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Comércio, Portos

Portos de Santa Catarina lideram movimentação de contêineres no Sul do Brasil

Os portos de Santa Catarina lideram a movimentação de contêineres entre os Estados do Sul do Brasil. A participação catarinense no mercado nacional é de 20% (um em cada cinco contêineres movimentados no Brasil passa pelo Estado), seguido pelo Paraná com 10,1% e Rio Grande do Sul com 6,21%. Na movimentação total de cargas o crescimento no primeiro quadrimestre de 2025 também foi o maior, com 7,93% a mais do que o mesmo período de 2024, superando o índice nacional que teve queda de 1,1%. Os dados foram apurados pela Gerência de Portos, da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), conforme informações da Agência Nacional de Transportes Aquaviarios (Antaq).

“O papel de Santa Catarina no comércio internacional é importantíssimo. Somos porta de entrada para muitas matérias primas necessárias para as indústrias de vários estados brasileiros. E também saem pelos nossos portos os produtos industrializados aqui e também nas fábricas que ficam em nossos vizinhos. Com o apoio que temos dado em investimentos nos portos públicos, com a PPP que fizemos para aumentar a capacidade de entrada de navios na Baía da Babitonga, esses números vão crescer ainda mais no futuro”, afirmou o governador Jorginho Mello.

‘’O desempenho crescente dos portos de Santa Catarina, diante de um momento competitivo e difícil, revela como tem sido importante o trabalho realizado pela gestão dos portos. Com investimentos significativos, tem sido possível melhorar os índices de produtividade e eficiência logística. Dessa forma, nosso estado continua sendo uma das principais portas de entrada e saída do comércio internacional brasileiro’’, avalia o secretário da SPAF, Beto Martins.

Na movimentação total de contêineres, passaram pelos portos catarinenses até o mês de abril, 949,1 mil TEUs, que significam 10,2 milhões de toneladas, e crescimento de 16% e 19,2%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2024. O Porto Itapoá lidera a movimentação com 489,8 mil TEUs e terceiro maior movimento do Brasil, seguido pelo Portonave com 348,1 TEUs e quarto maior movimento do país. O Porto de Itajaí movimentou 73,6 mil TEUs e o Porto de Imbituba movimentou 37,4 mil TEUs.

O primeiro quadrimestre de 2025 também registrou uma movimentação total de cargas nos Portos de Santa Catarina de 21,8 milhões de toneladas. O Porto de São Francisco do Sul registrou o movimento de 5,7 milhões de toneladas, seguido pelo Porto Itapoá com 5,4 milhões de toneladas, Terminal Aquaviário de São Francisco do Sul, com 3,4 milhões de toneladas, Portonave com 3,3 milhões de toneladas, Imbituba com 2,3 milhões de toneladas, Porto de Itajaí com 858,3 mil toneladas, e mais 178,6 mil toneladas pelos demais Terminais Portuários Privados (TUPs).

Foto: Jonatã Rocha/Secom GOVSC
Texto: Secom/GOVSC

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agricultura, Comércio Exterior, Industria, Informação

Brasil no epicentro do comércio global de proteína refrigerada: resiliência, crise e retomada 

O ESPECIALISTA – PATRÍCIA SOARES 

O Brasil consolidou-se, ao longo das últimas décadas, como um dos pilares do comércio global de proteína animal, especialmente no segmento reefer — que envolve o transporte refrigerado de carnes e ovos. Em 2024, o país exportou 5,2 milhões de toneladas de carne de frango, gerando US$ 9,9 bilhões em receitas e abastecendo 151 países, o que representa cerca de um terço do consumo mundial dessa proteína. 

Essa liderança, contudo, foi testada em maio de 2025, quando um foco de gripe aviária (H5N1) foi detectado em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. O episódio acendeu alertas sanitários e resultou no abate preventivo de 17 mil aves. Embora não tenham sido registrados casos humanos, mais de 30 países, incluindo China e União Europeia, impuseram restrições temporárias às importações brasileiras. Alguns parceiros, como Japão e Reino Unido, restringiram os vetos à região afetada, enquanto outros optaram por bloqueios nacionais. 

A resposta do governo brasileiro foi rápida, técnica e altamente eficiente. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) ativou protocolos sanitários rigorosos, com barreiras de contenção, monitoramento e rastreabilidade. O número de aves sacrificadas foi infinitamente menor se comparado a países como os Estados Unidos, onde surtos semelhantes exigiram o abate de milhões de animais. As autoridades brasileiras reforçaram que não há risco no consumo de carnes, ovos ou derivados, e que a transmissão para humanos é extremamente rara. 

Mesmo sob pressão de restrições temporárias, a demanda global por proteína brasileira permaneceu sólida. Países impactados por surtos locais de gripe aviária intensificaram as compras do Brasil, buscando um fornecedor estável, confiável e com rigor sanitário comprovado. Só em janeiro de 2025, as exportações de carne de frango subiram quase 10%, impulsionadas por mercados como China, União Europeia e Filipinas. A receita disparou 20,9%, chegando a US$ 753,66 milhões. 

No mercado de ovos, o desempenho foi ainda mais notável. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações devem crescer 62% em 2025, alcançando 30 mil toneladas, especialmente em função da escassez nos Estados Unidos, que também enfrentam surtos severos da doença. Embora o Brasil ainda não exporte ovos diretamente para as prateleiras norte-americanas, a indústria nacional atende, com força crescente, empresas de processamento e insumos alimentícios. 

As perspectivas são claras: se não forem detectados novos casos em 28 dias, o Brasil deve recuperar seu status sanitário de país livre de gripe aviária, fundamental para restabelecer por completo os fluxos comerciais. Paralelamente, o governo negocia com grandes parceiros, como a China, para restringir os vetos apenas à região afetada, evitando impactos desproporcionais na cadeia produtiva nacional. 

Segundo Ricardo Santin, presidente da ABPA, “O mundo inteiro olha para o Brasil como um fornecedor estratégico de proteína, sobretudo porque temos uma agroindústria altamente tecnológica, uma vigilância sanitária robusta e uma capacidade de resposta que poucos países do mundo possuem. Superamos a crise com profissionalismo e, agora, estamos prontos para retomar, não apenas os mercados que fecharam, mas também para ampliar nossa presença global.” 

Em resumo, o episódio de maio de 2025 não enfraqueceu a posição do Brasil — reforçou-a. O país demonstrou que sua liderança no setor de proteína refrigerada não é circunstancial, mas fruto de uma cadeia produtiva resiliente, madura e alinhada às mais rigorosas exigências sanitárias internacionais. O mundo, cada vez mais, dependerá do Brasil para garantir a segurança alimentar global. 

Seguiremos aqui, no ReconectaNews, atentos às movimentações do setor reefer, trazendo informações precisas e análises estratégicas. Até o próximo encontro. 

Patrícia Soares é uma profissional reconhecida no segmento Reefer, com uma sólida trajetória de mais de 19 anos no setor logístico. Atualmente ocupa o cargo de Key Account Manager, onde lidera o relacionamento com clientes estratégicos, contribuindo para soluções logísticas personalizadas e de alto valor agregado. 

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Comércio Exterior, Exportação, Investimento, Negócios, Portos

Movimento de veículos cresce 7% nos portos secos de fronteira da Multilog

Responsável pela operação de cinco portos secos de fronteira e por uma parcela significativa do fluxo rodoviário de importação e exportação do Brasil com o Mercosul, a Multilog registrou em maio o recorde mensal do ano, com 37.839 movimentações de veículos, um crescimento de 7% em relação ao mês anterior e de 22% em relação a maio de 2024.

O Porto Seco de Dionísio Cerqueira contabilizou a melhor marca mensal da unidade e do ano, com 2.427 saídas de veículos em maio, número 6% acima de abril. Em relação a maio de 2024, o aumento foi de 36%. A nova infraestrutura construída e inaugurada pela Multilog em dezembro de 2023, bem como as inúmeras melhorias realizadas na unidade alfandegada, contribuíram para os resultados obtidos, que foram impactados também pela regra estadual (TTD – Tratamento de Tributo Diferenciado) que incentiva o ingresso de mercadorias por Dionísio Cerqueira.

Outras três unidades registraram recorde no ingresso de veículos este ano. O Porto Seco de Jaguarão (RS), com 2.958 saídas de veículos em maio, cresceu 13% em comparação ao mês anterior e 25% sobre maio do ano passado. A unidade de Uruguaiana, também no Rio Grande do Sul, teve movimentação de 14.090 caminhões, 11% acima de abril e 33% superior a maio do ano passado. No Porto Seco de Foz do Iguaçu (PR), o maior da América Latina, o aumento foi de 4% no mês, com 17.476 saídas de caminhões e 14% superior a maio de 2024.

Já o Porto Seco de Santana do Livramento (RS), teve movimentação de 888 caminhões em maio, uma queda de apenas 2% em relação a abril e de 13% em relação a maio de 2024.

“Conquistamos em maio os melhores resultados do ano, e isto evidencia que os constantes investimentos em nossa operação têm permitido oferecer mais e melhores serviços aos nossos clientes, além de contribuir para o crescimento do comércio exterior entre os países do Mercosul”, finaliza Francisco Damilano, gerente geral de Operações das Fronteiras da Multilog.

Fonte: DatamarNews

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Comércio Exterior, Exportação, Internacional

Brasil bate recorde de exportações para os EUA, mas alguns setores começam a sentir o impacto das tarifas, diz Amcham

De janeiro a maio, as exportações brasileiras para os Estados Unidos atingiram US$ 16,7 bilhões no acumulado, segundo dados do Monitor do Comércio Brasil-EUA, elaborado pela Amcham Brasil. É um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2024 e é um recorde para o período, de acordo com a entidade. Alguns produtos, mesmo com alta no percentual de taxação pelo governo Trump, estão conseguindo manter o comércio com o mercado norte-americano.

As importações dos EUA para o Brasil também avançaram, somando US$ 17,7 bilhões, um crescimento de 9,9%, o que resultou em um déficit comercial de US$ 1 bilhão para o Brasil no acumulado até maio, segundo dados brasileiros. Entre os principais crescimentos estão motores e máquinas não elétricos, óleos combustíveis, óleos brutos de petróleo e aeronaves.

No recorte mensal, as exportações brasileiras alcançaram US$ 3,6 bilhões em maio, um aumento de 11,5% na comparação anual, enquanto as importações americanas recuaram 5,2%. O crescimento nas exportações foi observado também no aumento da quantidade embarcada, que subiu 16,8%.

– Mesmo em um cenário mais desafiador, o comércio bilateral tem se mostrado resiliente, com crescimento consistente nas trocas entre os dois países. Isso reforça o papel do Brasil como parceiro estratégico para atender às demandas da indústria e dos consumidores norte-americanos — e vice-versa – afirma Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil.

Entre janeiro e maio, 79% das exportações brasileiras para os Estados Unidos são compostas por bens industriais, como aeronaves, combustíveis, alimentos processados, químicos e máquinas. Produtos como carne bovina (+196%), sucos de frutas (+96,2%), café (+42,1%) e aeronaves (+27%) puxaram os avanços no acumulado do ano, mantendo o Brasil como fornecedor estratégico em setores com forte demanda.

Segundo a Amcham, estes produtos estão conseguindo manter a competitividade no mercado norte-americano mesmo com a aplicação de tarifas. Os motivos apontados incluem o fato de o Brasil ser competitivo e líder global em muitos deles, como carnes, sucos e aeronaves, e pelo crescimento da demanda dos EUA seja por consumo ou questões climáticas que tem afetado sua produção, especialmente no caso de carnes e sucos.

No entanto, alguns segmentos tiveram retração nas vendas, como celulose, ferro-gusa e equipamentos de engenharia. Segundo a associação, o resultado é uma combinação entre tarifas de até 10% e a concorrência de países com acesso preferencial aos EUA — como o Canadá, por meio do USMCA que é, por exemplo, grande fornecedor de celulose .

O relatório também destaca o caso dos semiacabados de aço, que até maio apresentaram crescimento de 7,3% em valor e 28,4% em volume exportado, mesmo com tarifa de 25%. Entretanto, segundo especialistas, parte dessa exportação aos EUA está sendo feita em portos próximo ao México para trânsito aduaneiro e consumo pela indústria mexicana, o que mostra que pode estar já havendo declínio real nas vendas aos EUA.

Além disso, a tarifa para exportações de bens de aço foi elevada para 50% no dia 4 de junho, o que tende a afetar a competitividade brasileira a partir dos próximos meses, diz a entidade.

Fonte: O Globo

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Internacional

Gripe aviária: México reduz restrição às compras de carne de frango do Brasil

Agora, os embargos mexicanos se limitam apenas ao Estado do Rio Grande do Sul

O Ministério da Agricultura informou na noite desta terça-feira (10/6) que o México reduziu as restrições impostas à carne de frango brasileira, após a detecção de um foco de gripe aviária em uma granja comercial de Montenegro (RS). Agora, as restrições mexicanas se limitam apenas ao Estado do Rio Grande do Sul.

Além do México, Omã passou a suspender as compras de carne de aves apenas do Rio Grande do Sul.

Já a Mauritânia anunciou a suspensão das importações de carne de frango de todo o território brasileiro. Além da Mauritânia, o Brasil enfrenta bloqueio para exportar carne de frango a outros 19 países.

A restrição às compras de frango proveniente do Rio Grande do Sul atinge 19 países, e ainda quatro nações anunciaram embargo às compras do produto apenas da cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul.

“O Ministério da Agricultura permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores, prestando, de forma ágil e transparente, todas as informações técnicas necessárias sobre o caso. As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível”, destacou, em nota, a Pasta.

Reações

A indústria de aves e suínos celebrou a redução nas restrições do México para compras de carne de frango do Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o próximo passo é buscar restabelecer os embarques de frango gaúcho também.

“Este é um importante passo para a normalização do fluxo de exportações brasileiras após a situação isolada e já erradicada de influenza aviária. O México está entre os dez principais destinos de nossas exportações e tem registrado forte alta nas importações”, disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

“A expectativa agora é pelo restabelecimento total das exportações, com a possível reinclusão do Rio Grande do Sul”, acrescentou.

A reabertura foi confirmada pelo Ministério da Agricultura, após amplas negociações com autoridades da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México (equivalente ao ministério brasileiro), e é válida para todas as unidades habilitadas, exceto aquelas localizadas no Estado do Rio Grande do Sul.

Entre janeiro e maio deste ano, o México importou 86,8 mil toneladas de carne de frango do Brasil, número que superou em 44,8% as 59,9 mil toneladas registradas no ano passado, conforme dados da ABPA.

A receita dos embarques deste ano com as vendas ao México alcançou US$ 208,7 milhões, saldo 43,7% maior em relação aos cinco primeiros meses de 2024. O México segue como o oitavo principal destino das exportações brasileiras neste ano.

Fonte: Globo Rural

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Negócios

Empresas brasileiras esperam US$ 3,6 milhões em negócios após NYSCC Suppliers’ Day 2025

Cinco empresas participantes do Beautycare Brazil estiveram no evento dias 3 e 4 de junho

O Brasil esteve representado no Suppliers’ Day 2025: The Nexus of Science and Beauty (dias 3 e 4 de junho), por meio de cinco empresas nacionais participantes do Beautycare Brazil: ALS, Assessa, Chemyunion, Plantus e Vollmens. A ação foi parte das atividades do Projeto Setorial, criado pela -ABIHPEC (Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Juntas as indústrias indicaram a realização de 655 contatos, gerando US$ 630 mil em negócios com expectativas de mais US$3 millhões nos próximos 12 meses.

“Em razão do atual cenário de tensões comerciais entre Estados Unidos e China, compradores norte-americanos estão buscando novos fornecedores, e o Brasil tem sido cada vez mais considerado como alternativa viável. Essa movimentação representa uma oportunidade significativa para ampliar a presença da indústria brasileira no mercado global.” Tiago Milani, Gerente de Negócios Internacionais da ABIHPEC e representante do Beautycare Brazil

Sobre o Beautycare Brazil

O Beautycare Brazil é desenvolvido por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Criado nos anos 2000, o projeto setorial tem a finalidade de promover, facilitar e acelerar o processo de internacionalização das empresas do setor de HPPC e seus correlatos, sendo seu objetivo principal alavancar o crescimento das exportações de produtos e serviços que envolvem a cadeia de valor do setor de HPPC (produtos acabados, ingredientes, embalagens, serviços e acessórios em geral). Mais informações: www.beautycarebrazil.org.br. 

Sobre a ABIHPEC

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) é uma entidade privada que tem como finalidade representar nacional e internacionalmente as indústrias desse setor, instaladas em todo país e de todos os portes, promovendo e defendendo os seus legítimos interesses, por meio de ações e instrumentos que contribuam para o seu desenvolvimento, buscando fomentar a competitividade, a credibilidade, a ética e a evolução contínua de toda a cadeia produtiva. Mais informações: www.abihpec.org.br.

Sobre a ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

Fonte: Apex Brasil

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Comércio, Exportação

Exportação de miúdos gera oportunidades para a pecuária brasileira

A China tem desempenhado um papel crucial para as exportações brasileiras, representando uma fatia significativa de nosso comércio internacional. Com uma população de 1,4 bilhão de pessoas, o mercado chinês se destaca como maior consumidor de alimentos do planeta. O Brasil é um importante parceiro comercial no setor alimentício, com destaque para a carne bovina e a demanda por produtos nacionais continua crescendo. Entre os itens de maior potencial estão os miúdos (órgãos e vísceras) e subprodutos de carne apreciados na cultura chinesa.

Com o objetivo de fortalecer, entender as necessidades e as futuras oportunidades para a pecuária brasileira no mercado asiático, principalmente no território chinês, o RAMAX-Group, esteve presente na SIAL China 2025. Realizado em Xangai, o evento é uma das maiores exposições de alimentos e bebidas do mundo e abrange quase todos os setores da indústria alimentícia.

Segundo Milton Ribeiro, Diretor Comercial do Grupo RAMAX, ter participado desse evento foi importante para absorver tendências e inovações que vão impactar diretamente a forma como uma multinacional atende seus clientes. “A feira nos conectou com líderes globais, permitindo fortalecer nossa rede e ampliar a oferta de soluções para o mercado chinês e mundial”, destacou. Ainda segundo o executivo, o evento possibilitou também uma troca de experiências sobre tecnologia para otimização. Ou seja, como novas ferramentas e processos podem tornar a logística e a entrega ainda mais rápidas, seguras e eficientes. “Estamos em constante evolução para nos mantermos atualizados e sempre um passo à frente, para entregar o melhor aos nossos parceiros e clientes”, acrescentou.

Livro da febre aftosa

O CEO do Grupo RAMAX, Magno Gaia participou na última semana, em Paris, junto com a comitiva do governo federal brasileiro de uma cerimônia da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), para a entrega de um certificado de reconhecimento internacional do Brasil como um país livre de febre aftosa sem vacinação. “Essa conquista significa acesso a novos mercados internacionais, mais valor para a nossa carne e ainda mais respeito ao produtor”, diz. Além disso, ele pondera que isso reforça a posição do Brasil como grande exportação de proteína animal.

O certificado também simboliza décadas de trabalho de todo o setor, além da dedicação constante do pecuarista e da cadeia agropecuarista. “Sem dúvida este é um passo muito importante para alcançarmos novas oportunidades para que nossos produtos possam acessar cada vez mais os mercados mais exigentes do mundo, como a China”, destacou Gaia.

Apetite chinês

O ano de 2024 entrou para a história como as maiores exportações de carne bovina pelo Brasil. Foram ao todo 2,89 milhões de toneladas, um incremento de mais de 26% ante o ano anterior. O volume exportado teve crescimento de 22%, movimentando US$ 12,8 bilhões. Esse resultado, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), coloca o setor na dianteira dentre os demais que desenvolvem para o saldo positivo da balança comercial brasileira em 2024, de US$ 74,6 bilhões.

A China manteve sua posição como principal destino da carne bovina brasileira, com 1,33 milhão de toneladas exportadas, gerando um faturamento de US$ 6 bilhões. Em seguida, destacaram-se os Estados Unidos, somando US$ 1,35 bilhão. Outros mercados importantes incluem os Emirados Árabes Unidos (132 mil toneladas e US$ 604 milhões), a União Europeia (82,3 mil toneladas e US$ 602 milhões), o Chile (110 mil toneladas e US$ 533 milhões) e Hong Kong (116 mil toneladas e US$ 388 milhões).

Fonte: Notícias Agrícolas

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Internacional, Negócios

Venezuela ignora cobranças do Brasil por acerto de dívida bilionária

O regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro tem ignorado as cobranças do Brasil pelo acerto de dívida bilionária referente aos financiamentos de obras e serviços prestados por empresas brasileiras na Venezuela.

As informações constam em um documento assinado pela secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda , Tatiana Rosito, em resposta a um requerimento de informação solicitado pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

“A negociação se encontra suspensa em razão da ausência de respostas do governo venezuelano”, diz trecho do documento. “A resolução da questão depende do engajamento da contraparte, não sendo possível assim estimar um prazo para conclusão.”

Segundo o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a cifra atualizada do calote correspondia a US$ 1,74 bilhão (cerca de R$ 10 bilhões) em fevereiro, incluindo os valores indenizados pela União aos bancos financiadores e os juros cobrados pelo atraso da dívida.

“Diante da ausência de resposta das contrapartes venezuelanas, o processo de cobrança foi retomado (…) tanto por meio diplomático quanto por comunicações diretas ao Ministério da Economia venezuelano”, diz o governo no texto.

A equipe econômica informou também que os atrasos têm sido reportados a instituições multilaterais, em especial ao Clube de Paris -organização informal que reúne grandes fornecedores de crédito, como França, Alemanha e Estados Unidos.

Segundo a Fazenda, outras quatro parcelas (se confirmado o não pagamento) serão indenizadas até junho, no valor de cerca de US$ 16 milhões (em torno de R$ 90 milhões). Além disso, haverá cobrança de juros conforme os termos dos contratos de financiamento cedidos à União até a data de quitação dos atrasos.

No passado, o BNDES concedeu financiamento para empreiteiras brasileiras realizarem obras no exterior. Essa modalidade de crédito serviu para bancar projetos de infraestrutura em diversos países, como o metrô de Caracas.

Nesse tipo de operação, o pagamento era feito pelo país onde a empresa brasileira prestava o serviço. Em caso de calote, o banco contava com o FGE (Fundo de Garantia à Exportação), instrumento criado em 1997 e vinculado ao Ministério da Fazenda.

O financiamento de obras e serviços exportados ao exterior nos governos do PT é alvo constante de questionamentos da oposição, principalmente as operações que envolveram Venezuela e Cuba.

O atual governo Lula chegou a reabrir a mesa de negociação da dívida no início de 2023, logo após a visita de Maduro a Brasília. O Ministério da Fazenda fez reuniões preparatórias em busca de uma conciliação, mas o documento enviado ao deputado do PL mostra que os venezuelanos não têm respondido às tentativas de contato.

Apesar de historicamente próximas, as relações entre Lula e o chavismo estão em crise desde que o governo brasileiro vetou a entrada da Venezuela como parceira do Brics (grupo atualmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã).

Caracas contava com o apoio da Rússia e da China para entrar na aliança como parceira, um status inferior, mas que lhe permitiria acompanhar algumas reuniões do Brics.

Com o esfriamento das relações diplomáticas , não há perspectiva para a resolução do impasse. A renegociação da dívida bilateral foi tema de conversas telefônicas entre Lula e Maduro em mais de uma ocasião ao longo do terceiro mandato do petista.

Em junho do ano passado, o Palácio do Planalto comunicou que os presidentes dos dois países “discutiram o início de tratativas para a celebração de Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos e a renegociação da dívida bilateral”.

Propostas para a retomada do pagamento da dívida e medidas para facilitar o comércio entre Brasil e Venezuela também foram discutidas por Lula e Maduro em outubro de 2023 .

Na posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES, em fevereiro de 2023, Lula culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela falta de solução para o caso.

“Os países que não pagaram, seja Cuba, seja Venezuela, é porque o presidente resolveu cortar relação internacional com esses países para não cobrar, para poder ficar nos acusando, deixou de cobrar”, disse.

“Eu tenho certeza que no nosso governo esses países vão pagar, porque são todos países amigos do Brasil, e certamente pagarão a dívida que têm com o BNDES”, declarou à época.

Na ocasião, Lula também afirmou que o BNDES “foi vítima de difamação muito grave durante o último processo eleitoral” e rebateu a acusação feita pelo bolsonarismo de que a instituição teria aberto mão de desenvolver o mercado interno para emprestar dinheiro a obras em outros países e ficado no prejuízo.

Fonte: Portal UOL

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Investimento, Logística

Brasil redescobre seus rios e investe em hidrovias para logística eficiente

Enquanto isso, o transporte ferroviário enfrenta entraves que reforçam o papel estratégico das hidrovias. A operação da ferrovia Malha Oeste, para ligar Corumbá a Mairinque, em São Paulo, demandaria investimentos de 18 bilhões de reais, mas a concessionária Rumo já avisou que o baixo potencial de cargas em determinados trechos inviabiliza o projeto. É uma má notícia.

Investimentos privados podem, finalmente, destravar o modal, um dos transportes mais baratos e menos
poluentes — e ainda subutilizado no país.

O Brasil está redescobrindo seus rios. Com a iminente concessão de 600 quilômetros da Hidrovia do Paraguai, em Mato Grosso do Sul, o país dará um passo importante para destravar um dos modais de transporte mais eficientes e sustentáveis — e ainda subutilizado. O leilão, previsto para dezembro, marcará a estreia das concessões hidroviárias brasileiras e pode ser o impulso necessário para transformar a logística nacional. Hoje, enquanto 65% das cargas circulam por rodovias, apenas 5% seguem pelos rios, apesar de o país contar com 60.000 quilômetros de vias navegáveis, dos quais só um terço é realmente aproveitado.

Esse desequilíbrio poderá ser enfrentado a partir de iniciativas como a concessão do trecho entre Corumbá e Porto Murtinho. A extensão que será licitada — o Rio Paraguai entre a cidade de Corumbá e a foz do Rio Apa, em Porto Murtinho, mais o leito do Canal do Tamego — já é navegável. Em 2023, passaram pela hidrovia 8 milhões de toneladas de cargas. A partir de 2030, a movimentação poderá chegar a 30 milhões de toneladas com os investimentos do consórcio que assumir a concessão. Nos primeiros cinco anos, estão previstos 74 milhões de reais em investimentos na hidrovia, incluindo a construção de galpão industrial e a aquisição de draga, além de serviços de dragagem, balizamento, sinalização, gestão de tráfego e monitoramento hidrológico.

Para tornar viável esse avanço, a proposta de concessão passou por uma avaliação aberta. AAgência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) submeteu o modelo econômico a contribuições em duas audiências públicas, em fevereiro e abril. Nos próximos meses, o Ministério de Portos e Aeroportos deve encaminhar o edital para análise do Tribunal de Contas da União. Esse processo servirá de base para outras concessões hidroviárias planejadas, como as dos rios Madeira, Tocantins e Tapajós, da Barra Norte (Amazonas) e da Lagoa Mirim (Rio Grande do Sul). Relator do processo e diretor da Antaq, Alber Vasconcelos diz que o grande ganho da concessão é a navegabilidade previsível. “A concessionária fará medições em tempo real do fluxo da água, e o usuário da hidrovia vai saber se poderá carregar uma barcaça com parte ou 100% da sua capacidade”, afirma Vasconcelos.

Enquanto isso, o transporte ferroviário enfrenta entraves que reforçam o papel estratégico das hidrovias. A operação da ferrovia Malha Oeste, para ligar Corumbá a Mairinque, em São Paulo, demandaria investimentos de 18 bilhões de reais, mas a concessionária Rumo já avisou que o baixo potencial de cargas em determinados trechos inviabiliza o projeto. É uma má notícia. Os trilhos seriam uma opção econômica ao transporte rodoviário do minério de ferro e do manganês extraídos da fronteira com a Bolívia. Cada vagão de trem tira três caminhões da estrada, segundo comparação da Antaq. Nesse cenário, a Hidrovia do Paraguai surge como alternativa viável, com um comboio típico carregando 48.000 toneladas — o equivalente a 430 vagões ou 1.200 caminhões.

Além dos benefícios logísticos, o modal hidroviário apresenta vantagens ambientais e econômicas. O estudo “Aspectos gerais da navegação interior no Brasil”, da Confederação Nacional do Transporte, mostra que o modal hidroviário emite 80% menos gás carbônico que o rodoviário e 14% menos que o ferroviário. Além disso, em média, o custo do frete hidroviário é 60% menor que o rodoviário e 30% inferior ao ferroviário. Ainda assim, especialistas defendem que a hidrovia deve ser vista como um elemento complementar, e não substituto, aos grandes eixos rodoferroviários de carga, como ressalta o consultor Frederico Bussinger, sócio da Pezco Economics.

Casos concretos reforçam essa perspectiva de sustentabilidade e eficiência. A operadora de serviços portuários e de logística Wilson Sons estima uma redução de 55% nas emissões com a operação do terminal hidroviário do Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, em comparação com o transporte rodoviário. O terminal Santa Clara está em um canal que acessa o Lago Guaíba e a Lagoa dos Patos em direção ao porto de Rio Grande. “Com o modal hidroviário, desenvolvemos projetos logísticos mais competitivos do ponto de vista de custos, que oferecem menor risco de acidentes e de avarias para as cargas dos clientes, além de contribuir para a diminuição da emissão de gases causadores do efeito estufa”, diz Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande, operado pela Wilson Sons.

Mesmo em situações climáticas extremas, a hidrovia demonstrou resiliência. Um levantamento feito por
empresas da região detectou a necessidade de dragar apenas quatro pontos da Hidrovia do Paraguai durante a maior seca da região, no ano passado. “Então, mesmo no pior momento climático, não se enfrentariam grandes problemas de navegação”, afirma Adalberto Tokarski, presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável das Hidrovias e dos Corredores de Exportação (Adecon). “Mas o Estado não consegue suprir essa infraestrutura e oferecer segurança para uma navegação fluida o ano inteiro.” A dragagem é bancada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), com recursos limitados, e condicionada ao prazo de licitações públicas, nem sempre tão ágeis quanto às movimentações de mercado.

O setor privado, por sua vez, tem dado sinais claros de confiança no potencial das hidrovias. Impulsionada pela aquisição por parte do grupo J&F, em 2022, a mineradora LHG Mining investiu na ampliação da produção de minérios de ferro e manganês em Corumbá e Ladário, em Mato Grosso do Sul, passando de 2 milhões para 12 milhões de toneladas anuais. “Esse crescimento só foi possível porque contamos com o escoamento de 80% da produção pela Hidrovia do Paraguai, fundamental para a logística de exportação com custos e emissões muito inferiores a qualquer outro modal”, diz Darlan Carvalho, diretor de logística da LHG.

Outro exemplo relevante na mesma região é a operação da Hidrovias do Brasil. Em 2023, a empresa
transportou 4 milhões de toneladas de minério de ferro, grãos e fertilizantes. Mesmo com a seca histórica do rio, que impede as embarcações de trafegar com carga total, o desempenho foi compensado com ajuda da frota de empurradores da Hidrovias do Brasil, aptos a navegar com calado de 6,5 pés (cerca de 2 metros), amenizando o impacto causado pela seca. A Hidrovias do Brasil também opera com transporte hidroviário no Pará. Em abril, a Ultrapar – maior acionista da empresa – injetou aproximadamente 1,2 bilhões de reais em outubro do ano passado.

Para entender o potencial do transporte hidroviário brasileiro, basta observar as referências globais. O Rio
Mississippi, onde circulam 669 milhões de toneladas de carga por ano nos Estados Unidos, é usado como
referência do potencial hidroviário. São 6.900 quilômetros de hidrovias de uso comercial, das quais se retiram cerca de 80 milhões de metros cúbicos de sedimentos ao ano por meio de dragagem. Em comparação, o desafio brasileiro é irrisório. O volume no Rio Paraguai chega a cerca de 400.000 metros cúbicos, mero 0,5% da dragagem feita pelo Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos, que administra o sistema americano.

A Europa e a China também servem como modelos de eficiência e integração. Na Europa, a infraestrutura
hidroviária é reconhecida pela grandiosidade das obras de engenharia, como eclusas e elevadores de navios, e pela integração com outros meios de transporte. O custo do modal hidroviário europeu é, em média, 80% inferior ao do rodoviário, segundo relatório elaborado pelo Instituto de Engenharia. A única estrutura semelhante em águas brasileiras é a eclusa de Tucuruí, localizada no Rio Tocantins, no Pará, conforme afirma Moacir de Freitas Júnior, professor do Centro Paula Souza de São Paulo, que estuda a infraestrutura hidroviária da Europa. Assim mesmo, a eclusa permanece sem uso desde a sua inauguração, em 2010. Outro exemplo vem da China, onde metade da produção é escoada por hidrovias, complementa o relatório do instituto. Para um país de dimensões continentais como o Brasil, que pretende ser recordista na produção de commodities, o caminho para aumentar a eficiência passa necessariamente pelas águas.

(*) Leandro Steiw é Jornalista

Por Leandro Steiw.

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Comércio

Produção de veículos no Brasil recua 6% em maio ante abril, diz Anfavea

Na comparação com o maio de 2024, a produção do mês passado disparou quase 29%

Montadoras instaladas no Brasil produziram 214,7 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus em maio, uma queda de 5,9% ante o volume montado em abril, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (5) pela associação do setor, Anfavea.

Na comparação com o maio de 2024, a produção do mês passado disparou quase 29%, mas a Anfavea afirmou que a relação é afetada por uma fraca base de comparação diante das enchentes devastadoras que atingiram o sul do país um ano atrás.

No acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, o setor mostra crescimento de 10,7% na produção, a 1,026 milhão de veículos, apesar da torrente de importação, que no período acumulou um crescimento de vendas de 19%, a 187 mil unidades.

Apesar da queda na produção em maio ante abril, houve crescimentos de vendas (8,1%) e exportações (11,3%) no período.

Segundo a Anfavea, as vendas no mercado interno em maio somaram 225,7 mil veículos, uma expansão de 16,2% sobre o mesmo período de 2024, acumulando no ano alta de 6,1%, a 986,2 mil unidades.

As exportações de maio ante o mesmo mês do ano passado saltaram 92,6%, para 51,5 mil veículos. De janeiro a maio, as vendas externas mostram expansão de 56,6%, para 213,5 mil unidades, impulsionadas em parte por forte expansão do mercado argentino.

Fonte: CNN Brasil

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