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Economia, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Notícias

Importações de Soja dos EUA Pela China Aumentam 84% nos Dois Primeiros Meses

As importações de soja dos Estados Unidos pela China aumentaram 84,1% nos dois primeiros meses de 2025 em comparação com o ano anterior, mas os preços competitivos e o impasse comercial com os EUA devem impulsionar as compras do Brasil nos próximos meses.

Maior compradora mundial de soja, a China trouxe 9,13 milhões de toneladas da oleaginosa dos EUA em janeiro-fevereiro, acima dos 4,96 milhões de toneladas em igual período de 2024.

“O aumento das importações de soja dos EUA deve-se principalmente ao efeito Trump, em que as preocupações com tarifas mais altas levaram a uma corrida às compras”, disse Rosa Wang, analista da JCI, agroconsultoria sediada em Xangai.

O atraso no plantio do Brasil também aumentou as expectativas de uma colheita tardia, levando à compra de mais soja dos EUA para preencher a lacuna, acrescentou Wang.

As importações do Brasil em janeiro-fevereiro caíram 48,4%, para 3,59 milhões de toneladas, de 6,96 milhões de toneladas em 2024.

As importações totais no período de janeiro a fevereiro subiram 4,4%, para 13,61 milhões de toneladas, mostraram dados alfandegários divulgados no início deste mês, com a chegada das cargas norte-americanas confirmadas antes da posse do presidente dos EUA, Donald Trump. Mas traders esperam uma queda em março.

No início deste mês, Pequim retaliou as novas tarifas dos EUA aumentando as taxas sobre US$ 21 bilhões em produtos agrícolas, incluindo a soja, alimentando as expectativas de que a China buscará aumentar os suprimentos brasileiros.

O Brasil, o maior exportador de soja do mundo, compete com os EUA nas vendas para mercados importantes como a China.

O país sul-americano está atualmente em meio a uma colheita abundante, e os carregamentos recebidos devem aumentar as importações da China no segundo trimestre para nível recorde.

A colheita de soja do Brasil para a temporada 2024/25 atingiu 70% da área plantada até a última quinta-feira, informou a consultoria de agronegócios AgRural na segunda-feira, representando o ritmo mais forte para esta época do ano em pelo menos 14 anos.

Fonte: Forbes Brasil
Importações de soja dos EUA pela China aumentam 84%

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Industria, Notícias, Sustentabilidade

Abiove Prevê Que Brasil Vai Exportar Mais Biodiesel em 2025

O Brasil vai colher 0,5% menos soja em 2025 do que o esperado até o mês passado, mas a safra ainda será recorde em 170,9 milhões de toneladas, estimou nesta quarta-feira (19) a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) em sua revisão mensal.

Isso representa um crescimento de 16,5 milhões de toneladas na comparação com o ciclo anterior, principalmente com a recuperação das produtividades na maioria das regiões após uma safra frustrada no ano passado.

A Abiove, por sua vez, elevou em 0,6% sua estimativa para a safra 2024 do Brasil para 154,39 milhões de toneladas, após uma consolidação dos números do ano passado, marcado por um recorde na exportação de farelo de soja.

Apesar de uma reavaliação no processamento de soja em 2024, ainda sobrou mais soja do que o previsto, o que resultou em aumento de 1 milhão de toneladas nos estoques iniciais do grão em 2025, para 4,14 milhões de toneladas.

Os estoques finais de 2025 também foram ampliados em 1,6% ante o levantamento do mês passado, para 9,1 milhões de toneladas, após a Abiove manter as estimativas de exportação e processamento de soja do Brasil em patamares recordes, de 106,1 milhões e 57,5 milhões de toneladas, respectivamente.

Fator biodiesel
As estimativas de produção, o consumo interno e a exportação de farelo de soja também não foram alteradas em relação ao mês passado.

Mas a Abiove elevou a previsão de exportação de óleo de soja em 27,3% em relação à estimativa de fevereiro, para 1,4 milhão de toneladas, após o governo brasileiro decidir pela manutenção da mistura de biodiesel no diesel em 14%.

A expectativa era de um aumento na mistura para 15% a partir de março, algo que não aconteceu com o governo citando preocupações inflacionárias relativas aos preços dos alimentos — o óleo de soja é a principal matéria-prima do biodiesel, respondendo por cerca de 74% do total em 2024.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse ao fazer o anúncio em fevereiro que a mistura será mantida em 14% até o governo ver resultados nos preços dos alimentos, tema que tem afetado a popularidade do presidente Lula.

Se elevou a previsão de exportação, a Abiove cortou em 3,8% a estimativa de consumo de óleo de soja no Brasil em 2025, para 10,1 milhões de toneladas.

Em 2024, segundo dados da agência reguladora ANP, mais de 7 bilhões de litros de óleo de soja foram destinados à produção de biodiesel.

Fonte: Forbes
Abiove Prevê Que Brasil Vai Exportar Mais Biodiesel em 2025

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Agronegócio, Economia, Gestão, Industria, Informação, Negócios

Biodiesel tem menor preço em quase 5 meses no Brasil com pressão do mercado de óleo de soja

Os preços do biodiesel no mercado brasileiro cederam quase 7% no acumulado do ano até o início de março, segundo dados da agência reguladora ANP, e têm possibilidade de cair mais, considerando a entrada da safra recorde de soja e a queda das cotações internacionais do óleo de soja, principal matéria-prima do biocombustível.

Especialistas no mercado também citam a própria manutenção da mistura de 14% no biodiesel no diesel no Brasil, que deveria ter subido para 15% a partir do início de março –algo que não aconteceu por preocupações inflacionárias, conforme decisão do governo brasileiro.

Com o recuo nos preços do biodiesel para 5,797 reais por litro na média do país, de acordo com levantamento da ANP divulgado nesta semana, o biocombustível passou ao menor nível desde o final de outubro de 2024, após ter oscilado no ano passado nos maiores patamares em quase três anos.

“Temos visto essas correções nos preços do óleo de soja, já demonstrado uma queda pela postergação da mistura (de biodiesel). Obviamente, menor demanda de biodiesel significa menor demanda por óleo”, disse o analista de inteligência de mercado da StoneX Leonardo Rossetti.

Nos cálculos da consultoria, o óleo de soja responde por entre 82% e 85% da matéria-prima do biodiesel, considerando também uma parcela incluída em “outros materiais graxos” em dados compilados da ANP.

Na avaliação de Rossetti, apesar da mistura menor, deve haver algum crescimento da demanda por biodiesel no país pelo aumento do mercado de diesel, “mas muito menor” do que as expectativas iniciais.

Mas a safra recorde no Brasil, com produção próxima de 170 milhões de toneladas, o que significaria um aumento de cerca de 10% ante a temporada passada, um processamento de soja também recorde no país e uma queda na bolsa de Chicago –por incertezas sobre a demanda nos EUA — trazem uma perspectiva de alívio de custos.

“Visto este cenário e preços internacionais em queda, existe espaço para o óleo ceder um pouco e o biodiesel seguir”, disse o especialista da StoneX.

Desde o pico do ano, o preço do óleo de soja na bolsa de contratos futuros de Chicago recuou mais de 10%, para 42,60 centavos de dólar por libra-peso.

A conjuntura pode beneficiar empresas como Oleoplan, Be8, Potencial, Olfar, JBS e Três Tentos, que juntos representaram cerca de 50% das vendas totais de biocombustível em 2024, conforme dados de relatório da Moody’s divulgado nesta quinta-feira.

A agência ressaltou ainda a importância da mistura obrigatória para o crescimento da produção de biodiesel no Brasil, que mais do que dobrou desde 2017 para 9,1 bilhões de litros em 2024.

CHANCE PARA A MISTURA MAIOR?

Uma queda no preço do petróleo e do dólar em relação ao real também são fatores que colaboram para pressionar os combustíveis, o que na visão do sócio-diretor da Raion Consultoria, Eduardo Oliveira de Melo, poderia ser uma conjuntura favorável para um corte do preço do diesel, pela Petrobras, e a retomada pelo governo dos planos da mistura de 15%.

“Alterando de B14 para B15, nos atuais custos, traria um impacto de 2 centavos, média Brasil, sobre o preço do diesel B (com a mistura de biodiesel). É claro que a gente tem que entender que não é um impacto muito significativo”, disse Melo, lembrando que o diesel fóssil é mais barato que o biocombustível. Mas ele avalia que o governo poderia também aproveitar esse momento.

“Caso… quisesse amenizar (o impacto de um eventual aumento da mistura para B15), seria uma excelente oportunidade, de repente, fazer um corte no diesel A, porque as referências internacionais, ainda mais com a apreciação do câmbio, favorecem para esse movimento. E é uma redução que já é esperada. A gente tem aí uma expectativa que aconteça, não sabemos quando”, afirmou.

Na avaliação da Raion, haveria espaço para o diesel da Petrobras ser reduzido em 40 centavos de real por litro nas refinarias, após a Petrobras ter aumentado o preço do combustível em mais de 6% ao final de janeiro e o petróleo Brent ter recuado cerca de 6% desde então.

“Então, o que o governo poderia fazer? Poderia, de repente, utilizar isso como oportunidade para poder fazer um corte do diesel A, concomitante à entrada do B15, porque aí ele poderia amenizar esse impacto ainda que ele não fosse tão relevante”, argumentou.

Uma fonte do governo que acompanha o setor avalia que o raciocínio faz sentido. “Se a tendência se mostrar de queda (do biodiesel), melhora bastante a situação deles (dos produtores)”, afirmou, na condição de anonimato.

Melo defendeu ainda que o Brasil deveria regulamentar a importação de biodiesel para “criar um ambiente mais competitivo no mercado, traduzindo em menores custos do biocombustível para o consumidor”. Ele lembrou que várias entidades do mercado já se posicionaram a favor de possível regulamentação.

(Por Roberto Samora e Marta Nogueira)

FONTE: Reuters
Biodiesel tem menor preço em quase 5 meses no Brasil com pressão do mercado de óleo de soja

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Brasil assume a liderança global na exportação de commodities do agronegócio

O Brasil alcançou um marco histórico ao se tornar o maior exportador mundial de commodities do agronegócio, ultrapassando os Estados Unidos.

Segundo estudo da Insper Agro Global, o país registrou US$ 137,7 bilhões em exportações no setor em 2024, superando em US$ 14,4 bilhões o volume exportado pelos norte-americanos.

O crescimento das exportações brasileiras está atrelado às safras recordes de grãos e à guerra comercial entre EUA e China, que fortaleceu o Brasil como principal fornecedor de produtos agropecuários para os chineses. “O Brasil é referência global em exportações do agronegócio e tem aumentado sua produtividade por hectare, o que impulsiona a expansão do mercado internacional”, destaca Sandro Marin, diretor da Tek Trade, empresa catarinense que atua no ramo de importação e exportação no Brasil.

O gráfico abaixo apresenta dados derivados da ferramenta DataLiner da Datamar. Ele mostra o volume mensal de exportação de soja entre janeiro de 2021 e janeiro de 2025.

Exportações de soja | Brasil | Jan 2021 – Jan 2025 | WTMT

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) mostram que o agro brasileiro exportou US$ 11 bilhões em janeiro, o segundo maior valor da série histórica. No mesmo período, o Brasil abriu 24 novos mercados, com destaque para Paquistão, Bangladesh e Turquia. Produtos como carnes, celulose, suco de laranja e cacau contribuíram para esse avanço.

Marin ressalta que, apesar das oportunidades, o setor precisa lidar com desafios como oscilações cambiais e barreiras comerciais. “Manter a liderança exige visão estratégica, investimentos em infraestrutura e agregação de valor aos produtos, pois nas exportações totais do agro ainda ficamos atrás dos EUA”, conclui o especialista.

Fonte: Transporte Moderno
Brasil assume a liderança global na exportação de commodities do agronegócio – Transporte Moderno

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Anec eleva previsão de exportação de soja do Brasil em março para mais perto de recorde

A exportação de soja do Brasil foi estimada nesta terça-feira em 15,56 milhões de toneladas em março, ajuste de cerca de 100 mil toneladas na comparação com a previsão da semana anterior, mas ainda ligeiramente abaixo do recorde mensal histórico, de acordo com números divulgados pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

A máxima exportação de soja para qualquer mês do Brasil, maior produtor e exportador global da oleaginosa, é de abril de 2021, com 15,7 milhões de toneladas, segundo números da Anec. A Anec citou que a programação de navios até possibilitaria embarques maiores, de 16,1 milhões de toneladas, um novo recorde, portanto. Mas por ora considera um volume embarcado um pouco menor do que visto no “line-up”.

Se confirmada a previsão, haveria um crescimento de cerca de 2 milhões de toneladas nas exportações de soja do Brasil, após embarques menores do país no primeiro bimestre de 2024 diante de um atraso inicial na colheita de soja.

A expectativa é de que o Brasil exporte mais de 100 milhões de toneladas em 2025, com a confirmação de uma colheita recorde próxima de 170 milhões de toneladas, além de uma demanda forte da China, maior importador que está em guerra comercial com os Estados Unidos, segundo exportador global.

Já a exportação de farelo de soja do Brasil em março foi estimada em 2,60 milhões de toneladas, versus 2,38 mi t na projeção da semana anterior.

Se o volume da exportação de farelo de soja for confirmado, bateria o recorde mensal de 2,46 milhões de toneladas registrado em outubro do ano passado, segundo dados da Anec, que apontam aumento de mais de 800 mil toneladas na comparação com março do ano passado.

Fonte: Investing
Anec eleva previsão de exportação de soja do Brasil em março para mais perto de recorde Por Reuters

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Disputa comercial China-EUA eleva prêmios de soja em portos brasileiros

Preço de exportação chega a 75 centavos de dólar por bushel no porto de Santos

As tensões comerciais em curso entre os Estados Unidos e a China aumentaram a demanda chinesa por soja brasileira, elevando os prêmios de exportação nos portos do país. Os analistas acreditam que essa tendência provavelmente continuará nos próximos meses.

Atualmente, os prêmios de soja no Porto de Santos (SP) estão em 65 centavos de dólar por bushel para os embarques de abril e 75 centavos para os embarques de maio. Isso reflete a necessidade da China de garantir suprimentos, de acordo com Ronaldo Fernandes, analista da Royal Rural.

“A China anunciou mudanças em suas políticas alfandegárias, mas está pagando um preço por essa decisão. Anteriormente, levava de sete a dez dias para a soja chegar às plantas de processamento; agora leva até 20 dias”, disse Fernandes. “O mercado local é subabastecido, com baixos estoques de farelo de soja, e o Brasil é o único fornecedor capaz de atender a essa demanda.”

De acordo com Fernandes, a Sinograin, empresa estatal de armazenamento de grãos da China, ainda mantém reservas relativamente confortáveis. No entanto, a nova política alfandegária pode desencadear uma corrida pela soja entre os compradores chineses, levando a reduções significativas nos estoques locais.

O prêmio de exportação de soja é a diferença entre o preço físico da commodity em um determinado local e seu preço na Chicago Board of Trade (CBOT). Vários fatores influenciam esse prêmio, incluindo oferta e demanda doméstica, taxas de câmbio e condições logísticas e portuárias. As flutuações nesses elementos determinam se o prêmio é positivo (indicando um aumento de preço) ou negativo (indicando um desconto).

O prêmio de exportação é adicionado ou deduzido do preço do contrato futuro antes de converter o valor de dólares por bushel para reais por saca. Quando a demanda por soja brasileira aumenta devido a fatores externos – como disputas comerciais entre a China e os EUA – os prêmios nos portos tendem a aumentar. O mercado acompanha de perto essas flutuações, já que o prêmio é um componente-chave na estrutura de preços da soja no Brasil.

João Birkhan, presidente da Sin Consult, observou que os prêmios da soja brasileira já eram positivos antes da atual guerra comercial. No entanto, depois que a China impôs uma tarifa de 10% sobre a soja dos EUA em resposta às tarifas dos EUA sobre produtos chineses, a tendência ganhou mais impulso.

“Os chineses agora precisam comprar do Brasil para substituir o suprimento que teriam recebido dos EUA. Vamos vender mais soja e os prêmios devem permanecer entre 65 e 75 centavos pelo restante desta temporada”, projetou Birkhan.

Daniele Siqueira, analista da AgRural, disse que, em circunstâncias normais, os prêmios de exportação brasileiros cairiam nesta época do ano, principalmente com uma safra recorde esperada. “Com a tarifa chinesa sobre a soja dos EUA e a pressão sobre os preços da CBOT, a tendência é que os prêmios permaneçam fortes, apesar da safra em curso no Brasil. No entanto, não esperamos que os prêmios aumentem tão acentuadamente quanto em 2018 durante a primeira guerra comercial”, disse ela.

Naquele ano, a forte demanda da China pela soja brasileira elevou o prêmio de exportação para 200 pontos sem precedentes, um recorde na época.

FONTE: Valor Internacional
Disputa comercial entre China e EUA eleva prêmios de soja nos portos brasileiros | Agronegócio | valorinternational

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agricultura, Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação

Safra de soja: Brasil dispara e Argentina revisa para baixo; saiba os detalhes

Além das novas projeções para a soja, o mercado acompanha de perto o impacto do clima na produção, as exportações chinesas e os estoques globais

A semana foi de poucas novidades para o mercado de soja, tanto no Brasil quanto no exterior. O relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) teve pouco impacto no mercado. No Brasil, a colheita avança e a safra recorde se consolida. Já na Argentina, as entidades revisam para baixo a projeção de produção. O USDA indicou que a safra norte-americana de soja deve alcançar 4,366 bilhões de bushels em 2024/25, o equivalente a 118,82 milhões de toneladas. A produtividade foi estimada em 50,7 bushels por acre, mantendo os números de fevereiro.

Os estoques finais estão projetados em 380 milhões de bushels (10,34 milhões de toneladas), ligeiramente abaixo da expectativa do mercado de 381 milhões de bushels (10,37 milhões de toneladas). A previsão de esmagamento foi mantida em 2,410 bilhões de bushels, assim como as exportações, que permanecem em 1,825 bilhões de bushels.

Cenário global

No cenário global, a safra mundial de soja em 2024/25 foi estimada em 420,76 milhões de toneladas, repetindo o número de fevereiro. Para 2023/24, a previsão segue em 394,97 milhões de toneladas.

Os estoques finais globais para 2024/25 foram projetados em 121,41 milhões de toneladas, abaixo da estimativa do mercado de 124,2 milhões de toneladas e da previsão anterior de 124,3 milhões. Para a temporada 2023/24, os estoques finais devem ficar em 112,5 milhões de toneladas.

Brasil e Argentina

Para o Brasil, o USDA manteve as projeções em 153 milhões de toneladas para 2023/24 e em 169 milhões para 2024/25, enquanto o mercado esperava um ajuste para 169,3 milhões de toneladas nesta última previsão. Já para a Argentina, a estimativa de produção para 2023/24 permaneceu em 48,21 milhões de toneladas, enquanto a projeção para 2024/25 ficou em 49 milhões de toneladas, um número acima da expectativa do mercado de 48,6 milhões. As importações chinesas de soja para 2023/24 foram mantidas em 112 milhões de toneladas. Para a temporada seguinte, a previsão segue em 109 milhões de toneladas.

Conab eleva estimativa para o Brasil

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima a projeção da safra brasileira de soja para 167,37 milhões de toneladas em 2024/25, um aumento de 13,3% em relação à temporada anterior, que registrou 147,72 milhões de toneladas. A estimativa faz parte do 6º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos Em fevereiro, a Conab havia estimado a safra em 166 milhões de toneladas. A área plantada no Brasil foi estimada em 47,45 milhões de hectares, um crescimento de 2,8% em comparação com os 46,15 milhões de hectares cultivados na temporada passada. A produtividade foi calculada em 3.527 quilos por hectare, contra 3.201 quilos por hectare em 2023/24, representando um avanço de 10,2%.

A soja na Argentina

Na Argentina, a Bolsa de Comércio de Rosário reduziu a expectativa de safra para 46,5 milhões de toneladas, abaixo da projeção anterior de 47,5 milhões de toneladas. A revisão foi motivada pelas condições climáticas desfavoráveis, principalmente a falta de chuvas em importantes regiões produtoras.

Com esses números, o mercado segue atento à evolução das colheitas e às próximas projeções, que poderão influenciar os preços e a dinâmica do comércio global de soja.

FONTE: Canal Rural
Safra de soja: Brasil dispara e Argentina revisa para baixo; saiba os detalhes

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Previsão de exportação de farelo de soja sobe para 2,38 milhões de toneladas

A exportação de soja do Brasil deve alcançar 15,45 milhões de toneladas em março, aumento de mais de 4% na comparação com a previsão da semana anterior, estimou nesta terça-feira a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

Este crescimento reflete um desempenho robusto do agronegócio brasileiro, que continua a se beneficiar de condições climáticas favoráveis e de uma demanda global crescente por soja, especialmente da China.

Se confirmada, a exportação do Brasil cresceria quase 2 milhões de toneladas na comparação com março do ano passado. Este aumento significativo é um indicativo da competitividade da soja brasileira no mercado internacional, impulsionada pela alta produtividade das lavouras.

Além disso, a Anec também elevou a previsão de exportação de farelo de soja do Brasil para 2,38 milhões de toneladas em março, versus 2 milhões na previsão anterior, agora com aumento anual estimado de quase 600 mil toneladas. O farelo de soja, um subproduto do processamento da soja, é amplamente utilizado como ração animal, especialmente na avicultura e suinocultura, setores que também vêm apresentando crescimento constante no Brasil.

De acordo com especialistas, o cenário positivo para a exportação de soja deve se manter nos próximos meses, com expectativas de novas colheitas recordes e a manutenção da demanda externa. No entanto, é importante continuar monitorando fatores como variações climáticas e políticas comerciais internacionais, que podem influenciar o mercado de forma significativa.

Fonte: Sou Agro
Previsão de exportação de farelo de soja sobe

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Agronegócio, Economia, Industria, Informação, Internacional

Seca encolhe safra de soja e tira R$ 13 bi da economia gaúcha

Calor e falta de chuvas prejudicam produtividade de soja no estado

A seca atingiu duramente os campos de Marcos Pedrotti. Produtor de grãos em Sarandi, no Rio Grande do Sul, ele deve começar a colher sua safra de soja de 85 hectares na próxima semana, mas suas perspectivas são sombrias. Pedrotti espera perder entre 35% e 40% de seu rendimento. “Em um ano normal, eu colhia entre 65 e 70 sacas por hectare”, disse ele. “Mas nesta temporada, provavelmente teremos 25 sacolas a menos.”

Sua frustração reflete a realidade mais ampla do estado. Menos de um ano depois de enfrentar inundações sem precedentes, o Rio Grande do Sul agora contabiliza suas perdas devido à seca.

Durante a feira agrícola Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, na terça-feira, a estatal Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RS) informou que a seca reduziria a produção de soja do estado em 30% em relação às estimativas iniciais de 21,6 milhões de toneladas. Apesar de quase a mesma área de plantio do ciclo anterior – 6,7 milhões de hectares –, a produção deve chegar a apenas 15 milhões de toneladas.

Na safra 2023/24, a produção de soja totalizou 18,2 milhões de toneladas. Se as últimas projeções da Emater se mantiverem, a safra desta temporada será 17,4% menor do que a do ano passado, que já havia sofrido uma queda de quase 3 milhões de toneladas devido às inundações.

A seca atrofiou as plantas de soja, especialmente no centro e norte do Rio Grande do Sul, onde estão localizadas cidades como Passo Fundo, Carazinho, Sarandi e Não-Me-Toque. Em áreas que não chovem, as plantas parecem murchas em vez de “pernas altas”, conforme descrito no jargão agrícola local. Sem água suficiente, as vagens inferiores se desenvolveram mais perto do solo, em vez de serem espaçadas mais acima no caule.

De acordo com agrônomos consultados pelo Valor na Expodireto, essas plantas mais curtas dificultam a colheita. A distância reduzida entre o solo e as vagens mais baixas impede que os agricultores ajustem adequadamente suas colheitadeiras, levando a uma perda significativa de grãos.

A falta de chuvas também significa soja de qualidade inferior. Sem água suficiente, os grãos não se desenvolvem totalmente, e as vagens que normalmente contêm quatro grãos em média agora contêm três ou, no pior dos casos, apenas dois.

“Além da falta de chuva, as lavouras também sofreram com o calor intenso, principalmente nas últimas duas semanas”, disse André Debastiani, sócio-diretor da Agroconsult, durante apresentação na Expodireto organizada pela BASF.

No mês passado, a Agroconsult previu que as fazendas de soja do Rio Grande do Sul terminariam a safra com um rendimento médio de 39 sacas por hectare – de longe o menor do país. O segundo pior rendimento é esperado no Mato Grosso do Sul, onde a consultoria projetou 49,5 sacas por hectare. No entanto, a Agroconsult deve revisar suas estimativas para baixo no final deste mês.

“Serão 39 sacas por hectare ou menos”, disse Debastiani. A Emater, em seu último relatório, projetou uma média estadual ainda menor de 37,3 sacas por hectare.

As áreas mais atingidas estão no oeste e sul do estado, disse Claudinei Baldissera, diretor técnico da Emater-RS. “No leste, onde as chuvas foram mais consistentes, algumas áreas terão rendimentos acima da média. Mas no oeste, a colheita em muitos campos tornou-se inviável “, disse ele.

Como a cultura agrícola mais importante do estado, a soja é um dos principais impulsionadores da economia do Rio Grande do Sul. O déficit induzido pela seca pode resultar em perdas de R$ 13,5 bilhões, de acordo com Baldissera. “Se incluirmos outras culturas, esse valor pode subir para R$ 14 bilhões”, acrescentou.

Em todas as safras de verão – incluindo milho, arroz e feijão – a Emater espera que a produção total de grãos na temporada 2024/25 atinja 28 milhões de toneladas, uma queda de 6,6% em relação aos 30 milhões de toneladas colhidas em 2023/24.

O período de seca também está sobrecarregando o abastecimento de água. Em algumas comunidades rurais, a água potável agora depende da entrega por caminhões-pipa. De acordo com a Defesa Civil, 211 municípios do estado já decretaram situação de emergência devido à seca.

As dificuldades econômicas enfrentadas pelos agricultores gaúchos dominaram as discussões na cerimônia de abertura da 25ª Expodireto Cotrijal, nesta segunda-feira (10). Autoridades e líderes do setor ressaltaram a necessidade urgente de reestruturar a dívida de crédito rural para agricultores e pecuaristas afetados por condições climáticas adversas.

Nei César Manica, presidente da Cotrijal, cooperativa que organiza a feira em Não-Me-Toque, lembrou aos participantes que os agricultores do estado sofreram três secas consecutivas, inundações devastadoras e agora outro período de seca nos últimos cinco anos.

“Precisamos estender os prazos de pagamento e encontrar uma solução de longo prazo para esse problema”, disse ele. “Embora o Brasil deva ter uma de suas melhores safras da história este ano, o Rio Grande do Sul enfrenta uma de suas piores.”

FONTE: Valor Internacional
Seca encolhe safras de soja e tira R$ 13 bi da economia gaúcha | Agronegócio | valorinternational

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China Suspende Importação de Soja dos EUA e Intensifica Guerra Comercial

A China suspendeu a importação de soja de três empresas dos EUA em 4 de março, alegando a presença de fungos e pragas, como uma retaliação às tarifas impostas pelo governo Trump, o que intensifica a guerra comercial entre os dois países.

A importação de soja dos EUA pela China foi suspensa, afetando três grandes exportadores. Essa ação, anunciada nesta terça-feira, é uma retaliação às tarifas impostas pelo governo Trump, intensificando a guerra comercial entre as duas potências. A medida também inclui a suspensão de importações de madeira devido à presença de pragas.

Motivos da Suspensão de Importações

A suspensão das importações de soja dos Estados Unidos pela China foi motivada pela detecção de ergot, um tipo de fungo, e agentes de revestimento de sementes nos carregamentos.

Além disso, o bloqueio das importações de madeira estadunidense ocorreu devido à presença de vermes e outros fungos, como o aspergillus, que foram encontrados nas cargas.

Essas medidas fazem parte de uma série de ações retaliatórias da China em resposta às tarifas impostas pelo governo dos EUA. As autoridades chinesas justificaram essas ações como necessárias para proteger a segurança alimentar e a saúde pública do país.

A suspensão das importações é vista como um movimento estratégico na crescente tensão comercial entre as duas nações.

FONTE: soluções industriais
China Suspende Importação de Soja dos EUA e Intensifica Guerra Comercial

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