Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado

China responde por 52% do saldo comercial brasileiro

China, União Europeia e EUA são os 3 maiores destinos das exportações brasileiras. E os 3 maiores fornecedores de importações ao Brasil.

China continua garantindo o crescimento da balança comercial brasileira. Nos 12 meses encerrados em julho, o Bloco China-Hong Kong e Macau continuaram aumentando seu fluxo de comércio, em relação aos outros dois grandes parceiros comerciais, Estados Unidos e União Europeia.

Em relação a 12 meses atrás, houve uma melhora de US$ 21 bilhões no saldo comercial. Desse aumento, China participou com US$ 13,5 bilhões, e os Estados Unidos com US$ 9 bilhões. O saldo dos EUA ficou em US$ 1,4 bilhão. Mas no período anterior houve um déficit de US$ 7,7 bi.

No período, China aumentou de 28,3% para 31,7% sua participação nas exportações, manteve em 17,17% a participação nas importações, de 48.86% para 52,23% a participação no saldo, de 46,57% para 48,85% sua participação no fluxo de comércio.

China, União Europeia e Estados Unidos são os 3 maiores destinos das exportações brasileiras.

E também os 3 maiores fornecedores de importações ao Brasil.

Mas os maiores saldos comerciais estão nos países da Ásia.

Saiba mais em:
Luís Nassif: China responde por 52% do saldo comercial brasileir (jornalggn.com.br)

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Greve na Argentina interrompe embarques de soja para o mercado internacional

Mais de 80% das exportações argentinas de grãos e derivados são embarcadas da região que abriga as fábricas em greve

Reuters

Uma greve iniciada por trabalhadores da indústria de oleaginosas da Argentina interrompeu os embarques de produtos dos portos locais que contam com fábricas de processamento de soja, informou a Câmara de Portos e Atividades Marítimas do país, na quarta-feira (7).

A Argentina é um dos principais fornecedores mundiais de soja processada, amplamente utilizada em vários setores para produtos que vão de alimentos a biodiesel.

A greve foi iniciada na terça-feira por dois sindicatos do setor, depois que eles não conseguiram chegar a um acordo em uma reunião com as empresas do setor, pois exigem melhores salários em meio à alta inflação.

O diretor da câmara, Guillermo Wade, disse à Reuters que os portos que não são afiliados ao sindicato da federação de sementes oleaginosas — uma das entidades em greve — estão operando normalmente, mas os demais interromperam suas operações.

Apenas dois portos entre os principais centros de embarque agrícola do país, todos localizados ao norte da cidade de Rosário, no rio Paraná, não abrigam fábricas de esmagamento de soja. Um pertence à gigante global de commodities Archer Daniels Midland e o outro à empresa local ACA.

Mais de 80% das exportações argentinas de grãos e derivados são embarcadas em portos localizados ao norte de Rosário, incluindo os operados pelas principais traders de grãos Cargill e Bunge.

Matéria InfoMoney:
Greve na Argentina interrompe embarques de soja para o mercado internacional (infomoney.com.br)

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Economia, Exportação, Gestão

Superávit comercial do Brasil cai 6,6% em julho, com alta das importações ofuscando exportações

A balança comercial brasileira registrou um superávit de 7,640 bilhões de dólares em julho, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta terça-feira, uma queda de 6,6% sobre o resultado positivo apurado no mesmo mês do ano passado, apesar das exportações recordes para o período
O saldo chega quase em linha com expectativas de economistas consultados pela Reuters, que previam saldo positivo de 7,700 bilhões de dólares para o período.

As exportações somaram 30,919 bilhões de dólares no mês, uma alta de 9,3% em relação a julho de 2023 e as mais elevadas para o mês da série do MDIC, que tem início em 1989. As importações, contudo, tiveram uma alta maior, de 15,7%, totalizando 23,279 bilhões de dólares

O MDIC apontou um crescimento de cerca de 11,6% nos volumes embarcados no último mês, uma queda ligeira dos preços dos bens exportados e um número maior de dias úteis no mês como fatores que influenciaram o saldo.

Nos primeiros sete meses do ano, o saldo comercial foi de 49,556 bilhões de dólares, uma queda de 6,1% em relação ao observado no mesmo período de 2023. No período, as exportações somaram 198,202 bilhões de dólares (+2,4%), valor recorde, e as importações, 148,646 bilhões de dólares (+5,6%).

A exportação da indústria extrativa foi a que mais cresceu no mês passado entre os setores de atividade econômica, com alta de 11,5% frente a julho de 2023, para 7,090 bilhões de dólares. No mesmo período, as exportações da indústria de transformação aumentaram 8,9%, para 16,454 bilhões de dólares, a as da agropecuária cresceram 8,3%, para 7,225 bilhões de dólares.

Já nas importações o setor agropecuário saltou 35,9% e a indústria de transformação cresceu 16,8%, enquanto a indústria extrativa caiu 1,1%.

Economia:
Superávit comercial do Brasil cai 6,6% em julho, com alta das importações ofuscando exportações recordes (uol.com.br)

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No primeiro semestre deste ano, Brasil exportou 42% a mais o valor de cerveja

Os principais países importadores são da América do Sul

Desde 2007, na primeira sexta-feira do mês de agosto comemora-se o Dia Internacional da Cerveja. Esta é uma bebida consumida em todo o mundo desde os tempos antigos.    

Um dos principais ingredientes da bebida é a cevada, que é cultivada e utilizada para a alimentação humana há milênios. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a partir da cevada é produzido o malte, que é utilizado no processo da fabricação da cerveja. O Brasil começou sua própria produção na década de 1930, principalmente na região sul, quando ganhou maior importância econômica.   

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (2), em comemoração ao Dia Internacional da Cerveja, destaca que este setor é de grande importância para a economia nacional e para a geração de empregos. “O setor é muito relevante para o país. Estamos empenhados para que continue crescendo e alavancando cada vez mais o nosso agronegócio”, afirma. 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha para garantir que a bebida chegue segura aos consumidores, por meio de ações de fiscalizações realizadas pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Além disso, desde 2021, o Mapa produz o Anuário da Cerveja, com o intuito de apresentar os dados estatísticos relativos ao registro de estabelecimentos e produtos, bem como dados de importação e de exportação.  

O Anuário lançado este ano consiste em informações colhidas em 2023 e apresenta que o Brasil possui uma cervejaria registrada para cada 109 mil habitantes. São Paulo é o principal estado com o maior número de cervejarias registradas no Mapa, com 410. É a primeira vez que um estado alcança a marca de 400 cervejarias registradas. Além disso, em 771 municípios brasileiros há pelo menos uma cervejaria. 

Em relação a marcas, o Brasil conta com mais de 60 mil marcas de cerveja registradas no Ministério. Em 2023 foi declarada uma produção superior a 15 bilhões de litros de cerveja no país. Dentre as principais produções, destaca-se a cerveja 100% malte ou cerveja puro malte, onde 29,2% do volume de produção de cerveja declarado é referente este tipo específico. A cerveja puro malte ou 100% malte é elaborada a partir de um mosto cujo extrato primitivo provém exclusivamente de cevada malteada ou de extrato de malte, onde não são utilizados adjuntos cervejeiros em sua elaboração.  

Segundo dados do Comex Stat, no primeiro semestre deste ano, o Brasil exportou US$ 95 milhões em cerveja para 57 destinos, totalizando aproximadamente 135 milhões de litros. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve um aumento de 42% no valor exportado e 32% no volume do produto. 

Os três maiores compradores das cervejas brasileiras foram países vizinhos da América do Sul. Sendo eles, Paraguai com US$ 60 milhões, Bolívia com US$ 16 milhões e o Chile US$ 7 milhões.  

Saiba mais sobre os Anuários produzidos pelo Mapa aqui 

Informações à imprensa
Imprensa@agro.gov.br

No primeiro semestre deste ano, Brasil exportou 42% a mais o valor de cerveja — Ministério da Agricultura e Pecuária (www.gov.br)

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Mapa notifica à OMSA fim do foco da doença de Newcastle

Com a medida, o governo brasileiro aguarda a retirada da suspensão, por parte dos países importadores, para retomada total das exportações de carnes de aves e seus produtos

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) encaminhou, na quinta-feira (25), a notificação da conclusão do foco da doença de Newcastle (DNC) para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Com a medida, o governo brasileiro aguarda a retirada da suspensão, por parte dos países importadores, para retomada total das exportações de carnes de aves e seus produtos.

“Com o fim do foco da doença disponibilizaremos aos países todas as informações sobre o diagnóstico atual e as medidas adotadas. Isso permitirá que eles analisem e confirmem que estamos livres de Newcastle, possibilitando a retomada das certificações para exportação”, relata o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

O foco de DNC no Brasil foi confirmado em 17 de julho em um estabelecimento de avicultura comercial de corte, localizado no município gaúcho de Anta Gorda, no Vale do Taquari, no estado do Rio Grande do Sul.

Sem novas suspeitas de novos focos para a doença, o Mapa reduziu a abrangência da área de emergência zoossanitária no estado do Rio Grande do Sul para os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilopolis e Relvado. As medidas de controle e vigilância no raio de 10 km da ocorrência do foco seguem sendo executadas pelas equipes federal e estadual.

É importante ressaltar que não há estabelecimentos avícolas avozeiros e bisavoseiros na área de emergência.

Ainda de acordo com Goulart, os protocolos de biosseguridade em aviários estão sendo reforçados e aplicados em todos os estados produtores do Brasil. “Esse é um reforço que estamos adotando desde quando entramos em alerta máximo para a influenza aviária”, destaca.

Na granja afetada, segue sendo monitorada por 42 dias para verificar se há resquícios de circulação do vírus. Após esse período e com resultado negativo para a presença do agente patógeno, o aviário será liberado para funcionamento novamente. Já para as demais granjas da região que estão na área de emergência agropecuária, a liberação será por protocolos específicos.

O diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Marcelo Mota, informou que a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTA), para movimentação de animais sem risco sanitário e venda comercial, segue centralizada pelo Centro de Operações de Emergência Zoossanitária.

O Mapa reforça que qualquer suspeita de doença de Newcastle, que incluam mortalidade súbita e sinais respiratórios e nervosos, além de diarreia e edema na cabeça das aves, seguem sendo imediatamente acompanhadas na sua totalidade pelo Serviço Veterinário Oficial.

EXPORTAÇÕES

Após a redução da abrangência da área de emergência zoossanitária, o Mapa também atualizou as áreas de suspensão da certificação temporária para exportações de carnes de aves e seus produtos.

China, Argentina e México seguem com as restrições de exportação para todo Brasil. Já em relação ao estado do Rio Grande do Sul, segue apenas Arábia Saudita; Bolívia, Chile, Cuba, Peru, União Econômica Euroasiática e Uruguai.

Para os protocolos sanitários, baseados em zona de restrição ou raio afetado estão países como África do Sul, Albânia, Canadá, Cazaquistão, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Marrocos, Maurício, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paquistão, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Tadjiquistão, Timor Leste, Ucrânia, União Europeia, Vanuatu e Vietnã.

O Mapa ressalta que as regras de suspensão são revisadas diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco.

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Incêndios em Navios e a Importância Crucial do Seguro Internacional

Última atualização de Navio de carga porta-contêineres – MV Maersk Frankfurt.

Os relatórios indicam uma fatalidade, identificada como um membro da tripulação das Filipinas, com 21 membros da tripulação – cidadãos filipinos, montenegrinos e ucranianos – a bordo.
O incêndio, suspeito de ter se originado de um curto-circuito, continua a se alastrar, levando a explosões no navio.
Os esforços iniciais da tripulação para conter o fogo foram inúteis
Com 20 dos 160 contêineres agora envoltos em chamas.
A Marinha e a Guarda Costeira indianas estão continuamente mobilizando esforços para resolver a situação.

O navio porta-contêineres Maersk Frankfurt, recém-construído e fretado pela Maersk, sofreu um grande incêndio no Mar da Arábia, na costa da Índia, no dia 19 de julho de 2024.

O Centro de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCC) em Mumbai recebeu o pedido de socorro do navio Maersk Frankfurt, relatando um grande incêndio que ocorria aproximadamente a 50 milhas náuticas de Karwar, na Índia. O navio havia partido do porto de Mundra, no norte da Índia, com destino a Colombo, no Sri Lanka. Estava programado para seguir para a Malásia, Cingapura e, em seguida, para a China. O último sinal do Sistema de Identificação Automática (AIS) mostrou que ele estava navegando a uma velocidade reduzida de 5 nós, com seu status indicando estar “fora de controle”.

SEGURO é uma ferramenta indispensável para as suas mercadorias em um Transporte Internacional

O transporte marítimo é uma engrenagem vital para o comércio global, movimentando mercadorias através de vastos oceanos. No entanto, essa jornada não está isenta de riscos, e um dos mais devastadores é o incêndio a bordo de um navio. As consequências deste tipo de sinistro em alto mar podem ser catastróficas, resultando em perdas de vidas, danos ambientais e prejuízos financeiros incalculáveis. É nesse cenário que o seguro internacional se destaca como um escudo protetor essencial para armadores, transportadores e proprietários de carga.

O Espectro dos Riscos em Alto Mar
Navios de carga, especialmente os porta-contêineres, são verdadeiras cidades flutuantes, transportando uma variedade imensa de produtos. E, essa diversidade de carga aumenta a complexidade dos riscos, pois diferentes materiais podem reagir de forma imprevisível em caso de incêndio. Além disso, a vastidão do oceano e as condições climáticas adversas podem dificultar as operações de combate ao fogo, tornando a situação ainda mais perigosa.

O Papel do Seguro Internacional
O seguro internacional para danos na mercadoria em trânsito é muito mais do que uma mera formalidade. Ele oferece uma rede de proteção financeira que pode fazer a diferença entre a recuperação e a ruína em caso de sinistro. As coberturas oferecidas por esse tipo de seguro são abrangentes e podem incluir:

• Perda de carga: Indenização pela perda total ou parcial da carga transportada.
• Responsabilidade civil: Cobertura para danos a terceiros, como outros navios, portos ou cargas de outros proprietários.
• Custos de salvamento: Despesas com operações de combate ao incêndio, reboque e salvamento da embarcação.
• Lucros cessantes: Compensação pela perda de receita devido à interrupção das atividades da embarcação.
• Danos à embarcação: Reparos ou reconstrução do navio em caso de danos causados pelo incêndio.
O seguro internacional é um investimento na tranquilidade e na segurança do negócio. Ele permite que armadores, transportadores e proprietários de carga naveguem com a confiança de que, em caso de um evento adverso, terão o suporte financeiro necessário para superar a crise e retomar suas atividades.

Em um mundo cada vez mais interconectado, o transporte marítimo desempenha um papel vital na economia global. Proteger essa atividade contra os riscos é uma responsabilidade compartilhada por todos os envolvidos na cadeia logística. O seguro internacional se apresenta como um instrumento indispensável para garantir a continuidade das operações e a segurança de vidas e bens em caso de sinistro. Investir em prevenção e contar com um seguro adequado são medidas essenciais para navegar com segurança pelos mares do comércio internacional.

Escrito por:
Francine Macedo

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Brasil suspende exportações de carne de aves e produtos relacionados por causa da Doença de Newcastle

Recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tomou uma medida significativa para a economia brasileira ao rever as normativas para a exportação de carne de aves e seus derivados. Isso veio após a confirmação de um foco da Doença de Newcastle em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul, forçando uma alteração no Certificado Sanitário Internacional (CSI). Essa mudança visa atender às exigências de diversos países importadores.

Para quem não está familiarizado, a Doença de Newcastle é altamente contagiosa e afeta aves de diversas espécies. A restrição temporária de exportação para 44 países representa um golpe para os produtores locais e a economia do setor, que é vital para o Brasil, o terceiro maior exportador de carne de frango do mundo.

O que mudou nos Certificados Sanitários Internacionais?
No esforço para conter a propagação da doença e manter a confiança nas medidas de segurança alimentar, o Mapa revisou os CSIs. As restrições variam dependendo do mercado. O Brasil implementou uma suspensão que pode durar pelo menos 21 dias, influenciando produtores em toda a nação em alguns casos, e restrita a uma área de 50 km ao redor do foco da doença em outros.

Quais regiões e produtos foram afetados?

  • Nacional: Para países como China e México, a suspensão aplica-se a todo o território brasileiro.
  • Estadual: No Rio Grande do Sul, uma das regiões mais afetadas, a restrição se estende a uma série de países, incluindo Reino Unido e União Europeia.
  • Regional: Em um raio de 50 km do foco, a exportação de produtos como carnes de aves e farinha de aves foi completamente suspensa para destinos como Canadá e Israel.

O Rio Grande do Sul, alvo da restrição estadual, é uma região chave, sendo o terceiro maior exportador de carne de frango do país. Nos primeiros seis meses deste ano, as exportações do estado alcançaram cerca de 354 mil toneladas, gerando uma receita significativa. Essas restrições temporárias colocam uma pressão imensa sobre os produtores locais e podem afetar a economia local de forma substancial.

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Brasil suspende exportações de carne de aves e produtos relacionados por causa da Doença de Newcastle – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

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Exportações do agro brasileiro crescem 5,60% no primeiro semestre de 2024

Batem novo recorde Embarques alcançaram US$ 82,39 bilhões, o segundo maior valor registrado para a série histórica

Dados reportados neste sábado,13, peloMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), mostram que as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram US$ 82,39 bilhões no primeiro semestre de 2024 – o segundo maior valor registrado para a série histórica.

Neste período, os cinco principais setores do agronegócio brasileiro se destacaram significativamente. O complexo soja liderou com US$ 33,53 bilhões, o que representou 40,7% do total exportado. Em seguida, o setor de carnes embarcou US$ 11,81 bilhões, equivalentes a 14,3% das exportações do agro.

O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões, o que correspondeu a 11,2% do total, enquanto os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões, o equivalente 10,1%. Por fim, o setor de café alcançou US$ 5,31 bilhões, o que equivale a 6,4% dos embarques – somados, esses setores foram responsáveis por 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro.

Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9% no primeiro semestre deste ano, o que somou US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões – alta anual de 19,5%. A quantidade exportada de celulose também atingiu um recorde para o período, com quase 10 milhões de toneladas, um crescimento de 3,1%. O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões, um aumento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior.

Além desses, outros produtos também apresentaram desempenhos notáveis. O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões, um aumento de 236%, com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%. O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, alta de 24%.

Complexo sucroalcooleiro no segundo semestre

O complexo sucroalcooleiro viu suas exportações aumentarem de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, um crescimento de 54,1%. O açúcar, principal produto do setor, alcançou US$ 8,66 bilhões, alta de 62,8%. As exportações de açúcar de cana em bruto também foram recordes, tanto em valor, com US$ 7,21 bilhões, quanto em quantidade, com 14,33 milhões de toneladas.

Para o head de research da Datagro, Bruno Wanderley, o recorde foi alcançado por três razões: o rápido início das operações de moagem da safra 24/25 na região Centro-Sul, com um foco maior em açúcar; o clima seco que acelerou as operações das usinas e o carregamento de navios; e a diminuição da competição por espaço nos terminais, devido à redução das exportações de grãos, especialmente de milho.

“Apesar dos riscos de uma menor safra de cana no Centro-Sul, em virtude dos impactos da estiagem, as exportações de açúcar deverão permanecer aquecidas no restante do ano à medida que as usinas continuarão maximizando o mix para a produção de açúcar frente ao aumento dos preços no mercado internacional”, afirma Wanderley.

Saiba mais em Revista EXAME:
Exportações do agro brasileiro crescem 5,60% no primeiro semestre de 2024 e batem novo recorde | Exame

 

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Exportações catarinenses caem 5,5% no primeiro semestre

Recuo nas vendas de carnes de aves e de suínos e também de soja prejudicam desempenho no acumulado do ano; alta nas exportações de motores elétricos e madeira minimizam queda

Florianópolis, 11.07.24 – As exportações catarinenses apresentaram queda de 5,5% no primeiro semestre de 2024, em comparação com igual período do ano passado, e passaram de US$ 5,8 bilhões para US$ 5,4 bilhões de janeiro a junho deste ano. No mesmo período, as importações avançaram 14,2%, para US$ 16 bilhões. As importações brasileiras cresceram 3,9% no ano até junho, enquanto as exportações subiram 1,4%.

De acordo com o Observatório FIESC, considerando apenas o mês de junho, as exportações catarinenses apresentam queda de 13,9%, para US$ 895,8 milhões. No mês de junho, as importações de Santa Catarina avançaram 31,1%.

Setores em queda
Os dois principais produtos da pauta exportadora catarinense, carnes de aves e de suínos, apresentaram recuo no valor exportado nos seis primeiros meses do ano. As exportações de aves caíram 11,8%, para US$ 890,5 milhões, e as de suínos recuaram 5,6% no período, para US$ 702,4 milhões, refletindo a queda de preços médios.

A análise do Observatório FIESC aponta ainda redução de 20,4% nas exportações de soja no primeiro semestre, somando US$ 321 milhões, o que também impactou o resultado.

Vendas crescendo
O desempenho negativo foi minimizado pela alta de 27,4% nas exportações de motores elétricos, para US$ 342,9 milhões, e também pelo incremento de vendas externas de madeira compensada de 16,3% para US$ 128,7 milhões, e também de obras de carpintaria para construções, que avançou 10,5%, para US$ 154,5 milhões.

Principais destinos e origens
Os Estados Unidos seguem como o principal destino das exportações da indústria catarinense, com compras de US$ 856,3 milhões, o que representou um aumento de 8,2% nas importações de produtos de SC no primeiro semestre, contra igual período de 2023.

A China é o segundo destino prioritário das vendas externas no estado, com US$ 608,9 milhões. O montante representou uma queda de 34% frente a igual período do ano anterior.

O México ocupa a terceira posição entre os países que mais compram de SC, com encomendas de US$ 352,5 milhões, um incremento de 5,8%. A vizinha Argentina apresentou recuo de 28%, com compras de produtos totalizando US$ 327,9 milhões, enquanto o Japão acumulou alta de 8,4%, para US$ 276,8 milhões.

Do lado das importações, a China segue como principal origem, com vendas totais de US$ 6,8 bilhões a SC, um incremento de 20,7% de janeiro a junho. Os Estados Unidos ocupam a segunda posição entre os principais vendedores ao estado, com US$ 1,1 bilhão, um aumento de 9%. O Chile vendeu ao estado US$ 1,06 bilhão, um aumento de 28,2%. As importações da Alemanha cresceram 23,4% no ano, para US$ 780,5 milhões. Já a Argentina registrou recuo nas vendas para SC de 10,9%, para US$ 720,9 milhões.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Exportações catarinenses caem 5,5% no primeiro semestre | FIESC

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Riad cresce em importância para exportações brasileiras

Em 2023, as vendas do Brasil para a nação árabe somaram US$ 3,2 bilhões, o melhor resultado em cinco anos

Considerado o principal parceiro comercial do Brasil no Oriente Médio, a Arábia Saudita cresce em importância para as exportações brasileiras. Em 2023, as vendas para a nação árabe somaram US$ 3,2 bilhões, o melhor resultado em cinco anos. No total, a balança comercial entre os dois países fechou o ano passado em US$ 6,7 bilhões. Mesmo com o déficit registrado de cerca de US$ 300 milhões para o Brasil no último balanço anual, especialistas são unânimes em apontar as boas perspectivas comerciais entre os dois países para os próximos anos.

Até 2030, a projeção é que o comércio bilateral chegue a US$ 10 bilhões, segundo projeções do Gulf Research Center – consultoria especializada na região do Golfo Pérsico. “Apesar de expressivo, esse valor, de US$ 10 bilhões, ainda será muito pequeno diante do potencial de comércio que pode ser explorado entre os dois países”, diz o professor da FIA Business School, Paulo Feldmann.

Nos últimos cinco anos, as exportações brasileiras para a Arábia Saudita cresceram 57%. Na mão inversa, o crescimento das vendas sauditas foi de 53%, segundo levantamento da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB). Os produtos básicos ainda prevalecem, sendo que, do lado brasileiro, se destacam as commodities, em especial proteína de frango, grãos e açúcar. No sentido inverso, os sauditas nos enviam petróleo bruto, derivados petroquímicos e fertilizantes, importantes para o agronegócio nacional.

tendência é pela diversificação nas relações comerciais, incluindo manufaturados, tecnologia e até aviões. “Certamente há potencial para expansão. O Brasil tem reputação de ser um fornecedor confiável e que respeita o consumidor muçulmano por conta do frango halal”, afirma Mohamad Mourad, vice-presidente de relações internacionais da CCAB. A comida halal é aquela cuja produção segue as regras e valores do islamismo.Segundo Mourad, há potencial para o mercado de novos produtos brasileiros, como alimentos pré-prontos e porcionados, café torrado e frutas processadas, como açaí. “A população saudita é predominantemente urbana, jovem, na casa dos 30 anos, que leva um dia agitado fora de casa e que deseja praticidade para se alimentar.”

Para se ter uma ideia, apenas as exportações de chocolates e preparados à base de cacau saltaram de US$ 19 mil, em 2022, para US$ 13,7 milhões em 2023, segundo levantamento feito pelo governo federal. “Certamente é um mercado consumidor muito relevante e de renda mais alta, o que abre novas oportunidades em diversas áreas de atuação”, atesta Herlon Brandão, diretor de estatísticas e estudos de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Alimentos brasileiros também apresentam potencial para reexportação a partir da Arábia Saudita. “Os países do Golfo aproveitam sua posição estratégica entre Oriente e Ocidente para intermediar mercadorias há séculos. No passado essa intermediação era feita por caravanas de camelos que cruzavam o deserto. Hoje, são zonas francas altamente especializadas e bem conectadas a portos e aeroportos”, conta Mourad.

Novas oportunidades de negócios também podem surgir com a possível entrada da Arábia Saudita nos Brics – grupo de países de mercados emergentes – e o robusto plano árabe de modernização nacional, o Visão 2030, que inclui novos projetos econômicos e de infraestrutura. “Esse projeto cria oportunidades para o crescimento de relações comerciais que envolvam setores que ainda têm participação modesta na parceria entre os dois países”, explica a professora Fernanda Brandão Martins, coordenadora do curso de Relações Internacionais da Universidade Presbiteriana Mackenzie Rio.

A ApexBrasil listou 309 oportunidades de negócios na Arábia Saudita, com destaque para setores de máquinas, equipamentos de transportes, mineração e manufaturados, como calçados, produtos à base de celulose (papel e papelão) e outros. “As importações sauditas em manufaturados alcançam cerca de US$ 3,5 bilhões, mas o Brasil detém apenas 1,2% de fatia desse mercado”, diz Gustavo Ribeiro, coordenador de acesso de mercados da ApexBrasil.

Apesar das boas perspectivas, é necessário estar atento às complexidades que envolvem as relações com o Oriente Médio. Feldmann ressalta que, além das questões políticas internas e geopolíticas envolvendo a Arábia Saudita, que exigem muita diplomacia no xadrez político e econômico por causa dos conflitos na região, as empresas e o governo brasileiro devem estar atentos às especificidades locais. Entre elas, o estímulo dado às empresas estrangeiras para a instalação de unidades locais, o que não é um processo simples. “Isso tem a ver com o desejo deles em diversificar a economia local, provavelmente em preparação ao futuro declínio do petróleo”, diz.

“Para que as empresas brasileiras estejam aptas a ingressar no mercado árabe, é fundamental que compreendam a cultura e os costumes locais”, explica o empresário Ricardo Faria, fundador e presidente do conselho de administração do grupo Granja Faria, que desde 2013 exporta ovos para a Arábia Saudita, grande consumidor do produto. Em 2023, os árabes compraram US$ 2,7 milhões em ovos brasileiros, segundo dados do MDIC. “Essa compreensão vai além de uma simples adaptação linguística, abrangendo também práticas de negócios, tradições e valores sociais”, afirma.

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Riad cresce em importância para exportações brasileiras | Brasil-Arábia Saudita | Valor Econômico (globo.com)

 

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