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Conversas entre Mercosul e China são realizadas em Montevidéu

Na segunda-feira, o vice-ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Nicolás Albertoni, se encontrou com sua contraparte chinesa, Hua Chunying, em Montevidéu. O encontro ocorreu enquanto o Mercado Comum do Sul (Mercosul), sob a presidência rotativa do Uruguai, continuava a promover um Acordo de Livre Comércio com a China. Também estavam presentes dignitários dos demais países membros do bloco regional e o embaixador da China, Huang Yazhong.

O presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, propôs retomar as negociações para aprofundar as relações através do mecanismo estabelecido em 2018. Embora o Uruguai tenha uma inclinação para negociar individualmente fora do Mercosul, Montevidéu reconhece a importância de manter boas relações com a Argentina e o Brasil. Por isso, optou por avançar com as negociações em grupo, especialmente agora que Lacalle Pou reassumiu a presidência temporária do bloco.

“O objetivo é abrir novos mercados e proporcionar maior acesso para nossos produtos”, afirmou Albertoni. “Embora o acesso ao mercado possa gerar diferentes posições e desafios, isso não impede nosso avanço em termos de cooperação e investimento”, acrescentou.

“O comércio é uma área frequentemente sensível, mas isso não deve limitar nosso progresso, tanto bilateralmente quanto dentro do Mercosul. Acreditamos que é possível avançar juntos em nossa agenda”, destacou o oficial uruguaio.

Albertoni também sublinhou que o Uruguai tem sido um defensor desse tipo de diálogo. “Estamos avançando em toda a área de relacionamento com a China e na abertura de mercados”, observou. “O Uruguai deseja fortalecer essa área e o simples fato de estarmos fazendo isso é uma conquista significativa”, argumentou.

Na segunda-feira, foram realizadas duas reuniões: uma pela manhã, de caráter bilateral, e outra à tarde, envolvendo todos os membros do Mercosul. “Questões como autorizações sanitárias e outros tópicos bilaterais naturalmente surgem nessas conversas”, comentou Albertoni sobre o encontro matinal.

Fonte: MercoPress
Conversas entre Mercosul e China são realizadas em Montevidéu – DatamarNews

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Entidades apoiam Autoridade Portuária sobreesperar para ativar o terminal STS10 no Porto de Santos

Apesar da polêmica e das disputas envolvendo o STS10, área que será destinada para contêineres e que originalmente fica no cais do Saboó, no Porto de Santos, entidades do setor consultadas por A Tribuna compreenderam a ideia do presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, sobre o caso. No último dia 1º de agosto, em entrevista coletiva, ele disse que o STS10 não será viabilizado antes da construção de dois viadutos na Alemoa, previstos para 2028.

Presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), Murillo Barbosa avalia que se trata de uma decisão acertada e bastante coerente da APS. “Realmente o acesso rodoviário é um dos grandes gargalos que existem para o Porto de Santos. E um terminal de contêineres só vai aumentar essa demanda de caminhões para o Porto. Vale ressaltar outra obra de infraestrutura de suma importância, que é o aprofundamento do canal para 16 metros, para que esse novo terminal possa operar recebendo os maiores navios porta contêineres existentes hoje”, argumenta.

O próprio Pomini lembrou na mesma ocasião que, caso o STS10 estivesse funcionando atualmente, conforme foi projetado, a Cidade estaria totalmente parada na região da Alemoa.

“Antes de expandirmos e pensarmos em novos terminais, é preciso que tenhamos vias de acesso adequadas”, ressaltou na entrevista.

Diretor-presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Jesualdo Silva também considera “adequada” a posição da APS. “Entendemos que o Porto precisa crescer em sintonia com os modais que serão utilizados para o escoamento dos produtos para evitar gargalos e conflitos na relação porto-cidade”.

O gráfico abaixo usa dados do DataLiner para comparar importações e exportações de contêineres de longo curso no Porto de Santos entre janeiro de 2021 e junho de 2024.


Outros argumentos

O presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial e Portuário da Alemoa (AMA), João Maria Menano, entende que a APS tem razão no pensamento logístico e técnico da questão, mas ressalta que gestões municipais, estaduais e da própria Autoridade Portuária anteriores foram avisados a respeito.

“Também causa indignação que estejam sendo realizadas, neste momento, duas passarelas entre as marginais da Anchieta, entre o viaduto da Alemoa e o Rio Casqueiro, sem que dois braços de pouco mais de 20 metros não interliguem os funcionários do bairro industrial da Alemoa. Mesmo como rota de fuga de ciclistas e de prestadores de serviço que, diariamente, atravessam a linha férrea – graças a Deus cada vez mais operante – por cima dos trilhos”, argumenta.

Menano também observa a respeito das divergências a respeito das competências das obras, que acabam atrapalhando. “Sendo agora a Ecovias a fazer o viaduto do Saboó à Anchieta, cai por terra aquele discurso ineficiente dos entes políticos de que isto é obrigação da União, aquilo do Estado e aquele outro do Município. Isso não convence e, depois, não se mostra real na prática. Pode uma divergência entre entes políticos criar gargalos no Porto de Santos e ninguém ser responsabilizado pela prioridade na opção do local errado dos dois viadutos da Zona Noroeste?”, emenda.

O presidente da AMA também ressaltou para que sejam dadas as ampliações aos terminais de contêineres que eles pedem e necessitam, “mas que se licite o Saboó para não perdermos cargas para outros portos e as pessoas possam trabalhar nos diferentes tipos de cargas”.

Em breve, diz ele, haverá incapacidade também na carga de projetos e nos veículos de importação e exportação, com dificuldades ainda maiores do que hoje em berços de fertilizantes, granéis sólidos e granéis líquidos. “O Saboó, caso licitado para cargas e contêineres, precisa de dois ou três anos de obras para reforço de cais”, acredita Menano.

Apesar de apoiar com veemência a transferência do terminal de passageiros para o Centro de Santos, o empresário acha que não é admissível que se percam metros quadrados importantes para a logística de cargas. “O terminal de passageiros tem de ficar no Centro, porém mais perto dos armazéns 1, 2 e 3 e não tirando área já ocupada por cargas no Saboó”, acrescenta.

O Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), que representa os armadores, preferiu não se pronunciar no momento sobre o assunto.

Principais terminais de contêineres do Porto se posicionam

A Tribuna procurou os dois principais terminais de contêineres do Porto. Pela Santos Brasil, o diretor-presidente, Antônio Carlos Sepúlveda, afirma que novos projetos devem ser desenvolvidos sem interferir negativamente com a eficiência do Porto e o bom funcionamento dos municípios portuários.

“As autoridades portuárias devem zelar pela equalização da capacidade dos acessos marítimo, rodoviário e ferroviário com a capacidade dos terminais. A boa gestão dessas capacidades aumenta a competitividade do Porto e reduz o impacto da operação portuária no meio ambiente, principalmente emissão de gases efeito estufa”, comenta.

Já a Brasil Terminal Portuário (BTP), em nota, acredita que a modernização da infraestrutura portuária deve ocorrer simultaneamente à expansão da capacidade em novas áreas, não apenas com obras civis para a entrega de mais viadutos na Alemoa, mas também com novas rodovias de acesso, dragagem no canal de navegação e aumento do transporte ferroviário e de cabotagem.

“É urgente e imperativa a ação para aumentar a capacidade de operação de contêineres no Porto de Santos. De fato, todos esses investimentos devem estar em sinergia e serem realizados simultaneamente, pois somente sendo tratados de forma concomitante, podem contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura e para a representatividade do País no comércio exterior”, afirma.

Apesar de a APS negar esgotamento para a movimentação de cargas no Porto de Santos, a BTP afirma que o complexo portuário santista entrará em colapso até 2026 se nada for definido e começar a ser feito agora, ressaltando que a afirmação já considera as expansões contratadas dos terminais do complexo santista.

“Um novo terminal, como o STS10, levará ao menos quatro anos para estar 100% operacional. Por essa razão, as obras civis para expandir a rede rodoviária podem ocorrer simultaneamente – elas não têm impacto sobre a execução do plano em termos de aumento da capacidade de movimentação de contêineres em Santos. Adicionalmente, mesmo com o STS10 elevando a capacidade de movimentação de contêineres, ele movimentaria volumes significativos de cargas de transbordo, o que não causaria impacto na infraestrutura viária”, argumenta.

Fonte: A Tribuna
Entidades apoiam Autoridade Portuária sobre esperar para ativar o terminal STS10 no Porto de Santos (atribuna.com.br) 

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SC exporta US$ 1 bilhão em julho, alta de 0,8%

Desempenho das vendas externas totais reflete preços internacionais da soja, que alcançou seu menor nível em 4 anos; exportações industriais crescem 4,8%

As exportações de Santa Catarina alcançaram US$ 1,0 bilhão em julho, valor 0,8% acima do registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado dos primeiros sete meses de 2024, a pauta exportadora atingiu US$ 6,5 bilhões, contra US$ 6,8 bilhões registrados em 2023.

O desempenho foi afetado, entre outros fatores, pelos preços internacionais da soja, principal produto de exportação da agropecuária catarinense e quarto principal item da pauta exportadora do estado. Segundo análise do Observatório FIESC, o preço internacional da soja atingiu seu menor valor em quase quatro anos, parcialmente influenciado pelas boas safras brasileiras, que aumentaram a oferta global do grão.

Indústria
Já a indústria catarinense apresentou um aumento de 4,8% nas exportações em julho, contra o mesmo mês do ano anterior. “A indústria catarinense tem desempenhado um papel central nas exportações do estado, com venda de produtos de alto valor agregado a mercados extremamente competitivos. Esse desempenho contribuiu para minimizar o impacto dos preços de commodities na balança comercial”, afirma o presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.

Setores industriais em destaque
O segmento de alimentos e bebidas lidera as exportações catarinenses, com o montante de US$ 425 milhões, incentivada principalmente pelas vendas de carne suína, segundo principal produto vendido pelo estado. Apesar do recuo na demanda Chinesa ao longo deste ano, SC ampliou as vendas para países como Japão, Filipinas e México, o que levou a um crescimento de 31,5% nas exportações de carne suína em julho, quando comparado ao mesmo mês de 2023. As vendas externas de carnes de aves somaram US$ 170,4 milhões.

O setor de equipamentos elétricos ocupa a segunda posição, com US$ 122,3 milhões, puxado especialmente pelo aumento das exportações de motores, para os Estados Unidos e a Alemanha, além de vendas 3,5 vezes maiores para os Emirados Árabes Unidos, de janeiro a julho. Outro produto que se destaca neste segmento é o de transformadores elétricos, tendo a África do Sul como o principal destino. Somente em julho, as vendas desses itens para o país alcançaram US$ 7,8 milhões, pouco mais da metade de todo o valor exportado ao longo de 2023, que atingiu US$ 15,0 milhões.

Em terceiro lugar, a indústria de madeira e móveis exportou US$ 118,3 milhões na análise mensal. Apesar do valor, houve recuo de 2,5% em relação a julho de 2023, principalmente devido a uma queda pontual nas vendas para os Estados Unidos. No entanto, o país se mantém como o maior comprador desse segmento, com um crescimento acumulado no ano de 7,3%.

Importações
As importações de Santa Catarina atingiram US$ 2,6 bilhões em julho, um crescimento de 29,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com isso, o estado já registra aumento de 16,3% no acumulado do ano, com um valor total de US$ 18,8 bilhões.

A melhoria na produção industrial catarinense observada em 2024, favorecida pelas melhores condições de crédito no país, têm incentivado a importação tanto de insumos quanto de bens de consumo duráveis. Esse é o caso, por exemplo, do cobre refinado, principal produto importado por Santa Catarina e que apresentou um crescimento de 50,2% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. O cobre é um importante insumo para diversas indústrias, como a de equipamentos elétricos e metalúrgica, que cresceram 17,6% e 9,5% no primeiro semestre deste ano, respectivamente.

Outro insumo importante que figura entre os mais importados pelo estado no mês são os polímeros, matérias-primas essenciais do setor de borracha e plástico. Este segmento também tem sido incentivado pelo consumo aquecido das famílias. O valor importado dos polietilenos teve crescimento de 37,8% no mês e o do polipropileno cresceu 73% em comparação com julho do ano passado.

A cadeia produtiva do setor automotivo é outro importante destaque, já que estado importou US$ 423,1 milhões em carros híbridos e elétricos, no acumulado do ano, na compra de carros híbridos e elétricos, originados da China. Esse valor é 5,4 vezes maior do que foi registrado no mesmo período de 2023, mostrando o importante crescimento do segmento.

Principais parceiros
Entre os principais parceiros comerciais do estado, os Estados Unidos e China seguem na liderança, mas apresentaram recuo nas compras do estado de 22,8% e 23,4%, respectivamente, na comparação com julho de 2023. “Isso se deve principalmente à queda nas vendas de produtos de madeira para os EUA e ao recuo nas vendas de soja e carne suína para o país asiático”, ressalta o economista do Observatório FIESC, Arthur Della Vecchia.

Do lado das importações, a China liderou as vendas para o estado, com US$ 1,2 bilhão, seguida por Chile, com US$ 182,2 milhões e Estados Unidos, com US$ 181,9 milhões.

Saiba mais em Fiesc:
SC exporta US$ 1 bilhão em julho, alta de 0,8% | FIESC

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Aeroporto de Florianópolis amanhece fechado após problema em avião interditar pista

Aeroporto orienta que passageiros com voos marcados para hoje procurem as companhias aéreas

O Aeroporto de Florianópolis precisou ser fechado para pousos e decolagens na madrugada desta segunda-feira (12), após um avião da Azul não conseguir deixar a pista principal, após o pouso. Segundo a companhia aérea, houve danos no pneu da aeronave. Ninguém ficou ferido.

Não há previsão de reabertura do aeroporto, segundo a concessionária Zurich Airport Brasil. A empresa orientou que os passageiros com voos marcados para Florianópolis nesta segunda procurem as companhias aéreas. A companhia aérea estaria trabalhando para a liberar a pista “o mais breve possível”.

Problema no avião

A Azul não informou o que causou os danos no pneu da aeronave. Nas redes sociais, um passageiro relatou uma “freada brusca”. Todos os ocupantes do voo foram desembarcados na pista, segundo a companhia aérea.

“A Azul informa que, por motivos técnicos, o voo AD 4225, que fazia o trajeto Belo Horizonte-Florianópolis, apresentou danos nos pneus que impediram a aeronave de deixar a pista por meios próprios. O pouso aconteceu com segurança, assim como o desembarque dos clientes. A Azul lamenta eventuais transtornos causados e reforça que todos estão recebendo toda a assistência necessária conforme prevê na resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)”, declarou a Azul.

O voo AD 4225 fazia o trajeto Belo Horizonte-Florianópolis. A aeronave era um jato bimotor da Embraer, modelo E195-E2, que tem capacidade de até 144 assentos.

Veja fotos do aeroporto na manhã desta segunda

 

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Anec estima exportação de milho do Brasil em 6,29 milhões t em agosto

As exportações de milho do Brasil devem alcançar 6,29 milhões de toneladas em agosto, quase 3 milhões de toneladas abaixo das 9,25 milhões embarcadas no mesmo período do ano anterior, segundo estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) divulgadas nesta quarta-feira (07).

Já para a soja, a entidade prevê exportações de 7,84 milhões de toneladas neste mês, contra 7,57 milhões de toneladas em igual mês de 2023. Para o farelo, são esperados embarques de 1,96 milhão de toneladas, um pouco abaixo do 1,97 milhão de toneladas registradas um ano antes.

Também, o Brasil deverá exportar mais farelo de soja do que o previsto em 2024, além de consumir também mais óleo de soja internamente do que o esperado, de acordo com novos números da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), divulgados nesta quarta-feira (07).

A Abiove não alterou suas estimativas mensais para a safra, exportações e processamento de soja do Brasil em 2024. A previsão de exportação de farelo de soja do Brasil aumentou em 100 mil toneladas, para 21,8 milhões de toneladas, mas ainda está abaixo do recorde visto em 2023 (22,47 milhões de toneladas), quando o Brasil colheu um volume histórico da oleaginosa. “As razões para o aumento da exportação de farelo são a reavaliação da demanda externa, especialmente na Ásia”, disse a Abiove.

A associação que representa tradings e indústrias ainda elevou a previsão de consumo de óleo de soja do Brasil em 200 mil toneladas, para 9,9 milhões de toneladas, ficando acima das 8,7 milhões de toneladas no ano passado, com uma maior demanda para a produção de biodiesel. Já que não mudou previsão de produção, a Abiove reduziu a projeção dos estoques finais de óleo de soja no mesmo volume da elevação do consumo, para 312 mil toneladas.

A Abiove manteve a estimativa de safra do Brasil em 153,2 milhões de toneladas. A colheita encerrada ao final do primeiro semestre ficou distante do recorde de 160,3 milhões de toneladas do ano passado, após problemas climáticos.

O gráfico a seguir usa dados derivados do DataLiner para mostrar a progressão mês a mês dos embarques de milho do Brasil entre janeiro de 2021 e junho de 2024. Demonstração disponível mediante solicitação por meio do link abaixo.

Volume de Exportação de Milho | Jan 2021 – Jun 2024 | WTMT

A previsão de exportação no ano foi mantida em 97,8 milhões de toneladas, versus 101,87 milhões no ano passado, e o processamento em 54,5 milhões de toneladas, alta de mais de 300 mil toneladas na comparação com a temporada passada.

Fonte: MSN
Anec estima exportação de milho do Brasil em 6,29 milhões t em agosto (msn.com)

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Única siderúrgica do Chile fechará devido às importações da China

A única siderúrgica do Chile, a usina de Huachipato, comandada pela companhia CAP, anunciou que irá encerrar suas atividades até setembro. A empresa alega que a grande quantidade de aço da China no mercado afetou a competitividade do setor no país, mesmo após o governo de Santiago ter aplicado novas taxas contra o aço chinês visando proteger a indústria local.

A empresa alegou, em nota, que a decisão foi tomada após “múltiplos fatores que não poderão se reverter no curto ou médio prazo, entre os quais se destacam a impossibilidade de transferir os preços das sobretaxas recomendadas pela Comissão Anti-Distorções, o aumento do dumping chinês e a complexa situação financeiras que a companhia enfrenta há anos”.

US$ 500 milhões em dívidas

A empresa afirmou que, nos últimos anos, o aumento de importações de aço da China provocaram até US$ 500 milhões em dívidas. O plano da CAP é escalonar o fechamento da usina para que, até setembro, todas as atividades no local cessem. A empresa gera, de maneira direta e indireta, 20 mil empregos da região de Bio Bio, que fica no centro do Chile.

Na nota, a CAP reconheceu as ações da Comissão Anti-Distorções para tentar conter o impacto do aço barato chinês no setor, mas afirmou que “quase quatro meses depois de implementada a medida, o comportamento do mercado tornou impossível corrigir os desequilíbrios” no setor.

Principal parceiro comercial do Chile

“Esta é uma decisão muito devastadora para a região de Bio Bio, e o país sabe que nós, como governo, fizemos um grande esforço para revertê-la”, disse, nessa quarta-feira (7), o ministro da economia Nicolás Grau, em publicação no X (Twitter).

A China é o principal parceiro comercial do Chile, responsável por quase 40% de suas exportações — uma das maiores participações entre os países da América Latina.

Fonte: Valor Econômico
Única siderúrgica do Chile fechará devido às importações da China | Mundo | Valor Econômico (globo.com)

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No primeiro semestre do ano, a Agência realizou 2,5 mil fiscalizações e teve baixo índice de permanência de irregularidades

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) realizou 2.568 fiscalizações nos primeiros seis meses do ano, no mesmo período do ano passado esse número chegou a 2.334. Os dados foram divulgados durante a apresentação de Desempenho Aquaviário do primeiro semestre de 2024 pela Agência, nesta quarta-feira (7).

Esse número abrange fiscalizações de rotina, que são a maioria e somam 1.645; as que foram programadas pelo Plano Anual de Fiscalizações e totalizaram 416; e as extraordinárias que atingiram 507 fiscalizações realizadas.

O superintendente de Fiscalização e Coordenação das Unidades Regionais da ANTAQ, Alexandre Florambel, explicou que o motivo da redução das fiscalizações ordinárias e extraordinárias aconteceu em razão da fiscalização responsiva, “hoje a gente foca mais em empresas que apresentam irregularidades e as que são mais conformes são fiscalizadas em prazos maiores”.

Das infrações notificadas neste primeiro semestre, 70,51% foram sanadas, o que demonstra que a maior parte das notificações é corrigida. Além disso, o índice de permanência de irregularidades diminuiu pela metade nos primeiros seis meses do ano.

Outorgas

As outorgas de instalações públicas aumentaram 2,7% no primeiro semestre deste ano, os registros cresceram 2,6%, as Empresas Brasileiras de Navegação (EBNs) autorizadas subiram 3,9%, a frota saltou 5,7% e os afretamentos 24,5%. Por sua vez, a autorização de instalações privadas caiu 0,4%.

A Agência reconhece a importância da segurança jurídica e regulatória como pilar fundamental para atrair investimentos no setor aquaviário. Isso cria um ciclo virtuoso que beneficia todo o setor.

“Esses pilares, quando cumpridos, fomentam a movimentação e o número de outorgas e faz com que o investimento seja viabilizado. Por isso, a cada semestre falamos de recorde de movimentação portuária”, afirmou o superintendente de Outorgas da Agência, Renildo Barros.

Movimentação portuária

O setor aquaviário apresentou um crescimento de 4,28% no primeiro semestre de 2024, movimentando 644,76 milhões de toneladas de cargas. Esse aumento foi puxado principalmente por cargas conteinerizadas, com destaques também para os crescimentos de granéis sólidos e líquidos. Os três perfis de cargas apresentaram a maior movimentação da série histórica para o primeiro semestre do ano, desde 2010.

Em relação às cargas conteinerizadas, a movimentação atingiu 73,3 milhões de toneladas no período, um aumento de 22,72%. Com base no histórico da movimentação de contêineres dos últimos quatro anos, sinaliza-se uma retomada da atividade em diversos portos do país, o que demonstra um crescimento contínuo.

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Excesso de carros no porto atrapalha exportações de rochas no ES, afirma liderança do setor

O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo, que lidera as exportações, está enfrentando um novo desafio para se manter no topo dos que mais vendem para o exterior.

O aumento do volume de importação de automóveis pelo Porto de Vitória, especialmente carros elétricos da China, está lotando os pátios do porto e, com isso, o processo de embarque dos contêineres de rocha e café ficou mais lento.

O presidente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), Tales Machado, expressou sua preocupação em recente entrevista, destacando como a situação tem prejudicado as operações de exportação.

“O Espírito Santo não possui um porto de águas profundas para receber grandes navios, o que nos deixa dependentes da cabotagem. Com o aumento na movimentação de carros elétricos, o porto ficou mais lento, o que resulta em maiores tempos de operação. O que antes levava cerca de 50 horas agora está levando mais de 100 horas para que um navio entre e seja liberado,” explicou Tales Machado.

Do Espírito Santo, os contéineres são levados em navio menores até os portos do Rio de Janeiro e São Paulo e de lá seguem em grandes embarcações para o exterior.

Tales ressalta que “ninguém é contra a importação de veículos, mas a autoridade portuária precisa equilibrar as necessidades de todos os setores”.

Ele lembrou que no passado, os carros importados eram desembarcados no lado de Vitória, onde cegonhas aguardavam para transportá-los. “Agora, o porto está lotado de carros estacionados, o que gera receita, mas o porto deveria ser um fator de desenvolvimento para todos”. afirmou.

Soluções em vista

Machado mencionou a chegada do porto da Imetame, em Aracruz, no norte do Estado, previsto para começar a operar no final do próximo ano, como uma solução potencial para esses problemas.

“O porto da Imetame está sendo construído com a capacidade de operar grandes navios, o que resolveria muitos dos nossos problemas logísticos”, afirmou.

Além disso, o presidente do Centrorochas acredita que o Porto Central também pode ser uma solução viável, embora ainda esteja em busca de investidores para viabilizar plenamente suas operações.

Saiba mais Jornal Dia a Dia:
Excesso de carros no porto atrapalha exportações de rochas no ES, afirma liderança do setor » Jornal Dia a Dia ES

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Demanda chinesa por carne argentina aumenta as exportações

A relação econômica entre a Argentina e a China tornou-se cada vez mais importante, com um aumento no comércio destacado pelo crescimento das exportações de carne do país sul-americano.

“Para a Argentina, manter e fortalecer os laços com a China é crucial para sua economia, pois proporciona diversificação de mercado, investimentos e benefícios financeiros,” disse Alejandro Marco del Pont, especialista em relações internacionais da Universidade Nacional de La Plata, ou UNLP.

Entre 2017 e 2022, as exportações da Argentina para a China cresceram 12,8% ao ano, de acordo com o Observatório de Complexidade Econômica. Embora o valor das exportações tenha caído no ano passado, o crescimento foi retomado este ano.

Em maio, a China importou produtos argentinos no valor de 525 milhões de dólares, compostos principalmente por soja, outros grãos e carne.

A Argentina é um dos maiores exportadores de carne do mundo, e a China se tornou um dos maiores importadores. A China é o segundo maior parceiro comercial da Argentina, depois do vizinho Brasil, e o principal mercado para suas exportações de carne.

As exportações de carne da Argentina para a China atingiram 234.000 toneladas métricas nos primeiros cinco meses deste ano, representando 75,8% do total das exportações de carne da Argentina.

Confira a seguir um histórico das exportações argentinas de carne bovina para a China. Os dados são do DataLiner, ferramenta de inteligência de mercado da Datamar:

Exportações de Carne Bovina Argentina para a China | Jan 2022 a Junho 2024 | TEU

A China implementou medidas para garantir a segurança alimentar e atender à demanda crescente por fontes de proteína de alta qualidade. Em 2017, a China expandiu acordos comerciais bilaterais e multilaterais e atividades agrícolas no exterior sob sua Iniciativa do Cinturão e Rota, que inclui a Argentina.

Impulso significativo

O aumento projetado das importações de carne argentina pela China este ano deverá proporcionar um impulso econômico significativo para o país latino-americano, que luta para superar uma crise econômica que dura anos.

Essa progressão destaca a grande dependência da Argentina em relação à China para seu crescimento econômico e diversificação das exportações.

Em 2003, a China era o quarto maior parceiro comercial da Argentina. Em 2022, a China subiu para o segundo lugar, representando 21% das importações da Argentina e 9% de suas exportações.

“Embora a relação diplomática entre a China e a Argentina remonte ao estabelecimento de laços em 1972, a relação comercial realmente ganhou força após a assinatura de um acordo de cooperação estratégica em 2004,” disse Sebastian Schulz, sociólogo da UNLP.

A Argentina pode se beneficiar da abertura econômica da China e da promoção da globalização ao aumentar suas exportações de carne, disse Schulz, especialista em estudos chineses.

Com a assinatura de acordos comerciais recentes, Schulz observou que ambas as nações enfatizaram a diversificação de suas cestas comerciais, apresentando oportunidades para os negócios industriais da Argentina.

Schulz afirmou que China e Argentina possuem economias complementares e há oportunidades para aprofundar a relação comercial por meio de sinergias.

“Considerando a decisão da China de aprofundar a abertura comercial para o resto do mundo, a Argentina poderia aumentar ainda mais os volumes de exportação para o país asiático,” disse Schulz.

“Isto poderia ajudar a Argentina a equilibrar o comércio e diversificar as exportações, trazendo mais divisas essenciais para o desenvolvimento nacional e impulsionando o crescimento nas indústrias de média e alta tecnologia.”

Fonte: China Daily

Clique aqui para ler o texto original: https://www.chinadaily.com.cn/a/202408/09/WS66b572cfa3104e74fddb9336.html

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O crescimento das exportações com conteúdo tecnológico

Houve crescimento de dois dígitos para Aeronaves, Instrumentos e Aparelhos profissionais, fotográficos e Máquinas e Aparelhos Elétricos.

A exportação de produtos brasileiro com intensidade tecnológica vem crescendo desde 2020.
Houve uma queda em relação ao total exportado, mas devido ao boom das exportações de commodities.

Quando se comparam as duas linhas – da produção total e a dos intensivos em tecnologia -, embora em bases diferentes, percebe-se uma aceleração no crescimento dos intensivos.

Na análise dos produtos, nos 12 meses acumulados em relação ao período anterior, houve aumento de 2% nas exportações, de 7,1% nos produtos de intensidade tecnológica, e crescimento de dois dígitos para Aeronaves, Instrumentos e Aparelhos profissionais, Aparelhos fotográficos e Máquinas e Aparelhos Elétricos.

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