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Quem é Gabriel Galípolo indicado para o Banco Central, como o mercado reagiu

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a indicação de Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central (BC) após o término do mandato de Roberto Campos Neto, em 31 de dezembro de 2023. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (28/8), no Palácio do Planalto, após uma reunião com o presidente da República.

Galípolo, atualmente diretor de Política Monetária do BC desde julho de 2023, antecipou sua volta a Brasília a pedido de Lula, que estava ansioso para anunciar seu nome como o novo chefe da autoridade monetária. Segundo Haddad, a indicação será submetida ao Senado Federal, responsável por sabatinar e aprovar o indicado.

Quem é Gabriel Galípolo?

Gabriel Galípolo, de 42 anos, é natural de São Paulo e tem uma vasta experiência tanto no setor público quanto no privado. Ele atuou como secretário-executivo na Fazenda sob a gestão de Haddad entre janeiro e junho de 2022. Durante as eleições de 2022, Galípolo foi um importante mediador entre a campanha petista e o mercado financeiro, mostrando-se um ator estratégico nesse cenário.

Em sua carreira, Galípolo ainda presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021 e fundou a Galípolo Consultoria em 2009, especializada em estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos de parcerias público-privadas (PPPs). Sua trajetória também inclui passagens pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde foi professor e pesquisador.

Quais são os próximos passos?

Após a indicação ser oficialmente formalizada no Diário Oficial da União (DOU), Gabriel Galípolo será submetido a uma sabatina pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A aprovação depende do parecer positivo tanto da comissão quanto do plenário do Senado. Caso aprovado, ele assumirá o comando do Banco Central, com o mandato de Roberto Campos Neto terminando no dia 31 de dezembro.

Importante lembrar que a lei de autonomia do BC, de 2021, estabelece mandatos de quatro anos para o presidente e diretores do Banco Central, independentes do mandato presidencial. Esta será a primeira vez que Lula, como presidente, lidará com um chefe do Banco Central que não foi indicado por ele.

Como será a transição?

Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, tem sinalizado sua intenção de realizar uma transição tranquila e suave até o final de seu mandato. Campos Neto, que foi nomeado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), repetidamente recebeu críticas de Lula por seu alinhamento político e por manter a taxa Selic, a taxa básica de juros, em níveis elevados.

A presidência de Campos Neto foi marcada por momentos de tensão com o atual governo, especialmente devido a divergências sobre a política monetária. Lula argumentou que a manutenção da Selic em dois dígitos atrapalha o crescimento econômico do país.

Indicação de Gabriel Galípolo: Implicações para o mercado?

A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central é considerada um movimento estratégico por parte do governo Lula. Diversos analistas estão atentos às possíveis mudanças na política monetária que podem ocorrer com sua posse. As relações de Galípolo com o mercado financeiro e sua experiência prévia sugerem uma abordagem cautelosa, mas ainda assim alinhada com os objetivos econômicos da administração petista.

Além disso, a autonomia do Banco Central reforça a segurança institucional, garantindo que as decisões monetárias sejam tomadas com base em critérios técnicos, independentemente de pressões políticas. Isso pode ser visto como um positivo sinal de estabilidade e compromisso com políticas econômicas responsáveis.

Os próximos meses serão cruciais para acompanhar o processo de sabatina e aprovação no Senado, além da transição de comando no Banco Central, que promete ser um momento de ajustes importantes para a economia brasileira.

Fonte: Terra Notícias
Quem é Gabriel Galípolo indicado para o Banco Central; Como o mercado reagiu – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)


Relembre a trajetória do economista

Veja abaixo os principais pontos da carreira de Galípolo até o BC:

  • Professor universitário, deu aulas de 2006 a 2012 nos cursos de graduação da PUC-SP, onde se formou.
  • Foi presidente do Banco Fator, instituição com tradição em programas de privatização e parcerias público-privadas (PPPs), de 2017 a 2021.
  • O economista esteve à frente do banco durante os estudos para o processo de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).
  • O desenvolvimento de um modelo de parceria público-privada para a Cedae começou em 2018 pelo consórcio liderado pelo Banco Fator, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
  • Especialista no assunto, Gabriel Galípolo ministrou aulas sobre PPPs e concessões na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp).
  • Em sua atuação na gestão pública, foi chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, em 2007, na gestão do então governador José Serra (PSDB).
  • No ano seguinte, ainda durante governo do tucano, assumiu o cargo de diretor de Estruturação de Projetos na Secretaria de Economia e Planejamento de São Paulo.
  • Em 2009, fundou a Galípolo Consultoria, onde trabalhava até chegar ao Ministério da Fazenda.Fonte: G1
    Lula indica Gabriel Galípolo para a Presidência do Banco Central | Economia | G1 (globo.com)
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ApexBrasil e EXAME lançam o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024.

Saiba como se inscrever

A ApexBrasil, em parceria com a EXAME, acaba de anunciar a abertura das inscrições para o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024. O evento, que será realizado em dezembro de 2024 em São Paulo, reconhecerá empresas que estão se destacando no comércio internacional. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de setembro.

Faça sua inscrição:
Prêmio ApexBrasil 2024 | EXAME

 

O prêmio é dividido em quatro categorias principais: Desenvolvimento Sustentável, Performance Exportadora, Imagem e Investimento Estrangeiro Direto. Cada categoria conta com subcategorias, premiando ao todo 15 empresas que se destacaram entre janeiro de 2023 e junho de 2024.

As subcategorias são:

  • Promoção da Sociobiodiversidade
  • Desenvolvimento Regional
  • Liderança Feminina
  • Empresa Exportadora do Ano
  • Destaque Indústria (Micro/Pequena e Média/Grande)
  • Destaque Serviços (Micro/Pequena e Média/Grande)
  • Destaque Agro (Micro/Pequena e Média/Grande)
  • Destaque Startup
  • Inserção de novas empresas no esforço exportador (entidade setorial)
  • Promoção da imagem setorial no exterior (entidade setorial)
  • Promoção digital
  • Destaque Investimento Estrangeiro Direto

O objetivo é celebrar as empresas vencedoras e destacar a importância da competitividade e inovação para o sucesso internacional.

Estão elegíveis empresas brasileiras ou com operações no Brasil, incluindo cooperativas, startups, entidades setoriais, fundos de participação e sociedades de investimentos.

Para concorrer, as empresas devem se inscrever gratuitamente por meio deste link. Após o pré-cadastro, é necessário enviar um Memorial Descritivo detalhado para o e-mail premiacao@exame.com.

Saiba mais em Revista EXAME
ApexBrasil e EXAME lançam o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024. Inscreva-se | Exame

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Corpo Consular de Santa Catarina outorga Medalha do Mérito Consular ao ex-secretário Juliano Froehner

O Corpo Consular de Santa Catarina, associação de representantes diplomáticos de países, organismos e ordens internacionais com atuação e jurisdição no Estado de Santa Catarina, teve nesta última sexta-feira (23) em Florianópolis a posse de sua diretoria 2024-2027. Na mesma cerimônia, foi condecorado com a Medalha do Mérito Consular o ex-secretário de Articulação Internacional do Governo do Estado de Santa Catarina, Dr. Juliano Froehner, em reconhecimento aos excelentes serviços, contribuições e liderança, contribuindo fortemente para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado catarinense durante a sua atuação.

O presidente empossado César Amorim Krieger, representante da Ordem de Malta, enalteceu a atuação do presidente anterior, Attilio Colitti, cônsul Honorário da Itália, definiu pautas e, sobre a condecoração, afirmou que a presença de Juliano Froehner na pasta internacional da estrutura do governo de Santa Catarina foi muito intensa e lançou metas que trará muitos frutos para um futuro próximo. Também ressaltou que a aproximação da Secretaria de Articulação Internacional (SAI) com a Associação Consular de SC é singular, ao ponto de Juliano Froehner ter sido nomeado associado Honorário.

Froehner agradeceu o reconhecimento e parceria. “O Estado de Santa Catarina elevou o seu nível de internacionalização com o trabalho implementado na SAI, sempre contando com o apoio do governador Jorginho Mello e da vice-governadora Marilisa Boehm. Muitos frutos ainda surgirão em função do que foi plantado. Desejo sucesso ao novo secretário Paulinho Bornhausen”, afirma.

O cônsul Honorário da Costa Rica e secretário executivo do Corpo Consular, Rolando Coto Varela, agradeceu a parceria com a SAI, o que permite aos representantes consulares realizarem suas ações com êxito. “O trabalho integrado do secretário foi excelente em diferentes frentes, fortalecendo as relações do Estado Catarinense com os diferentes países”.

O Corpo Consular atua como um “construtor de pontes” na interface dos assuntos entre os seus países, o que inclui comércio exterior, desenvolvimento econômico, oportunidades de investimentos externos em solo catarinense, internacionalização de empresas, parcerias educacionais, técnicas, profissionais, culturais, turísticas e tecnológicas, pesquisa, desenvolvimento e inovação, fomento às startups e a prestação de assistência aos cidadãos dos países representados. São membros 21 Consulados Honorários e dois Consulados de Carreira.

Equipe RêConectaNews

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Déficit nas contas externas até julho atinge maior nível em 5 anos

Investimentos estrangeiros diretos somam US$ 45 bilhões

O aumento das importações de serviços e a queda no superávit da balança comercial fizeram o déficit das contas externas atingir o maior nível desde 2019 para os sete primeiros meses do ano, divulgou nesta segunda-feira (26) o Banco Central (BC). De janeiro a julho, o resultado ficou negativo em US$ 25,552 bilhões. O déficit mais do que dobrou em relação ao mesmo período de 2023, quando tinha ficado em US$ 12,54 bilhões.

Também chamadas de transações correntes, as contas externas medem a vulnerabilidade de um país diante de crises externas. O indicador é formado pela soma do saldo da balança comercial, da balança de serviços (exportações menos importações de serviços), pela renda primária (que engloba remessas de lucros ao exterior e pagamentos de juros de empréstimos) e pelas transferências pessoais de brasileiros que vivem no exterior às famílias.

Apenas em julho, as contas externas registraram déficit de US$ 5,162 bilhões, alta de 45,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

O principal fator responsável pelo aumento no déficit das contas externas foi o aumento das importações de serviços, entre outros serviços. Isso levou a balança de serviços, que engloba transportes, seguros, serviços financeiros e viagens internacionais, a fechar os sete primeiros meses do ano com déficit de US$ 28,937 bilhões, contra resultado negativo de US$ 22,159 bilhões no mesmo período de 2023.

Paralelamente, após crescimentos sucessivos até 2023, o superávit da balança comercial está recuando em 2024. De janeiro a julho, o país exportou US$ 44,696 bilhões a mais do que importou. Nos sete primeiros meses do ano passado, o resultado estava positivo em US$ 49,789 bilhões.

Segundo o Banco Central, o aumento do déficit das contas externas está ligado ao crescimento da economia. Quando o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) cresce, o país importa mais produtos e serviços.

Turistas no exterior

Dentro da conta de serviços, as contas externas também medem os gastos de turistas brasileiros no exterior. Nos sete primeiros meses do ano, os turistas brasileiros gastaram US$ 8,403 bilhões em outros países. Apesar da alta do dólar, essas despesas tiveram queda mínima em relação ao mesmo período do ano passado, quando totalizaram US$ 8,465 bilhões.

Apenas em julho, os gastos de turistas no exterior atingiram US$ 1,384 bilhão, exatamente o mesmo nível de 2023. Como o dólar acumula alta de 19,56% nos 12 meses terminados em julho, a estabilidade nos gastos pode ser explicada pelo aumento da renda dos turistas brasileiros que saem do Brasil.

Investimentos diretos

O saldo negativo das contas externas costuma ser compensado pelos investimentos estrangeiros diretos, investimentos das empresas que geram empregos no país. De janeiro a julho, as companhias estrangeiras investiram US$ 45,065 bilhões no Brasil, alta de 20,15% em relação aos mesmos meses de 2023.

Apenas em julho, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 7,258 bilhões, com pequena alta em relação aos US$ 7,1 bilhões registrados em julho do ano passado.

Fonte: Guararema News
Déficit nas contas externas até julho atinge maior nível em 5 anos – Guararema News

 

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Economia argentina reflete em mercado automotor brasileiro

No início da administração do novo governo argentino, em dezembro do ano passado, “No hay plata” (não há dinheiro) era um slogan que sintetizava a obsessão do presidente Javier Milei de eliminar subsídios governamentais e acabar com os ministérios considerados irrelevantes.

Mas com o passar dos meses, a projeção recessiva tornou-se mais forte e a frase passou a expressar cada vez mais a realidade da Argentina.

Baixas nas vendas
Na combalida economia local, o “não há dinheiro” se reflete também na queda nos registros de motocicletas. De janeiro a julho deste ano, foram emplacadas 246.488 motocicletas, o que se traduz em um decréscimo de 12,64% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Reflexo no Brasil
E a crise do mercado vizinho se reflete diretamente no Brasil, que sempre teve na Argentina o principal mercado de exportação de suas motocicletas.

Os embarques dos integrantes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) somaram 19.024 unidades de janeiro a julho, uma queda de 19,8% em relação ao mesmo intervalo de 2023.

Fonte:  Gazeta de São Paulo
Economia argentina reflete em mercado automotor brasileiro – Gazeta de São Paulo (gazetasp.com.br)

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Conheça forma diferente de acelerar negócios inovadores com a força da mídia

A parceria de um grupo de mídia com empresas acelera negócios

Parceria entre uma startup ou empresa com um grupo de mídia forte para acelerar negócio inovador tem nome no mundo da tecnologia: media for equity (M4E). Esses “braços” de empresas de comunicação estão conquistando mais espaços e começam a fazer a diferença em ecossistemas de inovação no Brasil.

O M4E foi tema de painel no Startup Summit, em Florianópolis, quando a Nexpon, da NSC; a RBS Ventures do Grupo RBS, do Rio Grande do Sul; e a Acta Family Office, do Paraná, tiveram suas atuações destacadas pelos diretores Bruno Watte, Eduardo Seib e Léo Jianoti, respectivamente.

– Teve um momento muito importante para nós que foi o anúncio do primeiro case estruturado, profissionalizado, de investimento de Media for Equity no Brasil, que foi o investimento da Globo Ventures na Stone, em 2019. Esse movimento nos chamou muita atenção e começamos imediatamente a procurar alternativas para fazer um processo semelhante – destacou Bruno Watte.

A Nexpon foi fundada em 2022. Começou como uma spin-off do NSC Lab que atuou por dois anos. Por isso é uma das pioneiras em media for equity no Brasil.

Atualmente, ela conta com seis empresas ativas, a Nonno, BuscaOnibus, Anfitriões de Aluguel, Cervejaria MB (antiga MILLEBIER), AHOY! e Delivery Much. O primeiro investimento foi um pouco antes, em 2021, na Nonno, startup que conecta famílias a cuidadores selecionados. Depois vieram as outras parcerias e, em 2024, os investimentos foram na AHOY! e na Delivery Much.
– Buscamos, sobretudo, negócios B2C que já estejam faturando, que tenham CNPJ em Santa Catarina e desejo de expandir no estado. Não é uma limitação ou priorização restritiva, mas estamos dando uma atenção especial a startups mais maduras, indústrias de bens de consumo e franquias, mas, nossa tese é “flexível”, estamos abertos a analisar oportunidades. Estar pronto para escalar é uma condição e estar faturando seis dígitos é um diferencial – explica Bruno Watte.

Segundo ele, um dos principais critérios para a NSC firmar um contrato de M4E é a empresa ter maturidade, estrutura e estar preparada para um crescimento acelerado do negócio. E outro é o quanto a mídia tradicional vai ajudar a empresa a ser uma alavanca para gerar valor.

Esse modelo de participação empresarial também será abordado por Bruno Watte no Conexão WK 2024, evento de tecnologia que acontece em Blumenau nos dias 12 e 13 de setembro com proposta de oferecer uma experiência imersiva de negócios, gestão e tecnologia. O Conexão tem apoio da NSC e a palestra será dia 12, às 14h.

No Rio Grande do Sul

Eduardo Seib, afirmou que a RBS já fazia parcerias, mas num modelo diferente, tipo media partner. O formato media for equity se consolidou em 2022, com a criação da RBS Ventures, quando foi realizada uma  reestruturação empresarial. Atualmente, são seis empresas no portfólio, Pulso Creators, Player 1, Ventures Estádios, Kravi Portaria Remota, Salute e Doji.

– A gente, basicamente, divide nossa visão de investimentos em dois formatos. Um em negócios a partir do media for equity, com estratégias diferentes de acordo com cada perfil e estágio de maturidade de negócio.  Então, a gente brinca que trabalha desde uma startup que está começando, mas já tem produto validado, já tem mercado e capacidade de investimentos. E a nossa tese também é aderente para empresas que já faturam R$ 100 milhões, R$ 200 milhões ou R$ 300 milhões por ano – explicou o diretor Eduardo Seib.

Segundo ele, a RBS Ventures tem três investimentos no modelo M4E, que é na Salute, na Kravi Portaria e tem também a Doji, que é um marketplace de compra e venda de celulares usados. Além disso, a RBS está olhando negócios que circundam a atividade dela, por isso criou uma startup diferenciada, a Pulso Creators.

– A gente criou uma empresa de influenciadores para explorar um dos nossos ativos, que são nossos influenciadores da casa, e também o mercado de influenciadores do Rio Grande do Sul e para ter essa oferta mais robusta ao mercado anunciante – destaca ele.

Além disso, a RBS tem, também, um investimento com a Player One, que é um negócio de esportes eletrônicos, de games. E tem a Ventures Estádios, que hoje explora tanto a Arena do Grêmio, quanto o estádio Beira-Rio, em mídia, placas de ativação e outros serviços.

No Paraná

No Paraná, a Acta Family Office, do Grupo Paranaense de Comunicação, está ativa desde 2020. Atualmente, participa de sete empresas, entre as quais a WAP e a Blue M.

As três empresas de comunicação que atuam com M4E são afiliadas da Rede Globo nos respectivos estados. Por isso, a atenção é focada principalmente nos mercados estaduais.

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Timbro importa quase de 10 mil veículos no 1º semestre com destaque para elétricos

A Timbro, plataforma de negócios e comércio internacional, fechou o primeiro semestre com pouco mais de 9,8 mil veículos leves e pesados importados. Somente nos portos do Espírito Santo (Vitória e Vila Velha), foram desembarcados 9.432 automóveis elétricos.

As operações de veículos para a empresa BYD foram divididas em duas partes: uma totalmente recebida no novo Centro Automotivo Timbro com 7.177 veículos importados em 2.297 contêiners e outra com 2.255 veículos desembarcados em navios do tipo roll-on roll-off.

Na visão de Bruno Russo, sócio-fundador e vice-presidente da Timbro, os números refletem a atuação crescente da empresa no setor automotivo. “A Timbro observa os movimentos da indústria automotiva e um ponto que nos chama a atenção é a transição energética em curso no mundo todo. Ao trabalhar com parceiros como a BYD, mostramos sintonia e dinamismo”, pontua.

Pesados

No mesmo período, a Timbro realizou a importação de 379 caminhões pelo porto de Navegantes, em Santa Catarina. O transporte desse tipo de veículo é feito 100% em contêiners, que são desembarcados no porto, registrados e transferidos para as operações de PDI, realizadas pelo próprio cliente.

Centro Automotivo

Em junho, a Timbro inaugurou o Centro Automotivo, em Cariacica, no Espírito Santo. Com investimentos de R$ 25 milhões, o espaço é dividido entre área alfandegada e armazém geral, tem capacidade para receber até 12 mil automóveis simultaneamente e conta com área de 250.000 m², espaço que ajuda a otimizar a logística de distribuição e armazenamento de veículos. O terreno possui ainda área de reserva técnica de mais 100.000 m² para futuras expansões.

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IPCA-15: preços sobem 0,19% em agosto, puxados pela gasolina

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, foi de 0,19% em agosto, 0,11 ponto porcentual abaixo da taxa de julho (0,30%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta terça-feira, 27.

Os últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou 4,35%, abaixo dos 4,45% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2023, a taxa foi de 0,28%.

IPCA-15: 8 dos 9 grupos pesquisados tiveram alta da inflação em agosto
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em agosto. A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Transportes (0,83% e 0,17 p.p), seguido por Educação (0,75% e 0,05 p.p.).

Nos transportes, o resultado foi influenciado pela gasolina. Os demais combustíveis (3,47%) também tiveram alta de preços: etanol (5,81%), gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%). Por outro lado, as passagens aéreas registraram queda nos preços (-4,63%).

O grupo Alimentação e bebidas (-0,8%) apresentou queda pelo segundo mês consecutivo. As demais variações ficaram entre o 0,09% de Comunicação e o 0,71% de Artigos de Residência.

Quanto aos índices regionais, oito áreas tiveram alta em agosto, informou o IBGE. A maior variação foi observada em Recife (0,50%), em razão da alta da gasolina (6,01%). Já o menor resultado ocorreu em Salvador (-0,11%), que registrou queda nos preços do tomate (-30,33%) e da cebola (-13,73%).

Para o cálculo do IPCA-15, o IBGE coletou os preços entre 16 de julho e 14 de agosto de 2024 (referência) e os comparou com aqueles vigentes de 15 de junho a 15 de julho de 2024 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.

Segundo o IBGE, a metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Oito dos nove grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta de preços em agosto. Além da gasolina, os demais combustíveis também tiveram altas expressivas no mês, e ajudaram o grupo
 Transportes a subir.

O etanol (5,81%), o gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%) subiram, trazendo ganhos ao subgrupo combustíveis (3,47%). As passagens aéreas, que haviam subido quase 20% no último mês, registraram queda nos preços (-4,63%).

Veja abaixo a variação dos grupos em agosto

  • Alimentação e bebidas: -0,80%;
  • Habitação: 0,18%;
  • Artigos de residência: 0,71%;
  • Vestuário: 0,09%;
  • Transportes: 0,83%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,27%;
  • Despesas pessoais: 0,43%;
  • Educação: 0,75%;
  • Comunicação: 0,09%.
Últimos 12 meses

Alimentação volta a cair

O grupo Alimentação e bebidas voltou a ter deflação no mês de agosto com queda de 0,80%, contra recuo de 0,44% em julho. O resultado ajudou a retirar 0,17 p.p. do índice geral neste mês.

A Alimentação no domicílio, que reúne alimentos in natura, teve queda de 1,30%, também mais intensa do que a de julho (-0,70%). O tomate (-26,59%), a cenoura (-25,06%), a batata-inglesa (-13,13%) e a cebola (-11,22%) foram os recuos mais importantes do mês.

Já a Alimentação fora do domicílio acelerou em relação a julho, passando de 0,25% para 0,49%. Houve alta do lanche (de 0,24% para 0,76%) e da refeição (0,23% para 0,37%).

Outros dois grupos são dignos de nota. Em Educação, a alta foi de 0,75%, com reajustes de cursos regulares (0,77%), por conta dos subitens ensino superior (1,13%) e ensino fundamental (0,57%). O subgrupo cursos diversos (0,47%) teve influência de novos preços de cursos de idiomas (0,96%).

Já o grupo Habitação teve alta puxada pelo gás de botijão (1,93%). Mas houve compensação por meio da energia elétrica residencial, que retornou à bandeira tarifária verde. A alta que havia sido de 1,20% em julho passou para um recuo de 0,42% em agosto.

Fonte: G1
IPCA-15: preços sobem 0,19% em agosto, puxados pela gasolina | Economia | G1 (globo.com)

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Austrália limita número de matrículas estudantes internacionais

Decisão visa acabar com concessões feitas na era Covid a estudantes e trabalhadores estrangeiros

Nesta terça-feira (27), a Austrália anunciou que limitará o número de novas matrículas de estudantes internacionais a 270 mil em 2025, como parte de uma estratégia para controlar a imigração recorde que tem impulsionado os preços dos aluguéis de imóveis.

Esta decisão segue uma série de medidas implementadas desde o ano passado para reverter as concessões feitas durante a pandemia de Covid-19, que facilitaram a entrada de estudantes e trabalhadores estrangeiros para atender às necessidades de pessoal local, enquanto os controles rígidos de fronteira restringiam a entrada de novos trabalhadores.

O ministro da Educação, Jason Clare, informou que há atualmente cerca de 10% mais estudantes internacionais em universidades australianas do que antes da pandemia, e aproximadamente 50% a mais em provedores privados de treinamento e vocação.

Para o próximo ano, o governo limitará as novas matrículas internacionais a 145.000 nas universidades, mantendo os níveis de 2023, e a 95.000 para cursos práticos e baseados em habilidades. O governo comunicará às universidades seus limites específicos de matrícula.

A Universidade de Melbourne confirmou que recebeu a notificação sobre o limite, mas não forneceu detalhes adicionais, mencionando que está avaliando as implicações financeiras e outras.

O vice-reitor Duncan Maskell expressou preocupação, afirmando que o limite terá efeitos prejudiciais tanto para a universidade quanto para o setor de ensino superior em geral e para a nação nos próximos anos.

A Universidade de Sydney também declarou que está analisando o impacto potencial da medida e continuará colaborando com os governos e o setor para gerenciar o crescimento do ensino superior internacional, que é uma das exportações mais valiosas da Austrália.

A Universities Australia, que representa as universidades do país, afirmou que a medida do governo atuará como um “freio de mão” no setor.

A educação internacional, que é a quarta maior exportação da Austrália, atrás apenas do minério de ferro, gás e carvão, gerou US$ 24,7 bilhões para a economia australiana no ano fiscal de 2022-2023.

Fonte: Infomoney
Austrália limita número de estudantes estrangeiros em medida contra imigração (infomoney.com.br)

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Análise: Quais os interesses da Rússia e da China na crise da Venezuela

Ministério das Relações Exteriores da China também parabenizou Maduro por sua “reeleição bem-sucedida”. “A China felicita a Venezuela pelo sucesso das eleições presidenciais”, acrescentou o porta-voz Lin Jian.

Não são os únicos países a celebrar o sucesso de Maduro: também os governos de Cuba, Irã, Bolívia, Honduras e Nicarágua, entre outros, o fizeram. No entanto, Rússia e China, como duas das grandes potências militares e econômicas do mundo, estão no centro de uma crescente rivalidade com os Estados Unidos.

Quais são os interesses da Rússia e da China nessa crise e por que apoiam a continuidade do chavismo no poder?

Rússia, o eterno aliado

Em sua mensagem de felicitações, Putin destacou que as relações entre Rússia e Venezuela “têm o caráter de uma parceria estratégica”. “Gostaria de confirmar nossa disposição em continuar nosso trabalho construtivo em conjunto”, acrescentou.

As relações estreitas com a Rússia têm sido uma constante no chavismo desde sua chegada ao poder em 1999, e ambos os países são centrais para os interesses um do outro.

O vínculo começou no plano militar, quando a Venezuela começou a comprar armamentos da Rússia após os Estados Unidos, seu fornecedor habitual, terem interrompido as exportações de armas para o país em 2006, acusando-o de não cooperar na luta contra o terrorismo promovida por Washington. Especialmente entre 2007 e 2013, as compras de armas se multiplicaram.

Atualmente, a Venezuela opera uma grande quantidade de equipamento militar russo, que coexiste com material de origem americana e europeia adquirido em governos anteriores. De acordo com o balanço militar 2024 do International Institute for Strategic Studies (IISS), entre os sistemas operados estão os tanques T-72B1 e os transportes blindados de tropas BMP-3 e BTR-80A; os lançadores de foguetes BM-21 Grad e 9A52 Smerch; os helicópteros de ataque Mi-35M2 Hind; e os caças-bombardeiros Su-30MKV.

Os acordos de cooperação e os numerosos encontros entre os líderes cresceram com o tempo. Chávez visitou Moscou pela primeira vez em 2001 e continuou viajando regularmente durante sua presidência. Maduro também fez o mesmo, e em 2019 transferiu o escritório europeu da PDVSA de Lisboa para Moscou (enquanto a colaboração com a petrolífera estatal russa Rosneft aumentava).

Além disso, em setembro de 2008, uma frota da marinha russa visitou a Venezuela e realizou exercícios navais no Caribe, estrategicamente perto dos Estados Unidos, pela primeira vez desde a Guerra Fria.

Fonte: CNN
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