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Portonave é premiada pelo compromisso com a redução de gases poluentes nas operações

Terminal Portuário recebe quinto Prêmio de Expressão de Ecologia, o mais longevo prêmio ambiental brasileiro, que está em sua 30ª edição e reconhece as organizações alinhadas ao desenvolvimento sustentável 🌎 🏆

A Portonave, primeiro terminal portuário privado de contêineres do país, recebeu o Prêmio Expressão de Ecologia na categoria Conservação de Energia, com o case “Transição Energética na Atividade Portuária e seu Impacto na Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)”. A cerimônia de entrega do troféu Onda Verde foi realizada pela Editora Expressão em Florianópolis, no sábado (31). No total, 121 projetos se inscreveram e 30 receberam o prêmio, que tem como objetivo parabenizar as organizações engajadas com atitudes sustentáveis.


Representantes da Portonave na 30ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia

O Terminal Portuário realiza investimentos pioneiros para reduzir a emissão de GEE em suas operações, principalmente as emissões diretas (Escopo 1) e indiretas relacionadas a consumo de energia (Escopo 2), como a compra de equipamentos ecológicos e o uso de energia limpa. De 2016 a 2023, obteve uma redução de cerca de 60% das emissões de GEE para cada TEU (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentado, atingindo, no ano passado, o menor índice da série histórica. Durante esse período, a redução das emissões somou quase 50 mil toneladas de carbono equivalente (tCO2e).

A Companhia executa uma obra de R$ 1 bilhão para o recebimento de navios maiores, de até 400m de comprimento. Iniciada em janeiro deste ano, a Obra do Cais também possibilitará a instalação de um sistema capaz de alimentar os navios por meio de energia elétrica, em prol do meio ambiente e desenvolvimento sustentável a longo prazo.

Esta é a quinta vez que a empresa recebe o prêmio. No ano passado, a Portonave foi reconhecida na categoria Gestão ESG (Meio ambiente, Social e Governança, em português). Também, foi premiada em Recuperação de Áreas Degradadas, em 2016, e Gestão Ambiental, em 2009 e 2012.

Nesta 30ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia, o Diretor-Superintendente Administrativo do Terminal Portuário, Osmari de Castilho Ribas, também foi reconhecido com o Prêmio Líderes de Expressão, que homenageia as lideranças comprometidas com a sustentabilidade.

Homenageados pelo Prêmio Líderes de Expressão Sustentabilidade

Investimentos constantes para descarbonização ☀️
Com objetivo de avaliar a troca de nossa frota por alternativas mais ecológicas, neste ano, a Companhia iniciou as operações do primeiro Terminal Elétrico no Sul do país, 100% elétrico, sem emissão de gases poluentes. Nos últimos anos, adquiriu a primeira Eco Reach Stacker da América Latina, com redução de 40% da emissão de GEE, e instalou 318 placas fotovoltaicas para geração de energia limpa. Desde 2022, obtém anualmente o certificado I-REC, o que garante a aquisição de energia limpa para as operações da empresa. Um marco para a redução das emissões foi a eletrificação dos 18 Rubber Tyred Gantry (RTG), guindastes para movimentação de contêineres, em 2016, o que reduziu em 96,5% a emissão de gases poluentes dos equipamentos, antes movidos a diesel.

Inventário de Emissões GEE 🔍
Desde 2010, a Portonave divulga o Inventário de Emissões de GEE, com base no GHG Protocol, que auxilia na identificação de pontos críticos em relação às emissões e adoção das medidas estratégicas de redução. Neste ano, a Companhia foi reconhecida com o selo prata do Programa Brasileiro GHG Protocol, devido à publicação do inventário completo, com informações das emissões diretas e indiretas referentes ao ano de 2023. Para conferir, acesse: https://registropublicodeemissoes.fgv.br/estatistica/estatistica-participantes/2354

Parcerias em busca do desenvolvimento sustentável 🌱
O Terminal se tornou membro, neste ano, da Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, iniciativa que surgiu de uma parceria entre o Porto de Itaqui e a Valencia Ports, com objetivo de buscar soluções integradas com a colaboração dos mais diversos atores, nacionais e internacionais, como outros portos, empresas e sindicatos. Além disso, e parceria com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), a Companhia realiza um levantamento dos riscos das mudanças climáticas na infraestrutura portuária, que inclui a estruturação de um plano de ação para o Terminal.

Sobre a Portonave 🚢
A Portonave, localizada em Navegantes, Santa Catarina, é o primeiro terminal privado de contêineres do Brasil. De acordo com os últimos dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), de janeiro a junho deste ano, é líder em produtividade de navio entre os portos do país, com média de 118 Movimentos por Hora (MPH) — crescimento de 42% nesse indicador em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto, 845.210 TEUs (unidade de medida equivalente a 20 pés) foram movimentados.

Sobre a Editora Expressão 📚
Especializada na produção de livros históricos e comemorativos, desde 1990, a Editora Expressão possui portfólio de obras culturais que transformam em legado a trajetória de empresas, entidades, organizações e cidades. Em 1993, o Prêmio Expressão de Ecologia foi criado pela Editora, com o propósito de divulgar as principais ações de sustentabilidade e incentivar a replicabilidade dessas iniciativas.

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BC e CVM ouvirão a sociedade sobre a ampliação das possibilidades de investimentos estrangeiros nos mercados financeiro e de capitais

O Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários abrem à participação social nesta quinta-feira (30), por meio do Edital conjunto BCB CVM nº 103, tomada de subsídios que busca aprimorar as possibilidades de investimento de pessoas físicas e jurídicas não residentes no mercado financeiro e no mercado de capitais. O período de contribuições vai até 30 de setembro.
As propostas ampliam a possibilidade de investimentos e dispensam requerimentos não mais necessários. Como resultado, melhorarão o ambiente de negócios no Brasil e contribuirão para a maior atratividade de capitais estrangeiros, expandindo a capacidade de desenvolvimento e a eficiência da economia. Algumas das principais mudanças alvo da tomada de subsídios são:
– ampliação da possibilidade de investimentos de não residentes de forma mais simplificada em ativos financeiros a partir de contas em reais de não residentes mantidas no País;
– fim do Registro Declaratório Eletrônico, Módulo Portfólio (RDE-Portfólio);
– fim da necessidade de operações de câmbio e de transferências internacionais em reais simultâneas em caráter obrigatório;
– regime simplificado para investimentos de pessoas físicas não residentes, inclusive integrando aos investimentos no Tesouro Direto;
– alinhamento das disposições específicas para investimento de não residente em derivativos agropecuários;
– ampliação dos ativos lastro passíveis de emissão de Depositary Receipts;
– ampliação do prazo de manutenção de informações e documentos comprobatórios de cinco para 10 anos, alinhado com as melhores práticas de prevenção a lavagem de dinheiro e combate ao terrorismo;
– simplificação na redação de dispositivos e atualização de terminologia.
A modernização, revisão e aprimoramento mais amplo das regras dos investimentos de não residentes em portfólio se tornaram possíveis após a edição da Lei nº 14.286, de 29 de dezembro de 2021, que dispõe sobre o mercado de câmbio brasileiro, o capital brasileiro no exterior, o capital estrangeiro no País e a prestação de informações. O sólido desenvolvimento da regulação prudencial e da modernização da regulamentação do mercado de câmbio e de capitais internacionais, em alinhamento às melhores práticas internacionais, reforçam a consistência e a oportunidade da iniciativa.
As alterações convergem com as prioridades escolhidas pela presidência brasileira para desenvolvimento no G20 International Financial Architecture Working Group, em especial quanto à atração e manutenção de fluxos de investimento em portfólio em mercados emergentes.
Por fim, as alterações propostas têm ainda o condão de reforçar a segurança jurídica a esses investimentos, almejando manter alinhamento às necessidades de estatísticas e de supervisão.
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Saiba quem é a primeira mulher a assumir uma diretoria na multinacional WEG

Engenheira química e mestre em engenharia ambiental, a executiva fez a carreira toda na empresa, na qual ingressou como trainee

Gigante industrial com 62 anos de atuação, a multinacional catarinense WEG acaba de nomear a sua primeira diretora mulher. A escolhida é a engenheira química Daniela Chissini Sartori, 50 anos, com quase 30 anos de trajetória na companhia. Ela assumiu o cargo de Diretora de Operações, incluindo as áreas de logísticas e o departamento industrial da unidade WEG Tintas.

O desafio de Daniela Sartori é expandir atividades da unidade no Brasil e exterior, destaca o portal OCP News, de Jaraguá do Sul, que divulgou neste fim de semana um perfil da executiva. A nova diretora afirmou que seus objetivos sempre foram alinhados com a busca de resultados, desde o início da carreira. E sempre buscou se preparar para as oportunidades que pudessem surgir. Ingressou na WEG como trainee na área de qualidade.

Daniela Sartori é natural de Esmeralda, um pequeno município do Norte do Rio Grande do Sul com pouco mais de 3 mil habitantes, que tem Lages como um dos vizinhos. Ela fez graduação em engenharia química pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e mestrado em engenharia ambiental pela Universidade de Blumenau (Furb).

Depois que entrou na WEG, seguiu estudando. Fez MBA na FGV em comércio exterior e negócios internacionais e também em gestão de negócios. Daniela é casada com Ricardo Luiz Sartori, que também trabalha na WEG, e o casal tem dois filhos: Sofia (20 anos) e Lucas (14 anos).

Com DNA do setor industrial metalmecânico, é natural que a WEG tenha muito mais executivos homens do que mulheres. Atualmente, o quadro de pessoal da empresa é composto 75% por homens.

Na entrevista que concedeu para o portal NSC Total em julho, o novo presidente da companhia, Alberto Kuba, afirmou que a empresa está promovendo uma maior inserção de mulheres nos seus quadros, inclusive em altos cargos da diretoria, mas considerando a meritocracia. Segundo ele, a Daneila Sartori, que estava sendo promovida naquele mês, fez um trabalho espetacular na empresa nas áreas de logística e operações.

Para fazer essa maior inserção, a WEG está incluindo mais mulheres na base, em programas de trainee e no CentroWEG, o centro de formação técnica dentro da empresa. Atualmente, são 800 alunos, sendo 50% meninos e 50% meninas informou Alberto Kuba. Assim, a WEG projeta para um futuro próximo, um equilíbrio de gênero com meritocracia.

Ex-superintendente da WEG, consultor de empresas familiares e de carreiras, o empresário Emílio da Silva Neto acompanha com atenção esse movimento que vem sendo feito pela companhia. Segundo ele, para serem altas executivas empresariais, além da formação e meritocracia, as mulheres precisam ter um suporte para a gestão da casa. Isso porque, apesar dos avanços, normalmente são elas que cuidam do dia a dia da família, destaca ele.

FONTE: Saiba quem é a primeira mulher a assumir uma diretoria na multinacional WEG – NSC Total

 

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Juiz apontou “grupo criminoso” na Receita Federal que age contra servidores desafetos

Operação Concierge: Grupo criminoso na Receita Federal

A Receita Federal solicitou o compartilhamento de informações de um processo judicial que sugere a existência de um grupo criminoso dentro do órgão. O juiz federal José Arthur Diniz Borges apontou que este grupo realiza pesquisas anônimas contra servidores considerados desafetos. Na quarta-feira, dia 28 de agosto de 2024, Borges deu um prazo de cinco dias para o Ministério Público Federal (MPF) se manifestar sobre o pedido.
O caso veio à tona quando, no dia 19 de agosto, Borges decidiu que dois auditores da Receita Federal foram alvos de um esquema criminoso. Segundo o juiz, ficou provado que os réus sofreram ações ilegais por usarem acessos privilegiados para instaurar processos disciplinares com o objetivo de eliminar aqueles que são vistos como adversários no ambiente de trabalho.

O juiz José Arthur Diniz Borges destacou que o grupo criminoso utiliza senhas invisíveis para realizar pesquisas anônimas na base de dados da Receita Federal. Essas informações são então usadas para enviar cartas anônimas e tentar abrir processos internos contra os servidores considerados desafetos. Tal prática compromete a ética e a integridade do serviço público e levanta questões sobre a proteção de dados dentro de instituições governamentais.

Como funciona o esquema de pesquisas anônimas

Os detalhes do esquema ilustram um cenário preocupante. Utilizando senhas invisíveis, os membros do grupo conseguem acessar informações sigilosas sem deixar rastros. Com esses dados em mãos, eles redigem cartas anônimas sugerindo irregularidades e pressionam para a abertura de processos disciplinares. O impacto disso é devastador para aqueles que se tornam alvos, comprometendo sua carreira e reputação.

Implicações para a Receita Federal

A Corregedoria da Receita Federal solicitou o compartilhamento do processo judicial, que contém documentos sigilosos. O juiz não viu problema em atender ao pedido, desde que o MPF se manifeste primeiro. A revelação dessa prática ilegal pode ter desdobramentos importantes, não só para os envolvidos diretamente, mas também para a imagem e a operação da Receita Federal como um todo.

  • Investigação do MPF: Avaliação das provas apresentadas pelo juiz.
  • Repercussão Política: Envolvimento de figuras públicas como Flávio Bolsonaro e antigos membros do governo Bolsonaro.
  • Revisão de Protocolos: Necessidade de reforço na segurança dos dados e acesso às informações dentro da Receita Federal.

Histórico de Controvérsias na Receita

Esse não é o primeiro caso que levanta suspeitas sobre práticas ilegais dentro da Receita Federal. Em 2020, a defesa de Flávio Bolsonaro, então investigado no caso das rachadinhas, argumentou que funcionários da Receita lançavam mão de senhas invisíveis para realizar pesquisas ilegais. A situação levou a uma reunião no Palácio do Planalto, onde estavam presentes Jair Bolsonaro, Augusto Heleno, Alexandre Ramagem, e as advogadas Juliana Bierrenbach e Luciana Pires. A gravação dessa reunião acabou sendo apreendida pela Polícia Federal, revelando mais detalhes sobre o suposto esquema.

Próximos passos

O julgamento dos envolvidos e a manifestação do MPF serão fundamentais para os próximos passos dessa investigação. A expectativa é que, com a manifestação do MPF, haja um avanço na análise dos documentos sigilosos e uma maior clareza sobre a extensão desse grupo criminoso dentro da Receita Federal.

  1. Aguardo da manifestação do MPF dentro do prazo estipulado de cinco dias.
  2. Avaliação das evidências e documentos sigilosos apresentados pelo juiz.
  3. Possíveis sanções e sessões de esclarecimento para evitar a repetição de tais práticas no futuro.

Com as próximas etapas, espera-se que o caso ganhe mais transparência e que as medidas adequadas sejam tomadas para manter a integridade e a confiança na Receita Federal, um órgão crucial na estrutura administrativa do país. É crucial estar atento às evoluções desse caso e ver como ele pode impactar o funcionamento e a imagem da instituição a nível nacional.

FONTE: Juiz apontou “grupo criminoso” na Receita Federal que age contra servidores desafetos – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

 

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Jorginho Mello assina licitação de projeto para dragagem a montante de Itajaí

Empresa que ganhou a licitação terá prazo de 540 dias para elaboração do projeto para a dragagem

Durante o “Santa Catarina Day”, evento promovido pela Frente Parlamentar Mista de Portos e Aeroportos (FPPA) e o IBI (Instituto Brasileiro de Infraestrutura) em Brasília, o governador Jorginho Mello assinou a homologação de licitação da atualização do projeto de dragagem a montante de Itajaí.
Por um valor de R$ 820 mil, a empresa Acquaplan -Tecnologia e Consultoria Ambiental venceu a licitação. Com isso, será a responsável pela atualização e adequação de levantamentos hidrográficos e projeto executivo para a dragagem do canal a montante (em direção à nascente, parte mais alta do rio) do Porto de Itajaí.

Dragagem deve ser feita em grande área do canal

De acordo com o edital n° 0067/2024, o serviço visa a “ampliação do canal navegável e acesso aos Terminais de Uso Privado (TUPs) e estaleiros, bem como verificar o retorno econômico ao Estado em função da execução da dragagem no Rio Itajaí-açu”.
O projeto vai englobar uma área de mais de 2 milhões de m², ultrapassando os 10 quilômetros de canal. O prazo para a execução dos serviços será de 540 dias.

Dragagem do canal de acesso ainda sofre com impasse

Outra dragagem, a do canal de acesso ao Complexo Portuário do Itajaí-Açu, feita para auxiliar na entrada de navios maiores e prevenir cheias na cidade, ainda sofre com o impasse gerado pela dívida orçada em R$ 35 milhões e que pode dobrar caso não seja paga.

Este é o valor que é devido à Van Oords, empresa responsável pelo serviço da dragagem. A Autoridade Portuária de Itajaí aguarda repasse de R$ 50 milhões por parte do Governo Federal para ajudar a pagar a dívida, que ainda não teria sido feito em razão do período eleitoral.

Além da segurança às embarcações maiores que transitam pelo Complexo Portuário, a operação é de extrema importância para recuperar a profundidade do canal em até 14 metros. Essa medida ainda possibilita que a grande vazão das águas das chuvas que descem do Vale do Itajaí possam se dissipar com maior facilidade.

FONTE: Dragagem a montante de Itajaí: licitação de projeto assinada (ndmais.com.br)

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MDIC consolida normas de exportação em portaria única

Normativo da Secex unifica 30 atos; medida facilita operações e aumenta a competitividade das empresas

 

Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (29/8) portaria da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC) que consolida e aprimora, em apenas um normativo, os 30 atos que regulavam os processos administrativos de exportação no Brasil.

No ano passado, portaria similar já havia feito o mesmo para as importações, e o próximo passo, segundo Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, é a consolidação de um instrumento único para os dois tipos de operação, simplificando e organizando o corpo de normas da Secex.

“Medidas como essa reforçam o compromisso do governo com a gestão eficiente do estoque regulatório, visando sempre a facilitar as operações e a aumentar a competitividade das empresas brasileiras”, destaca Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC.

Com a publicação de hoje, ficam revogados todos os demais atos sobre o tema, inclusive a Portaria 23/2011, que por mais de 10 anos foi a principal referência normativa sobre as operações de comércio exterior.

A medida segue orientações de boas práticas regulatórias e representa uma nova fase no processo de consolidação das normas sobre operações de comércio exterior, particularmente aquelas sobre licenciamentos e regras de origem. “A consolidação busca oferecer um acesso simplificado aos operadores, promovendo regulamentação mais eficiente, transparente e segura”, diz Tatiana.

Atualização

A normativa publicada hoje atualiza a Portaria Secex 19/2019, que estabeleceu a obrigatoriedade de emissão de licenças e autorizações para exportação pelos órgãos intervenientes por meio do Portal Único de Comércio Exterior. A atualização aperfeiçoa as regras e melhorar a eficiência administrativa.

Já a portaria 249/2023, relativa a importações, regulamentou a Licença Flex, reforçou o combate a fraudes, ao autorizar investigações sobre irregularidades, e implementou o uso obrigatório do Certificado de Origem Digital nas exportações para a Colômbia, substituindo o certificado em papel.

“Essas duas portarias constituem pilares normativos de um marco regulatório que busca atender o duplo objetivo de simplificar e ao mesmo tempo garantir a integridade do comércio exterior brasileiro”, finaliza a secretária.

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Quem é Gabriel Galípolo indicado para o Banco Central, como o mercado reagiu

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a indicação de Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central (BC) após o término do mandato de Roberto Campos Neto, em 31 de dezembro de 2023. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (28/8), no Palácio do Planalto, após uma reunião com o presidente da República.

Galípolo, atualmente diretor de Política Monetária do BC desde julho de 2023, antecipou sua volta a Brasília a pedido de Lula, que estava ansioso para anunciar seu nome como o novo chefe da autoridade monetária. Segundo Haddad, a indicação será submetida ao Senado Federal, responsável por sabatinar e aprovar o indicado.

Quem é Gabriel Galípolo?

Gabriel Galípolo, de 42 anos, é natural de São Paulo e tem uma vasta experiência tanto no setor público quanto no privado. Ele atuou como secretário-executivo na Fazenda sob a gestão de Haddad entre janeiro e junho de 2022. Durante as eleições de 2022, Galípolo foi um importante mediador entre a campanha petista e o mercado financeiro, mostrando-se um ator estratégico nesse cenário.

Em sua carreira, Galípolo ainda presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021 e fundou a Galípolo Consultoria em 2009, especializada em estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos de parcerias público-privadas (PPPs). Sua trajetória também inclui passagens pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde foi professor e pesquisador.

Quais são os próximos passos?

Após a indicação ser oficialmente formalizada no Diário Oficial da União (DOU), Gabriel Galípolo será submetido a uma sabatina pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A aprovação depende do parecer positivo tanto da comissão quanto do plenário do Senado. Caso aprovado, ele assumirá o comando do Banco Central, com o mandato de Roberto Campos Neto terminando no dia 31 de dezembro.

Importante lembrar que a lei de autonomia do BC, de 2021, estabelece mandatos de quatro anos para o presidente e diretores do Banco Central, independentes do mandato presidencial. Esta será a primeira vez que Lula, como presidente, lidará com um chefe do Banco Central que não foi indicado por ele.

Como será a transição?

Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, tem sinalizado sua intenção de realizar uma transição tranquila e suave até o final de seu mandato. Campos Neto, que foi nomeado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), repetidamente recebeu críticas de Lula por seu alinhamento político e por manter a taxa Selic, a taxa básica de juros, em níveis elevados.

A presidência de Campos Neto foi marcada por momentos de tensão com o atual governo, especialmente devido a divergências sobre a política monetária. Lula argumentou que a manutenção da Selic em dois dígitos atrapalha o crescimento econômico do país.

Indicação de Gabriel Galípolo: Implicações para o mercado?

A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central é considerada um movimento estratégico por parte do governo Lula. Diversos analistas estão atentos às possíveis mudanças na política monetária que podem ocorrer com sua posse. As relações de Galípolo com o mercado financeiro e sua experiência prévia sugerem uma abordagem cautelosa, mas ainda assim alinhada com os objetivos econômicos da administração petista.

Além disso, a autonomia do Banco Central reforça a segurança institucional, garantindo que as decisões monetárias sejam tomadas com base em critérios técnicos, independentemente de pressões políticas. Isso pode ser visto como um positivo sinal de estabilidade e compromisso com políticas econômicas responsáveis.

Os próximos meses serão cruciais para acompanhar o processo de sabatina e aprovação no Senado, além da transição de comando no Banco Central, que promete ser um momento de ajustes importantes para a economia brasileira.

Fonte: Terra Notícias
Quem é Gabriel Galípolo indicado para o Banco Central; Como o mercado reagiu – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)


Relembre a trajetória do economista

Veja abaixo os principais pontos da carreira de Galípolo até o BC:

  • Professor universitário, deu aulas de 2006 a 2012 nos cursos de graduação da PUC-SP, onde se formou.
  • Foi presidente do Banco Fator, instituição com tradição em programas de privatização e parcerias público-privadas (PPPs), de 2017 a 2021.
  • O economista esteve à frente do banco durante os estudos para o processo de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).
  • O desenvolvimento de um modelo de parceria público-privada para a Cedae começou em 2018 pelo consórcio liderado pelo Banco Fator, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
  • Especialista no assunto, Gabriel Galípolo ministrou aulas sobre PPPs e concessões na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp).
  • Em sua atuação na gestão pública, foi chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, em 2007, na gestão do então governador José Serra (PSDB).
  • No ano seguinte, ainda durante governo do tucano, assumiu o cargo de diretor de Estruturação de Projetos na Secretaria de Economia e Planejamento de São Paulo.
  • Em 2009, fundou a Galípolo Consultoria, onde trabalhava até chegar ao Ministério da Fazenda.Fonte: G1
    Lula indica Gabriel Galípolo para a Presidência do Banco Central | Economia | G1 (globo.com)
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Chefe da ONU emite alerta pela rápida elevação do Oceano Pacífico: ‘Catástrofe em escala mundial’

Relatório da Organização Meteorológica Mundial revela que nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em partes do Pacífico. Região é afetadas por emissões globais de CO2.


O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, emitiu um
 alerta mundial por causa da rápida elevação do Oceano Pacífico. De acordo com o relatório apresentado pela organização nesta terça-feira (27) as temperaturas nos mares da região estão subindo muito mais rapidamente do que as médias globais.

De acordo com pesquisas, o aumento do nível do mar é consequência do aumento das temperaturas, que causa o derretimento das calotas polares. À medida que o aquecimento aumenta e o gelo derrete, o mar sobe de nível.

O relatório divulgado nesta terçamostra que o nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em algumas partes do Pacífico.

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, emitiu um alerta mundial por causa da rápida elevação do Oceano Pacífico. De acordo com o relatório apresentado pela organização nesta terça-feira (27)as temperaturas nos mares da região estão subindo muito mais rapidamente do que as médias globais.

De acordo com pesquisas, o aumento do nível do mar é consequência do aumento das temperaturas, que causa o derretimento das calotas polares. À medida que o aquecimento aumenta e o gelo derrete, o mar sobe de nível.

O relatório divulgado nesta terça mostra que o nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em algumas partes do Pacífico.

Emissões globais com impacto na região

➡️ As temperaturas da superfície do mar no sudoeste do Pacífico aumentaram três vezes mais rápido que a média global desde 1980, de acordo com um relatório regional compilado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e divulgado na terça-feira.

Os números contrastam com a realidade das ilhas: elas são pouco povoadas, com pouca indústria e geram menos de 0,02% das emissões globais anuais de CO2. Ou seja, o que impacta a região não é sua própria emissão, mas as emissões globais.

Tempestades e inundações

O relatório ainda revela que 34 “eventos de risco hidrometeorológico” relacionados principalmente a tempestades ou inundações no sudoeste do Pacífico causaram mais de 200 mortes e afetaram mais de 25 milhões de pessoas no ano passado.

Segundo o documento, o aumento do nível do mar em alguns locais, como Kiribati e Ilhas Cook, foi similar ou um pouco abaixo da média mundial. Mas em outros lugares, como as capitais de Samoa e Fiji, a elevação foi quase o triplo da média — de 31 centímetros e 29 centímetros, respectivamente.

País pode desaparecer

Segundo os cientistas que elaboraram o relatório, Tuvalu, um país insular de baixa altitude, poderá desaparecer nos próximos 30 anos, mesmo em um cenário de aquecimento global moderado.

Fonte: G1
Chefe da ONU emite alerta pela rápida elevação do Oceano Pacífico: ‘Catástrofe em escala mundial’ | Meio Ambiente | G1 (globo.com)

 

 

 

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Corpo Consular de Santa Catarina outorga Medalha do Mérito Consular ao ex-secretário Juliano Froehner

O Corpo Consular de Santa Catarina, associação de representantes diplomáticos de países, organismos e ordens internacionais com atuação e jurisdição no Estado de Santa Catarina, teve nesta última sexta-feira (23) em Florianópolis a posse de sua diretoria 2024-2027. Na mesma cerimônia, foi condecorado com a Medalha do Mérito Consular o ex-secretário de Articulação Internacional do Governo do Estado de Santa Catarina, Dr. Juliano Froehner, em reconhecimento aos excelentes serviços, contribuições e liderança, contribuindo fortemente para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado catarinense durante a sua atuação.

O presidente empossado César Amorim Krieger, representante da Ordem de Malta, enalteceu a atuação do presidente anterior, Attilio Colitti, cônsul Honorário da Itália, definiu pautas e, sobre a condecoração, afirmou que a presença de Juliano Froehner na pasta internacional da estrutura do governo de Santa Catarina foi muito intensa e lançou metas que trará muitos frutos para um futuro próximo. Também ressaltou que a aproximação da Secretaria de Articulação Internacional (SAI) com a Associação Consular de SC é singular, ao ponto de Juliano Froehner ter sido nomeado associado Honorário.

Froehner agradeceu o reconhecimento e parceria. “O Estado de Santa Catarina elevou o seu nível de internacionalização com o trabalho implementado na SAI, sempre contando com o apoio do governador Jorginho Mello e da vice-governadora Marilisa Boehm. Muitos frutos ainda surgirão em função do que foi plantado. Desejo sucesso ao novo secretário Paulinho Bornhausen”, afirma.

O cônsul Honorário da Costa Rica e secretário executivo do Corpo Consular, Rolando Coto Varela, agradeceu a parceria com a SAI, o que permite aos representantes consulares realizarem suas ações com êxito. “O trabalho integrado do secretário foi excelente em diferentes frentes, fortalecendo as relações do Estado Catarinense com os diferentes países”.

O Corpo Consular atua como um “construtor de pontes” na interface dos assuntos entre os seus países, o que inclui comércio exterior, desenvolvimento econômico, oportunidades de investimentos externos em solo catarinense, internacionalização de empresas, parcerias educacionais, técnicas, profissionais, culturais, turísticas e tecnológicas, pesquisa, desenvolvimento e inovação, fomento às startups e a prestação de assistência aos cidadãos dos países representados. São membros 21 Consulados Honorários e dois Consulados de Carreira.

Equipe RêConectaNews

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Déficit nas contas externas até julho atinge maior nível em 5 anos

Investimentos estrangeiros diretos somam US$ 45 bilhões

O aumento das importações de serviços e a queda no superávit da balança comercial fizeram o déficit das contas externas atingir o maior nível desde 2019 para os sete primeiros meses do ano, divulgou nesta segunda-feira (26) o Banco Central (BC). De janeiro a julho, o resultado ficou negativo em US$ 25,552 bilhões. O déficit mais do que dobrou em relação ao mesmo período de 2023, quando tinha ficado em US$ 12,54 bilhões.

Também chamadas de transações correntes, as contas externas medem a vulnerabilidade de um país diante de crises externas. O indicador é formado pela soma do saldo da balança comercial, da balança de serviços (exportações menos importações de serviços), pela renda primária (que engloba remessas de lucros ao exterior e pagamentos de juros de empréstimos) e pelas transferências pessoais de brasileiros que vivem no exterior às famílias.

Apenas em julho, as contas externas registraram déficit de US$ 5,162 bilhões, alta de 45,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

O principal fator responsável pelo aumento no déficit das contas externas foi o aumento das importações de serviços, entre outros serviços. Isso levou a balança de serviços, que engloba transportes, seguros, serviços financeiros e viagens internacionais, a fechar os sete primeiros meses do ano com déficit de US$ 28,937 bilhões, contra resultado negativo de US$ 22,159 bilhões no mesmo período de 2023.

Paralelamente, após crescimentos sucessivos até 2023, o superávit da balança comercial está recuando em 2024. De janeiro a julho, o país exportou US$ 44,696 bilhões a mais do que importou. Nos sete primeiros meses do ano passado, o resultado estava positivo em US$ 49,789 bilhões.

Segundo o Banco Central, o aumento do déficit das contas externas está ligado ao crescimento da economia. Quando o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) cresce, o país importa mais produtos e serviços.

Turistas no exterior

Dentro da conta de serviços, as contas externas também medem os gastos de turistas brasileiros no exterior. Nos sete primeiros meses do ano, os turistas brasileiros gastaram US$ 8,403 bilhões em outros países. Apesar da alta do dólar, essas despesas tiveram queda mínima em relação ao mesmo período do ano passado, quando totalizaram US$ 8,465 bilhões.

Apenas em julho, os gastos de turistas no exterior atingiram US$ 1,384 bilhão, exatamente o mesmo nível de 2023. Como o dólar acumula alta de 19,56% nos 12 meses terminados em julho, a estabilidade nos gastos pode ser explicada pelo aumento da renda dos turistas brasileiros que saem do Brasil.

Investimentos diretos

O saldo negativo das contas externas costuma ser compensado pelos investimentos estrangeiros diretos, investimentos das empresas que geram empregos no país. De janeiro a julho, as companhias estrangeiras investiram US$ 45,065 bilhões no Brasil, alta de 20,15% em relação aos mesmos meses de 2023.

Apenas em julho, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 7,258 bilhões, com pequena alta em relação aos US$ 7,1 bilhões registrados em julho do ano passado.

Fonte: Guararema News
Déficit nas contas externas até julho atinge maior nível em 5 anos – Guararema News

 

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