Comércio Exterior, Industria, Informação, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Em Brasília, Jorginho Mello fortalece relações internacionais com Bahrein, Kuwait, Marrocos e Cazaquistão

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, participou de um almoço na embaixada do Bahrein, em Brasília, juntamente com os embaixadores do Marrocos Nabil Adghoghi, e do Kuwait, Talal Rached Abdulaziz.

O convite foi feito pelo embaixador do Bahrein, Bader Alhelaibi, durante um encontro para discutir o interesse dos países nos setores de Indústria, TI, startups e Turismo. Participaram do encontro as secretárias de Articulação Nacional, Vânia Franco, do Gabinete do Governador, Danieli Porporatti, e o secretário da Comunicação, Bruno Oliveira.

“Estamos muito satisfeitos com o convite e as oportunidades de parceria que surgem com esses países. Santa Catarina tem muito a contribuir nesses setores e estamos abertos para receber essas delegações em nosso estado em breve”, afirmou Jorginho Mello.

Embaixador do Bahrein (E) e embaixador do Kuwait – Foto: Divulgação / SAN

Após o encontro no Bahrein, o governador teve um encontro na embaixada de Marrocos com o embaixador Nabil Adghoghi.

Santa Catarina já tem se destacado na Balança Comercial com o Bahrein, Kuwait e Marrocos. Entre 2023 e 2024, foram mais de 86 milhões de dólares (US$ 86.012.064) em exportações e mais de 96 milhões (US$ 96.332.532) em importações.

Cazaquistão

No âmbito das tratativas internacionais, o governador recebeu a comitiva do Cazaquistão, liderada pelo embaixador Bolat Nussupov. O encontro foi na sede da Secretaria de Articulação Nacional, em Brasília, ocasião em que o embaixador convidou o governador para participar do Fórum Internacional do Turismo, em Astana.

“Estamos empenhados em fortalecer as relações comerciais e turísticas com países estratégicos como o Cazaquistão. Vamos avaliar a participação no Fórum e explorar novas oportunidades de cooperação”, ressaltou o governador Jorginho Mello.

FONTE: SECOM
Em Brasília, Jorginho Mello fortalece relações internacionais com Bahrein, Kuwait, Marrocos e Cazaquistão – Agência de Notícias SECOM

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Economia, Industria, Informação, Negócios

FIESC prevê alta de 3,86% para setor de borracha e plásticos em SC

Selic em alta deve restringir avanço; nível de renda das famílias e ciclo da construção civil minimizam impacto da alta dos juros

O segmento de borracha e plásticos deve crescer acima da média prevista para a indústria no estado em 2025. Estimativas da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) apontam que o ramo deve apresentar incremento de 3,86% neste ano, contra 1,73% da indústria catarinense. O desempenho deve ficar bem abaixo dos 6,5% de alta registrados pelo setor em 2024.

“O crescimento será restringido pela taxa Selic, que segundo projeções deve chegar a 15% em meados de 2025. Esse cenário impacta setores que são grandes consumidores de embalagens industriais, como eletrodomésticos e vestuário, bem como a construção civil”, explica o economista-chefe da entidade, Pablo Bittencourt.

O impacto negativo do aumento de juros deve ser arrefecido pelo crescimento de 3% na renda das famílias – favorecendo o consumo de descartáveis e embalagens plásticas domésticas, na avaliação do economista, que são fortes no estado. Vale lembrar, no entanto, que essa alta no rendimento será inferior à registrada em 2024, que foi de 7%.

Também ajuda a mitigar o ambiente econômico desfavorável, o ciclo da construção civil residencial, de 18 a 24 meses. O setor continuará comprando insumos como tubos e conexões, e produtos embalados para finalizar as obras já iniciadas, a despeito de uma expectativa de atividade econômica menor também para a construção.

FONTE: FIESC
FIESC prevê alta de 3,86% para setor de borracha e plásticos em SC | FIESC

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Evento, Inovação, Investimento, Negócios, Tecnologia

Okean Yachts estreia iate de luxo com piscina no Miami Boat Show

O iate Okean 57, fabricado em Itajaí, leva inovação para o maior evento náutico do mundo

A Okean Yachts, fabricante brasileira de iates de luxo com sede em Itajaí, fará a estreia internacional no Miami International Boat Show, que começa nesta quarta-feira e segue até 16 de fevereiro, com o lançamento do Okean 57.

A grande novidade? Uma piscina na proa, com água do mar,  e que oferece espaço para até oito pessoas, elevando a experiência de navegação a outro nível. O modelo projetado pelo arquiteto italiano Paolo Ferragni, combina design inovador e funcionalidade, com amplos espaços e tecnologia de ponta. A piscina com piso antiderrapante e apoio nas laterais é a estrela, e oferece conforto para passeios curtos ou longas travessias.

O Okean 52 também estará exposto, com seu design elegante e recursos como a plataforma submergível e deques laterais que ampliam o espaço social.

O Miami International Boat Show atraiu mais de 100 mil visitantes em 2024 e é uma das maiores feiras náuticas do mundo.

FONTE: Diarinho
Okean Yachts estreia iate de luxo com piscina no Miami Boat Show | DIARINHO

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ANVISA, Comércio Exterior, Evento, Importação, Informação, Negócios, Notícias

Setor portuário: oficina debate planos de contingência de saúde pública

A Anvisa irá promover, no próximo dia 19 de março, uma oficina sobre planos de contingência de saúde pública do setor portuário.

O objetivo da atividade é avaliar, com representantes do setor regulado, autoridades portuárias e do setor saúde, as eventuais necessidades de melhorias no Guia de Estabelecimento e Manutenção de Plano de Contingência para Portos e Aeroportos (Guia 75 – Versão 1, de 21/11/2024).

A ideia é que, com as contribuições, o documento tenha mais efetividade na orientação ao setor, em relação ao estabelecimento e à manutenção do plano de contingência local de cada porto. Essas ações são exigências da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 932, de 10 de outubro de 2024.

O evento será fechado, sendo permitida a participação de um representante de cada organização, e ocorrerá presencialmente no Píer Mauá, na Avenida Rodrigues Alves 10 – Armazém 1, Saúde, Rio de Janeiro – RJ.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 10 de março, por meio deste formulário de inscrição.

FONTE: ANVISA
Setor portuário: oficina debate planos de contingência de saúde pública — Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa

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Internacional, Negócios, Notícias

EUA suspende ajuda internacional a programa de manejo florestal no Brasil

Donald Trump suspende toda a ajuda externa do país a programas internacionais

Nessa terça-feira (11) o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que a suspensão por 90 dias da ajuda internacional dos Estados Unidos no financiamento do Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Incêndios no Brasil não deve gerar impacto direto.

Os Estados Unidos da América, através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAid), financiava o programa, contudo, após decreto assinado pelo presidente Donald Trump toda a ajuda externa do país a programas internacionais foi suspensa.

EUA suspende ajuda internacional a programa de manejo florestal no Brasil
Foto: Divulgação

Após a taxação de 25% sobre o aço e o alumínio brasileiro, Trump determinou a suspensão provisória de todos os projetos internacionais. O Ibama foi informado da suspensão do financiamento via e-mail. O Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Incêndios existe desde 2021, após parceria entre os dois países.

De acordo com o Ibama, existiam ainda encontros e reuniões marcadas com o Serviço Florestal dos Estados Unidos, que era a parte executora da parceria. O instituto informou que esses encontros serão avaliados e remarcados.

Ao assinar o decreto Donald Trump alegou que a ajuda financeira dos EUA a iniciativas externas “desestabiliza a paz mundial”, pois promove ideias contrárias a relações estáveis e harmoniosas, tanto internamente quanto entre diferentes países.

FONTE: Guararema News
EUA suspende ajuda internacional a programa de manejo florestal no Brasil – Guararema News

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Brasil tem condições de chegar a acordo com EUA sobre tarifas de Trump, diz AEB

Presidente da associação de comércio exterior diz que Brasil tem histórico de bom negociador e ideologias diferentes entre os governos não se sobrepõem a vontades comerciais

O “tarifaço” de 25% anunciado pelo governo dos Estados Unidos contra o aço e o alumínio brasileiros certamente vai impactar a competitividade da indústria nacional, mas há fortes possibilidades de flexibilização e até de retirada das tarifas. Essa é a visão de Arthur Pimentel, presidente do conselho de administração da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Segundo ele, o Brasil conseguiu resolver impasses desse tipo no passado, inclusive durante o primeiro governo do presidente Donald Trump – tarifas semelhantes foram anunciadas em seu primeiro mandato, mas posteriormente revogadas e transformadas em cotas.

“Temos que nos preparar, sim, para a aplicação dessas tarifas. Mas o Itamaraty tem uma quilometragem de experiência nesse tipo de tratativa”, disse Pimentel, ao InfoMoney. Ele elogiou a atuação imediata do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) que se reuniu, ontem à noite mesmo, com o Departamento de Defesa Comercial (Decom) para “colocar na mesa o que pode ser feito”.

“Também é importante ter as entidades de classe participando dessas conversas”, afirmou o chairman. Para Pimentel, a retórica de Trump é horizontal e abrangente, ou seja, vale para a indústria inteira. Mas quando as discussões chegam em aspectos pontuais, há sempre espaço para flexibilizações.

Isso mesmo em um Brasil governado por um presidente que é um crítico explícito à gestão do presidente recém-empossado. Vale lembrar que, na primeira era Trump, o governo brasileiro estava mais alinhado ideologicamente com o americano.

“Não há ideologia crítica o suficiente para barrar uma vontade comercial”, disse Pimentel.

O chairman da AEB diz que compreende a atitude defensiva de Trump para proteger o mercado interno americano, sobretudo da China, mas avalia que a imposição de tarifas também força o Brasil a buscar outros mercados. “Certamente vão aparecer outras oportunidades, é preciso buscá-las”, afirmou Pimentel.

Confira outros trechos da entrevista com o presidente do conselho de administração da AEB, Arthur Pimentel. O texto passou por edições para facilitar a compreensão do leitor.

Arthur Pimentel: O momento agora é delicado. São várias frentes que podem ser abertas e é preciso um diálogo entre técnicos do governo brasileiro e suas partes equivalentes nos Estados Unidos para verificar quais são essas possibilidades. Agora, a indústria brasileira precisa preparar seu chão de fábrica, sua logística e fluxos para possíveis prejuízos e reduções em suas carteiras. Mas tenho convicção que as coisas vão correr bem, pois no passado também passamos por isso e o Brasil conseguiu linhas alternativas de comércio. Apesar do Trump ter sido taxativo em sua retórica, acho que ainda tem muita água para rolar nessas conversas.

Arthur Pimentel: Nós temos um comércio muito equilibrado com os Estados Unidos, eles tem um olhar de parceria com o Brasil. As condições geopolíticas estão um pouco diferentes das do passado, mas o contexto é o mesmo – eles têm um alvo maior, que a China. Na primeira gestão de Trump, o Brasil negociou alternativas à exaustão e os EUA aceitaram uma cota no lugar da taxa. Não dá para dizer o que vai acontecer agora, mas essa, por exemplo seria uma boa saída. Fora outras possibilidades que poderão existir dentro das negociações.

AP: Mesmo com todos os seus problemas, é um país que tem se mostrado um bom negociador. E mostrou isso, principalmente, com os Estados Unidos, superando vários outros obstáculos com várias outras mercadorias. A guerra do aço é antiga, os produtos do aço são esteira básica para alimentar diversas cadeias industriais, principalmente a automobilística, a menina dos olhos americanos. Ao mesmo tempo que, por exemplo, os EUA cutucam o México por uma força política, eles precisam incentivas o país vizinho porque precisam dessa troca comercial. Com base nisso e dado o histórico do Brasil em relação a acordos com outros blocos, eu estou otimista. E acrescento que a iniciativa privada tem que ajudar o governo brasileiro a ter mesma altura de mesa nessa negociação, para que possamos ter alternativas, outras variáveis que possam compensar uma eventual manutenção de tarifas mais elevadas.

FONTE: Infomoney
Brasil tem condições de chegar a acordo com EUA sobre tarifas de Trump, diz AEB

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Dólar cai e fecha a R$ 5,78, mesmo após nova ameaça tarifária de Trump; Ibovespa sobe

A moeda norte-americana recuou 0,13%, cotada a R$ 5,7854. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,76%, aos 125.572 pontos.

O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (10), cotado a R$ 5,78. Esse movimento foi impulsionado pela valorização das commodities no mercado internacional, apesar da nova ameaça tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No último domingo (9), o republicano afirmou que anunciaria novas taxas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio no país. Atualmente, cerca de 25% do aço e 50% do alumínio usados nos EUA são importados. Entre os principais fornecedores está o Brasil.

Especialistas acreditam que essa tarifação pode impactar a economia de todos os principais exportadores, incluindo Brasil, Canadá, México, China, Rússia e União Europeia.

A medida também traz preocupações com a inflação nos EUA. Isso porque, se os produtos que chegam à maior economia do mundo ficam mais caros com as taxações, todo o custo de produção também aumenta, elevando os preços para os consumidores e impactando a inflação.

Preços mais altos podem pressionar o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a manter suas taxas de juros altas por mais tempo, ou até promover novos aumentos.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou o dia em alta. Dólar acumula alta de quase 28% em 2024.

Dólar

O dólar fechou em queda de 0,13%, cotado a R$ 5,7854. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,7632.
Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,13% na semana;
  • recuo de 0,89% no mês; e
  • perdas de 6,38% no ano.

Na última sexta-feira (7), a moeda americana teve alta de 0,51%, cotada a R$ 5,7930.

Ibovespa

O Ibovespa fechou em alta de 0,76%, aos 125.572 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,76% na semana;
  • queda 0,45% no mês;
  • ganho de 4,40% no ano.

Na sexta, o índice teve baixa de 1,27%, aos 124.619 pontos.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

O que está mexendo com os mercados?

A alta nos preços do petróleo e do minério de ferro no mercado internacional amenizaram a força do dólar nesta segunda-feira (10), mesmo que ainda restem dúvidas sobre a nova ameaça tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump.

No domingo (9), em entrevista a jornalistas antes de assistir ao Super Bowl 2025, Trump afirmou que “qualquer aço que entrar nos EUA terá uma tarifa de 25%”. Segundo o presidente norte-americano, o anúncio oficial será realizado ainda nesta segunda-feira.

Trump também não deu mais detalhes sobre quais países sofreriam o aumento tarifário. Diante das incertezas, autoridades de vários países que exportam esses produtos para os EUA começaram a reagir.

Na Coreia do Sul, o Ministério da Indústria convocou siderúrgicas para discutir como minimizar os impactos das tarifas para as empresas. Já na Europa, a Comissão Europeia afirmou “não ver justificativa” para a tarifação e assegurou que vai reagir.

O ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, afirmou que a Europa “pode e deve reagir unida e decisivamente contra as restrições tarifárias unilaterais” e destacou que a região “está preparada para isso”.

No Brasil, a postura do governo foi mais cautelosa diante das ameaças do presidente dos EUA. Tanto o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, quanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestaram a necessidade de diálogo em relação às possíveis tarifas.

Segundo o blog da Ana Flor, o anúncio não pegou o governo de surpresa e, por enquanto, a orientação é não responder imediatamente com a regra da reciprocidade, mas primeiro analisar o impacto.

Além de afetar as empresas exportadoras de aço e alumínio, que podem ter uma queda nas vendas, há preocupação no mercado sobre a pressão inflacionária que a implementação dessas tarifas causaria na maior economia do mundo, o que pode atrasar a redução dos juros no país.

Dirigentes do Fed afirmaram que a instituição não tem pressa em reduzir os juros e que observará atentamente os desdobramentos do cenário político e econômico. Atualmente, os juros americanos estão entre 4,25% e 4,50% ao ano, com o objetivo de reduzir a inflação anual, que está em 2,9%, para a meta de 2%.

Juros elevados também aumentam o rendimento dos títulos públicos dos EUA, considerados os mais seguros do mundo, o que tende a provocar uma migração de capital estrangeiro para o país e pode fortalecer o dólar em relação a outras moedas.

Agenda de indicadores

Na agenda de indicadores, o Departamento do Comércio dos EUA deve divulgar os novos dados de inflação referentes a janeiro na próxima quarta-feira (12). Ao longo da semana, o presidente do Fed, Jerome Powell, deve discursar e fornecer novas pistas sobre a condução dos juros no país.

No cenário doméstico, o destaque da semana também será a inflação oficial, que será divulgada na terça-feira (11).

Nesta segunda-feira, o Banco Central do Brasil (BC) divulgou mais uma edição do boletim Focus, relatório que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.

As projeções para a inflação brasileira subiram pela 17ª consecutiva. Agora, os economistas preveem que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano a 5,58% em 2025, bastante acima da meta.

A meta de inflação é de 3% e será considerada formalmente cumprida se ficar em um intervalo entre 1,50% e 4,50%.

FONTE: G1
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Mercado prevê inflação ainda mais alta em 2025 e 2026

O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 10, pelo Banco Central, indica uma deterioração da economia neste ano e no próximo, os dois últimos do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Os analistas de mercado que participam do boletim estimam, pela 17ª semana seguida, uma alta da inflação.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar 2025 em 5,58%, ante a projeção e 5,51% na semana passada. Para o ano que vem, a projeção é de inflação a 4,3%, ante 4,28% na semana anterior.

Já para o crescimento da economia, a projeção é de queda, o que corrobora as análises do mercado de que o Brasil, no governo Lula, pode passar por uma recessão técnica.

O Boletim Focus estima que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 2,03% em 2025, resultado inferior ao da semana passada, de 2,06%. Para 2026, a projeção agora é de 1,7%, ante 1,72% na semana anterior.

Câmbio e Selic permanecem estáveis, diz mercado
O Boletim Focus não traz alterações na projeção da taxa oficial de juros, a Selic, e na cotação do dólar.Para 2025 e 2026, a projeção é de que o dólar termine os períodos cotado a R$ 6. Já a Selic, deve terminar 2025 em 15% e 2026 em 12,5%.

Divulgado toda segunda-feira, o Boletim Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação.

O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do BC.

Fonte: Exame
https://exame.com/economia/boletim-focus-ipca-alta-hoje-10-02/

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Tarifas da China em resposta a Trump começam a valer, diz jornal

Medida é resposta ao americano, que impôs taxação de 10% sobre os produtos chineses importados para os EUA.

A China impôs neste domingo (9) tarifas de 10% e 15% sobre importações dos Estados Unidos , como continuação de sua resposta às taxações norte-americanas determinadas pelo presidente Donald Trump sobre produtos chineses, de acordo com o jornal “Financial Times”.

A medida pode afetar cerca de U$ 14 bilhões em produtos. O país determinou taxas de 15% para carvão e Gás Natural Liquefeito (GNL) dos EUA e 10% para petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns automóveis.

As tarifas são uma resposta à iniciativa americana, que na terça-feira (4) começou a aplicar taxas de 10% em todas as importações chinesas para os EUA, depois que Trump afirmou que a China não fazia o suficiente para interromper o fluxo de drogas ilícitas para os Estados Unidos.

Ainda neste domingo, o presidente americano afirmou que vai anunciar nesta segunda (10) tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, segundo a agência de notícias Reuters.

Mais cedo, o chanceler alemão Olaf Scholz afirmou em um debate eleitoral que a União Europeia conseguiria retaliar “em uma hora” caso taxas americanas afetassem o bloco.

Além das medidas tarifárias, a China já avisou que pretende iniciar uma investigação antitruste contra a Alphabet Inc, dona do Google, enquanto incluía tanto a PVH Corp, holding de marcas como Calvin Klein, quanto a empresa de biotecnologia americana Illumina em sua “lista de entidades não confiáveis”.

As tarifas de Trump

Na segunda-feira (3), Trump suspendeu sua ameaça de tarifas de 25% sobre o México e o Canadá no último minuto, concordando com uma pausa de 30 dias em troca de concessões sobre o controle de fronteiras e a aplicação de leis contra o crime com os dois países vizinhos.

Porém, não houve o mesmo alívio para a China. Um porta-voz da Casa Branca disse que Trump não conversaria com o presidente chinês Xi Jinping no começo desta semana.

https://g1.globo.com/jornal-nacional/video/a-guerra-das-tarifas-trump-mostra-que-vai-usar-taticas-de-intimidacao-ate-contra-aliados-13312605.ghtml

Durante seu primeiro mandato, em 2018, Trump iniciou uma guerra comercial de dois anos com a China devido ao enorme superávit comercial dos EUA, com tarifas recíprocas sobre centenas de bilhões de dólares em bens, desestruturando cadeias globais de suprimento e prejudicando a economia mundial.

“A guerra comercial está em estágios iniciais, então a probabilidade de novas tarifas é alta”, disse a Oxford Economics em uma nota, ao reduzir sua previsão de crescimento econômico da China.

Trump advertiu que poderia aumentar as tarifas sobre a China ainda mais, a menos que Pequim interrompesse o fluxo de fentanil, um opioide mortal, para os Estados Unidos.

“Espero que a China pare de nos enviar fentanil e, se não o fizerem, as tarifas vão subir substancialmente”, disse ele na segunda-feira.

A China chamou o fentanil de problema dos EUA e afirmou que desafiaria as tarifas na Organização Mundial do Comércio (OMC) e tomaria outras contramedidas, mas também deixou a porta aberta para negociações.

Os EUA são uma fonte relativamente pequena de petróleo bruto para a China, representando 1,7% das suas importações no ano passado, no valor de cerca de US$ 6 bilhões.

“Diferentemente do Canadá e do México, é claramente mais difícil para os EUA e a China chegarem a um acordo sobre as demandas econômicas e políticas de Trump. O otimismo anterior do mercado sobre um acordo rápido ainda parece incerto”, disse Gary Ng, economista sênior do Natixis em Hong Kong, ouvido pela Reuters.

“Mesmo que os dois países possam chegar a um acordo sobre alguns pontos, é possível que as tarifas continuem sendo usadas como uma ferramenta recorrente, o que pode ser uma fonte de volatilidade no mercado este ano.”

Fonte G1
https://g1.globo.com/google/amp/economia/noticia/2025/02/09/china-impoe-tarifas-de-10percent-e-15percent-em-importacoes-de-produtos-dos-eua-em-retaliacao-a-trump.ghtml

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Brasil é 2º fornecedor de aço e ferro aos EUA; fatia nunca foi tão grande

Aumento do imposto anunciado por Donald Trump ocorrerá no melhor momento da história para a indústria siderúrgica brasileira no mercado americano

Brasil nunca teve uma participação de mercado tão grande no disputado mercado de aço e ferro nos Estados Unidos. Em 2024, americanos compraram US$ 4,677 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em produtos brasileiros do conjunto de “Aço e Ferro”. Com o valor, o Brasil foi o segundo maior fornecedor aos EUA.

Dados da Administração de Comércio Internacional do governo americano mostram que o aumento do imposto anunciado por Donald Trump ocorrerá no melhor momento da história para a indústria siderúrgica brasileira nos EUA.

Em 2024, o Brasil foi o vendedor de 14,9% de todo o grupo que inclui aço e ferro como matéria-prima. Nunca o Brasil teve uma participação tão grande naquele mercado.

No chamado “código 72” do sistema harmonizado de mercadorias estão os produtos semimanufaturados de ferro ou aço, além do ferro fundido bruto. Esses itens respondem por boa parte das exportações siderúrgicas aos EUA.
O Brasil ficou atrás apenas do Canadá, que respondeu por 24,2% daquele mercado. Depois do Brasil, estão México (10,1%), Coreia do Sul (5,9%) e Alemanha (4,6%).

O Brasil é relevante para os EUA como fornecedor de aço e ferro – com cerca de um quinto do mercado, mas os americanos são ainda mais importantes para os brasileiros.

Dados do Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, mostram que os EUA foram destino de 47,9% das exportações do grupo de aço e ferro em 2024. Nenhum outro cliente é tão essencial para as siderúrgicas brasileiras como os americanos.

O segundo maior comprador do Brasil é a China, mas a fatia é bem menor: 10,7% dos embarques de aço e ferro.

Mercado de mais de US$ 100 bilhões

As medidas anunciadas por Trump em pleno fim de semana afetam importações anuais que superam os US$ 100 bilhões.

Em 2024, foram US$ 31,3 bilhões em importações de aço e ferro – segmento em que o Brasil é mais afetado, com US$ 4,677 bilhões.

Também foram registrados US$ 49,7 bilhões na compra de partes de aço e ferro. Nesse segmento, a participação do Brasil é mais tímida: 0,6% do total importado pelos EUA com US$ 306 milhões no ano passado.

As tarifas afetam ainda outros US$ 27,4 bilhões em partes de alumínio. Nesse segmento, o Brasil também tem posição mais modesta, com 1% das importações dos EUA ou US$ 272 milhões em 2024.

Fonte: CNN Brasil

Brasil é 2º fornecedor de aço e ferro aos EUA; fatia nunca foi tão grande

 

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