­
CHINA Archives - Página 18 de 22 - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Informação, Negócios, Notícias, Social

Junto a Xi Jinping, Lula menciona as guerras e afirma que Brasil e China priorizam a paz e o diálogo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (20) em Brasília, ao receber o presidente Xi Jinping, que o Brasil e a China colocam a “paz e o diálogo” em primeiro lugar nas suas relações internacionais, ao falar sobre os conflitos armados que “assolam o mundo”

O petista deu as declarações ao lado do presidente chinês, com quem se reuniu no Palácio da Alvorada. Lula voltou a defender uma reforma de organismos internacionais, caso do Conselho de Segurança da ONU, com maior participação dos países em desenvolvimento.

“Defendemos a reforma da governança global e um sistema internacional mais democrático, justo, equitativo e ambientalmente sustentável. Em um mundo assolado por conflitos armados e tensões geopolíticas, China e Brasil colocam a paz, a diplomacia e o diálogo em primeiro lugar”, afirmou Lula em declaração à imprensa.

O Brasil e a China fazem parte de um grupo de países que tenta negociar uma saída pela paz no leste europeu. Lula não citou no discurso o ditador russo, Vladimir Putin , que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

Após o encontro com a comitiva chinesa, que participou no Rio de Janeiro da Cúpula do G20, Lula destacou ainda o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, e acrescentou que “jamais venceremos o flagelo da fome em meio à insensatez das guerras”.

Sobre a guerra na Faixa de Gaza, invadida por Israel, o presidente chinês afirmou que a situação humanitária segue se deteriorando e cobrou maior empenho da comunidade internacional em uma ação imediata de cessar-fogo e assistência humanitária, bem como uma solução duradoura que, segundo ele, precisa assegura a existência de dois Estados.

Lula e Xi Jinping devem voltar a se encontrar no ano que vem, quando o Brasil sediará uma nova cúpula dos Brics, em julho. A presença do chinês também é aguardada na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada no final do ano que vem em Belém.

Fonte: Gazeta do Povo
Ao lado de Jinping, Lula diz que Brasil coloca paz em 1º lugar

Ler Mais
Economia, Exportação, Gestão, Importação, Industria, Informação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Sustentabilidade

MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável

Documentos de entendimento foram assinados nesta quarta-feira (20) por autoridades dos dois países, durante visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e órgãos públicos do governo da China assinaram, nesta quarta-feira (20), documentos de entendimento para a promoção da indústria, da micro e pequena empresa e do desenvolvimento sustentável. Os entendimentos, que reforçam a parceria estratégica entre os dois países, foram firmados durante os eventos que marcaram a visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil.

“As iniciativas que estamos implementando em parceria com o governo chinês estão alinhadas com a agenda de desenvolvimento sustentável do governo do presidente Lula, especialmente, com as premissas da Nova Indústria Brasil e do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Essas ações incentivam a inovação, a competitividade e a sustentabilidade, gerando emprego e renda”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.

Os três documentos assinados entre órgãos dos dois países englobam ações em um Memorando de Entendimento, uma Carta de Intenções e um Plano de Ação, com medidas a serem implantadas pelos governos do Brasil e da China e de incentivo a empresas de ambas as nações, seja no segmento industrial, seja para micro, pequenas e médias empresas.

O primeiro documento assinado entre MDIC e o Ministério do Comércio chinês, é uma Carta de Intenções sobre a Promoção da Cooperação de Investimento para Desenvolvimento Sustentável e terá validade pelo período de três anos. Entre os compromissos, estão a cooperação e investimento no domínio da economia circular; no melhoramento da sustentabilidade do transporte e logística, com redução de emissões relacionadas; na geração de energia renovável, especialmente a fotovoltaica; e incentivo a empresas de ambos os países a participarem conjuntamente de pesquisas, desenvolvimento e investimentos na descarbonização, fomentando o intercâmbio de tecnologias e conhecimento.

Já o Plano de Ação para Promoção do Investimento Industrial e Cooperação 2024-2025, assinado entre MDIC e Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, dá sequência a um Memorando de Entendimento firmado entre as duas partes em 2023. O Plano prevê que os investimentos e cooperação nos setores industriais relevantes ocorram de forma orientada pelo governo e com base em práticas empresariais, observando as respectivas realidades e estratégias de desenvolvimento de cada país. A revisão da implantação do plano está prevista para o segundo semestre de 2025, e será definida em reunião conjunta, com foco na cooperação em áreas-chave e no progresso de projetos prioritários.

Por fim, assinado pelo MDIC, pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e pelo Ministério do Comércio da China, o Memorando de Entendimento para Promoção da Cooperação Econômica e Comercial sobre Micro, Pequenas e Médias Empresas. Considerando a importância desse segmento para o PIB e para a geração de empregos e exportação de ambos os países, o Memorando visa aprimorar o ambiente de negócios e fomentar seu crescimento e sua participação no comércio internacional, especialmente no fluxo comercial bilateral, de uma forma mais sustentável, qualificada e diversificada.

Entre os pontos acordados no memorando estão o compartilhamento de informações e boas práticas sobre políticas públicas para as MPMEs. Também há o compromisso de incentivar estudos e oportunidades comerciais bilaterais para identificar setores estratégicos e mapear empresas e plataformas com potencial para aumentar e diversificar o comércio bilateral. Além disso, as partes se comprometeram a facilitar o comércio e cooperação para acesso a mercados relevantes e a aumentar a participação na economia digital e no comércio eletrônico. Assim como buscar o alinhamento de suas posições, quando possível, em relação às MPMEs nas organizações e nos fóruns internacionais relevantes, como a OMC, os BRICS e o G20.

Durante a visita do presidente da China, o MDIC participa também de outras diversas agendas da programação entre os dois países.

FONTE: MDIC
MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Investimento, Mercado Internacional, Sustentabilidade

Agro brasileiro conquista quatro novos mercados na China

Ministro Carlos Fávaro destaca potencial de comércio de US$ 450 milhões por ano.

Principal parceiro comercial do Brasil, a China abriu quatro mercados para produtos da agropecuária brasileira em acordos firmados por ocasião do encontro bilateral entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping nesta quarta-feira (20), em Brasília.  Com isso, o Brasil registra a conquista de 281 mercados agropecuários desde o início de 2023.

São quatro protocolos firmados entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração Geral de Aduana da China (GACC) que estabelecem os requisitos fitossanitários e sanitários para a exportação dos produtos.

Em uma pauta diversificada, que beneficia produtores de diferentes regiões do Brasil, uvas frescas, gergelim, sorgo e farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal poderão ser comercializados na China.

O anúncio foi feito pelo presidente Lula em declaração à imprensa após a reunião ampliada com o presidente chinês, no Palácio do Alvorada.

“O agronegócio continua a garantir a segurança alimentar chinesa. O Brasil é, desde 2017, o maior fornecedor de alimentos da China”, ressaltou o presidente Lula.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou das cerimônias por ocasião da visita oficial e destacou a importância da retomada da boa relação diplomática entre Brasil e China, que completou 50 anos neste ano de 2024.

“O Brasil já se mostrou um país confiável na posição de maior fornecedor de alimentos e energia renovável e podemos continuar ampliando cada vez mais as parcerias, pois temos gente vocacionada, tecnologia e condições de intensificar nossa produção com sustentabilidade”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

Considerando a demanda chinesa dos produtos frutos dos protocolos assinados ao longo de 2023 e a participação brasileira nesses mercados, o potencial comercial é de cerca de US$ 450 milhões por ano, conforme estimativa da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

“Mas se levarmos em conta outras variantes de mercado e o potencial brasileiro, podemos comercializar muito mais, ultrapassando a cifra de US$ 500 milhões por ano. Nestes 4 produtos a China importa quase US$ 7 bilhões e o Brasil vem se consolidando cada vez mais como um parceiro estratégico, confiável e seguro para a China”, explicou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua.

Maior importadora de gergelim do mundo, com participação de 36,2% nas importações globais do produto, a China desembolsou US$ 1,53 bilhão em 2023 na compra deste produto. Já o Brasil, que ocupou a sétima colocação nas exportações, representando 5,31% do comércio mundial, vem aumentando sua área de plantio do pulse. 

Da mesma forma, o país asiático é o principal importador da farinha de pescado (US$ 2,9 bilhões em importações em 2023).  O Brasil registrou participação de 0,79% das exportações mundiais no ano passado.

No sorgo, a participação brasileira é de 0,29% no mercado mundial. A China importou US$ 1,83 bilhão deste produto no ano passado, sendo a maior parte dos Estados Unidos.

Após crescimento exponencial e recorde de exportações de uvas frescas, o produto brasileiro chega aos consumidores chineses com registro de 2% no comércio mundial desta fruta. A China é um grande consumidor de uvas premium e importou mais de US$ 480 milhões deste produto no ano passado.

No caso das uvas frescas de mesa, deverão ser exportadas frutas majoritariamente dos estados de Pernambuco e da Bahia. Pomares, casas de embalagem e instalações de tratamento a frio devem cumprir boas práticas agrícolas e ser registrados no Mapa.

Já as empresas exportadoras de farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal devem implementar o sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) ou sistema de gerenciamento com base nos princípios da APPCC; estabelecer e executar um sistema para garantir o recall e a rastreabilidade dos produtos; ser aprovadas pelo lado brasileiro e registradas pelo lado chinês. O registro será válido por 5 anos.

As matérias-primas devem ser provenientes de pescado (exceto mamíferos marinhos) capturados na zona marítima doméstica ou em mar aberto e da criação de pescado em cativeiro, ou de subprodutos de pescado provenientes de estabelecimentos que manuseiam pescado para consumo humano.

FONTE: Informações à imprensa
Agro brasileiro conquista quatro novos mercados na China — Ministério da Agricultura e Pecuária

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Evento, Importação, Industria, Informação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Sustentabilidade

Xi Jinping afirma que a relação entre Brasil e China vive o ‘melhor momento da história’

O ditador da China, Xi Jinping, afirmou em sua visita em Brasília que a relação entre o país asiático e o Brasil está no seu “melhor momento da história”. Ele chegou à capital da República nesta terça-feira, 19, para reuniões bilaterais e assinatura de 37 acordos de comércio entre as nações.

Em discurso depois das assinaturas dos acordos nesta quarta-feira, 20, Xi Jinping disse que ao retornar ao Brasil depois de cinco anos — veio pela última vez em 2019, no governo Dilma —, pôde ver de perto “como o povo brasileiro valoriza e espera de uma amizade profunda com a China”.

O ditador chinês destacou que em reunião com Lula, realizou-se uma “uma retrospectiva da relação Brasil e China dos últimos 50 anos e coincidimos que este relacionamento está no melhor momento da história”.

“Penso em como estabelecer exemplo de união e estabelecimento para os países do Sul Global e dar nova contribuição ao aumento de representação e voto na governança global dos países em desenvolvimento”, afirmou.

Lula fala em “amizade estratégica” entre Brasil e China
Também durante seu discurso à imprensa nesta quarta-feira, 20, Lula falou que Brasil e China cultivam uma “amizade estratégica, baseada em interesses compartilhados e visões de mundo próximas”.

O petista destacou que o país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil em 2009, e sinalizou que neste ano “o comércio bilateral atingiu recorde histórico de 157 bilhões de dólares”.

“O país também figura como uma das principais origens de investimentos no Brasil”, disse. “A dimensão estratégica de nossa relação é antiga.”

Lula afirmou que, junto a Xi Jinping, decidiu “elevar a Parceria Estratégica Global ao patamar de Comunidade de Futuro Compartilhado por um Mundo mais Justo e um Planeta Sustentável”.

“Estamos determinados a alicerçar nossa cooperação pelos próximos 50 anos em áreas como infraestrutura sustentável, transição energética, inteligência artificial, economia digital, saúde e aeroespacial”, acrescentou.

Xi Jinping é recepcionado por ministros de Lula.
Xi Jinping chegou pousou em Brasília às 15h44 e deixou a Base Aérea por volta das 16h10 desta terça-feira, 19. Como Lula ainda estava no Rio de Janeiro para finalizar a Cúpula do G20, o ditador chinês foi recepcionado por outros integrantes do alto escalão.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, recepcionou Xi Jinping junto aos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Fonte: Revista Oeste/Diário do Brasil
Xi Jinping afirma que a relação entre Brasil e China vive o ‘melhor momento da história’

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Evento, Exportação, Importação, Informação, Logística, Negócios, Notícias

Lula recebe Xi Jinping no Palácio da Alvorada; China é o maior parceiro comercial do Brasil

Encontro com petista ocorreu no Palácio da Alvorada. Presidente chinês participará também de um jantar no Itamaraty, para onde foram convidadas outras autoridades.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quarta-feira (20) o presidente da China, Xi Jinping, em uma visita de estado, em Brasília. O país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009.

O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, em Brasília. Uma série de autoridades brasileiras e chinesas acompanhou o encontro. Do lado brasileiro, estavam Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Camilo Santana (Educação), outros ministros, Gabriel Galípolo (futuro presidente do Banco Central) e a ex-presidente Dilma Rousseff (atual presidente do banco do Brics)

Xi Jinping foi recebido com honras militares, apresentações da banda do Exército, e da Cavalaria da instituição.

A exemplo do que ocorreu na visita de Lula a Pequim em 2023, crianças também participaram da recepção, balançando bandeirinhas dos dois países. Houve ainda a execução de canções chinesas.

O líder da China está no Brasil desde domingo (17). Ele participou da reunião do G20, no Rio de Janeiro no início desta semana.

Xi Jinping faz uma visita a Brasília, mas de uma forma diferente de outras visitas desse tipo, quando outros chefes de Estado vão à capital federal.

De acordo com o Itamaraty, isso se deve ao fato de ser feriado no Brasil, Dia da Consciência Negra, e os outros poderes estarem sem expediente.

Durante as visitas de Estado a Brasília, tradicionalmente, os líderes visitantes costumam ir até as sedes dos três poderes: Executivo (Palácio do Planalto), Legislativo (Palácio do Congresso Nacional) e Judiciário (Palácio do Supremo Tribunal Federal).

No caso de Xi Jinping, o encontro com o presidente Lula ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, onde também será realizada cerimônia de assinatura de atos, declaração à imprensa e almoço.

Depois, o presidente chinês participará de um jantar no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, para o qual também foram convidadas outras autoridades.

Relações entre Brasil e China

Durante a visita de Xi Jinping ao Brasil, mais de 37 atos de cooperação serão assinados entre os dois países.

Entre as pautas discutidas, os presidentes trataram de assuntos relacionados a políticas e programas de investimento e desenvolvimento dos dois países; relações bilaterais e coordenação sobre tópicos regionais e multilaterais.

Entre os atos assinados, estão acordos sobre aberturas de mercado para produtos agrícolas, intercâmbio educacional, cooperação em várias áreas, como indústria, energia, mineração, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde e cultura.

As relações sino-brasileiras completam 50 anos em 2024. Brasil e China mantêm diálogo constante sob a coordenação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), e a cooperação em instâncias multilaterais, a exemplo da ONU, do G20 e do Brics.

Lula realizou visita de estado à China em abril de 2023, e a VII Sessão Plenária da COSBAN, presidida pelos vice-presidentes dos dois países, ocorreu em junho último.

A China é, desde 2009, o maior parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos em território brasileiro.

Em 2023, a corrente de comércio atingiu recorde de US$ 157,5 bilhões, com exportações brasileiras totalizando US$ 104,3 bilhões e importações no montante de US$ 53,2 bilhões, resultando no superávit brasileiro de US$ 51,1 bilhões, equivalente a cerca de 52% do superávit comercial total brasileiro.

SpaceSail x Starlink

Um dos 37 atos assinados é um “memorando de entendimento” entre a Telebras, empresa brasileira vinculada ao Ministério das Comunicações, e a chinesa Shanghai SpaceSail Technologies.

O objetivo do ato é o provimento de serviços e soluções de telecomunicações via satélite.

O avanço desse acordo tem potencial para frustrar os negócios da Starlink, empresa de Elon Musk de internet via satélite, no Brasil.

Elon Musk tem protagonizado embates com autoridades brasileiras, como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Aliado de Donald Trump, o empresário também protagonizou uma troca de farpas com a primeira-dama Janja, que ofendeu Musk em um evento paralelo do G20.

A comitiva presidencial de Xi Jinping “desalojou” todos os hóspedes e moradores de um complexo hoteleiro em Brasília, que fica ao lado do Palácio da Alvorada.

Apenas um inquilino foi poupado: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O hotel fica a menos de um quilômetro do Alvorada, às margens do Lago Paranoá. É o espaço mais próximo da residência presidencial.

Haddad mora no hotel desde que se mudou para Brasília, no final de 2022. Questionado sobre a razão de ter sido poupado do despejo temporário, Haddad brincou. “Xi é brother”.

A Embaixada da China no Brasil reservou o hotel inteiro entre os dias 18 e 21. O spa da unidade também foi fechado. Todos os trabalhadores da unidade foram dispensados. Durante a estadia de Xi Jinping, os serviços serão realizados por funcionários contratados pelo governo chinês.

Todas as quase 400 suítes foram completamente esvaziadas. Moradores tiveram, inclusive, que retirar roupas e outros pertences. Autoridades chinesas fizeram uma varredura minuciosa para a chegada da comitiva presidencial.

Nos últimos dias, os acessos ao Palácio da Alvorada chegaram a ficar bloqueados em função dos preparativos da visita.

A última vez que Xi Jinping veio ao Brasil foi em 2019, para a cúpula do Brics. Na ocasião, a comitiva chinesa ficou no mesmo hotel e também fechou o espaço inteiro.

FONTE: G1
Lula recebe Xi Jinping no Palácio da Alvorada; China é o maior parceiro comercial do Brasil | Política | G1

Ler Mais
Informação, Mercado Internacional, Notícias, Tecnologia

Hackers chineses atacam sistemas de telecomunicações dos EUA

Hackers ligados à China interceptaram dados de agências de aplicação da lei americanas, conforme divulgado pelo Wall Street Journal na última 4ª feira (13.nov.2024).

A operação de ciberespionagem afetou empresas de telecomunicações nos Estados Unidos, violando a privacidade em registros e comunicações de clientes.

O FBI e a CISA (Agência de Vigilância Cibernética dos EUA) emitiram um comunicado conjunto, revelando que os hackers comprometeram redes de telecomunicações e roubaram informações sujeitas a solicitações de aplicação da lei.

“Identificamos que os atores afiliados à China comprometeram redes em várias empresas de telecomunicações para permitir o roubo de dados de registros de chamadas de clientes, o comprometimento de comunicações privadas de um número limitado de indivíduos que estão envolvidos principalmente no governo ou atividades políticas”, afirmam as agências.

O incidente ocorre em um contexto de tensões crescentes entre os Estados Unidos e a China, marcado por acusações mútuas de ciberespionagem.

O governo chinês, por sua vez, nega o envolvimento em atividades de hacking contra os Estados Unidos e outros países.

A CISA revelou que as informações privadas de pessoas envolvidas em atividades governamentais ou cargos políticos foram comprometidas. Eles eram os principais alvos dos hackers, que buscavam informações normalmente protegidas por ordem judicial.

Para combater os ataques e evitar futuras invasões, CISA e FBI estão colaborando com as operadoras para identificar e corrigir as vulnerabilidades exploradas. O governo norte-americano também recomendou que empresas e indivíduos afetados fortaleçam a segurança de seus sistemas e dados.

Fonte: Poder 360
Hackers chineses invadem telecomunicações dos EUA

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação, Logística

Embarcar soja à China custa mais no Brasil

De acordo com levantamento da Anec, custo do frete para exportar a oleaginosa ao mercado chinês é maior do que na Argentina e nos EUA

O Brasil gasta muito mais para mandar soja à China do que Estados Unidos e Argentina, seus concorrentes. Segundo levantamento da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), com dados referentes a março deste ano, a soja de Sorriso (MT) chegaria à China com um custo de frete de US$ 124 a tonelada se o exportador usasse caminhões nos 2 mil quilômetros entre a cidade mato-grossense e o Porto de Santos.

Se a opção fosse por caminhão e trem, o frete custaria US$ 111 a tonelada. O exportador que conseguisse levar o grão por meio de barcaças e caminhão gastaria US$ 103 por tonelada com frete. Para efeito de comparação, com o mesmo modal, o envio de soja de Illinois, nos EUA, à China custaria US$ 75,50 em março deste ano.

Já os argentinos que usassem caminhão saindo de Córdoba, passando pelo porto de Rosário, teriam um custo de US$ 94 a tonelada. O transporte por meio de trem custaria US$ 79 a tonelada.

“Nos EUA, a distância percorrida pela produção até os portos é metade da brasileira. E lá a conservação de rodovias reduz consideravelmente o custo de manutenção dos veículos. A concentração de ferrovias e hidrovias é outra questão que reduz muito o custo do frete”, diz Sérgio Mendes, diretor-executivo da Anec.

Thiago Péra, coordenador da EsalqLog, acrescenta que apenas 16% das movimentações de carga agrícolas nos EUA ocorreram por caminhões no último ano, enquanto o transporte hidroviário foi o principal, com 53%, e o ferroviário ficou com 31%. No Brasil, a situação é oposta: 54% rodoviário, 33% ferroviário e 12% hidroviário.

Mendes afirma também que a Argentina tem como prioridade esmagar a soja antes de exportar, e a produção fica próxima das processadoras que, por sua vez, ficam em um raio de 250 Km dos portos.

Outro fator que influencia os custos é a sazonalidade, considerando o déficit de armazenagem no Brasil. “Isso gera mais demanda por frete rodoviário nos picos de colheita de soja e milho e eleva os preços dos fretes”, diz Mendes.

Nos EUA, a capacidade de armazenagem é de 131% da produção total de grãos, enquanto no Brasil, a Anec calcula que esteja em 60% do volume colhido a cada safra.

Em uníssono, os executivos e pesquisadores dizem que a competitividade do Brasil vai melhorar com a combinação de segurança jurídica para atrair capital privado para investir e programas de Estado mais robustos para infraestrutura. A burocracia para obtenção de licenças para construção de ferrovias e outras estradas também é reclamação geral.

FONTE: Globo Rural
Embarcar soja à China custa mais no Brasil

Ler Mais
Informação, Investimento, Mercado Internacional, Notícias, Tecnologia

China faz cópia de foguete da SpaceX planejando construir base lunar

 China revelou o novo design do foguete superpesado Long March 9, planejado para apoiar a criação de uma base lunar. O que mais chamou a atenção, porém, foram as semelhanças com o Starship da SpaceX — praticamente uma cópia.

O foguete superpesado chinês Long March 9 é um projeto em desenvolvimento há quase uma década. Inicialmente planejado como descartável, o design foi atualizado para incluir um primeiro estágio reutilizável, inspirando-se nos avanços da SpaceX.
Segundo novas informações reveladas durante um show aéreo em Zhuhai, China, indicam que o Long March 9 será bem parecido com o foguete Starship, da empresa de Elon Musk. Seu primeiro estágio reutilizável contará com 30 motores YF-215, alimentados por metano e oxigênio líquido, cada um com um empuxo de aproximadamente 200 toneladas.
A título de comparação, o primeiro estágio do Starship possui 33 motores Raptor, também alimentados com metano e oxigênio líquido, cada um com um empuxo de cerca de 280 toneladas.

O estágio superior do Long March 9 é ainda mais parecido com o do Starship, incluindo detalhes como a posição dos flaps (destinados a aumentar a sustentação e o arrasto). De acordo com a apresentação, a China pretende lançar este veículo pela primeira vez em 2033. Essa data de lançamento está alinhada com os planos de enviar missões lunares tripuladas chinesas a partir de 2030 usando o foguete Long March 10, a nave Mengzhou e o módulo lunar Lanyue. Não se deixe enganar pela numeração: este será um veículo mais convencional, planejado para viagens iniciais à Lua que durarão apenas alguns dias.
Por outro lado, o Long March 9 será muito mais poderoso e pesado, adequado para dar suporte a operações lunares mais demoradas. O objetivo final é estabelecer uma base chinesa permanente no polo sul da Lua.

O programa espacial da China e startups chinesas têm adotado designs similares aos da SpaceX há algum tempo. Em 2021, um vídeo da Academia Chinesa de Tecnologia de Veículos de Lançamento replicou o conceito inicial da Starship, e em 2022 surgiu um projeto semelhante ao sistema de lançamento de metano-líquido de dois estágios da SpaceX.
Recentemente, a empresa chinesa Cosmoleap copiou o design da torre com braços “chopstick” para capturar o primeiro estágio de um foguete reutilizável. Outra startup chinesa, Space Pioneer, também anunciou planos para um foguete semelhante ao Falcon 9.
Além dos planos lunares, a China prevê enviar astronautas a missões em Marte a partir de 2033, visando a criação de uma base permanente. Entre 2028 e 2035, o país deve contar com 15 missões de satélites. Por fim, os chineses querem executar mais de 30 missões científicas espaciais entre 2036 e 2050.

Fonte: CanalTech/ArsTechnica
Diário do Brasil Noticias
China faz cópia de foguete da SpaceX planejando construir base lunar

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Navegação, Notícias

Barragem na China altera a rotação da Terra?

A Barragem das Três Gargantas, localizada na província de Hubei, China, tem gerado um debate curioso na comunidade científica devido à sua potencial influência na rotação da Terra.

Projetada para controlar enchentes, facilitar o transporte fluvial e gerar energia, essa estrutura impressionante se estende por mais de dois quilômetros e atinge 180 metros de altura.

Inaugurada em 2014, a barragem é reconhecida como a maior do mundo, tanto em tamanho quanto em capacidade de contenção. O enorme volume de água retido nesta megaobra levou pesquisadores a investigar seus efeitos na distribuição da massa terrestre, uma mudança que pode impactar, ainda que de forma sutil, o movimento rotacional do planeta.

Um relatório da IFLScience destaca que o deslocamento de um volume tão significativo de água altera o momento de inércia da Terra, o que, por sua vez, influencia sua rotação.

De acordo com o Huffington Post, “o deslocamento alterou a distribuição da massa da Terra, impactando seu momento de inércia e, consequentemente, sua rotação”. Essas preocupações começaram com um estudo da Nasa, realizado em 2005, que analisou os efeitos do terremoto e tsunami do Oceano Índico de 2004 na rotação da Terra.

Nesse contexto, o movimento das placas tectônicas reconfigurou a massa do planeta, resultando em uma redução na duração de um dia em 2,68 microssegundos. Isso sugere que eventos que provocam deslocamentos massivos de água ou terra podem ter um efeito sutil na rotação da Terra.
O geofísico da Nasa Benjamin Fong Chao já havia indicado em 2005 que a Barragem das Três Gargantas, capaz de reter 40 km³ de água, poderia aumentar a duração de um dia em aproximadamente 0,06 microssegundos. Além disso, ele sugeriu que a construção da barragem poderia deslocar a posição do polo terrestre em cerca de 2 centímetros. Embora essas variações sejam imperceptíveis no cotidiano, elas são significativas do ponto de vista geofísico, pois refletem alterações causadas por uma estrutura criada pelo homem.
A atividade humana, como as mudanças climáticas, também tem gerado alterações no planeta que impactam sua rotação. Esse fenômeno muda a distribuição da massa terrestre e, por isso, alguns cientistas consideram que, se esses impactos persistirem, ajustes nos sistemas de medição de tempo de alta precisão, como os relógios atômicos, poderão ser necessários no futuro para acomodar o que é conhecido como “segundo bissexto negativo”.

FONTE: diario do brasil noticias

Barragem na China altera a rotação da Terra?

 

Ler Mais
Informação, Investimento, Mercado Internacional, Negócios, Sustentabilidade, Tecnologia

Brasil negocia ‘sinergias’ com a China e não deve assinar um tratado de adesão à Nova Rota da Seda, diz Amorim

Expectativa é que o país asiático ofereça oportunidades em infraestrutura, energia solar e carros híbridos ou elétricos.

O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou que o governo brasileiro quer elevar a relação com a China a um novo patamar, sem que para isso precise assinar um “contrato de adesão”. Amorim deu essa declaração, ao ser perguntado se o Brasil vai se juntar a outros países e fazer parte do programa trilionário de investimentos chineses, conhecido por Nova Rota da Seda, ou Iniciativa Cinturão e Rota.

A palavra-chave é sinergia. Não é assinar embaixo, como uma apólice de seguro. Não estamos entrando em um tratado de adesão. É uma negociação de sinergias,  disse ao GLOBO o principal assessor de Lula para assuntos internacionais.

Com isso, Amorim sinalizou que o Brasil não deve aderir formalmente ao programa chinês. Criado há mais de uma década, cerca de 150 países em desenvolvimento tiveram de assinar memorando de entendimento para se juntar à iniciativa.

Eles (os chineses) falam sobre cinturão, mas não é uma questão de aderir. Eles dão os nomes que eles quiserem para o lado deles, mas o que interessa é que são projetos que o Brasil definiu e que serão aceitos ou não, completou.

Amorim participou de uma missão à China, na semana passada. O objetivo foi conversar sobre a visita de Estado que o presidente chinês, Xi Jinping, fará ao Brasil, no próximo mês, à margem da cúpula de líderes do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro.

De acordo com o diplomata, os projetos que estão em estudo entre os dois países poderão ser estendidos para outras nações sul-americanas. A expectativa é que o país asiático ofereça oportunidades não apenas em infraestrutura, mas também em outras áreas, que vão de energia solar a carros híbridos ou elétricos.

Ele explicou que o avanço dessa parceria entre Brasil e China deve estar presente tanto sob o ponto de vista econômico como na geopolítica. Por exemplo, Brasil e China trabalham juntos por um plano de paz que ponha fim à guerra entre Rússia e Ucrânia.

A ideia é passar para outro patamar e isso faz parte de uma visão do Brasil, de ter suas relações diversificadas e não ficar dependendo de um único fornecedor, ou um único parceiro. A parceria não é só comprar e vender, mas investir com insumos feitos no Brasil , por exemplo, afirmou.

Na última quarta-feira, em um evento em São Paulo, a representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai, afirmou que o Brasil deveria ter cautela com uma possível adesão à Nova Rota da Seda. A declaração de Tai irritou Pequim que, nesta sexta-feira, orientou a Embaixada da China em Brasília a divulgar uma nota dizendo que a recomendação “carece de respeito ao Brasil, um país soberano, e despreza o fato de que a cooperação sino-brasileira é igualitária e mutuamente benéfica”.

Brasil negocia ‘sinergias’ com a China e não deve assinar um tratado de adesão à Nova Rota da Seda, diz Amorim | Mundo | O Globo

 

 

 

Ler Mais