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Conheça programa de Internacionalização da FIESC

Conheça o programa de internacionalização das indústrias de SC e as ferramentas que a FIESC oferece para iniciar e alavancar suas operações com o exterior.

Empresas que participam do mercado global têm maior competitividade também no mercado nacional. Por isso, a FIESC prioriza a internacionalização da indústria catarinense por meio de iniciativas como a promoção, prospecção e inteligência comercial, além de capacitação e emissão de certificados de exportação.

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Sua indústria está apta para expandir seus negócios além das fronteiras e enfrentar a concorrência? Obtenha um diagnóstico da internacionalização do seu negócio que resultará em um plano de ações de melhorias dos diversos aspectos inerentes à atuação internacional. Tenha acesso as ferramentas e soluções integradas que a instituição oferece para impulsionar seus negócios com o exterior.

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Caminhoneiros falam em greve e ANTT se posiciona contra aumento dos pneus

Disputa sobre tarifa de importação chega à Câmara dos Deputados

A Agência Nacional de Transportes (ANTT) se manifestou contra a possibilidade de aumento da tarifa de importação de pneus de 16% para 35%. Durante audiência na Comissão de Viação de Transportes na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, o superintendente de Serviços de Transporte Rodoviária da agência, José Aires Amaral Filho, disse que a medida poderia causar sucateamento do setor.

Esta é a primeira vez que a agência se manifesta sobre o assunto. “Quando a gente olha a realidade da categoria, vemos que eles vêm sofrendo com o aumento dos custos dos insumos. O principal fator da greve em 2018 foi insumos, o óleo diesel”, disse.

De acordo com a ANTT, 94% dos 747 mil transportadores registrados no país possuem até três veículos e não conseguiriam transferir os custos de um eventual aumento dos preços dos pneus para o frete.

Filho disse que a preocupação da agência é especialmente com os transportadores autônomos. “Sabemos que cabe ao Parlamento e ao Governo decidir, mas todos esses fatores devem ser analisados”, disse.

Everaldo Bastos, representante da Fetrabens (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo) também lembrou da última greve da categoria.

Ele disse que o caminhoneiro só consegue comprar pneus novos porque os valores estão mais baixos com a concorrência dos importados. “Aumentar o custo para o caminhoneiro é pedir uma nova greve. Os caminhoneiros pararam por causa de 20 centavos no óleo diesel e nossos associados já estão pressionando para não haver aumento dos pneus”, disse.

A ANIP, associação que representa empresas produtoras de pneus, defende o aumento da tarifa de importação alegando prejuízos com o aumento das importações nos últimos anos. Caso isso ocorra, o preço dos pneus de veículos de transporte e de passeio devem subir entre 20% e 25%.

Um estudo da Guimarães Consultoria aponta também que haverá impacto na elevação de gastos de 6% para o setor de transporte rodoviário. O levantamento mostra que haverá redução de 8% na compra de pneus de passeio e 3,2% no de cargas, causando riscos na segurança de transporte no país.

A Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Pneus (Abidip) falou dos prejuízos potenciais à economia brasileira. “O aumento do imposto de importação para pneus de passeio e de carga resultará em impactos econômicos negativos significativos. Pressão inflacionária, aumento nos custos de transporte e efeitos adversos na economia como um todo são preocupações legítimas que justificam uma contestação ao pleito apresentado”, afirmou Ricardo Alípio, diretor da entidade.

Sindicatos estaduais também participaram da reunião “Cada centavo sobre o custo do pneu eleva a taxa de transporte no país inteiro. Onera os caminhoneiros e todo o país inteiro. O objetivo da indústria é aumentar o preço dos pneus. Pneu mais barato aumenta a segurança e reduz acidentes”, afirmou Janderson Maçanero, da Associação de Caminhoneiros de Santa Catarina.

“Ninguém é contra a indústria, mas um pedido absurdo não pode ser atendido. O setor tem muitas medidas de proteção, como antidumping e fiscalização, para resolver o problema de competitividade. O Brasil tem hoje uma das mais altas alíquotas do mundo. Não faz sentido mais um aumento”, argumentou Rabih Nasser, advogado de vários importadores não filiados à Abidip.

Segundo a Abidip, a fala dos produtores nacionais de que estariam tendo prejuízos com uma suposta concorrência desleal esconde o verdadeiro motivo. A entidade afirma que está sendo uma prática recorrente as multinacionais de pneus presentes no Brasil comprarem matéria prima (SBR) de departamentos globais de compra.

A Abidip afirma que a prática consiste em superfaturar os preços de matéria prima para poder remeter seus lucros para o exterior. De acordo com a associação, a subsidiária da Goodyear do Brasil está praticamente obrigada a comprar (SBR) da Goodyear Chemical Inc dos EUA e o lucro da Goodyear do Brasil é trancado a sete chaves.

Além disso, nos últimos dois anos lucraram entre USD 140 milhões e USD 150 milhões/ano, sendo possível acessar os números apenas dentro de um P&L dos EUA. A mesma prática observa-se na Bridgestone onde o lucro ficou entre USD 110 e USD 120 milhões ano.


Fonte: Notícias Agrícolas
Caminhoneiros falam em greve e ANTT se posiciona contra aumento dos pneus – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

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Corredor Bioceânico: Um novo horizonte para o Comércio Exterior Brasileiro

Em meio ao congestionamento observado nos portos brasileiros, o corredor bioceânico surge como um alternativa estratégica para o comércio exterior brasileiro, conectando o oceano pacifico ao oceano atlântico através de uma rota Brasil, Paraguai Argentina e Chile. A construção em andamento da Ponte Bioceânica que ligará Carmelo Peralta no Paraguai a Porto Murtinho, no Brasil, Projeto poderá avançar nova via de escoamento de exportações brasileira.

Leia a matéria completa em Portos & Navios
Artigo – Corredor Bioceânico: Um Novo Horizonte para o Comércio Exterior Brasileiro (portosenavios.com.br)

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Rapport é uma palavra de origem francesa (rapporter), que significa “sintonia”, “CONEXÃO”

Como o RêConectaNews é um grande ecossitema para conexões de negócios, muitos executivos me pedem algumas dicas relacionadas aos como nos fazemos para movimentar tantos players na área?

Então vamos lá…
Você já ouviu falar em rapport?

Rapport é uma palavra de origem francesa (rapporter), que significa “sintonia”, “CONEXÃO”.
Tudo a ver com RêConecta, não é!???

É um conceito vindo da psicologia e remete à técnicas para criar ligações de empatia e confiança entre as pessoas.

O rapport é uma estratégia para construir confiança e empatia, essenciais para uma relação duradoura com os clientes. É o processo de tornar-se alinhado com o cliente, mostrando que você entende suas necessidades e preocupações.

Então deixo algumas DICAS, para que você possa desenvolver seu rapport, para obter maiores resultados nas suas negociações:

1) Autenticidade: Seja genuíno em suas interações. Os clientes podem perceber quando você não é sincero. Afinal, ninguém gosta de estar ao lado de pessoas interesseiras;

2) Superficialidade: Rapport requer profundidade. Evite ser superficial nas suas interações; invista tempo em conhecer verdadeiramente o cliente. Gere relacionamento, preocupe-se. Saiba que, por mais esteja numa negociação B2B, existe uma pessoa por traz do processo;

3) Consistência: Seja consistente em seu comportamento e nas informações que fornece, para que o cliente sempre saiba o que esperar de você. Não apareça só quando há processos, há negócios.

4) Personalização: Use o nome do cliente (Sou péssima com nomenclatura, já aviso!!! 😣 – Mas até para isso tem técnica!!!) e referências específicas às conversas anteriores para mostrar que você se lembra e valoriza os detalhes do relacionamento.

5) Pontos em comum: Melhora a comunicação. É sempre importante puxar alguns ganchos durante a conversa, permitindo que o cliente compartilhe mais informações. Ao invés de empurrar o produto/serviço, entenda os motivos que fizeram esse consumidor chegar até você.

Dominar o rapport é fundamental para qualquer profissional busca evolução dos negócios. Criar relações de valor, a longo prazo com seus clientes e investir na construção de um bom rapport não só melhorará suas oportunidades de negócios, como também enriquecerá suas interações pessoais.

Pense nisso!
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Importação do Brasil segue em alta em agosto e sinaliza superávit menor em 2024

A balança comercial mostrou em agosto queda nas exportações e avanço das importações, que nos últimos meses mostram mais claramente aceleração acima do esperado inicialmente pelos especialistas. O quadro traz expectativa de superávit comercial menor para 2024, mas ainda assim robusto e com contribuição positiva no balanço de pagamento.

A balança comercial encerrou agosto com superávit de US$ 4,83 bilhões, resultado de US$ 29,1 bilhões em exportação e US$ 24,3 bilhões em importações, segundo divulgação a Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic). A receita com embarques caiu 6,5% e a importação avançou 13% contra igual mês de 2023.

No acumulado de janeiro a agosto, o superávit alcançou US$ 54,1 bilhões. As exportações somaram US$ 227 bilhões e ainda cresceram 1,1%, mas em ritmo menor que as importações, que alcançaram US$ 172,924 bilhões e avançaram 6,6%, sempre contra igual período de 2023.

Abaixo do esperado, o superávit de agosto contribuiu para a revisão das projeções para os próximos meses, devido ao “maior ímpeto das importações”, aponta Gabriela Faria, economista da Tendências Consultoria. A projeção da consultoria para o superávit comercial em 2024 passou de US$ 87,1 bilhões para 74,6 bilhões. A Secex projeta superávit de US$ 79,2 bilhões para este ano.

“Mesmo considerando a redução das cotações de bens intermediários e de consumo, os volumes comprados do exterior devem continuar positivos, beneficiados pelo aquecimento da demanda interna. O maior consumo tem impulsionado a produção industrial, sobretudo de bens de consumo duráveis e de capital, influenciados pela continuidade do aumento da massa de renda e da melhora das condições financeiras das famílias”, aponta a economista.

Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Mdic, diz que o crescimento das importações “está acelerando” ao longo do ano, em um movimento “disseminado” e “relacionado com o aumento da renda e da produção nacional”. Umas das boas notícias, destacou. tem sido o aumento da compra de bens de capital, que significa “contratação de investimento futuro”.

“A alta da importação pode ser ainda mais acelerada pelos sinais positivos de atividade”, diz Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior. Ele destaca a importação de insumos e de máquinas e equipamentos no período de janeiro a agosto. Pelos dados da Secex, o valor da importação de bens de capital cresceu 18% de janeiro a agosto, com alta de 22,1% em volume, contra iguais meses de 2023. As compras externas de bens intermediários avançaram 2,5% em valor e 13,6% em volume. “Isso está relacionado fundamentalmente com o crescimento do PIB, mas deve ter impacto no saldo comercial no final do ano.”

A expectativa é de saldos menores nos próximos meses, avalia Welber Barral. Para o sócio da BMJ, o superávit em 2024 deve ser “de pelo menos U$ 80 bilhões, resultado favorável ao balanço de pagamentos”.

Os dados da Secex apontam também alta de 28,9% na importação de bens de consumo no acumulado até agosto. O dado, lembra José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), foi muito impulsionado no primeiro semestre por veículos vindos da China, com desembarques antecipados em razão do calendário de aumento da tarifa de importação, embora já tenha perdido força em julho e agosto.

Dados da Secex mostram que em junho a importação de veículos chineses atingiu US$ 1,44 bilhão, mas em julho e agosto caiu para US$ 102,2 milhões e US$ 138,8 milhões, nessa ordem.

“Claramente as importações como um todo estão bastante bastante fortes. A incógnita no Brasil é se continuaremos importando ou daremos mais atenção à produção doméstica”, diz Castro. Ele destaca que mesmo o câmbio não tão favorável não tem sido suficiente para desestimular a importação.

Já a exportação, diz Castro, mostra em agosto que vem perdendo mais força com a redução sazonal das exportações de soja, que devem diminuir mais no decorrer dos próximos meses, até o fim do ano. “O milho também já apresenta redução maior. E os preços dos grãos também estão em queda e caíram muito. Não vemos força para subir. Então, a tendência é que esses preços mais pressionados se mantenham até o fim do ano ou até o ano que vem.”

Pelos dados da Secex, o preço da soja caiu 12,8% em agosto. O do milho recuou 18,2%. No setor extrativo, os recuos foram menores, segundo Castro, mas ainda assim acima do esperado para o período. Os dados apontam queda de 6% no preço do petróleo e de 6,1% no do minério de ferro, sempre em agosto contra igual mês do ano passado.

“A força das importações e a fraqueza das exportações fizeram o saldo da balança em agosto ser o menor de 2024”, diz Castro. A AEB estima atualmente superávit comercial de US$ 77 bilhões em 2024, ante US$ 86,5 bilhões projetados inicialmente.

Para Brandão, da Secex, a queda de 6,5% do valor das exportações totais em agosto foi influenciada principalmente pelo recuo de também 6,5% do volume embarcado. Na divisão por produtos, os principais destaques negativos nos valores exportados foram minério de ferro e soja, com quedas de 13,7% e 16,4%, nessa ordem, na comparação com igual mês de 2023. Apesar da queda em agosto, no acumulado de janeiro a agosto, destaca Brandão, as exportações bateram novo recorde em valor para o período.

Entre os destinos dos embarques, a China prossegue como protagonista. O país asiático absorveu 30,5% de todos os bens que o Brasil vendeu ao exterior de janeiro a agosto. Com isso, o Brasil fica, tanto do lado das importações como das exportações, sob grande influência do que acontece com a China, aponta Castro.

“Atualmente, com o excesso de estoque em vários produtos, a China vende com preços baixíssimos no mercado e tudo isso vai influenciar o amanhã. Só nós não temos ideia de quanto será influenciado, em que nível de preço ou quantidade.” O aço, exemplifica Castro, é um dos produtos com grandes estoques pela China, o que afeta a demanda do país asiático por minério de ferro, um dos produtos mais importantes na pauta de exportação brasileira.

Fonte: Valor Econômico
Importação do Brasil segue em alta em agosto e sinaliza superávit menor em 2024 | Brasil | Valor Econômico (globo.com)

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Auditores Fiscais no Porto de Santos, atrasam importações e ameaçam parar

NOTA:    Auditores fiscais no Porto de Santos atrasam importações e ameaçam parar. Os auditores fiscais da Receita Federal aumentaram a chamada operação-padrão (trabalho mais lento) nas aduanas, incluindo o Porto de Santos, e dias sem computador na Zona Secundária (relacionada à arrecadação de impostos).  Os profissionais fizeram isso na quinta-feira (05/09) e ontem (06/09) e vão repetir o expediente nesta próximas terças e quintas-feiras. O motivo alegado é a quebra do acordo da parte do Governo Federal.

“A tendência é a paralização geral, mas a categoria não quer isso. Estamos abertos a negociação e somente aguardando a manifestação do governo.” afirma o presidente da delegacia Sindical de Santos, do SINDAFISCO NACIONAL, Elias Carneiro Junior.

Saiba mais em A Tribuna:
Auditores fiscais no Porto de Santos atrasam importações e ameaçam parar (atribuna.com.br)

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Indústrias de Lucas do Rio Verde tem R$ 2,5 bilhões em volume de produtos exportados

As indústrias de Lucas do Rio Verde exportaram 2,5% dos produtos de Mato Grosso para clientes em diversos países, ficando em 14° no ranking estadual com maior volume vendido para clientes da China, Argélia, Indonésia, México, Tailândia, Turquia, Itália, Vietnã, Bangladesh, Costa Rica, entre outros. Conforme o ministério da Economia, foram US$ 455,48 milhões (R$ 2,5 bilhões), entre janeiro e agosto.

A soja é o produto mais exportado, representando 47% dos negócios feitos pelas indústrias de Lucas, seguido por tortas e outros resíduos da extração do óleo de soja 24% e milho com 20%. Com menor participação, algodão não cardado nem penteado 4,7%, legumes de vagem, sementes e frutos oleaginosos e amendoins não torrados nem cozidos de outras formas.

Conforme Só Notícias já informou, Rondonópolis é líder nas exportações, com US$ 2,205 bilhões (R$ 12,3 bilhões) de negociações com clientes de países como China, Tailândia, Indonésia, Vietnã, Holanda, Japão, Turquia, Paquistão, entre outros. Indústrias de Sorriso, embarcaram 11,6% dos produtos exportados do Mato Grosso e acumularam US$ 2,136 bilhões (R$ 11,9 bilhões).

Saiba mais em SóNotícias:
Indústrias de Lucas do Rio Verde tem R$ 2,5 bilhões em volume de produtos exportados | Só Notícias (sonoticias.com.br)

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Operação Aduana Flutuante: Receita Federal promove ação para garantir fluidez no comércio exterior durante a seca na Amazônia

A operação, originada de proposta dos operadores de portos privados, visa superar as restrições de navegação decorrentes da seca por meio da instalação de píeres flutuantes provisórios no Rio Amazonas, na região de Itacoatiara.

Receita Federal, em parceria com diversas instituições públicas e privadas, está implementando uma iniciativa pioneira para enfrentar os desafios logísticos causados pela severa estiagem prevista para 2024 na região amazônica, essa ação é denominada “Operação Aduana Flutuante”.

A operação, originada de proposta dos operadores de portos privados, visa superar as restrições de navegação decorrentes da seca por meio da instalação de píeres flutuantes provisórios no Rio Amazonas, na região de Itacoatiara. A Receita Federal, comprometida com a eficiência e segurança do comércio exterior, não apenas autorizou, mas também flexibilizou e estruturou os procedimentos para viabilizar essa solução inovadora. Os procedimentos desenvolvidos pela equipe da Receita Federal em Manaus visam promover a continuidade das operações comerciais e também assegurar a conformidade, de modo a prevenir fraudes, desvios de carga e a entrada de produtos perigosos no país, como drogas e armas.

Essa ação é fruto de uma cooperação estratégica entre a iniciativa privada, a Marinha do Brasil, a Suframa, a Antaq e outros órgãos, com o objetivo de minimizar os impactos da estiagem e assegurar o abastecimento regular da região.

A Alfândega do Porto de Manaus está à frente das ações de enfrentamento da crise climática, coordenando reuniões com todos os envolvidos na cadeia logística para definir os procedimentos a serem seguidos durante a estiagem. A operação inédita de transbordo nos píeres flutuantes de Itacoatiara é uma dessas medidas, que visa evitar prejuízos ao setor industrial e comercial da região, semelhantes aos registrados em 2023, e assegurar a integridade das operações de importação e exportação em um cenário de extrema vulnerabilidade ambiental.

Uso de píer flutuante

Os píeres flutuantes, com aproximadamente 240 metros de comprimento, estarão operacionais entre setembro e dezembro de 2024, período crítico da seca. A Receita Federal impôs condições rigorosas de controle aduaneiro, incluindo a instalação de câmeras de segurança com transmissão em tempo real e sistemas de gerenciamento remoto (GPS) nas balsas que transportarão as mercadorias, garantindo a segurança e a legalidade das operações.

Dados do Comércio Exterior em Manaus (2020-2024):

2022: R$ 73,7 bilhões
2023: R$ 70,05 bilhões
2024 (até junho): R$ 42,91 bilhões

Impactos da Seca em 2023

Os efeitos da estiagem no Porto de Manaus em 2023 foram significativos, com uma queda nas importações de 25,7% em setembro e 62,7% em outubro, em comparação ao ano anterior. As exportações também sofreram, com reduções de 19,8% em setembro e 37,5% em outubro. Esses dados sublinham a urgência e a importância das soluções implementadas para mitigar os impactos negativos.

Início das Operações

As estruturas provisórias, vitais para minimizar os impactos da estiagem, estão em fase final de montagem e começarão a operar no início de setembro de 2024, com previsão da chegada do primeiro navio para o dia 9. A Receita Federal reafirma seu compromisso com a segurança do comércio exterior e a proteção das fronteiras do Brasil, agindo de forma proativa e integrada para enfrentar os desafios logísticos impostos pelas condições naturais adversas na Amazônia.

Ações da Receite Federal no enfrentamento de crises climáticas

As crises decorrentes de alterações climáticas têm sido cada vez mais frequentes em todo o planeta. Para superar essas dificuldades e minimizar os impactos das catástrofes, as Aduanas de diversos países têm buscado estruturar ações que possibilitem a manutenção da cadeia logística nas áreas afetadas e o ágil recebimento de doações e auxílio emergencial para a população atingida pelos eventos climáticos.

Órgãos internacionais têm declarado a necessidade de que cada vez mais as nações adotem a chamada “Aduana Verde”, ou seja, uma aduana alinhada com questões ambientais e preparada para o enfrentamento de crises climáticas.

Nesse contexto, a Receita Federal, alinhada com as metas de sustentabilidade da COP30, que será realizada em Belém (PA) em 2025, tem se destacado mundialmente por sua postura proativa. Suas ações estratégicas e inovadoras já mostraram sucesso na superação das enchentes no Rio Grande do Sul no início do ano e, de forma preventiva, na mitigação da estiagem no Amazonas.

No Rio Grande do Sul, foi destaque o projeto “Receita Via Rápida” que constituiu numa série de ações que visavam a simplificação de procedimentos e de fluidez logística para a célere destinação de doações para a população gaúcha afetada.

Da mesma forma, a Receita Federal por meio da Operação Aduana Flutuante visa superar as restrições de navegabilidade decorrentes da estiagem e garantir a agilidade do comércio exterior brasileiro e o abastecimento da população do Estado do Amazonas.

Mesmo diante de dificuldades, a equipe da Receita Federal mostra cada vez sua força e dedicação, sendo exemplo de superação para todos os países.

Receita Federal, a Aduana Verde do Brasil!

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Auditores seguem com ações para intensificar mobilização nas Aduanas e na Zona Secundária

A categoria continua dando sequência às ações da operação-padrão nas Aduanas e do “Dia sem computador” na Zona Secundária, aprovadas na última Assembleia Nacional, realizada na quarta-feira (4), com o objetivo de cobrar do governo a instalação da Mesa Específica e Temporária para discutir, entre outros temas, o reajuste do vencimento básico. Entre as deliberações, os Auditores decidiram fazer dois dias de operação-padrão na quinta (5) e na sexta-feira (6), e quatro dias de apagão (5, 6, 10 e 12 deste mês).

Em Foz do Iguaçu (PR), região onde há intensa movimentação de cargas na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, a operação-padrão realizada pelos Auditores-Fiscais teve início na noite de quinta-feira (5). A ação consistiu em fiscalizar 100 caminhões que adentraram no Porto Seco, entre 19h e 6h desta sexta (6). Os veículos foram selecionados para fiscalização e aplicação de controles aduaneiros quanto à internalização irregular de pneus novos por caminhões estrangeiros, que costumeiramente entram no território nacional com pneus novos para revendê-los.

“O controle aduaneiro consiste em aplicar uma marcação permanente no pneu, a fim de identificar que aquele pneu está atrelado ao caminhão fiscalizado. Embora ainda não tenhamos um número preciso de caminhões em que foram aplicados esses controles, sabemos que é significativo”, disse o presidente da Delegacia Sindical de Foz do Iguaçu, Auditor-Fiscal Silvio José Henkemeier.

Segundo o Auditor, a ação já está impactando o fluxo do comércio exterior, tendo em vista a permanência dos caminhões por um período superior a 24 horas no pátio do Porto Seco durante a operação-padrão. Fora dessa condição, esse período costuma ser de cerca de 40 minutos.

Na quinta (5), em Uruguaiana (RS), foi realizada operação de fiscalização sobre cargas e veículos que ingressam no porto seco rodoviário, tanto de importação quanto de exportação, impactando no fluxo de acesso ao recinto aduaneiro. (veja mais aqui)

A operação-padrão nas Aduanas foi noticiada pela imprensa, que destacou uma nota produzida pelo Sindifisco Nacional com os motivos da mobilização. O conteúdo foi reproduzido pela IstoÉ Dinheiro, pelo jornal Estadão, pelo Jornal da Orla (Santos e região, litoral de São Paulo e Baixada Santista) e pelos portais UOL, Bem Paraná Online, O Contestado Online e Poder 360. (veja mais aqui)

Nova assembleia sobre a mobilização

Na próxima quarta-feira (11), uma nova Assembleia Nacional Extraordinária permitirá a avaliação da conjuntura e definirá, entre outros assuntos, as próximas ações de mobilização da categoria, intensificando ainda mais o estado de mobilização iniciado em julho.

 

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Gigante chinesa abre mais de 50 vagas em SC com salário de até R$ 10 mil

Multinacional Eikto abre 59 vagas de trabalho em Laguna

A Eikto, maior fabricante de baterias de lítio da China, e líder mundial do seu setor, está ampliando suas operações no Brasil e abriu 59 vagas de emprego em sua fábrica localizada em Laguna, no Sul de Santa Catarina.

As oportunidades contemplam cargos de nível médio e superior, com variação de R$ 1.846,40 a R$ 10.000,00, de acordo com o salário médio da região para cada função. As contratações deverão ocorrer até novembro deste ano.

São oferecidos os benefícios de refeição no local, cartão de alimentação e vale-transporte.

Primeira Etapa
As obras estão sendo finalizadas e as licenças de operação concluídas. O investimento é de  R$ 20 milhões nessa primeira etapa.

Expansão
Na segunda etapa será realizado um investimento robusto de R$ 50 milhões para ampliar a fábrica em Laguna. Com a expansão, a empresa busca aumentar sua capacidade produtiva com foco nas exportações, o que deve gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos na cidade e na região.

Investimento
O plano de negócios da Eikto projeta um investimento total de R$ 121 milhões na fábrica em Laguna, englobando não apenas maquinário e tecnologia, mas também insumos, infraestrutura, capital de giro e melhorias nas instalações. A meta é transformar a unidade brasileira em um hub estratégico para a exportação de baterias, consolidando Laguna como um polo industrial.

Como se candidatar
Os interessados ​​em participar do processo seletivo e fazer parte da equipe da Eikto podem se inscrever pelo site da Luzems

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Gigante chinesa abre mais de 50 vagas em SC com salário de até R$ 10 mil – NSC Total

 

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