­
comércio Archives - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Comércio Exterior, Importação, Internacional

Importação de produtos chineses bate recorde e governo liga sinal de alerta

Indústrias siderúrgica e automobilística são as mais sensíveis à entrada de produtos chineses; no caso do aço, governo renovou e estuda medidas de defesa comercial

A entrada de produtos chineses no Brasil bateu recorde nos cinco primeiros meses deste ano e levou o governo a acender o sinal de alerta e renovar medidas de defesa comercial.

O receio das autoridades brasileiras aumentou diante da possibilidade de redirecionamento das exportações chinesas ao Brasil, em meio aos crescentes atritos comerciais entre Pequim e Washington.

O próprio vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que está “olhando com uma lupa” para as importações.

A indústria precisa estar atenta para que esse movimento não resulte numa enxurrada de produtos seja despejada no Brasil. Estamos com uma lupa nas importações. É defesa comercial total. Não é protecionismo, mas sim proteção legítima”, disse em evento realizado pelo setor industrial no final de maio.

De janeiro a maio, o Brasil importou US$ 29,5 bilhões em produtos chineses, contra US$ 23,3 bilhões no mesmo período de 2024 — um aumento de 26%.

Já no lado das exportações brasileiras para Pequim, houve uma queda de cerca de 10% no mesmo período.

É importante destacar que, em fevereiro, o Brasil importou da China uma plataforma de petróleo avaliada em US$ 2,6 bilhões. Esse tipo de compra pontual impacta diretamente a balança comercial entre os dois países.

Por causa desse peso específico, a balança comercial brasileira chegou a registrar um raro déficit de US$ 300 milhões no mês.

Entre os produtos importados que somaram mais de US$ 500 milhões nos cinco primeiros meses, os maiores aumentos ocorreram em insumos químicos e fertilizantes, cujas compras dobraram, além de compostos organo-inorgânicos e compostos heterocíclicos, substâncias utilizadas na fabricação de medicamentos, defensivos agrícolas e aditivos industriais.

Apesar disso, esses itens não estão entre os que preocupam o governo federal. O foco de monitoramento está voltado, principalmente, para as importações de aço e veículos elétricos chineses — justamente as maiores demandas da indústria nacional em termos de proteção comercial.

Há mais de um ano, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) tenta convencer o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) a antecipar o aumento da tarifa de importação de veículos elétricos. Atualmente em 18%, a alíquota será de 35% em julho de 2026.

Do outro lado, os chineses têm pressionado por uma redução das tarifas. Até o momento, não houve uma resposta do governo para nenhum dos pelitos.

As importações de aço, uma preocupação antiga da indústria brasileira, tornaram-se ainda mais sensíveis após o governo do presidente Donald Trump impor tarifas de importação sobre o produto.

A medida acentuou temores de que a China busque outros mercados, como o Brasil, para escoar seu excedente de produção. A indústria do aço, no entanto, vem sendo respondida pelo governo.

No início de junho, o Departamento de Defesa Comercial (Decom) do MDIC abriu investigação sobre as exportações de 25 grupos de produtos siderúrgicos (classificados por NCMs, a nomenclatura comum do comércio exterior) da China. Esta é a maior investigação já realizada na história do Decom em número de NCMs envolvidos.

A apuração, que busca identificar prática de dumping, quando um país vende produtos no exterior a preços inferiores aos praticados internamente, foi oficializada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (2).

Além disso, no final de maio, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Mdic, decidiu renovar a alíquota de 25% do imposto de importação para 19 tipos de aço e ampliá-la para outros quatro códigos NCM. Com isso, a taxação passa a atingir 23 produtos e terá validade pelos próximos 12 meses.

Como a entrada de aço chinês pode afetar a indústria nacional?

Na prática, a entrada em massa de aço chinês no Brasil, muitas vezes a preços abaixo do praticado no mercado local, torna o produto importado mais barato do que o nacional. Isso é o que a indústria chama de dumping.

Com isso, empresas brasileiras perdem competitividade: têm dificuldade para vender, reduzem produção, cortam empregos e, em casos extremos, fecham fábricas.

Por exemplo, se uma siderúrgica brasileira vende a tonelada do aço por R$ 6.500, mas o produto chinês chega a R$ 5.500 (com qualidade similar), fabricantes de carros, eletrodomésticos e construção civil tendem a escolher o mais barato.

É justamente por isso que o governo impõe as tarifas de importação, como uma medida de proteção à indústria nacional, na tentativa de equilibrar a competição.

Fonte: CNN Brasil

Ler Mais
Portos

Porto Itapoá movimentou 10 milhões de TEUs desde 2011

O Porto Itapoá (SC) movimentou 10 milhões de TEUs movimentados desde o início de suas operações em 2011. Em 2014, atingiu 1 milhão de TEUs acumulados; em 2016, 2 milhões; e em 2017, ultrapassou 3 milhões. Em 2023, o terminal movimentou 1 milhão de TEUs em um único ano.

Entre 2015 e 2025, o perfil das operações mudou: as exportações representavam 64% da movimentação e passaram a 41%, enquanto as importações aumentaram de 36% para 59%. As cadeias de importação mais movimentadas em 2015 eram “Automóveis e seus componentes” e “Eletrônicos”; em 2025, são “Plásticos e suas obras” e “Maquinário e Siderurgia”. Os principais países de origem das importações permanecem China, EUA e Alemanha.

Nas exportações, em 2015, destacavam-se “Carnes congeladas e refrigeradas” e “Maquinário geral e seus componentes”; em 2025, lideram “Produtos Florestais” e “Alimentos e Bebidas”. Os principais destinos das exportações em 2015 eram EUA, Venezuela e China; em 2025, são EUA, China e Itália.

No primeiro trimestre de 2025, o Porto Itapoá foi o segundo maior movimentador de contêineres do Brasil, com mais de 202 mil unidades registradas, atrás apenas do complexo de Santos. O aumento da movimentação foi de 37% em relação ao mesmo período de 2024, superando a média nacional de crescimento, que foi de 10%.

Fonte: Portos e navios

Ler Mais
Comércio

Balança comercial tem superávit de US$ 24,4 bi no ano até maio, queda de 30,6%

No acumulado do ano, a balança comercial está positiva em US$ 24,432 bilhões, valor 30,6% menor do que os US$ 35,2 bilhões registrados em 2024 no mesmo período. O valor é resultado de exportações de US$ 136,927 bilhões, contra importações de US$ 112,495 bilhões.

Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta quinta-feira, 5.

Em maio, o valor total das exportações brasileiras recuou 0,1% na comparação com o mesmo mês anterior, somando US$30,1 bilhões. Com importações de US$ 22,9 bilhões, o superávit no mês foi de US$ 7,39 bilhões, abaixo dos US$ 8,29 bilhões de dólares esperados por economistas segundo pesquisa da agência Reuters.

Veja a seguir os destaques da balança comercial no mês.

Exportações da indústria crescem com preço menor

A única categoria de bens exportados a registrar um aumento em maio foi a indústria da transformação, com alta de 3,4% para um valor de US$ 15,3 bilhões, com um volume embarcado 5,2% maior.

O volume de exportações da indústria extrativa também cresceu: registrou uma alta de 7,1%. No entanto, uma queda de 12,8% nos preços anulou os ganhos e levou à queda de 6,6% no valor exportado.

Principais produto de extração comercializado pelo Brasil, os óleos brutos de petróleo ficaram 15,2% mais barato no ano. Já o preço do minério de ferro recuou 11,3% no mesmo período.

Impactos da agropecuária na balança comercial

Na agropecuária, houve um recuo de 5,4% no volume. Apesar de preços 8,4% maiores, o valor total das exportações no mês, de US$ 7,4 bilhões, foi 0,6% menor do que no mesmo período em 2024.

O recuo foi puxado principalmente pelo café não torrado, cujo volume exportado diminuiu 30,3% em 2025. Como o Brasil é um dos principais exportadores do produto, o preço registrou alta, porém não suficiente para anular as perdas com a queda de quantidade.

Ainda no grupo da agropecuária, houve um recuo de 12,9% em preço e de 14,4% em volume nas exportações de carne de aves. O recuo na quantidade derivou sobretudo dos casos de gripe aviária identificados no Brasil.

No acumulado do ano, o volume total de exportações fica próximo a estabilidade, com uma leve queda de 0,3%. As diferenças de preços levam no entanto a uma diferença maior no valor exportado, que é 1,5% menor do que em 2025.

Importações

Já em relação aos itens importados pelo Brasil, cresceram os volumes de bens de capital (12,6%), bens intermediários (7,6%) e bens de consumo (24,4%). O único recuo sinalizado foi em combustíveis (10,7%).

No total, o crescimento do volume importado foi de 7,7%. No valor, o aumento foi de 4,7% para US$ 22,9 bilhões.

Fonte: Istoé Dinheiro

Ler Mais
Internacional, Portos

Portos se preparam para movimentação recorde após acordo em Paris

Previsão do Ministério de Portos e Aeroportos é que o segundo semestre registre recordes de leilões

A certificação que o Brasil recebe sexta-feira, 6, em Paris de país livre da febre aftosa sem vacinação deve intensificar o ritmo de arrendamentos portuários. A previsão do Ministério de Portos e Aeroportos é que o segundo semestre registre recordes de leilões e investimentos.

O país exportou neste primeiro trimestre, somente de carne bovina, 18% a mais do que o mesmo período do ano passado e 40% do que foi registrado em 2023. Os quatro principais portos de exportação foram Paranaguá (PR), Santos (SP), Itapoá (SC) e Rio Grande (RS).

Paranaguá teve leilão este ano que irá dobrar a capacidade de movimentação de carga e está prestes a ser o primeiro porto do país a ter concessão do canal de navegação. Santos também terá concessão de seu canal e fará em 2025 o maior leilão de um terminal portuário, que aumentará em 50% sua capacidade de movimentação de contêineres.

Itapoá inaugurou em 2024 o novo terminal de contêineres, que dobra sua capacidade de movimentação de carga. E o porto de Rio Grande terá em 2026 três novos leilões para granel líquido.

Fonte: Veja

Ler Mais
Exportação, Industria

Brasil pode multiplicar 22 vezes exportações à UE com aço e alumínio mais ‘verdes’, diz BCG

Investindo na descarbonização da indústria de minérios, o Brasil pode atrair entre 10 e 15 bilhões de euros em investimentos e multiplicar as exportações para a União Europeia em 20 a 22 vezes, afirma estudo da consultoria BCG (Boston Consulting Group) apresentado em Paris nesta segunda-feira (2).

Analisando reservas naturais brasileiras e uma disponibilidade de energia renovável que tende a crescer, a pesquisa sustenta que o país tem uma boa oportunidade de aumentar mercado atendendo anseios de grandes indústrias europeias no setor automotivo, por exemplo, que já fixaram metas de adquirir matéria-prima menos intensiva em emissões de gases estufa.

Fonte: Um Só Planeta 

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação

Indústria avícola pressiona para reabrir mercados de exportação

Duas semanas após conter totalmente um surto de influenza aviária altamente patogênica (IAAP) em Montenegro, no Rio Grande do Sul, e com mais da metade do período de 28 dias já transcorrido para o Brasil se autodeclarar livre da doença, os frigoríficos brasileiros de carne de frango intensificam as negociações com importadores para aliviar as restrições comerciais impostas por protocolos sanitários internacionais.

Nesta quinta-feira (5 de junho), Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), se reunirá em Bruxelas com importadores e representantes de empresas processadoras de carne de frango da Europa. Será o primeiro encontro presencial com foco principal na reabertura dos mercados de exportação.

“Agora que voltamos a estar livres da gripe aviária em plantéis comerciais, nosso trabalho é recuperar o mercado o mais rápido possível”, disse Santin ao Valor. “O Brasil está pedindo que as restrições sejam reduzidas para um raio de 10 quilômetros, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), especialmente agora que já se passaram mais de 10 dias desde a contenção do surto. O Brasil tem todos os motivos para argumentar que nem mesmo o Rio Grande do Sul deveria continuar fechado”, acrescentou.

A União Europeia foi o sétimo maior destino das exportações brasileiras de frango em 2024, com importações de 231.800 toneladas da proteína.

Confira a seguir os principais destinos do frango brasileiro no primeiro quadrimestre de 2025. O gráfico foi elaborado com dados do DataLiner:

Principais destinos do Frango Brasileiro| Jan a  Abr 2025| TEU

O surto foi confirmado em 15 de maio. O Brasil notificou oficialmente a OMSA sobre a contenção da doença em 21 de maio, iniciando a contagem dos 28 dias exigidos para que um país possa se autodeclarar livre da gripe aviária, desde que não surjam novos casos.

A reunião em Bruxelas contará com a presença do embaixador Pedro Miguel, chefe da missão brasileira na União Europeia, e de empresas importadoras. Nesta semana, Jordânia e Kuwait anunciaram o afrouxamento de suas proibições, limitando as restrições às plantas localizadas no Rio Grande do Sul. Segundo Santin, Bolívia, Líbia, Namíbia e Peru também sinalizaram que podem tomar medidas semelhantes em breve.

“Estamos mostrando que as medidas de biossegurança funcionaram. A tendência agora se inverte, o que é muito positivo. Nenhum novo país está fechando seus mercados — e alguns estão reabrindo”, afirmou Santin. Ele também destacou a importância de manter o comércio aberto com mais de 120 países que continuam importando carne de frango brasileira sem restrições.

Santin ressaltou ainda que mercados importantes como Japão, Reino Unido, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Cingapura, Vietnã e Egito adotaram medidas de regionalização em vez de proibições totais.

Essas decisões, segundo ele, refletem uma revisão mais ampla dos protocolos comerciais para limitar as restrições às regiões afetadas — mudança fortalecida pela rápida resposta do governo brasileiro e do setor privado ao único caso confirmado de gripe aviária em plantel comercial até o momento. Nesta semana, casos suspeitos em granjas de Anta Gorda (RS) e Bom Despacho (MG) foram descartados, embora uma nova investigação tenha sido iniciada em Teutônia (RS).

Um dos principais argumentos das autoridades e frigoríficos brasileiros nas negociações é o impacto das proibições de exportação sobre os preços ao consumidor nos países importadores. Na África do Sul, por exemplo, os preços de alguns produtos avícolas triplicaram desde a imposição do embargo, segundo Santin.

“Esperamos que, passada essa tempestade, possamos voltar a esses países e usar isso como argumento para revisar os protocolos. Precisamos reconhecer que esse tipo de evento pode voltar a acontecer, mas sem gerar interrupções comerciais”, afirmou.

A ABPA já tinha reuniões agendadas nas Filipinas e no Japão para agosto, mas considera antecipá-las. Enquanto isso, os contatos com os principais compradores seguem diariamente por telefone. Segundo Santin, não houve movimentações por parte da China até agora. “O diálogo segue aberto entre as autoridades. Nossos adidos agrícolas estão lá, toda a documentação necessária foi enviada. Agora é esperar e respeitar a autonomia da China”, afirmou.

Santin também elogiou os esforços do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi), classificando o trabalho de contenção do surto como “impecável”. Segundo ele, a OMSA elogiou a comunicação do Brasil pela “clareza, precisão, rapidez e transparência”.

A ABPA ainda não fechou os dados de exportação de maio, mas dados preliminares indicam que os embarques se mantiveram estáveis em relação a abril, apesar das restrições impostas após o surto confirmado em 15 de maio. Comparando as duas primeiras semanas do mês com o período posterior ao caso de Montenegro, o volume médio diário de exportações caiu apenas 1,74%, disse Santin.

Fonte: Valor International

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia

Brasil deu um dos maiores saldos positivos para balança comercial de Trump

O Brasil representou um dos maiores saldos positivos na balança comercial dos EUA, desde o início do governo de Donald Trump em 2025. No primeiro trimestre do ano, esteve na segunda posição entre os países com maior saldo positivo de exportações para o solo norte-americano.

Em dados oficiais publicados nesta quinta-feira, o governo americano indicou que o déficit comercial dos EUA com o mundo caiu de US$ 138 bilhões em março para apenas US$ 61 bilhões em abril, depois que a onda protecionista entrou em vigor.

Sobre o mês de abril, isoladamente, o maior saldo positivo dos EUA foi com Hong Kong (US$ 6,9 bi), seguido pela Holanda (US$ 4,8 bi), Reino Unido (US$ 4,3 bi), Suíça (US$ 3,5 bi), Austrália (US$ 1,4 bi) e Cingapura (US$ 1,4 bi). O Brasil vem na sétima posição, com US$ 1 bilhão de superávit para as exportações americanas. O país foi alvo de tarifas de 10% em todos seus produtos, além de taxas contra o aço – hoje em 50% – veículos e autopeças.

No mesmo mês, os EUA tiveram resultados negativos com a China ($19,7 bi), UE ($17,9 bi), Vietnã ($14,5 bi), México ($13,5 bi), Japão (US$ 5,8 bi), Alemanha (US$ 5,4 bi), Índia (US$ 5,3 bi), Coreia do Sul (US$ 3,3 bi) e vários outras grandes economias. O déficit americano com Taiwan aumentou, chegando a US$ 9,7 bilhões em abril.

Mas foi o levantamento sobre o primeiro trimestre que revelou uma posição de destaque ainda maior para o Brasil. Os números do primeiro trimestre mostram superávits, em bilhões de dólares, com a Holanda (US$ 18,1), Brasil (US$ 7,2), Reino Unido (US$ 5,9), Cingapura (US$ 4,2), Hong Kong (US$ 4,0), Arábia Saudita (US$ 2,6) e Bélgica (US$ 1,0).

A posição do Brasil deve ser usado pelo governo Lula nas negociações com Trump. As equipes dos dois países se reúnem para tentar chegar a um acordo e um dos argumentos usados pelo Itamaraty é de que a economia brasileira já recebe bens americanos de forma significativa e com tarifas baixas.

O resultado da balança comercial no primeiro trimestre do ano seria uma “prova” disso. Neste mesmo período, os americanos tiveram um déficit de US$ 82 bilhões com a Europa, US$ 71,1 bilhões com a China, US$ 52 bilhões com a Suíça e US$ 49 bilhões com o México.

De fato, houve um aumento do déficit com a União Europeia em US$ 44,6 bilhões.

Neste período, para todo o mundo, as exportações americanas aumentaram US$ 3,8 bilhões, para US$ 172,1 bilhões, e as importações aumentaram US$ 48,4 bilhões, para US$ 254,1 bilhões.

O superávit com a América do Sul e Central aumentou US$ 1,8 bilhão, chegando a US$ 15,5 bilhões no primeiro trimestre. As exportações aumentaram US$ 2,7 bilhões, para US$ 94,7 bilhões, e as importações aumentaram US$ 0,9 bilhão, para US$ 79,2 bilhões.

Fonte: UOL

Ler Mais
Economia, Industria

Economia brasileira avança com alta na indústria, deflação nos preços e previsão de superávit comercial recorde

Produção industrial registra 2ª alta consecutiva em abril, ainda que em ritmo mais moderado em relação a março

Indicadores antecedentes, como o aumento no fluxo de veículos pesados nas rodovias e a elevação das importações de bens intermediários, sugerem continuidade da recuperação da atividade industrial. Apesar do risco de correções estatísticas que possam limitar parte do ganho, nossa estimativa apontava para uma alta marginal de 0,1% na comparação mensal com ajuste sazonal, número que se confirmou nesta terça-feira (3).

IGP-DI de maio deve acentuar movimento deflacionário dos demais índices da família IGP, refletindo queda nos preços das commodities

 A expectativa é de que o índice registre deflação mais intensa do que a verificada no IGP-10 e no IGP-M do mês, influenciado não apenas pelo recuo nos preços de grãos como milho e arroz, mas também por uma correção mais significativa nas cotações do minério de ferro, que vêm acumulando perdas sucessivas nos últimos dias. Além da retração nos preços no atacado, espera-se uma desaceleração adicional nos preços ao consumidor, em linha com o comportamento registrado nos demais índices. Nossa projeção indica uma deflação de 0,76% na margem. O indicador será divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na próxima sexta-feira (6).

Superávit da balança comercial de maio deve atingir o maior patamar do ano 

Desempenho deve ser impulsionado pelo desempenho consistente do agronegócio e da agroindústria. Projetamos um saldo da balança comercial em torno de US$ 8,3 bilhões no mês, ligeiramente acima dos US$ 8,2 bilhões registrados em abril. O avanço foi sustentado pelo aumento expressivo nas exportações de cafécarnes e celulose, além de uma recuperação nas vendas externas de veículos. Para o acumulado do ano, mantemos a projeção de superávit próximo a US$76 bilhões. 

Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Zona do Euro manteve a trajetória de controle em maio 

Expectativa era de uma variação anual próxima de 2,1%, e a inflação europeia apresentou variação de 1,9%. Assim, o indicador fica dentro da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE), o que reforça a leitura de que a inflação está sob controle e convergindo de forma sustentada para a meta. Esse comportamento dos preços, somado ao quadro de atividade ainda fraca em boa parte do bloco, deve continuar abrindo espaço para a flexibilização monetária. Assim, o BCE segue com margem para implementar novos cortes de juros, buscando estimular um ambiente de crescimento mais dinâmico, sem abrir mão da estabilidade de preços. Neste contexto, o BCE deve anunciar, nesta quinta-feira (5), mais um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica, levando os juros para 2% na Zona do Euro. Será o 8° movimento de queda neste ciclo, que pode estar próximo do fim. 

Próximos dados de emprego nos EUA devem ganhar mais protagonismo com crescente preocupação com os efeitos da nova política tarifária da administração Trump

Relatório JOLTS e o payroll de maio estarão no centro das atenções. O número de vagas abertas nos Estados Unidos, medido pelo JOLTS, vem oscilando, com a última leitura apontando 7,2 milhões de posições em aberto. Novos sinais de enfraquecimento podem sugerir que o mercado de trabalho começa a sentir os primeiros impactos da desaceleração. Já o payroll, que registrou 177 mil novas vagas em abril, deve mostrar uma criação mais modesta, próxima de 130 mil em maio. Se confirmado, o resultado pode reforçar a percepção de que o emprego está começando a arrefecer. Em um cenário onde ainda se debate a intensidade com que as tarifas irão afetar a economia, sinais mais claros de desaceleração no mercado de trabalho podem pesar sobre as expectativas de consumo e também sobre a trajetória da inflação. Esses dados, portanto, serão fundamentais para calibrar as apostas em torno dos próximos passos do Federal Reserve (Fed).

Fonte: Money Times

Ler Mais
Comércio, Comércio Exterior

Nova rota marítima direta passando pelo Pacífico facilita comércio entre China e Brasil

Uma nova rota marítima direta para a China foi inaugurada no Porto do Pecém, no Estado do Ceará, no nordeste do Brasil, em abril de 2025, reduzindo em 30 dias o tempo de viagem das mercadorias entre os dois países. Como o mais movimentado terminal portuário da região nordeste, o rendimento anual do porto totalizou cerca de 20 milhões de toneladas.

Uma nova rota marítima direta para a China foi inaugurada no Porto do Pecém, no Estado do Ceará, no nordeste do Brasil, em abril de 2025, reduzindo em 30 dias o tempo de viagem das mercadorias entre os dois países. Como o mais movimentado terminal portuário da região nordeste, o rendimento anual do porto totalizou cerca de 20 milhões de toneladas.

Em comparação à rota anterior, que passava pelo Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, e pelo Porto de Santos, no sul do Brasil, essa nova rota liga diretamente os portos da China a Pecém, cruzando o Pacífico e atravessando o Canal do Panamá, reduzindo o tempo de viagem e os custos, afirmou Maximiliano Quintino, presidente do Complexo do Pecém.

Graças à inauguração dessa nova rota, o tempo de transporte de mercadorias do Estado do Ceará para a China foi reduzido em 14 dias, em média, e o volume de comércio entre a China e o nordeste do Brasil aumentou consideravelmente, disse Quintino.

O navio cargueiro Qingdao, da Mediterranean Shipping Company, atracou no Porto do Pecém, em 7 de abril, marcando o início das operações oficiais dessa rota e aumentando o número de rotas internacionais do porto de três para quatro.

André Magalhães, diretor comercial do Complexo do Pecém, informou que a movimentação de contêineres no porto cresceu 37% em termos anuais nos primeiros quatro meses deste ano devido à nova rota, batendo um recorde, e o rendimento total atingiu 6,667 milhões de toneladas de janeiro a abril, subindo 12,4% ante o mesmo período do ano passado.

Com escalas nos portos chineses de Yantian, Ningbo, Shanghai e Qingdao, a operação dessa rota é, sem dúvida, uma boa notícia para as empresas de logística brasileiras que importam cada vez mais produtos da China.

Ficamos muito satisfeitos com essa nova rota pelo Pacífico, que reduz o transbordo e evita possíveis atrasos causados por congestionamentos ou interrupções nos portos, observou Thiago Abreu, diretor executivo da CTI Fracht, acrescentando que a empresa de logística continuará utilizando a rota para expandir as importações e exportações no norte e nordeste do Brasil e aumentar a participação da indústria regional.

Agora, o Complexo do Pecém é composto por três grandes frentes: a Área Industrial, o Porto do Pecém e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) Ceará, e se destacará com projetos de hidrogênio verde.

Segundo Quintino, a região nordeste do Brasil possui vantagens em novas energias e, até 2032, a produção de hidrogênio verde do complexo deverá atingir 1 milhão de toneladas por ano.

Quintino espera que as empresas chinesas participem da construção do porto no futuro, tornando a rota mais eficiente e oferecendo melhores serviços para a troca de mercadorias entre a China e o Brasil.

Fonte: Monitor Mercantil

Ler Mais
Comércio, Comércio Exterior, Exportação

Brasil bate recorde trimestral nas exportações da piscicultura

A receita dos exportadores foi de US$ 18,5 milhões em pescado de cultivo, um crescimento de 112%

A piscicultura brasileira segue batendo recordes de exportação. Depois de fechar 2024 com o dobro de embarques em relação a 2023, o setor registrou, de janeiro a março deste ano, o maior valor para um trimestre.

A receita dos exportadores foi de US$ 18,5 milhões em pescado de cultivo, um crescimento de 112% em relação ao mesmo período de 2024. Também houve um salto no volume exportado, que atingiu 3.938 toneladas, uma alta de 89%.

A tilápia segue liderando com folga as exportações. No primeiro trimestre de 2025, a espécie movimentou US$ 17 milhões, o que representa 92% de todo o valor exportado pelo setor. Em comparação com o mesmo período de 2024, o crescimento foi de 105%.

Em volume, foram exportadas mais de 3.455 toneladas de tilápia, o equivalente a cerca de 72 mil carrinhos de supermercado cheios de peixe, considerando uma média de 50 kg por carrinho.

O curimatá, com US$ 580 mil em exportações e aumento de 333%, foi o destaque entre as espécies nativas, seguido pelo tambaqui, que alcançou US$ 479 mil exportados no trimestre. Os dados são da plataforma Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Os Estados Unidos continuaram na posição de maior importador da piscicultura brasileira no primeiro trimestre de 2025, com US$ 16,3 milhões, ou seja, 88% do total. Peru foi o segundo principal destino, com 7%, tendo importado principalmente peixes nativos. Canadá (2%), China (1%) e Japão (1%) foram os outros destinos.

No trimestre, o Brasil passou a ser o terceiro maior exportador de tilápia para os Estados Unidos, deixando para trás Indonésia e Colômbia.

Apesar de manter a posição de maior estado exportador de tilápia com US$ 8,3 milhões no trimestre, o Paraná teve uma redução de 80% no primeiro trimestre de 2024 para 49% neste ano. Já São Paulo triplicou sua participação, passando de 12% em 2024 para 36% nesse trimestre.

Em nota, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, disse que os resultados são reflexo de um esforço contínuo do governo federal para fortalecer o setor e abrir novos mercados internacionais.

“Ao mesmo tempo, avançamos em frentes estruturantes, como o licenciamento ambiental da aquicultura. Estamos celebrando novas cessões de uso em águas da União e oferecendo segurança jurídica para que os produtores possam crescer com regularidade e responsabilidade.”

Fonte: Globo Rural


Ler Mais