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Negócios

MDIC e UNIDO debatem fortalecimento de parcerias estratégicas

Um dia depois da reunião dos ministros de Comércio e Indústria do BRICS em Brasília, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, participou, nesta quinta-feira (22), de uma reunião bilateral com o vice-diretor-geral da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), Ciyong Zou.

No encontro, a UNIDO apresentou ao governo brasileiro o modelo de funcionamento do Centro de Competências do BRICS (BCIC), criado para aprofundar a cooperação industrial entre os países do bloco e fortalecer a agenda de desenvolvimento sustentável e tecnológico, com apoio a micro, pequenas e médias empresas.

O próximo passo para a operacionalização do BCIC é a indicação, pelos países-membros, de instituições parceiras que possam colaborar com a coalizão produtiva entre os países do BRICS, envolvendo desenvolvimento tecnológico, capacitação e parcerias.

O secretário-executivo Márcio Elias Rosa destacou o interesse do MDIC em apoiar o centro de competências e ressaltou que a pasta vê na iniciativa uma oportunidade de facilitar o acesso de micro, pequenas e médias indústrias a novas tecnologias, como inteligência artificial e transição digital – temas alinhados com a Nova Indústria Brasil (NIB).

Além disso, com vistas à identificação de oportunidades que possam ser formalizadas durante a COP30, quando o diretor-geral da UNIDO, Gerd Müller, estará no Brasil, o MDIC e a organização concordaram em estruturar os projetos em andamento, com o objetivo de unificar as iniciativas sobre desenvolvimento industrial atualmente em vigor.

Entre os temas em que o MDIC mantém parcerias com a UNIDO estão a descarbonização, a economia circular, a inteligência artificial, a bioeconomia e a mobilidade sustentável.

Fotos: Júlio César Silva/MDIC

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Economia, Industria

Ministros da Indústria do BRICS reafirmam compromisso com governança inclusiva e desenvolvimento sustentável

Declaração destaca a importância da inovação e das tecnologias digitais para impulsionar a nova revolução industrial

Consolidar as bases para a cooperação no desenvolvimento industrial verde e promover a economia circular no setor produtivo global estão entre os principais destaques da declaração final da 9ª Reunião dos Ministros de Indústria dos 11 países que integram o BRICS, nesta quarta-feira (21/5) em Brasília.

A reunião foi copresidida pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, e pelo ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), Márcio França.

No documento, os países reconhecem o papel do bloco como “força vital” para promover relações estáveis e não discriminatórias como um motor chave do progresso econômico global.

Eles se comprometem, ainda, a trabalhar pela utilização eficiente de energia e recursos naturais, bem como pela adoção de uma abordagem de economia circular em todo o ciclo de vida dos produtos. A meta, diz o documento, é tornar o BRICS “um bloco de referência na adoção de práticas sustentáveis e no aprimoramento das cadeias de suprimentos globais”.

Os compromissos foram firmados no âmbito da Parceria do BRICS para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), criada em 2021, para promover o desenvolvimento industrial, a inovação e a cooperação tecnológica.

Considerando este cenário, a Declaração reafirmou a importância da inovação e das tecnologias digitais no âmbito da indústria 4.0 como “principais impulsionadores do desenvolvimento sustentável”, podendo contribuir para a criação de empregos, a inclusão social e a segurança alimentar, entre outros pontos.

O documento destaca também o compromisso com “um ambiente global aberto, justo e resiliente, fortalecendo o sistema multilateral” frente às rápidas transformações globais. “Juntos, aspiramos a liderar esforços para uma agenda de desenvolvimento global mais equilibrada, sustentável e inclusiva para o benefício de todos”.

Durante a reunião, foi aprovado também o Plano de Ação do Grupo de Trabalho de MPMEs do BRICS (2025–2030), que representa um marco no avanço da cooperação estruturada destas empresas entre os países do BRICS.

Desenvolvimento Industrial

A Declaração reconhece o PartNIR como uma “plataforma estratégica” para a cooperação dos BRICS para a Nova Revolução Industrial, permitindo a identificação de interesses, desafios e oportunidades comuns, enquanto apoia a capacitação, intensifica parcerias e cria oportunidades.

Neste contexto, os ministros reafirmaram apoio ao estabelecimento do Centro de Competências Industriais do BRICS (BCIC), lançado em abril deste ano, em colaboração com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), para avançar, em conjunto, no desenvolvimento da Indústria 4.0 e estimular a produtividade e as parcerias.

Também consta no documento a proposta de criação da IA Soberana da PartNIR para a Industrialização Digital. A proposta foi apresentada pela presidência brasileira e segue em negociação entre os parceiros do grupo.

Responsável por aproximadamente um terço do PIB global e abrangendo quase 45% da população mundial, o BRICS é formado por 11 países (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia, Irã e Indonésia). Neste ano, a presidência está sob a responsabilidade do Brasil, que está sediando as reuniões temáticas. A Cúpula de Líderes está marcada para os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro.

Cooperação  

Durante a reunião ministerial, foram aprovados ainda documentos que representam passos importantes para aprimorar a cooperação estruturada e o alinhamento estratégico entre os países.

Abaixo, os principais pontos em cada uma dessas áreas:

Termos de Referência para o Grupo de Trabalho de Manufatura Inteligente e Robótica

  • Realizar pesquisas sobre processos-chave de manufatura, equipamentos inteligentes, softwares industriais, soluções sistêmicas, algoritmos centrais de robótica, entre outros; publicar estudos conjuntos e promover a cooperação técnica e a transferência de tecnologia;
  • Explorar oportunidades de cooperação em cenários de manufatura inteligente, soluções para fábricas inteligentes, avaliações de nível de implementação e cadeia produtiva da indústria robótica;
  • Incentivar departamentos governamentais, organizações de normalização, instituições de pesquisa, empresas e associações setoriais dos países membros a cooperarem na definição de normas para indústrias emergentes, como manufatura inteligente, manufatura aditiva e robótica;
  • Incentivar a participação de partes interessadas em manufatura inteligente e robótica nos países do BRICS em eventos da PartNIR;
  • Promover programas de capacitação e aprimoramento de habilidades nas áreas relacionadas à manufatura inteligente e robótica.

 Termos de Referência para o Grupo de Trabalho de Transformação Digital da Indústria

  • Explorar a cooperação na condução de atividades de compartilhamento de conhecimento e capacitação em tecnologias digitais chave para aplicações industriais, como IA, IoT, computação em nuvem e análise de big data;
  • Explorar oportunidades de cooperação em áreas como internet industrial, código aberto, cadeias de suprimentos resilientes e confiáveis, além de explorar parcerias entre empresas do BRICS para desenvolver e implementar soluções de transformação digital da indústria;
  • Incentivar os departamentos governamentais relevantes, organizações de normalização, instituições de pesquisa, empresas e associações industriais nos países membros do BRICS a explorar a cooperação no estabelecimento de padrões para a digitalização da indústria;
  • Incentivar organizações e instituições públicas, privadas e internacionais nos campos da digitalização da indústria a participar de séries de eventos e iniciativas da PartNIR;
  • Incentivar os países membros do BRICS a realizar programas de treinamento e requalificação para atualização de habilidades em áreas relacionadas à industrialização digital;

 Termos de Referência para o Grupo de Trabalho de Pequenas e Médias Empresas

  • Implementar o consenso alcançado nas Cúpulas do BRICS, reuniões dos Ministros da Indústria e outras reuniões ministeriais anteriores quanto à cooperação entre MPMEs dos países do BRICS;
  • Formular e revisar planos de ação com base nos termos de referência do Grupo de Trabalho e executar os trabalhos pertinentes de acordo com esses planos;
  • Reforçar a coordenação com outros grupos de trabalho no âmbito do BRICS;
  • Ampliar a cooperação mutuamente benéfica para fortalecer a PartNIR do BRICS em áreas como: fortalecimento da formação de MPMEs de alta qualidade, com forte capacidade de inovação e bom potencial de crescimento, e promoção do desenvolvimento de parques e polos industriais voltados para MPMEs.

 Plano de Ação do Grupo de Trabalho de PMEs do BRICS (2025–2030)

  • Fortalecer a cooperação entre as MPMEs nos países do BRICS;
  • Promover o crescimento econômico inclusivo;
  • Fomentar um ambiente de negócios resiliente para pequenas empresas;
  • Aumentar a participação das MPMEs nos fluxos comerciais do BRICS e nas cadeias globais de valor.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Comércio, Economia, Investimento

Cooperação do BRICS trará avanços para investimentos e comércio globais, diz Alckmin

Na reunião de ministros de Comércio, vice-presidente destaca importância do grupo de países para desenvolvimento social, econômico e ambiental

Na abertura da 15ª Reunião Ministerial de Comércio dos países do BRICS, nesta quarta-feira (21/5), em Brasília, o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, reafirmou o compromisso dos países do BRICS com o desenvolvimento de iniciativas que possibilitem avanços no comércio e nos investimentos globais.

“Hoje não estamos apenas reunidos em torno de mesas de negociação, mas da possibilidade de um futuro mais próspero. Tenho plena confiança de que as nossas discussões, pautadas pela cooperação e pelo compromisso com o bem comum, resultarão em avanços significativos para o comércio e o investimento globais”, disse. “O BRICS tem uma responsabilidade única de liderar esse processo e, juntos, poderemos alcançar os melhores resultados”.

O ministro observou que o esforço conjunto dos governos integrantes do bloco “tem sido essencial para o avanço em questões vitais não apenas para o crescimento econômico, mas para a construção de um mundo mais justo e sustentável”.

Governança inclusiva

O ministro falou sobre os eixos que orientam a presidência brasileira do BRICS neste ano: a cooperação do Sul Global e as parcerias BRICS para o desenvolvimento social, econômico e ambiental.

Com base nesta estrutura, lembrou Alckmin, foram definidas as prioridades para construção de uma governança mais inclusiva e sustentável, apoiando a transformação digital, fomentando a inovação e garantindo que os benefícios da economia de dados estejam ao alcance de todos.

Ele lembrou ainda que os países do BRICS correspondem a cerca de 50% da população mundial, 40% do PIB global e mais de 20% do comércio internacional. “Com 11 estados-membros, representando quase metade da humanidade e uma ampla diversidade geográfica e cultural, o BRICS está em uma posição única de diálogo, com ênfase no desenvolvimento do Sul global e na cooperação multilateral”.

Na parte da manhã, o ministro participou da 9ª Reunião Ministerial da Indústria dos países dos BRICS.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Comércio, Economia

Alckmin: “Para as crises do multilateralismo e do comércio, o caminho é mais multilateralismo e mais comércio”

Após reunião de ministros de Comércio do BRICS, vice-presidente destaca compromisso dos países com o desenvolvimento

Um documento acordado entre os 11 países participantes do BRICS em defesa do multilateralismo foi anunciado ao fim das reuniões entre ministros de Comércio do grupo de países, nesta quarta-feira (21/5), no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O documento ainda menciona o respeito às regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e pede o fortalecimento da instituição.

Após o encontro, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou a importância do diálogo para vencer as barreiras entre diferentes países e alcançar consensos, que permitam o desenvolvimento e avanços no comércio exterior.

“Para as crises do multilateralismo e do comércio, o caminho é mais multilateralismo e mais comércio. O caminho é o diálogo”, ressaltou Alckmin. “Isso é o que se exercitou hoje o dia todo com países que são diferentes, do ponto de vista econômico, geográfico, cultural, mas que tem uma identidade em comum que é o compromisso com o desenvolvimento”, complementou.

O ministro destacou ainda o papel do comércio exterior na complementariedade entre países. “O conjunto da sociedade ganha quando temos cadeias produtivas com complementaridade econômica, onde quem é mais eficiente em determinado setor vende para o outro e vice-versa”, argumentou.

Alckmin ainda citou as discussões que ocorreram em apoio às pequenas empresas e ao acesso delas à inteligência artificial e à digitalização, mencionando que os ministros também trataram de questões à gestão de dados e à robótica.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Economia, Tecnologia

Alckmin: economia mais inclusiva passa por fortalecimento tecnológico do BRICS

Na abertura da reunião de ministros de Indústria do grupo de países, vice-presidente destaca busca por soluções coordenadas

A construção de uma economia global mais justa, resiliente e inclusiva passa pela inovação industrial e pelo fortalecimento das capacidades tecnológicas dos países do BRICS, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, na abertura da reunião de ministros da Indústria dos BRICS, que acontece nesta quarta-feira (21/5) em Brasília.

“Sob a liderança do presidente Lula, com o lema ‘Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável’, a presidência brasileira do BRICS assume o compromisso de promover soluções práticas e coordenadas entre nossos países — especialmente nas agendas industrial, tecnológica e produtiva”, ressaltou Alckmin no discurso.

Segundo ele, o BRICS pode contribuir para a construção de “uma nova era de desenvolvimento sustentável, inovação tecnológica e prosperidade compartilhada”.

MPMEs

Copresidindo a reunião, o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), Márcio França, também falou na abertura, destacando a importância de o BRICS ter um grupo de trabalho dedicado exclusivamente às micro, pequenas e médias empresas e ressaltando o papel central delas para o crescimento econômico.

“Nos países do BRICS, esse setor constitui uma verdadeira espinha dorsal do dinamismo produtivo e da inclusão social. A criação desse grupo de trabalho, no ângulo da parceria da nova revolução industrial é um marco estratégico que nos permitirá ampliar o intercâmbio de experiências, fomentar iniciativas conjuntas e fortalecer a presença das micro pequenas e médias empresas no comércio intrabrics e em toda a economia global”, disse França.

As micro e pequenas empresas representam cerca de 90% das empresas e mais de 50% dos empregos em todo o mundo. No Brasil, esse número chega a 98% das empresas e 75% dos empregos.

A reunião debate estratégias e cooperação em áreas como Transformação Digital da Indústria, Manufatura Inteligente e a Robótica, fortalecimento das Micro, Pequenas e Médias Empresas e integração de cadeias produtivas, entre outros.

Ao final do encontro devem ser divulgados os documentos que serão enviados à reunião de cúpula do BRICS, em julho, no Rio de Janeiro.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços


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Comércio, Economia, Industria

BRICS concluem discussões sobre indústria e comércio nesta semana

Reuniões ministeriais na quarta-feira serão presididas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (MDIC) e por Márcio França (MEMP)

Ministros da Indústria e do Comércio dos países que compõem o BRICS concluem nesta quarta-feira (21/5) as discussões sobre assuntos envolvendo as duas áreas, no contexto da presidência brasileira do grupo. Os debates incluem temas como a defesa do multilateralismo e os impactos da nova revolução industrial nas economias globais.

Os encontros serão presididos pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (MDIC), sendo que a reunião de indústria será copresidida pelo ministro Márcio França (MEMP). As ministeriais devem resultar em declarações e documentos a serem enviados à Cúpula de Chefes de Estado do BRICS, nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

Antecedem as reuniões ministeriais os encontros dos grupos técnicos que vêm debatendo os temas desde março. Nesta segunda-feira (19), reúne-se o Grupo Consultivo da PartNIR (Parceria dos BRICS sobre a Nova Revolução Industrial). Na terça (20), será a vez dos membros do Grupo de Contato sobre Assuntos Econômico-Comerciais (CGETI).  

Entre os principais temas tratados estão o papel da Organização Mundial do Comércio (OMC) no atual contexto internacional, o futuro da parceria econômica do BRICS, a governança de dados, a transformação digital da indústria, a fabricação inteligente e robótica, o apoio a Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) e questões relacionadas à Inteligência Artificial (IA).

O MDIC coordena o Grupo Consultivo da PartNIR, com estreito acompanhamento do MEMP. Já o CGETI é coordenado por MDIC e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Cooperação

Todos os 11 países que integram o bloco serão representados nas reuniões: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Esses países somam 39% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 49% da população mundial (dados de 2023).

Os membros do BRICS representam também parcela relevante do comércio internacional, totalizando respectivamente 26% e 22% das exportações e importações mundiais de bens e 14% e 17% das exportações e importações de serviços (dados de 2021).

Tais dados fazem do BRICS uma das principais plataformas de cooperação entre países em desenvolvimento.

Para mais informações sobre o comércio exterior dos BRICS, acesse a página interativa “Comércio do BRICS em números”.

Entre as reuniões técnicas e as reuniões ministeriais, também estão previstas reuniões bilaterais entre representantes dos países.

Temas prioritários

Entre as pautas prioritárias, está a renovação da Estratégia para Parceria Econômica do BRICS 2030, revisada a cada cinco anos. A Estratégia orienta e define as bases para a cooperação entre os países do grupo, permitindo que cada membro desenvolva seus próprios planos e ações em áreas específicas, promovendo interesses comuns nas áreas de comércio, investimentos, indústria, ciência e tecnologia.

Sob a presidência brasileira, também está a negociação do Entendimento sobre Governança da Economia de Dados, que busca compartilhar experiências políticas e práticas relacionadas às estruturas nacionais, bem como discutir alternativas para melhorar a economia de dados do BRICS.

Destacam-se ainda a Declaração do BRICS sobre o multilateralismo, em que o grupo deve renovar seu apoio ao fortalecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC); e a reafirmação do papel estratégico do BRICS como motor de desenvolvimento inclusivo, destacando a Indústria 4.0, a inovação e as tecnologias digitais como vetores para o crescimento sustentável e a inclusão social.

Outros pontos importantes estão relacionados à adoção do Plano de Ação para MPMEs (2025–2030); a apresentação dos resultados dos Grupos de Trabalho sobre Manufatura Inteligente e Robótica, Transformação Digital da Indústria e Pequenas e Médias Empresas; do termo de referência para o Marco de Governança de IA no BRICS e a definição do compromisso com a transição para uma Economia Circular, promovendo cadeias produtivas resilientes, uso eficiente de recursos e inovação sustentável.

Após as duas reuniões ministeriais temáticas, no dia 21, serão assinadas as declarações conjuntas da 9ª Reunião dos Ministros da Indústria e da 15ª Reunião dos Ministros de Comércio.

Os encontros destacarão o papel do Brasil na ampliação do diálogo Sul-Sul e no fortalecimento institucional do BRICS em sua nova configuração.

Programação

19 de maio

Reunião do Grupo Consultivo da Parceria do BRICS sobre a Nova Revolução Industrial (PartNIR)

20 de maio

Reunião do Grupo de Contato sobre Assuntos Econômico Comerciais (GCETI)

Reuniões bilaterais entre as delegações

21 de maio

Reunião de Ministros da Indústria (manhã)

Reunião de Ministros de Comércio (tarde)

Reuniões bilaterais entre as delegações

As reuniões dos grupos de trabalho ocorrerão no prédio do Serpro Regional. As ministeriais serão no Palácio do Itamaraty.

Saiba mais

A África do Sul foi incorporada em 2011, transformando o grupo em BRICS. Desde então, o bloco realiza cúpulas anuais e encontros ministeriais que ampliam sua agenda de cooperação política, econômica e técnica.

Em 2023, durante a Cúpula de Joanesburgo, o grupo deu um novo passo com a expansão que resultou no chamado BRICS+, com a adesão formal de Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos, além da confirmação da Indonésia como membro pleno em 2025, já sob a presidência brasileira.

Com a criação, em 2024, da categoria de “Países Parceiros do BRICS”, o grupo passou a contar também com a participação de Bielorrússia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão, fortalecendo ainda mais sua representatividade no cenário global.

As Reuniões de Ministros de Indústria e de Comércio do BRICS são realizadas anualmente, com o objetivo de promover a cooperação econômica e discutir políticas industriais, comerciais e de desenvolvimento sustentável.

Com o tema “Fortalecendo a Cooperação Sul-Sul para uma Governança Mais Inclusiva e Sustentável”, a presidência brasileira do BRICS em 2025 estabeleceu como prioridades: Cooperação do Sul Global e Parcerias BRICS para o Desenvolvimento Social, Econômico e Ambiental.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Evento, Informação

Abertas inscrições para o seminário “Brics: Força Transformadora”, a ser realizado nos dias 27 e 28/5

Evento será coordenado pelo Ministério da Fazenda em parceria com o Instituto de Relações Internacionais da UnB

Estão abertas as inscrições para o seminário “Brics: Força Transformadora”, que acontece entre os próximos dias 27 e 28 de maio. O encontro é coordenado pelo Ministério da Fazenda — no âmbito da presidência brasileira do Brics — em parceria com o Instituto de Relações Internacionais (Irel) da Universidade de Brasília (UnB).

O seminário, que integrará a “Semana Brics na UnB”, será realizado no auditório do Memorial Darcy Ribeiro, no campus principal da UnB. As inscrições para participação presencial podem ser realizadas até o dia 23 de maio, em formulário próprio.

Nos dois dias de seminário, haverá seis sessões de debates – além dos momentos de abertura. Temas como justiça tributária, financiamento à proteção social, reforma das instituições financeiras internacionais e economia global devem ser abordados a partir da perspectiva dos países que integram o Brics, com participação de autoridades governamentais, instituições acadêmicas e representantes da sociedade civil nacional e internacional.

Confira a programação do seminário

1º Dia (terça-feira, 27/5)

9h-9h30: Sessão de Abertura

9h30-12h: BRICS e a Economia Global

14h-15h45: Justiça Tributária e Financiamento Climático em direção à COP 30

16h-17h45: BRICS e Diálogo Sul-Americano

2º Dia (quarta-feira, 28/5)

10h-12h: Reforma do Sistema Financeiro e Monetário Internacional

14h-15h45: Desafios ao Financiamento Sustentável e Equitativo da Proteção Social

16h-17h45: Encerramento – Remodelando o Sistema Econômico Global: Impactos nos Países em Desenvolvimento

Fonte: Ministério da Fazenda

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Comércio Exterior, Exportação

Irã aumenta exportações para o Brasil com impulso do BRICS

O ministro da Agricultura do Irã, Gholamreza Nouri Ghezeljeh, anunciou que o país ampliará as exportações de caviar, nozes secas, kiwis, romãs e maçãs para o Brasil. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa sobre a participação do Irã na 15ª reunião de ministros da Agricultura do BRICS.

Ele destacou que o crescimento do comércio entre os dois países foi viabilizado pela estreita coordenação entre as autoridades agrícolas, conforme relatado pela Mehr News Agency, parceira da TV BRICS.

De acordo com o ministro, o comércio entre os países do BRICS atinge cerca de US$ 160 bilhões (R$ 928 bilhões). O Irã representa US$ 13 bilhões (R$ 75 bilhões) desse total, enquanto o volume de negócios agrícolas com o Brasil alcança US$ 7 bilhões (R$ 41 bilhões).

O Irã oficializou sua adesão ao BRICS em janeiro de 2024. Desde então, sua colaboração ativa dentro da associação tem fortalecido a posição de Teerã, especialmente no setor agrícola.

Fonte: Toda Palavra

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Comércio Exterior, Economia, Informação, Internacional

Brasil realiza primeira reunião virtual da iniciativa de cooperação tributária internacional do Brics

O encontro abordou o papel das políticas tributárias para a redução de desigualdades

Foi realizada nesta segunda-feira (24/3) a primeira reunião virtual do diálogo de cooperação tributária internacional do Brics, no contexto da Trilha de Finanças. O evento contou com a participação de Ministérios de Finanças e Autoridades Tributárias do Brics, além de Organizações Internacionais convidadas.

A Organização das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) fez a apresentação inicial, destacando que numa economia globalizada, diferentemente de cerca de cem anos atrás, quando os sistemas financeiros foram concebidos, a tributação crescentemente abrange a esfera internacional.

Entre os temas debatidos, destacou-se o reforço da progressividade tributária e a busca por uma melhor distribuição da carga. Aspectos sobre o potencial redistributivo de políticas fiscais progressivas também estiveram no centro do debate.

“O Brasil tem avançado em medidas para uma tributação mais justa e efetiva, o que envolve, no plano internacional, cooperação para adoção dos padrões mínimos acordados para tributação de grupos multinacionais, mas também debates para que os ultra-ricos contribuam de maneira mais equitativa para o bem-estar coletivo. Temos colaborado para levar o tema adiante em fóruns multilaterais como o G20 e as Nações Unidas. É uma questão de justiça social, mas também de sustentabilidade econômica para os países”, assinalou Antonio Freitas, subsecretário responsável pelo Brics  no Ministério da Fazenda. Em meio a discussões sobre política tributária como mecanismo de redução de desigualdades, os países levantaram também necessidade de reforçar iniciativas contra evasão e elisão fiscal, de transparência e trocas de informações, e ampliação da participação do Sul Global em espaços multilaterais de cooperação tributária.

“A reunião de hoje pretendeu também contribuir para a coordenação do Sul Global na negociação da Convenção das Nações Unidas para a Cooperação Tributária Internacional, além de incidências em processos em outros foros”, afirmou Poliana Garcia Ferreira, coordenadora da iniciativa de cooperação tributária internacional na Trilha de Finanças. “Isso será fundamental para uma arquitetura tributária internacional mais inclusiva e conectada às necessidades dos países em desenvolvimento. Adicionamos ainda uma dimensão bilateral e plurilateral ao diálogo, estimulando a cooperação entre os países membros e a implementação, no plano interno, de políticas para a redução de desigualdades”, acrescentou ela.

O encontro contou também com a presença de representantes da área internacional da Receita Federal, João Paulo Martins da Silva e Flávio Araújo; e da Secretaria de Política Econômica, Ana Paula Guidolin. A próxima reunião virtual da iniciativa será realizada em maio. O Brasil pretende ainda realizar eventos abertos sobre o tema com organizações da sociedade civil ao longo deste primeiro semestre.

O Brasil assumiu a presidência rotativa do Brics em janeiro de 2025, tendo o Ministério da Fazenda, em colaboração com o Banco Central, como instituição responsável pela coordenação da Trilha de Finanças. O Grupo é composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita,  Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia.

FONTE: MF.gov
Brasil realiza primeira reunião virtual da iniciativa de cooperação tributária internacional do Brics — Ministério da Fazenda

 

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Economia, Industria, Informação, Inovação, Tecnologia

BRICS discute parceria para desenvolvimento industrial, inovação e cooperação tecnológica entre os países do bloco

MDIC e MEMP integram o Grupo Consultivo do PartNIR, que iniciou debates sobre interesses comuns no contexto da Nova Revolução Industrial

Para promover o desenvolvimento industrial, a inovação e a cooperação tecnológica no BRICS, os países integrantes do bloco econômico criaram, em 2021, a Parceria para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), trilha de indústria dos BRICS. Identificar interesses comuns e explorar os desafios e as oportunidades criadas pela Nova Revolução Industrial estão entre os objetivos dessa trilha, que deu início, nesta quinta (20/3) e sexta-feira (21/3), às reuniões virtuais com a participação do corpo técnico de todos os países do bloco. Coordenados pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), esses encontros técnicos objetivam preparar as discussões que irão embasar a reunião dos Ministros da Indústria marcada para 21 de maio.

No contexto da Nova Revolução Industrial, que trata das transformações por que passam a indústria e a sociedade em vista dos impactos causados pelas novas tecnologias, o Grupo Consultivo PartNIR tratou de questões prioritárias relativas aos seguintes temas:

Inteligência Artificial
Um dos principais motores da transformação digital, a inteligência artificial (IA) esteve em pauta. Os países do BRICS falaram sobre a importância de investirem em ecossistemas de uma IA soberana que considere as realidades e os idiomas nacionais, de modo a atender às necessidades das empresas e dos cidadãos. Para isso, abordaram a importância da autonomia nas técnicas de IA, além do controle de dados e de infraestrutura digital. A presidência brasileira está comprometida em promover iniciativas que enfrentem desafios e identifiquem oportunidades para o desenvolvimento da IA entre os estados membros.

Manufatura inteligente e robótica
No cenário mundial, em que os países estão utilizando manufatura inteligente e robótica para fortalecerem a competitividade industrial, as delegações compartilharam suas perspectivas sobre o tema, com foco na importância dessas tecnologias para a transformação econômica.

Quanto à manufatura inteligente, as conversas giraram em torno do potencial dessa tecnologia para apoiar o desenvolvimento sustentável ao otimizar o uso de recursos e reduzir o impacto ambiental.

Os avanços impulsionados pela inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e automação também estiveram em pauta no cenário industrial global.

Micro, pequenas e médias empresas
Coordenado pelo MEMP, o grupo de trabalho de PMEs, do PartNIR, iniciou as conversas sobre o fortalecimento e a integração entre as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e os países do BRICS. Isso em vista da possibilidade de a parceria gerar benefícios econômicos mútuos, acelerar o crescimento inclusivo e apoiar o desenvolvimento de pequenos negócios.

Os países discutiram a importância das MPMEs para o crescimento econômico, a recuperação de crises, a redução da pobreza e o combate à desigualdade. O objetivo é impulsionar o acesso das micro, pequenas e médias empresas aos mercados dos países membros do BRICS, fomentar a sua integração no bloco e ampliar o seu acesso aos mercados do agrupamento.


Bioindústria e economia circular
No contexto em que a integração da bioindústria e da biotecnologia com as tecnologias digitais poderá moldar o paradigma produtivo do século 21, os países membros do BRICS abordaram a possibilidade de liderar esse processo global. Discutiram sobre a importância de um diagnóstico detalhado do potencial de cada país para utilizar sua biomassa em processos industriais de biorrefinaria com o objetivo de atender aos mercados de química verde em todo o mundo.

O Grupo do PartNIR também falou sobre fortalecer a cooperação entre os países membros do BRICS para fomentar a economia circular, desenvolvendo um plano conjunto para a adoção de políticas e tecnologias que promovam o gerenciamento eficiente de recursos, estendam os ciclos de vida dos produtos, aumentem a reciclagem industrial e reutilizem resíduos como insumos produtivos, além de incorporar práticas como remanufatura, reparo, reutilização e ecodesign de produtos.

Nos próximos encontros do Grupo Consultivo do PartNIR em 22 e 23 de abril e em 19 e 20 de maio, outros temas devem ser tratados: transformação digital da indústria e inteligência artificial soberana para a digitalização industrial.

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