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Informação, Tecnologia

Demanda de energia vai explodir no Brasil. Culpa de carros elétricos, data centers e hidrogênio verde

Projeção da consultoria Aurora Energy Research indica que essas três tecnologias vão ampliar fatia do consumo nacional de energia de 2% para 16% até 2060, impactando todo o sistema

Um estudo da consultoria internacional Aurora Energy Research, apresentado nesta terça-feira, 27 de maio, traz uma projeção sobre a demanda de energia elétrica no País nas próximas décadas, indicando que ela será impulsionada não mais por setores tradicionais – como o industrial, o comercial e o residencial – e sim por novas tecnologias em rápida expansão.

A consultoria prevê a ascensão de três tecnologias emergentes – veículos elétricos (VEs), data centers e eletrolisadores de hidrogênio – como grandes consumidores de energia do País até 2060, pulando dos atuais 2% para 16%.

“Historicamente, o consumo de eletricidade no Brasil tem acompanhado tendências macroeconômicas e populacionais, mas a ascensão de veículos elétricos, data centers e eletrolisadores de hidrogênio pode interromper esse padrão”, afirma ao NeoFeed Matheus Dias, pesquisador sênior associado da Aurora Energy Research e responsável pelo estudo.

Segundo ele, a eletrificação de setores da indústria – como de ferro e aço – também deve impactar na demanda de consumo, mas numa escala menor em relação às três tecnologias analisadas.

De qualquer forma, prossegue Dias, essa mudança deve exigir aumento de capacidade térmica e renovável do sistema elétrico, além de desenvolvimento regulatório e das condições de mercado para atender a demanda. Já a demanda básica de consumidores industriais, comerciais e residenciais deve crescer apenas moderadamente.

O estudo prevê que os veículos elétricos, sozinhos, representem 3% da demanda por eletricidade até 2060 se atingirem 20% de penetração na frota. Caso os VEs cheguem a 100% da frota, a demanda por energia desse segmento tende a aumentar para 16%. “O avanço da frota de VEs no Brasil tende a ser menor porque temos uma vocação de produzir biocombustíveis, que devem prevalecer”, observa Dias.

Já os data centers devem contribuir com 4% da demanda total de energia até 2060 de forma inflexível, devido à necessidade de alta disponibilidade e de carga base constante.

O estudo lembra que já foram submetidos cerca de 15 gigawatts (GW) em pedidos de conexão para data centers até 2035. Mesmo assim, a consultoria projetou apenas 4,75 GW de nova capacidade de data centers no Brasil para aquele ano, considerando as limitações atuais do setor elétrico.

“Uma pesquisa recente da Aurora indicou que 58% dos entrevistados identificaram os data centers como o segmento de demanda com grande crescimento, mas também apontaram a infraestrutura da rede elétrica como o principal obstáculo para a concretização desse crescimento”, afirma Dias.

Chamou a atenção no estudo a previsão de que os eletrolisadores de hidrogênio, usados no processo para criar o hidrogênio verde, apresentem o crescimento mais rápido entre as tecnologias estudadas. Isso se deve à demanda europeia de importação de hidrogênio verde e ao crescimento do mercado interno.

Neste sentido, a Aurora prevê que os eletrolisadores no Brasil representem 8% da demanda total de eletricidade até 2060, apoiados por um pipeline robusto de projetos de grande escala.

Dois cenários

Parte do estudo foi dedicada para avaliar como essas novas tecnologias vão impactar a capacidade estrutural do sistema elétrico.

Seu potencial em larga escala afetará o planejamento de capacidade de longo prazo, enquanto a flexibilidade de carga, dependendo de como se desenvolver, poderá remodelar a dinâmica dos preços intradiários e impactar a eficiência do sistema.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por exemplo, rejeitou este ano os primeiros grandes projetos de hidrogênio verde e de data centers no complexo do Pecém – um hub de energia verde que está sendo montado próximo a Fortaleza -, alegando risco de sobrecarga no Sistema Interconectado Nacional (SIN).

Por essa razão, a Aurora desenvolveu dois cenários alternativos para tentar casar as previsões de demanda de energia com o eventual aumento de capacidade do sistema elétrico para atender esse aumento de consumo.

O primeiro deles – “Cenário de Crescimento Ambicioso” – prevê que a expansão mais rápida desses três setores vai exigir um aumento de 20% de capacidade renovável – o equivalente a 36 gigawatts (GW) adicionais à capacidade atual, de 175,6 GW.

A ampliação da capacidade térmica deverá ser bem maior, de 45%. Ou seja, aos atuais 30,6 GW serão necessários mais 14GW de capacidade térmica até 2060.

Já o “Cenário de Maior Flexibilidade” considera uma maior flexibilidade no consumo de veículos elétricos e de eletrolisadores de hidrogênio. De acordo com o estudo, essa flexibilidade levaria a um aumento nos preços capturado pela energia solar e um efeito positivo, a redução de 55% dos cortes de geração para não sobrecarregar a rede – o chamado curtailment – até 2060.

O pesquisador da Aurora afirma que a possível inclusão de térmicas a gás e carvão previstos nos jabutis da Lei de Eólica Offshore – cujos vetos podem cair no Congresso Nacional – não entrou no cálculo. “Mas esses jabutis, se confirmados, certamente vão afetar o despacho térmico”, afirma.

Dias acredita que o estudo suscita algumas reflexões importantes. Uma delas é que o Brasil é um agente competitivo para alocar essas demandas.

“O gargalo atual é a transmissão, isso impacta tanto para data center como para hidrogênio verde”, acrescenta. Essa “trava” tem um motivo: o sistema não é resiliente o suficiente para suportar tanta transmissão. “Melhorando esse gargalo, novas cargas podem vir para o Brasil, mas o perfil dessas cargas é essencial”, adverte.

Os data centers, explica Dias, têm um perfil de carga flat, que roda o tempo todo, sem impactar de forma relevante no curtailment ou na volatilidade intradiária.

“Isso se aplica aos data centers de IA, que não têm uma latência importante, são menos dependentes de linhas de transmissão; já os data centers de nuvem, com exigência de latência alta, precisam estar perto da demanda, o que explica a maioria estar localizada no Sudeste, região bem servida de linhões”, explica.

A outra conclusão é que a demanda de energia por essas novas tecnologias ainda é incerta. “Vai depender do potencial de crescimento no Brasil e, principalmente, do aumento de demanda de energia de data centers”, afirma Dias. “Além disso é preciso averiguar a expansão global de outras tecnologias, como de inteligência artificial, isso pode alterar todo o quadro no longo prazo.”

Fonte: NeoFeed

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Informação, Inovação, Investimento, Logística, Negócios, Notícias, Sustentabilidade, Tecnologia

Placas solares na GH: Sustentabilidade em movimento

Na GH, evolução continua, eficiência e responsabilidade socioambiental são valores que nos guiam diariamente.

A instalação de placas solares em nossas unidades é mais um passo importante em direção a um futuro mais sustentável, alinhado com nosso compromisso com o meio ambiente e a sociedade.

Adotar a energia solar nos permite não apenas reduzir o impacto ambiental, mas também aumentar a eficiência energética das operações. Isso reflete diretamente nosso valor de compromisso socioambiental, ao promover práticas que beneficiam tanto o meio ambiente quanto a comunidade em que atuamos. Cada quilowatt produzido de forma limpa é um avanço rumo a um futuro mais verde e eficiente.

Benefícios das placas solares

Com as placas solares, conseguimos gerar uma parte significativa da energia que utilizamos, reduzindo nossa dependência de fontes convencionais e poluentes. Isso não apenas gera uma economia operacional, mas também fortalece nossa posição como referência em logística sustentável. Ao reduzir nossa pegada de carbono, reforçamos nosso compromisso em oferecer serviços de qualidade que, ao mesmo tempo, respeitam o planeta.

Compromisso Socioambiental

Para nós, na GH, integrar práticas sustentáveis às operações é sinônimo de compromisso. Acreditamos que é possível crescer de forma responsável, proporcionando soluções logísticas que equilibram eficiência e preservação ambiental. A instalação das placas solares é apenas um exemplo do que fazemos para reduzir o impacto ao meio ambiente, sempre inovando para contribuir com um futuro mais limpo.

A logística do futuro, em nossa visão, precisa ser construída sobre bases sustentáveis. E nós estamos empenhados em ser parte dessa mudança. As placas solares são um símbolo do nosso compromisso com uma logística que, além de eficiente, cuida do planeta e da comunidade. Seguiremos buscando soluções cada vez mais inovadoras, focando em evoluir com responsabilidade e sustentabilidade.

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, ESG, Gestão, Mercado Internacional, Pessoas, Sustentabilidade

12% das Vendas Chinesas são para o Brasil

The share of items related to the energy transition gained ground in Brazilian imports of made-in-China products. Brazilian purchases of electric and hybrid cars; solar panels and other solar and photovoltaic equipment; and lithium-ion batteries from the Asian country totaled $4.96 billion from January to August 2024, representing 12.2% of imports from China.

Last year they were 9.6%. Before the pandemic, in 2019, this share was 2.7%. These green products from China represent 2.9% of total Brazilian imports this year. In 2019 it was 0.5%, considering the same eight-month period.

The increase of green items in the import list of Chinese products contributed to China’s advance in total Brazilian imports. From January to August 23.4% of all Brazilian international purchases came from China. Last year they were 21.4%. In 2019, 19.3%.

The data are from Brazil’s Foreign Trade Department (SECEX/MDIC). Of the three green items, the import of Chinese electric and hybrid cars accounts for the highest amount, with $2.77 billion from January to August this year. Solar panels and other photovoltaic equipment reached $1.86 billion. Lithium-ion batteries totaled $337.2 million.

In these green items, Brazil has an important place on the Chinese export map. According to the most recent data from the General Administration of Customs of China, Brazil was, from January to July, the fifth largest destination for electric/hybrid vehicles, solar panels, and lithium-ion batteries. In China’s overall exports, Brazil is the 16th destination.

The movement of Chinese shipments towards the energy transition is broad. According to data from the Chinese government, cell phones are still, by far, the country’s most-sold product to the world, followed by “low-value items,” with simplified customs procedures, and notebooks. Lithium-ion batteries are in fifth place, while EVs come in seventh place, and solar panels come in eighth.

Together, the three energy transition items totaled $70.9 billion in China’s exports from January to July this year. With lower international sales, sedan vehicles known as plug-in hybrids, with both combustion and electric engines that can be recharged at the socket, are in 86th place in the ranking of Chinese exports to the world and totaled $3.31 billion from January to July.

Livio Ribeiro, a partner at BRCG and a researcher at the Fundação Getulio Vargas’s Brazilian Institute of Economics (Ibre-FGV), believes that the pattern that impacts Brazilian imports is part of a Chinese global strategy that has been underway since the mid-2010s. At that time, the energy transition debate had not yet advanced, but he said China’s medium and long-term strategic plans incorporated, in one of its pillars, three well-defined points. “One, increasing the added value of Chinese exported products. Two, increasing the value and participation of China in cutting-edge sectors. And three, increasing Chinese participation in sectors linked to electrification. That is a governmental policy that has matured or is on the verge of perfect maturity.”

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Tradução:

A participação de itens relacionados à transição energética ganhou espaço nas importações brasileiras de produtos made in China. compras brasileiras de carros elétricos e híbridos; painéis solares e outros equipamentos solares e fotovoltaicos; e as baterias de íons de lítio do país asiático totalizaram US$ 4,96 bilhões de janeiro a agosto de 2024, representando 12,2% das importações da China.

No ano passado, foram 9,6%. Antes da pandemia, em 2019, essa participação era de 2,7%. Esses produtos verdes da China representam 2,9% do total das importações brasileiras neste ano. Em 2019 foi de 0,5%, considerando o mesmo período de oito meses.

O aumento de itens verdes na lista de importação de produtos chineses contribuiu para o avanço da China no total das importações brasileiras. De janeiro a agosto, 23,4% de todas as compras internacionais brasileiras vieram da China. No ano passado, foram 21,4%. Em 2019, 19,3%.

Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (SECEX/MDIC). Dos três itens verdes, a importação de carros elétricos e híbridos chineses representa o maior valor, com US$ 2,77 bilhões de janeiro a agosto deste ano. Os painéis solares e outros equipamentos fotovoltaicos atingiram US$ 1,86 bilhão. As baterias de íons de lítio totalizaram US$ 337,2 milhões.

Nesses itens verdes, o Brasil ocupa um lugar importante no mapa de exportação chinês. De acordo com os dados mais recentes da Administração Geral das Alfândegas da China, o Brasil foi, de janeiro a julho, o quinto maior destino de veículos elétricos/híbridos, painéis solares e baterias de íons de lítio. Nas exportações totais da China, o Brasil é o 16º destino.

O movimento dos embarques chineses em direção à transição energética é amplo. De acordo com dados do governo chinês, os celulares ainda são, de longe, o produto mais vendido do país para o mundo, seguidos por “itens de baixo valor”, com procedimentos alfandegários simplificados, e notebooks. As baterias de íons de lítio estão em quinto lugar, enquanto os EVs vêm em sétimo lugar e os painéis solares vêm em oitavo.

Juntos, os três itens de transição energética totalizaram US$ 70,9 bilhões em exportações da China de janeiro a julho deste ano. Com vendas internacionais mais baixas, os veículos sedãs conhecidos como híbridos plug-in, com motores a combustão e elétricos que podem ser recarregados na tomada, estão em 86º lugar no ranking das exportações chinesas para o mundo e somaram US$ 3,31 bilhões de janeiro a julho.

Livio Ribeiro, sócio da BRCG e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), acredita que o padrão que impacta as importações brasileiras faz parte de uma estratégia global chinesa que vem sendo conduzida desde meados da década de 2010. Naquela época, o debate sobre a transição energética ainda não havia avançado, mas disse que os planos estratégicos de médio e longo prazo da China incorporavam, em um de seus pilares, três pontos bem definidos. “Primeiro, aumentar o valor agregado dos produtos exportados pela China. Segundo, aumentar o valor e a participação da China em setores de ponta. E três, aumentar a participação chinesa em setores ligados à eletrificação. Essa é uma política governamental que amadureceu ou está à beira da maturidade perfeita.

Saiba mais em: Valor Econômico
Green products account for 12% of Chinese sales to Brazil | Economy | valorinternational (globo.com)

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Brasil importa energia do Uruguai para garantir fornecimento ao RS

Transferência acontece “em caráter de emergência” para “aumentar a confiabilidade ao atendimento às cargas do Rio Grande do Sul devido às cheias verificadas neste estado”

O Brasil passou a importar energia elétrica do Uruguai para garantir o fornecimento de energia no Rio Grande do Sul. A informação é do Operador Nacional do Sistema (ONS) e consta do Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO).

O documento cita que o sistema elétrico brasileiro importou ontem, dia 2, eletricidade uruguaia “em caráter de emergência”. A operação teve como objetivo “aumentar a confiabilidade ao atendimento às cargas do Rio Grande do Sul devido às cheias verificadas neste estado”.

A importação ocorreu ontem das 17h às 22h40 no horário de Brasília, informa o ONS. Havia previsão de importação de até 250 MW, mas o intercâmbio registrou transferência menor: de 51 MW.

O mesmo relatório cita que a geração de energia hidrelétrica na região Sul foi menor que o programado para o dia. “Devido à carga inferior ao previsto neste submercado (Sul) e no submercado do Sudeste/Centro-Oeste”, cita o relatório.

Ontem, a geração hidrelétrica somou 10.553 MW médios e a programação indicava 11.039 MW médios no submercado Sul.

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