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BTG compra Sertrading e entra em comércio exterior

Banco abre nova linha de negócios com aquisição da companhia especializada em importação que cresceu cinco vezes em cinco anos e transaciona R$ 23 bilhões

O BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a Exame) acaba de anunciar a compra da Sertrading, uma das principais empresas de comércio exterior do Brasil e que vem crescendo exponencialmente nos últimos anos com serviços de importação para as principais companhias que atuam no país.

A aquisição, que não teve o valor revelado, marca a criação de uma nova linha de negócio no banco, num momento em que a balança comercial vem batendo recordes.

Com a transação, o BTG vai oferecer mais um serviço à sua base de clientes, fortalecer sua posição em trade finance, além de destravar um amplo potencial de cross-selling e extração de sinergias em produtos financeiros.

Os quatro sócios da Sertrading, incluindo o fundador Alfredo de Goeye e o vice-presidente Luciano Sapata, seguirão à frente da operação e se tornarão sócios do BTG.

Fundada há 20 anos, a Sertrading é especializada em serviços dedicados à importação, que vão desde o desembaraço dos produtos até financiamento e logística para trazer os produtos para o Brasil, passando pelo planejamento tributário.

Com uma plataforma tecnológica e serviço especializado, a companhia saiu de R$ 5 bilhões transacionados em 2019 para R$ 19 bilhões em 2023. Neste ano, a expectativa é chegar a R$ 23 bilhões em transações. A empresa tinha patrimônio líquido de R$ 400 milhões ao fim do ano passado.

A Sertrading atende empresas de médio e grande porte nacionais e multinacionais em 16 setores da economia, que vão desde aviação executiva, na lideração de importação de jatos e helicópteros, passando por máquinas e equipamentos até insumos farmacêuticos.

Na sua carteira, estão gigantes como a Ambev, onde a Sertrading é responsável por boa parte da importação de insumos como lúpulo, malte e cevada para a produção das cervejas.

Em boa parte dos casos, a companhia financia a importação, ficando responsável por comprar os produtos fora do país, trazê-los para cá e armazená-los, faturando apenas quando eles de fato chegam até a companhia – já incluindo aí operações de hedge.

Outro setor de forte atuação da Ser é o automobilístico, com a importação de veículos para empresas como a Ford e de peças também para outros players que produzem no Brasil. No fim do ano passado, a companhia investiu R$ 30 milhões para criar um centro dedicado ao setor no Porto de Vitória (ES), já de olho no crescimento dessa vertical.

Saiba mais em Revista Exame:
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Na contramão de rivais na Alemanha, BMW tem ALTA DE 22% nas VENDAS DE ELÉTRICOS

BMW amplia liderança sobre as rivais alemãs no mercado de veículos elétricos no segundo trimestre do ano, enquanto a Mercedes-Benz e a Audi enfrentam dificuldades. A empresa registrou um aumento de 22% nas vendas de seus veículos elétricos no primeiro semestre de 2024. Entregas dos modelos movidos a bateria da empresa, como o i4 e o iX1, somaram 107.933 unidades até junho; resultado que contrasta com o desaquecimento do mercado.

A BMW vem ampliando sua liderança quando o assunto é veículos elétricos alemães, contrariando a tendência europeia, onde as vendas de automóveis movidos a bateria se estabilizaram ou diminuíram considerando a participação nas entregas totais de veículos nos últimos meses. Os resultados da empresa contrastam com os da Mercedes-Benz, que recentemente comentou que suas entregas no atacado de veículos elétricos de passageiros caíram cerca de 25%, para apenas 45.800 unidades. A montadora sediada em Sttutgart citou a demanda mais fraca nas principais economias, e os grandes descontos praticados no mercado de elétricos.

Quanto ao
Grupo BMW, somente no primeiro trimestre de 2024 vendeu 82,7 mil modelos elétricos, um crescimento de 28% sobre 2023. As vendas totais do grupo, de janeiro a março, somaram 594,7 mil unidades, puxado pelo bom desempenho no continente europeu, onde vendeu 227,8 mil, expansão de 5,5% com relação ao primeiro trimestre de 2023. Modelos como o i4 e o iX1 foram responsáveis por 107.933 unidades vendidas até junho deste ano. Esse crescimento é notável, especialmente considerando o desaquecimento do mercado de veículos elétricos enfrentado por outras montadoras alemãs, como a Mercedes-Benz e a Audi. A BMW vem contrariando a tendência europeia, onde as vendas de automóveis movidos a bateria se estabilizaram ou diminuíram, considerando a participação nas entregas totais de veículos nos últimos meses. Após anos de crescimento, a demanda por elétricos vem caindo, após os governos começarem a reduzir ou interromper os incentivos financeiros de comercialização destes veículos.

Enquanto isso, na Audi, as entregas de EVs no segundo trimestre permaneceram estáveis em 41.000 unidades, enquanto a empresa-mãe Volkswagen relatou uma queda de 15% nas vendas de veículos totalmente elétricos na Europa e nos EUA no primeiro semestre deste ano. A demanda por EVs na China tem sido mais forte, aumentando 45% no mesmo período.

 

O Grupo BMW vem apostando forte nas vendas de EVs após lançar vários novos modelos elétricos, incluindo o sedã i4 e, mais recentemente, o crossover iX2. A empresa com sede em Munique se adiantou na transição para EVs em relação a muitos concorrentes com o desenvolvimento do i3, acumulando maior experiência com a tecnologia de baterias, superando a recepção mista do modelo. Este desempenho vem mostrando que a BMW está conseguindo adaptar-se bem com os desafios do mercado de EVs na Europa, onde as vendas desses veículos têm se estabilizado ou diminuído como parte das entregas gerais nos últimos meses.

Ao final do ano passado, a certeza do aumento das vendas com veículos EVs já estava sendo esperada pela empresa. Durante o BMW Group Annual Conference 2023, autoridades explanaram sobre o assunto. A previsão passada foi que, antes de 2030, as vendas de carros elétricos serão superiores a 50% de participação no mercado. Cenário considerado muito otimista para muitos especialistas, que acreditam em um crescimento, mas não tão expressivo assim. Entretanto, o que estamos vendo no momento, é que a demanda por EVs vêm caindo nos últimos meses, após os principais governos do mundo começarem a reduzir ou eliminar incentivos financeiros para a compra desses modelos. De fato, a certeza é que, independentemente do crescimento ou não das vendas de veículos EVs nos próximos anos, eles estão sendo bem aceitos, principalmente em países de economias fortes, e certamente vieram para ficar.

Fontes: automundo.com.br; investnews.com.br; autodata.com.br; bing.com; bloomberglinea.com.br.
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Santa Catarina lidera inserção econômica no Brasil

O estado se destaca com um índice de 96,14%

Santa Catarinase destaca como o estado com maior inserção econômica do país, com um índice de 96,14%, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados (CLP), que utiliza dados doIBGE. Em segundo lugar está Mato Grosso, com 95,72%, seguido por Rondônia, com 95,05%.

O índice de inserção econômica faz parte do pilar de Capital Humano do Ranking, onde Santa Catarina também lidera. Além do número de ocupados, o pilar avalia o nível educacional dos trabalhadores e seu impacto na produtividade.

Desenvolvido pelo CLP – Liderança Pública, o Ranking é uma ferramenta de avaliação da gestão pública no Brasil. Ele analisa 73 indicadores em 10 áreas-chave

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Microsoft abre 10 mil vagas para capacitação de profissionais em IA

Em parceria com a plataforma educativa DIO, o Bootcamp Copilot AI quer explorar como essas tecnologias podem ser aplicadas para melhorar a produtividade e a eficiência no dia a dia. As inscrições vão até 11 de agosto. Saiba como se inscrever.

Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial, a Inteligência Artificial é a área mais promissora no mercado de trabalho para os próximos anos. De acordo com a instituição, mais de 75% das empresas devem incorporar essas tecnologias em seus negócios nos próximos cinco anos.

Caso você esteja procurando se capacitar na área, a Microsoft e a plataforma DIO estão oferecendo um curso voltado

justamente a esse aprofundamento. E no Brasil, as sessões do Bootcamp Copilot AI serão conduzidas por especialistas da Microsoft. A ideia é fazer um aprofundamento nas ferramentas de IA da própria empresa, ensinando a usá-las para auxiliar em

programação, personalização, otimização e gerenciamento de conteúdo.

Os conteúdos serão divididos em três pilares:

  • Aprendizado de Máquina;
  • Processamento de Linguagem Natural (NLP);
  • Visão Computacional.O participante terá acesso a 24 horas de conteúdo, um desafio de código e três projetos.
    Ao todo, há oferta de 10 mil vagas.
    As inscrições são gratuitas e estão abertas neste link, disponível até o dia 11 de agosto.

“Esse novo programa oferece aos participantes conhecimentos para aprimorar suas habilidades e utilizar o poder transformacional da IA em suas atividades. O conteúdo vai apoiá-los tanto a ser mais produtivo com o apoio da tecnologia quanto a criar soluções mais inovadoras com os recursos avançados da IA generativa. Isso representa um avanço na carreira desses profissionais”, comenta Lucia Rodrigues, líder de Filantropia da Microsoft Brasil.

Todos os participantes que terminarem o curso ganharão um certificado que ficará disponível na plataforma de contratação da DIO.

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Microsoft abre 10 mil vagas para capacitação de profissionais em IA | VOCÊ S/A (abril.com.br)

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Indústria de alimentos anuncia R$ 120 bilhões de investimentos até 2026

Para setor, os recursos a serem investidos reforçam a confiança da indústria de alimentos no Brasil; segmento diz que país é “supermercado do mundo”

Em reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, nesta terça-feira (16), a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) anunciou investimentos de R$ 120 bilhões no período de 2023 a 2026.

Os investimentos da indústria de alimentos confirmam a confiança do setor produtivo na economia brasileira e na Nova Indústria Brasil, lançada em janeiro pelo presidente Lula. Este é o segundo grande anúncio de investimentos realizado por um segmento industrial este ano. Nos últimos meses, o setor automotivo anunciou aportes de cerca de R$ 130 bilhões em suas fábricas do Brasil.

Na abertura do encontro com a ABIA, o ministro Geraldo Alckmin destacou que os investimentos anunciados pela indústria de alimentos estão alinhados com o Brasil Mais Produtivo e o Depreciação Acelerada, dois programas federais estratégicos para impulsionar a produtividade da indústria brasileira.

O Brasil é o maior exportador de alimento industrial de todo o mundo. Hoje foi anunciado pela ABIA e o setor da indústria de alimentos R$ 120 bilhões de investimentos, até 2026, em novas fábricas, ampliação de fábricas e pesquisa de desenvolvimento e inovação, e vem ao encontro de duas medidas do governo do presidente Lula”, destacou Alckmin.

“Como é um setor que está crescendo, diminuiu a ociosidade na indústria, vai ter que investir. Então, com a Depreciação Acelerada, você estimula a renovação de máquinas e equipamentos para diminuir Custo Brasil, melhorar a produtividade, competitividade, descarbonização, eficiência energética”, explicou o ministro.

De acordo com a Abia, do total, aproximadamente R$ 75 bilhões estão destinados à ampliação e modernização de plantas, além da construção de novas unidades em todo o Brasil. Os outros R$ 45 bilhões são destinados para pesquisa e desenvolvimento.

O Brasil Mais Produtivo foi outro programa apontado pelo ministro do MDIC que pode impulsionar micro e pequenas indústrias de alimentos.

“Esse é um setor que tem desde as grandes empresas brasileiras, hoje presentes no mundo, até a pequena empresa. Então, o Brasil Mais Produtivo é para micro, pequena e média empresa, que representa 94% da indústria de alimentos”, destacou Alckmin, ao explicar que o governo destinou R$ 2 bilhões para o programa, realizado em parceria com a ABDI, BNDES, Senai, Sebrae, Finep e Embrapii.

Na reunião, o presidente Lula destacou que os investimentos anunciados pelo setor produtivo brasileiro demostram a confiança dos empresários no Brasil. “Parabéns por esse anúncio de investimento nos próximos anos. Porque eu tenho certeza de que vocês precisam que o Brasil dê certo para vocês continuarem investindo, e o Brasil precisa de vocês. Porque com vocês crescendo, o Brasil será muito melhor”, ressaltou.

Indústria de alimentos registra avanços

Além de se tornar o maior exportador de alimentos industrializados do mundo em volume, o setor alcançou outras marcas expressivas. No ano passado, a indústria de alimentos registrou o melhor desempenho e a maior capacidade instalada dos últimos 10 anos.

Em 2024, o cenário segue promissor. No primeiro semestre, o setor alcançou US$ 32,2 bilhões em exportação de alimentos industrializados, um crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

O presidente executivo da ABIA, João Dornellas, disse que os investimentos anunciados reforçam a confiança que a indústria brasileira de alimentos tem no país. “Nós continuamos apostando na potencialidade do nosso país e os números estão vindo”, garantiu, durante entrevista à imprensa.

“A indústria brasileira de alimentos e bebidas alimenta não só o Brasil, mas exporta para 190 países do planeta. Então, o Brasil se consolidou em 2023 como o maior exportador de alimento industrializado do planeta. Nós já tínhamos um campo forte, o Brasil era considerado o celeiro do mundo, e agora, com muito orgulho, podemos dizer também que nós passamos a ser o supermercado do mundo, posto que somos o maior exportador de alimento industrializado, já pronto para o consumo”, ressaltou Dornellas, que contou, ainda, que o setor cresceu 3,3% no primeiro semestre deste ano.

As indústrias brasileiras de alimentos e bebidas congregam 41 mil empresas que processam 61% de tudo o que é produzido no campo — 273 milhões de toneladas de alimentos por ano — e representam 10,8% do PIB do país.

Fotos: Cadu Gomes/VPR

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No G7, MDIC defende comércio baseado na sustentabilidade ambiental e social

Representando o governo brasileiro, secretário executivo do MDIC defende valores ambientais e sociais para combater efeitos de crises geopolíticas e concentração de manufatura

secretário executivo do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, defendeu nesta terça-feira, para membros do G7, a adoção de políticas que imponham o comércio baseado na sustentabilidade ambiental e social para combater tanto os efeitos das crises geopolíticas nos fluxos comerciais quanto da concentração da manufatura mundial em poucos países.

A declaração foi feita em seu discurso na sessão de engajamento externo da Reunião de Ministros de Comércio do G7, nesta terça-feira (16). O grupo, composto por sete das maiores economias mundiais — Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido —, realiza encontros regulares para discutir questões econômicas globais. O Brasil participa como país convidado da reunião, que acontece em Reggio Calabria, Itália.

“A reversão da retração do fluxo de comércio e a indesejada concentração da manufatura nem sempre baseada em valores ambientais e sociais depende de novos arranjos comerciais e de complementariedade econômica comprometidos com a transição ecológica e capazes de gerar segurança jurídica e previsibilidade econômica”, afirmou o secretário.

Elias Rosa aproveitou a oportunidade para apresentar a Nova Indústria Brasil ao mundo, reforçando seu compromisso com valores ambientais, inovação e expansão da competitividade. “Recepcionar e realizar investimentos, valorizar a cooperação internacional é o que o Brasil crê que seja necessário fazer”.

O representante do Brasil na reunião do G7 reforçou a defesa dos interesses do Brasil no comércio internacional e afirmou que o governo brasileiro está comprometido em fortalecer as cadeias de suprimento, diversificar as parcerias comerciais e promover o desenvolvimento sustentável, em colaboração com a comunidade internacional.

Participaram desta sessão representantes dos países membros do G7 e de países convidados, além de instituições internacionais.

A seguir, alguns temas tratados em seu discurso.

Combate à concentração da manufatura

Elias Rosa destacou a necessidade de diversificar as parcerias comerciais e industriais para reduzir a dependência de poucos países na produção de manufaturados. Essa concentração, segundo ele, torna o sistema mais vulnerável a disrupções causadas por crises geopolíticas ou outros eventos.

Sustentabilidade como solução

Para o Secretário Executivo do MDIC, a sustentabilidade ambiental e social deve ser um pilar fundamental do comércio internacional. Ele defendeu a adoção de medidas que incentivem a produção e o consumo de produtos sustentáveis, além da proteção do meio ambiente e dos direitos dos trabalhadores.

Papel do Estado e da OMC

Elias Rosa também ressaltou a importância do papel do Estado na promoção do desenvolvimento sustentável. Segundo ele, o Estado deve criar políticas públicas que incentivem o setor privado a investir em práticas sustentáveis.

O Secretário Executivo do MDIC também defendeu a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) para torná-la mais eficaz na promoção do comércio livre e justo. Segundo ele, a OMC precisa ser modernizada para enfrentar os desafios do século XXI, como as mudanças climáticas e a globalização.

Brasil como parceiro estratégico

Márcio Elias Rosa apresentou o Brasil como um parceiro estratégico para a comunidade internacional na busca por soluções para os desafios do comércio internacional. Ele destacou a base e o potencial industrial do país, as reformas estruturais em andamento, o compromisso com a sustentabilidade ambiental e a liderança na agenda climática.

COP 30 no Brasil

O Secretário Executivo do MDIC lembrou que o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025. Ele afirmou que essa será uma oportunidade para reafirmar o compromisso global com a agenda climática e para buscar soluções conjuntas para os desafios do planeta.

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Brasil participa de sessão da reunião ministerial de comércio do G7 na Itália

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No G7, MDIC defende comércio baseado na sustentabilidade ambiental e social — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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APÓS O ATENTADO NOS EUA, AS AÇÕES DA EMPRESA DE DONALD TRUMP DISPARARAM NA BOLSA.

As ações da Trump Media & Technology Group começaram a segunda-feira, 15, em alta de 50% nas bolsas de valores americanas. A empresa, que controla a plataforma Truth Social, viu suas ações subirem de 30,89 dólares no fechamento de sexta-feira, 12, para 46,27 dólares na abertura das negociações dois dias depois.

Por volta das 11h (horário de Brasília), o movimento de alta esfriou, mas as ações ainda acumulavam uma valorização de mais de 30% em relação ao último fechamento. A empresa abriu capital em março deste ano e tem sido considerada uma “ação meme” devido à sua forte volatilidade e ligação com tendências impulsionadas por fóruns e mídias sociais.

A Trump Media & Technology Group, cujo símbolo de negociação é DJT, refletindo as iniciais do ex-presidente Donald John Trump, alcançou um valor de mercado de 7,7 bilhões de dólares, considerando a alta desta segunda-feira, 15.

A rede social Truth Social foi lançada por Trump no início de 2022, após o ex-presidente ter sido banido das principais plataformas ocidentais como Twitter, Facebook e YouTube.

A disparada no preço das ações da Trump Media & Technology Group ocorreu dois dias após um atentado contra o ex-presidente durante um ato em Memphis, no qual ele foi atingido de raspão na orelha. Os investidores estão recalculando as probabilidades de vitória do republicano nas eleições presidenciais americanas deste ano após ele escapar da tentativa de assassinato.

Analistas veem as ações da Trump Media & Technology Group como um indicador eleitoral para a campanha do republicano, uma vez que os papéis pertencem a pequenos investidores que comprariam a ação para marcar uma posição mais politíca do que econômica.

No grupo de conversas do Truth Social chamado $DJT, os participantes têm discutido ativamente o movimento na bolsa de valores e apostam na continuidade da alta das ações da empresa de Trump. Um usuário argumentou que a alta deve pegar os investidores vendidos desprevenidos, forçando um short squeeze — uma situação em que os vendidos são obrigados a recomprar as ações para evitar grandes prejuízos, o que impulsiona ainda mais a alta dos preços.

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Após o atentado nos EUA, as ações da empresa de Donald Trump dispararam na bolsa. (diariodobrasilnoticias.com.br)

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Justiça derruba liminar que suspende dragagem do Porto de Imbituba

Associação de Pescadores alegou degradação ao meio ambiente

Justiça Federal negou um pedido de liminar de uma associação de pescadores para que fosse suspenso o licenciamento ambiental para dragagem do Porto de Imbituba, no Sul de Santa Catarina. A 1ª Vara Federal de Tubarão considerou que não foi demonstrada a urgência da medida.

“Como fatos narrados não são contemporâneos ao ajuizamento da demanda, não há urgência efetivamente demonstrada nos autos”, afirmou a juíza Ana Lídia Silva Mello, em decisão proferida nesta segunda-feira (15).

Segundo a juíza, embora a associação tenha alegado que a dragagem da área portuária estaria causando degradação ao meio ambiente e prejuízos à atividade pesqueira na Praia do Porto, a necessidade de uma intervenção judicial imediata não foi comprovada.

“Tendo em vista que as licenças ambientais acostadas pelo IMA (Instituto do Meio Ambiente) estão vigentes, e foi evidenciado que ‘vistorias e fiscalizações na área portuária são procedimentos de rotina’, há fundada incerteza acerca da probabilidade do direito da autora”, considerou a juíza.

A ação civil pública foi proposta pela Associação dos Moradores Pescadores Profissionais, Artesanais e Amadores da Praia do Porto (AMAP) contra o IMA e a SCPAR Porto de Imbituba S.A. Ainda cabe recurso.

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Justiça derruba liminar que suspende dragagem do Porto de Imbituba – Guararema News

 

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China bate recorde de superávit comercial, acendendo alerta no exterior

Balança de junho fechou no verde com número inédito: quase US$ 100 bilhões. Mas o mundo teme os efeitos da campanha chinesa de exportações

A administração alfandegária da China informou, nesta sexta-feira, 12, que o país bateu o recorde de superávit comercial mensal em junho, de pouco mais de US$ 99 bilhões. Foi um resultado do aumento das já impressionantes ​​exportações, em paralelo à queda das importações, devido à redução do apetite de empresas e famílias chinesas por produtos estrangeiros.

Boa notícia para o governo chinês, que vê mercados distantes comprando os bens pelos quais a sua própria população não pode ou não está disposta a pagar. As exportações ajudam a manter as fábricas do país abertas e geram dinheiro para que outras sejam construídas, parte da estratégia nacional para expandir a produção industrial. No entanto, os excedentes comerciais recordes da China provocaram alarme em muitas capitais estrangeiras.

Autoridades de todo o mundo temem que as exportações da China desbanquem a sua própria produção industrial, o que resultaria no fechamento de fábricas e prejudicaria o crescimento econômico nacional.  Nas últimas semanas, os governos dos Estados Unidos, da União Europeia, da Índia, da Turquia e até do Brasil aumentaram tarifas ou criaram impostos novos sobre manufaturados de Pequim.

O superávit do mês passado quebrou um recorde estabelecido em julho de 2022, quando as fábricas e os portos do país precisaram correr para acompanhar a demanda global após a pandemia de Covid-19 ter paralisado a produção chinesa, em especial em Xangai.

Contenção de gastos
Em paralelo à pujança, milhões de chineses tentam economizar dinheiro em resposta a uma crise imobiliária, que começou há três anos devido ao excesso de construções e incumprimento de dívidas. Apartamentos e outras propriedades representam de 60% a 80% das poupanças de uma família comum na China, uma proporção alta segundo os padrões internacionais. Assim, a queda dos preços dos imóveis teve um efeito descomunal sobre os gastos dos consumidores.

Esse cenário fez o valor das importações cair 2,3% em junho, na comparação com o mesmo mês no ano anterior, para cerca de US$ 209 bilhões. As exportações aumentaram 8,6%, para US$ 308 bilhões, gerando o excedente recorde.

Dado que os preços de exportação têm caído, o volume físico das exportações – o número real de aparelhos de ar condicionado, painéis solares, carros elétricos e assim por diante – cresceu com rapidez vertiginosa para produzir um salto tão grande.

Relação de peso
O excedente comercial da China com os Estados Unidos aumentou para quase US$ 32 bilhões no mês passado, uma alta em comparação aos US$ 29 bilhões em junho de 2023. Já o excedente com a União Europeia atingiu US$ 22,6 bilhões, montante que no mesmo mês do ano passado era US$ 19,1 bilhões.

As fábricas chinesas já produzem quase um terço dos bens manufaturados do mundo. Xi Jinping, o líder do país, estabeleceu uma meta nacional de promover “novas forças produtivas de qualidade”, com ênfase na construção de ainda mais fábricas com muitos robôs e outro tipos de automação. É evidência de que a China tentar crescer em economia e importância com base nas exportações, o que coloca a nação em rota de colisão com alguns dos seus parceiros comerciais.

Há preocupações, em especial, sobre comércio unilateral e dependência excessiva do fornecimento chinês, segundo avaliação de Brad Setser, membro do centro de pesquisas Council of Foreign Relations, feita em entrevista ao jornal americano The New York Times.

Os líderes do Partido Comunista Chinês devem reunir-se em Pequim na próxima segunda-feira, 15, para uma revisão estratégica das políticas econômicas e da ideologia da legenda, algo que normalmente ocorre a cada cinco anos. As últimas estatísticas de crescimento do país também serão divulgadas na semana que vem.

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China bate recorde de superávit comercial, acendendo alerta no exterior | VEJA (abril.com.br)

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Exportações do agro brasileiro crescem 5,60% no primeiro semestre de 2024

Batem novo recorde Embarques alcançaram US$ 82,39 bilhões, o segundo maior valor registrado para a série histórica

Dados reportados neste sábado,13, peloMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), mostram que as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram US$ 82,39 bilhões no primeiro semestre de 2024 – o segundo maior valor registrado para a série histórica.

Neste período, os cinco principais setores do agronegócio brasileiro se destacaram significativamente. O complexo soja liderou com US$ 33,53 bilhões, o que representou 40,7% do total exportado. Em seguida, o setor de carnes embarcou US$ 11,81 bilhões, equivalentes a 14,3% das exportações do agro.

O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões, o que correspondeu a 11,2% do total, enquanto os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões, o equivalente 10,1%. Por fim, o setor de café alcançou US$ 5,31 bilhões, o que equivale a 6,4% dos embarques – somados, esses setores foram responsáveis por 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro.

Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9% no primeiro semestre deste ano, o que somou US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões – alta anual de 19,5%. A quantidade exportada de celulose também atingiu um recorde para o período, com quase 10 milhões de toneladas, um crescimento de 3,1%. O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões, um aumento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior.

Além desses, outros produtos também apresentaram desempenhos notáveis. O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões, um aumento de 236%, com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%. O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, alta de 24%.

Complexo sucroalcooleiro no segundo semestre

O complexo sucroalcooleiro viu suas exportações aumentarem de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, um crescimento de 54,1%. O açúcar, principal produto do setor, alcançou US$ 8,66 bilhões, alta de 62,8%. As exportações de açúcar de cana em bruto também foram recordes, tanto em valor, com US$ 7,21 bilhões, quanto em quantidade, com 14,33 milhões de toneladas.

Para o head de research da Datagro, Bruno Wanderley, o recorde foi alcançado por três razões: o rápido início das operações de moagem da safra 24/25 na região Centro-Sul, com um foco maior em açúcar; o clima seco que acelerou as operações das usinas e o carregamento de navios; e a diminuição da competição por espaço nos terminais, devido à redução das exportações de grãos, especialmente de milho.

“Apesar dos riscos de uma menor safra de cana no Centro-Sul, em virtude dos impactos da estiagem, as exportações de açúcar deverão permanecer aquecidas no restante do ano à medida que as usinas continuarão maximizando o mix para a produção de açúcar frente ao aumento dos preços no mercado internacional”, afirma Wanderley.

Saiba mais em Revista EXAME:
Exportações do agro brasileiro crescem 5,60% no primeiro semestre de 2024 e batem novo recorde | Exame

 

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