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WEG compra catarinense Reivax para ampliar portfólio

Aquisição permite aumentar oferta de produtos para geração e transmissão de energia, integrar tecnologias e oferecer aos clientes soluções para melhorar eficiência operacional; Operação na China deixará de ter diretor a partir de fevereiro.

 A WEG anunciou nesta terça-feira (26) a aquisição da catarinense Reivax e suas subsidiárias. A empresa fundada em Florianópolis atua nos segmentos hidrelétrico, fotovoltaico, eólico, termelétrico, subestações e industrial. Com atuação global, a Reivax é referência na América Latina e tem sólida presença na América do Norte e vendas consistentes em locais como Índia, Europa e sudeste asiático.O anúncio da compra se dá após a WEG divulgar investimentos de US$ 62 milhões na China e informar que vai extinguir o cargo de diretor superintendente no país a partir de 1º de fevereiro de 2025, com a saída do executivo Eduardo de Nóbrega. Segundo a WEG, as operações chinesas passarão a responder diretamente aos diretores superintendentes das unidades de negócios.

Ampliação de Portfólio
Segundo Carlos José Bastos Grillo, diretor superintendente de Digital & Sistemas da WEG, a aquisição da Reivax permitirá expandir o portfólio de soluções da companhia, integrar novas tecnologias e melhorar a eficiência operacional dos clientes. “A busca por eficiência e confiabilidade na indústria de energia e o foco em sustentabilidade são tendências globais que se alinham com a nossa visão e os nossos objetivos de crescimento. Esta aquisição representa uma ampliação na nossa oferta na geração e transmissão de energia, melhorando a confiabilidade e resiliência do grid que necessita evoluir com as energias renováveis, inclusive com o emprego de soluções adjacentes de sistemas armazenamento de energia por baterias (BESS) e compensadores síncronos.”

Em 2023, a Reivax apresentou uma receita operacional líquida de R$ 131 milhões, com uma margem EBITDA de 22,6%, sendo mais da metade proveniente de vendas realizadas fora do Brasil. A empresa atua no fornecimento de sistemas de controladores digitais de tensão e de velocidade para fabricantes de turbinas e geradores, além de atender empresas de geração de energia na integração destes equipamentos (geradores, turbinas, controladores).

Também oferece suporte aos clientes perante órgãos reguladores como o ONS no Brasil, fornecendo estudos, serviços especializados de modelagem e parametrização, para o melhor desenho e análise da estabilidade e resiliência do grid. A conclusão do negócio está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, dentre as quais, as aprovações regulatórias.

Com informações da assessoria de imprensa da WEG.
Fonte: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/weg-compra-catarinense-reivax-para-ampliar-portfolio

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Presidente chinês troca cartas e elogios com projeto social do RJ

Antes das cartas, jovens da Orquestra Forte de Copacabana tinham se apresentado em Pequim, para o vice-presidente

O presidente chinês Xi Jinping respondeu à carta recebida da Orquestra Forte de Copacabana, projeto social que atende 28 jovens periféricos no Rio de Janeiro.
Márcia Melchior, diretora da Orquestra, havia entregado a primeira correspondência em mãos, em Pequim, ao embaixador brasileiro na China, Marcos Galvão. Não tinha esperança de receber resposta.

A carta de uma página foi entregue durante as comemorações dos 50 anos de relações comerciais entre Brasil e China, em setembro. Os jovens da Orquestra Forte de Copacabana estavam na cidade chinesa para três apresentações. Desde 2019, eles são patrocinados pela China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), petrolífera do governo chinês.

Comemorações dos 50 anos das relações China-Brasil. No centro, vice-presidente chinês; à esquerda, embaixador brasileiro; ao seu lado, diretora da Orquestra Forte de Copacabana.

“Comecei a agradecer, o que eu ia falar?”
Durante as apresentações em Pequim, a diretora da Orquestra Forte de Copacabana foi chamada para conversar com o vice-presidente do país, Han Zheng.

“Fui pega de surpresa. Era para discursar para ele, imagina. Passaram a palavra para mim, não estava preparada. Comecei a agradecer, o que eu ia falar?”.

Segundo Márcia Melchior, o vice-presidente “ficou muito feliz de saber que uma empresa chinesa estava investindo em responsabilidade social, o quanto era importante a ajuda para as crianças do Brasil, que cultura é a base da educação”.

Han Zheng assistiu a uma das apresentações da Orquestra Forte de Copacabana acompanhado de diplomatas e ministros no Diaoyutai State Guest House, “um lugar luxuosíssimo, onde só o governo recebe”, conta a diretora.
Resposta do presidente chinês veio antes do G20. Após quinze dias em Pequim, a Orquestra Forte de Copacabana voltou ao Rio de Janeiro, no final de setembro. Em outubro, foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Nesse período, a República Popular da China recebeu centenas de cartas do Brasil, conforme informou o próprio Xi Jinping, em texto assinado na Folha de S. Paulo, em 16 de novembro, um dia antes de desembarcar para o G20 no Rio de Janeiro.

Na longa narrativa, ele menciona de passagem a carta da Orquestra do Forte de Copacabana, mas não informa que a respondeu. A resposta havia chegado para a diretora do projeto social dois dias antes, em 14 de novembro. Foi uma das quatro cartas respondidas por Xi Jinping, entre as centenas de mensagens recebidas do Brasil pelos 50 anos de relações comerciais com a China, e por causa do G20.

O que diz a carta?
O governo chinês não autoriza a divulgação da carta. Segundo a diretora da Orquestra, a mensagem curta e formal de Xi Jinping lembra da viagem que fez ao Brasil em 1996, agradece pelas décadas de relações comerciais e culturais, compara as grandezas naturais dos dois países e convida a passear mais na China. Antes da dar a resposta à carta, o presidente chinês havia citado a Orquestra Forte de Copacabana em uma entrevista coletiva em seu país.

“Aí os jornalistas da China inteira ficaram me ligando direto, fazendo entrevistas de madrugada, por causa do fuso horário”, conta Márcia Melchior.

Quando chegaram para o G20, “passou a ser de manhã, de tarde, de noite e de madrugada. Foram dez dias atendendo a imprensa chinesa”, diz a diretora da Orquestra, que concedeu mais de 40 entrevistas.

Serviço:
Próxima apresentação da Orquestra Forte de Copacabana

Comemoração pelo título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro e pelo Mês da Consciência Negra

Data: 30 de novembro de 2024, sábado

Horário: 18h

Local: Alameda do Forte de Copacabana – Praça Cel. Eugênio Franco, 1, Posto 6.

60 minutos. Grátis. Livre.

Fonte: Terra
https://www.terra.com.br/visao-do-corre/pega-a-visao/presidente-chines-troca-cartas-e-elogios-com-projeto-social-do-rj,95efb1b302fb20fdff2c07f3892fcdacofg3lhl7.html

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JBS planeja investir US$ 2,5 bi na Nigéria

Acordo prevê o desenvolvimento de um plano de investimento de cinco anos que inclui a construção de seis fábricas na Nigéria

A JBS anunciou nesta quinta-feira (21) que assinou com o governo da Nigéria um memorando de entendimentos para possível investimento de 2,5 bilhões de dólares no país mais populoso da África.
O acordo prevê o desenvolvimento de um plano de investimento de cinco anos que inclui a construção de seis fábricas na Nigéria, sendo três de aves, duas de bovinos e uma de suínos. Segundo a JBS, o governo da Nigéria, por sua vez, “assegurará as condições econômicas, sanitárias e regulatórias necessárias para a viabilização e sucesso do projeto”.

“A JBS irá desenvolver um plano de investimento de cinco anos, que abrangerá estudos de viabilidade, projetos preliminares das instalações, estimativas orçamentárias e um plano de ação para desenvolvimento da cadeia de suprimentos”, afirmou a empresa sem citar quando o plano poderá ser concluído.

Se efetivado, o plano deve elevar o percentual de receita que a JBS obtém do continente africano, região que junto com o Oriente Médio a empresa obteve cerca de 3% do faturamento no ano passado, segundo dados da companhia.

FONTE: CNN
JBS planeja investir US$ 2,5 bi na Nigéria | CNN Brasil

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Balanço da força-tarefa do B20 sobre transformação digital é positivo

Fernando de Rizzo, executivo da Tupy que liderou o grupo temático, explica que o G20 adotou boa parte das recomendações do setor produtivo para esse pilar

Com o desafio de inserir 2,6 bilhões de pessoas no universo digital, a força-tarefa do pilar transformação digital do B20 conseguiu aprovar com o G20 boa parte das recomendações do grupo para políticas públicas. A afirmação é do CEO da Tupy, Fernando de Rizzo, que liderou a força-tarefa composta por 165 lideranças do setor privado, representando 23 países e 13 setores da economia mundial.

“Temos um problema fundamental quando o tema é a transformação digital: o acesso é muito desigual e limitado, o que favorece o aprofundamento de desigualdades”, explicou Rizzo na última sexta-feira, 22, quando apresentou um balanço da iniciativa aos membros da diretoria da Federação das Indústrias de SC (FIESC).

Após 15 reuniões e muita conversa para alcançar consenso, a força-tarefa definiu três tendências para focar suas recomendações e propostas. A primeira delas foi atingir conectividade universal para indivíduos e empresas. Para isso, o grupo do B20 propôs aos governos dos 20 países mais ricos do mundo acelerar os investimentos em infraestrutura de conexão, reduzir as disparidades nas habilidades digitais, investindo na capacitação, e ainda promover a transformação digital em micro, pequenas e médias empresas. As duas primeiras foram aceitas e incorporadas ao documento final do G20 Brasil.

Cibersegurança é uma das preocupações da força-tarefa do B20 Brasil e rendeu 2 recomendações. (Foto: Filipe Scotti)

A segunda tendência escolhida como prioridade foi proteger indivíduos e organizações e promover confiança digital. Segundo ele, leva 277 dias para que se identifique e resolva um ataque digital, ao custo de US$ 4,5 milhões por ataque. Assim, a força-tarefa colocou a cibersegurança como destaque nas propostas, que incluíram melhorar a ação cibernética internacional e avançar no fluxo livre de informações com segurança, esta aceita pelo G20.

Como terceira prioridade, a força-tarefa escolheu explorar de maneira responsável o potencial transformador da inteligência artificial, com a proposta de fortalecer a colaboração internacional e escalar frameworks pró-inovação baseados em gestão de risco para o desenvolvimento, implantação e governança responsáveis da IA. “Hoje, as discussões governamentais em torno da IA estão focadas em nos defender da inteligência artificial, o que pode limitar as possibilidades de uso. O objetivo da recomendação, que foi aceita, era unir forças e harmonizar essas políticas”, afirmou Rizzo.

O B20 é composto por representantes do setor produtivo, que se reúne em forças-tarefas temáticas para propor políticas públicas para os governantes do G20.

FONTE: FIESC Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Balanço da força-tarefa do B20 sobre transformação digital é positivo | FIESC

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Brasil quer ‘futuro compartilhado’ com China, mas sem a Nova Rota da Seda

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping firmaram ontem uma declaração conjunta em que elevam o status da relação entre os dois países a uma “Comunidade de Futuro Compartilhado Brasil-China por um Mundo mais Justo e um Planeta mais Sustentável”.

Os dois líderes assinaram 37 tratados em diferentes áreas. Entretanto, Xi não conseguiu de Lula a adesão total do Brasil ao projeto que ele pretende deixar como legado: a chamada “Nova Rota da Seda”, ou “Cinturão e Rota”. A adesão integral brasileira poderia causar mal-estar com os Estados Unidos.

Na prática, o Planalto pretende mudar o perfil de sua relação com a China, passando de mero exportador de commodities a um parceiro com integração financeira e a participação de suas indústrias nas cadeias de produção industriais chinesas. O fato de Xi ter firmado um comunicado que diz que o status da parceria foi elevado sinaliza, ao menos em tese, uma boa vontade dos chineses. O nome escolhido mescla o “Futuro Compartilhado”, usado por Xi Jinping para definir parcerias estratégicas com nações amigas, com um “tempero brasileiro”, formado por políticas relacionadas à liderança que Lula pretende exercer no palco global.

Lula recebeu Xi ontem em Brasília em uma visita de Estado – mais pomposa que as visitas oficiais. Eles tiveram reuniões no Palácio da Alvorada e, depois, jantaram no Palácio Itamaraty, sede da diplomacia brasileira.

“Estou confiante de que a parceria que o presidente Xi e eu firmamos hoje excederá expectativas e pavimentará o caminho para uma nova etapa do relacionamento bilateral”, disse Lula em declaração à imprensa no Alvorada.

Xi, por sua vez, afirmou que a relação bilateral está “em seu melhor momento”. E que“a China está disposta a trabalhar com o Brasil para substanciar constantemente a comunidade de futuro compartilhado China-Brasil e defender firmemente o verdadeiro multilateralismo”.

“Juntos vamos emitir a voz alta da nova era de buscar desenvolvimento, cooperação e justiça, em vez de pobreza, confrontação e hegemonia, e vamos construir  um mundo melhor”, afirmou.

Diferentemente do que desejavam os chineses, o Brasil decidiu não aderir à iniciativa conhecida como “Nova Rota da Seda”, ou “Cinturão e Rota”. Em vez disso, concordou em usar na declaração conjunta o termo “sinergia”, para integrar a iniciativa chinesa a programas de infraestrutura como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano Nova Indústria Brasil.

Com a elevação das relações “a um novo patamar”, diz o texto, “as partes concordaram em estabelecer sinergias estratégicas entre a Iniciativa Cinturão e Rota e as estratégias brasileiras de desenvolvimento, como o Programa de Aceleração do Crescimento, o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica e o Programa Rotas da Integração Sul-Americana”.

Isso servirá “para impulsionar a atualização e o melhoramento da qualidade da cooperação entre os dois países, promover os processos de modernização do Brasil e da China, e contribuir positivamente para a interconectividade e desenvolvimento sustentável regionais”.

Marca do governo Xi, a “Nova Rota da Seda” foi criada em 2013 com o objetivo de aproximar a China do resto do mundo com investimentos em infraestrutura. Mas vem ganhando contornos militares e geopolíticos nos últimos anos, sobretudo com iniciativas em áreas disputadas, como o mar do Sul da China. Segundo fontes do Planalto, a não adesão do Brasil tem caráter simbólico, evitando enviar sinais ruin spara os EUA, parceiro considerado importante.

O comunicado diz ainda que “o Brasil apoia a China a transformar-se em um grande país moderno em todos os aspectos e promover a revitalização da nação chinesa em todas as frentes através do caminho chinês para a modernização”. Em contrapartida,“a China apoia o Brasil a trilhar seu caminho de desenvolvimento justo, inclusivo, sustentável e livre da fome e da pobreza, e faz votos de novos êxitos de desenvolvimento econômico e social para o Brasil”.

“No processo de estabelecimento de sinergias estratégicas entre o Brasil e a China, as duas partes promoverão prioritariamente a cooperação estratégica em áreas como finanças, infraestrutura, desenvolvimento de cadeias produtivas, investimentos, transformação ecológica, ciência, e tecnologia e inovação”, diz o texto.

Lula e Xi assinaram ainda 37 novos atos bilaterais. Foram firmadas cooperações em diversas áreas como agricultura, tecnologia nuclear, captação de recursos em bancos estatais, troca de experiências entre TVs públicas, bioeconomia, regulação de pesticidas, satélites e regras de normatização.

No âmbito financeiro, os países assinaram um contrato de captação entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o China Development Bank (CDB). Na área de ciência e inovação, foram firmados memorandos de cooperação em bioeconomia, indústria fotovoltaica, tecnologia nuclear e telecomunicações via satélite. Sobre desenvolvimento sustentável foram firmados memorandos sobre transformação ecológica e desenvolvimento sustentável na mineração.

A área agrícola teve o maior número de atos firmados. Foram estabelecidos protocolos fitossanitários para exportação de uvas, requisitos para a inspeção e quarentena para a exportação de gergelim, regras para a importação de farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado, e normas para exportação de sorgo do Brasil para a China.

Foram assinadas também uma carta de intenções para promover a cooperação técnica, científica e comercial no setor agrícola e um memorando de entendimento sobre tecnologia e regulação de pesticidas.

E foi firmado um plano de ação na área de saúde para os anos de 2024 a 2026, e um memorando de fortalecimento do turismo. Ainda foram assinados atos de cooperação audiovisual e um acordo de cooperação técnica entre a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a China Media Group (CMG), conglomerado de mídia estatal do país asiático.

Os países assinaram também um acordo de Cooperação entre a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Administração Estatal para Regulação do Mercado (Administração Nacional de Normalização) da China (SAMR/SAC).

A China é hoje o principal parceiro comercial do Brasil. Entre 2003, primeiro ano do mandato Lula 1, e o ano passado, as trocas entre os dois países subiram de US$ 6,6 bilhões para US$ 157,5 bilhões. As exportações brasileiras para a China são, atualmente, quase o triplo dos embarques para os Estados Unidos, segundo maior parceiro comercial do país.

O gráfico abaixo revela o progresso das importações de contêineres provenientes da China nos portos brasileiros entre janeiro de 2021 e setembro de 2024. Os dados são do DataLiner.

Importações de contêineres provenientes da China | Jan 2021 – Set 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Na avaliação do professor de Relações Internacionais da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e da Fundação Getulio Vargas (FGV) Vinícius Rodrigues Vieira, esse é, de fato, o melhor momento das relações entre Brasil e China.

“Parece que o Brasil conseguiu uma certa horizontalidade nas relações [bilaterais]”,afirma.

Vieira acredita que existem hoje mais chances de os laços entre os dois países prosperarem, mas pondera que as promessas de investimento chineses no Brasil vêm desde o primeiro governo Lula.

“Vejo, no contexto atual, mais chances. Mas não algo que está dado. É porque o Brasil é um grande mercado consumidor, e a China precisa fazer a roda da sua economia girar, e está tendo dificuldades domesticamente”, argumenta.

Para Vieira, a estratégia do Brasil de não aderir à Rota da Seda, mas assinar dezenas de acordos, também indica uma posição de barganha do Brasil com o Ocidente, como outras potências intermediárias, a exemplo de Turquia e Nigéria, têm feito.

“Vale muito mais a aposta de o Brasil se aproximar da China para ver o que o Ocidente tem a lhe oferecer em troca”, diz, acrescentando que já houve movimentação semelhante quando Lula foi à China e a Europa buscou aproximação. “Aderir à Rota mostraria um alinhamento político explícito [com a China].”

Fonte: Valor Econômico
Brasil quer ‘futuro compartilhado’ com China, mas sem a Nova Rota da Seda | Brasil | Valor Econômico

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Draga gigante já está operando no canal de acesso ao Complexo Portuário

Draga Utrecht pode fazer até 12 viagens ao dia com dejetos sugados no rio Itajaí-açu

Quem esteve na praia do Molhe, em Itajaí, na manhã deste domingo, acompanhou a chegada e o início dos trabalhos da draga gigante Utrecht, de fabricação holandesa. A embarcação vai atuar nos próximos 20 dias, sugando material do fundo do rio Itajaí-açu para descarte em alto-mar, com o objetivo de restabelecer a profundidade do canal de acesso ao Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, que deve ficar entre 13 e 14 metros.

A Utrecht chegou por volta das 8h e iniciou os trabalhos logo em seguida, acelerando o processo de dragagem.

Com 159 metros de comprimento, a embarcação possui uma cisterna gigante capaz de carregar até 18 mil metros cúbicos de material dragado. A draga pode fazer até 12 viagens diárias para o despejo do material, numa área localizada a seis quilômetros da costa.

Serviço retomado em novembro

A dragagem do rio Itajaí-açu foi retomada no dia 8 de novembro, após paralisação em virtude da dívida de R$ 35 milhões do porto com a empresa de dragagem. A retomada foi possível graças a um acordo de antecipação tarifária com a Portonave, renegociação da dívida e prorrogação do contrato de dragagem.

Inicialmente, a operação foi retomada com a draga Njord, uma embarcação menor que utiliza injeção para que os sedimentos sejam levados pela correnteza. Atualmente, as cotas do calado estão em 13,9 metros no canal externo e 13,2 metros no canal interno. O objetivo é alcançar profundidades mínimas de 14 metros no canal externo e 13,5 metros no canal interno.

FONTE: Diarinho Net
Draga gigante já está operando no canal de acesso ao Complexo Portuário | DIARINHO

 

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Porto de Santos atinge a maior marca entre os meses de outubro e projeta maior marca anual de sua história em 2024

O Porto de Santos consolidou, em outubro de 2024, a maior movimentação de cargas já registrada na série histórica desse mês. Foram 15,5 milhões de toneladas, um aumento de 8,4% em comparação ao mesmo período de 2023.

No acumulado de janeiro a outubro, o porto já soma 153,0 milhões de toneladas movimentadas, o que representa um crescimento de 7,7% frente ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado é recorde histórico para o período, reafirmando o protagonismo de Santos no setor portuário brasileiro.

Os embarques, que totalizaram 10,9 milhões de toneladas em outubro, cresceram 1,4% em relação ao mesmo mês de 2023, enquanto as descargas tiveram alta expressiva de 30,0%, alcançando 4,6 milhões de toneladas. No acumulado do ano, os embarques somaram 112,9 milhões de toneladas (+6,0%) e as descargas, 40,0 milhões de toneladas (+13,0%).

A movimentação de contêineres continua aquecida e foi outro recorde importante, com 493,7 mil TEU movimentados em outubro, 12,3% a mais que em 2023, e 4.548 mil TEU no acumulado do ano, alta de 15,4%.

O gráfico abaixo revela o desempenho das exportações e importações de contêineres no Porto de Santos entre janeiro de 2022 e setembro de 2024, medido em Twenty-Foot-Equivalent Units (TEUs). As informações são do DataLiner, produto desenvolvido pela Datamar, e consideram apenas embarques de longo curso, excluindo operações de cabotagem e transbordo.

Exportações e Importações de Contêineres em Santos | Jan 2022 – Set 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

As cargas do agronegócio continuam a destacar-se, com a soja em grãos atingindo 27,8 milhões de toneladas, o açúcar 23,4 milhões de toneladas e o milho 11,5 milhões de toneladas.

O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, celebrou os números recordes, afirmando que “os resultados alcançados até outubro de 2024 são fruto de uma operação eficiente, aliada a investimentos estratégicos que ampliaram nossa capacidade e competitividade. A movimentação de cargas, contêineres e o fortalecimento do agronegócio destacam a relevância do Porto de Santos para o Brasil e o mundo. Estamos confiantes de que alcançaremos um novo recorde anual, reafirmando nosso papel como agente estratégico para o comércio exterior brasileiro.”

Os granéis sólidos somaram 7,6 milhões de toneladas em outubro (+7,7%), impulsionados pelo aumento nas exportações de açúcar a granel (+47,4%) e farelo de soja (+31,3%). No acumulado, foram 79,2 milhões de toneladas (+2,2%), com a soja em grãos respondendo por 35,1% desse volume, o açúcar por 25,4%, o milho por 14,5% e a soja peletizada por 10,5%.

Os granéis líquidos atingiram 1,8 milhão de toneladas em outubro (+5,8%) e 16,3 milhões no acumulado (+2,4%), com destaque para gasolina (+60,7%) e óleo combustível (+25,4%). No acumulado do ano as maiores participações ficaram com o óleo diesel e gasóleo (4,9%), óleo combustível (3,5%) e sucos cítricos (2,4%).

O segmento de carga geral solta movimentou 838 mil toneladas no mês (+3,7%) e 7,7 milhões no acumulado (+6,3%), puxado, principalmente, pelos embarques de celulose (+25,6%).

O fluxo de navios de janeiro a outubro somou 4.660 embarcações, um crescimento de 3,6%.

Corrente Comercial

A corrente comercial brasileira, via Porto de Santos, também cresceu, atingindo US$ 147,3 milhões de janeiro a outubro, correspondendo a 29,0% do total nacional. Os demais portos do país juntos operaram 51,6% da corrente comercial (US$ 262,2 milhões). A China segue como principal parceiro comercial (27,9%), enquanto o estado de São Paulo concentra 53,6% das transações externas realizadas pelo porto.

FONTE: Datamar news
Porto de Santos atinge a maior marca entre os meses de outubro e projeta maior marca anual de sua história em 2024 – DatamarNews

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Maersk investe R$ 1,6 bilhão em novo terminal em Suape

A APM Terminals, braço do grupo dinamarquês Maersk, vai ampliar em 60% a capacidade de transporte de contêineres no Porto de Suape, em Ipojuca (PE), após aporte de R$ 1,6 bilhão em um novo terminal.

Quarto empreendimento da APM no Brasil – a empresa já opera em Santos (SP), Pecém (CE) e Itapoá (SC) -, este será o primeiro em que o grupo deterá 100% do capital.

Segundo Leo Huisman, CEO da APM Terminals para a região das Américas, o aumento de capacidade em Suape deve beneficiar de imediato as importações do setor têxtil asiático, com redução de custos logísticos, além de melhorar a competitividade para exportadores regionais.

Construído apenas com recursos do caixa da matriz, o novo terminal será 100% eletrificado, o primeiro neste formato na América Latina. “O custo da tecnologia para isso [terminais eletrificados] vem caindo rapidamente”, afirma.

Ricardo Rocha, presidente da Maersk para Costa Leste da América do Sul, diz que o empreendimento está alinhado à meta da companhia de ser carbono zero até 2040.

A APM Terminals está com 100% da sua capacidade no Brasil ocupada. “Precisaremos dobrar a nossa capacidade entre cinco e 10 anos”, afirma Huisman.

Ele diz que o crescimento da economia brasileira, projetado em 3% este ano, foi uma surpresa positiva e ajuda a explicar avanço de 22% nas importações e de 16% das exportações. Como um todo, a infraestrutura de terminais no país já está perto do limite.

A escolha por Suape, sexto maior atracadouro com movimentação de cargas no Brasil, está ligada ao avanço no processo de aprofundamento do calado. Atualmente, nenhum porto brasileiro tem a profundidade desejada de 17 metros, o que é um gargalo nacional para atração de embarcações de grande porte que são usadas globalmente.

O canal externo do Porto de Suape já está dragado, com 20 metros de profundidade. O interno deve atingir 16,2 metros no prazo máximo de seis meses, com investimento de R$ 327 milhões, incluindo a recuperação do molhe. Os recursos para a obra são do governo do Estado de Pernambuco e do governo federal (PAC3).

A dragagem do Porto de Suape também deve beneficiar diretamente a operação dos terminais de granéis líquidos, dando vazão à carga da Refinaria de Abreu e Lima, da Petrobras, cujas obras foram retomadas no início do ano.

Após uma etapa de demolição que durou 222 dias, a APM iniciará a fase de escolha das empresas que serão responsáveis pela construção do cais, pátio e prédios. A previsão é que o novo terminal comece a operar plenamente em junho de 2026. Já foram investidos R$ 241 milhões em 28 equipamentos eletrificados.

A APM Terminals desenvolve e opera terminais em 33 países. Com previsão de gerar 300 empregos diretos e mais 2 mil indiretos, a construção do terminal em Suape é um dos três projetos globais em andamento na empresa. Os outros dois são em Rijeka (Croácia) e Vietnã.

De acordo Huisman, o investimento antes da demanda é essencial para o futuro crescimento da empresa. “Expandiremos as janelas de atracação para nossos clientes, permitindo que eles introduzam novos serviços que conectam Pernambuco a vários portos globais”, diz o executivo. O terminal da APM será o segundo de contêineres em Suape, onde já está instalado um terminal da ICTSI.

FONTE: Valor Econômico
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O país asiático que está transformando o mundo com suas inovações!

A Coreia do Sul, localizada na península coreana no Leste Asiático, é um país que fascina o mundo por sua capacidade única de equilibrar tradições milenares e avanços tecnológicos de ponta. Lar de grandes conglomerados como Samsung e Hyundai, a nação também é reconhecida por sua rica cultura, gastronomia singular e fenômenos globais como o K-pop.

Com uma economia sólida e uma sociedade dinâmica, a Coreia do Sul atrai milhões de turistas todos os anos e tem se consolidado como um dos destinos mais intrigantes do mundo. Abaixo, exploraremos algumas das curiosidades mais interessantes sobre o país que vão desde seus costumes até suas contribuições tecnológicas.

Por que a Coreia do Sul é reconhecida mundialmente?

A Coreia do Sul é referência em vários aspectos, como educação, tecnologia e cultura pop. Mas o que realmente faz do país uma potência global?

  1. Tecnologia de Ponta:
    O país lidera o mercado de eletrônicos, com empresas como Samsung, LG e SK Hynix.
    É pioneiro em conectividade 5G, oferecendo a internet mais rápida do mundo.
  2. K-Culture e K-pop:
    Grupos como BTS, Blackpink e Stray Kids conquistaram milhões de fãs em todo o planeta, promovendo a cultura sul-coreana.
    O cinema também se destacou, com o filme Parasita ganhando o Oscar de Melhor Filme em 2020.
  3. Educação e Competitividade:
    O sistema educacional sul-coreano é um dos mais rigorosos e avançados do mundo, com foco em tecnologia e inovação.
    Universidades como a Universidade Nacional de Seul atraem estudantes internacionais em busca de excelência acadêmica.

Curiosidades que você precisa saber sobre a Coreia do Sul

A Coreia do Sul é rica em peculiaridades que encantam visitantes e despertam a curiosidade de pessoas ao redor do mundo. Confira algumas das curiosidades mais fascinantes sobre o país:

  1. O País das Ilhas:
    A Coreia do Sul possui mais de 3.000 ilhas, sendo Jeju a mais famosa e considerada um destino paradisíaco.
    Jeju é Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO e é conhecida como o “Havaí da Coreia”.
  1. Cultura do Café:
    Os sul-coreanos são apaixonados por café, com cafeterias em cada esquina, desde grandes redes até pequenos estabelecimentos temáticos.
    O país é um dos maiores consumidores de café per capita na Ásia.
  1. Obsessão por Beleza:
    A indústria de cosméticos da Coreia do Sul é líder mundial, ditando tendências globais com produtos inovadores como máscaras faciais e BB creams.
    Cirurgias plásticas são comuns e vistas como algo natural na busca por padrões estéticos elevados.
  1. Tradição e Respeito:
    Os sul-coreanos valorizam muito a hierarquia e o respeito aos mais velhos, que é parte essencial da cultura.
    Cerimônias tradicionais como o hanbok (vestimenta típica) e o kimchi (preparação de alimentos fermentados) são preservadas com orgulho.

    Como a Coreia do Sul inova?

Um dos grandes diferenciais da Coreia do Sul é sua capacidade de inovar enquanto busca soluções sustentáveis para os desafios modernos.

  1. Smart Cities:
    Cidades como Songdo foram projetadas para serem totalmente conectadas e sustentáveis, com sistemas de transporte público inteligente e reciclagem eficiente.
    Infraestruturas verdes estão integradas em áreas urbanas, reduzindo a emissão de carbono.
  2. Energia Renovável:
    A Coreia do Sul investe fortemente em tecnologias de energia limpa, como energia solar e eólica, com metas ambiciosas para 2050. A transição para carros elétricos e a expansão de redes de carregamento são destaques no setor automotivo.
  3. Cultura Digital:
    A população sul-coreana tem amplo acesso à tecnologia de ponta, com taxas de penetração de smartphones e internet acima de 95%. É um dos maiores mercados de eSports, com jogadores profissionais reconhecidos como verdadeiras celebridades.

Como é a gastronomia na Coreia do Sul ?

A culinária sul-coreana é uma atração à parte, com pratos que conquistam pelo sabor intenso e apresentação única. O uso de ingredientes frescos e técnicas tradicionais faz da gastronomia uma experiência inesquecível.

  1. Kimchi: O Símbolo Nacional:

    Um prato fermentado à base de repolho ou rabanete, conhecido por seu sabor picante e propriedades probióticas. É servido em praticamente todas as refeições e tem até um festival anual em sua homenagem.

  2. Bulgogi e Samgyeopsal:

    O bulgogi é um prato de carne marinada grelhada, enquanto o samgyeopsal é um churrasco de barriga de porco, ambos apreciados em reuniões familiares.

  3. Street Food:

    Mercados de rua oferecem delícias como tteokbokki (bolinhos de arroz picantes) e hotteok (panquecas recheadas). A comida de rua sul-coreana é um atrativo para turistas e locais.

    Por Que a Coreia do Sul É um Destino Fascinante?

    A Coreia do Sul combina história, modernidade e uma cultura vibrante que encanta a todos. Seja pelas inovações tecnológicas, pela riqueza gastronômica ou pela sua tradição única, o país continua a se destacar como um destino imperdível para turistas e investidores.
    Com uma economia resiliente, um povo acolhedor e um compromisso com o futuro sustentável, a Coreia do Sul é mais do que um lugar – é uma experiência que redefine o significado de viver bem em um mundo globalizado.

    FONTE: Terra Brasil
    O país asiático que está transformando o mundo com suas inovações! – Terra Brasil Notícias

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    Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Industria, Informação, Investimento, Mercado Internacional, Negócios

    Acordos entre Brasil e China para a agropecuária podem elevar posição do país no ranking de exportação mundial

    Relação entre os países resultou na abertura de cinco mercados, habilitação de 38 plantas frigoríficas e recorde de exportações em 2023

    Dos 37 acordos firmados entre Brasil e China por ocasião da visita oficial do presidente chinês Xi Jinping ao país na última quarta-feira (20), seis estão diretamente ligados ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e outros mantêm relação com o setor, no entanto, o impacto das reuniões sino-brasileiras nos últimos dias vão além dos protocolos assinados no período.

    Junto à Administração Geral de Aduana da China (GACC), o Mapa assinou quatro protocolos de requisitos fitossanitários que representam a abertura do mercado chinês para uvas frescas, gergelim, sorgo e farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal. Os novos mercados se somam ao mercado aberto em junho deste ano, quando a China aprovou os requisitos sanitários para a importação de noz-pecã brasileira. O potencial comercial pode chegar a US$ 500 milhões por ano.

    Mais que possibilitar o acesso de uma pauta diversificada de produtos brasileiros, cultivados em diferentes regiões do país, a um mercado de mais de 1,4 bilhão de habitantes, a abertura desses mercados estimula a produção agropecuária do país com potencial de alavancar o Brasil à primeira posição de exportador mundial, a exemplo do que aconteceu neste ano, quando o país ultrapassou os Estados Unidos na comercialização de algodão no mundo.

    Além disso, merece destaque o acordo articulado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) com a cafeteria chinesa Luckin Coffee, na última terça-feira (19), para a compra de 240 mil toneladas de café brasileiro de 2025 a 2029, num contrato estimado em U$ 2,5 bilhões.

    A iniciativa é fruto das reuniões realizadas pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e o presidente da Apex, Jorge Viana, na China, em junho deste ano, durante as reuniões da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). Na ocasião, foi fechado o primeiro acordo com a cafeteria para a comercialização de 120 mil toneladas de café a US$ 500 milhões.

    Somente este contrato representa mais de seis vezes o valor do café exportado para a China em 2022, que foi de US$ 80 milhões.

    Também foram firmados, durante a visita oficial do presidente chinês, o Memorando de Entendimento para o intercâmbio e colaboração sobre tecnologia e regulação de pesticidas entre o Mapa e o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China e a Carta de Intenções com a Administração Estatal de Regulação de Mercados (SAMR) chinesa para promoção da cooperação técnica, científica e comercial no setor agrícola.

    Para a promoção da agropecuária brasileira, ainda foi assinado o Memorando de Entendimento entre o Grupo de Mídia da China (CMG) e a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil.

    Desde o início da gestão, o ministro Carlos Fávaro realizou duas missões ministeriais na China e o país asiático é o único que conta com dois postos de adidos agrícolas.

    A boa relação fez o país saltar na habilitação de frigoríficos. Foram reabilitadas as exportar para a China 11 plantas e o Brasil conquistou mais 38 habilitações. O mercado chinês é o principal comprador da carne bovina in natura, sendo destino de 51,6% das exportações do produto brasileiro.

    Resultado da retomada da boa relação diplomática entre os países, sob o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a já consolidada posição da China como principal parceiro comercial da agropecuária brasileira, ganhou um salto. Em 2023, as exportações dos produtos agrícolas brasileiros com destino ao mercado chinês atingiram recorde, somando US$ 60,24 bilhões em 2023. A cifra representa um aumento de US$ 9,53 bilhões em relação ao ano anterior.

    FONTE: imprensa@agro.gov.br
    Acordos entre Brasil e China para a agropecuária podem elevar posição do país no ranking de exportação mundial — Ministério da Agricultura e Pecuária

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