ESG, Gestão, Importação, Negócios, Notícias, Sustentabilidade

CantuStore reciclou 42,5 mil toneladas de pneus em 2023

Companhia supera a meta ambiental de destinação de pneus inservíveis e lança seu primeiro inventário de pegada de carbono

São Paulo, 06 de setembro de 2024 – A CantuStore, plataforma de tecnologia e logística que oferece soluções em pneus para pessoas e negócios, encaminhou para reciclagem 42,5 mil toneladas de pneus em 2023. O montante é superior à meta estipulada pelo Plano de Gerenciamento de Pneumáticos Inservíveis (PGP), do Ibama (Resolução Conama 416/2009), de reciclar 70% do peso total de cada pneu colocado em circulação no mercado – a CantuStore importou 55,3 mil toneladas de pneus no ano passado, e tinha metas de destinação de 38,7 mil toneladas, o que gerou um saldo positivo de 3,8 mil toneladas.

Como os fabricantes e importadores não possuem indústrias de reciclagem de pneus, o Ibama permite que empresas especializadas reciclem os pneus inservíveis e comercializem os certificados de reciclagem, com cada crédito correspondendo a uma tonelada de pneus reciclados.

Entretanto, a CantuStore preocupa-se em saber se tais créditos oriundos dos pneus tratados pelas recicladoras são verdadeiros ou não. Para isso, montou um sistema exclusivo de gestão e qualificação das empresas de reciclagem comandado por equipe de ESG especializada em logística reversa de pneus. A empresa é a única no setor de pneus a usar um sistema próprio de automonitoramento criado para avaliar as recicladoras com uso da Análise Preliminar de Perigos (APP).

A metodologia se baseia na ferramenta de gestão de risco MIL-STD 882-D, desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos EUA e que pode ser aplicada a qualquer setor. A técnica propicia a identificação e a análise (preliminar ou não) dos potenciais riscos de fraude presentes em processos críticos como a geração de créditos de reciclagem.

Outra medida adotada pela CantuStore é realizar a escolha das recicladoras conforme sua localização. Desta forma a companhia garante os processos de reciclagem nas mesmas áreas em que comercializa pneus.


Reciclagem, qualificação e primeiro inventário da pegada de carbono

Tudo isso ajuda a CantuStore a reforçar as suas políticas ESG e a melhorar sua reputação no mercado. No ano passado, a empresa captou R$ 601 milhões com fundos de investimento estrangeiros, como o L Catterton e o IFC (braço financeiro do Banco Mundial).

Como salienta Beto Cantu, fundador e CEO da CantuStore, não basta apenas comprar os créditos de reciclagem de pneus. “É preciso monitorar esses prestadores de serviço. Queremos saber se o crédito que compramos é verdadeiro e qualificamos as recicladoras com sistema de verificação documental em níveis de compliance. Só a gente faz isso, e ainda dá um treinamento sobre a importância de manter os controles na recicladora”, afirma o executivo, acrescentando que a preocupação da companhia é demonstrar que cuida bem dos aspectos ambientais, qualifica o fornecedor do PGP, faz a gestão de risco para o investidor e melhora o score de ESG, o que facilita a captação externa.

A CantuStore também se preocupa com o tipo de reciclagem do pneu, que ocorre pela sua descaracterização, com remoção do aço e trituração da borracha. Normalmente, por seu alto poder calorífico, os pneus reciclados são queimados de forma controlada em fornos de cimenteiras, viram matéria prima para diversos usos ou podem ser reciclados por meio da pirólise. A técnica decompõe o pneu em quatro subprodutos: óleo, aço, negro de fumo e gás combustível. O método de reciclagem de pneus por pirólise é muito mais eficiente, pois gera matéria prima de valor agregado para o mercado.

A preferência pela pirólise é um exemplo de como a CantuStore já está olhando para o escopo 3 da metodologia de Science Based Targets Initiative (SBTi), GHG Protocol – o framework escolhido pela empresa para elaborar o primeiro inventário de carbono com ano-base 2023. “Estamos inventariando nossas emissões de carbono escopo 1 e 2 para a matriz, e avançaremos com o inventário em toda nossa operação até 2026”, adianta Beto Cantu.

Segundo ele, o compromisso com a descarbonização não para por aí. Depois de reconhecer sua pegada de carbono por peio do inventário, a CantuStore pretende elaborar um plano de redução e compensação das emissões de gases do efeito estufa da organização.

Sobre a CantuStore 

A CantuStore é uma plataforma de tecnologia e logística que viabiliza soluções completas em pneus, guiando quem compra e apoiando quem vende em uma oferta de produtos e serviços para uma experiência 360°, com intuito de abrir caminhos e ver pessoas e negócios evoluindo. A CantuStore é a maior importadora e distribuidora brasileira de pneus e controla a PneuStore, maior e-commerce de pneus do Brasil, a GripMaster, marca líder em pneus OTR e a SpeedMax, marca de pneus de alta performance fabricada pelo grupo.

Localizada em Itajaí, Santa Catarina, a CantuStore possui mais de 50 unidades distribuídas por todas as regiões do Brasil para oferecer soluções completas em pneus. Para mais informações, acesse: www.cantustore.com.br.

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Importação, Informação, Marketing, Mercado Internacional

Onze países da UE pressionam pela conclusão do acordo com o Mercosul, diz FT

Representantes liderados por Alemanha, Suécia e Portugal alertam para a crescente perda de influência da Europa na A. Latina; eles advertiram que outras potências ganham influência ainda maior com atrasos no acordo

Onze membros da União Europeia, liderados por Alemanha, Suécia e Portugal, lançaram uma nova iniciativa pela conclusão do acordo comercial com o Mercosul, que se encontra travado especialmente por exigências europeias de sustentabilidade no setor agrícola. Segundo reportagem do jornal Financial Times, representantes da UE assinaram uma carta conjunta em defesa do acordo.

Segundo a reportagem, um grupo de líderes interpartidários, incluindo Olaf Scholz, da Alemanha, Ulf Kristersson, da Suécia, e Luís Montenegro, de Portugal, enviou a carta à presidente da comissão, Ursula von der Leyen, instando-a a selar o acordo, que tem sofrido vários adiamentos desde 2019.

“Dado o contexto de crescentes tensões geopolíticas, é ainda mais essencial desenvolver alianças internacionais robustas”, escrevem os representantes na carta vista pelo FT, acrescentando que a “nossa credibilidade está em jogo”.

Eles alertam para a crescente perda de influência da Europa na América Latina – sem nomear a China – e apontam para seus “valores compartilhados” e “laços históricos”. “Sem a conclusão do acordo, outras potências ganhariam uma influência ainda mais forte nos mercados latino-americanos, tanto econômica quanto politicamente”.

Ele lembram que, nos últimos 10 anos, as empresas europeias perderam 15% de participação de mercado em média na região.”

A conclusão do acordo foi adiada por preocupações da UE com a Amazônia, com os governos exigindo um instrumento adicional que endureça os critérios de sustentabilidade.

Mas há resistências a resolver. O presidente francês Emmanuel Macron, continua se opondo ao acordo, pressionado por protestos de agricultores em grande escala, em parte irritados com o medo de importações de alimentos mais baratos do Mercosul. Além disso, grupo agrícola da UE Copa-Cogeca renovou nesta semana seu ataque ao acordo.

Mas mesmo com Irlanda e a Holanda com reservas, apenas a Áustria se juntou à França nessa oposição direta, e acredita-se que eles podem ser derrotados pela maioria dos 27 governos do bloco.

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Onze países da UE pressionam pela conclusão do acordo com o Mercosul, diz FT (infomoney.com.br)

 

 

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Exportações brasileiras batem recorde e alcançam US$ 227 bilhões no acumulado do ano

Resultado é 1,1% superior a igual período do ano passado; corrente de comércio chega a US$ 400 bi e saldo positivo agora é de U$ 54 bi

As exportações brasileiras batem recorde no acumulado de janeiro a agosto de 2024, e chegam a US$ 227 bilhões, o que representa o aumento de 1,1% sobre igual período de 2023, segundo dados da balança comercial apresentados nesta quinta-feira (5/5) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, comércio e Serviços (Secex/MDIC), relativos ao fechamento do oitavo mês do ano.

Já as importações no período somaram US$ 173 bilhões, aumento de 6,6% sobre 2023, totalizando US$ 400 bi de corrente de comércio e US$ 54,08 bi de superávit. O fechamento de agosto mostra que, no mês, as exportações alcançaram US$ 29,1 bi, resultado 6,5% inferior a agosto de 2023. Já as importações cresceram 13%, indo de US$ 21,47 bi em agosto/23 para US$ 24,25 bi agora. Com esses resultados, a corrente mensal de comércio para agosto ficou em US$ 53,33 bi, saldo positivo de US$ 4,83 bilhões.

 Balança Comercial Mensal  Dados Consolidados de agosto/2024

SETORES E PRODUTOS — No mês de agosto/2024, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de US$ 1,46 bilhão (19,1%) em Agropecuária; queda de US$ 0,58 bilhão (8,1%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 0,1 bilhão (0,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado do ano atual, comparando com igual período do ano anterior, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de US$ 4,54 bilhões (7,9%) em Agropecuária; crescimento de US$ 7,55 bilhões (15,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 0,22 bilhão (0,2%) em produtos da Indústria de Transformação.

IMPORTAÇÕES POR SETORES — Já nas importações, agosto teve crescimento de US$ 0,07 bilhão (18,7%) na Agropecuária; de US$ 0,25 bilhão (21,6%) na Indústria Extrativa; e de US$ 2,47 bilhões (12,5%) em produtos da Indústria de Transformação. O bom resultado das importações é reflexo de uma maior atividade econômico no país.

No acumulado do ano atual, houve crescimento de US$ 0,8 bilhão (26,5%) em Agropecuária; queda de US$ 0,06 bilhão (0,6%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 10,09 bilhões (6,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

 Saiba mais em:
Exportações brasileiras batem recorde e alcançam US$ 227 bilhões no acumulado do ano — Secretaria de Comunicação Social (www.gov.br)

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TCU afirma ilegalidade da cobrança da THC2 nos portos

Por conta de questões regulatórias e concorrenciais, tem sido foco de disputas jurídicas entre os terminais portuários e retroportuários nos últimos 20 anos

Nesta quarta-feira (4), o Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou a ilegalidade da cobrança do Serviço de Segregação e Entrega de Contêineres (SEE) ou Terminal Handling Charge 2 (THC2) nos portos brasileiros.

Responsável pelo transporte de contêineres desde o costado do navio até a entrada do terminal seco, por conta de questões regulatórias e concorrenciais, tem sido foco de disputas jurídicas entre os terminais portuários e retroportuários nos últimos 20 anos.

Na votação que aconteceu nesta quarta, o presidente do TCU, Bruno Dantas, comentou que o tribunal já considerou a ilegalidade anteriormente por considerar que poderia haver uma posição dominante dos portos molhados. Segundo ele, a ação transforma os portos brasileiros em depósitos, e a ação piora os custos para o país, pois o valor cobrado para os contêineres estejam armazenados no local é mais algo que o seu deslocamento para outras regiões.

Saiba mais:
Após STJ, TCU afirma ilegalidade da cobrança da THC2 nos portos – Diário do Litoral (diariodolitoral.com.br)

Leia na integra:
021.408-2019-0-AN – THC-2 Terminais Portuários (1)

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Índia perde espaço para países menores como centro de manufatura de baixo custo

A Índia está perdendo espaço para rivais como Bangladesh e Vietnã como centro de exportação de manufaturas de baixo custo

A Índia está perdendo espaço para rivais como Bangladesh e Vietnã como centros de exportação de manufaturas de baixo custo, segundo o Banco Mundial. A participação do país no comércio global não tem acompanhado o ritmo de crescimento acelerado de sua economia.

O comércio de bens e serviços da Índia tem diminuído como percentual do Produto Interno Bruto (PIB) ao longo da última década, apesar de seu peso econômico, afirmou o banco em um relatório divulgado na terça-feira.

A participação da Índia nas exportações globais de vestuário, couro, têxteis e calçados cresceu de 0,9% em 2002 para um pico de 4,5% em 2013, mas desde então caiu para 3,5% em 2022, de acordo com o Banco Mundial. Em contraste, a participação de Bangladesh nessas exportações atingiu 5,1%, enquanto a do Vietnã chegou a 5,9% em 2022.

Para aumentar as exportações e se beneficiar da mudança da China para longe da manufatura intensiva em mão de obra, a Índia precisará reduzir os custos comerciais, diminuir barreiras tarifárias e não tarifárias e revisar acordos comerciais, recomendou o Banco Mundial.

“Este é um ponto no qual a Índia poderia focar”, disse Nora Dihel, economista sênior do Banco Mundial, em coletiva de imprensa em Nova Deli. “Isso é um chamado à ação.”

LEIA MAIS: Geopolítica – e não inflação – é o que tira o sono de BCs e fundos soberanos, diz pesquisa

O primeiro-ministro Narendra Modi tem como ambição transformar a Índia em um hub de manufatura, à medida que as empresas diversificam suas cadeias de suprimentos, se afastando da China. O governo de Modi investiu bilhões de dólares em subsídios para atrair investimentos em indústrias como eletrônicos e fabricação de chips.

No entanto, os setores de exportação da Índia estão se tornando cada vez mais intensivos em capital, e não conseguem absorver os milhões de desempregados do país. O Banco Mundial estimou que o emprego direto relacionado às exportações caiu de um pico de 9,5% do total de empregos domésticos em 2012 para 6,5% em 2020.

Mesmo com os desafios, o Banco Mundial espera que a economia da Índia continue crescendo em um ritmo acelerado de 7% no atual ano fiscal, que vai até março de 2025, após uma expansão de mais de 8% no ano anterior. O crescimento deve, contudo, desacelerar para uma média de 6,7% em 2025-26 e 2026-27, segundo o banco.

Saiba mais em Invest News:
Índia perde espaço para países menores como centro de manufatura de baixo custo | InvestNews

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Evento da FIESC no Chile vai aproximar indústrias de SC e chilenas

SC Day vai destacar diferenciais do estado e promover a indústria de Santa Catarina; empresas catarinenses de setores como alimentos e bebidas, madeira e móveis, peças automotivas, máquinas e equipamentos elétricos e têxtil reúnem-se em Santiago com empresários chilenos

Em uma iniciativa inédita, a Federação das Indústrias de SC (FIESC) organiza em Santiago, no Chile, um evento para promover a indústria catarinense e os diferenciais do estado para empresários chilenos. Programado para 18 a 20 de novembro, SC Day vai reunir entidades, empresas e órgãos governamentais para conhecer os motivos pelos quais Santa Catarina é o segundo estado mais competitivo do Brasil.

O SC Day é o primeiro evento neste formato organizado pela FIESC, e nesta edição está focado em indústrias dos setores de alimentos e bebidas, madeira e móveis, máquinas e equipamentos, partes e peças de automóveis, têxtil, plástico e tubos de aço, entre outros. Representantes de indústrias catarinenses nestes segmentos participam de rodadas de negócios com empresas chilenas para estreitar relações e fomentar novos negócios.

O presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, explica que fomentar a internacionalização das indústrias catarinenses é uma diretriz estratégica da FIESC e eventos como o SC contribuem para disseminar a cultura exportadora do estado. “Somos o estado com maior participação de bens de alto valor agregado na pauta exportadora. O que demonstra que a nossa indústria é diversificada, competitiva e capaz de competir internacionalmente em alto nível”, explica.

Relações comerciais
No primeiro semestre de 2024, a corrente de comércio entre Brasil e Chile (ou seja, o valor das importações e exportações somados), foi de US$ 1,28 bilhão. As exportações catarinenses (US$ 218,34 milhões) são lideradas pelo segmento de alimentos e bebidas, com carnes de suínos e de aves liderando a pauta exportadora, junto com motores elétricos e papel Kraft.

Do lado das importações (US$ 1,06 bilhão), insumos como o cobre – utilizado na fabricação de motores elétricos e compressores – e o minério de molibdênio – usado em produtos de siderurgia – lideram o ranking. Na lista dos principais produtos comprados por SC também estão peixes frescos, minerais como flúor, cloro e bromo, além de vinhos e azeites. Em 2023, as exportações somaram US$ 582,46 milhões e as importações alcançaram US$ 1,8 bilhão.

Programação
Além de apresentações de entidades empresariais e governamentais sobre o potencial do estado, o SC Day traz ainda uma palestra do economista Marcos Troyjo, que fala sobre geopolítica atual e a reordenação das cadeias globais de suprimentos. O encontro terá ainda a participação do Conselho Empresarial Brasil-Chile e da representação chilena no Conselho Brasil-Chile e da SOFOFA, a Federação industrial do país latino. Confira mais detalhes.

– 18/11
Encontro com o embaixador brasileiro no Chile

– 19/11
8h30 – SC Day com apresentações de:
Presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar
Embaixador do Brasil no Chile, Paulo Roberto Soares Pacheco
Presidente SOFOFA, Rosario Navarro
Executivo do Conselho Empresarial Brasil-Chile
Executivo da Duas Rodas
Executivo da WEG
12h30 – Palestra/almoço com o diplomata Marcos Troyjo
14h30 – Rodadas de negócios e visitas a empresas

– 20/11
9h às12h e 14h às 18h – Rodadas de negócios e visitas a empresas

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Evento da FIESC no Chile vai aproximar indústrias de SC e chilenas | FIESC

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Brasil registra aumento de 19,5% nas importações por contêineres em 2024

Dados recém-divulgados pela equipe de Business Intelligence da Datamar sobre a movimentação brasileira de contêineres apontam que o volume das importações no período de janeiro a julho de 2024 foi 19,5% superior ao de igual período do ano passado. Foram 1.821.816 TEUs recebidos nos sete primeiros meses do ano, contra 1.524.670 em iguais meses de 2023. Considerando apenas o mês de julho, houve um aumento de 22,8% nos volumes recebidos.

A China continua como a principal origem das importações brasileiras nos sete primeiros meses do ano, com um volume 34,7% superior ao de janeiro a julho de 2023, seguido por Estados Unidos, que enviou ao Brasil um volume 20,6% maior.

O produto mais importado via contêineres pelo Brasil nos sete primeiros meses do ano foi o plástico, cujos volumes foram 28,8% superiores ao de igual período de 2023, seguido por reatores e caldeiras, com um volume 10,2% superior.

Abaixo, um comparativo das importações brasileiras via contêineres para o primeiro semestre do ano nos últimos quatro anos. Os dados são da DataLiner:

Já as exportações brasileiras via contêineres cresceram em um ritmo um pouco menor: 16,5% no comparativo entre janeiro a julho de 2024 e 2023. Considerando apenas o mês de julho, o crescimento foi de 3%.

Assim como nas importações, a China também é o principal parceiro do Brasil nas exportações via contêineres, com um volume recebido nos primeiros sete meses do ano 21,8% superior ao de igual período do ano passado, seguido por Estados Unidos, cujos embarques cresceram 7,7% no mesmo comparativo.

As carnes continuam sendo a mercadoria mais exportada pelo Brasil via contêineres nos primeiros sete meses de 2024, com volumes 8,1% superiores ao de igual período de 2023, seguido por madeira, cujos embarques cresceram 16,8%. Um destaque é o aumento nos embarques de açúcar, que foram 42,6% superiores aos de 2023.

Confira a seguir um histórico das exportações brasileiras de contêineres nos sete primeiros meses de 2024 e seu comparativo com iguais meses dos três anos anteriores. Os dados são do  DataLiner, plataforma inteligência de mercado da Datamar:


Plate

As exportações argentinas via contêineres, por sua vez, cresceram 6,3% nos primeiros sete meses do ano na comparação anual, enquanto que as importações tiveram um desempenho 24,7% inferior no mesmo comparativo.

As exportações uruguaias tiveram um desempenho positivo de 13,5% nos sete primeiros meses do ano, em relação ao período de janeiro a julho de 2023. Nas importações via contêineres do vizinho sul-americano os volumes recebidos aumentou 2,3% na comparação janeiro a julho de 2024 e 2023.

Fretes

O valor dos fretes serve como um importante termômetro para prever as tendências do mercado. Segundo o mais recente boletim Platts Global Container Freight Weekly Commentary, divulgado na última semana pela S&P Global, o mercado de contêineres na América do Sul apresentou movimentos variados na última semana, impactado por mudanças nas linhas de serviço e pela demanda flutuante.

No segmento de importações para a Costa Leste da América do Sul, a adição de novas linhas de serviço e a redução reativa da demanda estão projetando uma queda nas tarifas à medida que setembro se aproxima. A expectativa é de que as tarifas diminuam conforme o mercado se ajusta às novas condições.

Ainda de acordo com o documento, um despachante revelou que a principal razão para a recente queda nas tarifas é a abundância de espaço disponível, impulsionada pela incorporação de três novos serviços de transporte.

Além disso, os desafios relacionados aos picos de preços estão tornando a importação mais difícil para muitos. “Os importadores enfrentam dificuldades devido ao alto valor das tarifas,” destacou um especialista do setor.

De acordo com outro operador logístico brasileiro ouvido pela S&P, “nenhum comprador consegue sustentar tarifas elevadas continuamente,” observando que a redução das tarifas está mais ligada à “diminuição da demanda por parte dos importadores.”

As tarifas para a rota da Ásia do Norte para a Costa Leste da América do Sul foram avaliadas em $6.700/FEU, representando uma redução de $100/FEU em relação à semana anterior.

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Conheça forma diferente de acelerar negócios inovadores com a força da mídia

A parceria de um grupo de mídia com empresas acelera negócios

Parceria entre uma startup ou empresa com um grupo de mídia forte para acelerar negócio inovador tem nome no mundo da tecnologia: media for equity (M4E). Esses “braços” de empresas de comunicação estão conquistando mais espaços e começam a fazer a diferença em ecossistemas de inovação no Brasil.

O M4E foi tema de painel no Startup Summit, em Florianópolis, quando a Nexpon, da NSC; a RBS Ventures do Grupo RBS, do Rio Grande do Sul; e a Acta Family Office, do Paraná, tiveram suas atuações destacadas pelos diretores Bruno Watte, Eduardo Seib e Léo Jianoti, respectivamente.

– Teve um momento muito importante para nós que foi o anúncio do primeiro case estruturado, profissionalizado, de investimento de Media for Equity no Brasil, que foi o investimento da Globo Ventures na Stone, em 2019. Esse movimento nos chamou muita atenção e começamos imediatamente a procurar alternativas para fazer um processo semelhante – destacou Bruno Watte.

A Nexpon foi fundada em 2022. Começou como uma spin-off do NSC Lab que atuou por dois anos. Por isso é uma das pioneiras em media for equity no Brasil.

Atualmente, ela conta com seis empresas ativas, a Nonno, BuscaOnibus, Anfitriões de Aluguel, Cervejaria MB (antiga MILLEBIER), AHOY! e Delivery Much. O primeiro investimento foi um pouco antes, em 2021, na Nonno, startup que conecta famílias a cuidadores selecionados. Depois vieram as outras parcerias e, em 2024, os investimentos foram na AHOY! e na Delivery Much.
– Buscamos, sobretudo, negócios B2C que já estejam faturando, que tenham CNPJ em Santa Catarina e desejo de expandir no estado. Não é uma limitação ou priorização restritiva, mas estamos dando uma atenção especial a startups mais maduras, indústrias de bens de consumo e franquias, mas, nossa tese é “flexível”, estamos abertos a analisar oportunidades. Estar pronto para escalar é uma condição e estar faturando seis dígitos é um diferencial – explica Bruno Watte.

Segundo ele, um dos principais critérios para a NSC firmar um contrato de M4E é a empresa ter maturidade, estrutura e estar preparada para um crescimento acelerado do negócio. E outro é o quanto a mídia tradicional vai ajudar a empresa a ser uma alavanca para gerar valor.

Esse modelo de participação empresarial também será abordado por Bruno Watte no Conexão WK 2024, evento de tecnologia que acontece em Blumenau nos dias 12 e 13 de setembro com proposta de oferecer uma experiência imersiva de negócios, gestão e tecnologia. O Conexão tem apoio da NSC e a palestra será dia 12, às 14h.

No Rio Grande do Sul

Eduardo Seib, afirmou que a RBS já fazia parcerias, mas num modelo diferente, tipo media partner. O formato media for equity se consolidou em 2022, com a criação da RBS Ventures, quando foi realizada uma  reestruturação empresarial. Atualmente, são seis empresas no portfólio, Pulso Creators, Player 1, Ventures Estádios, Kravi Portaria Remota, Salute e Doji.

– A gente, basicamente, divide nossa visão de investimentos em dois formatos. Um em negócios a partir do media for equity, com estratégias diferentes de acordo com cada perfil e estágio de maturidade de negócio.  Então, a gente brinca que trabalha desde uma startup que está começando, mas já tem produto validado, já tem mercado e capacidade de investimentos. E a nossa tese também é aderente para empresas que já faturam R$ 100 milhões, R$ 200 milhões ou R$ 300 milhões por ano – explicou o diretor Eduardo Seib.

Segundo ele, a RBS Ventures tem três investimentos no modelo M4E, que é na Salute, na Kravi Portaria e tem também a Doji, que é um marketplace de compra e venda de celulares usados. Além disso, a RBS está olhando negócios que circundam a atividade dela, por isso criou uma startup diferenciada, a Pulso Creators.

– A gente criou uma empresa de influenciadores para explorar um dos nossos ativos, que são nossos influenciadores da casa, e também o mercado de influenciadores do Rio Grande do Sul e para ter essa oferta mais robusta ao mercado anunciante – destaca ele.

Além disso, a RBS tem, também, um investimento com a Player One, que é um negócio de esportes eletrônicos, de games. E tem a Ventures Estádios, que hoje explora tanto a Arena do Grêmio, quanto o estádio Beira-Rio, em mídia, placas de ativação e outros serviços.

No Paraná

No Paraná, a Acta Family Office, do Grupo Paranaense de Comunicação, está ativa desde 2020. Atualmente, participa de sete empresas, entre as quais a WAP e a Blue M.

As três empresas de comunicação que atuam com M4E são afiliadas da Rede Globo nos respectivos estados. Por isso, a atenção é focada principalmente nos mercados estaduais.

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Aumento da importação de aço no Brasil gera preocupação sobre eficácia das cotas tarifárias

Apesar das medidas impostas para conter a entrada de aço chinês, o país registrou um aumento significativo nas importações nos primeiros sete meses de 2024

Mesmo com a introdução de cotas tarifárias para proteger a indústria siderúrgica nacional, o Brasil registrou um aumento significativo nas importações de aço em 2024.Segundo dados da associação Aço Brasil, o país importou 3,3 milhões de toneladas de aço nos primeiros sete meses do ano, representando um crescimento de 23,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento ocorre em um contexto de proteção tarifária introduzida em junho, destinada a conter a entrada de aço chinês a preços predatórios. 

China, maior fornecedora de aço para o Brasil, continua a desempenhar um papel central nesse aumento das importações. Em 2023, o Brasil já havia importado 5 milhões de toneladas de aço, sendo mais da metade desse volume proveniente da China.O influxo de aço barato para a América Latina, impulsionado por tarifas proibitivas em outras regiões, tem pressionado ainda mais o mercado siderúrgico brasileiro, que luta para manter sua competitividade.

Reportagem completa em Revista Exame:
Aumento da importação de aço no Brasil gera preocupação sobre eficácia das cotas tarifárias | Exame

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Novo processo de importação é tema de evento elaborado pelo Procomex

Nesta terça-feira, 20 de Agosto, a Câmara Americana de Comércio (AmCham) recebeu o evento “O novo processo de importação na prática 2024”, elaborado pelo Instituto Procomex. O objetivo foi apresentar os desafios e as mudanças que virão com a Declaração Única de Importação (DUIMP), que começará a ser implantado em 1º. de outubro. .

A abertura do evento foi realizada pelo Coordenador Executivo do Procomex, John Edwin Mein, com o tema “Na prática, o que se espera de melhorias e benefícios com a implementação do Novo Processo de Importação?” e contou com a participação de Sergio Alencar, Coordenador Operacional Aduaneiro – RFB, Tiago Barbosa, Coordenador-Geral de Facilitação do Comércio e Gerente do Portal Único de Comércio Exterior – SECEX, Edilene Cambraia Soares, Diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas na Secretaria de Defesa Agropecuária – MAPA, Elisa da Silva Braga Boccia Gerente de Controle Sanitário de Produtos em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GCPAF) – ANVISA, Laura Albuquerque Oliveira, Supervisora de Comércio Exterior – SEFAZ/SP, Ariadne Fonseca, Diretora de Negócios Econômico Fazendários – SERPRO, Rodrigo Mendes Diaz Senior Product Manager – Thomson Reuters.

Já o segundo painel teve o tema “Cronogramas de Implementação do Novo Processo de Importação e de Desligamento do Siscomex LI/D”, apresentado por Tiago Barbosa, Coordenador-Geral de Facilitação do Comércio e Gerente do Portal Único de Comércio Exterior – SECEX e Raul dos Santos Gomes Pereira Chefe da Divisão de Despacho de Importação – RFB.

De acordo com eles o cronograma da migração do DUIMP será o seguinte:

Cronograma 2024 – Migração DUIMP

  •  Primeira Semana de outubro: Sefaz (Rio de Janeiro) e Regime RECOF
  • – Segunda Semana de outubro: Sefaz (Rio de Janeiro) e Regimes RECOF e REPETRO
  • – Terceira, Quarta e Quinta Semanas de outubro: Sefaz todas e Regimes RECOF e REPETRO
  • – Primeira semana de novembro: Sefaz (todas); Regimes RECOF e REPETRO e Admissão Temporária

Em seguida, foi apresentado o Catálogo de Produtos e sua relevância para a conformidade do processo de importação. Foram discutidos pontos como a nova forma de descrever os produtos importados e as boas práticas e recomendações para a adequação das empresas importadoras, entre outras.

Na parte da tarde, os profissionais discutiram o gerenciamento de risco no novo processo de importação, e o Controle Administrativo no Novo Processo, como a Licença Flex, os Níveis do Controle Administrativo e a Integração dos Órgãos Anuentes ao Portal Único Siscomex, entre outros.

Também foram temas de palestra os desafios tecnológicos da nova importação e o novo fluxo do processo.

Em seguida, foi a vez de discutir como as alfândegas estão se preparando para garantir a fluidez e a obtenção dos benefícios trazidos pela nova importação.

Na ocasião estavam presentes a Coordenadora do NCE Paula Machado e Vice Coordenadora Daise Santos, que trouxeram atualizações para o Núcleo e informações relevantes sobre esse tema, que vem chamando atenção dos importadores. Sr. Flávio Demétrio, Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina (S.D.A), esteve presente como painelista, com os temas a serem abordados, entre outros:

 O que muda no Novo Processo de Importação em relação ao Controle Administrativo?
 Licença Flex
 Níveis do Controle Administrativo
 Integração dos Órgãos Anuentes ao Portal Único Siscomex
 Utilização dos Atributos pelos Órgãos Anuentes (CTP e LPCO)
 Valores e momento de recolhimento das taxas
 Boas práticas e recomendações para a adequação das empresas importadoras 

Acompanhe as nossas redes que estaremos atualizando você sobre esse processo de mudança.
No evento estiveram presentes mais de 500 participantes presencialmente.

Abraços
Equipe RêConectaNews

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