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Informação, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Oportunidade de Mercado

Gigante chinesa abre mais de 50 vagas em SC com salário de até R$ 10 mil

Multinacional Eikto abre 59 vagas de trabalho em Laguna

A Eikto, maior fabricante de baterias de lítio da China, e líder mundial do seu setor, está ampliando suas operações no Brasil e abriu 59 vagas de emprego em sua fábrica localizada em Laguna, no Sul de Santa Catarina.

As oportunidades contemplam cargos de nível médio e superior, com variação de R$ 1.846,40 a R$ 10.000,00, de acordo com o salário médio da região para cada função. As contratações deverão ocorrer até novembro deste ano.

São oferecidos os benefícios de refeição no local, cartão de alimentação e vale-transporte.

Primeira Etapa
As obras estão sendo finalizadas e as licenças de operação concluídas. O investimento é de  R$ 20 milhões nessa primeira etapa.

Expansão
Na segunda etapa será realizado um investimento robusto de R$ 50 milhões para ampliar a fábrica em Laguna. Com a expansão, a empresa busca aumentar sua capacidade produtiva com foco nas exportações, o que deve gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos na cidade e na região.

Investimento
O plano de negócios da Eikto projeta um investimento total de R$ 121 milhões na fábrica em Laguna, englobando não apenas maquinário e tecnologia, mas também insumos, infraestrutura, capital de giro e melhorias nas instalações. A meta é transformar a unidade brasileira em um hub estratégico para a exportação de baterias, consolidando Laguna como um polo industrial.

Como se candidatar
Os interessados ​​em participar do processo seletivo e fazer parte da equipe da Eikto podem se inscrever pelo site da Luzems

Saiba mais em:
Gigante chinesa abre mais de 50 vagas em SC com salário de até R$ 10 mil – NSC Total

 

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Comércio Exterior, Gestão, Informação, Marketing, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

Auditores-fiscais da Receita iniciam operação-padrão nas aduanas; saiba o que pode ser afetado

Sindifisco Nacional cita que, em Uruguaiana (RS), foi ‘intensificada a verificação documental de cargas e de veículos, tanto de importação, quanto de exportação, gerando filas de caminhões’

Os auditores-fiscais da Receita Federal começaram nesta quinta-feira, 5, operação-padrão nas aduanas. Em anos anteriores, movimentos semelhantes da categoria prejudicaram, por exemplo, a indústria, com a morosidade na liberação de cargas nos portos, provocando atrasos na produção em fábricas com estoques enxutos.

Segundo nota divulgada pelo Sindifisco Nacional, a categoria reivindica o chamamento de todos os auditores-fiscais aprovados em concurso público, o fortalecimento do órgão e o reajuste do vencimento básico.

“As ações prosseguirão nesta sexta-feira, 6, e serão definidas pelos auditores de acordo com as unidades e os processos de trabalho, mantendo-se equipes para análise e desembaraço das cargas prioritárias definidas em lei, como remédios e cargas vivas.”

“Em Uruguaiana (RS), foi intensificada a verificação documental de cargas e de veículos que transitam no porto seco rodoviário, tanto de importação, quanto de exportação, gerando filas de caminhões”, diz a nota.

Ainda de acordo com o Sindifisco, as iniciativas representam a intensificação do estado de mobilização que teve início em julho, “dando visibilidade também à falta de cumprimento de acordo do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) com a instalação da Mesa Específica e Temporária da categoria para discussão das pautas”.

Saiba mais em Estadão
Auditores-fiscais da Receita iniciam operação-padrão nas aduanas; saiba o que pode ser afetado – Estadão (estadao.com.br)

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Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Tecnologia

Receita desenvolve ferramenta inovadora capaz de ampliar detecção de fraudes tributárias e aduaneiras

Criada por auditores-fiscais e analistas-tributários, a plataforma tem sido compartilhada em fóruns internacionais

Uma nova tecnologia, que está sendo desenvolvida internamente pela Receita Federal no âmbito do Projeto Analytics, tem trazido resultados significativos em diversas áreas da administração tributária. Criada por auditores-fiscais e analistas-tributários, a plataforma utiliza algoritmos de inteligência artificial e análise de redes complexas para potencializar a análise dos dados fiscais e proporcionar um incremento considerável na capacidade de detectar fraudes e ilegalidades. Também oferece mais segurança na tomada de decisões e amplia a produtividade da atuação fiscal.

A plataforma tem sido apresentada em fóruns internacionais — a exemplo do ocorrido em junho, na Suécia (Receita apresenta ferramentas de gerenciamento de riscos em evento informal da OCDE na Suécia) — como uma demonstração da capacidade brasileira de processar dados e obter resultados concretos, propiciando, inclusive, cooperação envolvendo administrações tributárias estrangeiras.

Aplicação e resultados

As oportunidades de aplicação dessa tecnologia são diversas e, a julgar pelos resultados já alcançados, devem crescer ainda mais. Alguns exemplos:

  • Irregularidades tributárias na importação e com uso de grupos econômicos:

Foi desenvolvido um módulo na plataforma que possibilita processar estruturas complexas de grupos econômicos e redes de empresas, facilitando a identificação de padrões suspeitos que, após avaliação de especialistas em seleção de contribuintes, são passados para um aprofundamento por auditores-fiscais da fiscalização. Há casos em andamento e fiscalização encerrada decorrentes da utilização desse módulo.

Esse e outros módulos também são utilizados na zona primária, permitindo verificar indícios de fraude a partir de relacionamentos de empresas importadoras.

  • Irregularidades tributárias com uso de criptomoedas:

A combinação de técnicas diversas, incorporadas na plataforma do Projeto Analytics, tem sido relevante para identificar transações suspeitas e indícios de esquemas complexos de sonegação tributária e de lavagem de dinheiro com uso de criptomoedas.

Em um dos casos, com o uso dessa tecnologia, autoridades tributárias identificaram um potencial esquema envolvendo R$ 700 milhões movimentados por empresas de fachada para a compra de criptomoedas. Foram identificadas operações de importações e remessas internacionais com fortes indícios de irregularidades tributárias e de cometimento de outros crimes.

Em outro caso, detectado em função do uso da plataforma, foi possível constatar um esquema de sonegação fiscal, envolvendo também lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas e armas, no qual foram movimentados mais de R$ 350 milhões. Os dois casos citados estão sob investigação da Receita Federal, em parceria com outros órgãos.

Com o módulo de cripto, auditores-fiscais têm identificado visualmente empresas noteiras (criadas basicamente para emitir documentos fiscais, sem comercializar mercadorias ou sem prestar serviços, com objetivo de sonegação tributária ou compensação indevida de tributos) e as beneficiárias operacionais, analisando o fluxo dos diferentes tipos de moedas virtuais. Tem sido crescente o uso de stablecoins, como pode ser visto em Receita Federal detecta crescimento vertiginoso na movimentação de stablecoins.

  • Irregularidades tributárias em pedidos de ressarcimento:

Um painel foi construído recentemente na plataforma para auxiliar a seleção e análises de pedidos de ressarcimento e declarações de compensação, com vistas à identificação de indícios de inconsistências e fraudes. Prospecções iniciais levaram à seleção de algumas empresas com valores suspeitos que, somados, totalizaram cerca de R$ 11 bilhões.

O painel facilita a identificação de fraudes ao apresentar gráficos atualizados de fácil compreensão e totalmente interativos, o que possibilita reduzir o tempo de seleção e análise para trabalho do caso concreto. Essa ferramenta auxiliará muito os trabalhos de que trata a Portaria RFB nº 439/2024.

Autoregularização 

O processamento combinando técnicas de inteligência artificial e métodos tradicionais também subsidia comunicação da Receita Federal destinada a estimular a conformidade voluntária (Imposto de Renda – Bitcoins e outros criptoativos precisam ser informados).

No campo da busca de distorções nas demonstrações de resultado na apuração do Lucro Real, equipe de monitoramento de grandes contribuintes utilizou a plataforma, identificou um caso concreto de possível uso indevido de prejuízo fiscal de valor relevante, alertou a empresa que, então, retificou a informação, gerando uma arrecadação adicional de milhões de reais. Uma ação sem a necessidade de abertura de procedimento fiscal, sem a instauração de litígio.

O sistema ainda facilita a comunicação com os contribuintes em relação às demonstrações de resultado, gerando gráficos e relatórios que identificam problemas de maneira clara.

Interação com outros órgãos

A divulgação da plataforma em fóruns especializados nacionais também tem contribuído para a parceria entre a Receita Federal e outros órgãos, como o Ministério Público, permitindo uma sinergia que possibilita iniciativas coordenadas com vistas à realização de análises mais abrangentes.

Em relação aos acordos, tratados e convenções internacionais firmados pelo Brasil que contenham cláusula para troca de informações para fins tributários — como ocorre no caso do CbC (IN RFB nº 1681/2016) — está sendo aprimorado um módulo para identificação de transferência de lucros para paraísos fiscais, tema de atenção de fiscos em todos os continentes.

A plataforma desenvolvida no âmbito do Projeto Analytics tem se mostrado muito útil. A forma inovadora como os dados estão sendo tratados pela Receita Federal tem propiciado resultados e despertado interesse no Brasil e no exterior (Receita compartilha expertise relativa à análise de dados de criptoativos com outros países).

Finanças, Impostos e Gestão Pública

Receita desenvolve ferramenta inovadora capaz de ampliar detecção de fraudes tributárias e aduaneiras — Ministério da Fazenda (www.gov.br)

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Comércio Exterior, Economia, Mercado Internacional, Negócios

Petróleo fecha 4º pregão seguido de queda, com baixa de mais de 2% após dados dos EUA

Tendência baixista no preço da commodity permanece após a divulgação do payroll dos Estados Unidos

O petróleo fechou o quarto pregão consecutivo em queda, com o Brent registrando o menor nível desde dezembro de 2021 na mínima intraday, enquanto o WTI atingiu o menor nível desde junho de 2023. A tendência baixista no preço da commodity permanece após a divulgação do payroll dos Estados Unidos, que reforçou as expectativas de baixa demanda pelo óleo, seguindo a tendência chinesa.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 2,14% (US$ 1,48), a US$ 67,67 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve perdas de 2,24% (US$ 1,63), a US$ 71,06 o barril.

Para a StoneX, os dados de payroll dos EUA sugerem uma desaceleração mais agressiva da economia americana e da demanda pelo petróleo que, somada à fraca demanda da China pela commodity, contribui para uma redução muito forte dos preços.

Segundo a Oxford Economics, diante da baixa demanda pelo óleo, as atividades petrolíferas na Arábia Saudita devem cair 5,4%, contra a previsão anterior de um declínio de 5% este ano, para atender às reduções voluntárias propostas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).

Ainda que a Opep+ tenha decidido adiar o aumento na produção e não prejudicar ainda mais o preço do óleo, a Capital Economics explica que as implicações imediatas do atraso são limitadas.

“Isso só restringirá a oferta marginalmente durante a maior parte de 2025”, menciona em relatório.

Petróleo fecha 4º pregão seguido de queda, com baixa de mais de 2% após dados dos EUA (infomoney.com.br)

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Exportações brasileiras batem recorde e alcançam US$ 227 bilhões no acumulado do ano

Resultado é 1,1% superior a igual período do ano passado; corrente de comércio chega a US$ 400 bi e saldo positivo agora é de U$ 54 bi

As exportações brasileiras batem recorde no acumulado de janeiro a agosto de 2024, e chegam a US$ 227 bilhões, o que representa o aumento de 1,1% sobre igual período de 2023, segundo dados da balança comercial apresentados nesta quinta-feira (5/5) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, comércio e Serviços (Secex/MDIC), relativos ao fechamento do oitavo mês do ano.

Já as importações no período somaram US$ 173 bilhões, aumento de 6,6% sobre 2023, totalizando US$ 400 bi de corrente de comércio e US$ 54,08 bi de superávit. O fechamento de agosto mostra que, no mês, as exportações alcançaram US$ 29,1 bi, resultado 6,5% inferior a agosto de 2023. Já as importações cresceram 13%, indo de US$ 21,47 bi em agosto/23 para US$ 24,25 bi agora. Com esses resultados, a corrente mensal de comércio para agosto ficou em US$ 53,33 bi, saldo positivo de US$ 4,83 bilhões.

 Balança Comercial Mensal  Dados Consolidados de agosto/2024

SETORES E PRODUTOS — No mês de agosto/2024, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de US$ 1,46 bilhão (19,1%) em Agropecuária; queda de US$ 0,58 bilhão (8,1%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 0,1 bilhão (0,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado do ano atual, comparando com igual período do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de US$ 4,54 bilhões (7,9%) em Agropecuária; crescimento de US$ 7,55 bilhões (15,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 0,22 bilhão (0,2%) em produtos da Indústria de Transformação.

IMPORTAÇÕES POR SETORES — Já nas importações, agosto teve crescimento de US$ 0,07 bilhão (18,7%) na Agropecuária; de US$ 0,25 bilhão (21,6%) na Indústria Extrativa; e de US$ 2,47 bilhões (12,5%) em produtos da Indústria de Transformação. O bom resultado das importações é reflexo de uma maior atividade econômico no país.

No acumulado do ano atual, houve crescimento de US$ 0,8 bilhão (26,5%) em Agropecuária; queda de US$ 0,06 bilhão (0,6%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 10,09 bilhões (6,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

 Saiba mais em:
Exportações brasileiras batem recorde e alcançam US$ 227 bilhões no acumulado do ano — Secretaria de Comunicação Social (www.gov.br)

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Comércio Exterior, Informação, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Pessoas

Fábrica catarinense de bilionários tem 144 vagas de emprego abertas; veja oportunidades

Há vagas abertas em Santa Catarina e em outros estados brasileiros

A WEG, multinacional de Santa Catarina conhecida como “fábrica de bilionários”, já abriu 1,8 mil vagas neste ano e, atualmente, possui 144 oportunidades de emprego para cidades de SC e, também, em outros estados brasileiros.

Há vagas para soldador, montador, mecânico, analista de vendas, engenheiro, analista de logística, operador de máquinas, analista de processos, entre outras oportunidades. A WEG destaca que todas as vagas estão disponíveis também para pessoas com deficiência. Além dos cargos efetivos, há contratação de jovens aprendizes e estagiários.

A WEG, que tem sede em Jaraguá do Sul, também possui fábricas espalhadas por todo o Brasil. Veja as cidades com oportunidades de trabalho:

 

  • Araquari (SC)
  • Balneário Piçarras (SC)
  • Blumenau (SC)
  • Guaramirim (SC)
  • Itajaí (SC)
  • Jaraguá do Sul (SC)
  • Betim (MG)
  • Bento Gonçalves (RS)
  • Gravataí (RS)
  • Linhares (ES)
  • Manaus (AM)
  • Mauá (SP)
  • Monte Alto (SP)
  • São Bernardo do Campo (SP)
  • São Paulo (SP)
  • Sertãozinho (SP)

Os candidatos podem se inscrever nas vagas de forma online pelo site Gupy, onde também constam mais detalhes de cada uma das oportunidades.

Fotos mostram evolução da empresa ao longo dos anos

A empresa jaraguaense fundada na década de 1960 é conhecida como “fábrica de bilionários” por somar uma grande quantidade de herdeiros e executivos com bilhões de reais em suas contas bancárias.

A posição dos catarinenses com fortuna acima de R$ 3 bilhões, segundo a Forbes

Fábrica catarinense de bilionários tem 144 vagas de emprego abertas; veja oportunidades – NSC Total

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Comércio Exterior, Economia, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Receita Federal desenvolve tecnologia inovadora capaz de ampliar a detecção de fraudes e ilegalidades tributárias e aduaneiras

Criada por auditores-fiscais e analistas-tributários, a plataforma tem sido compartilhada em diversos fóruns internacionais.

A nova tecnologia, que está sendo desenvolvida internamente pela Receita Federal no âmbito do Projeto Analytics, já está sendo utilizada há algum tempo e tem trazido resultados significativos em diversas áreas da administração tributária. Criada por auditores-fiscais e analistas-tributários, a plataforma utiliza algoritmos de inteligência artificial e análise de redes complexas para potencializar a análise dos dados fiscais e proporcionar um incremento considerável na capacidade de detectar fraudes e ilegalidades, além de oferecer mais segurança à tomada de decisões e ampliar a produtividade da atuação fiscal. Em fóruns internacionais, como um que ocorreu em junho, na Suécia (Receita Federal apresenta ferramentas de gerenciamento de riscos em evento informal da OCDE na Suécia — Receita Federal (www.gov.br) a plataforma tem sido apresentada como uma demonstração da capacidade de o Brasil processar dados e obter resultados concretos, propiciando, inclusive, cooperação envolvendo administrações tributárias estrangeiras.

ÁREAS DE APLICAÇÃO E RESULTADOS

As oportunidades de aplicação dessa tecnologia são diversas e, a julgar pelos resultados já alcançados, devem crescer ainda mais. Alguns exemplos:

  • Irregularidades tributárias na importação e com uso de grupos econômicos:

Foi desenvolvido um módulo na plataforma que possibilita processar estruturas complexas de grupos econômicos e redes de empresas, facilitando a identificação de padrões suspeitos que, após avaliação de especialistas em seleção de contribuintes, são passados para um aprofundamento por auditores-fiscais da fiscalização. Há casos em andamento e fiscalização encerrada decorrentes da utilização desse módulo.

Esse e outros módulos também são utilizados na zona primária, permitindo verificar indícios de fraude a partir de relacionamentos de empresas importadoras.

  • Irregularidades tributárias com uso de criptomoedas:

A combinação de técnicas diversas, incorporadas na plataforma do Projeto Analytics, tem sido relevante para identificar transações suspeitas e indícios de esquemas complexos de sonegação tributária e de lavagem de dinheiro com uso de criptomoedas.

Em um dos casos, com o uso dessa tecnologia, autoridades tributárias identificaram um potencial esquema envolvendo R$ 700 milhões movimentados por empresas de fachada para a compra de criptomoedas. Foram identificadas operações de importações e remessas internacionais com fortes indícios de irregularidades tributárias e de cometimento de outros crimes.

Em outro caso, detectado em função do uso da plataforma, foi possível constatar um esquema de sonegação fiscal, envolvendo também lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas e armas, no qual foram movimentados mais de R$ 350 milhões.

Os dois casos citados estão sob investigação da Receita Federal, em parceria com outros órgãos.

Com o módulo de cripto, auditores-fiscais têm identificado visualmente empresas noteiras (Criadas basicamente para emitir documentos fiscais, sem comercializar mercadorias ou sem prestar serviços, com objetivo de sonegação tributária ou compensação indevida de tributos) e as beneficiárias operacionais, analisando o fluxo dos diferentes tipos de moedas virtuais. Tem sido crescente o uso de stablecoins Criptoativos: Receita Federal detecta crescimento vertiginoso na movimentação de stablecoins — Receita Federal (www.gov.br).

  • Irregularidades tributárias em pedidos de ressarcimento:

Um painel foi construído recentemente na plataforma para auxiliar a seleção e análises de pedidos de ressarcimento e declarações de compensação, com vistas à identificação de indícios de inconsistências e fraudes. Prospecções iniciais levaram à seleção de algumas empresas com valores suspeitos que, somados, totalizaram cerca de R$ 11 bilhões.

O painel facilita a identificação de fraudes ao apresentar gráficos atualizados de fácil compreensão e totalmente interativos, o que possibilita reduzir o tempo de seleção e análise para trabalho do caso concreto. Essa ferramenta auxiliará muito os trabalhos de que trata a Portaria RFB nº 439, de 10 de julho de 2024.

SISTEMA TAMBÉM AJUDA NA AUTOREGULARIZAÇÃO

O processamento combinando técnicas de inteligência artificial e métodos tradicionais também subsidia comunicação da Receita Federal destinada a estimular a conformidade voluntária (Declaração de Imposto de Renda – Bitcoins e outros criptoativos precisam ser informados — Receita Federal (www.gov.br).

No campo da busca de distorções nas demonstrações de resultado na apuração do Lucro Real, equipe de monitoramento de grandes contribuintes utilizou a plataforma, identificou um caso concreto de possível uso indevido de prejuízo fiscal de valor relevante, alertou a empresa que, então, retificou a informação, gerando uma arrecadação adicional de milhões de reais. Uma ação sem a necessidade de abertura de procedimento fiscal, sem a instauração de litígio.

O sistema ainda facilita a comunicação com os contribuintes em relação às demonstrações de resultado, gerando gráficos e relatórios que identificam problemas de maneira clara.

INTERAÇÃO COM OUTROS ÓRGÃOS

A divulgação da plataforma em fóruns especializados nacionais também tem contribuído para a parceria entre a Receita Federal e outros órgãos, como o Ministério Público, permitindo uma sinergia que possibilita iniciativas coordenadas com vistas à realização de análises mais abrangentes.

O QUE VEM POR AÍ: IDENTIFICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE LUCROS PARA PARAÍSOS FISCAIS

Em relação aos acordos, tratados e convenções internacionais firmados pelo Brasil que contenham cláusula específica para troca de informações para fins tributários, como ocorre no caso do CbC (IN RFB nº 1681/2016 (fazenda.gov.br), está sendo aprimorado um módulo para identificação de transferência de lucros para paraísos fiscais, tema de atenção de fiscos em todos os continentes.

A plataforma desenvolvida no âmbito do Projeto Analytics tem se mostrado muito útil. A forma inovadora como os dados estão sendo tratados pela Receita Federal tem propiciado resultados e despertado interesse no Brasil e no exterior (Receita Federal compartilha expertise relativa à análise de dados de criptoativos com administrações tributárias de outros países — Receita Federal (www.gov.br)

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FIESC organiza missão para Canadá e Estados Unidos

Agenda no Canadá tem foco no setor aeroespacial e de defesa, além de encontro com embaixador brasileiro no país; Nos Estados Unidos, programação é imersão em programa do MIT voltado para indústrias

A Federação das Indústrias de SC (FIESC) organiza, de 4 a 14 de setembro, uma missão empresarial para o Canadá e os Estados Unidos. Na primeira das duas etapas, no Canadá, a missão tem como foco o setor aeroespacial e de defesa e participam o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, e executivos da entidade.

A programação traz visitas à Agência Espacial Canadense (CSA, na sigla em inglês) e à Universidade de Concórdia, que conta com um hub de inovação na área aeroespacial e cursos de formação na área. O presidente da FIESC explica que o objetivo dos encontros é conhecer as iniciativas de ambas as organizações para conectar seus programas e pesquisas com a agenda da indústria canadense. “A indústria aeroespacial é reconhecidamente estratégica e altamente inovadora, e entender como se dá a relação entre as empresas canadenses e até internacionais com as pesquisas e projetos da CSA e também com a academia e o centro de inovação da universidade será de grande valia para o desenvolvimento de um ecossistema similar em SC”, explica Aguiar.

Para o diretor regional do SENAI, Fabrizio Machado Pereira, a missão vai permitir identificar oportunidades de cooperação entre a entidade e os centros de inovação canadenses e norte-americanos.

A comitiva da Federação participa de um encontro com o embaixador do Brasil no Canadá, Carlos França, a convite da Embaixada. A visita também inclui um encontro na Câmara de Comércio do Canadá.

Na segunda fase da missão, a comitiva da FIESC reúne-se com 27 executivos de 22 empresas de SC em Boston, nos Estados Unidos, para um programa de imersão de executivos. Organizada pelo Programa de Ligação com a Indústria (ILP, na sigla em inglês) do MIT, a imersão vai tratar de três temas estratégicos: inteligência artificial, descarbonização e transformação digital.

Customizado para o grupo, o programa visa engajar as lideranças empresariais catarinenses para estimular a adoção de iniciativas dentro desses contextos nas próprias indústrias e disseminando essa cultura para suas regiões e o ecossistema industrial catarinense. “O objetivo da FIESC é que esses executivos se tornem lideranças âncoras em suas regiões de atuação nos temas mais aderentes às suas indústrias e contribuam não só para o debate sobre IA, descarbonização e transição digital, mas para a efetiva adoção de tecnologias para a neoindustrialização”, afirma Aguiar.

A capacitação conta ainda com visitas técnicas a empresas e a entidades ligadas ao ecossistema de inovação da região de Boston, como o GreenTown Lab, a maior incubadora de tecnologias limpas dos Estados Unidos, além de tours e visitas guiadas ao MIT e à universidade Harvard.

Acompanhe em FIESC
FIESC organiza missão para Canadá e Estados Unidos | FIESC

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Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Como a BYD superou a Tesla e se tornou a maior vendedora de carros elétricos do mundo

Você já ouviu falar da BYD?
Essa empresa chinesa, que começou sua jornada produzindo baterias, tornou-se um dos maiores nomes no mercado de veículos elétricos. Em poucos anos, a BYD conseguiu desbancar gigantes como a Tesla e se tornou a maior vendedora de carros elétricos do mundo. Essa história de ascensão meteórica mostra como a indústria automotiva chinesa se transformou e agora compete de igual para igual com grandes potências mundiais.

O crescimento da BYD é um reflexo das mudanças rápidas e intensas que ocorrem no cenário global da indústria automobilística. Com uma previsão de mercado de US$ 8,8 trilhões até o final da década, a competição entre empresas chinesas e americanas, como a BYD e a Tesla, só tende a aumentar. Além de ser uma batalha empresarial, é também uma disputa de liderança tecnológica entre China e Estados Unidos.

Como tudo começou: o surgimento da BYD
A BYD foi fundada em 1995 por Wang Chuanfu na cidade de Shenzhen. Inicialmente, a empresa focava na fabricação de baterias recarregáveis para celulares e rapidamente se destacou pelo seu compromisso com a inovação e qualidade. Wang, com sua formação em química e engenharia, se utilizou de seu conhecimento para desenvolver produtos que atraíam grandes clientes como Motorola, Nokia e Samsung.

Em 2003, a BYD decidiu diversificar sua atuação e adquiriu a Xi’an Tsinchuan Automobile. Essa aquisição marcou a entrada da empresa no mercado automotivo. O primeiro carro lançado foi o F3, que rapidamente ganhou popularidade na China. Mesmo assim, foi o lançamento do F3 DM em 2008, um híbrido plug-in, que realmente posicionou a BYD como uma força emergente na indústria de veículos elétricos.

Inovação de baterias e estratégias de mercado da BYD
Um dos grandes diferenciais da BYD sempre foi a sua capacidade de inovar, especialmente na área de baterias. Em 2020, a empresa lançou a Bateria Blade, feita de fosfato de ferro-lítio, que se destaca por sua segurança, durabilidade e economia. Essa inovação permitiu que a empresa mantivesse um forte controle sobre a produção dos componentes essenciais de seus veículos, melhorando a eficiência e reduzindo custos.

  • Foco Inicial: Inicialmente, a BYD concentrou-se em segmentos específicos como táxis e frotas de ônibus, garantindo uma base sólida antes de expandir para o mercado de consumidores individuais.
  • Qualidade e Crescimento: Ao longo do tempo, a qualidade dos veículos da BYD aumentou, impulsionando as vendas de modelos populares como o Han e o Tang.
  • Rivalidade com a Tesla: A competição com a Tesla esquentou em 2023, quando a BYD produziu mais de 3 milhões de veículos elétricos, superando os 1,84 milhões fabricados pela Tesla.
  • Expansão Internacional: Em 2023, a BYD expandiu suas operações para 70 países, vendendo 276 mil veículos no exterior, representando um crescimento de 334% nas exportações.

    O futuro da BYD no mercado global

O sucesso da BYD até aqui nos dá uma ideia das possibilidades futuras. Com um compromisso constante com a inovação e a sustentabilidade, a empresa está bem posicionada para enfrentar os desafios que vêm pela frente. A liderança da BYD no mercado de veículos elétricos não é apenas uma façanha empresarial, mas também um sinal de que estratégias bem executadas e inovação contínua são a chave para o sucesso global.

Em resumo, a BYD é um exemplo claro de como uma visão estratégica e um compromisso com a inovação podem transformar uma empresa de uma simples fabricante de baterias em um gigante global no mercado de veículos elétricos. Com passos firmes e um futuro promissor, a BYD continua a construir seus sonhos em grande escala, mostrando que grandes ambições podem se tornar realidade.

Saiba mais em TERRA BRASIL:
Como a BYD superou a Tesla e se tornou a maior vendedora de carros elétricos do mundo – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

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Confac define representantes privados para o Subcomitê de Cooperação

O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira (2/9) Resolução com os representantes do setor privado selecionados para participarem do Subcomitê de Cooperação do Comitê Nacional de Facilitação de Comércio (Confac). Eles irão atuar como convidados permanentes, sem direito a voto, nos termos da Resolução Gecex nº 567, de 19 de fevereiro de 2024.

O Confac tem como objetivo promover a facilitação das operações de importação e exportação no Brasil, buscando uma abordagem harmonizada e eficiente no comércio internacional. Compõem o comitê: I – o Subcomitê-Executivo; II – o Subcomitê de Cooperação; e III – as Comissões Locais de Facilitação do Comércio.

Ao Subcomitê de Cooperação cabe identificar pontos de ineficiência nos trâmites processuais, procedimentos, formalidades, exigências ou controles relativos ao comércio exterior de bens e serviços, buscando soluções e formulando propostas e recomendações.

A Secretaria Executiva do Confac promoveu ampla divulgação do processo seletivo, recebendo mais de 70 candidaturas compromissadas com a facilitação do comércio e a racionalização dos processos de comércio exterior.

Para preencher as 10 vagas previstas, a escolha se deu com base em critérios de experiência, representatividade institucional e busca por equidade em termos de gênero, raça e região do País. São elas:

  • American Chamber of Commerce for Brazil – AmCham;
  • Associação Brasileira de Operadores Logísticos;
  • Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados – Abtra;
  • Associação das Empresas Usuárias de Recof e Oea – AER;
  • Associação de Mulheres Especializadas em Comércio Exterior – Amecomex;
  • Confederação Nacional da Indústria – CNI;
  • Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras – CECIEx;
  • Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros – Feaduaneiros;
  • Instituto Aliança Procomex – Procomex; e
  • Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo – Sindasp.

As reuniões do Subcomitê podem ocorrer de forma presencial ou remota. Quando presencial, não há previsão de custeio de deslocamentos para Brasília. Além disso, a participação é considerada uma prestação de serviço público não remunerada, conforme estabelecido pelo Decreto nº 11.717, de 28 de setembro de 2023.

Confira AQUI a integra da Resolução Confac nº 1.

Sobre o CONFAC

O Confac é órgão integrante da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidido e secretariado conjuntamente pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) e pela Secretaria Especial da Receita Federal, do Ministério da Fazenda. Dentre as suas competências, está a de orientar e apoiar a elaboração de normas para facilitação do comércio exterior, bem como supervisionar a implementação de programas de simplificação e racionalização.

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