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Prefeitura de Itajaí tem dívida de R$ 11 milhões com empresa da draga do canal de acesso

Itajaí recebeu a draga de sucção Utrecht, vinda do Porto de Santos, SP, com bandeira da Holanda. Desde sua chegada na última sexta-feira, 19, a draga tem operado 24 horas por dia no canal de acesso aos portos de Itajaí.

A operação, que não tem previsão para acabar, visa manter a profundidade do canal em até 14 metros, garantindo a segurança das navegações e reduzindo os riscos de inundações decorrentes das chuvas na região do Vale do Itajaí.

Esta é a segunda vez que a Draga Utrecht é convocada para realizar os trabalhos de dragagem de manutenção no complexo portuário, repetindo a visita inicial de janeiro de 2019.

DÍVIDA COM A DRAGA E INVESTIMENTO DO GOVERNO

De acordo com Ronaldo Camargo Souza, Diretor-Geral de Administração e Finanças, o município de Itajaí tem uma dívida de R$ 11 milhões com a empresa responsável pela draga. O governo federal fará um repasse que deve chegar nos próximos 60 dias de R$ 25 milhões, assegurando a continuidade dessas operações de dragagem, e juntamente com o município, irá fazer a quitação da dívida.

Segundo o Secretário Adjunto de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Robison Coelho, a empresa Van Oord tem um contrato com validade até dezembro de 2024 com o porto, a ser cumprido mesmo com a dívida.

“Existe uma draga de manutenção, mas, se pelas medições verifica-se que estamos perdendo o aprofundamento, a draga vem para deixar na condição ideal”, disse Robison.

IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO

A manutenção permanente da dragagem em Itajaí é de suma importância, sendo o único porto no Brasil a adotar essa prática desde 1999. Isso se deve à necessidade de manter o Rio Itajaí-Açu com profundidade entre 13 e 14 metros, pois sem essa intervenção, o rio naturalmente retornaria à sua profundidade média de apenas 8 metros.

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Draga de sucção (Hopper) encerra campanha dragando mais de 4 milhões de metros cúbicos – Esse montante equivale a 800 mil caçambas de material sedimentar retirados do rio.

Em comparações, quantidade dragada teve 47% a mais do que a obra de alargamento da praia central de Balneário Camboriú.

Draga de sucção (Hopper) encerra campanha dragando mais de 4 milhões de metros cúbicos – Esse montante equivale a 800 mil caçambas de material sedimentar retirados do rio.

Em comparações, quantidade dragada teve 47% a mais do que a obra de alargamento da praia central de Balneário Camboriú.

No dia 10 de janeiro, a Draga HAM 316, do tipo sucção (Hopper), deixou Itajaí, seguindo rumo ao Porto de Santos. Desde que chegou ao Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu, em 16 de novembro, seu desempenho foi primordial e pontual quanto aos trabalhos de manutenção do acesso aquaviário ao Porto de Itajaí e demais áreas em que o equipamento atuou.

De acordo com o relatório de volumetria disponibilizado pela empresa contratada pelos serviços de manutenção de dragagem, a Van Oord, e, apresentado para a Superintendência do Porto de Itajaí, o relatório informou que o volume total de sedimentos removidos durante a última campanha com a draga, que compreende o período de 16/11/2023 à 10/01/2024, foi 4.002.223m³.

Ainda de acordo com o relatório de volume dragado, foram realizados nesta campanha de dragagem, 605 ciclos (ida e volta), e, com base na densidade na cisterna, cada ciclo apresenta 6.615 metros cúbicos coletados, totalizando um montante removido de 4.002.223m³.

Num comparativo com a obra de alargamento da praia central de Balneário Camboriú, cidade vizinha de Itajaí, onde foram retirados um volume total de 2.720.00 milhões de m³, o montante dragado e coletado pela Draga HAM 316, registrou 1.282.000 m³ (47%), a mais do que todo o material de sedimentos que foram dragados com a obra de alargamento da praia central.

Em outra escala de cálculo dragado com esta última campanha realizada pela Draga HAM 316, o volume de 4.000.223m³, dividido por 5m³ (medida de uma caçamba de entulhos), equivale a 800 mil caçambas cheias de material sedimentar retirados do Rio Itajaí Açu, no que se refere a área do Porto Organizado (Terminal Braskarne até o canal de acesso ao complexo portuário).


Sendo de extrema necessidade quanto ao recolhimento e remoção de materiais sólidos, a embarcação atuou 24 horas ininterruptas, trabalhando permanentemente na dragagem ao longo do canal de acesso ao Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu – áreas a montante e jusante – do Rio Itajaí Açu e também nas áreas das Bacias de Evolução I (em frente aos portos de Itajaí e Navegantes), II (Baía Afonso Wippel – Saco da Fazenda). Atualmente, o canal tem uma média de 190 metros de largura e cerca de 14 metros de profundidade. De acordo com as cotas de profundidade, o canal interno e áreas das Bacias de Evolução as profundidades são de 13,5 metros, e, no canal externo, 14 metros de profundidade.

“A dragagem é essencial para a manutenção de qualquer terminal portuário, seja ele um Terminal de Uso Privado (TUP), ou um porto público, acima de tudo, essencial para uma questão social também. A nossa profundidade, estando agora com 13,5 metros no canal interno e áreas de Bacia de Evolução, e, 14 metros no canal externo, garante não só a segurança de navegação, como também a prevenção de enchentes. Se não fosse a dragagem sendo feita no momento que estamos agora, com estas cotas de profundidade, certamente as enchentes teriam sido muito mais severas aqui na região de Itajaí. Nós fomos afetados, famílias foram afetadas, o município e a região conseguiram agir de forma rápida e precisa, mas a cidade não foi tão impactado pelas enchentes devido aos trabalhos de dragagem, o que trouxe um resultado muito positivo socialmente nesse aspecto e isso traz uma reflexão muito importante”, destacou o Diretor Geral de Engenharia, Jucelino dos Santos Sora.

Durante os trabalhos de campanha com a draga HAM 316, o equipamento recolhia os sedimentos, carregando-os em sua cisterna, e, num raio de 5 milhas, o equivalente a 10 quilômetros de distância da saída do canal de acesso ao complexo, os dejetos sempre foram despejados num ponto indicado pelas autoridades ambientais como área de descarte (bota-fora), sendo depositados em alto mar.

Em todas as campanhas de dragagem, a Superintendência do Porto de Itajaí, na condição de Autoridade Portuária, esteve sempre a frente acompanhando, supervisionando rigorosamente com todos os cuidados os trabalhos de dragagem de manutenção, que vão desde o monitoramento da qualidade da água, monitoramento de material sedimentado, supervisão ambiental das obras de dragagem, monitoramento de pesca artesanal, monitoramento e gestão dos resíduos, entre outros programas, ao qual são realizados por uma equipe especializada e profissional contratada pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

A draga Hooper (HAM 316), do tipo sucção, deverá retornar no final de março ou início de abril para sua última campanha deste contrato. Após seu término de trabalhos em Itajaí, uma nova draga, ainda maior de aproximadamente 18 mil metros cúbicos, será enviada para atuar numa nova campanha. Atualmente, os serviços de dragagem continuam a draga NJORD, equipamento este que injeta potentes jatos de água no fundo do rio, fazendo com que sedimentos sejam eliminados junto com a correnteza.

Com a recuperação de profundidades de até 14 metros, e, garantindo a segurança de entradas e saídas de navios maiores no Complexo Portuário, tem ainda, a importante finalidade de reduzir os impactos de inundações, fazendo com que a grande vazão das águas das chuvas que descem do Alto Vale e Vale do Itajaí (Rio do Sul e Blumenau), possam se dissipar. No ano passado, ocorreram diversas enxurradas com o registro de seis enchentes nestas regiões, e, que afetaram significativamente o município de Itajaí, trazendo prejuízos aos munícipes.

CONTRATO GARANTIDO ATÉ DEZEMBRO DE 2024 

“Juntamente com a batalha para se renovar a Autoridade Portuária Pública e Municipal, pode-se dizer que, também, com a prorrogação do contrato de manutenção da dragagem por mais este ano, agora, damos essa devolução a população de Itajaí quanto aos serviços realizados pela Superintendência do Porto de Itajaí ao longo do ano que passou. Disparado, é o maior contrato que o Porto de Itajaí possui, sendo o de maior custo em torno de 70% do nosso orçamento mensal, num valor de aproximadamente 7 milhões de reais. Renovamos o contrato de dragagem por mais um ano com a empresa Van Oord, empresa holandesa, sendo uma das 5 maiores empresas de dragagem do mundo. No ano passado, nossa região sofreu muito com enxurradas e enchentes ocorridas no Alto Vale do Itajaí, todo esse material que é carreado, ou seja, conduzido pelo rio, chega aqui na Foz, e, quando chega aqui em Itajaí, perde velocidade, ocorrendo então o assoreamento no canal do Rio Itajaí Açu. O Porto de Itajaí, sem buscar nenhum numerário junto aos cofres municipais, conseguindo manter a sua atividade, vem efetuando essa dragagem e rapidamente conseguiu solucionar após as enchentes esse problema”, pontou o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga.

De bandeira do Panamá, a draga HAM 316 foi fabricada na Holanda, construída em 1998, possui tonelagem bruta de 9.865 toneladas, e, comprimento de 128,46 metros por 22 metros de boca (largura). Sua capacidade de armazenamento de carga é de 11.409 quilos.

“Esta última campanha de dragagem superou todas expectativas. Foram mais de 4 milhões de metros cúbicos retirados do leito do Rio Itajaí Açu nos últimos dois meses, nos permitindo em manter um serviço de qualidade para os nossos usuários, ou seja, para os navios que atracam em Itajaí e Navegantes. Mas sobretudo foi uma dragagem que possibilitou, estudos indicam isso, uma intensa vazão do rio Itajaí açu, minimizando, de forma profunda, brusca, os impactos que as cheias do mês de novembro poderiam causar caso o Rio não estivesse com essa profundidade. Há de se dizer ainda que esses 4 milhões de metros cúbicos dragados, equivalem a 800 mil caçambas cheias. Para o conhecimento da população, esse montante atinge ainda mais de 1.2 milhão de metros cúbicos que foram dragados com a obra de alargamento da praia central de Balneário Camboriú. É primordial mantermos o Rio entre 13 e 14 metros de profundidade, já que o Rio Itajaí Açu, caso parasse de se dragar, voltaria para a sua profundidade média que é de 8 metros”, conclui Fábio.

Mais informações:

*Fábio da Veiga – Superintendente do Porto de Itajaí

Maiores informações:
Draga de sucção (Hopper) encerra campanha dragando mais de 4 milhões de metros cúbicos – Esse montante equivale a 800 mil caçambas de material sedimentar retirados do rio. (portoitajai.com.br)

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Portos

PORTO DE SANTOS RENOVA CONTRATO DE DRAGAGEM E AUMENTARÁ A PROFUNDIDADE, AFIRMA PRESIDENTE

Porto de Santos renova contrato de dragagem e aumentará profundidade, afirma presidente

Empresa Van Oord ficará responsável, até março de 2026, por conservar em 15 metros a profundidade do canal de acesso

A Autoridade Portuária de Santos (APS) pretende lançar, ainda no primeiro semestre, o edital para a contratação da dragagem de aprofundamento do canal de navegação do Porto.

A obra permitirá aumentar a profundidade do acesso aquaviário dos atuais 15 metros para 16 metros, aprimorando as condições de navegabilidade e possibilitando a atracação de navios maiores.

 

Os estudos para o aprofundamento já foram contratados. A previsão do presidente da APS, Anderson Pomini, é que eles fiquem prontos nos próximos meses e o edital saia até o fim de junho.

Pomini evita fazer projeções detalhadas, mas faz uma estimativa preliminar de que a obra possa custar entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões.

Enquanto isso, a APS conseguiu renovar por 24 meses o contrato para dragagem de manutenção do porto.

A empresa Van Oord ficará responsável, até março de 2026, por conservar em 15 metros a profundidade do canal de acesso — nos trechos 1, 2, 3 e 4 — e dos berços de atracação do porto.

O contrato anterior, de dois anos de duração, vencia em março de 2024. Ele tinha um valor de R$ 370 milhões, mas houve apenas 40% de execução. O valor global do novo contrato caiu para R$ 277 milhões — redução de quase 30% no preço.

Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tocará estudos para a concessão da dragagem de manutenção do porto por 25 anos. A ideia, depois de executado o aprofundamento, é fazer essa concessão para um grupo privado.

Controlada pela União, a APS teve lucro líquido acumulado de R$ 494 milhões nos nove primeiros meses de 2023 — uma alta de 18,8% sobre o mesmo período do ano anterior. Os resultados do último exercício fiscal ainda não são conhecidos.

Leia mais a respeito em: CNN Brasil
Porto de Santos renova contrato de dragagem e aumentará profundidade, afirma presidente | CNN Brasil

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Portos

DRAGAGEM DO CANAL DE ACESSO AO PORTO DE ITAJAÍ REDUZ IMPACTO DAS CHEIAS NA CIDADE

Dragagem do canal de acesso ao Porto de Itajaí reduz impactos das cheias na cidade

Investimento mensal de R$ 6 milhões do Município contribui para maior escoamento das águas

Dragagem do canal de acesso ao Porto de Itajaí reduz impactos das cheias na cidade

Investimento mensal de R$ 6 milhões do Município contribui para maior escoamento das águas

O Município de Itajaí, por meio da Superintendência Porto, investe mensalmente cerca de R$ 6 milhões na dragagem do canal de acesso aos terminais. A ação, que tem o propósito principal de garantir a entrada e saída de navios maiores no complexo portuário, também tem papel fundamental na redução dos impactos das inundações na cidade. Nesta semana, a draga NJORD, de injeção de água, atua no canal para eliminar sedimentos que causam assoreamento.

Atualmente, o canal tem uma média de 190 metros de largura e cerca de 14 metros de profundidade. Em 2008, por exemplo, quando a cidade foi atingida por uma das maiores enchentes de sua história, a largura do canal era de 150 metros e a profundidade inferior a 10 metros.

Conforme a Superintendência do Porto de Itajaí, duas modalidades de dragagem ocorrem no canal de acesso no rio Itajaí-Açu. Uma das dragas é a NJORD, que injeta potentes jatos de água no fundo do rio para que os sedimentos sejam eliminados junto com a correnteza. A outra é a draga holandesa Lelystadde, que atua por sucção. Ela carrega o sedimento do fundo do rio e o deposita em alto mar.

O serviço tem garantido grande vazão das águas das chuvas que descem do Vale do Itajaí. “Tivemos a maior vazão histórica da dragagem do canal do rio Itajaí-Açu durante esse período de cheias. A vazão normal do rio fica na faixa de 250 a 300 m³ por segundo. Na noite de quinta (12) para sexta-feira (13), a vazão atingiu 3.300m³/seg e manteve-se na faixa de 3000 durante o dia de sexta, o que também contribuiu para o escoamento das águas”, ressalta o superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga.

Veiga ainda destaca que a implantação da nova Bacia de Evolução, área de manobras para entrada de navios gigantes de até 350 metros, alem do deslocamento de parte do molhe de Navegantes e o consequente aumento da boca da barra, também contribuíram para minimizar as cheias do rio Itajaí-Açu. O projeto foi concluído em 2019 e contou com investimentos de R$ 40 milhões pelo Município de Itajaí.

Nova draga

No início de novembro, uma nova draga autotransportadora (Hopper), a HAM 316, chegará à cidade para recuperação da profundidade do canal de acesso ao complexo portuário após esse período de chuvas e assoreamento do rio. Essa draga remove os sedimentos depositados no fundo do canal, carrega-os em sua cisterna e despeja-os num ponto indicado pelas autoridades ambientais como área de descarte.

Abaixo segue link oficial da matéria:

https://itajai.sc.gov.br/noticia/31139/dragagem-do-canal-de-acesso-ao-porto-de-itajai-reduz-impactos-das-cheias-na-cidade

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