Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Portos

Porto de Itajaí pede R$ 25 milhões à Portonave para pagar dívida de dragagem

Há quase 14 dias a dragagem no canal de acesso ao Complexo Portuário do Itajaí-Açu, no Litoral Norte de Santa Catarina, que dá acesso ao Porto de Itajaí, está sem manutenção, por conta da suspensão da empresa holandesa Van Oords, que faz o serviço

A suspensão das atividades se dá por conta de uma dívida de R$ 35 milhões, para que os serviços sejam reestabelecidos, o Porto de Itajaí solicitou R$ 25 milhões à Portonave, em Navegantes.

Fábio da Veiga, superintendente do Porto de Itajaí, chegou a participar de reuniões em Brasília (DF) na última segunda-feira (12), e em Itajaí na quarta-feira (14), mas não conseguiu a liberação do montante. A informação foi confirmada pela assessoria do terminal.

A reunião em Itajaí foi com a superintendência e a Portonave, no intuito de discutir a ajuda da empresa para o pagamento da dragagem, com o R$ 25 milhões de Navegantes, os outros R$ 10 milhões seriam pagos pela prefeitura de Itajaí.

Em contrapartida, a Portonave receberia o valor aportado a partir de junho de 2025, em 12 meses, como uma antecipação tarifária.

Ao ND Mais, a Portonave informou que ainda não foi decidido se haverá esse empréstimo ao Porto de Itajaí e o terminal está em tratativas preliminares no sentido de contribuir com uma solução para a continuidade do serviço de dragagem.

“Essa solução não necessariamente é financeira e qualquer divulgação realizada de forma precipitada pode atrapalhar a condução da análise pela alta gestão da companhia”, traz a nota da Portonave.

Já em contato com a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), foi informado que o pedido é iniciativa exclusiva do Porto de Itajaí com a sua contratada para o serviço da dragagem.

“Sabe-se que o Porto pediu ajuda financeira ao Ministério dos Portos e a quem mais pudesse colaborar. A Antaq não participou dessas tratativas. Sabemos que houve reuniões e o Porto propôs valores que entende necessários para retomar o adimplemento do contrato”, traz a nota da agência.

O gráfico abaixo compara as exportações e importações de contêineres no Porto de Itajaí entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, período em que as operações de contêineres começaram a diminuir no porto. Os dados são do DataLiner.

Fonte: Dataliner

Porto de Itajaí está na dependência do Governo Federal

A Autoridade Portuária de Itajaí aguarda repasse de R$ 50 milhões por parte do Governo Federal para pagar a dívida, que ainda não teria sido feito em razão do período eleitoral.

Além da segurança às embarcações maiores que transitam pelo Complexo Portuário, a operação é de extrema importância para recuperar a profundidade do canal em até 14 metros. Essa medida ainda possibilita que a grande vazão das águas das chuvas que descem do Vale do Itajaí possam se dissipar com maior facilidade.

De acordo com a assessoria do porto, a draga de sucção está em manutenção, motivo pelo qual a dragagem estaria parada. O ND Mais tentou contato com a Van Oords, que não retornou até a publicação desta matéria.

Ao portal, a assessoria da Antaq informou que não foi comunicada pela empresa sobre a paralisação dos serviços, e disse que “realiza, neste momento, a devida fiscalização para assegurar o cumprimento integral do contrato, garantindo que todas as cláusulas sejam rigorosamente observadas”.

Fonte: ND Mais
Porto de Itajaí pede R$ 25 milhões à Portonave para dívida (ndmais.com.br)

 

Ler Mais
Informação, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

“Porto de Itajaí volta a operar em setembro”, diz diretor da JBS/Seara

A retomada das operações de contêineres no Porto de Itajaí agora tem data pra começar pra valer: 13 de setembro. O anúncio foi feito pelo diretor da JBS/Seara, Aristides Russi Jr, em reunião na noite de segunda-feira na Associação Empresarial de Itajaí (ACII).

Outra novidade anunciada é que o nome que a empresa usará pra tocar o porto será JBS Terminals. O grupo assumiu o contrato de arrendamento provisório do terminal de contêineres após comprar a maioria das cotas da Mada Araújo, empresa vencedora do edital.

Na ACII, o diretor da JBS/Seara foi convidado pela entidade a falar sobre a retomada das operações. Aristides fez um breve pronunciamento e, em seguida, respondeu aos questionamentos do público que lotou o auditório. “Estou tão ansioso quanto vocês”, disse no início da reunião.

Ao responder às perguntas do público, o diretor afirmou que o porto irá priorizar o mercado e não somente as cargas frigorificadas, como havia sido questionado. Isso porque, com a entrada da JBS no porto, houve discussão de que empresa daria prioridade para movimentação de cargas do próprio grupo, dono das marcas Seara e Friboi.

A presidente da ACII, Gabriela Kelm, comentou a importância do anúncio para o setor econômico e a sociedade terem maior clareza sobre os rumos do porto. “Para nós é muito importante o anúncio de informações que, de certa forma, trazem um pouco mais de tranquilidade aos nossos setores econômicos, com a retomada do Porto”, disse.

A JBS/Seara já recebeu dois navios de contêineres após assumir o porto. As operações foram em julho, com atracação dos navios nos berços públicos, em parceria com a SC Portos, arrendatária do cais público.

O recebimento de linhas regulares pela JBS/Seara é previsto após o alfandegamento do terminal de contêineres pela Receita Federal. A liberação é esperada ainda nesta semana, até o dia 16. Segundo a JBS, há acordo prévio com ao menos cinco armadores de navios pra operarem linhas de contêineres por Itajaí.

Ao se confirmar a previsão da JBS, o porto retomará as atividades mais de um ano depois do lançamento do edital de arrendamento transitório, feito em 25 de agosto de 2023 pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O resultado da licitação saiu em novembro, com contrato assinado em dezembro com a Mada Araújo. A empresa nunca chegou a operar até que, em maio, a JBS assumiu a empresa pra tocar o porto.

Fonte: Diarinho.net
“Porto de Itajaí volta a operar em setembro”, diz CEO do novo porto da JBS em Itajaí | DIARINHO

Ler Mais
Mercado Internacional, Negócios, Networking, Notícias

Porto Itapoá recebe Prêmio Portos + Brasil de 2024

O Porto Itapoá recebeu o Prêmio Portos + Brasil, concedido pelo Ministério de Portos e Aeroportos do Governo Federal. O terminal ficou com o 2º lugar na categoria crescimento na movimentação de contêineres, sendo o terminal privado com maior crescimento nesta categoria no País, um número 20% superior em relação ao ano anterior. No ano passado, o Porto Itapoá superou, pela primeira vez em sua história, 1 milhão de TEUs, número 14% maior do que o praticado em 2022.

A cerimônia foi realizada em Brasília, no dia 6 de agosto. O presidente do Porto Itapoá, Cássio Schreiner, destacou os investimentos para ampliação da estrutura do Terminal. “No ano passado, tivemos a chegada de novos equipamentos, nova tecnologias, além da conclusão da Fase III do nosso pátio, que agora conta com uma área de 455 mil m² e um novo armazém de 8 mil m² de área coberta”, disse.

Schreiner também destacou o sucesso do Complexo Portuário da Baía da Babitonga na premiação. “Os portos da Babitonga mostraram sua importância e excelência”, afirmou. O Porto de São Francisco do Sul ganhou na categoria crescimento da movimentação granel sólido, e na categoria Crescimento da movimentação total dos portos públicos. Além disso o Terminal Aquaviário de São Francisco do Sul também foi um dos premiados na categoria granel líquido.

Semestre recorde

O Porto Itapoá fechou, na primeira metade de 2024, o melhor semestre de sua história, juntamente com o melhor mês. No total, foram 597.338 TEUs movimentados no primeiro semestre de 2024, um número 12% maior do que o primeiro semestre de 2023, quando foram movimentados 533.423 TEUs.

Em junho de 2024, o Terminal movimentou 109.889 TEUs, maior número mensal de toda a história, superando abril deste ano, quando foram movimentados 107.475 TEUs.

Campanha reforça importância do Complexo Portuário da Baía da Babitonga

Um dos principais ativos logísticos do país, o Porto Itapoá e o Porto de São Francisco do Sul lançou neste ano a campanha publicitária: “Complexo da Baía da Babitonga – parece complexo, mas é fenomenal”. Com localização privilegiada, a Baía fica entre os municípios de São Francisco do Sul, Itapoá, Joinville, Araquari e Garuva, a 215 km de Florianópolis e cerca de 100 km de Curitiba.

O complexo portuário da Babitonga tem papel essencial para o desenvolvimento econômico de Santa Catarina e do país, reunindo importantes terminais como o Porto Itapoá, o Porto de São Francisco do Sul, Transpetro, Terminal Gás Sul, além de diversos terminais retroportuários. Um ecossistema natural e econômico que compreende um dos maiores centros industriais do país, a Babitonga é responsável por movimentar, em 2023, mais de 56 milhões de toneladas, equivalente a mais de 60% do share do mercado catarinense.

Sharing is caring!
Porto Itapoá recebe Prêmio Portos + Brasil de 2024 – DatamarNews

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Gestão, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado

Receita lança Manual do Alfandegamento

Ele orienta sobre os requisitos e os procedimentos para obtenção e manutenção do alfandegamento de locais ou recintos.

Você sabe o que é um Recinto Alfandegado?  

Muitas pessoas, sem saber, já estiveram em um ou já compraram algum produto que passou por ele. Está dando para imaginar? Sim, recinto “alfandegado” é o local por onde passam os produtos importados ou por onde são depositados antes de serem exportados.

Se você já viajou ao exterior, obrigatoriamente passou por uma área “alfandegada” tanto na saída do país, quanto na volta. Pode ter sido um aeroporto internacional ou mesmo um ponto de fronteira na rodovia que liga o Brasil a algum país vizinho.

A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) publicou o Manual de Alfandegamento, que orienta sobre os requisitos e os procedimentos para obtenção e manutenção do alfandegamento de locais ou recintos.

Saiba mais

Alfandegamento é a autorização concedida pela Receita Federal para que, em certos locais, possa ocorrer o estacionamento ou trânsito de veículos vindos ou indo para o exterior. Nesses locais também pode haver a armazenagem de mercadorias importadas ou para exportação e, ainda, o embarque, o desembarque e a verificação das bagagens de pessoas em viagens internacionais.

Assim, se um certo aeroporto, porto ou ponto de fronteira é “alfandegado”, isso significa que a Receita Federal já autorizou que nele ocorram essas movimentações internacionais. É claro, com o “controle aduaneiro” ali presente, ou seja, das autoridades da Receita que atuam fiscalizando suas operações e movimentações.

A Receita acaba de lançar seu mais novo manual aduaneiro: o Manual de Alfandegamento. Ele consolida as normas relacionadas ao assunto e tem como itens principais:

O novo manual oferece aos intervenientes no Comércio Exterior, estudantes, profissionais afetos ao tema e outros interessados, uma ferramenta de orientação clara e objetiva, com consequente redução de erros, o que beneficia a todos.

O manual de Alfandegamento já pode ser acessado a partir do Portal Aduana e Comércio Exterior, em seu subportal Intervenientes, no site da Receita na Internet.

Receita Federal: orientando o cidadão e o profissional, cooperando com a evolução e melhoria do comércio exterior.

Ler Mais
Comércio Exterior, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Como é a operação de novo terminal em polo portuário em Santa Catarina

Em operação, o Terminal Gás Sul é mais um investimento de grande porte no complexo portuário da baía da Babitonga, onde estão instalados portos público e privados em São Francisco do Sul e Itapoá, além de outros terminais em fase de construção ou licenciamento. O investimento nas estruturas para regaseificação foi de R$ 500 milhões, em empreendimento da New Fortress Energy (NFE), multinacional com sede nos Estados Unidos. O terminal vem funcionado desde o primeiro semestre após liberações e, com nova autorização pela Agência Nacional de Petróleo, consolida a operação.

O processo de regaseificação começa com a trazida de gás natural liquefeito (GNL) por meio de navios, chamados de metaneiros. O GNL é extraído no Brasil ou mesmo em outros países do mundo, o que garante a maior oferta do combustível, sem dependência, por exemplo, de um só fornecedor. O gás é levado pelo metaneiro para uma plataforma flutuante, denominada unidade de armazenamento e regaseificação (FSRU, na sigla em inglês).

A plataforma está instalada no mar, na região do Sumidouro, na entrada da Babitonga, a 300 metros da costa. O GNL é regaisificado na unidade e levado por gasoduto submarino até estação de transferência, em Itapoá. Dali, é enviado para o Gasbol, o gasoduto Brasil-Bolívia, já em Garuva, por onde é distribuído para o consumo. A tubulação de conexão entre a unidade marítima tem 33 km de extensão. A autorização é para a regaseificação de até 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

Os motivos para a escolha do local são semelhantes aos alegados em outros empreendimentos portuários na Babitonga, como maior profundidade natural e sem efeitos climáticos adversos. O diretor comercial da NFE, Edson Real, aponta o local como “ideal”. Também há outros motivos, como a capacidade de fornecimento de gás às regiões Sul e Sudeste, proporcionada pelo local de ligação com o Gasbol, e o compartilhamento da faixa de domínio de oleoduto da Petrobras, o que evita desapropriações e corte de vegetação.

Fonte: NSC Total
Como é a operação de novo terminal em polo portuário no Norte de SC – NSC Total

Ler Mais
Comércio Exterior, ESG, Gestão, Informação, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Sustentabilidade, Tecnologia

VLI apresenta redução acima de 7% das emissões específicas de gases de efeito estufa

A VLI divulga seu quarto Relatório de Sustentabilidade e, entre os destaques, está a redução acima de 7% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) por tonelada transportada provenientes do diesel de locomotivas (escopo 1) com ano-base 2020. Esse é um passo importante da empresa que, com o objetivo de contribuir para a mitigação dos impactos de suas operações nas mudanças climáticas, tem o compromisso de, até 2030, reduzir 15% das emissões específicas de GEE.

Segundo a diretora-executiva de Gente, Inovação e Sustentabilidade, Rute Melo Araújo, a Agenda ESG é intencional, contando com metas atreladas à remuneração dos executivos. Além disso, a responsabilidade pelos compromissos ESG passa por todos os níveis da empresa, que mantém um sistema de gestão para o acompanhamento do desempenho em fóruns que envolvem o Conselho de Administração, a Diretoria Executiva, os diretores operacionais, gerentes e gerentes-gerais, supervisores e demais empregados.

“A VLI mantém sua trajetória de evolução nos pilares socioambientais e em diversas outras frentes de ESG. A companhia tem o objetivo de ser referência em sustentabilidade no nosso segmento de atuação, o que procuramos fazer por meio de ações intencionais para criar valor e gerar legado junto a empregados, acionistas, clientes, fornecedores e comunidades.”

Esse resultado foi alcançado por meio da gestão eficiente das operações, aliada a iniciativas de inovação e tecnologia. O principal indicador da frota ferroviária que sustenta os resultados de emissões específicas de GEE é a eficiência energética. A eficiência energética ferroviária corresponde ao volume de combustível consumido para transportar uma certa quantidade de carga de um ponto a outro, incluindo o consumo em manobras e serviços.

A eficiência energética da VLI é calculada com base nas operações da companhia na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e na Ferrovia Norte-Sul (FNS). Cada uma delas apresenta um patamar de emissões de GEE. Há anos, a empresa pratica a sustentabilidade no dia a dia das operações e, juntas, FCA e FNS já melhoraram a eficiência energética em cerca de 35%.

Projetos

Para melhorar, cada vez mais, sua eficiência energética, a VLI tem diversos projetos, como o investimento para aquisição de novos vagões e locomotivas, melhoria de modelos de trens (tração distribuída) e gestão da condução do trem, vagões com alta capacidade e trabalhos de dinâmica ferroviária, como gestão do contato roda-trilho. Diversas iniciativas da companhia, voltadas para a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e economia de combustíveis, surgiram a partir de programas de intraempreendedorismo que, entre outros aspectos, primam pelo desenvolvimento de soluções para a frente de sustentabilidade em suas operações.

Um exemplo é o projeto SemC, um serviço que compensa, via créditos de carbono, as emissões de GEE das operações logísticas dos clientes da empresa. Em 2023, a VLI realizou a primeira operação com o mercado de créditos de carbono, por meio da compensação das emissões de GEE de uma operação de transporte de 751 mil litros de gasolina e diesel, entre São Luís (MA) e Porto Nacional (TO), da distribuidora de combustíveis ALE. Essa foi uma ação pioneira no transporte ferroviário brasileiro.

Outro projeto que integra a estratégia de descarbonização da companhia é o sistema Leader, uma solução inteligente de condução semiautônoma, que utiliza informações do trem e do perfil de via para calcular um plano de condução otimizado que respeite as restrições operacionais, visando ao menor consumo de combustível possível, sem que ocorra perda no tempo de percurso, garantindo segurança operacional. A tecnologia foi implementada nas frotas mais novas de locomotivas, que são utilizadas nos corredores de maior movimentação da VLI (Sudeste, Leste e Norte).

Sharing is caring!
Saiba mais em DatamarNews
VLI apresenta redução acima de 7% das emissões específicas de gases de efeito estufa   – DatamarNews

Ler Mais
Informação, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Agitação do mar interrompe navegação em Santos por 14 horas

Marinha informou que foram registradas ondas de até 4 metros no estuário do complexo santista

O canal do Porto de Santos (SP), o maior complexo portuário do país, ficou fechado para a entrada e saída de navios por quase 15 horas nesta terça-feira (13). De acordo com a Marinha do Brasil e a Autoridade Portuária de Santos (APS), a navegação foi retomada às 16h15.

Segundo informações da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), o estuário de Santos foi fechado a partir da 1h30 da manhã. A navegação continuou suspensa no decorrer desta terça-feira em razão da agitação do mar, que causou ressacas na orla de Santos.

A Marinha afirmou que as ondas passaram dos 4 metros no canal, o que poderia vir a causar insegurança na navegação pelo complexo marítimo.

A Praticagem de São Paulo informou a condição de impraticabilidade na navegação e que a área conhecida como Barra de Santos esteve fechada por boa tarde da terça-feira.

Em nota, a Autoridade Portuária de Santos (APS) confirmou que a navegação no canal esteve suspensa desde às 1h30. “A medida visa proteger a costa, uma vez que, nas atuais condições, o deslocamento de água causado pela movimentação dos cargueiros é potencializado”, disse a companhia.

A APS informou que da 1h às 7h, havia quatro navios que esperavam para adentrar o canal de Santos. Durante a tarde, 11 embarcações esperavam desatracação, ou seja, concluíram operação no cais e aguardavam a liberação da navegação para deixar o Porto de Santos.

Previsão de tempo

No último domingo, 11 de agosto, o serviço meteorológico da Marinha já havia feito um alerta sobre um avanço de frente fria que poderia causar uma forte agitação no mar, ocasionando ressacas em praias de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Informação Portal BENews
Agitação do mar interrompe navegação em Santos por 14 horas | BE News (portalbenews.com.br)

Ler Mais
Comércio Exterior, Industria, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Seguro Internacional

Uber e BYD – Anuncio de parceria inédita entre CONCORRENTES GLOBAIS

Em momento de crescente tensão entre EUA e China, as duas empresas globais se unem em acordo que prevê descontos e vantagens em financiamento e expansão no app de transporte. As empresas ‘ignoram’ guerra tech entre seus países, e acertam parceria inédita para o setor.

Uber e BYD planejam parceria para fornecer 100 mil carros elétricos na América Latina e na Europa. O acordo oferecerá aos motoristas de Uber acesso a preços favoráveis para veículos BYD, descontos em recargas, seguros, financiamentos, manutenção, entre outros, segundo comunicado recente realizado pela assessoria de imprensa da fabricante de automóveis chinesa. A parceria terá início na Europa e na América Latina, com possibilidade de expansão para o Oriente Médio, Canadá, Austrália e Nova Zelandia. As empresas afirmaram que o plano ajudará a acelerar a transição para veículos elétricos, corroborando para a introdução de veículos elétricos com capacidade autônoma na plataforma Uber.

A maior fabricante de veículos elétricos da China, tem expandido rapidamente sua presença nos mercados mundiais após mudar completamente para a produção de veículos elétricos e híbridos em 2022. A montadora abriu uma fábrica na Tailândia e planeja construir fábricas no Brasil, Hungria e Turquia. Já a aliança reforçará os esforços da Uber – empresa com sede em São Francisco, Califórnia, a ser protagonista na transição da frota de carros à combustão, para veículos elétricos – uma iniciativa que mereceu alerta do CEO, Dara Khosrowshahi, no início deste ano. Segundo Khosrowshahi, “Muitos passageiros falam que a primeira experiência deles em um carro elétrico foi em uma viagem da Uber, e nós estamos ansiosos para demonstrar os benefícios desse tipo de carro para mais pessoas ao redor do mundo”, afirmou.

A expansão foi impulsionada, em grande parte, pela ascensão no enorme mercado de automóveis da China, já que a BYD acelera um plano ambicioso de expansão no exterior para países onde sua marca está menos estabelecida, o que inclui mercados importantes como o Brasil e a Alemanha. “Estamos ansiosos para ver nossos veículos elétricos de última geração se tornarem uma visão comum nas ruas de cidades de todo o mundo”, comentou Stella Li, vice-presidente executiva da BYD e diretora executiva da BYD América. A montadora chinesa está investindo US$ 14 bilhões em carros que carregam a tecnologia de navegação autônoma. A marca vai ter um sistema similar ao “Autopilot” da Tesla, que será denominado “Navigate on Autopilot” (“navegar no piloto automático”, em tradução direta).

De fato, o surgimento rápido de veículos elétricos de baixo custo da China, está abalando a indústria automobilística global de maneiras não vistas desde que as montadoras japonesas chegaram durante as crises de petróleo da década de 1970. A União Europeia impôs tarifas provisórias sobre veículos elétricos chineses em junho, alegando que subsídios governamentais dão às montadoras na China uma vantagem injusta. Nos EUA os veículos elétricos da BYD não estão sendo vendidos atualmente, na maioria devido a tarifas de 27,5% sobre o preço de venda de veículos chineses ao chegarem nos portos. No entanto, com este acordo que está sendo firmado com a empresa americana, a fabricante chinesa está certa de que ampliará de forma substancial a comercialização de seus automóveis para um número maior de países no mundo, inclusive aos que colocam hoje barreiras para sua entrada no comércio local.

Fontes: BYD
BYD e Uber se unem para acelerar transição global para veículos elétricos – BYD Brasil | Energia Limpa e Mobilidade Elétrica 

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Informação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Notícias

Após suspensão da greve, embarque de grãos nos portos da Argentina estão se normalizando

Os envios de grãos a partir dos portos argentinos estão se normalizando após o governo ordenar a suspensão de uma greve de quase uma semana, na manhã de segunda-feira, informou o diretor da câmara dos portos do país.

O governo emitiu uma ordem para que dois sindicatos de trabalhadores de oleaginosas suspendessem a greve por 15 dias. Até o momento, um dos sindicatos confirmou que cumprirá a determinação.

A greve começou na terça-feira passada e havia paralisado as exportações dos principais portos de grãos do país, enquanto os trabalhadores exigiam que seus salários se mantivessem à frente da alta inflação.

“Com a conciliação ordenada, os terminais convocam seus funcionários e eles retornam ao trabalho conforme seus turnos agendados”, disse Guillermo Wade, diretor da câmara dos portos, à Reuters.

O Sindicato dos Trabalhadores e Empregados de Oleaginosas do Departamento de San Lorenzo anunciou que recebeu a ordem do governo e atenderá às solicitações para as negociações obrigatórias.

“Estamos cumprindo com a conciliação (negociações). Gradualmente e de maneira organizada, vamos suspender a greve”, afirmou Martin Morales, secretário do sindicato.

A Federação dos Trabalhadores da Indústria de Oleaginosas, o outro sindicato em greve, ainda não respondeu ao pedido de comentário.

Os sindicatos haviam alegado anteriormente que não conseguiram negociar com os produtores de grãos. Morales acrescentou que uma reunião inicial entre as partes está marcada para quarta-feira, às 11h, horário local (14h GMT).

A câmara da indústria de oleaginosas divulgou um comunicado solicitando intervenção do governo, citando o impacto econômico da greve e a paralisação das negociações com os sindicatos.

A greve afetou principalmente os terminais ao norte de Rosario, ao longo do rio Paraná, de onde mais de 80% das exportações agrícolas e agroindustriais da Argentina são enviadas.

Mais de 40 navios foram atrasados pela greve, de acordo com a bolsa de grãos de Rosario.

A Argentina é um grande produtor de grãos e um dos principais exportadores de óleo de soja e farelo de soja. A economia agrícola do país depende fortemente dos fundos em moeda estrangeira gerados pelas exportações de grãos, enquanto o governo busca reforçar as escassas reservas do banco central.

Fonte: Reuters

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Informação, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

Conheça as novidades do Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) e do Seguro de Crédito à Exportação

Webinar organizado pela ApexBrasil vai divulgar as novidades do programa para as empresas apoiadas, clientes da ApexBrasil e do Banco do Brasil, além de colaboradores da Agência. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site da ApexBrasil

No próximo dia 22 de agosto, quinta-feira, às 10h (horário de Brasília), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) promove, de forma on-line e gratuita, o Webinar “Financiando suas exportações com o Programa de Financiamento às Exportações (PROEX): atualizações normativas e requisitos de uso”. O objetivo é apresentar as novidades do Programa Pré-embarque e do Seguro de Crédito à Exportação, disseminando atualizações normativas, requisitos de uso e oportunidades correspondentes. A inscrição no Webinar pode ser feita aqui.

Mediado pela analista da Gerência de Inteligência de Mercado, Mila Rocha, o evento contará com a participação da diretora de Negócios da ApexBrasil, de Ana Reppeza; da diretora do Departamento de Promoção de Exportações e Facilitação do Comércio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Janaína Silva; da secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), Marcela Santos de Carvalho; e da presidente da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), Maíra Madrid Barbosa da Silva. Pelo Banco do Brasil, participarão Juliano Marcatto de Abreu, gerente geral da Unidade de Negócios Internacionais, e Liliana Horácio Silva Rezende, gerente de Soluções responsável pela Gestão do PROEX no banco. 

Sobre o PROEX
O Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) é um programa do Governo Federal de apoio às exportações brasileiras de bens e serviços, agora também com a modalidade pré-embarque, a juros compatíveis aos praticados no mercado internacional, contribuindo para a competitividade dos exportadores brasileiros no exterior. 

Entre 2013 e 2022, o valor acumulado das exportações apoiadas pelo PROEX alcançaram o valor de aproximadamente US$ 45,4 bilhões. Desse montante, US$ 42 bilhões (92,7%) estão dentro da modalidade “Equalização” e US$ 3,3 bilhões (7,3%) compõem a modalidade “Financiamento”. 

O Proex foi responsável por apoio às exportações para mais de 170 países ao longo do período 2013-2022. No período, considerando “Equalização”, os 10 principais destinos das exportações apoiadas concentraram cerca de 80% dos valores, cerca de US$ 33,6 bilhões no acumulado. Destaque para os Estados Unidos, com US$ 22,5 bilhões (53,4%) e países da América Latina: Peru, US$ 2,2 bilhões (5,4%); Argentina, US$ 1,8 bilhão (4,4%); Chile, US$ 1,8 bilhão (4,4%); e Mexico, US$ 1 bilhão (2,6%).

Considerando a modalidade “Financiamento”, os 10 principais destinos das exportações apoiadas concentram cerca de 77% dos valores, cerca de US$ 2,54 bilhões. Destaque para Cuba, US$ 1,04 bilhão (31,4%); México, US$ 292 milhões (8,8%); China, US$ 289 milhões (8,7%) e Estados Unidos, US$ 276 milhões (8,3%).

Em junho de 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) emitiu resolução alterando normas anteriores que regulamentavam as regras aplicáveis ao Programa de Financiamento às Exportações (PROEX), permitindo o financiamento pré-embarque das exportações brasileiras.

Com a nova medida, será possível que o desembolso ocorra com antecedência de até 180 dias em relação à exportação, que deverá ser comprovada em até 15 dias da data prevista no cronograma aprovado. Nesse caso, o financiamento se iniciará no momento do desembolso, e não no da exportação. 

 

Webinar – Financiando suas exportações com o Programa de Financiamento às Exportações (PROEX): Atualizações Normativas e Requisitos de Uso
Data: 22/08 (quinta-feira)
Formato: virtual
Horário: 10h às 11h30
Inscrições: pelo formulário eletrônico, neste
ApexBrasil | Financiando suas exportações com o Programa de Financiamento às Exportações (Proex) [EE-002636]

Tema: Qualificação Empresarial
Mercado: América do Sul
Setor de Exportação: Economia Criativa
Setor de Investimento: Outros
Setor de serviços:
Idioma de Publicação: Português

Saiba mais em APEX
Conheça as novidades do Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) e do Seguro de Crédito à Exportação (apexbrasil.com.br)

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1