Precisamos aguardar os contornos concretos da política comercial dos EUA para avaliar como isso influenciará o comércio internacional em geral e, em particular, o comércio com o Brasil”, disse Neto.

Em 2024, o fluxo comercial bilateral entre Brasil e Estados Unidos – incluindo importações e exportações – totalizou US$ 80,9 bilhões, um aumento de 8,2% em relação a 2023. Isso marca o segundo maior valor já registrado, atrás apenas dos US$ 88,7 bilhões alcançados em 2022. Os EUA continuam sendo o segundo maior parceiro comercial do Brasil, depois da China.

As exportações brasileiras para os EUA registraram um crescimento robusto em todos os principais setores: manufatura (5,8%), mineração (21,1%) e agricultura (36,9%). Em todos os casos, essas taxas superaram o crescimento das exportações do Brasil para o resto do mundo, que registrou 2,7% para a manufatura, 2,4% para extrativos e -11% para a agricultura, segundo a AmCham.

“É digno de nota porque não vimos todos os três setores crescendo simultaneamente assim em relatórios recentes”, disse Fabrizio Panzini, diretor de políticas públicas e relações governamentais da AmCham.

Entre os dez principais produtos exportados, oito registraram aumentos de valor, com destaque para o petróleo bruto (alta de 23,1%), que se tornou o principal item de exportação do Brasil; aeronaves (aumento de 36,2%); e café não torrado (alta de 67,6%).

Notavelmente, a carne bovina entrou entre os dez primeiros pela primeira vez, com as exportações subindo 103,5% ano a ano, para US$ 943 milhões, impulsionadas pelo aumento da demanda dos EUA em meio a uma seca que reduziu a qualidade das pastagens e encolheu o rebanho bovino dos EUA.

As exportações industriais do Brasil para os EUA atingiram um recorde histórico de US$ 31,6 bilhões em 2024, solidificando os EUA como o principal destino dos bens industriais do Brasil, com 17,4% do total das exportações, à frente da União Europeia e do Mercosul.

A AmCham enfatizou que o aumento de US$ 1,7 bilhão nas exportações industriais brasileiras para os EUA representou mais de um terço do crescimento total das exportações industriais globais do Brasil. Dos dez principais produtos exportados para os EUA, oito – incluindo aeronaves – pertenciam ao setor manufatureiro.

“As exportações de bens industriais geram mais renda e sustentam mais empregos no Brasil. Os EUA têm sido um motor de crescimento para as exportações brasileiras de bens de maior valor agregado, contribuindo significativamente para a economia e o desenvolvimento industrial do Brasil”, acrescentou Neto.

A indústria de transformação continuou sendo o setor de maior destaque do Brasil para importações dos Estados Unidos em 2024, respondendo por 88,1% do total das importações. Enquanto isso, a indústria extrativa, impulsionada pelo aumento das importações de gás natural, expandiu sua participação de 9,5% para 11,2%.

O gás natural, que não figurou entre os principais produtos importados em 2023, contribuiu com aproximadamente 55% do aumento total das importações em 2024. Esse aumento foi motivado por uma seca prolongada no Brasil que esgotou os reservatórios hidrelétricos e exigiu a ativação de usinas termelétricas, aumentando a demanda por importações de gás. O gás natural sozinho adicionou US $ 1,4 bilhão à conta de importação do Brasil.

Entre as dez principais importações brasileiras dos EUA, sete registraram crescimento, com destaque para aeronaves (alta de 47,3%) e motores e máquinas não elétricos (alta de 27,1%), refletindo o aumento da atividade de construção civil no Brasil. “O fato de o Brasil ter aumentado suas importações de bens de capital é um indicador da qualidade de suas importações”, disse Neto.

Olhando para o futuro, a AmCham prevê que o Brasil e os EUA manterão um fluxo comercial robusto em 2025, com os volumes de comércio permanecendo perto de máximas históricas. Neto citou uma previsão da Organização Mundial do Comércio (OMC) projetando um crescimento de 3% no volume global de comércio de mercadorias em 2025. Da mesma forma, as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) sugerem um crescimento do PIB de 2,8% para os EUA e 2% para o Brasil este ano, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central. Essa expansão econômica em ambos os países, observou Neto, provavelmente impulsionará a demanda por compras estrangeiras.

A AmCham reconhece as incertezas significativas no cenário global, incluindo a potencial introdução de restrições comerciais que podem afetar o comércio bilateral. “As projeções existentes apontam para um fluxo comercial positivo contínuo entre o Brasil e os EUA”, disse Neto. “No entanto, o contexto internacional permanece repleto de incertezas, incluindo disputas geopolíticas, conflitos em vários continentes e questões em torno das políticas comerciais dos EUA, particularmente em relação às tarifas.”

“Na frente de negócios, há uma expectativa de que o Brasil e os EUA continuem a reconhecer sua parceria madura e consolidada. Do ponto de vista econômico, a relação é fundamentalmente pragmática. Espera-se que quaisquer divergências bilaterais sejam resolvidas por meio do diálogo, negociação e diplomacia entre os dois países”, acrescentou.

FONTE: Valor Internacional
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro – Reconecta News

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Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro

O saldo é resultado de exportações de US$ 9,38 bilhões e importações de US$ 8,05 bilhões no período

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,33 bilhão nas duas primeiras semanas de 2025, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic). O saldo é resultado de exportações de US$ 9,38 bilhões e importações de US$ 8,05 bilhões no período, composto por sete dias úteis.

A média diária de exportações nas duas primeiras semanas de janeiro aumentou 10,5%, quando comparada ao mesmo mês de 2024, totalizando US$ 1,34 bilhão.

O avanço foi sustentado pela indústria de transformação, cujas vendas externas cresceram 22,1% no período. As exportações da indústria extrativa ficaram estáveis enquanto os embarques da agropecuária caíram 8,1%.

Já a média diária das importações no mesmo período subiu 23,4%, para US$ 1,15 bilhão, perante janeiro de 2024.

O crescimento foi impulsionado pelas compras da agropecuária (+62,9%), seguidas da indústria extrativa (+33%) e de transformação (+21,7%).

FONTE: Valor Econômico
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro | Brasil | Valor Econômico

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Importação da indústria têxtil brasileira salta 14,7% e exportação cai 4,9%

“Os asiáticos, principalmente a China, fortaleceram a agenda de comércio exterior e a indústria brasileira vem perdendo presença relativa”.

Os dados foram levantados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Já as exportações totalizaram US$ 909 milhões, o que equivale a uma queda de 4,9% ante 2023.

O saldo total da balança comercial foi negativo em US$ 5,7 bilhões, uma piora de 15,7% em relação ao saldo do ano anterior.

Para o presidente emérito e superintendente da Abit, Fernando Pimentel, o aumento de custos de produção no Brasil, os acordos ainda limitados entre outros países, a apreciação do dólar frente ao real e o alto nível dos juros estão entre os fatores que levaram a esse cenário.

“A alta do dólar valoriza a exportação, mas também eleva os custos que estão atrelados a moeda estrangeira, como máquina, algodão e produtos químicos que, por sua vez, reverberam nos custos da produção”, diz.

Pimentel ainda destaca que os países asiáticos também são fortes concorrentes e que agravam esse resultado da balança comercial.

“Os asiáticos, principalmente a China, fortaleceram a agenda de comércio exterior e a indústria brasileira vem perdendo presença relativa”, afirma o presidente.

Já em 2025, a Abit aposta nos efeitos do acordo do Mercosul com a União Europeia. Serão eliminadas tarifas para 97% dos bens manufaturados no comércio entre os dois blocos, segundo a associação.

“O tratado deve gerar oportunidades de aumento dos investimentos e exportações, criação de empregos, fomento da produção e aporte tecnológico no Brasil”, completa Pimentel.

FONTE: Dinheirama
Importação da indústria têxtil brasileira salta 14,7% e exportação cai 4,9%

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Corrente de comércio cresce 16,1% e atinge US$ 17,44 bi até a segunda semana de janeiro

Somente na segunda semana de janeiro, a balança registrou superávit de US$ 0,667 bi, resultado de exportações no valor de US$ 6,5 bi e importações de US$ 5,8 bi

Até a 2ª semana de janeiro de 2025, as exportações registraram, pela média diária, crescimento de 10,5% e alcançaram US$ 9,38 bilhões e a corrente de comércio aumentou 16,1%, alcançando US$ 17,44 bilhões. Somente na segunda semana de janeiro, a balança registrou superávit de US$ 0,667 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 6,5 bilhões e importações de US$ 5,8 bilhões.

No mês, as exportações somam US$ 9,4 bilhões e as importações, US$ 8,05 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,3 bilhão. Essas e outras informações foram disponibilizadas nesta segunda-feira (13/01), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Balança Comercial Preliminar Parcial Mensal – 2º Semana de Janeiro/2025

Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de janeiro/2025 (US$ 1.34 bi) com a de janeiro/2024 (US$ 1.2 bi), houve crescimento de 10,5%. Em relação às importações houve crescimento de 23,4% na comparação entre as médias até a 2ª semana de janeiro/2025 (US$ 1.1 bi) com a do mês de janeiro/2024 (US$ 932 milhões).

Assim, até a 2ª semana de janeiro/2025, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,49 bilhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 190,1 milhões. Comparando-se este período com a média de janeiro/2024, houve crescimento de 16,1% na corrente de comércio.

Exportações e Importações por Setor e Produtos

No acumulado até a 2ª semana do mês de janeiro/2025, das exportações, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ 15,63 milhões (-8,1%) em Agropecuária; crescimento de US$ 0,02 milhões em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 142,28 milhões (22,1%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado até a 2ª semana do mês de janeiro/2025, das importações, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 14,63 milhões (62,9%) em Agropecuária; crescimento de US$ 18,14 milhões (33,0%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 183,61 milhões (21,7%) em produtos da Indústria de Transformação.

FONTE: MDIC.gov
Corrente de comércio cresce 16,1% e atinge US$ 17,44 bi até a segunda semana de janeiro — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Brasil exporta menos para Ásia e América do Sul em 2024.

China tem queda no fluxo, mas ainda lidera e concentra 28% das vendas brasileiras ao exterior.

O comércio exterior brasileiro registrou uma redução de exportações para a Ásia em 2024 na comparação com o ano anterior. A queda no volume cambial foi de 5,3% –sem considerar o Oriente Médio, que tem uma configuração no fluxo diferente do resto do continente.  Apesar da retração, os países asiáticos ainda concentram o maior montante (US$ 144,4 bilhões) das vendas do Brasil ao exterior. 

A América do Sul também apresentou retração como destino para as exportações brasileiras. Nesse caso, foi mais expressiva (-14,0%). Por outro lado, houve alta de 6,2% nas exportações à América do Norte. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. 

Leia o detalhamento no infográfico abaixo:

Sócio da BMJ Consultoria, Welber Barral diz que a queda para a Ásia foi influenciada por causa da desvalorização de algumas commodities agrícolas em 2024. O resultado foi puxado especialmente pelo fluxo com a China, o maior parceiro comercial do Brasil. “Quando você pega a exportação brasileira para a China, fundamentalmente está falando de minério de ferro, soja e milho. Esses 3 produtos perderam preço em 2024”, declarou ao Poder360. Commodities são bens básicos de origem natural ou agrícola. Exemplos incluem grãos e metais. Já o aumento para a América do Norte veio pela venda de petróleo, principalmente aos Estados Unidos, segundo Welber.

“O Brasil exporta muito petróleo cru para os EUA e importa derivados”, disse. No caso da América o Sul, o impacto veio por parte da Argentina. O país teve duas quedas consecutivas no PIB (Produto Interno Bruto) e só voltou a crescer no 3º trimestre, o que diminuiu o poder de compra no ano.

“A Argentina é o principal importador de produtos manufaturados brasileiros. Isso acaba afetando também o resultado da balança do Brasil para a América do Sul como um todo”, afirmou o especialista. China, Estados Unidos e Argentina são os 3 maiores parceiros comerciais do Brasil. A nação asiática lidera a participação nas vendas ao exterior e concentra 28% do volume cambial das exportações (US$ 94,4 bilhões).

Leia no infográfico abaixo:

O top 10 de destinos das vendas brasileiras também inclui países da Europa. A maior mudança em relação ao ranking de 2023 foi a Alemanha, que subiu de posição e passou a ocupar o 10º lugar.

Compare o fluxo:

FONTE: Poder 360
Brasil exporta menos para Ásia e América do Sul em 2024

 

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Exportações de SC somam US$ 11,7 bilhões em 2024

Desempenho ficou estável frente a 2023, e foi o terceiro ano consecutivo em que o Estado superou US$ 11 bi em vendas externas

Florianópolis, 10.01.25 – As exportações de Santa Catarina totalizaram US$ 11,7 bilhões em 2024, o que representa alta de 0,7% frente ao desempenho do ano anterior. O ano de 2024 foi o terceiro consecutivo em que as vendas externas do estado superaram US$ 11 bilhões.

“Em 2024 conseguimos manter o dinamismo das exportações, apesar de alguns produtos relevantes na nossa pauta exportadora terem apresentado recuo, como a soja. Por outro lado, alguns segmentos como o de madeira e de máquinas e equipamentos, que exportam produtos de maior valor agregado, tiveram um bom desempenho, especialmente nas vendas para os Estados Unidos”, explica o presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.

As exportações de frango lideraram o ranking do acumulado do ano, apesar do ligeiro recuo de 1% frente a 2023, e atingiram US$ 1,9 bilhão. As vendas de carne suína, na segunda posição do ranking, foram responsáveis por US$ 1,6 bilhão, uma alta de 8,1% frente a 2023. Terceira colocada na lista, a exportação de motores elétricos foi destaque, com alta de 21,2% no período, atingindo US$ 674 milhões em 2024. O crescimento foi o terceiro maior entre os 20 principais produtos catarinenses exportados.

Destaques 
Análise do Observatório FIESC mostra que o setor madeireiro foi um dos destaques de 2024. São do ramo os dois produtos com o maior crescimento entre os 20 primeiros: madeira MDF, com alta de 45,1% frente a 2023, somando US$ 90,6 milhões, seguido de madeira em forma, que cresceu 22,2%, para US$ 129,4 milhões. Madeira serrada cresceu 9,4%, para US$ 340,6 milhões, obras de carpintaria para construções apresentou aumento de 12,9%, alcançando US$ 331,4 milhões, e as vendas de madeira compensada somaram US$ 253,5 milhões, um incremento de 18,9% sobre 2023.

O segmento de máquinas e equipamentos também apresentou um bom desempenho. Além das exportações de motores elétricos, também apresentaram incremento as vendas externas de compressores de ar (6,2%), para US$ 201,1 milhões, e de transformadores elétricos (5,8%), para US$ 174,4 milhões.

Quedas
A soja, tradicionalmente um dos destaques da pauta exportadora catarinense, apresentou recuo de 22,4%, atingindo US$ 633,1 milhões. Apesar da queda, o número coloca a soja na quarta posição entre os principais produtos das exportações catarinenses. Outro item relevante nas vendas ao exterior é partes de motores, com redução de 10,5% nas exportações, para US$ 495,4 milhões.

Na lista dos 20 produtos mais exportados, liderando o declínio nas vendas externas está a gelatina, com diminuição de 40,5%, seguida pela soja e pelo tabaco não manufaturado, que teve queda de 15,9% no ano passado frente a 2023.

Importações
Em 2024, Santa Catarina importou US$ 33,8 bilhões, um aumento de 17,36% em relação aos US$ 28,8 bilhões registrados em compras externas em 2023.
Os três principais produtos adquiridos por SC no ano passado foram: cobre refinado, com US$ 1,4 bilhão em importações e crescimento de 32,7% frente a 2023; partes e acessórios para veículos, com alta de 29,2%, atingindo US$ 854,7 milhões e pneus de borracha, com incremento de 13,1%, somando US$ 814,4 milhões.

Origens e Destinos
Os Estados Unidos seguem como principal destino das exportações catarinenses. No ano passado, as vendas aos EUA somaram US$ 1,7 bilhão, o que representou um incremento de 3,3% em relação ao acumulado de 2023. Para o presidente da FIESC, os números comprovam a competência da indústria catarinense, uma vez que o mercado norte-americano é o mais competitivo do mundo.

A China foi o segundo destino, com US$ 1,3 bilhão importados de SC. O montante foi 24,4% inferior ao registrado em 2023, motivado pelo recuo nas exportações de soja tanto em volume como em preços médios. O México ultrapassou a Argentina e se posicionou como terceiro principal destino das vendas externas catarinenses. Em 2024, o país comprou US$ 781,8 milhões do estado, um aumento de 13% frente ao ano anterior. As vendas do estado para a Argentina, 4º no ranking, caíram 8% no ano passado, para US$ 750,2 milhões.

Do lado das importações, a China lidera como principal origem dos produtos adquiridos pelo estado, com US$ 14,6 bilhões, uma alta de 24,6% sobre 2023. Os Estados Unidos estão na segunda posição, com vendas de US$ 2,2 bilhões, o que demonstra um aumento de 6,7% nas compras catarinenses. As importações do Chile, de US$ 2,1 bilhão, colocam o país como o terceiro do ranking. O montante representa um incremento de 17,9% na comparação com 2023.

Fonte: FIESC
Exportações de SC somam US$ 11,7 bilhões em 2024 | FIESC

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Exportações de SC atingem a marca de 11,6 bilhões de dólares

Carnes de aves, de suínos e motores/geradores elétricos lideram

O volume de exportações de Santa Catarina cresceu em 2024, alcançando a marca de US$ 11,6 bilhões entre janeiro e dezembro. Esse valor reflete um aumento de 0,6% em relação a 2023 e consolida o estado como referência no mercado internacional. Os produtos do agronegócio e da indústria da transformação, por exemplo, lideraram os destaques do período. O governo federal divulgou os dados.

As carnes de aves lideram a pauta de exportação catarinense, com faturamento de US$ 1,9 bilhão ao longo de 2024, seguidas pela carne suína, que gerou US$ 1,6 bilhão. Na sequência, os motores e geradores elétricos somaram US$ 673 milhões, enquanto a soja atingiu US$ 633 milhões. Em quinto lugar, as peças para motores de veículos faturaram US$ 495 milhões. Produtos como madeira, móveis e papel também se destacaram no período.

O governador Jorginho Mello enfatiza a competitividade do produto catarinense. “Nós exportamos produtos com valor agregado, fruto do trabalho de excelência da nossa indústria e da nossa gente. Isso comprova a capacidade dos catarinenses de produzir com qualidade, eficiência e de conquistar mercados ao redor do mundo”, declarou.

Exportações de Santa Catarina chegaram a mais de 200 destinos pelo mundo

Em 2024, Santa Catarina enviou sua produção para mais de 200 destinos ao redor do mundo, em todos os continentes. Os Estados Unidos lideraram como principal destino das exportações, com faturamento de US$ 1,74 bilhão. A China aparece em seguida, com US$ 1,27 bilhão, enquanto o México somou US$ 781 milhões. Completam o top 5 a Argentina, com US$ 750 milhões, e o Japão, com US$ 643 milhões.

“Santa Catarina possui uma economia muito diversificada, com destaque em diversos setores. Além disso, o estado produz com elevada qualidade técnica e sanitária, aliada à inovação. Esses fatores são fundamentais para internacionalizar o estado e aumentar nossa competitividade. É importante ressaltar que o governo Jorginho Mello atua como parceiro do empresário que busca o mercado externo, o que faz toda a diferença”, afirmou o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.

Portos catarinenses impulsionam a importação

Santa Catarina também se destacou na importação graças à competitividade de seus portos e à necessidade de abastecer a indústria estadual com matéria-prima. Em 2024, o estado recebeu US$ 33,7 bilhões em importações, de acordo com os dados do governo federal. Esse montante, que é o segundo maior do país, ficando atrás apenas de São Paulo, corresponde a cerca de 12,8% de tudo o que foi importado em território nacional no ano passado. Entre os principais produtos importados estão cobre, automóveis e peças, semicondutores, produtos químicos e adubos.

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5 nações que devem agradecer ao agro brasileiro; confira quais são

O Brasil se destaca como uma força agrícola global, e essa posição reflete-se nas relações comerciais com diversas nações ao redor do mundo.

O país possui uma grande capacidade de produção de alimentos e outros produtos agrícolas, sendo um fornecedor chave para muitas economias que enfrentam desafios em suas próprias produções internas. Esta análise aborda os principais países que importam do Brasil, os motivos por trás dessa relação e como isso contribui para a economia brasileira.

Com um território vasto e um clima favorável, o Brasil se estabelece entre os líderes mundiais em exportações de produtos como soja, carnes e café. Esses fatores, aliados a uma tecnologia agrícola avançada, são determinantes para o fortalecimento das exportações brasileiras. Ao explorar essas parcerias comerciais, observa-se um impacto significativo na economia interna e no setor agrícola.

Quais países mais compram do Brasil?

Conforme a Brasil Perfil, os países que mais compram do Brasil:

  1. China: Maior importador de produtos brasileiros, com destaque para commodities como soja, minério de ferro e petróleo.
  2. Estados Unidos: Parceiro importante, comprando produtos industrializados e commodities como petróleo e café.
  3. União Europeia: Compras variadas, incluindo carnes, café, e produtos agrícolas de alto valor agregado.
  4. Japão: Interesse principalmente em alimentos e matérias-primas para a indústria, como carnes e minérios.
  5. Argentina: Foco na importação de produtos industrializados brasileiros, como veículos e máquinas.

Essas exportações são estratégicas para a economia brasileira, fortalecendo setores-chave e promovendo o desenvolvimento econômico.

China: O Maior Parceiro Comercial

A China ocupa o lugar de principal comprador de produtos brasileiros, respondendo por uma parte expressiva das exportações do país. A importância desse parceiro se dá pela ampla demanda chinesa por produtos como soja e carne bovina, itens essenciais para suprir as necessidades de sua vasta população. A relação com a China não apenas gera um fluxo contínuo de receitas para o Brasil, mas também impulsiona investimentos em infraestrutura.

Como os Estados Unidos favorecem a economia brasileira?

A presença dos Estados Unidos na lista de maiores importadores brasileiros se justifica por sua demanda específica por alguns produtos, como café e suco de laranja. Mesmo como um gigante agrícola, o país depende do Brasil para suprir esses itens que não são cultivados em larga escala em solo norte-americano. Essa relação reforça ainda mais a importância do Brasil no comércio agroalimentar global.

União Europeia: Um Mercado Sustentável

A União Europeia representa um mercado de grande valor para o Brasil, principalmente pela demanda por práticas sustentáveis. A carne bovina, soja e frutas tropicais estão entre os principais produtos exportados para esse bloco, que valoriza a origem e a sustentabilidade dos produtos adquiridos. Esses requisitos incentivam melhorias contínuas nas práticas agrícolas brasileiras.

Impacto Econômico das Exportações Brasileiras

  • Fortalecimento do setor agrícola: O agronegócio brasileiro é um pilar fundamental da economia nacional, gerando emprego e renda.
  • Receitas comerciais: As exportações contribuem substancialmente para a balança comercial brasileira, assegurando um fluxo econômico robusto.
  • Desenvolvimento de infraestrutura: As necessidades logísticas para atender à demanda externa promovem investimentos significativos em portos, ferrovias e rodovias.

Portanto, o papel do Brasil como um grande fornecedor global não só reforça sua posição no comércio internacional, mas também garante um progresso contínuo na infraestrutura e na economia interna. As relações comerciais com esses principais países continuam a ser uma parte integrativa do crescimento e desenvolvimento do país.

FONTE: Terra Brasil Notícia
5 nações que devem agradecer ao agro brasileiro; confira quais são – Terra Brasil Notícias

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Déficit comercial dos EUA aumenta em novembro

O déficit comercial subiu 6,2%, para US$ 78,2 bilhões, ante US$ 73,6 bilhões revisados para cima em outubro

O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou em novembro, provavelmente porque empresas preocupadas com as ameaças do presidente eleito Donald Trump de elevar as tarifas sobre produtos estrangeiros anteciparam importações, mais do que compensando a alta das exportações, que atingiram um recorde.

O déficit comercial subiu 6,2%, para US$ 78,2 bilhões, ante US$ 73,6 bilhões revisados para cima em outubro, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira (7).

Economistas consultados pela Reuters previam que o déficit comercial aumentaria para US$ 78,0 bilhões, em comparação com os US$ 73,8 bilhões informados anteriormente em outubro.

As importações aumentaram 3,4%, chegando a US$ 351,6 bilhões.

As importações de mercadorias cresceram 4,3%, chegando a US$ 280,9 bilhões. Trump disse que imporá uma tarifa de 25% sobre todos os produtos de México e Canadá e uma tarifa adicional de 10% sobre os produtos da China.

Na segunda-feira (6), ele refutou uma reportagem que dizia que seus assessores estavam explorando planos tarifários que cobririam apenas importações críticas.

As exportações avançaram 2,7%, chegando a US$ 273,4 bilhões, um recorde histórico. As exportações de mercadorias aumentaram 3,6%, chegando a US$ 177,6 bilhões.

FONTE: CNN Brasil
Déficit comercial dos EUA aumenta em novembro | CNN Brasil

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Apesar de incertezas, exportações devem se recuperar em 2025, diz Prazeres ao CNN Money

A secretária atribuiu esta ligeira queda principalmente à redução nos preços de commodities importantes, como soja, petróleo e minério de ferro.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta segunda-feira (6) os dados da balança comercial de 2024, revelando um superávit de US$ 74,6 bilhões, o segundo melhor resultado da história do país.

Tatiana Prazeres, Secretária de Comércio Exterior, em entrevista ao CNN Money, destacou que o Brasil manteve um patamar elevado nas exportações, com um recuo de apenas 0,8% em relação ao ano anterior. Ela atribuiu esta ligeira queda principalmente à redução nos preços de commodities importantes, como soja, petróleo e minério de ferro.

VIDEO: https://youtu.be/V0AtZEtV0Fg

Mas, olhando para o futuro, a secretária expressou expectativas positivas para 2025, prevendo uma recuperação nos preços e na produção de soja, o que pode recolocar o produto na liderança das exportações brasileiras.

Quanto ao saldo comercial para 2025, o MDIC projeta um intervalo entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões. Prazeres justificou a amplitude citando incertezas no cenário internacional, mas enfatizou que, independentemente do resultado final, o saldo deverá ser robusto.

Desempenho positivo das exportações

Apesar do recuo no valor total, Prazeres ressaltou o aumento no volume de produtos embarcados. “O Brasil bateu o recorde de exportações para mais de 50 mercados, inclusive Estados Unidos, Espanha, Canadá, Emirados Árabes, Indonésia”, afirmou a secretária.

Um ponto destacado foi o crescimento das exportações da indústria de transformação, que superou o desempenho das demais categorias. Isso sinaliza uma diversificação positiva na pauta exportadora brasileira.

Importações e investimentos

No que diz respeito às importações, houve um aumento significativo na compra de bens de capital, indicando investimentos produtivos no Brasil. A secretária mencionou que o país registrou o maior valor importado de bens de capital nos últimos dez anos, o que ela interpreta como um sinal de confiança na economia brasileira.

Prazeres também chamou atenção para o aumento nas importações de veículos elétricos e medicamentos, tanto para uso humano quanto veterinário, que compõem uma parte significativa da categoria de bens de consumo importados.

FONTE: CNN Brasil
Apesar de incertezas, exportações devem se recuperar em 2025, diz Prazeres ao CNN Money | CNN Brasil

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